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ENGENHARIA FLORESTAL – UFMT/ SINOP – APOSTILA DE DENDROMETRIA
1. CONCEITOS
DENDROMETRIA
Conceito:
Dendro, do grego = árvore
Metria, do latim = medida
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PRODUÇÃO DA FLORESTA
Silvimetria ou Biometria Florestal ou Dendrometria
2. OBJETIVO
3. HISTÓRICO
a) Objetivos comerciais:
no início abundância
depois escassez VENDEDOR – Superestima o preço
COMPRADOR – Subestima o preço
Aperfeiçoamento de métodos
4. UNIDADES DE MEDIDAS
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d = diâmetro (cm)
c = circunferência (cm)
DAP = diâmetro à altura do peito (1,30 cm)
CAP = circunferência à altura do peito (1,30 cm)
f = fator de forma
k = quociente de forma
g = área transversal (m²)
G = área basal (m²/ha)
h = altura (m)
i = incremento (cm)
v = volume individual (m³)
V = volume por unidade de área (m³/ha)
6. TIPOS DE MEDIDAS
7. EXATIDÃO E PRECISÃO
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Viés
Figura 1: Demonstração gráfica sobre precisão e exatidão. a) Sem precisão e sem exatidão; b)
Com precisão, sem exatidão e com viés (tendência); c) Com precisão e exatidão.
Fonte:
8. TIPOS DE ERROS
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- Ímpar: Altera!!!
83,35 83,4
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CAPÍTULO II - DIÂMETROS
1. IMPORTÂNCIA
No Brasil =1,30 m
E.U.A. = 4’5” = 1,35m
Inglaterra = 4’ 3” = 1,29m
Japão = 1,25m
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outro desliza livremente sobre a régua. Uma suta deve seguir as seguintes
condições: i. a base deve ser reta, suficientemente larga e estável, com uma
graduação precisa e legível; ii. os braços devem estar em um plano, ser
perpendicular à barra e paralelas entre si; iii. o movimento do braço deve ocorrer
com facilidade (Sanquetta et al., 2009) Podem ser construídas de aço, madeira,
ferro, etc. As graduações são geralmente em cm, mas podem ser graduadas em
polegadas ou em frações de polegadas.
Para realizar a medição do diâmetro encosta-se a base do equipamento
com a escala graduada no tronco da árvore e comprimem-se os braços
levemente contra o mesmo, de modo que a suta fique perpendicular ao eixo
vertical da árvore, e então, faz-se a leitura do diâmetro no lado interno da escala
graduada.
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Para construir uma régua de Biltmore que meça até 80 cm de DAP usar a
fórmula:
d
l Ld2
1
d l
L
ou L d
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Exemplo:
Distâncias “l” para a graduação da Vara de Biltmore para sucessivos diâmetros e
para as distâncias e para distâncias “L” de 50 e 60 centímetros
L = 50cm L = 60cm
d(cm) l(cm) d(cm) l(m)
10 9,1 10 9,3
12 10,8 12 11,0
14 12,4 14 12,6
16 13,9 16 14,2
18 15,4 18 15,8
20 16,9 20 17,3
22 18,3 22 18,8
24 19,7 24 20,3
26 21,1 26 21,7
28 22,4 28 23,1
30 23,7 30 24,5
32 25,0 32 25,8
34 26,2 34 27,2
36 27,4 36 28,5
38 28,6 38 29,7
40 29,8 40 31,0
Tabela 2: Base de dados para construção de uma régua de Biltmore
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Fonte:http://terrages.pt/loja/index.php?route=produ
Fonte: Encinas et al., (2002) ct/product&product_id=160
Figura 10: Cinta dendrométrica.
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Figura 11: Representação da distribuição J invertido. Ao lado uma floresta tropical (nativa).
Em que:
Nc = número de classes
N = número de observações
Log = logaritmo decimal
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Tabela 3: Tabela para agrupamento dos dados utilizando o diâmetro médio e o desvio padrão.
Fonte: (Machado e Figueiredo Filho, 2006).
Figura 12: Representação da distribuição normal. Ao lado uma floresta plantada de Pinnus sp.
