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2T19
DESTAQUES
EBITDA Ajustado¹ e Geração de caixa operacional²: R$ 3,1 bilhões e R$ 2,2 bilhões, respectivamente.
Dados Financeiros (R$ m ilhões) 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19
Dados Operacionais (mil ton) 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19
¹ Desconsidera itens não recorrentes. 2 Geração de Caixa Operacional considera o EBITDA Ajustado menos o capex de manutenção. | ³ Considera os
resultados da Unidade de Bens de Consumo. | 4 Últimos 12 meses.
RELEASE DE RESULTADOS 2T19
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as normas da CVM e os CPCs, e estão em conformidade
com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). As informações
operacionais e financeiras são apresentadas com base em números consolidados em Reais (R$). Os somatórios podem divergir devido
a arredondamentos. Os dados não financeiros, tais como volume, quantidade, preço médio, cotação média, em Reais e em Dólares, não
foram objeto de exame dos auditores independentes.
SUMÁRIO
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
O primeiro semestre foi caracterizado pelo forte desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado global de
celulose. No lado da oferta, a ausência de eventos inesperados que por outro lado foram frequentes nos anos
de 2017 e 2018 adicionado ao fato de a indústria produtora de celulose ter operado quase que na plenitude
de sua capacidade produtiva, aumentou em muito a disponibilidade de celulose (fibra curta e longa) no
mercado. No lado da demanda, o enfraquecimento macroeconômico de países importantes no cenário
mundial, as incertezas geopolíticas com destaque para a guerra comercial China-EUA e o movimento de
desestocagem por parte dos clientes de celulose acabaram por limitar o crescimento do volume
comercializado pelo mercado.
Esta combinação de fatores levou a uma deterioração significativa dos preços de ambas as fibras curtas e
longas ao longo do primeiro semestre deste ano. No segundo trimestre, a queda de preços de celulose,
associada ao maior volume de produção no segmento de papeis gráficos na China e ao contínuo crescimento
no segmento de Tissue em todos os mercados favoreceram a recuperação da demanda. Neste contexto, a
Suzano comercializou o volume de 2.214 mil toneladas de celulose de mercado no 2T19, sendo superior em
28% ao 1T19 e 14% inferior ao 2T18.
8.919
-14%
+28%
8.009
2.570 2.214
1.729
2.330 1.528 2.013
240 201 201 909
2T18 1T19 2T19 UDM 2T19
O preço líquido médio em Dólar da celulose vendida pela Suzano foi de US$ 628/ton no 2T19, redução de
US$ 77/ton (-11%) e de US$ 111/ton (-15%) vs. 1T19 e 2T18, respectivamente. O preço médio líquido no
mercado externo no 2T19 ficou em US$ 630/ton (vs. US$ 711/ton no 1T19 e US$ 751/ton no 2T18).
O preço líquido médio em Reais foi de R$ 2.463/ton no 2T19, queda de 7% em relação ao preço no 1T19 pois
apesar da valorização de 4% do USD frente ao BRL no período houve pressão sobre os preços em dólar. Os
mesmos fatores explicam o desempenho do preço líquido médio em Reais na comparação com o 2T18 (-8%),
dada a queda do preço em dólar, parcialmente compensada pela valorização de 9% do USD frente ao BRL.
A receita líquida de celulose foi de R$ 5.454 milhões no 2T19, redução de 20% em relação ao 2T18, em
função principalmente do menor preço médio líquido em USD (-15%) e do menor volume de vendas (-14%),
efeitos parcialmente compensados pela valorização do USD médio frente ao BRL de 9%.
Em relação ao 1T19, o principal fator para a elevação de 19% foi o aumento de 28% no volume de vendas e
pela valorização do USD médio frente ao BRL de 4%, parcialmente compensados pela queda do preço médio
líquido em USD (-11%).
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
Ásia
44% Brasil
-20%
9%
19% 22.108
6.854
4.602 5.454
Am.
6.313 4.096 4.975 Norte
541 506 479 2.300 18%
2T18 1T19 2T19 UDM 2T19
Europa
Mercado Interno Mercado Externo 29%
O custo caixa consolidado de produção de celulose de mercado no 2T19 foi de R$ 697/ton sem parada e de
R$ 733/ton com parada.
Custo Caixa de Celulose
Custo Caixa de Celulose Consolidado sem parada
Consolidado (R$/ton)
(R$/ton)
+11% 733
697
+9% 36
+5%
697 697
2T18 1T19 2T19 UDM 2T18 UDM 2T19 Custo Caixa ex-parada
Efeito parada
O custo caixa sem parada do 2T19 apresentou aumento de R$ 69/ton vs. o 2T18 (+11%), em decorrência,
principalmente: i) do maior custo com madeira, em virtude do mix de abastecimento (maior participação de
madeira de terceiros e maior raio médio) e ii) menor diluição de custo fixo, em função do menor volume de
produção.
O custo caixa sem parada do 2T19 apresentou aumento de R$ 30/ton vs. o 1T19 (+5%), em decorrência,
principalmente i) do maior custo com madeira, explicado pelo maior raio médio e menor diluição de custo fixo
nas operações florestais; e ii) menor resultado com venda de energia, devido em grande parte ao menor
preço.
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
+R$30/ton 327
304
(40) (29)
Custo Caixa Δ Madeira Δ Insumos Δ Custo Fixo Δ Energia Custo Caixa
1T19 2T19
Nos últimos 12 meses, o custo caixa sem parada consolidado de produção de celulose de mercado foi de
R$ 650/ton sem parada (vs. R$ 598/ton nos UDM 2T18) e de R$ 677/ton com parada (vs. R$ 633/ton nos
UDM 2T18). Esta variação deveu-se à menor diluição de custo fixo, em função da menor produção, maior
preço de insumos e maior custo com madeira.
Segm ento Celulose 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19
EBITDA Ajustado (R$ milhões) 2.734 3.818 -28% 2.471 11% 13.305
Volume Vendido (mil ton) – ex-Klabin 2.095 2.384 -12% 1.674 25% 8.381
EBITDA Ajustado Celulose Ex-Klabin (R$/ton) 1.305 1.602 -19% 1.476 -12% 1.588
O desempenho do EBITDA Ajustado da celulose no 2T19 vs. o 2T18 reflete, principalmente, a queda do preç o
médio líquido de celulose em USD (-15%), o menor volume vendido (-14%) e o maior CPV base caixa ex-
Klabin (maior custo caixa de produção), parcialmente compensado pela valorização do USD médio frente ao
BRL de 9%. Os mesmos fatores explicam a redução do EBITDA ajustado por tonelada.
