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Analisegeoambiental Almeida 2018
Analisegeoambiental Almeida 2018
NATAL - RN
2018
LUCAS SOARES DE ALMEIDA
Monografia apresentada à
Coordenação do Curso de Geografia
da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, como requisito
parcial à obtenção do título de
bacharel em Geografia.
Orientador: Prof. Dr. Marcelo dos
Santos Chaves.
NATAL - RN
2018
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências
Humanas, Letras e Artes - CCHLA
The Atol das Rocas is a conservation unit (UC), fully protected by Brazil and
where it is home to a wide environmental diversity that gives the place a unique
character from its landscape. The objective of this monograph was to understand
the current geoenvironmental condition of this UC, from the analysis of dead
foraminifera, listing five main species. With this, it was searched to list the main
foraminifera species in the Atol das Rocas, where it showed its characteristic of
bioindicator, as well as its relation with the oceanic landscape. In this perspective,
it was necessary to draw a parallel in a geoenvironmental analysis, making a
relation with the present ocean environment and the linked issues of
meteorological variances, drawing a relation with the foraminifera present at the
research site. The foraminifera, important for establishing conservation levels,
should be discussed, having a long range of research that may contribute even
more and highlight the importance of its preservation and of gathering new
studies for the area.
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 09
2 CARACTERIZAÇÃO GEOAMBIENTAL DO ATOL DAS ROCAS..................... 11
2.1 Geologia e Geomorfologia .............................................................................. 13
2.2 Granulometria.................................................................................................... 20
2.3 Bioindicadores................................................................................................... 21
3 MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................... 24
3.1 Atividades de Campo........................................................................................ 24
3.2 Atividades de Laboratório................................................................................. 27
3.3 Atividades de Gabinete..................................................................................... 31
4 RESULTADOS.................................................................................................... 32
4.1 Foraminíferos..................................................................................................... 32
4.2 Dados Meteorológicos...................................................................................... 33
5 DISCUSSÕES..................................................................................................... 39
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES............................................................. 45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 47
10
1 INTRODUÇÃO
Com o decreto de 1986, o Atol das Rocas passa a ser uma área de
constante vigilância, desta vez, regido pelo Governo Federal em parceria com o
ICMBIO/MMA. A proibição de atividades que venham a gerar possíveis efeitos
poluidoras são importantes no sentido de tratar o Atol das Rocas como um
ambiente preservado, mantendo suas características primárias e que possa
preservar as suas características bióticas e abióticas.
14
3 MATERIAIS E MÉTODOS
A expedição para o Atol das Rocas foi realizada no dia 05 de julho de 2017,
no Catamarã Borandá, com saída do Iate Clube de Natal, com destino ao Atol
das Rocas, e a volta se deu no dia 04 de agosto de 2017. Este teve duração de
30 dias, nos quais foram acomodados na base do ICMBIO no Atol das Rocas,
sob a orientação de técnicos do ICMBio, a funcionária Maurizélia e o funcionário
Frederico.
Na chegada ao Atol das Rocas, foi feita a acomodação da equipe na base
fixa ali existente, base essa promovida e construída pelo ICMBIO, onde se faz
parte do complexo do Atol das Rocas. Com isso, a equipe, no dia seguinte, já
começou a coletar dados meteorológicos pela manhã e pela tarde, nos pontos
denominados de P1 (Ponto 1) e P2 (Ponto 2). Com isso, foram coletados, ao
longo do mês de julho, diversas amostras para analises posteriores. Outros
dados também foram coletados, como perfis de praia, a partir da coleta de
sedimentos ao longo do atol, dentro dos pontos relatados anteriormente. Nestes
perfis, foram coletadas amostras de areia que seriam utilizadas posteriormente
para análise granulométrica.
Para o estudo em questão, foram coletadas amostras para as análises de
foraminíferos em apenas três locais do Atol, aqui definidos como F1 (início da
trilha), F2 (meio da trilha) e F3 (final da trilha). Essas amostras foram coletadas
24
Com isso, foi possível aferir a respeito das condições de tempo ao longo
de todo o mês, bem como foi capaz de ter detalhes das formas como o
25
obtidas neste intervalo de tempo. Assim, a partir da produção das tabelas, foi
confeccionado os gráficos que mostram as variações e as direções tomadas a
partir da coleta das estações meteorológicas, sendo produzido gráficos de
Umidade Relativa do Ar, Velocidade Máxima dos Ventos, Velocidade Média dos
Ventos e Temperatura.
