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‘Coaching com PNL – Como ser um Coach Master

Por Joseph O’Connor e Andrea Lages


Publicado por Thorsons 2004

Capítulo 2
Felicidade
Coaching é um jogo para altas apostas. Felicidade. As pessôas tornam-se
Coaches, porque querem ser felizes, ou mais felizes. Elas querem uma vida
satisfatória, cheia de boas experiências. Elas querem bons relacionamentos, um
trabalho que apreciem e que lhes dê orgulho, onde possam usar seus talentos e ganhar
dinheiro. Elas querem ter capacidade para usufruir dos prazeres da vida com
intensidade. Elas querem ver seus melhores sonhos realizados e sentir que estão
vivendo de acordo com seus mais altos valores. Elas querem ser gostadas por muitos,
amadas por alguns e respeitadas por todos.
Coaching empresarial é igualmente um jogo de altas apostas , talvez a própria
sobrevivência do negócio. Quando o negócio é viável, e para que o negócio prospere e
seja sucesso, as pessôas precisam ser felizes no seu trabalho e naquilo que fazem. Um
négocio próspero é rentável, bom para se trabalhar, alcança seus objetivos principais.
É respeitado no mercado. Todo mundo quer ser feliz, mas felicidade não é uma receita
que pode ser prescrita, por um farmacêutico feliz. A felicidade é um conceito. Você
pode ser feliz, mas não é algo que você possua. Todos têm uma idéia diferente, sobre
o quê poderia faze-los felizes. Eles têm objetivos diferentes, valores diferentes e
mesmo que tivessem os mesmos valores, o que elas acreditam que vai satisfazê-las
pode diferir enormemente de pessôa para pessôa. Um coach não pode saber
previamente o que fará seu cliente feliz. Algumas vezês, os seus próprios clientes
também não sabem. A maioria das pessôas, sentem que têm o direito de serem felizes.
Há algumas pesquisas interessantes, que sugerem que cerca de dois terços de nós
mesmos, não sabemos como ser felizes. Em 1957, houve um projeto de pesquisa nos
EUA, perguntando para um grande número de pessôas, se eles eram felizes com o que
tinham na vida. Cerca de um terço disse que sim. Em 1992, quando o mesmo estudo
foi realizado, a mesma porcentagem disse sim, apesar do fato, de o padrão de vida ter
aumentado consideravelmente. O quê isso significa ? Signifiva que mais ou menos
um terço das pessôas, sabe o sergredo de ser feliz – isto vem de dentro . Não depende
do que você tem, mas do que você é e do quê você sente. Isso tem haver com
conseguir o quê você quer, e não de ter o quê você conseguiu.
Muitas pessôas pensam em perseguir a felicidade. Quando adquirirem o próximo
bem, sentimento, ou pessôa, então serão felizes. Isso é uma miragem. A própria
linguagem denuncia isto. Se você está perseguindo a felicidade, você tem que colocá-
la a sua frente. Enquanto você continuar a persegui-lá, ela ficará tentadoramente, fora
do seu alcance. Você não pode perseguir uma coisa que já possui. Você só pode ser
feliz agora mesmo. Muitas pessôas acham, que ser feliz, é um ato, um tanto egoísta, e
que se elas forem felizes, então inevitavelmente, alguém terá que pagar por isso. Um
coach, as fará pensar - quando elas estão mais amorosos e afetuosas – quando elas
estão felizes ou infelizes? Talvez, ser feliz, seja bom para todos. A única felicidade
com a qual você pode se ocupar, é com a sua própria.
Ser feliz está nas pequenas coisas da vida, aquela série de pequenas decisões, cada
uma tornando você mais feliz. A felicidade está nos detalhes cotidianos da vida.
Do Capítulo seis
Transição

Transição é a parte mais difícil do coaching. O cliente não está mais na sua
antiga posição, ele ainda, não mudou completamente para a nova situação, ele
perdeu a segurança do antigo, e ainda não atingiu a segurança que o novo pode lhe
oferecer. Ele está suspenso, vivendo na espectativa, por um breve período, porém
isso pode ser muito desconfortável. O cliente tem que confiar no coach, e também
nos seus próprios recursos. O suporte estará lá, se ele puder mudar sua maneira de
pensar.
Transição é como uma fração de segundo, quando você dá um passo à frente, –
você não está, nem onde começou, e nem onde quer ir. Você tem que confiar, sem
saber se terá um pouso feliz. Há um momento, no filme, ‘Indiana Jones e a última
cruzada ’ que ilustra perfeitamente o ponto de transição. Nosso intrépido herói,
Indiana Jones, interpretado por Harrison Ford, chegou a prova final e antes que ele
pudesse entrar no santuário do Cálice Sagrado, o maior prêmio de sua vida.
Ele precisa disto, desesperadamente para curar seu pai, que levou um tiro dos
Nazistas, que, por sua vez, também estão atraz do Cálice para alcançar seus objetivos
maléficos. Indiana Jones chega na beira do quê parece ser um abismo – no entanto
ele tem que passar por cima disto. O outro lado está muito longe para pular, e não
existe nenhuma ponte que ele possa ver. Ele tem que agir com fé, confiando que é
possível atravessar, muito embora, ele não saiba como. Ele lança-se no espaço, sem
saber se haverá alguma coisa para sustenta-lo. Ele dá o passo – e nós vemos que seu
pé, cai sobre uma fina ponte, construída de pedra. A ponte estava lá o tempo todo, ele
só não conseguia vê-la do ponto onde estava (nem do nosso – expectadores) porque
as pedras coloridas, da ponte misturavam-se tão perfeitamente entre as rochas, que
tormavam-se invisíveis. Nós conseguimos vê-la somente quando a câmara, passa para
um outro ângulo, e o nosso herói, suspirando aliviado, tem o apoio que necessita, para
atravessar o abismo.

