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2 ORIGEM DO N
RESERVATÓRIO DE N NA TERRA
Fixação atmosférica
- Necessário fixação Fixação industrial
Fixação biológica
Figura. Ciclo do nitrogênio simplificado
Fixação: conversão de N2 para N mineral
Industrial (fertilizantes) 49
- Contribui pouco com o N do solo
Atmosférica (eletroquímica) 10
Fixação biológica total 175
- Mais importante em regiões industriais
Oceanos 36 - Fixa de 1 a 50 kg/ha/ano
Total sistemas terrestres 139
Leguminosas (140 kg/ha/ano) 35
Cultura de arroz (30 kg/ha/ano) 4
Pastagens (15 kg/ha/ano) 45
Outras culturas (5 kg/ha/ano) 5
Ecossistemas florestais (10 kg/ha/ano) 40
Outros sistemas (2 kg/ha/ano) 10
Quadro Classificação simplificada das bactérias fixadoras de nitrogênio mais estudadas 2.2 Fixação biológica de N
Forma de vida Bactéria Localização Hospedeiro
Livre Azotobacter Solo Não tem
Beijerinckia Solo Não tem
Derxia Solo Não tem
Nostoc * Solo e água Livres ou simbiose
Anabaena * Solo e água Livres ou simbiose
Rhodospirillum Águas poluídas Não tem
Associação Enterobacteriaceae Trato intestinal Termitas e animais
Azotobacter paspali Superfície das raízes Paspalum notatum BNL Associativas Vida livre
Azospirillum Superfície e interior das rízes Milho, sorgo, trigo Brachiaria
Acetobacter Raízes e colmos Cana de açúcar, capim elefante
Simbiose Anabaena azollae Cavidade foliar Azolla.
Anabaena sp. Liquens Fungos + algas
Nostoc Nódulos radiculares Pecíolo da folha Cycadaceae, Baweniaceae e Zamiaceae. Gunnera,
Eleaganus
Frankia Nódulos radiculares Casuarina, Alnus
16 ATP-Mg
Richelia intracelularis Intracelular Diatomaceas N2 + 8é + 8 H+ 2 NH3 + H2+ 16 Pi + 16 ADP
Rhizobium Nódulos radiculares Leguminosas Nitrogenase
Bradyrhizobium Nódulos radiculares e caulinares. Leguminosas e Parasponia
Azorhizobium Nódulos caulinares e radiculares Sesbania (leguminosa)
Synorhizobium Nódulos radiculares Leguminosas
FBN
Quadro. Estimativas de fixação de nitrogênio em diversas espécies leguminosas
Espécie leguminosa N2 fixado
kg de N/ha/ano ou ciclo
Produtoras de grãos
Soja (Glycine max) 60 - 178
Feijão (Phaseolus vulgaris) 2,7 - 110
Caupi (Vigna unguiculata) 73 - 354
Amendoim (Arachis hypogaea) 72 - 124
Guandu (Cajanus cajan) 168 - 280
Calopogonio (Calopogonium 370 - 450
mucunoides)
Feijão mungo (Vigna mungo) 63 - 342
Grão de bico (Cicer arietinum) 50 - 103
Ervilha (Pisum sativum) 52 - 77
Forrageiras
Leucena (Leucaena leucocephala) 500 - 600
Centrosema (Centrosema pubescens) 126 - 398
Estilosantes (Stylosanthes spp.) 34 - 220
Pueraria (Pueraria phaseoloides) 30 - 99
Espécie arbórea
Acacia (Acacia mearnsii) 200
Floresta tropical
Em regeneração 71 - 78
Após estabilização (40 anos) 35 - 45
a) Oxidação direta
O 2
N 2
∆
→ 2 NO + O 2 → 2 NO 2 + H2O
3 NO 2 + H 2 O → 2 HNO 3 + NO
b) Síntese da amônia
- Consumo de energia: 16.800 kcal por kg de NH3
3 H2 + N2 →2 NH3
-Teor de argila:
> argila > CTC > produção vegetal > M.O > N
- Sistema de cultivo
- Cobertura vegetal
Testemunha 12 a 27 b 36 b
(1) Médias, na mesma coluna, seguidas por letras iguais não são significativamente diferentes
ao nível de 5 %, pelo teste de Fisher.
FIXADO POR MINERAIS 2:1
FONTE: Sampaio & Salcedo (1993)
LIXIVIADO
Mineralização da uréia
IMOBILIZADO POR
MICRORGANISMOS CO(NH2)2 + 2 H2O → (NH4)2CO3 → 2 NH4+ + CO32-
urease
NO2 + O2 → 2NO3-
-
Nitratação
Destinos do NO3-
1 14 160 950
ABSORVIDO PELAS PLANTAS
2 59 105 610
3 35 220 715
LIXIVIADO
1/ Adaptado de Dias (1992)
Pedido por lixiviação 2-10 f = fator de eficiência de uso de N (cultura bem manejada: f = 1,33 = 1/0,75)
Trevo doce (florescimento) 15
Trevo doce (velho) 26
Ureia (45% de N)
Lupinus (tremoceiro) 20 Sulfato de amônio (20% de N)
Palha de trigo 84
Nitrato de amônio (34% de N)
Serragem (muito variável) 300
Aveia (perfilhamento) 17 Amônia anidra (83% de N)
Aveia (espigamento) 27 DAP (16% de N)
Aveia (maturidade) 41
Feijão gandu 29 Nitrato de cálcio (12% de N)
Aveia (palha) 74 Nitrato de potássio (14% de N)
Milho: palhas 112
Nitrato de sódio (15% de N)
Feijão: palhas 32
Mucuna preta 22
Fonte: Adaptado de Bissani et al. (2004).