Na comparação com o 1T19, a elevação do EBITDA de 11% é resultado do crescimento de 28% no volume
de vendas, da valorização do USD médio frente ao BRL de 4% e menor CPV base caixa ex-Klabin (em boa
parte pelo menor efeito das paradas programadas). Estes efeitos foram parcialmente compensados pela
redução de 7% no preço médio líquido de celulose USD, que explicam a queda do EBITDA ajustado por
tonelada.
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
18
. 00
0 60% 56% 58% 70
, 0%
16
. 00
0
53%
50
, 0%
14
. 00
0
56% 54%
12
. 00
0
54% 50% 30
, 0%
10
. 00
0
8.000
10
, 0%
6.000 13.305
4.000
-10,0%
2.000
Segm ento de Celulose (R$ m ilhões) 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19
-2%
1.262 1.159
942 925
A geração de caixa operacional por tonelada do segmento de celulose foi 27% e 2% inferior ao 2T18 e 1T19,
respectivamente, impactada pela redução do EBITDA ajustado por tonelada, sendo parcialment e
compensada pela queda do capex de manutenção.
Dados publicados pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) indicam que as vendas da indústria nacional de
imprimir e escrever e papel cartão tiveram uma redução de 4% no primeiro semestre de 2019 na comparaç ão
com o mesmo período do ano anterior, as importações por sua vez apresentaram uma queda de 7%. As
vendas domésticas do mercado de imprimir e escrever apresentaram uma redução de 7% enquanto as
vendas de papelcartão apresentaram um aumento de 2%.
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
Quanto aos resultados do trimestre, as vendas da indústria nacional no 2T19 apresentaram uma redução de
2% vs. 1T19 e 3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As importações por sua vez
apresentaram um aumento de 14% vs. 1T19 e uma redução de 2% vs. 2T18.
No Brasil, as vendas de papel da Suzano totalizaram 188 mil toneladas no 2T19, uma redução de 5% vs.
1T19 e -4% inferior ao 2T18, explicado pela retração do consumo no período em linha com os dados de
mercado.
As vendas de papel no 2T19 totalizaram 301 mil toneladas, um aumento de +10% vs. 1T19 e +6% em
comparação com o mesmo período do ano anterior, fruto da nossa estratégia de maior alocação de volumes
nos mercados internacionais dado a nossa flexibilidade e atuação em mais de 60 países no mundo.
+7%
1.258
+10%
383
O preço líquido médio vendido no mercado interno foi de R$ 4.177/ton no 2T19, apresentando aumento de
R$ 79/ton (2%) e de R$ 396/ton (10%) vs. 1T19 e 2T18, respectivamente, como resultado da implementaç ão
de preços no período.
+15%
4.992
Am.
1.466 Norte;
+10% Brasil; 12%
65%
Am. Sul/
1.049 1.097 1.211 3.526 Central;
311 289 427 15%
737 808 784
2T18 1T19 2T19 UDM 2T19 Outros;
8%
Mercado Interno Mercado Externo
A receita líquida de papel foi de R$ 1.211 milhões no 2T19, aumento de 16% em relação ao 2T18, em função
principalmente do maior preço médio líquido (+9%), maior volume de vendas no mercado externo (+29%) e
valorização do USD médio frente ao BRL de 9%.
Em relação ao 1T19, o principal fator para a elevação de 16% foi o aumento do volume de vendas para o
mercado externo (+46%), além da valorização do USD médio frente ao BRL de 4%.
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
Segm ento Papel 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19
EBITDA Ajustado (R$ milhões) 366 253 45% 290 26% 1.494
EBITDA Ajustado Papel (R$/ton) 1.219 892 37% 1.058 15% 1.185
Na comparação com o 1T19, o aumento é decorrente da redução das despesas administrativas, maior volume
vendido (+46%) e menor custo no período, resultado da estabilidade de produção. Cabe ressaltar que o
negócio de papel está incorporando os resultados do negócio de bens de consumo, que ainda está em fase
de ramp up.
2.000
1.800
24% 30
, 0%
1.600
20
, 0%
1.400
10
, 0%
1.200
0,0%
1.000
-10,0%
80
0
1.494 -20,0%
60
0
-30,0%
40
0
366
20
0 -40,0%
253 290
0 -50,0%
Ger. Operacional - Papel (R$ m ilhões) 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19
32%
29%
959 958
724 742
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
A geração de caixa operacional por tonelada no 2T19 foi de R$ 959/t, 32% e 29% superior ao 2T18 e 1T19,
respectivamente. Em relação ao 2T18, a elevação se deu em função do aumento do EBITDA ajustado (+45%),
parcialmente compensado pelo maior capex de manutenção. Na comparação com o trimestre anterior, além
do aumento do EBITDA ajustado (+26%), foi observada uma redução de 10% do capex de manutenção.
DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
RECEITA LÍQUIDA
A receita líquida da Suzano no 2T19 foi de R$ 6.665 milhões, sendo 81% gerada no mercado externo (vs.
84% no 2T18 e 77% no 1T19). O volume total de vendas de papel e celulose no trimestre foi de 2.514 mil
toneladas, aumento de 26% vs. 1T19 e 12% inferior ao 2T18.
-16%
Celulose
29.399 82%
17%
23.573
7.903 6.665 Imprimir e
5.699
Escrever
6.624 4.386 5.402 5.826 13%
1.279 1.313 1.263
2T18 1T19 2T19 UDM 2T19 Papelcartão
3%
Outros Papéis
Mercado Interno Mercado Externo 2%
O desempenho da receita líquida consolidada no 2T19 em relação ao 1T19 é explicado pelo aumento no
volume de vendas de 26% (sendo que o volume de celulose aumentou 28%) e pela valorização de 4% do
USD médio frente ao BRL, parcialmente compensado pela queda do preço médio líquido da celulose em USD
(-11%).
Na comparação com o 2T18, a redução da receita líquida se deu principalmente pela queda do preço médio
líquido da celulose em USD (-15%) e em decorrência da queda de 14% do volume de vendas de celulose.
Estes efeitos foram parcialmente compensados pela valorização de 9% do USD médio frente ao BRL.
