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1º BLOCO ...........................................................................................................................................................................................

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I. Outras Possibilidades de Textos na Redação........................................................................................................................ 2
II. O Texto Narrativo ................................................................................................................................................................... 2
• Operadores do Texto Narrativo.......................................................................................................................................... 2
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4
I. A Carta Argumentativa ........................................................................................................................................................... 4
• Estruturando a Carta.......................................................................................................................................................... 4
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 6
I. Resumo .................................................................................................................................................................................. 6
• Técnicas para Resumir ...................................................................................................................................................... 6
• Resumo de Segmentos com Diálogo................................................................................................................................. 6
• Exemplo de Texto Resumido no Diálogo ........................................................................................................................... 7
II. O Texto Descritivo .................................................................................................................................................................. 8
• Tipos de Descrição ............................................................................................................................................................ 8
4º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 9
I. Análise de Textos ................................................................................................................................................................... 9
II. Análise de Textos Dissertativos ........................................................................................................................................... 10
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 11
I. Continuação de Análise de Textos Dissertativos ................................................................................................................. 11

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. OUTRAS POSSIBILIDADES DE TEXTOS NA REDAÇÃO
Dentre as inúmeras possibilidades relacionadas a gêneros textuais para a as questões discursivas (prova de
redação), destaco, agora, algumas que, a despeito da força da dissertação, costumam receber alguma atenção. São
elas:
 Narrativo: foco em sequenciar ações.
 Carta argumentativa: foco em persuadir um interlocutor determinado.
 Descrição: foco em apontar características.
 Resumo: foco em extrair informações essenciais de um texto.
Vamos buscar compreender as necessidades e características especiais de cada item acima mencionado.
II. O TEXTO NARRATIVO
Suscintamente, narrar significa sequenciar ações, ou seja, encadeá-las de modo que progridam de forma
coerente e inteligível para o leitor. É claro que o texto narrativo não é o mais simples de ser escrito, a despeito de
utilizarmos estratégias narrativas em muitos momentos do nosso dia. “Contar” uma “estória” (Estou utilizando a
diferenciação entre “história” (fatos ocorridos ou que assim se presumem) e “estória” (texto ficcional, pensado em
todas as suas minúcias, mas não necessariamente real) carece de uma série de aspectos e elementos, os quais,
justamente por serem intestinos à narração, não podem ser esquecidos ou deixados de lado. Quero dizer, o texto
narrativo possui elementos de progressão e operadores textuais que nos permitem compreender o princípio de
encadeamento das situações narradas. É o que passaremos a estudar.
Elementos de Progressão Narrativa
Embora a teoria possa elencar outros elementos, eis os mais relevantes para o concursando:
 Apresentação: Também identificada como “situação inicial” é o momento em que ocorre a introdução de
personagens, preparação para a ação que será abordada. Há, nesse momento, a possibilidade de se fazer a
descrição do local da ação. Para uma redação de concurso, não é interessante fazer uma apresentação muito
extensa.
 Conflito: É o “problema” da narrativa, ou seja, é aquilo que motiva a ação do texto.
 Nó: É a complicação do problema inicial da narrativa. Quer dizer, aquilo que motiva a tensão do texto a ficar
ainda maior.
 Clímax: É o ponto alto da narrativa, o momento máximo da estória. Para ficar mais claro, o clímax é a ação final
que há de gerar o desfecho do texto.
 Desfecho: Também chamado de conclusão ou resolução, consistem no encerramento da ação da narrativa,
apresentando um final fechado (claro, sabe-se o que ocorre) ou aberto (obscuro, não se tem certeza do que
ocorreu). Para o concurso público, o candidato deve preferir os finais fechados.
Sim, querido concursando! Como professor de redação e como escritor, compreendo que há diversos gêneros
narrativos (conto, crônica, romance etc.), porém não é esse o momento oportuno para você estudar isso, portanto
acalme seu ânimo com relação à produção narrativa e prenda-se ao texto simplesmente.
• OPERADORES DO TEXTO NARRATIVO
São operadores do texto narrativo:
 Narrador: quem conta.
 Tempo: quando ocorre.
 Espaço: onde ocorre.
 Personagens: quem pratica as ações.