EXEMPLO
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d1 d 2 d 3 ... d n 1 n
d
n
di
n i 1
762
Resposta do exemplo d = 15,55 cm
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Dados agrupados:
Onde:
f1
i 1
i 1
f i = freqüência da classe i
d i = diâmetro central da classe i
741
Resposta do exemplo d = 15,12 cm
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40000.g
figi
dg , sendo que g i 1
n
fi
i 1
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Onde:
g i = área transversal da classe i; fi= frequência na classe i
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100 _____10.000m²
X árv.____600m² x= 6 árvores de maiores diâmetros
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5. ÁREA BASAL
dap 2
g
4
Onde:
g = área basal individual em m2;
dap = diâmetro a altura do peito em m;
G gi
i 1
Onde:
G = área basal da população em m² / ha;
gi = área basal individual em m².
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Exemplo:
DAP g (m²)
15 0,017671
20 0,031415
22 0,038013
23 0,041547
30 0,070685
35 0,096211
13 0,013273
17 0,022698
26 0,053092
33 0,085529
Soma 0,47014
Resposta: Área basal da parcela (100m²) = 0,47014 m².
Resposta: Área basal por hectare (10.000m²) = 47,0139 m².
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1. IMPORTÂNCIA
2. TIPOS DE ALTURA
Altura total
Altura comercial
Altura de copa
Altura do fuste
Altura de toco
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AB oA
ab oa
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AB BC A' B ' BC
B ' '
C
A' B ' B 'C ' AB
Sendo:
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Vantagens:
Não precisa de uma grande distancia do operador até a árvore;
Barato;
Fácil construção;
Uma leitura apenas;
A leitura não é afetada pela declividade do terreno.
Desvantagens:
Difícil manter o instrumento na vertical e mantê-lo imóvel;
Quanto mais alta a árvore, maior o erro;
Serve mais para árvores isoladas.
Onde:
DE graduação do instrumento (cm);
BC (h) altura da árvore (m);
AD distância do operador ao hipsômetro (ex. 50 cm);
AB distância do operador à árvore (ex. 10 m).
Então temos:
BC DE BC
DE AD
AB AD AB
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Vantagens:
Tem mesma precisão para todas as alturas;
Barato;
Fácil construção;
Permite a graduação em intervalos constantes para identificar toras de
comprimentos padrões ao longo do fuste (MACHADO e FIGUEIREDO,
2003).
Desvantagens:
Dificuldade de se manter a régua na vertical e precisa conhecer a
distância do olho do operador até a árvore;
Tem que ter um instrumento para cada operador;
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Logo,
Logo,
Onde:
Assim,
ou
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Leitura do equipamento
ADOTA-SE:
a) Quando as leituras são de mesmo sinal, subtrai a menor da maior.
b) Quando as leituras são de sinal contrário, isto é, para lados opostos da
graduação zero, somam-se as duas leituras.
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S = ocular;
R = objetiva;
L = visor da escala;
P = pêndulo;
K = girador do eixo que contém
as escalas;
A = botão fixador do pêndulo
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PRANCHETA DENDROMÉTRICA;
MEDIDA DA ALTURA PELA SOMBRA;
NÍVEL DE ABNEY;
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1 n
1 n
h hi , ou para dados agrupados h k h f i i
n i 1 f
i 1
i
i 1
onde:
k
n= f
i 1
i = nº de árvores a agrupar
Altura obtida pelo conceito de ASSMANN (1959): altura média das 100
árvores de maiores diâmetros por hectare.
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a altura de 27,0 m (h/d = 27/20 = 1,35); enquanto o Pinus taeda com o mesmo
diâmetro não alcança 19,0 m (h/d = 19,0/20 = 0,95) (Finger, 2006).
Considerando a mesma espécie, a relação hipsométrica diferencia-se
com a idade. De acordo com as leis naturais, durante o crescimento, a relação
hipsométrica não produz extensões, mas projeta-se em um novo nível. Esse fato
deve ser analisado observando-se a dinâmica do povoamento, pois, com o
crescimento, as árvores finas passam para classes superiores e as árvores das
classes superiores passam para classes mais altas. Esse crescimento se dá
também em diâmetro, porém com velocidade diferente, fazendo com que, para o
mesmo diâmetro, sejam obtidas alturas diferentes (Finger, 2006).
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a) Modelo de Stoffels: ln
ht01ln
d
1
ht0 1
b) Modelo de Curtis: ln d
d) Modelo parabólico: ht 0d
1 2d2
2
d
e) Modelo de Prodan I: ht
0d
1 d
2
2
2
d
f) Modelo de Prodan II: ht
1,
3
0
1d
2d2
Sendo:
d = diâmetro à altura do peito – dap (cm);
ht = altura total estimada (m);
0 1 2 = coeficientes da equação.
