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LIÇÃO 1 O QUE É MOBILIZAÇÃO?

“DEVEMOS SER CRISTÃOS GLOBAIS COM UMA VISÃO GLOBAL PORQUE O NOSSO DEUS É UM
DEUS GLOBAL.” – JOHN ST
Mobilizar é acordar, entusiasmar, inspirar, provocar, estimular, instigar e encorajar grupos de
pessoas em relação a uma ação específica. A palavra “mobilizar” é tradicionalmente um termo
militar. Ela refere-se ao processo de mover recursos, soldados, armas e suprimentos em
direção ao campo de batalha. Sem mobilização em tempo de guerra, os soldados nunca
conseguiriam chegar ao campo de batalha. As batalhas não poderiam ser travadas; as guerras
não poderiam ser vencidas. A Mobilização é crucial para a ação de guerrear. Na maioria dos
exércitos, para cada soldado que luta nas frentes de guerra, de 10 a 15 outras pessoas são
necessárias para dar apoio àquele soldado com suprimentos, táticas, tecnologia, comunicação
e cuidados médicos. A Mobilização é muito mais do que levar o soldado á frente de batalha,
completamente equipado com tudo o que é necessário para executar o plano de batalha. Ela
envolve milhares de pessoas trabalhando por trás das cortinas, que estão oferecendo apoio e
recursos aos soldados.
MOBILIZAÇÃO PARA MISSÕES
Corpo de Cristo luta um tipo diferente de guerra. A Mobilização para missões, de uma forma
simples, é direcionar pessoas que conhecem a Jesus para povos inteiros que não o conhecem.
O objetivo da mobilização para missões é ajudar os cristãos em todo o mundo a ver que a
comissão de Jesus para ir e fazer discípulos de todas as nações é para cada um de nós. Como
mobilizadores, queremos abrir os olhos dos crentes de forma tal que se envolvam na causa da
Grande Comissão, além de ser um “soldado”, ou um obreiro de tempo integral. Quando
discutimos sobre “mobilização”, nosso foco está em ajudar os crentes a priorizar missões para
alcançar os não alcançados. Mobilizar o povo de Deus a se envolver em qualquer atividade
cristã é bom. No entanto, uma vez que Jesus colocou ênfase em fazer discípulos entre todas as
nações, nossa mobilização não deveria ter a mesma ênfase? Será que, portanto, não faz
sentido concentrar os nossos esforços de mobilização em aumentar a atenção, recursos e
paixão em favor dos não alcançados? E como exatamente devemos fazer isso? Como
mobilizadores, procuramos influenciar as pessoas através de relacionamentos. Convidamos as
pessoas a se juntarem a nós de maneira estratégica, à medida que os envolvemos
relacionalmente. Jesus era mestre nisso. Ele tinha uma grande visão, mas passou três anos
intencionalmente discipulando alguns homens. O método do mestre não era um programa. O
método do mestre era edificar pessoas. Embora possamos usar programas em nosso
ministério, o uso mais eficaz do programa está na forma como eles ajudam a facilitar os
relacionamentos e a formação espiritual. O trabalho final de um mobilizador para missões é
envolver, equipar e conectar os crentes – e as igrejas – em todo o mundo, para levá-los a
atingir seu papel mais estratégico no cumprimento da Grande Comissão. Mas onde devemos
começar? Quase todas as ferramentas, métodos e abordagens de mobilização podem ser
reduzidos a três estágios de desenvolvimento: mostrar aos crentes a Mensagem de Deus;
mostrar aos crentes o mundo que Deus ama; e mostrar aos crentes a obra para qual Deus os
chamou. Enfatizando estas três áreas, a Mensagem de Deus, o Mundo de Deus e as Metas de
Deus, um mobilizador pode ajudar os cristãos a se conectarem à Grande Comissão de forma
muito intensa.
OS TRÊS PASSOS PARA MOBILIZAR AS PESSOAS
1. A Mensagem de Deus—O primeiro passo no desenvolvimento é mostrar aos outros a base
bíblica de missões na Palavra de Deus. O objetivo é demonstrar que de Gênesis a Apocalipse,
Deus tem um plano contínuo de alcançar todas as nações. E que este plano envolve Seu povo
trabalhando em cooperação com Ele e Sua vontade. Isto é exatamente o que Jesus fez depois
de Sua ressurreição, quando Ele apareceu aos Seus discípulos. Lucas 24.45-47 diz: “Então lhes
abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras. E lhes disse: “Está
escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, e que em seu
nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando
por Jerusalém”. Jesus usou as Escrituras, neste caso, o Antigo Testamento, para mostrar aos
Seus seguidores que a mensagem de Sua morte, ressurreição e provisão de salvação está
disponível para todos e deve ser pregada a todas as nações. Nesta passagem, Jesus está nos
dando o exemplo da necessidade de auxiliar os cristãos a compreender, a partir das Escrituras,
as implicações globais de Sua salvação. Na Lição 4, entraremos em detalhes mais minuciosos a
respeito da importância de se estabelecer uma base bíblica para missões.
2. O Mundo de Deus—O Segundo passo no desenvolvimento da mobilização para missões é
ajudar os cristãos a compreender o Mundo de Deus. William Carey certa vez disse, “Para
conhecermos a vontade de Deus, precisamos de uma Bíblia aberta e de um mapa aberto”.
Atualmente, há mais de 7 bilhões de pessoas no mundo hoje de milhares de culturas, línguas e
crenças diferentes. Ajudar os crentes a entender o Mundo de Deus é ajudá-los a enfrentar as
realidades atuais da terra e determinar os passos mais estratégicos para alcançar os perdidos.
Por aproximadamente 2.000 anos, homens e mulheres de fé corajosos assumiram a chamada
para espalhar a mensagem de Jesus até os confins da terra. E, em muitas áreas, a igreja tem
sido bem sucedida na divulgação do Evangelho. Mas ainda há grandes concentrações do
mundo onde não há nenhuma testemunha cristã. Mais uma vez, temos de olhar para Jesus
como nosso modelo de mobilização eficaz. Jesus disse em Mateus 9.37-38: “A colheita é
grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie
trabalhadores para a sua colheita”. (veja também Lucas 10.2). Jesus mobilizou os discípulos
para a ação, demonstrando o grande desequilíbrio entre a colheita e os trabalhadores
necessários. Se o Evangelho é para ser levado às nações, mais trabalhadores são necessários.
Os crentes precisam entender a realidade do Mundo de Deus. Posto de outra forma, devemos
entender a situação atual no mundo no que diz respeito à evangelização mundial. Se o
Evangelho deve ser pregado a todas as nações, onde ele ainda precisa ir? Uma maneira eficaz
e marcante de mostrar a um cristão a situação mundial é com o acróstico THUMB. Na Lição 5,
vamos entrar em mais detalhes sobre essa ferramenta e como ela pode ser usada.
