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Prod+Limpa Café Pilão
Prod+Limpa Café Pilão
Prod+Limpa Café Pilão
2. Dados da empresa 3
2.1. Organograma da Empresa: 4
2.2.1. Treinamentos 5
2.3. Fluxogramas 6
Armazenamento: 6
Torração: 6
Moagem: 6
Empacotamento: 6
1.1. Introdução
A empresa holandesa Douwe Egberts surgiu em 1753 como uma mercearia e hoje processa e
vende chás, cafés e outros alimentos onde se faz presente em 18 países e possuindo uma rede
distribuidora para 27 países.Em 2014 houve a fusão com a divisão de cafés da Mondeléz, tornando-
se JDE (Jacobs Douwe Egberts). O lema da JDE é “Somos inspirados pela nossa crença de que é incrível
o que pode acontecer ao redor de uma xícara de café. Somos movidos pela visão de que todos
merecem tomar o café que amam.” No Brasil, é a segunda maior empresa de café com 20% do
mercado nacional e tem atuação nacional com liderança absoluta em São Paulo e no Rio de Janeiro,
principalmente com a marca Pilão, está atrás do grupo 3 corações que possui 24% do mercado
interno. A empresa é responsável por 9,5% do mercado internacional de café, atrás apenas da Nestlé
que detêm 22% do mercado global. Tem escritórios localizados em Barueri (SP), Santos (SP), Curitiba
(PR), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ), e fábricas em Jundiaí (SP), Salvador (BA) e Piumhi (MG).
Atualmente no Brasil possui 9 marcas de café entre elas: Pilão, Damasco, L'OR, Café do Ponto,
Caboclo, Café Pelé, Moka, Seleto e Senseo. No segmento torrado e moido, senseo e capsulas. O
slogan global da JDE é: A coffee for every cup, equivalente em português a “um café para cada xícara”.
A meta de 2020 da JDE é vender o equivalente a 20.000 xícaras por segundo no mundo.
1.2. Dados da Empresa
CGC
02.333.707/0036-75
:
Inscrição estadual:
Classificação SEBRAE
4: Grande empresa > 99 empregados
No de funcionários : 160
Licenças ambientais:
Período de atuação
Agosto/2015 até hoje
na empresa:
1.1. Organograma da Empresa:
1.1.1. Organograma Produtivo:
Estudante de Eng.
Daniel Reis Analista PCM
Mecânica
Estudante de Eng.
Daniel Miranda Estudante/IFBA
Mecânica
1.1.1. Treinamentos
Os treinamentos serão realizados durante as visitas da equipe à empresa sob estudo.
1.2. Fluxogramas
1.2.1. Etapas da produção:
Café Cru:
O café cru em grãos é recebido em big bags de 1400 kg cada ou em caminhões “A Granel” cuja
capacidade é de 30 toneladas. É realizado o peneiramento e após a limpeza fica armazenado nos
silos de café cru, de acordo com o tipo de café. É transportado através de elevadores de canecas e
roscas helicoidais transportadoras para a etapa de torrefação.
Torrefação:
Os torradores recebem a matéria prima na forma de batelada com peso definido. A fornalha fornece
o calor que é gerado, através de um combustor a gás natural e com um ventilador de alta rotação, o
ar quente é transportado para dentro da câmara de torra, onde ocorre a secagem e torra do0 café.
Em seguida é injetada a água e descarregado para a câmara de resfriamento. Após 3 horas de
armazenamento no silo o café está pronto para Moagem.
Moagem:
Os moinhos são alimentados com o café previamente descansado e um conjunto de rolos quebrador,
moedor, micro-moedor e laminador, realiza a quebra do grão. Após analises de umidade,
granulometria, cor e aspecto visual o café é liberado para empacotamento.
Empacotamento:
O café é embalado através dos conjuntos de dosagem, arraste de embalagem, selagem vertical,
selagem horizontal e corte. No processo de pacote a vácuo, existem câmaras ligadas às bombas que
retiram o ar do pacote antes da selagem horizontal superior. Sendo direcionado posteriormente para
as enfardadeiras nos produtos almofada ou para as encaixotadoras nas embalagens à vácuo.