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CAPÍTULO IV - RELASCOPIA
1. INTRODUÇÃO
2. POSTULADO DE BITTERLICH
G = K.N
Onde: G= área basal por unidade de área; K= Fator de área basal (depende do
ângulo de projeção); N= número de árvores contadas na unidade de amostra.
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Exemplo:
G = K.N = 2 . 14 = 28m²/ha.
1) O seu DAP;
2) A distância que ela está do ponto de amostragem (R)
3) Valor da constante formada pela projeção do ângulo (K)
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DAP;
A distância que a árvores se encontra do ponto (observador);
Quanto maior o DAP, maior a probabilidade de a árvore ser incluída;
Quanto menor for a distância, maior a probabilidade da árvore ser
incluída;
Quanto menor for o K, maior a probabilidade de a árvore ser incluída;
Escolha do FAB;
l d
L R
Figura 2: Caracterização matemática do método.
Em que:
L = comprimento da barra de Bitterlich (cm)
l = largura da banda do relascópio ou mira (cm)
d = diâmetro da árvore
R = distancia radial do observador à árvore
S = área do circulo marginal
G = área transversal da árvore
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.d2 /4
G/S 1 / 4 d / R
2
Gu.a
.R 2
G 10 4.1 / 4 d / R2
K 10 4.1 / 4 d / R2
então
K = 2500. (d/R)² ou ainda K = 2500. (l/L)²
Onde:
l = largura da mira (cm)
L= distância do visor à mira (m)
d = diâmetro da árvore (cm)
R = distância do ponto amostral até o centro do diâmetro (m)
K = FAB ou Banda escolhida
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a b
Figura 4: Escalas do relascópio de banda estreita. Vista através da ocular (b) e em projeção
plana (a).
Fonte: Barreiro; Tome e Luis, (2005).
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Aleatórios
Sistemáticos
Para um K=1
Para um K=2
Para um K=4
pouco visíveis;
muito finas;
duvidosas.
Exigindo > controle das distâncias.
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N° árvores ACA:
Quando não se sabe qual banda utilizar, é conveniente realizar uma ACA
piloto e verificar o n° de árvores medidas com a banda selecionada.
Homogeneidade do povoamento;
Densidade do povoamento;
Variação dos diâmetros;
Acuidade visual do operador;
Firmeza e prática do operador.
Determinação da G (m²/ha):
G = K.N
Para realizar uma ACA basta fazer um giro de horizonte no sentido anti-
horário, em torno de um ponto fixo, onde se situa o operador, visar e contar
todos os dap’s das árvores, classificando-se segundo o ângulo de visada:
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Ainda:
Árvores com dap > ângulo alfa são contadas e recebem valor 1;
Árvores limites devem ter suas distâncias horizontais controladas;
Árvores com dap < ângulo alfa são desconsideradas, ou recebem valor 0;
Banda 4
a b c
Figura 6: Representação da inclusão de árvores utilizando a Banda 4. a) árvore deve ser
incluída; b) árvore não deve ser incluída; c) árvore duvidosa (medir o dap e a distância até o
ponto amostral)
Fonte: Machado e Figueiredo Filho, (2006).
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Usando a Banda 1
Qual é o raio máximo para uma árvore com diâmetro de
35cm?
Obs: Para ver se a árvore deve ser contada é feito a comparação do raio
máximo calculado com o raio medido no campo.
Qi = K/gi
K*1 = G
Considerando “n-árvores”:
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Resposta:
N/ha médio da floresta = 288 árvores.
Vi – Qi . vi
Em que:
vi = Volume da árvore;
Qi = Número de árvores por hectare que a árvore representa;
Vi = Volume por hectare que a árvore representa.
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Vi = Qi . vi
Resposta:
Soma P1 = 72 m³/ha
Soma P2 = 100,5 m³/ha
Média de volume do povoamento = 86,2 m³/ha
4.1 Vantagens
4.2 Desvantagens
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1. INTRODUÇÃO
2. PROTÓTIPOS DENDROMÉTRICOS
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PARABOLÓIDE CONE
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a) Neilóide b) Parabolóide
g 14 y g 2 g g
V N L. V P L. 1 2
6 2
g g g 1.g 2 g n .L
V TC L. 1 2 V C
3 3
g g g n .L
FÓRMILAS: V L. 1 2 V para a ponteira, se tiver!