PRODUÇÃO
Produção (mil ton) 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19
No 2º trimestre de 2019, foram realizadas as paradas programadas para manutenção nas linhas A e C
(parcialmente) da Unidade Aracruz, na Unidade Imperatriz, na linha 1 e linha 2 (parcialmente) de Três Lagoas .
Além desses efeitos, o volume de produção também foi impactado pela decisão da Companhia em continuar
produzindo abaixo de sua capacidade visando a gestão de seus estoques (atualmente acima dos patamares
normais). A Companhia planeja para 2019 uma produção total de celulose de mercado de aproximadament e
9,0 milhões de toneladas, a depender das condições do mercado global de celulose, conforme Fato Relevant e
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
divulgado ao mercado em 09/05/2019. Esta adequação da produção visa a gestão de seus estoques para o
ano, tendo plenamente assegurada a disponibilidade de celulose para o atendimento da demanda de nossos
clientes.
¹ Veracel é uma joint operation entre Suzano (50%) e Stora Enso (50%) e sua capacidade total anual é de 1.120 mil t.
² Inclui as capacidades integradas.
CPV – DRE contábil (R$ m ilhões) 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19
CPV – DRE contábil (R$/ton) 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19
Em decorrência da combinação de negócios com a Fibria, a Suzano realizou uma análise de avaliação do
valor justo de mercado dos ativos adquiridos e passivos assumidos da Fibria e efetuou as alocações
correspondentes no balanço patrimonial (Purchase Price Allocation – PPA). Para fins de análise operacional
do 2T19, as informações a seguir excluem os efeitos da realização no período da mais valia alocada no CPV
(cujo impacto foi uma despesa adicional de R$ 1.164 milhões), em Despesas de Vendas (impacto negat ivo
de R$ 202 milhões) e em Despesas Administrativas (impacto positivo de R$ 5 milhões).
CPV – ex-PPA (R$ m ilhões) 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19
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CPV – ex-PPA (R$/ton) 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19
Excluindo-se o efeito acima do PPA, o CPV no 2T19 totalizou R$ 4.058 milhões ou R$ 1.614/ton. Na
comparação com o 2T18, o CPV apresentou queda de 5%, em função do menor volume de vendas de
celulose, parcialmente compensado maior CPV base caixa ex-Klabin, por sua vez explicado i) maior custo
caixa de produção; ii) pela valorização do USD médio frente ao BRL de 9%; e iii) pelo maior valor do frete por
tonelada – mix de fábrica com maior participação de Três Lagoas e mix de região com maior participação das
vendas para a Ásia. Vale destacar o efeito no CPV de R$ 107 milhões referente ao alinhamento de critério de
alocação contábil, dada combinação de ativos com a Fibria, principalmente relacionado a gastos logísticos,
em 2018 alocados na Fibria de “despesas com vendas”, para “custos logísticos” do CPV a partir do 1T19.
1.164
107
Na comparação com o 1T19, também se excluindo o efeito do PPA, o aumento de 21% ocorreu em função
do maior volume vendido de celulose e papel, parcialmente compensado pelo menor CPV base caixa ex-
Klabin por tonelada, por sua vez impactado pelo menor custo com paradas gerais programadas para
manutenção, cuja concentração foi superior no trimestre anterior.
693
(196)
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
DESPESAS OPERACIONAIS
Excluindo-se o efeito do PPA de R$ 202 milhões no resultado do 2T19, as Despesas com Vendas
apresentaram queda de 32% em relação ao 2T18, em função principalmente do efeito do alinhamento de
critério de alocação contábil, com a incorporação de ações da Fibria (principalmente despesas comerciais
que a partir do 1T19 passaram a ser contabilizadas no CPV), além do menor volume vendido (-12%). As
despesas com vendas por tonelada aumentaram 10%, principalmente como resultado valorização do USD
médio frente ao BRL de 9% e menor diluição das despesas fixas.
202
Em comparação ao 1T19, o aumento de 8% é explicado pelo maior volume vendido e valorização do USD
frente ao BRL de 4%.
19
(3)
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
Excluindo-se o efeito de PPA sobre despesas administrativas (R$ 5 milhões), positivo no período em função
do encerramento de processos, na comparação com o 2T18, a redução de 5% desta rubrica é explicada por
menores despesas em função da transação com a Fibria, gastos com serviços de terceiros e sinergias,
parcialmente compensados pelo efeito de alocação contábil de R$ 34 milhões (referente à parte da
remuneração variável e a contingências, antes alocados na Fibria em “outras receitas e despesas
operacionais”).
34
5
(49) (5)
298 332 283 278 278 283 283
Na comparação com o 1T19, a redução se deve principalmente ao menor impacto com despesas não
recorrentes relacionadas à transação com a Fibria e menores despesas com salários e indenizações .
5
(46) (6)
331 284 278 278 283 283
A rubrica outras receitas (despesas) operacionais totalizou receita de R$ 171 milhões no 2T19, em
comparação com receita de R$ 27 milhões no 2T18 e uma despesa de R$ 19 milhões no 1T19. A variaç ão
em relação ao 2T18 é explicada pela venda de créditos judiciais e pela realocação contábil da participação
no resultado aos funcionários da antiga Fibria desta rubrica para despesas administrativas. Na comparaç ão
com o 1T19, a variação é explicada pela venda de créditos mencionada e pelo resultado na atualização do
valor justo do ativo biológico.
EBITDA AJUSTADO
EBITDA Ajustado (R$ milhões) 3.101 4.071 -24% 2.761 12% 14.799
Margem EBITDA Ajustado - ex-Klabin 48% 55% -6 p.p. 49,9% -1 p.p. 53%
Volume Vendido ex-Klabin (mil ton) 2.396 2.668 -10% 1.948 23% 9.642
EBITDA Ajustado Consolidado ex-Klabin / Ton
1.294 1.526 -15% 1.417 -9% 1.535
(R$/ton)
O EBITDA Ajustado do 2T19 foi de R$ 3.101 milhões, sendo a redução em relação ao 2T18 explicada,
principalmente, (i) pelo menor preço líquido da celulose em USD (-15%), (ii) pela redução do volume vendido
de celulose e (iii) maior CPV base caixa ex-Klabin (maior custo caixa de produção), fatores parcialment e
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
compensados pela valorização do USD frente ao BRL (9%). A redução do EBITDA por tonelada de 14% é
explicada pelos mesmos fatores.
