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MÉTODOS DE ARMAZENAMENTO

potes cerâmicos
tambor
paióis
tulhas,
armazéns com materiais construtivos os mais diversos,
armazéns a céu aberto
em piscinas
silos subterrâneos,
armazéns de alvenaria
silos metálicos
silos dotados de sistema de atmosfera controlada com monitoramento e controle
inteligentes.
método de armazenagem f (características técnicas e localização da sua área de
influência).
CONSIDERAÇÕES:
nível tecnológico do produto;
área plantada;
diversidade de culturas;
produtividade;
fração da produção retida na fazenda;
tempo de armazenamento;
condições de transporte,

ARMAZENAMENTO NAS PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS

a) Paióis: b) Recipientes Herméticos

4. ARMAZENAMENTO COM ATMOSFERA MODIFICADA OU CONTROLADA

ARMAZENAMENTO CONVENCIONAL

Tipos de Armazéns Convencionais

a) Galpões ou Depósitos b) Armazéns Infláveis

b) Armazéns Estruturais d) Armazéns Convencionais

TERMINOLOGIASa) Área – é todo o espaço ocupado pelo armazém. A área do armazém é


divida em:
• Útil – relativa à área aproveitável para a acomodação das mercadorias;
• Inaproveitável – representada pela área ocupada com balanças, recepção, ruas para trânsito
no interior do armazém etc.
b) Divisão – varia com a arquitetura do armazém, com a disposição de suas portas e colunas
de sustentação. A divisão do armazém é feita em coxias, quadras e ruas.
Coxias ou alas – representa a área interna do armazém correspondente à projeção horizontal
de cada uma das “águas” da cobertura sobre o piso.
Quadras – são as divisões das coxias baseadas na localização das colunas de sustentação do
telhado, na distribuição das travessas e das ruas transversais ao eixo longitudinal do
armazém.
Ruas – são os corredores que podem separar as coxias e algumas quadras ou lotes,
possibilitando o trânsito no armazém e a retirada de qualquer lote sem desempilhar outros.
Há ruas principais e ruas secundárias. As principais são tanto aquelas que dividem ao meio
longitudinalmente o armazém como aquelas transversais que ligam as diferentes portas. As
ruas secundárias são temporárias surgindo e desaparecendo de acordo com a conveniência
do aproveitamento do espaço.
a) Lotes – sob o ponto de vista físico, lote é um conjunto de mercadorias de uma mesma
espécie, pertencentes a determinado depositante. A terminologia espécie, neste caso, não se
refere à identificação botânica do produto, mas sim à sua característica física que o
distingue
dos demais.
b) Lastro – é a formação básica para a disposição dos sacos no ato do empilhamento e
caracterização de uma pilha. É caracterizado pela primeira fiada de sacos sobre o estrado.
c) Pilha – conjunto formado pela sobreposição das sacarias armazenadas num determinado
lastro.
d) Bloco – Conjunto de pilhas.
e) Corte – Divisão de uma ou mais pilhas que formam um Bloco.
f) Dobramento – é a sobreposição de um lote em outro já empilhado.
g) Marcação das pilhas – a marcação consiste na identificação por escrito, diretamente nos
volumes ou nos lotes. Em geral, a marcação deverá ser feita na primeira fiada da pilha. Esta
marcação deverá conter o número do Lote, o número de volumes do lastro e o número de
fiadas do lote.
Exemplo: L3 = 10 x 12 + 5 Lote número “3”com 10 volumes por fiada; 12 fiadas
completas e a 13a fiada com 5 sacos. (TOTAL DE SACOS = 125).