2 3
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g n .L
FÓRMULAS: V g n .L V para a ponteira, se tiver!
3
g 1 4 y g 2 g n .L
FÓRMULAS: V L.
V para a ponteira, se tiver!
6 3
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Então, a determinação pode ser obtida pela diferença das medições com
e sem casca, como segue:
Ei d disc
icc
V
Vcasca
CCVSC
VCC VSC
%casca 100
VCC
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1,2m
1,0m 2,0m
V6
V1 V2 V3 V4 V5
g8,3
g6,3
g4,3
g1,3 g2,3
g0,1
g g
V 2 1,0. 1,3 2,3 = 0,0207 m³ 0,0150 m³
2
g g
V 3 2,0. 2,3 4,3 = 0,0159 m³ 0,0113 m³
2
g g
V 4 2,0. 4,3 6,3 = 0,0043 m³ 0,0032 m³
2
g 6,3 g 8,3
V 5 2,0. = 0,0012 m³ 0,00099 m³
2
g 8,3 .0,7
V 6 = 0,00002 m³ 0,00002 m³
3
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1,2m
1,0m 2,0m
V6
V1 V2 V3 V4 V5
g8,3
g6,3
g4,3
g1,3 g2,3
g0,1
Y0,7 Y1,8 Y3,3 Y5,3 Y7,3
g 8,3 .0,7
V 6 = 0,00002 m³ 0,00002 m³
3
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g 8,3 .0,7
V 6 = 0,00002 m³ 0,00002 m³
3
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1. INTRODUÇÃO
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Aumento
Ponto de
máxima
Espaços
Vazios
Forma do
cilindro = 1
Forma ≤ 1
Ponto de
Aumento mínimo
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Para árvores que não perdem os galhos naturalmente, quando elas estão
isoladas, apresentam copa maior das que aparecem em associação, pois tem
mais espaço para crescer e manter os galhos. Árvores em associação perdem
os galhos mais baixos da copa, pois não recebem luz e os galhos apodrecem e
caem.
4.4 Sítio
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4.5 Herdabilidade
4.6 Desbaste
* Feito desbaste árvores mais isoladas maior comp. de copa pior forma
4.7 Poda
Com a diminuição da copa das árvores, estas passam a ter melhor forma,
uma vez que ocorre um aumento de incremento na base da copa da árvore.
Neste caso o crescimento é proporcionalmente maior na parte superior do
tronco, diminuindo a conicidade (SCOLFORO e FIGUEREDO FILHO, 1998).
4.8 Espaçamento
4.9 Idade
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5. QUOCIENTE DE FORMA
d 1 / 2h
KS
DAP
d 5,20m
KG
DAP
d1,3m
K 0,1h
d 0,1h
i = 1, 3, 5, 7 e 9
d 0, ih
K 0, ih / 0,1h ) ex: se i = 3
d 0,1h d0,3h/d0,1h < 1
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6. FATORES DE FORMA
volume
rigoroso
Fator de forma artificial: f
1
,3
volume
cilindro
com
diâmetro
d1
,
3
volume rigoroso
Fator de forma natural: f0,1
volume do cilindro com diâmetro d 0,1
Sempre < 1
Quanto + próximo de 1 mais cilíndrica é a árvore
Quanto + próximo de 0 mais cônica a árvore
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h = 12,0m
EX:
d 0,1 = 1,20 m
f1,3 é mais fácil de ser utilizado, porque o diâmetro a 0,1 é mais difícil de
ser obtido e muda de árvore para árvore.
f1,3 não descreve bem a forma das árvores, pois duas árvores de mesma
forma (conicidade) e alturas diferentes apresentam f 1,3 diferentes, mas o
f1,3, para as duas será o mesmo.
Quando a árvore tiver 13m, f 0,1 = f1,3.
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1. INTRODUÇÃO
Ex:
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Tabela de volume de duas entradas (DAP e altura) Fonte: Silva e Neto, 1979.
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Segundo Trevizol Junior (1985) citado por Drescher (2004) em seu estudo,
avalia que, dentre os métodos de estimação do volume, o que emprega tabelas
é o mais importante. O autor descreve ainda que são três os tipos de tabelas de
volume:
EX:
- Mais precisa
Ex:
- hcom (não é uma variável biológica) muitas vezes é usada essa variável,
quando não dá para ver o ápice das árvores, ou quando se deseja saber o
volume comercial (usado no manejo florestal na Amazônia) . A hcom é
estipulada, por exemplo: hcom do chão até onde aparece a 1ª bifurcação
significativa. Isto é apenas um exemplo, não é sempre assim, como já foi dito, a
hcom é estipulada conforme a situação.