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Comentário Sobre cada Operador
 Narrador: para não nos delongarmos em um sem-número de classificações, optarei por explicar o narrador
partindo da ideia de foco narrativo.
 Autodiegético: é o foco em que o narrador conta algo de que participou como personagem principal, como
protagonista. Conta a própria história.
 Homodiegético: é o foco em que o narrador conta algo de que participou, mas não como personagem
principal, e sim como um tipo de elemento secundário à ação.
 Heterodiegético: é foco em que o narrador conta algo de que não participou, podendo conhecer todos os
eventos ou mesmo uma parte deles (aquilo que conta).
 Tempo: esse é o “quando” da narrativa.
 Cronológico: é o tempo marcado por uma sequência lógica de datas (dias, meses, anos). O tempo
cronológico também pode ser dado em uma sequência de horas ou minutos.
 Psicológico: é o tempo sem marcação lógica, ou seja, as fronteiras que são determinadas na cronologia,
desaparecem nessa estratégia narrativa.
 Da narrativa: apesar de não haver marcação temporal clara nessa estratégia de composição, o leitor
conhece que a ação progride por meio da análise dos tempos verbais ou de palavras como: depois disso, de
repente, então, posteriormente etc.
 O concursando inteligente deve, sempre, optar pelo tempo cronológico, pois é mais simples de ser inserido.
 Espaço: esse é o “onde” da narrativa.
 Aberto: não ocorre a ação em apenas um lugar, os personagens podem circular em vários locais distintos.
Isso é mais facilmente verificado em narrativas mais longas.
 Fechado: a ação é narrada em apenas um cenário, não há troca de cenários ou ambientes. Isso é comum
em narrativas mais breves.
 Personagens: são os envolvidos na ação do texto. Utilizando uma divisão simplista, temos:
 Protagonista: o personagem principal da ação. O herói ou com quem se passa a maior parte dos eventos
narrados.
 Antagonista: não possui presença obrigatória. É definido como quem se opõe ao protagonista da ação.
 Adjuvantes: também não possuem presença obrigatória. São definidos como os secundários, aqueles que
figuram ação que não são, necessariamente, as principais.
É salutar, em uma prova de concurso, não utilizarmos personagens em demasia. Os diálogos serão
indispensáveis apenas quando a banca solicitar.
EXEMPLO DE TEXTO NARRATIVO
TUDO BEM FILHO, TODO MUNDO FAZ ISSO
Johnny tinha seis anos de idade e estava em companhia do pai quando este foi flagrado ao dirigir em excesso de
velocidade. O pai entregou ao guarda, junto à sua carteira de motorista, uma nota de vinte dólares. “Está tudo bem,
filho”, disse ele quando voltaram à estrada. “Todo mundo faz isso!”
Quando Johnny tinha oito anos, deixaram que assistisse a uma reunião de família, dirigida pelo tio George, a
respeito das maneiras mais seguras de sonegar o imposto de renda. “Está tudo bem, garoto”, disse o tio. “Todo
mundo faz isso!”
Aos nove anos, a mãe levou-o, pela primeira vez, ao teatro. O bilheteiro não conseguia arranjar lugares até que a
mãe de Johnny lhe deu, por fora, cinco dólares. “Tudo bem, filho”, disse ela. “Todo mundo faz isso!”
Aos dezesseis anos, Johnny arranjou seu primeiro emprego. Nas férias de verão, trabalhou em um supermercado.
Seu trabalho: pôr os morangos maduros demais no fundo das caixas e os bons em cima, para ludibriar o freguês.
“Tudo bem, garoto”, disse o gerente. “Todo mundo faz isso!”
Quando Johnny tinha 19 anos, um dos colegas mais adiantados lhe ofereceu, por cinquenta dólares, as questões
que iam cair na prova. “Tudo bem garoto”, disse ele. “Todo mundo faz isso!”
Flagrado colando, Johnny foi expulso da sala e voltou para casa com o rabo entre as pernas. “Como você pôde
fazer isso com sua mãe e comigo?”, disse o pai. “Você nunca aprendeu estas coisas em casa!”. Se há uma coisa que
o mundo adulto não pode tolerar é um garoto que cola nos exames...