CÁLCULO DA CAPACIDADE ESTÁTICA DE PRODUTOS ENSACADOS.

a) Fórmula usada pelo extinto IBC


CE = 1,6 A nf
em que,
CE = Capacidade estática ( sacas );
nf = Número de fiadas;
1,6 = Coeficiente (relativo ao número de sacos / m2 útil);
A = Área total do armazém.

b) Fórmula usada pela CONAB


CE = V x 0,75 x N
em que,
CE = Capacidade estática (sacas);
V = Volume total do armazém 1 metro abaixo do pé direito;
N = nº de sacos/m3 ou ton /m3;
0,75 = coeficiente (indica os descontos dos espaçamento entre ruas, paredes e pilhas e
limitação de altura ).
Existem diferenças entre os valores obtidos, para uma mesma condição, a partir das
fórmulas do IBC e CONAB. Isso se deve ao fato de existirem diferenças estruturais de
concepção de cada armazém.

6. ARMAZENAMENTO A GRANEL
a) Silos VerticaisSilo vertical de concreto. Silos verticais metálicos.
b) Silos Horizontais
c) Armazéns Granelizados
7. VARIAÇÕES DO TEOR DE ÁGUA E TEMPERATURA EM GRÃOS
ARMAZENADOS A GRANEL

Modificações lentas no microclima de uma massa de grãos podem ser provocadas por
variações das condições ambientais além do ataque de fungos e insetos.
Quando a temperatura ambiental diminui, durante a estação fria do ano, cria-se um
diferencial de temperatura através da massa de grãos, visto que os grãos, sendo bons
isolantes térmicos, estarão com a temperatura maior que a temperatura do ambiente.
Durante a estação do ano em que as temperaturas externas são muito elevadas pode-se
igualmente estabelecer-se um diferencial de temperatura através da massa de grãos, neste
caso, porém, a temperatura externa será maior do que a temperatura dos grãos.
Em silos metálicos, os grãos que estão próximos à parede e na camada superior estarão
numa temperatura menor do que aquela no interior da massa durante a estação fria do ano.
Assim, há condições para o estabelecimento de correntes de ar movimentado por convecção
natural.
O ar mais frio, próximo à parede do silo, movimenta-se em sentido descendente, enquanto
que o ar mais quente, no interior da massa, movimenta-se em sentido ascendente (Figura a).
Esse movimento de ar poderá acarretar a condensação do ar quente quando este encontra a
camada fria de grãos na parte superior do silo. A condensação ocorrerá quando a
temperatura do ar quente for reduzida a valores inferiores à sua temperatura de ponto de
orvalho. Essa condensação, além de ocorrer na camada superior dos grãos, poderá acontecer
também sob a chapa do teto do silo. Esta umidade condensada é disponível e poderá ser
usada para atividades biológicas tanto dos grãos como de microrganismos.
Durante a estação do ano em que as temperaturas externas são muito maiores que a da
massa de grãos, poderá ocorrer correntes de convecção porém em sentido oposto àquelas
descritas anteriormente.
O problema de condensação de umidade poderá ocorrer na camada inferior da massa
(Figura b). Esse problema não será tão evidente em regiões com dias quentes e noites frias.
Entretanto, em regiões com dias quentes e noites frias, apesar de não ocorrem problemas
com migração de umidade, pode-se observar a condensação noturna. Durante o dia há o
aquecimento das chapas do silo, porém, sem alterar muito a temperatura dos grãos. Durante
à noite, com a queda da temperatura ambiente, ocorre perda rápida de calor das chapas
metálicas, o mesmo não ocorrendo na massa de grãos em função de sua baixa condutividade
térmica. Quando a temperatura é reduzida até o valor da temperatura do ponto de orvalho
do ar do interior do silo, ocorrerá condensação nas paredes e no teto do silo. Nos locais em
que ocorrem condensação os grãos apresentarão elevados teores de água e, portanto,
processo de deterioração acelerado, além de reduzir a vida útil das chapas pela corrosão.
Nessas condições, pode-se observar gotejamento de água do teto sobre a massa de grãos e
formação de blocos de grãos, com adiantado estado de deterioração, presos à parede do silo.

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