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-
K=quociente de forma
Modelos Aritméticos:
Modelo Logarítimico:
- Formais:
- Não formais :
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a. Método Gráfico
V= b0 + b1.d + b2.h
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Y 0 * 1
1) 1/ x
Equação não linear
1
ln Y ln 0 * ln 1
x
Y 0 1 * x Equação Linearizada
Y 0 1 * x Equação Linearizada
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Exemplo:
CLASSES DE DAP fi
20 – 23,99 5
24 – 27,99 5
28 – 31,99 5
32 – 35,99 5
36 – 39,99 5
> 40 5
Total 30
fi = número de árv. (cubadas) / classe
O número de árv. pode ser definido (a serem cubadas) por dois critérios:
Devido ao valor de t (estatisticamente)
Devido ao custo: estabelece uma quantidade total de árv. a serem
cubadas e distribui-se proporcionalmente em todas as classes. O número de
árvores depende do tempo disponível, dos recursos e da precisão requerida.
Pode-se também usar um mesmo número de árvores em cada classe
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(y i yˆ i ) 2
R
2 i 1
n
(y
i 1
i y)2
y i = valor real de cada observação;
ŷ i = valor estimado de cada observação;
y = média aritmética real;
n = número de observações.
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e = 2,718281828;
Syx = erro padrão da estimativa.
y yˆ i
2
i
i 1
Syx
n p
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Syx
Syx% = .100
y
S yx
= erro padrão da estimativa;
y = média aritmética real da variável dependente.
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Modelos volumétricos:
c) Modelo linear :
h) Modelo de Näslund: v
0
d
1
2
d
2
2
h
dh
3
2
h
4
2
i) Modelo de Meyer:
v0
d
1d
2
2
dh
3 d
4
2
hh
5
Sendo:
d = dap – diâmetro a 1,30 m de altura (cm);
h = altura total (m);
v = volume;
β0; β1; β2; β3; β4; βs = coeficientes da equação.
De acordo com HUSCH et al. (1982), citados por URBANO (2007), o peso
verde ou seco da madeira em pé pode ser estimado obtendo o volume individual
das árvores e converter para peso usando uma relação apropriada peso/volume.
Outra forma é obter o peso das árvores individuais diretamente.
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PV0d
1 2d2
PV0
1dd
2
2
h
PV0
d
1
d
2
2
d
3
2
h
PV0d
1
2
2d2
h
PV 0d
1 h
2
PV 0d
h 1 2
Sendo:
PV = Peso verde estimado (kg ou toneladas)
d = diâmetro à altura do peito – dap (cm);
h = altura total (m);
0 1 2 = coeficientes da equação.
1. DEFINIÇÕES
1.1 Crescimento
1.2 Desenvolvimento
1.3 Incremento
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1.4 Produção
2. IMPORTÂNCIA
Idade
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4.1 Introdução
Epidometria:
É a parte da ciência que considera o crescimento em volume, determina a idade
das árvores e povoamentos florestais, bem como espaçamento
Dendrocronologia:
Também estuda a idade das árvores e a relaciona com acontecimentos da
época (meteorologia, arqueologia, etc)
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Fonte: http://docplayer.com.br/48696260-Tema-mensuracao-florestal-aula-dendrometria-prof-marcus-
costa.html
ICA = Vn+1 - Vn
ICA = 120 -100 = 20 m³/ha-ano.
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IMA =
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IPA = _Vn+a – Vn
a
IPA= 120 – 100/4= 5 m³/ha.
Sendo: Vn = volume no início do período;
Vn+a = volume no final do período;
a =período de tempo entre os dois levantamentos.
Curva de ICA
P1 – Fase de juventude.
Entre PI e P2 – Fase de pleno vigor.
P2 – Fase de decadência
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A produção bruta final não é afetada pelo desbaste (densidade), a não ser
que a potencialidade do sítio seja subutilizado.
Para se estudar o crescimento em volume por hectare, temos que avaliar
alguns componentes básicos, quais sejam: incremento (acréscimo), mortalidade,
aproveitamento (desbaste), ingresso.
-Incremento (acrescido) = Soma dos incrementos das árvores existentes na
primeira e segunda ocasião inclusive os que foram cortadas no período.