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I. A CARTA ARGUMENTATIVA
Vamos definir a carta como um texto que possui um direcionamento especial – o destinatário ou interlocutor -,
sendo que o tratamento utilizado no texto pode ser impessoal ou pessoal, dependendo da finalidade da carta. É certo
que há várias estratégias de desenvolvimento para a carta (dissertativa-argumentativa, dissertativa-expositiva,
narrativa, descritiva etc.), porém, para a nossa finalidade – o concurso público – vamos estudar aquela que possui o
princípio argumentativo.
• ESTRUTURANDO A CARTA
Vale lembrar que essa é a estrutura da carta comum, quanto às correspondências oficiais, há que se observarem
os manuais específicos de redação oficial, ou assistir às minhas aulas sobre o assunto.
Os elementos essenciais para o gênero que estamos estudando são:
 Local e Data: colocada na primeira linha do texto.
 Vocativo: a interpelação do destinatário – seu nome.
 Desenvolvimento: os parágrafos que compõem o desenvolvimento são utilizados para persuadir o interlocutor
da ideia defendida pelo remetente.
 Fecho: a saudação final que encerra a carta.
Observação: antes de progredir, vamos lembrar alguns itens muito importantes.
 A menos que a banca exija, você não deve assinar a carta;
 Jamais utilize linguagem coloquial ou de baixo calão.
 Jamais fazer abreviações nas datas ou vocativos.
 Jamais utilize expressões cristalizadas como: “estou te escrevendo”, “escrevo-te esta carta”, “venho por meio
desta”, “rogo-lhe tal missiva” entre outras.
 Busque um tratamento direto, ou seja, tente “conversar” com o seu interlocutor.
 Basicamente, a carta argumentativa é uma dissertação direcionada a um destinatário específico.
ANÁLISE DA UMA CARTA ARGUMENTATIVA
Veja esse exemplo, muito bem redigido, é claro, por Moacyr Scliar:
Uns amigos me falaram que os senhores estão para destruir 45 mil pares de tênis falsificados com a marca Nike e
que, para esse fim, uma máquina especial já teria até sido adquirida. A razão desta cartinha é um pedido. Um pedido
muito urgente.
Antes de mais nada, devo dizer aos senhores que nada tenho contra a destruição de tênis, ou de bonecas Barbie,
ou de qualquer coisa que tenha sido pirateada. Afinal, a marca é dos senhores, e quem usa essa marca
indevidamente sabe que está correndo um risco. Destruam, portanto. Com a máquina, sem a máquina, destruam.
Destruir é um direito dos senhores
Mas, por favor, reservem um par, um único par desses tênis que serão destruídos para este que vos escreve.
Este pedido é motivado por duas razões: em primeiro lugar, sou um grande admirador da marca Nike, mesmo
falsificada. Aliás, estive olhando os tênis pirateados e devo confessar que não vi grande diferença deles para os
verdadeiros.
Em segundo lugar, e isto é o mais importante, sou pobre, pobre e ignorante. Quem está escrevendo esta carta
para mim é um vizinho, homem bondoso. Ele vai inclusive colocá-la no correio, porque eu não tenho dinheiro para o
selo. Nem dinheiro para selo, nem para qualquer outra coisa: sou pobre como um rato. Mas a pobreza não impede de
sonhar, e eu sempre sonhei com um tênis Nike. Os senhores não têm ideia de como isso será importante para mim.
Meus amigos, por exemplo, vão me olhar de outra maneira se eu aparecer de Nike. Eu direi, naturalmente, que foi
presente (não quero que pensem que andei roubando), mas sei que a admiração deles não diminuirá: afinal, quem
pode receber um Nike de presente pode receber muitas outras coisas. Verão que não sou o coitado que pareço.
Uma última ponderação: a mim não importa que o tênis seja falsificado, que ele leve a marca Nike sem ser Nike.
Porque, vejam, tudo em minha vida é assim. Moro num barraco que não pode ser chamado de casa, mas, para todos
os efeitos, chamo-o de casa. Uso a camiseta de uma universidade americana, com dizeres em inglês, que não
entendo, mas nunca estive nem sequer perto da universidade – é uma camiseta que encontrei no lixo. E assim por
diante.
Mandem-me, por favor, um tênis. Pode ser tamanho grande, embora eu tenha pé pequeno. Não me desagradaria
nada fingir que tenho pé grande. Dá à pessoa uma certa importância. E depois, quanto maior o tênis, mais visível ele
é. E, como diz o meu vizinho aqui, visibilidade é tudo na vida.
(Moacyr Scliar, cronista da Folha de S. Paulo, 14/8/2000)

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COMENTÁRIO
É lógico que você notou a ausência de alguns elementos essenciais à carta no texto acima. Isso ocorre porque o
texto em questão é muito mais uma crônica disfarçada de carta argumentativa. Utilizei-o, no entanto, para que você
pudesse perceber como estabelecer a argumentação em um texto que se pretende para um leitor direto. Se você leu
com atenção, concluiu que o escritor, por assim dizer, construiu uma argumentação visando a convencer seu
interlocutor da necessidade de ele receber um tênis Nike.
No processo argumentativo de Scliar, há três argumentos separados por introdução clara: “em primeiro lugar”;
“em segundo lugar” e “uma última ponderação”. Isso facilita a leitura, não é por outro motivo que o autor do texto é
cronista da Folha. Não, não é preciso sê-lo para que seu texto mereça boa nota. Basta dar atenção à estrutura e
convencer o leitor de que seu ponto de vista é o correto. A interlocução – lembrar a todo instante que está falando
diretamente com a pessoa – é muito importante nesse processo.