Já em relação ao 1T19, a elevação do EBITDA Ajustado de 12% deveu-se ao maior volume vendido de
celulose (+28%) e papel (+10%), à valorização do USD médio frente ao BRL (+4%) e ao menor CPV base
caixa (menor impacto das paradas programadas para manutenção), parcialmente compensado pelo menor
preço líquido da celulose em USD (-11%). A queda do EBITDA por tonelada de 9%, no entanto, se deve ao
menor preço médio líquido em USD.
RESULTADO FINANCEIRO
Resultado Financeiro (R$ m ilhões) 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19
1
Capitalização de juros ref erente a obras em andamento.
2
Variação da marcação a mercado somada aos ajustes pagos e recebidos, considerando câmbio de f echamento do mês (R$/US$ 3,8322 em 30/06/2019).
3
Considera hedge de commodities e deriv ativ o embutido.
As despesas financeiras totalizaram R$ 1.086 milhões no 2T19, 9% superior ao 1T19, devido principalment e
à valorização do USD médio frente ao BRL de 4%, além das ações de Liability Management da Companhia
no período, que alongaram o prazo médio da dívida. Na comparação com o 2T18, o aumento de 63% reflet e
os financiamentos realizados para a combinação de ativos com a Fibria e o maior câmbio médio (2T19: 3,92
| 2T18: 3,60).
A rubrica “outras despesas financeiras” somou despesa de R$ 205 milhões, 64% superior ao 1T19, devido
principalmente a liquidação antecipada do financiamento da ECA Finnvera, ocasionando a baixa total dos
custos de captação. A liquidação deste contrato eliminou a existência de covenant financeiro em contratos de
dívida da Companhia. Em relação ao 2T18, a rubrica ficou estável.
As receitas financeiras no 2T19 vs. 1T19 mantiveram-se praticamente estáveis. A redução em Juros sobre
aplicações financeiras é devida aos efeitos de (1) rendimento sobre o caixa captado para a operação de
combinação de ativos com a Fibria no 1T19 e (2) concentração de caixa no final do período no 2T19 em
virtude das ações de liability management em junho. Estes efeitos foram compensados pela elevação de
“Outras receitas financeiras” no 2T19, fruto do efeito de amortização de mais valia referente à operação de
combinação de ativos com a Fibria (para mais detalhes, vide nota explicativa 24 do ITR). Em relação ao 2T18,
a elevação de 17% se deve principalmente à amortização de mais valia, relacionado à combinação de
negócios com a Fibria.
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
O resultado de operações com derivativos foi positivo impactado pela elevada volatilidade no mercado
financeiro durante o trimestre o que causou grande variação no MtM (mark to mark et) das operações de
derivativos. Esta variação no MtM pode ser explicada principalmente: 1) pela contratação de novas operações
durante o trimestre (variação positiva) e 2) pela variação das curvas Pré, Cupom e Libor nas operações
(variação negativa) e 3) pela depreciação do USD de fechamento frente ao BRL sobre os contratos existentes
(variação positiva). A marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos em 30 de junho de 2019
foi negativa em R$ 1.254 milhões, contra a marcação negativa de R$ 1.541 milhões em 31 de março de 2019,
perfazendo uma variação positiva de R$ 257 milhões.
Em decorrência dos fatores acima, o resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 79 milhões no 2T19,
comparado ao resultado negativo de R$ 1.936 milhões e de R$ 6.209 milhões no 1T19 e 2T18,
respectivamente.
A Suzano tem operações com derivativos exclusivamente com finalidade de proteção (hedge). A tabela a
seguir reflete a posição dos instrumentos derivativos em 30 de junho de 2019:
A política de exposição cambial da Companhia tem como objetivo minimizar a volatilidade da geração de
caixa da Suzano e dar maior flexibilidade na gestão do fluxo de caixa. Atualmente, a política estipula que o
excedente de dólares pode ser parcialmente “hedgeado” (até 75% da exposição cambial dos próximos 18
meses) através de instrumentos plain vanilla como Zero Cost Collar (ZCC) e Non-Deliverable Forward (NDF).
As operações de ZCC estabelecem limites inferiores e superiores da taxa de câmbio, com objetivo de
minimizar impactos negativos caso ocorra uma elevada apreciação do BRL. Nesse caso, quando a taxa de
câmbio ficar entre os limites estabelecidos, a Companhia não paga e nem recebe ajustes financeiros .
Portanto, para cenários extremos de valorização do Real a Companhia está protegida. Porém, ao mesmo
tempo, essas operações limitam potenciais ganhos em cenários extremos de desvalorização do Real. Esta
característica permite que se capture um maior benefício nas receitas de exportação em um eventual cenário
de valorização do dólar, dentro do intervalo contratado. O atual momento de volatilidade cambial tornou essa
estratégia mais adequada para proteção do fluxo de caixa da Companhia, que monitora constantemente o
comportamento do mercado e avalia a atratividade do momento para uma eventual reversão (parcial ou total)
da operação.
Em 30 de junho de 2019, o valor em aberto das operações (notional) para venda futura de dólares através de
ZCC, era de US$ 4.815 milhões, cujos vencimentos são distribuídos entre Julho de 2019 e Novembro de 2020
e contratadas no intervalo médio de R$ 3,81 a R$ 4,16. O resultado com operações de ZCC no 2T19 foi
positivo em R$ 408 milhões. A marcação a mercado (valor justo) das operações de ZCC foi positiva em R$
139 milhões ao final do trimestre.
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
Notional
Hedge de Fluxo de Caixa Prazo (até) Strike Range (US$ m ilhões)
Zero-Cost Collars 3T19 3,73 – 4,10 1.260
Zero-Cost Collars 4T19 3,72 – 4,13 1.085
Zero-Cost Collars 1T20 3,87 – 4,28 940
Zero-Cost Collars 2T20 3,86 – 4,19 695
Zero-Cost Collars 3T20 3,93 – 4,10 705
Zero-Cost Collars 4T20 4,09 – 4,49 130
Total 3,81 – 4,16 4.815
Também são celebrados contratos de swaps de moedas e juros para diminuir os efeitos das variações
cambiais e taxas de juros sobre o valor da dívida e do fluxo de caixa. Contratos de swap entre diferentes taxas
de juros e índices de correção podem ser contratados como forma de mitigar o descasamento entre diferent es
ativos e passivos financeiros.