-Mortalidade = Soma o número de árvores mortas, expresso no período de
crescimento e não aproveitadas, em termos de áreas basal ou volume.
-Ingresso = São árvores que atingem o volume mínimo para ser incorporado ao
volume total ou área basal.
-Crescimento Bruto = É o total produzido, e portanto levo em consideração a
mortalidade, o ingresso e as retiradas ou aproveitamentos.
-Crescimento Líquido = Despreza a mortalidade.
Vantagens:
- Principal: Em relação às parcelas permanentes no estudo de crescimento e
produção é que permite a obtenção de resultados imediatos.
- Em florestas em que parcelas permanentes (PP) não forem instaladas, o
estudo de crescimento só é possível pela Anatro completa.
Problemas:
- Embora a espécie tenha anéis de crescimento, pode haver problemas na
identificação dos anéis.
- O método trabalha com indivíduos, então essas árvores devem ser
representativas.
- Não dá para estimar mortalidade e ingresso.
a) Seleção de árvores
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b) Número de árvores
c) Abate da árvore
- Identifica-las logo após o corte com fitas rotex (plástica ou alumínio) ou marcar
com lápis especial. Etiquetar com o nome da espécie e o número da árvore
seguindo o sentido base-topo.
- A ficha de campo a ser utilizada deve conter:
d1,30m ; local da coleta ; htotal ; data ; altura em que as fatias foram
retiradas.
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Exemplo:
EXEMPLO:
Foi derrubado uma árvore de Eucalyptus sp. com altura total de 8,3
metros, posteriormente foram seccionado discos a 0,0, 0,3, 0,7, 1,3, 2,3, 3,3, 4,3,
5,3, 6,3 e 7,3 para realização da Análise completa do troco. Os resultados estão
apresentados na tabela abaixo:
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Idade g 1.3 (cm) ICAg (cm) IMAg (cm) Vol (m³) ICAv (m) IMAv (m)
1 0,000095 0,000095 0,000095
2 0,000227 0,000227 0,000227 0,001062 0,000967 0,000531
3 0,001521 0,001294 0,000507 0,004578 0,003516 0,001526
4 0,003421 0,001901 0,000855 0,011325 0,006747 0,002831
5 0,006221 0,002800 0,001244 0,023212 0,011887 0,004642
6 0,008659 0,002438 0,001443 0,036124 0,012912 0,006021
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Onde,
g: Área transversal m²
Onde,
V: Volume m³;
g1: área transversal inferior;
g2: área transversal da superior e
l : comprimento entre g1 e g2.
ICA = dn – dn+1
Onde,
ICA: Incremento Corrente Anual;
dn : Diâmetro em determinado ano
Onde,
ff1,3 : Fator de forma a 1,30 metros.
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-Trado de verrudagem
-Tradar com um ângulo de 90º em relação ao eixo longitudinal da árv. Tradar até
a medula.
-Cuidados ao retirar o rolo: colocar em um porta rolo; tomar todas as
providencias para que não quebre o rolo.
-Identificar a medula no rolo
-Não expor diretamente ao sol
-Ideal que os rolos mantenham uma certa umidade. Por outro lado a umidade
não pode ser excessiva, pois pode mofar o rolo
-Identificar a espécie, idade, talhão, parcela, DAP, número da árvore, altura da
árvore.
-Para melhor identificar os anéis: usar lupa, alfinete, água, corante, querosene,
etc.
-O numero de rolos retirados está retirados está relacionados com a precisão
requerida pelo trabalho.
Lenho inicial coloração clara; células com lúmem grande e paredes menos
espessas, condução de seiva bruta.
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Casca
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Árvores em pé:
- Contagem de anéis de crescimento em árvores em pé utiliza-se de um
equipamento chamado de perfurador de incremento, ou trado de
incremento, ou ainda, trado de PRESSLER
- Trata-se de uma broca oca, com a extremidade afiada
- Procedimento: tradar o mais baixo possível em direção a medula central
- Retirar o rolo, introduzi-lo em um recipiente adequado
- Para facilitar a visualização dos anéis, usar os recursos já mencionados
- Limitação do método: problemas com árvores muito grossas e árvores
com lenho duro.
Trado de pressler
Permite a análise das idades por meio da análise do tronco em tocos de árvores
abatidas e tábuas de madeira
Figura 6.30 – Trado de incremento (Fonte: HAGLÖF SWEDEN AB, 2005). Livro
sanqueta mensuração.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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