Encaixotamento:
Os pacotes da embalagem a vácuo são transportados para uma esteira acumuladora, onde
permanecem por 5 minutos para identificar a presença de perda de vácuo. Após a esteira,
os pacotes são alocados em camadas, cada uma contém 5 pacotes, totalizando 20 pacotes
por caixa, a mesma é selada com fita correspondente ao produto (vermelha tradicional e
preta extra-forte). Em seguida o robô paletizador empilha 96 caixas em cada pallet que é
direcionado para logística.
Logística:
O pallet é transportado por empilhadeira elétrica para a máquina envolvedora de filme Stretch
para correto condicionamento das caixas/fardos. Logo após é organizado em ruas de acordo
com o lote produzido. Após liberação da qualidade os pallets são devidamente transportados
para os caminhões que irão leva-los para os centros de distribuição do norte/nordeste.
2.3.2. Fluxograma do Processo Produtivo
Saídas
Entradas Operações – Etapas
(Resíduos, emissões,
efluentes)
↓Café cru
1.
Grão verde; E.E. → →
Recebimento /
Armazenamento
↓Café limpo
2.
Grão verde; E.E. → → Resíduos de pó
Limpeza por peneiramento
↓Café limpo
3.
Agua; gás natural; E.E. → → Película de café; CO
Torrefação
↓Grão Torrado
4.
Grão torrado; E.E. → →
Armazenamento / Captação
a vácuo
↓Grão Torrado
5.
Grão torrado; E.E. → →
Moagem
↓Café moído
6.
Café Moído; E.E. → →
Armazenamento / Captação
a vácuo
↓Café moído
7.
Café moído; E.E.; Embalagem
→ → Embalagem aluminizada
aluminizada
Empacotamento
↓Café empacotado
↓Café encaixotado
9.
Diesel → → Gases poluentes
Logística
2.3.3 Fotos do Processo:
Figura 02: Sistema de Armazenamento de Café Cru Big Bag após limpeza
Figura 06: Sistema de empacotamento de café moído à vácuo (Goglios e Bosch PKS)
Figura 07: Sistema de Encaixotamento Vácuo ( Bosch Elematic e Robô Fanuc)
Figura 08: Galpão de armazenamento dos pallets de café prontos para serem distribuídos.
2.3.4 Layout das instalações
2.4 Análise comparativa mensal de entradas e saídas do processo
produtivo
PROCESSO PRODUTIVO
Água da
Resíduos
Embasa Energia Efluentes
Café cru Sólidos ton/ Emissões
(m3/ Etapas Líquidos
(kg/mês) Atmosféricas
(m3/mês)
mês)
mês)
1.Recebimento/
2.333.333
Armazenamento
EE 63.578,26
Não são
kWh/Mês
1535+15,5 3.Torrefação 250.333 controladas
pela empresa
GN 119.670 m3/mês
EE 31.348,81 4.Armazenamento/
kWh/Mês Captação à vácuo
EE 64.849,75
4,5 5.Moagem
kWh/Mês
EE 31.348,81 6.Armazenamento/
kWh/Mês Captação à vácuo
EE 24.521,56
7.Empacotamento 5,74
kWh/Mês
EE 247.000 kWh/Mês
2.333.333 1555 TOTAL 0 256.073
GN 119.670 m3/mês
N
o Objetivo do Produto / Serviço Quantidade Mensal Unidade*
Resfriar e
Água da
2 1.555 m3 18660 m3 38,38 716.170 aromatizar o
Embasa
café torrado.
Matéria-prima
Café em
4 2.333 ton 28.000 ton para produto
grão cru
principal.