3. As Metas de Deus—O terceiro passo na mobilização é mostrar aos crentes o que é participar
na Obra de Deus para alcançar as nações. Este é um passo essencial no processo de
mobilização. Os mobilizadores podem inspirar os cristãos com a Palavra de Deus e desafiá-los a
alcançar os não alcançados, mas se eles não conseguiram que outros tivessem esta visão, na
prática, eles falharam. A Bíblia, de forma clara, chama todos os crentes a usarem seus talentos
e recursos para levar Sua missão adiante. Todos são chamados. Mas, como cada crente vive
este ensinamento depende de suas habilidades, talentos e dons. Esta é a razão pela qual nos
concentramos no que chamamos de “Estilo de Vida Cristã Mundial.” O que é um Cristão
Mundial? Cristãos Mundiais são seguidores de Jesus Cristo que entendem, a partir das
Escrituras, o coração de Deus pelo mundo e Seu convite a cada crente para participar Seu
propósito global. Eles entendem o estado atual do mundo e os bilhões que não são alcançados
com a esperança em Jesus. E eles escolheram deixar estas crenças se tornarem convicções,
levando-os a participar do cumprimento da Grande Comissão. Eles escolheram unir-se a Deus
em Sua obra vivendo suas vidas com o objetivo de ver Jesus glorificado entre todos os povos.
Na Lição 6, nos concentramos em cinco hábitos que todos os cristãos devem adotar a fim de
viver o Estilo de Vida Cristã Mundial: orar, ir, enviar, acolher e mobilizar. Neste terceiro passo
essencial, você vai aprender como é possível encorajar os cristãos a participar no cumprimento
da Grande Comissão de maneiras específicas e estratégicas. Acreditamos que a mobilização
pode ser parte do estilo de vida de todos, não importando o seu tipo de personalidade, dons,
ou conjunto de habilidades. À medida que você conhecer e viver estes três passos de
mobilização, você vai, naturalmente, mobilizar as pessoas para as nações. Procure maneiras de
integrar esta abordagem em seu estilo de vida. A questão não é quantos crentes você pode
influenciar de uma vez, mas, sim, uma influência sustentada durante um longo período de
tempo.
LIÇÃO 2 QUALIDADES DE UM MOBILIZADOR EFICAZ
“FOI COM FRAQUEZA, TEMOR E COM MUITO TREMOR QUE ESTIVE ENTRE VOCÊS. MINHA
MENSAGEM E MINHA PREGAÇÃO NÃO CONSISTIRAM EM PALAVRAS PERSUASIVAS
DESABEDORIA, MAS CONSISTIRAM EM DEMONSTRAÇÃO DO PODER DO ESPÍRITO, PARA QUE
FÉ QUE VOCÊ TÊM NÃO SE BASEASSE NA SABEDORIA HUMANA, MAS NO PODER DE DEUS.” —1
CORÍNTIOS 2.3-5
Um mobilizador “frequentemente” luta contra conflitos interiores entre ir para o campo e ficar
para mobilizar os outros. Certa vez, Todd Ahrend, o fundador de The Traveling Team, e sua
esposa tiveram que se fazer esta difícil pergunta: “Nós queremos ser os missionários ou nós
queremos multiplicar os missionários?” Eles tiveram que tomar a decisão se seriam aqueles
que iriam trabalhar para Deus alcançando os não alcançados ou se ficariam e mobilizariam os
outros em relação aos não alcançados. A dificuldade está no fato de que mobilizadores, como
muitos Cristãos Mundiais, são apaixonados pelos perdidos. Eles têm um fogo dentro deles para
ver Cristo e Seu Evangelho levados aos confins da terra. Eles fizeram do propósito de sua vida
ver o cumprimento da Grande Comissão. Seu desejo é estar na linha de frente, compartilhando
o Evangelho, plantando novas igrejas. Eles anseiam por compartilhar a vida com pessoas que
têm poucas oportunidades de conhecer os seguidores de Cristo. Mas eles ficam —não por
medo, por motivos financeiros ou os desafios de enfrentarem outras culturas. Mobilizadores
ficam porque, lá no fundo, estão convencidos de que o papel mais estratégico que podem ter é
o de desafiar a igreja na direção de um envolvimento maior para o cumprimento da Grande
Comissão. Eles lutam para verem tanto uma consciência como uma paixão por missões na
linha de frente entre igrejas e comunidades cristãs. Mobilizadores instruem, promovem e
conectam crentes ao seu papel mais estratégico. Nem todo cristão é chamado a ir para outro
lugar e pessoalmente alcançar os não alcançados, mas todos os cristãos são chamados para
participar do processo de vê-los alcançados! Mas para ser um bom mobilizador, é preciso mais
do que a paixão pela missão de linha de frente e conhecimento do mundo. Muitos
mobilizadores apaixonados e bem intencionados retiraram outras pessoas do ministério
transcultural pelo uso de táticas agressivas e excessivamente zelosas. Lembro-me de me sentir
insultado a primeira vez que ouvi falar sobre os milhares de grupos de pessoas não alcançadas,
a janela de 10/40, bem como a igreja perseguida. Não foi por não concordar biblicamente com
o que ouvi ou vi da importância de levar o Evangelho àqueles que ainda não tinham ouvido. Eu
me opus ao modo como eles me fizeram sentir sobre mim mesmo como cristão. De repente,
porque eu não estava indo ao campo de trabalho na janela de 10/40, todo o ministério que eu
tinha feito, toda a adoração que eu tinha dado a Deus, todos os meus planos para viver uma
vida dedicada ao Senhor eram como se não fossem bons o suficiente. Em alguns aspectos, as
táticas de culpa me faziam sentir como um cidadão de segunda classe.
Em um momento ou outro, muitos de nós sentiram-se culpados quando ouviram uma
conversa sobre missões e como o mundo está destroçado e perdido. Mas como mobilizadores,
temos o privilégio de levar nossos companheiros cristãos em uma jornada maravilhosa.
Conseguimos ser o guia turístico deles à medida que viajamos por todo o mundo
apresentando-os a dezenas de milhares de diferentes povos que Deus ama. Somos seus
professores à medida que os conduzimos através das Escrituras, tecendo juntos o fio global do
coração de Deus para todos os povos, através da Bíblia. Passamos a ser aqueles que lhes
contam histórias fascinantes sobre culturas inteiras sendo transformadas por Jesus Cristo.
O QUE É NECESSÁRIO PARA SER UM MOBILIZADOR EFICAZ? Criamos uma lista de qualidades
que pensamos que mobilizadores eficazes precisam ter. Observe que nenhuma delas é uma
característica de personalidade ou talento, mas em vez disso, atitudes e hábitos. Nenhum de
nós tem que ser perfeito em todas estas qualidades, mas através do poder do Espírito Santo,
cada um de nós tem a capacidade de adotar estas qualidades e continuar crescendo nelas.
Seja Servo—Por que alguma igreja desejaria ouvir alguém que não é primeiro, um servo e
segundo, um mobilizador? Você está servindo as pessoas em sua igreja local? Você está
envolvido ativamente na promoção da visão de sua igreja local? Você está sendo ativamente
uma bênção para sua igreja, no coração e na ação? Você está ofertando à sua igreja local?
Pode ser fácil sentar-se e julgar, mas um verdadeiro mobilizador é um servo.