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I. RESUMO
Resumir um texto nada mais é do que selecionar as principais ideias nele contidas e encadeá-las em uma ordem
lógica, a fim de que se possa restabelecer o conceito original do texto resumido. Para que um resumo seja feito a
contento, é importante que as informações originais sejam preservadas, quer seja por meio de paráfrase, quer seja
por meio de cópia de alguns trechos.
Também não pode ser esquecido o nome do autor, bem como o título do texto presentes no corpo do resumo.
Depois de realizada a introdução do resumo, evidenciando os itens mencionados, deve-se observar o tópico frasal de
cada parágrafo, para que sejam resumidas as ideias presentes em CADA um deles.
• TÉCNICAS PARA RESUMIR
Existem algumas técnicas interessantes na hora de se fazer um resumo, vejamos:
 Supressão de trecho: na técnica em questão, objetiva-se localizar o tópico frasal (ideia mais relevante), mantê-
lo e, posteriormente, retirar as demais sentenças que não compõem o principal elemento do parágrafo ou da
frase.
Veja o exemplo:
Seu Luís era um caminhoneiro respeitável, sempre cumpria suas obrigações com objetividade e ética.
Resumindo:
Seu Luís era um caminhoneiro respeitável, sempre cumpria suas obrigações com objetividade e ética.
 Síntese do trecho por meio de generalização: consiste em utilizar um termo genérico para dispensar termos
que não são essenciais.
Veja o exemplo:
Mariana comprou uma calça, um colete, meias, blusa de lã e um cachecol ontem.
Resumindo:
Mariana comprou roupas ontem
 Transformação do trecho: por meio de uma construção que vise a abranger o significado de uma sequência
textual, constrói-se um segmento que ocupa o lugar de uma expressão maior.
Veja o exemplo:
O homem comprou a maminha, temperou e reservou. Depois de cortar a lenha seca, amontoou-a em uma pilha.
Acendeu o fósforo, queimou a madeira e colocou a carne temperada por sobre o fogo.
Resumindo:
O homem fez um churrasco.
• RESUMO DE SEGMENTOS COM DIÁLOGO
No resumo de texto narrativo, discurso direto e indireto.
 Discurso direto:
 José diz:
– Penso em comprar um carro
 Tião fala:
– Morri por amor
 Discurso indireto:
 José disse que pensava em comprar um carro
 Tião falou que morrera por amor