2.2 Granulometria
2.3 Bioindicadores
caráter avaliativo e de outras formas de uso do Atol das Rocas. Com isso, faz-
se necessário buscar outras formas de engajamento na busca pelos níveis de
resultados que se pretende alcançar, já que
Neste sentido, vale ressaltar que o tipo de ambiente vivido por estes seres
é de constante mutualidade, não só preso ao ambiente marinho que é conhecido,
nem tampouco pela sua posição no tocante ao nível de maturação que a Atol
das Rocas já chegou com sua proteção. É importante que haja uma solidificação
nos processos em que estes estão inseridos e são levados diariamente a
obedecer e responder – aos pesquisadores – novos contextos e novas formas
de obter resultados.
34
4 RESULTADOS
4.1 Foraminíferos
Espécie Quantidade
Archais Angulatus 7
Amphistetina Lesonii 5
Gypsina Vesicularis 3
Sorites Marginalis 15
Heterostegina Subo 12
Fonte: Elaboração do autor (2018)
Espécie Quantidade
Archais Angulatus 2
Amphistetina Lesonii 5
Gypsina Vesicularis 7
Sorites Marginalis 3
Heterostegina Subo 5
Fonte: Elaboração do autor (2018)
35
Espécie Quantidade
Archais Angulatus 1
Amphistetina Lesonii 2
Gypsina Vesicularis 2
Sorites Marginalis 3
Heterostegina Subo 0
Fonte: Elaboração do autor (2018)
1M 2M
10
15
20
25
30
35
0
5
100
120
20
40
60
80
0
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09/07/2017 09/07/2017
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11/07/2017 11/07/2017
12/07/2017 12/07/2017
13/07/2017 13/07/2017
14/07/2017 14/07/2017
15/07/2017 15/07/2017
16/07/2017 16/07/2017
17/07/2017 17/07/2017
18/07/2017 18/07/2017
19/07/2017 19/07/2017
20/07/2017
1M
1M
20/07/2017
21/07/2017 21/07/2017
22/07/2017 22/07/2017
2M
2M
23/07/2017 23/07/2017
24/07/2017 24/07/2017
25/07/2017 25/07/2017
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Ponto 01, coletados a uma altura de 1 e 2 metros. E no gráfico 04, são mostrados
os valores de Temperatura do Ar no Ponto 02, coletados a uma altura de 1 e 2
No gráfico 03, são apresentados os valores de Temperatura do Ar no
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01/08/2017 01/08/2017
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03/08/2017 03/08/2017
metros.
10
0
1
2
3
5
7
8
9
4
6
22
24
25
27
28
23
26
29
08/07/2017
09/07/2017
08/07/2017
10/07/2017
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11/07/2017
10/07/2017
12/07/2017
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13/07/2017
12/07/2017
14/07/2017
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15/07/2017
14/07/2017
16/07/2017
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17/07/2017
16/07/2017
18/07/2017
17/07/2017
19/07/2017
18/07/2017
PM1 1M
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19/07/2017
21/07/2017
20/07/2017
1M
22/07/2017
21/07/2017
23/07/2017
22/07/2017
24/07/2017
PM1 2M
2M
23/07/2017
25/07/2017
24/07/2017
26/07/2017
25/07/2017
27/07/2017
26/07/2017
PM2 - Temperatura do Ar (°C)
28/07/2017
27/07/2017
31/07/2017
coletados a uma altura de 1 e 2 metros. Já no gráfico 06, observamos as
Velocidades Médias dos Ventos no Ponto 02, coletadas a uma altura de 1 e 2
No gráfico 05, observamos as Velocidades Médias do Ventos no Ponto 01,
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02/08/2017
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03/08/2017
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03/08/2017
12
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10
0
2
6
8
4
10
12
0
2
4
8
6
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08/07/2017
09/07/2017
09/07/2017
10/07/2017 10/07/2017
11/07/2017 11/07/2017
12/07/2017
altura de 1 e 2 metros.