Seja uma pessoa versátil—Seja alguém com quem as pessoas possam se relacionar. Tenha
outros interesses e paixões além de missões. Tenha passatempos. Tire férias. Tenha um time
favorito. Não direcione todas as conversas para missões. Você nunca sabe quando Deus vai
usar um de seus interesses, talentos ou paixões como um veículo para a mobilização. Conheça
a Palavra de Deus—Você conhece a Palavra de Deus? Você consegue ensiná-la? Você a utiliza
para assuntos que não sejam sobre missões? Um mobilizador deve ser um estudante da
Palavra e capaz de ensinar sobre muitos temas baseados nas Escrituras, não apenas aqueles
que são relacionados a missões. Esta é outra parte de ser uma pessoa versátil. Ore—Devemos
ser homens e mulheres que estão conectados ao nosso Pai no céu, ouvindo-O, falando com
Ele, tendo comunhão com Ele. Através da oração somos transformados por Deus e através da
oração nós nos unimos a Ele para mudar as circunstâncias ao nosso redor. Quando oramos,
intercedemos por muitas pessoas, incluindo os que vão, os não alcançados e as igrejas na linha
de frente da missão de Deus. Valorize Outros Ministérios (Tenha uma Mente Voltada para o
Reino) — Valorize os vários tipos de ministérios que você encontrar e encoraje aqueles que
estão ativos neles. Não dimunua as pessoas porque seus ministérios não têm um alcance
global. Pelo contrário, as encoraje e seja grato a Deus pelo trabalho que fazem. Encontre
afinidades. Trabalhem em conjunto para ver como a mobilização pode se tornar parte de seus
ministérios.
Seja Evangelista—Procure oportunidades para compartilhar Cristo com aqueles ao seu redor.
Só porque seus vizinhos não são membros do povo não alcançado Fulakunda do Senegal, isso
não tira a sua responsabilidade de ser uma testemunha de Jesus Cristo a eles. Valorize as
Pessoas e Princípios—Sempre coloque as pessoas acima dos programas e dê prioridade aos
princípios mais do que às ferramentas. Mobilização diz respeito a pessoas, não a programas.
Trata-se de conduzir as pessoas que conhecem e seguem a Jesus para povos inteiros que não o
fazem. Valorizamos ver o povo de Deus se esforçando para fazer discípulos de todas as nações.
Nunca devemos deixar nossas metodologias interferirem na tarefa de mobilização, nem
exaltar uma ferramenta inventada pelo homem em detrimento dos princípios bíblicos.
Seja um Aprendiz—Mobilizadores devem ser estudantes permanentes, sempre procurando
aumentar sua base de conhecimento. Aqui estão alguns exemplos de áreas nas quais
pensamos que vale a pena investir: eventos mundiais atuais, as principais religiões do mundo,
teologia, conhecimento geral da Bíblia, línguas estrangeiras e tendências atuais da Igreja.
Seja Otimista—Mobilizadores passam muito tempo ouvindo por que as pessoas não estão ou
não podem se envolver no cumprimento da Grande Comissão, e pode ser desanimador ouvir
tantas desculpas. Mas o otimismo é contagiante. Mobilizadores precisam ser o tipo de cristão
que, como William Carey, acredita no pensamento “Espere grandes coisas de Deus. Realize
grandes coisas para Deus.” Um Mobilizador otimista pode dar exemplo e possivelmente
infectar outras pessoas, com a certeza e a confiança de que Deus pode e vai nos usar para
mudar o mundo. Através da oração e estudo da Bíblia, podemos cultivar um otimismo santo.
LIÇÃO 3 A URGÊNCIA DA MOBILIZAÇÃO
“DIGO-LHES QUE AGORA É O TEMPO FAVORÁVEL, AGORA É O DIA DA SALVAÇÃO!” —2
CORÍNTIOS 6.2B
No mês de agosto de 2010, houve um enorme desmoronamento na unidade de mineração
Copiapó, no coração do deserto do Atacama. Dezessete dias depois, para a surpresa da equipe
de salvamento, um bilhete foi descoberto colado na ponta de uma broca, depois de ter
penetrado uma área em que eles pensaram que poderiam estar presos os mineiros. O bilhete
simplesmente dizia: “Estamos bien en el refugio, los 33”, ou, “Estamos todos bem no refúgio,
os 33 de nós!” O que aconteceu depois seria descrito por muitos como um milagre. Dentro de
poucos dias, foi organizado um esforço de resgate multinacional. Três grandes equipes de
perfuração multinacionais e seus equipamentos foram levados para o remoto deserto chileno.
Cada equipe perfurou um túnel de fuga na tentativa de alcançar e resgatar os 33 mineiros
presos a mais de 2.300 metros de profundidade. Enquanto os túneis de resgate estavam sendo
perfurados, a Marinha do Chile, juntamente com a ajuda da agência espacial americana, NASA,
estava desenvolvendo três cápsulas modernas de resgate chamadas Fénix 1, 2, e 3.
Praticamente todas as agências do governo chileno e dezenas de outras empresas
multinacionais de quase todos os continentes também estavam à disposição para ajudar nos
esforços de resgate. Depois de ficarem presos por mais de 69 dias, estabelecendo um novo
recorde para o maior tempo passado sob o solo, todos os 33 mineiros foram resgatados e
trazidos à superfície nas três plataformas de resgate Fénix. Cerca de 1 bilhão de pessoas
assistiram ao resgate ao vivo pela televisão e o custo total da iniciativa de resgate global foi de
mais de 20 milhões de dólares. Por outro lado, vivemos em um mundo de notícias
instantâneas, onde sites, Facebook, Twitter, e canais de notícias 24 horas por dia nos
bombardeiam com apelos urgentes, críticos e desesperados, mas que nos move para pouca
ação significativa. Alguns desses apelos são para causas legítimas e dignas. Mas, mais
frequentemente, somos bombardeados com os apelos mundanos, ao ponto de perder-se o
significado. Muitos desses apelos urgentes nos pedem para simplesmente “curtir” uma causa,
“compartilhar” um post, “encaminhar” ou simplesmente mudar a nossa foto de perfil para
mostrar o nosso apoio. Somos levados a acreditar que, se um post no Facebook é “curtido”
certa quantidade de vezes, ou se um número suficiente de pessoas mudarem suas mensagens
de status, então uma criança vai receber uma operação que salve sua vida ou dinheiro será
dado para alimentar crianças famintas da África. Simplificando, é fácil para os cristãos de hoje
se sentirem como se eles estivessem vivendo uma vida de significado, apoiando organizações e
ajudando a mudar o mundo, mas com pouco ou nenhum investimento pessoal ou sacrifício. O
que está faltando em muitas de nossas igrejas locais é o tipo de urgência que produziu os
esforços de resgate que salvou os mineiros chilenos. Como corpo de Cristo, é preciso possuir
uma urgência de ver toda tribo, língua e nação trazendo glória a Deus, bem como uma
consciência do que deve ser feito para completar essa tarefa.