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• EXEMPLO DE TEXTO RESUMIDO NO DIÁLOGO
O MONSTRENGO DO IPI TEM PAI: GUIDO MANTEGA
Há exatamente uma semana, economistas, empresários e consumidores têm tentado, sem sucesso, entender o
decreto anunciado pelo governo que aumenta em 428% a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
dos automóveis importados. A decisão provém, oficialmente, de um grupo de estudo interministerial – composto
pelas pastas do Desenvolvimento, da Fazenda e de Ciência e Tecnologia – que tentava, junto à Associação Nacional
dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), encontrar uma maneira de tornar os automóveis nacionais mais
competitivos. No entanto, por trás de um trabalho que deveria ser técnico, está a mão protecionista do economista
Guido Mantega, cujo ministério nada tem a ver com a política industrial do Brasil. Se seus sonhos de se tornar o
homem-forte do governo – e interferir em todas as esferas – não foram realizados durante a gestão anterior, o
ministro agora consegue avanços ao ser o principal autor do novo IPI.
O site de VEJA ouviu mais de uma dezena de fontes ministeriais e do setor automotivo que não quiseram ter seus
nomes revelados devido à complexidade do assunto – e a um possível temor de retaliação. Todas proferiram uma
informação em comum: o ministro Mantega – que deveria se ocupar inteiramente da função de cuidar do superávit
fiscal e ajudar o Banco Central a combater a inflação – articulou praticamente sozinho com as montadoras ditas
nacionais a descabida medida da última semana. Nem mesmo os ministros Aloizio Mercadante e Fernando Pimentel,
da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, respectivamente, tinham total conhecimento do assunto. Eles foram
intimados de última hora a participar do anúncio e nem imaginavam que a elevação do IPI chegaria a tanto. “O
Fernando Pimentel havia dito que, se viesse, o aumento seria de um número razoável. E ele pareceu muito sincero
quando disse isso. Já no momento do anúncio, ele estava “branco””, afirmou José Luiz Gandini, presidente da
Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), em coletiva à imprensa no dia
seguinte ao anúncio.
Atropelo – O número que circulava nos corredores do governo nas semanas que antecederam o decreto era de
que o acréscimo do IPI seria de 30% e não de 30 pontos porcentuais. A decisão de adotar uma saída ou outra traz
consequências muito díspares. Elevar uma alíquota em 30% significa que o IPI de um carro popular flex passaria de
7% para 9,1%. Contudo, ao lançar mão do ajuste de 30 p.p., esse mesmo IPI vai a 37%. A alta absurda da carga
tributária faz com que veículos que não cumprem as regras de nacionalização fixadas pelo governo fiquem até 28%
mais caros para o consumidor final. “Chegaram a esse número na etapa final de negociação”, afirmou uma fonte
ligada à Anfavea. Os ministros Mercadante e Pimentel foram avisados em cima da hora, de acordo com uma fonte
ligada ao ministério de Desenvolvimento. “Ele atropelou todo mundo. O que ele sempre quis é que a Fazenda fizesse
política industrial”, afirma.
Também na Anfavea, as discussões foram pouco transparentes – tanto que executivos de montadoras ligadas à
associação afirmaram à VEJA que não foram sequer consultados. A associação nega, argumentando que, desde o
início do ano, há discussões com o governo para tentar melhorar a competitividade da indústria automobilística
nacional. Em coletiva, o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, que também preside a Fiat, negou que tenha
havido lobby das grandes empresas do setor. Segundo ele, a decisão foi motivada pelo impacto negativo que a
importação de veículos tem causado na balança comercial.
Fosse essa a razão, o aumento do IPI nem assim se justificaria. O déficit provocado pela importação de peças e
veículos, que chegou a 20 bilhões de dólares no acumulado de janeiro a agosto, está bem próximo do saldo negativo
da balança comercial da indústria química, que chegou a 18 bilhões de dólares no mesmo período. Já no caso dos
eletroeletrônicos, esse número é de 14 bilhões de dólares até agosto, segundo dados do Ministério do
Desenvolvimento. Neste último caso, inclusive, em vez de colocar barreiras aos importados, o governo dá até
incentivos. Tanto que o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) irá ajudar a financiar a
nova fábrica da taiwanesa Foxconn no Brasil, a qual produzirá os tablets da Apple apenas com componentes
importados. Por fim, a balança comercial – que é administrada pelo Ministério de Desenvolvimento – está fora da
área de competência da Fazenda. Já a inflação que beira ao descontrole, apesar de ser da alçada do Banco Central,
está bem mais próxima de Mantega. Passam ao largo de seus projetos, no entanto, medidas para baixar a elevada
carga tributária, que penaliza o empresário que quer expandir oferta no país, ou mudar o perfil gastador do estado,
que tanto pressiona os preços.

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Plano interrompido – Desde que as montadoras asiáticas, como Hyundai, Kia e JAC, começaram a ganhar
corpo no mercado nacional, o governo tem buscado saídas para melhorar a competitividade daquelas já instaladas
no país. Os debates entre a indústria e o Planalto resultaram em um plano de estímulo à competitividade anunciado
em 2010, que já previa, inclusive, um corte no redutor de 40% do imposto de importação de autopeças –
beneficiando, assim, os fornecedores nacionais. Tal plano foi anunciado pelo então ministro, Miguel Jorge, e por
Guido Mantega. Neste ano, veio a Medida Provisória nº 540, que previa a redução do IPI para montadoras nacionais.
“É preciso entender que o país necessita de um aumento de competitividade. Medidas protecionistas geram
resultados de curto prazo e não aumentam a eficiência do setor”, afirma o consultor e ex-secretário de Comércio
Exterior, Welber Barral.
Ocorre que o governo não quis abrir mão dos tributos e utilizou o decreto da semana passada para faturar em
cima do contribuinte: limitou a concorrência; reduziu as opções do consumidor, sobretudo da classe média; e
deteriorou a imagem do país junto a investidores estrangeiros, mostrando sinais de ingerência política e insegurança
jurídica.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/o-monstrengo-do-ipi-tem-pai-guido-mantega (com adaptações)