Em 30 de junho de 2019, a Companhia possuía em aberto (notional) de US$ 6.584 milhões distribuídos
conforme tabela a seguir. O resultado com operações de hedge de dívida no 2T19 foi negativo em R$ 177
milhões. A marcação a mercado (valor justo) de tais operações foi negativa em R$ 1. 664 milhões ao final do
trimestre.
Notional
Hedge de Dívida Prazo (até) Moeda
(US$ m ilhões)
Swap (PRÉ x USD) 2024 USD 352
Swap (CDI x USD) 2026 USD 3.137
Swap (IPCA x CDI)¹ 2023 BRL 220
Swap (IPCA x USD) 2023 USD 121
Swap (LIBOR x USD) 2024 USD 2.754
Total 6.584
Notional
Derivativo Em butido Prazo (até) Indexador
(US$ m ilhões)
Derivativo Embutido 2035 Dólar Fixo - Dólar US-CPI 702
Total 702
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
Total: Total:
12.105 257
Fluxo de
Fluxo de caixa; Caixa; 408 Commodities;
4.815 -1
Deriv ativ o
Embutido; 27
No 2T19, a Companhia registrou lucro líquido de R$ 700 milhões, contra prejuízo de R$ 2.060 milhões no
2T18 e prejuízo de R$ 1.936 milhões no 1T19. A variação em relação ao 2T18 é explicada principalment e
pelo resultado financeiro positivo, parcialmente compensado pela queda no lucro operacional. Em relação ao
1T19, a variação ocorreu em função do resultado financeiro positivo, mas também da elevação do resultado
operacional, conforme explicado anteriormente.
ENDIVIDAMENTO
Em 30 de junho de 2019, a dívida bruta era de R$ 60,5 bilhões, sendo 92% dos vencimentos no longo praz o
e 8% no curto prazo. A dívida em moeda estrangeira representou 72% da dívida total da Companhia e em
moeda nacional era de 28%. O percentual da dívida bruta em moeda estrangeira, considerando o efeito do
hedge de dívida, era de 94%. A dívida bruta apresentou leve queda em comparação ao 1T19. O impacto das
captações e liquidações dos processos de Liability Management que a Companhia realizou durante o período,
buscando melhorar o perfil da dívida, foi parcialmente compensado pelo efeito da variação cambial. Na
comparação com o 2T18, o aumento da dívida bruta ocorreu em função das captações realizadas para a
combinação de ativos com a Fibria.
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
A Suzano contrata dívida em moeda estrangeira como hedge natural, uma vez que a geração de caixa
operacional líquida é denominada em moeda estrangeira. Essa exposição estrutural permite que a Compan hia
contrate financiamentos de exportações em dólares e concilie os pagamentos dos financiamentos com o fluxo
de recebimento das vendas.
8.555 864
60.765 20 60.480
(1.076)
(8.648)
Em 30 de junho de 2019, o custo médio total da dívida medido em dólar era de 4,8% a.a. (dívida em BRL
ajustada pela curva de swap de mercado). O prazo médio da dívida consolidada no encerramento do exercício
foi alongado para 87 meses (vs. 75 meses em março/2019).
Bond;
Fixa (US$);
44%
84%
USD
94%
Debênture;
Libor;
8%
7%
Fixa
CRA; (R$);4%
Financiamento 10% TJLP; BRL
de exportação; 3% CDI; 6%
30% Outros; BNDES; 1%
3% 5%
¹ Considera a parcela da dív ida com swap para moeda estrangeira. A dív ida original era 72% em USD e 28% em BRL.
A posição de caixa e equivalentes de caixa em 30 de junho de 2019 era de R$ 7.972 milhões, dos quais 59%
estavam aplicados em moeda local, em títulos públicos e de renda fixa e o restante estava aplicado em
investimentos de curto prazo no exterior.
A empresa possui 2 linhas de crédito rotativo (stand by credit facilities) no valor total de R$ 2.916 milhões com
prazo de disponibilidade até 2024, sendo 1 linha em moeda nacional no valor de R$ 1 bilhão com custo de
CDI acrescido de 2,5% a.a. quando utilizado (no período de não utilização o custo em reais é de 0,40% a.a.)
e uma linha em moeda estrangeira no valor de US$ 500 milhões com custo Libor 3M acrescido de 1,0% a.a.
podendo chegar até 2,50% , conforme rating da Companhia, quando utilizado (no período de não utilização o
custo em dólares é de 0,30% a.a.). Estes recursos, apesar de não utilizados, contribuem para melhorar as
condições de liquidez da empresa. Desta forma, o atual caixa de R$ 7.972 milhões e essas linhas de R$ 2.916
milhões totalizam uma posição de liquidez imediata de R$ 10.888 milhões. Tendo isto em vista, a relação
entre o caixa (incluindo estas stand by credit facilities) e o endividamento de curto prazo era de 2,3x em 30
de junho de 2019.
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
R$ US$ R$ US$
Em 30 de junho de 2019, a dívida líquida era de R$ 52,5 bilhões (US$ 13,8 bilhões) vs. R$ 53,8 bilhões
(US$ 13,7 bilhões) em 31 de março de 2019. A redução é decorrente do aumento da posição de caixa e da
leve queda da dívida bruta.
31.147
10.888 9.259
2.916 5.035 5.930
2.791 3.594 2.725
7.972
O índice de alavancagem financeira medido pela relação dívida líquida/EBITDA Ajustado em Reais ficou em
3,5x em 30 de junho de 2019 (vs. 3,4x no 1T19). Em dólar, a relação dívida líquida/EBITDA Ajustado ficou
em 3,6x em 30 de junho de 2019 (vs. 3,3x no 1T19).
INVESTIMENTOS DE CAPITAL
No 2T19, os investimentos de capital totalizaram R$ 1.377 milhões, 11% inferior ao 2T18 devido
principalmente a menores gastos com expansão e modernização. Na comparação com o 1T19, a redução
deveu-se sobretudo a menores gastos com manutenção florestal. Os investimentos em Terras e Florestas
totalizaram R$ 387 milhões visam a captura de ganhos às operações atuais, bem como a criação de opções
ao crescimento do negócio.
Para 2019, a Companhia revisou o Capex total previsto para o ano de R$ 6,4 bilhões para R$ 5,9 bilhões,
conforme Fato Relevante divulgado ao mercado em 08/08/2019. A redução do guidance reflete os mesmos
gastos com silvicultura decorrentes do menor volume de colheita de madeira dado o menor volume de
produção em 2019; bem como a disciplina financeira da Companhia visando a gestão de sua alavanc agem
através da redução de aproximadamente R$ 500 milhões com detalhado abaixo.