E um reconhecimento da necessidade crítica global que nos ajuda a transformarmos crentes
espectadores da Grande Comissão em trabalhadores comprometidos. Há três coisas que os
mobilizadores podem fazer para ajudar a incutir uma urgência para ver Cristo sendo pregado
entre todas as nações:
1. Demonstrar a Palavra como Fonte da Nossa Urgência— As Escrituras são cheiras de
passagens que comunicam uma urgência para completar a Grande Comissão. A leitura
da Palavra de Deus deveria nos relembrar da tarefa que Deus colocou diante de nós e
aumentar nosso compromisso em ver o evangelho ser pregado a todas as nações. As
passagens a seguir são apenas alguns versículos que devem nos mobilizar quanto a
urgência de levarmos o evangelho a todas as nações: Salmos 9:17, Efésios 2:12,
Romanos 2:12, 10:13-14, João 4:34, 9:4, e Lucas 10:27
2. Torne a Necessidade Fácil de Entender— Como mobilizadores, falamos muito sobre os
não alcançados. Nosso objetivo final é tornar as necessidades dos não alcançados mais
compreensíveis e mostrar aos cristãos que os não alcançados são pessoas como você e
eu. Eles têm alguns dos sonhos, medos, desejos e vontades que você e eu temos. Eles
são pais, mães, irmãos e irmãs. Torne os não-alcançados algo real para aqueles que
estão sendo mobilizados, apresentando-os a povos específicos. Mostre-lhes fotos de
povos não alcançados. Aprenda sobre a cultura e a religião deles. Compre um mapa
mundi e mostre onde esses grupos específicos vivem. Descubra se existem
comunidades de povos não alcançados em sua cidade, estado ou país para os quais
você pode mostrar o amor de Cristo. Use eventos atuais como estratégia para
aprender mais sobre povos não alcançados específicos. Por exemplo, enquanto este
estudo estava sendo escrito, as Filipinas foram recentemente devastadas pelo Tufão
Haiyan. As ilhas filipinas são a casa de dezenas de povos não alcançados. Os
mobilizadores podem usar isto para aumentar o interesse e oração pelos povos não
alcançados e possivelmente conectar crentes a equipes cristãs de ajuda e ministérios
que estejam atuando nas áreas afetadas. Quando usados corretamente e com
moderação, números ou estatísticas podem ajudar a igreja a colocar a situação atual
da evangelização mundial em perspectiva. É útil colocar números em um contexto que
seja fácil para as pessoas compreenderem. Por exemplo, em vez de dizer que há 1,5
bilhão de muçulmanos em 3726 povos, um mobilizador poderia dizer que há apenas 3
obreiros cristãos para cada 1 milhão de muçulmanos. Usar números desta maneira
mostra a grande necessidade entre os muçulmanos, mas em um contexto que seja de
fácil entendimento.
3. Mostre como a Missão é Atingível— Você ajudou os crentes a desenvolver um senso de
urgência, com base na Bíblia, para ver o Evangelho proclamado entre todos os povos. Eles
estão começando a entender a situação atual do mundo, onde o Evangelho já se espalhou e
onde ainda precisa ir. Agora, como você os faz entrar em ação? Com o tempo, qualquer senso
de urgência para a missão de linha de frente vai desaparecer e ser esquecido se não
conseguirmos conectar os crentes a maneiras práticas com as quais eles possam participar da
Grande Comissão. A melhor maneira de um mobilizador poder conectar os crentes para a
tarefa de missão mundial é ensinando os 5 Hábitos de um Cristão Mundial. Falaremos mais
sobre isso na Lição 6, mas estes hábitos são: orar, enviar, acolher, ir e mobilizar. Uma ótima
maneira de encorajar os outros a viver o Estilo de Vida do Cristão Mundial é contando histórias
de como crentes praticam todos os dias os hábitos de um Cristão Mundial. Compartilhe as
histórias dos estudantes universitários que se reúnem semanalmente ao redor de um mapa
mundi e oram pelas nações. Conte histórias sobre cristãos que escolhem viver uma vida
simples para investir mais recursos financeiros no apoio da obra missionária na linha de frente.
Converse sobre a igreja que pediu a Deus para levantar 100 pessoas da congregação que
escolheriam ir para os não alcançados e viram Deus responder sua oração!
Não faltam de exemplos inspiradores de pessoas que descobriram modos de usar seu tempo,
talentos e recursos para o reino. E contar essas histórias podem nos ajudar a mostrar aos
outros como é o Estilo de Vida do Cristão Mundial. No entanto, a melhor maneira é ser a
história! Exemplifique o que significa amar os não alcançados com atividades práticas todas as
semanas. Logo você terá suas próprias histórias incríveis para contar! Nós realmente vivemos
um momento emocionante de renovação do Evangelho, em um mundo onde Deus está
trabalhando e pessoas estão sendo salvas. Vamos mobilizar com uma mensagem de vitória e
alegria. Deixe o desejo de fazer parte de algo grande conduzir todos os crentes a uma
obediência fiel à Grande Comissão.
LIÇÃO 4 MOBILIZANDO A PARTIR DAS ESCRITURAS
“ENTÃO LHES ABRIU O ENTENDIMENTO, PARA QUE PUDESSEM COMPREENDER AS
ESCRITURAS. E LHES DISSE: “ESTÁ ESCRITO (NO ANTIGO TESTAMENTO) QUE O CRISTO
HAVERIA DE SOFRER E RESSUSCITAR DOS MORTOS NO TERCEIRO DIA, E QUE EM SEU NOME
SERIA PREGADO O ARREPENDIMENTO PARA PERDÃO DE PECADOS A TODAS AS NAÇÕES,
COMEÇANDO POR JERUSALÉM.” —LC 24.45-47
Vários anos atrás, eu estava sentado em um café lendo a Palavra. Quando abri minha Bíblia,
encontrei um marcador que um amigo tinha me dado anos antes. Impressa no marcador
estava a “Base Bíblica de Missões”, seguida por uma longa lista de passagens bíblicas. Decidi
seguir o conselho do meu amigo e ler todos os versos de uma só vez. Abri minha Bíblia na
primeira passagem, Gênesis 12. 1-3, e comecei a ler. Meia hora mais tarde, depois de ler
Apocalipse 7.9, fechei minha Bíblia e permaneci em silêncio por alguns minutos, no temor de
Deus e no Seu amor pelas nações. Neste ponto da minha vida e ministério, eu vinha
mobilizando os outros há vários anos. Entendia a base bíblica de missões e tinha ensinado a
outras pessoas em várias ocasiões. Mas quando me sentei e li todos estes versos de uma vez,
fiquei maravilhado com a unidade do propósito de Deus. Aquilo me entusiasmou e fez com
que eu tivesse o desejo de compartilhar com os outros. O desejo de Deus em alcançar todas as
tribos, línguas e nações não é apenas um tema da Bíblia - é o tema. Entrelaçada ao longo dos
66 livros da Bíblia está a mensagem de redenção de que Deus deseja encher a terra com Sua
glória. E desde o início, o plano de Deus nos incluiu. A base bíblica de missões é a base a partir
da qual mobilizamos o corpo de Cristo. Se alguém está pregando diante de muitos, ensinando
alguns, discipulando um grupo seleto ou até mesmo compartilhando enquanto toma café, um
mobilizador precisa ser capaz de conduzir cristãos através da Bíblia e mostrar-lhes que de
Gênesis a Apocalipse, Deus está em missão. Queremos mostrar-lhes que a missão não só
permeia a Bíblia, mas é a cola que une as histórias de todos os 66 livros. Como mobilizadores,
devemos demonstrar, além de qualquer dúvida, que a nossa paixão, motivação e objetivo
estão completamente enraizados nas Escrituras. As Escrituras nos ensinam, nos guiam e são a
autoridade final sobre todas as coisas, até mesmo sobre a mobilização. A Palavra de Deus deve
ser sempre o nosso recurso mais importante para informar e convidar os cristãos a se unirem a
Deus em Sua missão. Portanto, devemos ser hábeis em abrir as Escrituras aos cristãos para que
eles possam ver e ouvir a paixão e a missão que Deus tem para todas as pessoas. Para alguns
cristãos isso significará ler novos versículos e histórias bíblicas que nunca leram antes para ver
o coração de Deus para todos os povos. Mas para muitos, simplesmente vai significar ler
histórias familiares e reconhecer a implicação global. Não impomos nossas ideias sobre as
Escrituras, mas à medida que mantemos nossos olhos abertos para a missão de Deus, as
histórias e os versículos se tornam evidentes.