Essa introdução serve para você perceber como fazer o início de um resumo. Agora, após ver os pontos em
vermelho, os quais eu assinalei como itens a serem resumidos no corpo do texto, você pode exercitar a técnica para
resumi-lo.
Introdução:
O texto publicado na revista Veja (versão online), intitulado “o monstrengo do IPI tem pai: Guido Mantega” veicula
uma matéria acerca do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis importados,
associando a figura de Guido Mantega à medida que encarece alguns itens de grande consumo no país.
Agora é com você! Leia e faça o seu resumo!
II. O TEXTO DESCRITIVO
Por meio da focalização momentânea em algum ser ou objeto (ou ainda em um lapso temporal), é possível
registrar características externas ou internas daquilo que se objetiva descrever. Essa é uma definição bem chique de
descrição. Na verdade, quero explicar o seguinte: se você precisa dizer como alguma coisa é, use o texto descritivo.
Não vá pensando que não pode haver descrição em outras sequências textuais (narração, dissertação etc.), mas não
podemos confundir os conceitos.
Ao passo que o texto narrativo busca sequenciar ações, o texto descritivo pode evidenciar particularidades de
momentos, bem como particularidades de objetos seres etc., sem esquecer que o que vale para o julgamento do
gênero textual é o critério da predominância, ou seja, o seu texto deve possuir, predominantemente, as
características descritivas, para ser um texto descritivo.
• TIPOS DE DESCRIÇÃO
 Descrição de lugar, espaço ou ambiente:
 Interna ou externa.
 Descrição de pessoa:
 Física ou psicológica.
 Descrição de objeto:
 Aspectos estruturais.
 Descrição objetiva (O que se vê):
 A focalização, aqui, objetiva uma descrição impassível, ou seja, sem mencionar os sentidos que se podem
despertar no autor quando observa aquilo que está escrevendo.
 Descrição subjetiva (O que se sente):
 A focalização, aqui, objetiva uma descrição repleta de sentimento, ou seja, quando o autor do texto observa o
que está descrevendo, emoções surgem e passam a ser complemento dessa descrição.
Vamos analisar alguns textos descritivos para que isso fique mais claro a nossos olhos. Mãos à obra!

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I. ANÁLISE DE TEXTOS
VASO CHINÊS
Estranho mimo aquele vaso! Vi-o.
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.
Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.
Mas, talvez por contraste à desventura,
Quem o sabe?... de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura;
Que arte em pintá-la! a gente acaso vendo-a,
Sentia um não sei quê com aquele chim
De olhos cortados à feição de amêndoa.
Alberto de Oliveira - (Sonetos e poemas, 1886)

A CAOLHA
A caolha era uma mulher magra, alta, macilenta, peito fundo, busto arqueado, braços compridos, delgados, largos
nos cotovelos, grossos nos pulsos; mãos grandes, ossudas, estragadas pelo reumatismo e pelo trabalho; unhas
grossas, chatas e cinzentas, cabelo crespo, de uma cor indecisa entre o branco sujo e o louro grisalho, desse cabelo
cujo contato parece dever ser áspero e espinhento; boca descaída, numa expressão de desprezo, pescoço longo,
engelhado, como o pescoço dos urubus; dentes falhos e cariados.
O seu aspecto infundia terror às crianças e repulsão aos adultos; não tanto pela sua altura e extraordinária
magreza, mas porque a desgraçada tinha um defeito horrível: haviam-lhe extraído o olho esquerdo; a pálpebra
descera mirrada, deixando, contudo, junto ao lacrimal, uma fístula continuamente porejante.
Júlia Lopes de Almeida

IRACEMA
Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba. Verdes mares que
brilhais como líquida esmeralda aos raios do Sol nascente, perlongando as alvas praias.
José de Alencar

O GUARANI
De um dos cabeços da Serra dos Órgãos desliza um fio de água que se dirige para o norte, e engrossado com os
mananciais que recebe no seu curso de dez léguas, torna-se rio caudal.
É o Paquequer: saltando de cascata em cascata, enroscando-se como uma serpente, vai depois se espreguiçar
na várzea e embeber no Paraíba, que rola majestosamente em seu vasto leito.
Dir-se-ia que, vassalo e tributário desse rei das águas, o pequeno rio, altivo e sobranceiro contra os rochedos,
curva-se humildemente aos pés do suserano. Perde então a beleza selvática; suas ondas são calmas e serenas
como as de um lago, e não se revoltam contra os barcos e as canoas que resvalam sobre elas: escravo submisso,
sofre o látego do senhor.
Não é neste lugar que ele deve ser visto; sim três ou quatro léguas acima de sua foz, onde é livre ainda, como o
filho indômito desta pátria da liberdade.
José de Alencar