Do Capítulo Nove
Armadilhas para coaches
Existem algumas armadilhas que podem te pegar.
Eu tenho que fazer a diferença em todas as sessões.
Não. Esta é uma pressão para atuação e vai interferir no processo de coaching.
Você fará a diferença em todas as sessões; você pode fazer a diferença em todas
as sessões. Mas você não é obrigado. Você não pode contolar o quanto se
sobressai em cada sessão, pois somente o cliente pode avaliar a sua atuação.
• O Cliente tem que gostar de mim.
Não. Eles não têm que gostar de você. Muitos clientes vão gostar de você, muitos
podem até ser seus amigos em outras circunstâncias. O que é necessário entre o
cliente e o coach, é um relacionamento baseado em compreensão e confiança.
• De alguma maneira, eu sou responsável pelo cliente.
Você não é. Você não tem que cuidar do cliente. Você não é o pai deles. Nem eles
têm que cuidar de você. Você não é filho deles. O cliente é responsável pela sua
própria vida. Se eles tentarem passar essa responsabilidade para você,
respeitosamente, devolva-a à eles.
• Eu tenho que dividir e sentir o problema com o cliente.
Não, você não tem que fazer isso. Compreensão e uma Segunda posição,
permitirão que você entenda melhor o cliente. Existem dois tipos de segunda
posição. Uma é cognitiva. Quando você tem uma boa compreensão.Segunda
posição cognitiva com o cliente, você entenderá melhor o seu mundo e como ele
pensa. Isto é inestimável em coaching. Há também uma segunda posição
emocional . Esta permitirá, que você sinta o que o cliente está sentindo. Pode ser
últil , sentir um pouco do que o cliente está sentindo, mas não faça parte desse
sentimento. Este é o sentimento do cliente, não o seu. Além disso, você também
não tem que se assossiar ao problema, mesmo que este problema, tenha alguma
ressonância em você. Este é um problema do cliente.

Eu tenho que saber algo, sobre os negócios do cliente, para poder fazer business
coaching.
Não necessariamente. O cliente sabe dos negócios dele. O quê você precisa saber,
a fim de ser um coach para o seu cliente, é a visão e a experiência que ele têm dos
próprios negócios, por mais que você conheça sobre o negócio. Você deve fazer,
como prioridade, é uma pesquisa, visitando a website, lendo seus cadernos, ou até
mesmo comprando seus produtos. Pode até ser uma vantagem, não saber sobre os
seus negócios, porque aí, você poderá fazer perguntas muito simples, sem achar
que você já sabe todas as respostas. O seu conhecimento dos negócios pode cegá-
lo, ao invéz de esclarecer.Você pode tomar as coisas como certas, quando elas não
o são. O conhecimento prévio, pode deixá-lo menos curioso sobre as experiências
do cliente.
• Eu não devo confrontar o cliente.
As vêzes, você deve confrontar com o cliente.Se ele estiver evitando o
assunto, você terá que confrontá-lo. Os clientes podem falar muito, sem nada
dizer e o coach deve querer chegar ao ponto principal. Você tem que
interromprer o cliente, e dizer alguma coisa como, ‘Desculpe-me, mas eu acho
que há algo importante por trás desse assunto, que você ainda não visualizou.
Posso dizer-lhe o quê eu penso, que pode estar por trás do quê você está
dizendo?” Se isso for feito com compreensão, o cliente vai concordar. Esta
colocação, do ponto principal, deve ser apresentada, na sessão inicial , quando
você gerenciará as expectativas do cliente. Você dirá à ele, que às vezes, se
eles parecerem estar evitando o assunto, você os interromperá, e dirá
respeitosamente o quê pensa. Pergunte se eles concordam com isso. Então
você terá sua permissão, e isso não será mais um problema. O coach é um
aliado para o melhor do cliente, e o melhor para o cliente, é ser orientado pela
honestidade, e com o confronto numa questão que se faça necessário. Isso não
significa, que o coach tenha que incomodar o cliente e interferir em todos os
assuntos. O coach, pode até perceber, que existe um problema por trás do quê
o cliente está dizendo, mas decidir que aquele não é o melhor momento para
confrontar.
• Eu tenho que ter o contole do processo de coaching.
Você não será capaz de controlá-lo, portanto, nem tente fazê-lo. Se alguém tem
este controle, esse alguém é o cliente. No entanto, controle, não é uma boa forma de
lidar com isso. Controle é uma metáfora mecânica e coaching está relacionado, com
seres humanos, tentando se entender, com a melhor das intenções. Não pode haver
controle.

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