Deus ama falar através de Sua Palavra. Talvez, com muita frequência não Lhe damos
oportunidades suficientes para fazer isso. Certamente, há um lugar para informações e
estatísticas, mas devemos deixar a Palavra de Deus nos informar, falar conosco e nos impelir a
agirmos. Então, quais são as ideias bíblicas fundamentais e centrais que o mobilizador precisa
entender, a fim de ensinar eficazmente a base bíblica de missões? Abaixo estão quatro temas
principais:
1. A Natureza da Missão —Missões originou-se no coração de Deus. Não é algo que decidimos
fazer para Deus, mas Deus revela o Seu propósito para nós, para que possamos ter um papel
criativo em Sua missão. Não se engane –não iniciamos missões, nem vamos consumá-la.
2. O Fio Global—Missões é mais do que uma coleção de textos que comprovam versículos
isolados, mas sim, a narrativa condutora das Escrituras. De Gênesis a Apocalipse, Deus tem
revelado através da Sua Palavra O seu desejo de alcançar a todas as nações, tribos, povos e
línguas. Chamamos essa continuidade de Fio Global. Um exemplo pode ser encontrado no final
desta lição, bem como em outros versículos no apêndice.
3. A Glória de Deus—Encher a terra com a glória de Deus é a razão pela qual missões existe.
Plantar igrejas e levar os outros a Cristo é como trazer a glória de Deus para as nações. Missões
não é salvar almas, mas sim a adoração que elas trazem para o nosso Senhor. Quanto mais
estudamos a Palavra de Deus com a Sua glória em mente, mais vamos ver que missões não é
sobre nós ou sobre o que fazemos. Devemos sempre lembrar que Deus e Sua glória são o
objetivo final. “Todas as nações que tu formaste virão e te adorarão, Senhor, e glorificarão o
teu nome.” (Salmo 86.9).
4. O Papel do Crente—Enquanto missões diz respeito à glória de Deus e não ao trabalho do
homem, Deus designou o homem para ser Seu instrumento escolhido. Portanto, ensinar a
base bíblica mostra aos crentes como eles são importantes no cumprimento do plano de Deus.
Queremos incutir nas pessoas que mobilizamos a convicção de assumir responsabilidade
pessoal para ajudar a completar a Grande Comissão. Essencialmente, queremos que eles se
perguntem, à luz desta convicção, “A visão que tenho para minha vida é grande o suficiente?”
A visão de Deus para o Seu Filho Jesus Cristo está registrada em Isaías 49.6 “Ele diz: “Para você
é coisa pequena demais ser meu servo para restaurar as tribos de Jacó e trazer de volta
aqueles de Israel que eu guardei. Também farei de você uma luz para os gentios, para que
você leve a minha salvação até os confins da terra”. Se a visão de um crente para a sua vida,
família e ministério não inclui as nações, então não é grande o suficiente. Se ele acredita que
missões é exclusivo para aqueles que foram chamados especificamente, então não é grande o
suficiente. O Pastor John Piper diz isso melhor quando diz: “A maneira como um crente vê o
seu papel em relação a missões no mundo dependerá de sua visão de Deus e do jeito que ele
vê o homem. E isto, por sua vez, depende fundamentalmente de sua compreensão das
Escrituras e, secundariamente, de sua consciência de nossa situação global contemporânea”.
Nesta lição, nós nos concentramos na base bíblica. Na próxima lição, nós o ajudaremos a ficar
mais atento ao mundo e a entender o motivo pelo qual acreditamos que os mobilizadores
devem enfatizar os menos alcançados, os não alcançados e os não engajados.
LIÇÃO 5 MOBILIZANDO PARA OS NÃO ALCANÇADOS
“AGORA PERCEBO QUE DEUS JÁ ESTÁ LÁ FORA TRABALHANDO ENTRE OS NÃO ALCANÇADOS E
ELE ESTÁ ME CHAMANDO PARA UNIR-ME A ELE”. — UM JOVEN CRENTE NIGERIAN
Agora é o momento para mobilizadores em todo o mundo fazer soar a chamada para que o
corpo de Cristo priorize missões entre os não alcançados! Hoje, precisamos de seguidores de
Deus com discernimento, assim como os “homens de Issacar” em 1 Crônicas 12.32. Eles
entenderam as épocas, eles entenderam o que Deus queria fazer em Israel e mobilizaram
todas as suas famílias e tribo para atingir esse objetivo. O que seria necessário para que
pudéssemos mobilizar a Igreja global com o objetivo de completar a Grande Comissão? Na
próxima lição, vamos aprender passos práticos para mobilizar os outros em seu papel
estratégico no propósito mundial de Deus. Mas, primeiramente, precisamos entender as
nossas próprias épocas e a situação atual do mundo de Deus, para que saibamos o que Deus
quer que façamos. Como cristãos, somos filhos e filhas na família adotiva de Deus. Temos a
bênção de sermos reconciliados com Deus por meio de Cristo, a oportunidade de estar diante
de Deus diariamente para a renovação e o poder do Espírito Santo que habita dentro de nós.
Mas ponha-se no lugar de alguém hoje, que está vivendo sem acesso a Jesus. Você está
vivendo na janela 10/40, mas você não tem idéia do que isto seja. Você nunca ouviu falar no
nome de Jesus, por isso a ideia de que você é um não alcançado nunca passou pela sua cabeça.
Não há igreja onde você possa ir no domingo de manhã para ouvir o Evangelho. Não há
livrarias onde você possa comprar uma Bíblia. Não há cristãos aos quais você possa se dirigir e
perguntar sobre a esperança deles em Cristo e não há nenhum esforço missionário
centralizado para alcançar você. Você está vivendo em um mar de gente, como um entre
milhões. Ninguém está tentando compartilhar com você a verdade de salvação que dá vida.
Você está totalmente separado do Evangelho. Você não tem acesso.
NOSSA RESPONSABILIDADE COMO IGREJA DE DEUS É o chamado de cada crente desempenhar
seu papel estratégico para levar a esperança do Evangelho àqueles que não têm esperança.
Paulo, que se concentrou em levar o Evangelho aos não alcançados de sua época, nos
descreveu como “embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por
nosso intermédio” (2Co 5.20). Deus escolheu alcançar Seu mundo através de nós, Sua igreja.
