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Sistema de Saúde no Brasil e as Tecnologias para automação

Atendimento em Hospitais.

Saúde no Mundo

Uso do Watson para diagnóstico e desenvolvimento de novos remédios

Análise do genoma de tumores. O mapeamento genômico de tumores é uma das


formas mais avançadas para identificar tratamentos eficazes contra a doença. O
Watson vem sendo treinado por centros de medicina diagnóstica, inclusive no Brasil.
“Um cientista leva geralmente três semanas para analisar as informações do
sequenciamento e indicar as drogas mais eficientes. O Watson, por sua vez, já realiza
esse trabalho em 10 minutos” afirma Cipriani, líder para IBM Watson Health no Brasil.

Desenvolvimento de novas drogas: Para desenvolver medicamentos, é feita antes uma


análise minuciosa de centenas ou milhares de artigos científicos, livros e patentes até
que os pesquisadores encontrem possíveis caminhos para o estudo. Essa revisão
bibliográfica, que geralmente leva semanas ou meses, já é executada pelo Watson em
minutos. A tecnologia cognitiva ajuda os cientistas a identificar rapidamente relações
entre genes, proteínas e medicamentos.

Procedimentos Cirúrgicos

A notícia de 2014 informa que no Canadá médicos já estão realizando cirurgias


a distância com a ajuda de robôs. Quando o médico pega um instrumento cirúrgico e
corta o corpo de um paciente, ele não usa suas próprias mãos, na realidade, ele nem
está na mesma sala. Ele opera pessoas que estão a 400 quilômetros de distância. A
partir de um console no St Joseph’s Hospital em Hamilton, Canadá, ele controla um
robô cirurgião de uma parte completamente diferente do país, cortando, costurando e
removendo pedaços. Ele já conduziu mais de 20 operações até então, incluindo
operações do colo e reparos de hérnia.
Saúde no Brasil
Gestão de Leitos

No Brasil, a tecnologia para melhora do atendimento em hospitais já está


ampliando, por exemplo, para resolver o problema da gestão de leitos, os hospitais
estão adotando um sistema automatizado para controlar essa entrada e saída de
pacientes. Dessa forma, o sistema registra quanto tempo ele fica no pronto
atendimento, acompanha as anotações dos médicos no prontuário, os exames e, de
acordo com os protocolos do hospital, consegue apontar a probabilidade de internação
e o tipo de leito requerido. A coleta de dados é feita pelos robôs, desenvolvidos em
parceria com uma empresa de tecnologia, trazendo também a previsibilidade. O
sistema enxerga o movimento do pronto atendimento e as vagas requeridas pela
clínica médica, centro cirúrgico e agenda de procedimentos eletivos. Assim, o hospital
não precisa “adivinhar” a disponibilidade. Os gargalos são identificados com horas de
antecedência e equipe consegue se organizar para não faltar leitos. Devido aos
indicadores de acomodações e pacientes, o hospital reduziu em uma hora tempo de
internação e virou referência internacional. Embora investissem 20, 30 novos leitos, o
problema não era resolvido, uma vez que a instalação de um leito hospitalar custa
entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão, tornando essa estratégia inviável. O hospital mantém
627 leitos e apresenta uma taxa de ocupação média de 81,4%, de acordo com dados
apurados para o relatório de sustentabilidade de 2017, o mais recente.

Para o sucesso do sistema, a enfermagem traçou a jornada do cliente, mapeou


todas atividades envolvidas da entrada à saída do cliente e, com isso, conseguiu
automatizar os processos envolvidos na gestão da internação. Dessa forma, há a
geração de planilhas e agendas eletrônicas, que disponibilizam a visualização do
mapeamento das atividades, e a automatização dos processos.
Aplicativo para agendamento (Digisus) e Bulário Online

No Brasil, o governo desenvolveu um aplicativo que o paciente possui o seu


histórico e pedidos do médico no aplicativo, assim, é possível realizar agendamento
pelo celular no conforto da casa, no entanto, o projeto ainda está em adaptação no
país. O digiSUS é a estratégia do Ministério da Saúde (MS) de incorporação da saúde
digital (e-Saúde) como uma dimensão fundamental para o Sistema Único de Saúde
(SUS).

Outrossim, o governo também está investindo em um Bulário online, com o


intuito de facilitar o acesso rápido e gratuito pela população e profissional de saúde às
bases de dados das bulas de medicamentos.

Aparelhos Cirúrgicos

Robôs e sistemas inteligentes já são realidade em hospitais brasileiros: A


cirurgia robótica chegou ao país em 2008. Hoje, estima-se que há cerca de 41 robôs-
cirurgiões no Brasil, segundo dados de uma empresa responsável pela venda dos
robôs no país, porém, eles não são autônomos e não são capazes de auxiliar os
médicos a tomar decisões. Ainda assim, podem tornar procedimentos mais precisos e
menos invasivos. O aparelho possui quatro braços, que se dividem entre as funções
de carregar uma câmera e os equipamentos necessários, como pinças e bisturis. Os
braços são controlados à distância pelo cirurgião.

Os hospitais também estão procurando, em parceria com a Microsoft Brasil, um


sistema inédito que previne a queda de pacientes internados. Por meio de um sensor
instalado no quarto, o mecanismo é capaz de identificar situações de risco (como uma
perna para fora ou a grade do leito abaixada) em tempo real e por meio do machine
learning. Ele então envia um aviso para a equipe de enfermagem, que pode ir até o
quarto e intervir em nome da segurança da pessoa.
SAÚDE NO CEARÁ

Atendimento Online
No Ceará, os hospitais já estão realizando agendamento de consultas via
internet, de acordo com o processo abaixo:

1.Escolha da sede (Estado)


2. Escolha do perfil, entre bebê, criança e adolescente ou adulto.
3.Escolha da especialidade (No site, possui uma lista com as explicações)
4. Solicitação de atendimento
5. Preenchimento da ficha de pedido
6. Aguardo da empresa entrar em contato com o cliente, também possui ums
área para acompanhamento de pedidos.

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