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
Investimentos (R$ m ilhões) 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q UDM 2T19 Guidance
2019
Manutenção 875 858 2% 980 -11% 3.879 3.813
Manutenção Industrial 156 156 0% 167 -7% 734 767
Manutenção Florestal 695 694 0% 786 -12% 3.072 2.953
Outros 24 8 203% 27 -12% 74 93
Expansão e Modernização 46 275 -83% 79 -42% 594 387
Terras e Florestas 387 409 -5% 278 39% 1.327 1.349
Terminais Portuários 70 4 1841% 91 -23% 333 389
Total 1.377 1.546 -11% 1.428 -4% 6.134 5.938
A geração de caixa operacional, medida pelo EBITDA ajustado menos o capex de manutenção, foi de R$
2.226 milhões no 2T19. A redução em relação ao 2T18 foi reflexo do menor preço líquido da celulose em USD
(-15%) e da redução do volume vendido de celulose, fatores parcialmente compensados pela valorização do
USD frente ao BRL (9%). Já em relação ao 1T19, o aumento de 25% é reflexo i) maior volume vendido; ii)
valorização do USD frente ao BRL; iii) menor CPV base caixa; e iv) menor capex de manutenção, parcialment e
compensado pelo menor preço líquido da celulose em USD (-11%).
2%
1.204 1.133
914 929
IFRS 16
A Companhia adotou a norma CPC 06 (R2) / IFRS 16 a partir de 1º de janeiro de 2019. Como resultado dessa
adoção, foram reconhecidos em 1º de janeiro de 2019 os valores correspondentes ao direito de uso dos
contratos vigentes, em montantes equivalentes ao valor presente das obrigações assumidas junto às
contrapartes. A amortização desses saldos se dará conforme os prazos definidos para os arrendamentos. Na
adoção da norma a Companhia reconheceu R$ 4.019 milhões em passivos de arrendamento em relação aos
contratos que atendem à definição de arrendamento. O saldo atualizado dos passivos em 30 de junho de
2019 correspondem a R$ 4.359 milhões, enquanto o saldo atualizado na mesma data na rubrica “Direito de
uso sobre contratos de arrendamento” no ativo era de R$ 4.246 milhões. Para maiores detalhes, vide nota
explicativa 18 do ITR do 2T19.
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
SINERGIAS
O valor estimado das sinergias operacionais mencionado não compreende os custos para a implementaç ão
das iniciativas atreladas a essas sinergias, os quais são estimados pela Companhia em aproximadamente R$
200 milhões até 2021, sendo 50% desse valor previsto para 2019. As sinergias vêm sendo capturadas
conforme o planejado.
DIVIDENDOS
Em 18 de abril de 2019, a Companhia comunicou aos seus acionistas a aprovação em Assembleia Geral
Ordinária do pagamento dos dividendos mínimos obrigatórios no montante total de R$ 600 milhões, efetivado
no dia 30 de abril de 2019, sendo o valor por ação equivalente a R$ 0,44470086.
MERCADO DE CAPITAIS
Em 30 de junho de 2019, as ações da Suzano estavam cotadas em R$ 32,85/ação (SUZB3) e US$ 17,03
(SUZ). Os papéis da Companhia integram o Novo Mercado, mais alto nível de governança corporativa da B3
– Brasil, Bolsa e Balcão, e também são negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) – Nível II.
Desempenho da Ação
150
Ibovespa
+ 38%
INDU
100 + 9%
SUZ US
- 9%
SUZB3
- 25%
50
jun-18 jul-18 ago-18 set-18 out-18 nov-18 dez-18 jan-19 fev-19 mar-19 abr-19 mai-19 jun-19
Fonte: Bloomberg.
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
45 0 25
. 00
0
20.210
40 0
17.561 17.922 18.488
15.606
20
. 00
0
35 0
286 15
. 00
0
30 0
256
25 0
211 213 218 10
. 00
0
20 0
5.000
15 0
10 0
-5. 00
50
0 -10.000
Em 30 de junho de 2019, o capital social da Companhia era representado por 1.361.263.584 ações ordinárias ,
sendo 12.042.004 ações ordinárias mantidas em Tesouraria. O valor de mercado da Suzano, em 30 de junho
de 2019, era de R$ 44,7 bilhões. O free float no 2T19 ficou em 53,3% do total das ações.
Outros Acionistas;
Nacionais Pessoa Física 36%
52% 7%
Votorantim S.A.;
6%
BNDESPAR;
11%
Tesouraria;
Estrangeiros 1%
48% Pessoa Jurídica Acionistas
93% Controladores;
46%
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
RENDA FIXA
RATING
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
PRÓXIMOS EVENTOS
A teleconferência será realizada em inglês e acompanhada por uma apresentação de slides e transmitida
simultaneamente via webcast. Os links de acesso estarão disponíveis no website de Relações com
Investidores da Companhia (www.suzano.com.br/ri).
Se não for possível a sua participação, o link para o webcast estará disponível para futura consulta no site de
Relações com Investidores da Suzano S.A.