Como mobilizadores, celebramos com cada um que trabalha com Cristo em nome de Sua
igreja. Também reconhecemos o desequilíbrio entre aqueles que trabalham entre povos que já
têm acesso ao Evangelho e aqueles que não têm acesso. Nós nos alegramos porque, em
média, aqueles na parte alcançada do mundo ouvem o Evangelho pregado, de uma forma ou
de outra, mais do que uma vez por dia. Ao mesmo tempo, contudo, uma vasta maioria de 2,91
bilhões de pessoas que são “não alcançadas” não conhece ninguém que conheça alguém que
conheça a Jesus. A questão não é que a igreja local seja passiva em alcançá-los, mas sim que
não há igreja local para alcançá-los. Eles vivem a vida inteira sem nunca encontrar um seguidor
de Cristo, nunca ver a alegria deles, nunca sentir o amor deles e nunca receber uma oração
deles. Não é uma questão de quem merece ouvir o Evangelho porque Deus deseja que todos
se arrependam (2 Pedro 3.9). Em vez disso, é uma questão de acesso ao Evangelho. Não é que
meu vizinho perdido seja mais ou menos perdido, ou mais ou menos valioso para Deus do que
a pessoa que vive em uma cidade no norte da Índia. Entretanto, meu vizinho não salvo está
rodeado por pessoas que podem compartilhar Cristo com ele. Meu vizinho não salvo,
provavelmente, passa por dezenas igrejas no seu caminho para o trabalho ou escola. Mas o
homem ou a mulher no norte da Índia não passa por nenhuma igreja no seu caminho para o
trabalho nem tem nenhum amigo ou vizinho que possa compartilhar o Evangelho com eles.
Eles não têm acesso.
PRINCIPAIS RELIGIÕES MUNDIAIS Para nos ajudar a entender e a ensinar os outros,
organizamos os perdidos no mundo todo em cinco mega-grupos, que podem ser lembrados
usando o acróstico THUMB. Ele nos dá um retrato dos esforços atuais da igreja no envio de
obreiros cristãos para alcançar o mundo com a bênção da esperança e salvação através de
Jesus. A declaração de Jesus em Atos 1.8 não diz “primeiramente alcancem Jerusalém, e
depois a Judeia e Samaria, e então alcancem os confins da terra”. A estrutura gramatical
claramente mostra que é uma declaração do tipo tanto/e. Biblicamente, temos a
responsabilidade e a autorização para todas as três localidades. Nem todos vão, mas todos
têm que desempenhar sua parte para alcançar aqueles que não têm acesso! Da mesma forma
que o Espírito Santo deu autoridade à igreja primitiva, o corpo de Cristo pode receber
autoridade hoje para levar a mensagem de salvação a todos os povos durante nossa vida. Os
primeiros discípulos de Jesus entenderam o Mundo de Deus e a maioria deles passou a vida
pregando onde o Evangelho não era conhecido. Eles pregaram e foram martirizados entre
1200 a 3100 km longe de Jerusalém (uma distância longa para se caminhar). Eles viajaram a
lugares tão distantes quanto o sul da Etiópia, a maior parte do norte da África, através do
Império Romano, subiram para as Ilhas Britânicas, atravessaram a Arábia, entraram na Pérsia e
chegaram até mesmo à Índia! Fizeram isso concentrando sua atenção, recursos e pessoal para
tornarem-se uma bênção para todos os povos. Muitos outros seguiram seus passos ao longo
da história e agora passaram o bastão à nossa geração de seguidores de Cristo. Como
mostraremos que somos capazes de completar o restante da tarefa durante nossa vida? Hoje,
o cristianismo evangélico é o grupo religioso que mais rapidamente cresce, com 546 milhões
de adeptos no mundo todo. Como corpo de Cristo, temos as pessoas, os recursos em nossas
mãos, e o mais importante, o Espírito Santo nos dando autoridade enquanto trabalhamos para
completar a comissão de Jesus deixada para nós! Podemos alcançar os não alcançados.
Podemos engajar os não engajados. Mas a tarefa é para todos os seguidores de Jesus na igreja
global para serem mobilizados a desempenhar o seu papel estratégico no cumprimento da
Grande Comissão de Deus.
LIÇÃO 6 MOBILIZANDO PARA PRÁTICAS ESTRATÉGICAS
“EXISTE UM VAZIO DO SEU TAMANHO NA GRANDE COMISSÃO. ENCONTRE-O E PREENCHA-O!”
—PATRICK JOHNSTONE
Deus estende o convite e coloca um chamado na vida de cada cristão para ser uma parte de
Sua história global no alcance de todos os povos da terra com o Evangelho. Alguns cristãos
desempenham melhor sua parte nesta história trabalhando no campo missionário, mas isso é
apenas um entre muitos papéis que Deus planejou para o Seu povo exercer. Relembre a Lição
1, quando fizemos a comparação entre mobilização missionária e tropas para a guerra.
Enquanto alguns soldados estão trabalhando arduamente na linha de frente de batalha, há
pelo menos uma dúzia de pessoas trabalhando nos bastidores para apoiá-los em seu trabalho.
Os soldados não podem obter sucesso em sua missão sem que pessoas exerçam os papéis nos
bastidores na área de administração, tecnologia, comunicação, recursos humanos e muito
mais. O mesmo é verdadeiro para missões. Deus criou cada um de nós com talentos,
habilidades, dons e capacidades que podem ser aproveitados para cumprir papéis específicos
no alcance de todas as pessoas com o Evangelho - quer signifique trabalhar na linha de frente
ou servir exercendo papéis estratégicos na base da missão. Cristãos Mundiais são crentes que
perceberam que têm um papel a exercer na expansão do Reino de Deus na terra. Eles se
comprometeram a viver suas vidas de tal maneira que seus objetivos primários, seu foco e
desejo são ver Deus receber a glória que Ele merece de todos os povos da terra. Eles canalizam
seu tempo, dinheiro, carreiras, decisões, sonhos e outras coisas para o papel específico que
Deus criou para eles exercerem dentro de Seu plano para glorificar Seu nome entre as nações.
A BASE DA CULTURA DO CRISTÃO MUNDIAL O fundamento crucial para a criação da cultura de
Cristãos Mundiais é o entendimento do que seja missões. Cremos que não há maior obra do
que a obra para ver Deus receber glória de todos os povos. A Bíblia apresenta como uma
grande narrativa, a história de como Deus está em missão para redimir toda a humanidade
para Si. Jesus realizou a obra da redenção e depois escolheu trabalhar através de Seu povo, a
igreja, para pregar esta redenção a todas as nações. Sua intenção em nos redimir não foi
apenas para que pudéssemos ter um relacionamento pessoal com Ele, mas também para que
pudéssemos nos unir a Ele em Sua missão. Desta maneira, através de nossas vidas e,
consequentemente, através das vidas de muitos outros, Deus recebe a glória que Ele merece.
Quando entendemos este fundamento, ele nos ajuda a perceber o grande valor da causa e
alinharmos nossa existência com ele. Quando percebemos que todos nós temos um papel a
desempenhar no plano de Deus, podemos então direcionar nossos corações aos propósitos de
Deus e começar a dedicar nossos talentos, interesses e carreiras para Sua glória.
ESTILO DE VIDA DO CRISTÃO MUNDIAL Então, como isso funciona na prática? Identificamos
cinco maneiras pelas quais os Cristãos Mundiais estão envolvidos na Grande Comissão. Estas
cinco práticas são o resultado natural de qualquer cristão que ajuste a sua existência ao
propósito de ver Deus glorificado entre as nações.