12/07/2017
13/07/2017 13/07/2017
14/07/2017 14/07/2017
15/07/2017 15/07/2017
16/07/2017 16/07/2017
17/07/2017 17/07/2017
18/07/2017 18/07/2017
19/07/2017 19/07/2017
20/07/2017
PM2 1M
20/07/2017
1M
21/07/2017 21/07/2017
22/07/2017 22/07/2017
2M
23/07/2017 23/07/2017
24/07/2017 24/07/2017
PM2 2M
25/07/2017 25/07/2017
26/07/2017 26/07/2017
27/07/2017 27/07/2017
28/07/2017 28/07/2017
PM2-Velocidade Média dos Ventos (m/s)
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03/08/2017 03/08/2017
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2
4
6
8
0
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18/07/2017
19/07/2017
20/07/2017
1M
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22/07/2017
23/07/2017
2M
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Fonte: Elaboração do autor (2018).
25/07/2017
26/07/2017
27/07/2017
28/07/2017
29/07/2017
PM2 - Velocidade Máxima dos Ventos (m/s)
30/07/2017
31/07/2017
Gráfico 08 - Velocidade Máxima dos ventos no ponto meteorológico 02.
01/08/2017
02/08/2017
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03/08/2017
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5 DISCUSSÕES
dentro do Atol das Rocas, como forma de evocar sua importância quantitativa e
de maneira geral, de como estes podem oferecer respostas a resistência e
resiliências em determinadas conturbações especificas.
como foi elencado anteriormente. Com isso, foram divididos em três tabelas a
quantidade de espécies encontradas em cada amostra, denominadas de P1,
denominada de Tabela 01, P2, denominada de Tabela 02 e P3, denominada de
Tabela 03. Essas amostras foram coletadas na trilha feita no Atol das Rocas por
pesquisadores, onde cada tabela produzida representa uma amostra coletada.
Em sua presença constante e de número elevado em sua fragmentação e
quantidade, os foraminíferos acabam por serem fundamentais em sua
manutenção em ambientes marinhos. Sua forma bioindicadora e de material
frágil e invisível a olho nu, traz uma recarga de cuidados ainda mais redobrados
na sua preservação. Em sua importância ambiental, os foraminíferos
desempenham papéis fundamentais e que acabam se tornando preponderantes
para a manutenção rica e equilibrada do ambiente marinho.
Além da sua função paleoambiental, principalmente de formação de
material pedológico, os foraminíferos trazem consigo outras formas de
descobrimentos. De acordo com Hessel (1982), os foraminíferos permeiam
outras formas de representação de materiais, e estes acabam por representar,
dentro da micropaleontologia, a busca por interesses de diferentes companhias
petrolíferas, já que esses fornecem importantes materiais na determinação de
ambientes deposicionais, em questões de datação relativa e correlação
estratigráfica, além das questões de formatos e da disposição destes seres nas
estruturas marinhas.
Os foraminíferos são de constituição de pequeno porte, se apresentam em
grande abundância, e de maneira bem preservada, principalmente pensando-se
em um ambiente como o Atol das Rocas, numa área de proteção permanente.
Sua presença está associada ainda à ambientes bem peculiares, onde estes
possuem faunas especificas e de características próprias, possuindo, assim, o
grupo de seres mais bem conhecidos quanto à sua distribuição ecológica, e,
neste tipo de ambiente, uma distribuição espacial.
Com a obtenção da coleta de dados meteorológicos, a produção de tabelas
como forma de sintetização dos dados obtidos e da confecção de gráficos como
forma representativa do material coletado, a análise meteorológica é ponto
fundamental da discussão que envolve o ambiente em que os foraminíferos
estão presentes.
44
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MALTA, Julia Varella et al. Rochas de praia “Beachrocks” da ilha do cabo frio –
litoral do Estado do Rio de Janeiro – Sudeste Brasileiro: gênese e
geocronologia. Revista Brasileira de Geomorfologia, São Paulo, v. 18, n. 2,
p.397-409, abr. 2017.