CONTATO DE RI
Marcelo Bacci
Camila Nogueira
Danielle Cheade
Roberto Costa
Raimundo Guimarães
Luiz Otávio Souza Fonseca
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
ANEXOS
Abertura da
2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q 6M19 6M18 Δ Y-o-Y
Receita (R$ m il)
Mercado Externo 5.402.279 6.623.977 -18% 4.385.794 23% 9.788.073 12.136.462 -19%
Celulose 4.975.200 6.312.858 -21% 4.096.451 21% 9.071.651 11.533.072 -21%
Papel 427.079 311.119 37% 289.343 48% 716.422 603.390 19%
Mercado Interno 1.262.800 1.278.812 -1% 1.313.206 -4% 2.576.006 2.433.220 6%
Celulose 478.569 541.317 -12% 505.535 -5% 984.104 1.065.462 -8%
Papel 784.231 737.496 6% 807.672 -3% 1.591.902 1.367.757 16%
Receita Líquida
6.665.082 7.902.789 -16% 5.699.000 17% 12.364.079 14.569.681 -15%
Total
Celulose 5.453.769 6.854.175 -20% 4.601.986 19% 10.055.755 12.598.534 -20%
Papel 1.211.310 1.048.615 16% 1.097.014 10% 2.308.324 1.971.147 17%
Volum e de
2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q 6M19 6M18 Δ Y-o-Y
Vendas (em ton)
Mercado Externo 2.126.088 2.417.082 -12% 1.604.730 32% 3.730.817 4.724.386 -21%
Celulose 2.013.287 2.329.866 -14% 1.527.621 32% 3.540.907 4.541.818 -22%
Papel 112.801 87.215 29% 77.109 46% 189.910 182.568 4%
Papelcartão 15.691 12.279 28% 10.940 43% 26.631 26.611 0%
Imprimir e
97.110 74.936 30% 65.855 47% 162.209 155.957 4%
Escrever
Mercado Interno 388.334 434.724 -11% 398.574 -3% 786.908 878.400 -10%
Celulose 200.598 239.656 -16% 201.462 0% 402.060 494.644 -19%
Papel 187.736 195.067 -4% 197.112 -5% 384.848 383.755 0%
Papelcartão 32.866 30.139 9% 30.174 9% 63.040 60.160 5%
Imprimir e
133.459 143.457 -7% 145.321 -8% 278.781 291.822 -4%
Escrever
Outros papéis 1 21.410 21.471 0% 21.617 -1% 43.027 31.774 35%
Volum e Total 2.514.422 2.853.132 -12% 2.003.304 26% 4.517.726 5.604.113 -19%
Celulose 2.213.885 2.569.523 -14% 1.729.082 28% 3.942.967 5.036.462 -22%
Papel 300.537 283.610 6% 274.222 10% 574.759 567.651 1%
Papelcartão 48.557 42.418 14% 41.114 18% 89.671 86.771 3%
Imprimir e
229.814 218.393 5% 211.177 9% 440.990 447.779 -2%
Escrever
Outros papéis 1 22.166 22.798 -3% 21.931 1% 44.097 33.101 33%
Preço líquido
2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q 6M19 6M18 Δ Y-o-Y
m édio (R$/ton)
Mercado Externo 2.541 2.740 -7% 2.733 -7% 2.624 2.569 2%
Celulose 2.471 2.710 -9% 2.682 -8% 2.562 2.539 1%
Papel 3.786 3.567 6% 3.752 1% 3.772 3.305 14%
Mercado Interno 3.252 2.942 11% 3.295 -1% 3.274 2.770 18%
Celulose 2.386 2.259 6% 2.509 -5% 2.448 2.154 14%
Papel 4.177 3.781 10% 4.098 2% 4.136 3.564 16%
Total 2.651 2.770 -4% 2.845 -7% 2.737 2.600 5%
Celulose 2.463 2.667 -8% 2.662 -7% 2.550 2.501 2%
Papel 4.030 3.697 9% 4.000 1% 4.016 3.472 16%
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
Preço líquido médio (US$/ton) 2T19 2T18 Δ Y-o-Y 1T19 Δ Q-o-Q 6M19 6M18 Δ Y-o-Y
Mercado Externo 648 760 -15% 725 -11% 696 792 -12%
Celulose 631 751 -16% 711 -11% 679 783 -13%
Papel 966 989 -2% 995 -3% 1.000 1.019 -2%
Mercado Interno 830 816 2% 874 -5% 868 854 2%
Celulose 609 626 -3% 665 -9% 649 664 -2%
Papel 1.066 1.049 2% 1.087 -2% 1.097 1.099 0%
Total 676 768 -12% 754 -10% 726 801 -9%
Celulose 629 740 -15% 706 -11% 676 771 -12%
Papel 1.028 1.025 0% 1.061 -3% 1.065 1.071 -1%
1
Papéis de outros f abricantes comercializados pela Suzano e papel tissue.
² Os dados nos períodos de comparação de 2018 (2T18, 6M18 e UDM) representam a soma simples ou média ponderada de Suzano + Fibr ia.
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
Receita Líquida de Vendas 6.665.082 7.926.283 -16% 5.698.999 17% 12.364.081 14.618.309 -15%
Custo dos Produtos Vendidos (5.222.119) (4.294.375) 22% (4.724.893) 11% (9.947.012) (8.085.447) 23%
Lucro Bruto 1.442.963 3.631.908 -60% 974.106 48% 2.417.069 6.532.862 -63%
Margem Bruta 21,6% 45,8% -24 p.p. 17,1% 5 p.p. 19,5% 44,7% -25 p.p.
Receitas (Despesas) Operacionais (559.902) (641.896) -13% (789.294) -29% (1.349.196) (1.246.200) 8%
Despesas com vendas (456.981) (372.152) 23% (441.303) 4% (898.284) (678.952) 32%
Despesas gerais e administrativas (278.031) (297.524) -7% (330.765) -16% (608.796) (518.845) 17%
Outras receitas operacionais,
171.199 27.314 527% (18.884) -1007% 152.315 (48.816) -412%
líquidas
Equivalência Patrimonial 3.911 466 739% 1.658 136% 5.569 413 1248%
Lucro operacional antes do
883.061 2.990.012 -70% 184.812 378% 1.067.873 5.286.662 -80%
resultado financeiro (EBIT)
Depreciação, Exaustão e
2.327.703 1.086.609 114% 2.471.286 -6% 4.798.989 2.091.547 129%
Amortização
EBITDA Ajustado1 3.100.521 4.071.480 -24% 2.761.240 12% 5.861.761 7.423.762 -21%
Margem EBITDA Ajustada1 46,5% 51,4% -5 p.p. 48,5% -2 p.p. 47,4% 50,8% -3 p.p.
Resultado Financeiro 79.065 (6.209.032) -101% (1.936.143) -104% (1.857.078) (6.636.462) -72%
Receitas Financeiras 149.607 128.872 16% 149.322 0% 298.929 234.075 28%
Despesas Financeiras (1.086.192) (666.626) 63% (992.804) 9% (2.078.996) (1.217.997) 71%
Variação Cambial 758.223 (2.640.700) -129% (455.727) -266% 302.496 (2.747.630) -111%
Resultado de operações com
257.427 (3.030.578) -108% (636.934) -140% (379.507) (2.904.910) -87%
derivativos
(Prejuízo) / Lucro antes do IRPJ e
962.126 (3.219.020) -130% (1.751.331) -155% (789.205) (1.349.800) -42%
CSLL
1
Desconsidera itens não recorrentes.
² Os dados nos períodos de comparação de 2018 (2T18, 6M18 e UDM) representam a soma simples ou média ponderada de Suzano + Fibria.