1. Orando pelas Nações—O mais fundamental dos cinco hábitos de um Cristão Mundial é a
oração. Na verdade, é o movimento e a obra de Deus em todo o mundo para os quais Ele
convidou Sua Igreja a participar e, que sem o Seu poder, nosso trabalho torna-se nada. Todo
Cristão Mundial deve orar pelas pessoas perdidas de todas as religiões e nações diferentes,
obreiros transculturais trabalhando nessas nações, e pelo avanço do Reino de Deus em todo o
mundo. A necessidade de Jesus para acabar com a violência, a opressão, a exploração e a
tirania em todo o mundo requer intensa oração. Orar pelas nações vai mudar sua vida e o
mundo. Veja uma lista de recursos de oração por missões no apêndice.
2. Indo às Nações—Deus deseja usar Sua Igreja no processo do avanço de Seu Reino e do
estabelecimento da presença do Evangelho de Jesus Cristo em lugares onde Sua verdade ainda
não é conhecida. Ir é responder ao convite de Deus para entrar no ministério transcultural
como um plantador de igreja, homem de negócios, obreiro promotor de justiça social, etc.
Deus escolheu Seus filhos para serem embaixadores de Seu Evangelho, e embaixadores devem
ir. Ir pode significar vender tudo que você possui e mudar com toda a família para outro país.
Ou pode significar ir por um período mais curto de tempo. Quer você vá por uma semana, um
ano, ou mais tempo, a questão é ir!
3. Enviar Obreiros às Nações—Enviar é potencializar a carreira de alguém, seu dinheiro,
habilidades e influência para enviar e apoiar pessoas envolvidas no ministério transcultural.
Enviar é apoiar através da oração, finanças, logística, encorajamento, etc. Enviadores são as
redes de apoio de cada obreiro transcultural – um grupo de pessoas que são preparadas para
sustentá-los em tempo de celebração como também em tempo de necessidade. Enviar é um
papel crucial na potencialização da vida de alguém para sustentar a obra daquele que vai
(Romanos 10.15).
4. Acolhendo as Nações—Em um mundo cada vez menor, um hábito do Cristão Mundial
frequentemente negligenciado é o de acolher os estrangeiros que vivem em sua terra natal.
Quando não podemos ir às nações, frequentemente Deus as traz para nós. Quer você viva em
uma grande cidade ou em uma pequena, é provável que você esteja vivendo perto de um
estudante internacional, um trabalhador imigrante ou talvez até mesmo de refugiados. Ao
convidar estrangeiros para participar de sua vida, você terá uma chance de compartilhar o
Evangelho com alguém que pode nunca ter tido acesso a ele antes de conhecer você. Sem
nunca sair de seu país, você pode desempenhar um papel no plano de Deus para redimir
pessoas de todos os povos da terra.
5. Mobilizando Outros para as Nações— A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Infelizmente, muitos cristãos vivem a maioria de seus anos na igreja sem nunca perceber que
eles têm papéis a desempenhar em algo muito maior do que eles mesmos. O trabalho do
mobilizador é direcionar estas pessoas que conhecem a Jesus para seus papéis vitais de
alcançar aqueles que não conhecem Jesus. Mobilização é algo que todos nós podemos ter
como estilo de vida. De alguma forma, todos nós já somos mobilizadores; isto é, o que quer
que amemos, nós inevitavelmente tentamos fazer com que os outros amem também. Seja um
filme, um brinquedo, uma ferramenta, um local de ferias, nós falamos às pessoas sobre o que
amamos e queremos que elas fiquem entusiasmadas da mesma forma que nós. Deus faz isso
também. Ele é entusiasmado e apaixonado por alcançar aqueles que nunca ouviram o
Evangelho e Ele ama quando nós nos motivamos também! Mobilizar pessoas para os não
alcançados é simplesmente compartilhar do entusiasmo de Deus e nosso de tal forma que eles
não possam deixar de adquirir nossa paixão pela glória de Deus e querer se envolver no
processo de espalhá-la para todos os povos. Desta maneira, todos nós podemos mobilizar. Seja
mobilizando uma pessoa por ano, cem ou mil, todos nós podemos facilmente tornar o
ministério de mobilização parte de nossos estilos de vida.
A DIFERENÇA PRÁTICA A meta da mobilização é mudar as convicções dos crentes para que, em
todos os momentos da vida, suas prioridades e estilo de vida reflitam o coração de Deus por
todas as nações. Alguns, ativamente, farão todas as cinco práticas ao mesmo tempo, mas
muito provavelmente haverá momentos na vida quando as pessoas participarão em duas ou
três dessas práticas muito mais do que os outros. Contudo, teremos falhado se as pessoas
escolherem uma prática apenas para que elas possam fazer um X em seu quadro de “missões”
e então pararem de participar da missão global de Deus. É por essa razão que enfatizamos a
cultura do Cristão Mundial em vez de apenas fazer com que as pessoas assinem um
compromisso de viver em outro país. Deus deixou ao Seu povo uma tarefa complexa e há
muitos papéis a serem ocupados. Através do estabelecimento da cultura do Cristão Mundial
entre nossas igrejas, veremos inúmeros crentes levantando-se para encontrar seu papel
estratégico e trabalhando em equipe. Eles se unirão em prol do avanço do Reino de Deus por
todo o mundo de forma sustentável e poderosa. É uma mudança de paradigma que causará
um impacto eterno nas vidas dos cristãos na Igreja de hoje. Mobilização diz respeito a modelar
estas práticas do Cristão Mundial e convidar outros para entrarem em nossas vidas e unirem-
se a nós para fazerem o mesmo. Nosso exemplo, mais do que palavras, irá impulsionar e
capacitar outros a unirem-se a este estilo de vida. Ao andar com pessoas por esta jornada,
podemos ajudá-las a estabelecerem metas atingíveis para que permaneçam interessadas,
cresçam em seu entusiasmo e comecem a mudar sua rotina semanal para refletir o coração de
Deus pelo mundo. Através de nossas palavras e ações, podemos inspirar nossos irmãos a
reconhecerem o grande e nobre propósito de buscar a glória de Deus entre as nações. Quando
obtivermos sucesso em ajudar cristãos a verem suas vidas como um papel a desempenhar na
história global de Deus, teremos estabelecido uma cultura de Cristão Mundial que afetará o
cristão por toda a vida. Então, poderemos observar como esta mudança se espalha através da
igreja, estabelecendo um movimento de cristãos que estejam alinhando suas vidas com a
história da redenção de Deus por todo o mundo.
LIÇÃO 7 MOBILIZE! COMO COMEÇAR
MOBILIZE-ME E EU MUDAREI MEU MUNDO!” —LEMA DE CAMPANHA PARA WORLD BICYCLE
RELIEF
INICIE UM MOVIMENTO DE MISSÕES ONDE VOCÊ VIVE Você pode fazer diferença onde você
vive! Como mobilizador, sua atenção deve focar nada menos que no início de um movimento
de missões em sua região. Esta é a visão. Quem não gostaria de ser parte de um movimento
que resultasse em crentes de todos os tipos, personalidades e habilidades conectados ao seu
papel mais estratégico no cumprimento da Grande Comissão? Pode parecer muito, mas há
duas coisas simples que você pode fazer hoje que o lançará na direção do início de um
movimento de missões onde você vive. Não me entenda mal —o trabalho de um mobilizador
pode parecer multifacetado e complexo. Mas se o foco estiver nestes dois princípios, isso trará
simplicidade e clareza para sua visão e para os próximos passos. O trabalho de um mobilizador
não é um fardo. É uma alegria quando você tem a perspectiva e as prioridades corretas.