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II. ANÁLISE DE TEXTOS DISSERTATIVOS
Esse texto, que circula na internet, diz ser o resultado de uma proposta que pedia, no ano de 1999, para que se
elegesse o brasileiro do século. Se o texto é verdadeiro ou não, tudo que posso afirmar é que é uma obra-prima do
texto argumentativo. Ei-lo para a análise.
POVO: O GRANDE BRASILEIRO DO SÉCULO
Irmã Dulce, Ayrton Senna, Chico Buarque. Estes são alguns dos grandes nomes indicados em recente pesquisa
da revista Isto É, para ocupar o título de Brasileiro do Século. Entretanto, será justo dar esse mérito apenas a uma
pessoa? Não será todo o povo brasileiro, o grande merecedor da honraria?
Em primeiro lugar devemos ver o povo como um grande religioso, não pela grande maioria praticar uma religião,
mas por fazer milagres como comer, se vestir e parar o aluguel com um salário mínimo. Outro fator com “forças
intrigantes” pendentes, é como o povo sobrevive mesmo dependendo do transporte coletivo e INSS. Perguntem ao
Chico Buarque se ele já precisou do SUS, que está falido, sem remédios e com os hospitais lotados. Ponto para o
povo do Brasil.
Um segundo aspecto que faz da plebe brasileira a grande merecedora do prêmio é ser uma esportista nata. Não
se trata de sermos os primeiros do mundo no futebol ou do Ayrton Senna ser do Brasil. Os esportes referidos
precisam de muito mais audácia e paciência. É o caso das corridas da inflação, levantamento e carregamento de
políticos desonestos e dribles no desemprego.
No último aspecto sobre o qual podemos ver nosso candidato ao título, é o artístico. O povo é um ator de primeira
linha, melhor que Fernanda Montenegro, pois a barriga dela não ronca de fome durante os espetáculos. O pobre é
um artista da vida, pois quando, por exemplo, chega o carnaval ele finge que existe justiça e igualdade social e brinca
com os ricos, brindando a alegria e dinheiro deles.
Assim, o brasileiro do século não é um brasileiro e sim o povo brasileiro que é o esportista que corre da crise, o
religioso que faz milagres com o salário mínimo e o artista que ri de sua desgraça.
Fonte: http://www.espacoacademico.com.br/014/14cmenegassi.htm