Embalage
m – Filme
de Embalar o
5 28.300 Kg 339.600 kg 22,66 7.695.336
polietileno, produto final.
poliéster e
alumínio
Armazenage
Caixa de 96 1152 me
6 0,707 814.464
papelão Milheiros Milheiros transporte do
produto final
Vedar as
7 Fita Durex 92 rolos 1104 rolos 62,540 69.044,16 caixas de
papelão
Embalar e
proteger as
Filme 360.294,5
8 3.013 Kg 36.156 kg 9,965 caixas de
strech 4
papelão com
produto
Etiqueta de
308.000 3.696.000 Identificação
9 identificaçã 0,0136 50.265,6
unidades unidades dos fardos
o
Gráfico:
Cerca de 150m³ de água são utilizados por mês para resfriamento da película de café que é gerada
no processo de secagem e torra, ela é enviada para compostagem, contudo a rosca de película injeta
água mesmo que não esteja em temperatura elevada, gerando um enorme desperdício, poderia ser
instalado termopares para que a injeção só ocorra em temperaturas criticas, evitando que
manualmente os operadores controlem a quantidade e ocorra um desperdício grande de água.
Número do
estudo de Nome do estudo de caso Motivo da escolha
caso
Número do
estudo de Nome da melhoria Motivo da escolha
caso
a. Situação atual
Cálculo de custo = Consumo real x custo kw/h x Horas Trabalhadas x fator de correção.
Consumo Real = Potência x fator de serviço/ eficiência.
Modelo da Fábrica:
Potência Fator de Serviço Eficiência Custo KW Hrs Trabalhadas
b. Investimento
c. Situação esperada
Cálculo de custo = Consumo real x custo kw/h x Horas Trabalhadas x fator de correção.
3.2 Oportunidade II
3.2.1 Descrição da oportunidade
A injeção de agua é feita para o resfriamento da película, para evitar que com a temperatura
elevada a mesma entre em combustão e gere fumaça ou até um incêndio, contudo a película não
fica em alta temperatura durante todas as etapas da torrefação, antes da torra é feito a secagem do
grão que dura aproximadamente o mesmo tempo da torra, só que em uma temperatura mais baixa,
cerca de 200 graus, na torra chega a aproximadamente 350 graus dentro da câmara.
Foi instalado um hidrômetro para medir o consumo de água para resfriamento da película e
constatado que é consumido cerca de 100m³ por mês, analisando o processo, não é possível colocar
um simples temporizador para injetar somente quando houver a torra, pois, a depender do tipo do
grão torrado, pode ocorrer variações e em alguns casos não haverá película em alta temperatura
durante o processo de torra e muito menos na secagem, mas em outras situações especificas pode
ocorrer até na secagem, por isso foi proposto a instalação de um termopar para controle de
temperatura e da injeção de agua diretamente no CLP.
3.2.4 Memória de cálculo
a. Situação atual
b. Investimento
c. Situação esperada
d.Benefícios econômicos
Cada metro cúbico de água custa 36 reais, com 20m³ a menos de redução do consumo, equivaleria a R$
520,00 reais de consumo por mês somente na película. Gerando uma economia de R$ 6.240,00 no ano.
Payback de 3 meses.
Nova tecnologia inverter que diminui o consumo de energia dos condicionadores de ar em até
50%.
a. Situação atual
b. Investimento
d.Benefícios econômicos
3.4 Oportunidade IV
3.3.1 Descrição da oportunidade
Não existe nenhuma fonte de energia renovável atualmente instalada na fábrica para servir
de modelo e ampliação da estratégia de utilização de energias renováveis nos processos produtivos.
a. Situação atual
Foi calculado utilizando o software um consumo de cerca de 3 mil reais por mês para tomadas e
iluminação do ADM.
b. Investimento
c. Situação esperada
Payback = 4 anos.
A ferramenta aplicada neste trabalho foi escolhida a partir da análise dos levantamentos feitos e das
oportunidades que foram extraídas. Tomando como base o diagrama de La Grega, a característica
das soluções propostas para as oportunidades envolve reduções e controle na fonte através de
mudanças tecnológicas como, por exemplo, mudança de equipamento.
Visto isso ferramenta ecológica que se enquadra neste cenário foi a própria Produção mais limpa por
conta de ser uma estratégia preventiva, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos
com a finalidade de aumentar a eficiência no uso de matérias primas, água e energia, não gerando,
mitigando ou reciclando os resíduos gerados nos setores produtivos.