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Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 4.104.641 3.095.885 6.907.933
Aplicações Financeiras 3.692.806 3.687.230 8.489.829
Contas a Receber 2.895.714 3.507.439 3.837.531
Estoques 7.365.938 8.044.651 4.278.260
Tributos a Recuperar 1.303.898 944.407 1.997.576
Despesas Antecipadas 100.733 83.196 132.000
Outros ativos circulantes 941.216 957.658 646.547
Ativo Circulante 20.404.946 20.320.466 26.289.676
Não Circulante
Outros ativos não circulantes 4.081.292 4.631.925 3.733.308
Ativos Biológicos 10.094.235 9.752.742 9.027.435
Investimentos 228.381 228.684 187.985
Imobilizado 41.744.825 41.998.207 32.214.548
Intangível 18.212.469 18.465.253 4.961.413
Direito de uso sobre contratos de
4.245.797 3.910.574 -
arrendamento
Ativo Não Circulante 78.606.999 78.987.385 50.124.689
Circulante
Fornecedores 3.986.488 4.049.078 3.660.381
Empréstimos, Financiamentos e
4.693.057 7.422.784 3.394.834
Debêntures
Obrigações Fiscais 245.000 228.240 442.703
Obrigações Sociais e Trabalhistas 370.853 303.419 357.593
Outras obrigações 2.125.334 2.211.616 1.909.151
Passivo Circulante 11.420.732 14.215.137 9.764.662
Não Circulante
Empréstimos, Financiamentos e
55.786.677 53.341.845 35.589.778
Debêntures
Impostos Diferidos 599.184 803.241 682.000
Provisões para Contingências 3.541.857 3.527.818 -
Instrumentos Financeiros Deirvativos 2.031.612 2.108.659 2.279.000
Arrendamentos 3.822.300 3.511.378 -
Outras obrigações 1.380.103 1.446.420 2.309.095
Passivo Não Circulante 67.161.733 64.739.361 40.859.873
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RELEASE DE RESULTADOS 2T19
Efeitos de variação cam bial em caixa e equivalentes de caixa (99.772) 472.103 (128.602) 469.065
¹ Os dados nos períodos de comparação de 2018 (2T18, 6M18 e UDM) representam a soma simples ou média ponderada de Suzano + Fibria.
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ANEXO 5² – EBITDA
1
EBITDA da Companhia calculado conf orme a Instrução CVM n° 527, de 04 de outubro de 2012.
² Os dados nos períodos de comparação de 2018 (2T18, 6M18 e UDM) representam a soma simples ou média ponderada de Suzano + Fibria.
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Receitas (Despesas)
(375.194) (184.708) - (559.902) (409.842) (232.054) - (641.897)
Operacionais
Despesas com vendas (357.804) (99.177) - (456.981) (277.103) (95.049) - (372.152)
Despesas gerais e
(190.221) (87.810) - (278.031) (161.351) (136.173) - (297.525)
administrativas
Outras receitas (despesas)
172.832 (1.633) - 171.199 28.078 (764) - 27.314
operacionais
Equivalência Patrimonial - 3.911 - 3.911 534 (68) - 466
Lucro operacional antes do
643.921 239.140 - 883.061 2.871.049 118.962 - 2.990.012
resultado financeiro (EBIT)
Depreciação, Exaustão e
2.207.384 120.320 - 2.327.704 974.821 111.788 - 1.086.609
Amortização
Lucro antes do IRPJ e CSLL 643.921 239.140 79.065 962.126 1.051.545 118.962 (3.969.632) (2.799.124)
Lucro Líquido do Exercício 643.921 239.140 (183.213) 699.848 841.486 118.962 (3.019.479) (2.059.030)
Margem Líquida 11,8% 19,7% 10,5% 12,2% 11,3% -26,0%
1
Desconsidera itens não recorrentes.
² Os dados nos períodos de comparação de 2018 (2T18, 6M18 e UDM) representam a soma simples ou média ponderada de Suzano + Fibria.
³ Desconsidera equiv alência patrimonial.
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Receitas (Despesas)
(971.699) (377.497) - (1.349.196) (844.245) (401.956) - (1.246.201)
Operacionais
Despesas com vendas (712.005) (186.279) - (898.284) (509.777) (169.175) - (678.952)
Despesas gerais e
(418.981) (189.815) - (608.796) (286.016) (232.830) - (518.846)
administrativas
Outras receitas (despesas)
159.287 (6.972) - 152.315 (48.986) 170 - (48.816)
operacionais
Equivalência Patrimonial - 5.569 - 5.569 534 (121) - 413
Lucro operacional antes do
669.347 398.526 - 1.067.873 5.037.826 248.836 - 5.286.662
resultado financeiro (EBIT)
Depreciação, Exaustão e
4.559.034 239.955 - 4.798.989 1.869.014 222.534 - 2.091.548
Amortização
Lucro antes do IRPJ e CSLL 669.347 398.526 (1.857.078) (789.205) 2.055.375 248.836 (4.126.982) (1.822.771)
Imposto de Renda e
- - 259.921 259.921 (67.915) - 786.927 719.012
Contribuição Social
Lucro Líquido do Exercício 669.347 398.526 (1.597.157) (529.284) 2.460.431 248.836 (3.340.055) (630.788)
Margem Líquida 6,7% 17,3% -4,3% 19,5% 12,6% -4,3%
1
Desconsidera itens não recorrentes.
² Os dados nos períodos de comparação de 2018 (2T18, 6M18 e UDM) representam a soma simples ou média ponderada de Suzano + Fibria.
³ Desconsidera equiv alência patrimonial.
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Algumas afirmações contidas neste documento podem ser projeções ou afirmações sobre expectativas
futuras. Tais afirmações estão sujeitas a riscos conhecidos e desconhecidos e incertezas que podem fazer
com que tais expectativas não se concretizem ou sejam substancialmente diferentes do que era esperado.
Estes riscos incluem entre outros, modificações na demanda futura pelos produtos da Companhia,
modificações nos fatores que afetam os preços domésticos e internacionais dos produtos, mudanças na
estrutura de custos, modificações na sazonalidade dos mercados, mudanças nos preços praticados pelos
concorrentes, variações cambiais, mudanças no cenário político-econômico brasileiro, nos mercados
emergentes e internacional. As afirmações sobre expectativas futuras não foram revisadas pelos auditores
independentes.
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