 Comentário analítico: o texto foi, simplesmente, matador. O encadeamento argumentativo do autor utilizou
todos os nomes apontados pela revista para poder tecer um comentário irônico sobre todos eles, fazendo com
que ficassem praticamente sem peso algum frente à ideia defendida por quem redigiu o texto.
Observe a distribuição dos parágrafos. Todos estão divididos de uma maneira que busca a uniformidade de
argumentos, sem utilizar linguagem empolada ou de difícil leitura, ao contrário, o registro utilizado é o mais simples
possível, a fim de facilitar a leitura para o corretor.
O título (que não é obrigatório em uma redação de concurso público, a menos que a proposta exija) chama a
atenção do leitor, ao passo que a introdução, encerrada com duas perguntas é retomada na conclusão do texto, a
qual responde as perguntas inseridas anteriormente. Simplesmente genial.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. CONTINUAÇÃO DE ANÁLISE DE TEXTOS DISSERTATIVOS
Proposta do texto: quais as vantagens da utilização da tecnologia em um contexto social em que é grande o número
de analfabetos.
TEXTO 1
TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO ESTÉRIL
Nos últimos dez anos no Brasil, houve uma explosão na evolução tecnológica, proporcionando, assim, às mais
diversas classes sociais o acesso irrestrito à informação. Tal tecnologia adentrou no âmbito escolar, como forma de
facilitar o trabalho dos professores e incentivar o interesse dos alunos. Porém ainda temos uma taxa elevada de
analfabetismo e uma evasão escolar que atinge níveis críticos. Sendo assim, de que maneiras podemos usufruir da
tecnologia para melhorar esse quadro?
Diante disso, o cenário é preocupante e acredita-se que tal cenário seja uma herança do descaso com a
educação no passado, que tem por consequência esse número elevado de analfabetos e, sem um investimento
efetivo e medidas públicas eficazes, a tendência é piorar.
Contudo, tanta tecnologia e o acesso ilimitado à informação, é necessário que o núcleo pedagógico reavalie seus
métodos de ensino que de formar geral é arcaico ainda que essa tecnologia já esteja inserida na educação para
facilitar o estudo e o interessa por parte dos alunos e assim evitar a evasão escolar que assola ainda mais esse
quadro.
Portanto, podemos concluir que sem medidas eficazes esse cenário não se alterará e consequentemente
prejudicará e muito a evolução da qualidade escolar e contribuirá para um aumento significativo das taxas de
analfabetismo. Mas essas medidas tem que ser tomadas em conjunto com a sociedade, políticos e o núcleo
pedagógico.
Comentário do texto: texto confuso, necessitando de maior organização.
TEXTO 2
O FAROL DO SABER
Em uma sociedade contemporânea, as informações estão cada vez mais próximas e disponíveis aos indivíduos. Pois
chegam aos lares, através das mais variadas formas, seja através de rádio, televisão, internet.
Diante disso, não obstante dizer que temos o conhecimento aproveitado por estes turbilhões de informações, que
chegam dos mais variados meios de comunicação, precisamos ter a consciência que informações têm de ser
aproveitada de forma a transformar o indivíduo, seja onde ele vivencia suas expectativas e o mais amplo de seu
objetivo na educação da sociedade.
Embora exista tantas informações sendo divulgadas e jogadas aos quatro cantos, é preciso ser aproveitada e
utilizada de forma adequada das nas escolas infantis, fundamental e médio de uma sociedade atual com analfabetos
letrados ou não letrados.
Com tudo, não cabe dizer que informação é o bastante para um mundo tecnologicamente avançado. Valor algum
teria se não estiver alicerçado em um país que busca através da sociedade responsável pela educação, diminuir de
forma consistente os analfabetos do seu país.
Comentário do texto: desatenção à escrita, ausência de progressão e fuga do tema.
TEXTO 3
Em meio à globalização e à rápida circulação de informações, as sociedades têm tido diversas formas de se
comunicarem cada vez mais entre si, facilitando suas reações sociais e culturais. É preciso saber usar tais
informações para o bem comum.
No Brasil ainda há lugares que o acesso à tecnologia de informações não chegou em grande escala, por simples
motivo de descaso. A sociedade se acomoda quando, por exemplo, os indivíduos de determinada região ou local têm
acesso aos melhores canais tecnológicos, enquanto outros não têm nem acesso à televisão, nem imaginam o que
ocorre em seu próprio país.
Para resolver os problemas sociais não só no Brasil, mas no mundo, é necessário mudanças drásticas,
principalmente políticas, conscientizando o homem a utilizar sua capacidade de criação em prol de uma sociedade
justa e igualitária.
Enquanto o homem continuar a utilizar a tecnologia em busca de status e dinheiro, os problemas mundiais só
aumentarão, ocasionando mais guerras e disputa pelo domínio mundial.
Comentário do texto: texto confuso.

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TEXTO 4
A tecnologia está cada vez mais relacionada com a maioria das ações do ser humano hoje em dia, se tornando
indispensável em situações de grande importância para a humanidade, e influenciando áreas como política, cultura,
educação, segurança, dentre outras tantas.
O Brasil está tentando acompanhar este aceleramento da tecnologia mundial, aplicando nas escolas através de
transmissões de multimídia, aulas onlines, vídeo-conferências e exercícios e testes em computadores.
Porém, o índice de analfabetismo ainda é um grande problema a ser resolvido em nosso país. Então será que
toda esta tecnologia está sendo aplicada corretamente? Bom, através das redes sociais utilizadas por grande parte
da população, é observado que o modo coreto da escrita está sendo cada vez mais desvalorizado, fazendo com que
o brasileiro não precise de estudo para poder usufluir destes novos equipamentos.
Para que esta situação pudesse melhorar, seria necessário um incentivo maior da leitura e do aprendizado,
fazendo com que as pessoas tivessem mais domínio de sua língua padrão e utilizassem corretamente entro das
redes sociais e de outras tecnologias que influenciam a escrita do brasileiro atual.
Comentário do texto: boas ideias, mas precisava de uma melhor organização, além de atenção à ortografia.
Palavra final: muita garra, força e determinação! Rumo à aprovação! FORÇA GUERREIRO!

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