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O estudo do fogo, do incêndio as técnicas e equipamentos que podem ser utilizados para
o seu controlo e extinção é matéria de muito relevante para a segurança de qualquer
indivíduo.
Este trabalho aborda acerca dos extintores de incêndio, instrumentos que são muito
utilizados na extinção imediata de princípio de incêndio.
Objectivos:
Geral
Específicos
Para SIMIANO e BAUMEL (2013) o fogo é nada mais do que uma reacção química
que libera luz e calor. Essa reacção química decorre de uma mistura de gases a altas
temperaturas, que emite radiação geralmente visível.
Extinção química
Classes de incêndio
Fogo de classe B
Fogo de classe C
Segundo COSTA (2009) Resultam da combustão de gases como o metano, gás natural,
propano, butano, etano, acetileno, etc. Para fogos desta classe os tipos de agentes
extintores adequados são: pó químico seco do tipo ABC, pó químico seco do tipo BC,
dióxido de carbono e gases inerte.
Fogo de classe D
Para COSTA (2009) Incêndios em equipamento eléctrico sob tensão. Para este tipo de
fogos são adequados os seguintes tipos de agentes extintores: dióxido de carbono e
outros tipos de gases inertes.
Extintores de incêndio
Define-se extintor como um aparelho que contém um agente extintor, podendo ser
projectado e dirigido para um fogo por meio de uma pressão interna. A pressão pode ser
criada por uma primeira compressão ou pela libertação de um gás auxiliar. A substância
contida no extintor, que provoca a extinção, designa-se por agente extintor. A carga de
um extintor corresponde à massa ou ao volume do agente extintor nele contido. A carga
dos equipamentos com agentes extintores à base de água é expressa em unidades de
volume (litro - l), por sua vez a carga dos restantes equipamentos é expressa em
unidades de massa (quilograma - Kg)
De acordo com COSTA (2009) no que concerne aos extintores de pressão permanente,
o agente extintor e o gás propulsor estão inseridos no mesmo recipiente, garantindo
assim, tal como o próprio nome indica, a pressão permanente. Esta é garantida por um
gás, geralmente o azoto (N2 ou o CO2). O volume interno do recipiente é preenchido
então pelos dois elementos, apesar do agente extintor ocupar maior volume, o espaço
reservado ao gás propulsor é designado por câmara de expansão. Estes extintores são
possuidores de
um manómetro no qual é possível verificar se a pressão interna se encontra dentro dos
valores estipulados para o funcionamento normal e eficaz do extintor. Após a retirada da
cavilha de segurança, abre-se a válvula do extintor e, é quando o agente extintor é
expelido, por força da pressão praticada pelo gás propulsor, para o exterior, a partir do
tubo sifão e mangueira com bico difusor colocado na extremidade desta. De modo a
suspender, temporária ou definitivamente, a descarga do agente extintor, o acto de
fechar a válvula de comando é o bastante.
De acordo com COSTA (2009) apesar de o extintor de CO2 que é, também, um extintor
de pressão permanente, apresenta sinais de singularidade. Uma vez que o CO2 possui
uma elevada tensão de vapor (50 a 60 kg/cm2), este apresenta-se nos estados: líquido e
gasoso, preenchendo o volume interior do recipiente. O extintor de CO2, não tem
manómetro, possui um tubo sifão e uma válvula de controlo de descarga com um
difusor acoplado. Relativamente aos extintores de maior capacidade, apresentam uma
mangueira com difusor ligado à válvula. O difusor dá a possibilidade de endereçar o
agente extintor para as chamas, com eficácia e segurança. Também neste caso, de modo
a interromper, temporária ou definitivamente, a descarga do agente, é suficiente cessar a
válvula de comando de descarga.
Nos extintores de pressão não permanente, o agente extintor e o gás propulsor estão
divididos e apenas este último se encontra sob pressão, num cartucho que tanto pode
estar instalado no interior do próprio extintor como no exterior do mesmo. Quando o
extintor é activado, o gás propulsor expande-se no interior do recipiente através do tubo
de descarga, ocupando o volume da câmara de expansão. O gás propulsor,
normalmente, é o CO2. Devido à pressão exercida pelo gás, o agente extintor é
projectado e endereçado para o fogo a partir de uma mangueira ligada à parte superior
ou inferior do recipiente, sendo a descarga dominada por uma pistola difusora, situada
na extremidade da mangueira. Os extintores portáteis nos quais a garrafa se encontra no
exterior do extintor são cada vez menos usados (COSTA, 2009).
Figura 3 – Extintores de pressão não permanente (com garrafa interior, e com garrafa exterior,
respectivamente). Fonte: COSTA (2009)
Extintores de água
Estes extintores podem projectar a água quer em jacto, quer pulverizada como podemos
verificar nas figuras seguintes.
Este tipo de extintor não pode e não deve ser usado em electricidade em hipótese
alguma. Coloca em risco a vida do operador
Manejamento
Manutenção
A espuma é considerada um agente extintor polivalente, isto é, pode ser usado em todo
o tipo de extintores. Existem dois tipos de espuma: as físicas (que serão neste ponto
aprofundadas) e as químicas (conseguidos a partir da reacção química quando se
misturam dois produtos, caíram em desuso sobretudo, devido à sua fraca eficiência e
pelos riscos inerentes ao armazenamento e manuseamento dos produtos químicos
necessários à sua formação).
O extintor de espuma física quando accionado projecta uma mistura espumosa à base de
água (COSTA, 2009).
Figura 3 – projecção de espuma física. Fonte: COSTA (2009)
A espuma física é obtida através da mistura de três elementos: água, líquido espumífero
e ar. A água está presente no recipiente juntamente com o espumífero (ou emulsor). No
entanto, este último ou se encontra dentro de uma embalagem de plástico, a qual, se
rompe no momento da pressurização, ou é adicionado à água aquando do carregamento
do extintor. Por sua vez, o ar mistura-se com a água/espumífero, no momento da
actuação do extintor, através dos orifícios da agulheta pelo efeito de Venturi.
Indicado para princípios de incêndio na Classe “B”, também podendo ser utilizado para
combater um incêndio de Classe “A”, porém com menor eficácia (COSTA, 2009).
Manejamento
Retira-se o aparelho do suporte, conduzindo-o até as proximidades do incêndio,
mantendo-o sempre na posição vertical, procurando evitar movimentos bruscos
durante o seu transporte;
Inverter a sua posição (de cabeça para baixo), agitando-o de modo a facilitar a
reacção;
Dirigir o jacto sobre a superfície do combustível, procurando, principalmente
nos líquidos, espargir a carga de maneira a formar uma camada em toda a
superfície para o abafamento;
Permanece-se com o aparelho na posição invertida até terminar a carga.
Manutenção
Para COSTA (2009) O extintor de CO2, como é vulgarmente designado, contém no seu
interior dióxido de carbono em estado liquefeito, armazenado à temperatura ambiente
(aproximadamente 18 ºC) sob pressão que ronda os 50, 60 kg/cm2. O dióxido de
carbono é um gás inerte, mais pesado que o ar, e quando usado na extinção de um
incêndio actua sobre a combustão pelo processo de “abafamento” isto é, o dióxido de
carbono substitui o oxigénio que alimenta as chamas, e também em parte por
arrefecimento. Sendo um gás inerte, tem a grande vantagem de não deixar resíduos após
aplicação.
A sua forma de agir é por abafamento, podendo também ser utilizado nas classes A
(somente no seu início) e B (em ambientes fechados).
Manejamento
Manutenção
Manejamento
Manutenção
É o agente extintor indicado para incêndios da Classe D. Ele age por abafamento.