UNA-SE A DEUS NO TRABALHO O primeiro princípio para o início de um movimento de missões
onde você vive é concentrar seus esforços onde Deus já está agindo. Em algum lugar em sua
igreja, cidade, ou campus universitário, há cristãos como você que querem fazer diferença
através de suas vidas. Estes crentes podem já estar pensando em ir às nações. Eles podem já
estar orando pelas nações. Em algum lugar perto de você, sem dúvidas, pode haver algumas
pessoas com a mesma mentalidade que já estejam prontas para formar uma equipe com você
para iniciar um movimento de missões. O mobilizador individual rapidamente perde o
entusiasmo e fica esgotado. Mas quando encontramos o lugar onde Deus já está agindo nos
corações de outros crentes locais e unimos forças com eles, adquirimos um ímpeto e nos
tornamos mais eficazes. Pode ser um pequeno grupo de estudo bíblico que esteja focado no
coração de Deus pelas nações. Pode ser uma classe de Perspectivas ou Kairos. Pode ser uma
igreja onde vários membros estejam fazendo viagens missionárias e aprendendo mais sobre
ministério transcultural e estejam sonhando em causar um impacto maior ao redor do mundo.
Pode ser em seu campus entre outros estudantes que amem e sirvam a Jesus. Comece onde
houver uma paixão por Jesus e trabalhe a partir daí. Em outras palavras, ponha gasolina nos
lugares onde as brasas já estão queimando. Vá onde já existir algo em desenvolvimento e
conecte-se com um, dois ou três crentes lá. Compartilhe sua visão para o início de um
movimento de missões. Faça um inventário dos bens e recursos que sua pequena equipe ou
igreja tenham que possam ajudar a acelerar uma consciência missionária maior e elabore um
plano. Não faça isso sozinho. Encontre parceiros, mentores e amigos que se importam com as
mesmas coisas que você. Reúna-se com eles, ore com eles e comece a planejar. Se eles
estiverem muito longe, use o Skype, email ou telefonemas. Marque horários regulares de
reunião ou telefonemas quando sua equipe possa discutir um plano de mobilização para um
público-alvo em particular.
MULTIPLICANDO MOBILIZADORES O segundo princípio é construir uma rede de líderes que
você desenvolverá como mobilizadores. Pense na lógica disso por um instante. Se o seu
objetivo é enviar mais e mais obreiros para a seara, então precisaremos de pessoas dedicando-
se ao ministério de mobilização de obreiros para a ação (lembre-se de Mobilização Funciona
da Lição 1). Mas a questão natural é esta: se o mobilizador está desenvolvendo os que vão, os
enviadores e os que recebem bem, quem está desenvolvendo os mobilizadores? Isto nos leva
para o próximo nível de construção de um movimento de missões. Precisamos de
mobilizadores que irão usar algum tempo de seu ministério para a tarefa de desenvolver
outros mobilizadores em potencial. Esta é a chave para um movimento de missões de longo
prazo e sustentável. Pense por um instante sobre o que aconteceria se não fosse assim. Se
mobilizadores concentrassem-se apenas em desenvolver os que vão, os que acolhem e os
enviadores, eles não se duplicariam e o trabalho ficaria totalmente a cargo de uma só pessoa.
Em vez disso, quando mobilizadores desenvolvem outros mobilizadores, eles multiplicam-se
várias vezes e o movimento é capaz de se expandir exponencialmente. Deixe-me ilustrar como
o tempo destinado a despertar mobilizadores acelera a obra de maneira indizível! Você
consegue imaginar qual seria o resultado se, anualmente, você ajudasse 4 pessoas a se
tornarem Cristãos Mundiais; uma pessoa se tornando aquela que vai e outra se tornando uma
mobilizadora - e assim, todos os anos, você e o novo mobilizador (ou mobilizadores) repetiriam
o mesmo processo? Após 20 anos, haveria mais de 4 milhões de Cristãos Mundiais, 1 milhão
de mobilizadores e 1 milhão de pessoas indo de encontro aos não alcançados! Imagine o
impacto das nações para Cristo! Isto acontece quando um ministério torna-se um movimento.
Este é o poder da multiplicação. E o resultado é um movimento de missões mais longo, mais
saudável e mais sustentável.
CINCO PASSOS
1. Ore—O primeiro passo do mobilizador é alinhar seu coração com o propósito de Deus.
Assim como Neemias, seu primeiro passo para a formação de uma estratégia deve começar
com um tempo longo com o Senhor. Sincronize seu coração e paixão com Sua Palavra e Seu
Propósito. Peça a Deus para dirigi-lo à medida que você conhece outros líderes e forma uma
equipe.
2. Identifique-se—Descubra onde Deus já está agindo ao seu redor. Quem são essas pessoas
com quem você pode se alinhar para orar e planejar uma estratégia de mobilização? Já
existem estratégias em ação em sua comunidade à qual você possa se unir? Ou você precisa
começar uma nova estratégia e construí-la do início? Encontre outros que tenham uma paixão
pelo ministério transcultural. Construa relacionamentos. Construa sua rede.
3. Recurso—Aqui é onde seu planejamento começa a entrar ação. Determine qual será sua
estratégia. Como você apoiará financeiramente os que vão, os mobilizadores, os que acolhem
e os enviadores? Com que frequência você reunirá sua rede de líderes em crescimento? Quais
recursos são os mais pertinentes para seu público alvo? Consiga a adesão de algumas pessoas-
chave. Não carregue a estratégia sozinho. Finalmente, identifique a vitória. Em outras palavras,
como você e sua equipe saberão que estão fazendo progresso? Quais são os seus critérios de
sucesso?
4. Execute—Não tenha medo de falhar. Você, com certeza, dará passos em falso. Não permita
que isso o desanime. Todos falham. Mas a característica distintiva de um bom líder é continuar
a levantar-se e avançar. Permita-se ser você. Não se deixe dissuadir. Tenha certeza de que
você está alinhado com o coração e o propósito de Deus. Ele está com você!
5. Desenvolva outros—Esta é a chave. À medida que você e sua equipe executam sua
estratégia, você deve desenvolver líderes.
Desenvolva outros mobilizadores. Convide-os para estarem juntos com você para que vejam
como está mobilizando seu público-alvo. Desafie-os a fazer o mesmo. Leve-os através do
material Mobilize! Deixe-os mobilizar em um público-alvo e fornecer feedback. Por fim, envie-
os. Você vai se surpreender com a forma como Deus vai usar você para levantar outros
mobilizadores. Em resumo, vá onde Deus está agindo e una-se a Ele lá. Atice as brasas de
entusiasmo para missões onde você mora. Pesquise e se conecte com outros cristãos que
pensam da mesma forma em construir uma equipe e identifique seu público-alvo para a
mobilização – uma igreja, uma rede de igrejas, um campus universitário ou um ministério. Em
seguida, construa uma rede de liderança de mobilizadores que possam ajudá-lo a executar um
plano de mobilização. Familiarize-se com as ferramentas de mobilização e recursos como
Perspectivas, Kairos, Descoberta, e outras ferramentas. Descubra quais ferramentas ou
combinação de recursos melhor se ajusta a seu plano. Ore como louco! E Mobilize! E veja
como seu impacto será grande sobre as nações!

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