Você está na página 1de 160

"PRESTAI ATENÇÃO

A VÓS MESMOS
EA
TODO O REBANHO"
[página em branco]
"PRESTAI ATENÇÃO
A VÓS MESMOS
EA
TODO O REBANHO"
ATOS 20:28

Manual da
Escola do Ministério do Reino

Um exemplar deste manual é fornecido a cada ancião


designado, e este deve retê-lo enquanto servir como ancião
em qualquer congregação . Se deixar de servir como ancião,
seu manual deverá ser devolvido à Comissão de Serviço da
Congregação, visto que esta publicação é de propriedade
da congregação. Não se devem fazer cópias de nenhuma
parte desta publicação .

© 1991
WATCH TOWER BIBLE AND TRACT SOCIETY OF PENNSYLVANIA
SOCIEDADE TORRE DE VIGIA DE BÍBLIAS E TRATADOS
Todos os direitos reservados .
"Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"

Editoras
WATCHTOWER BIBLE AND TRACT SOCIETY OF NEW YORK, INC .
INTERNATIONAL BIBLE STUDENTS ASSOCIATION
Brooklyn, New York, U.S .A .
SOCIEDADE TORRE DE VIGIA DE BÍBLIAS E TRATADOS
Rodovia SP-141, Km 43, 18280-000 Cesário Lange, SP, Brasil
Edições anteriores : 1977, 1979, 1981

A menos que haja outra indicação, usamos a Tradulïo do Novo Mundo das Escrituras Sagradas - Com Referências .

"Pay Attention to Yourselves and to All the Flock " Portuguesa (Brazilian Edition) (ks91-T )

Edição Brasileira
Made in Brazil Impresso no Brasil

Curso da Escola do Ministério do Reino


O Objetivo Deste Manual 9

SEÇÃO 1(a )
Imite a Jeová, o Pastor e Superintendente das Nossas Almas 10

SEÇÃO 1(b )
Superintendentes Amorosos Que Trabalham com a Congregação 19

SEÇÃO 2 (a)
Como os Superintendentes Ensinam 31

SEÇÃO 2 (b)
O Ensino nas Reuniões Congregacionais 38

SEÇÃO 3 (a)
Empenhe-se de Toda a Alma na Obra de Evangelização 50

SEÇÃO 3 (b)
Ajude Seus Irmãos a Contatar Todos por Meio da Evangelização 57

SEÇÃO 4 (a)
Como os Anciãos Cooperam Qual Corpo 64

SEÇÃO 4 (b)
Nosso Amoroso Superintendente Celestial Dá Conselho e Disciplina a Todos 82

SEÇÃO 5 (a)
Superintendentes `Que Governam Para o Próprio Juizo' 90

SEÇÃO 5 (b)
Participação Numa Comissão Judicativa 107

SEÇÃO 5 (c)
Como Lidar com Casos de Transgressão com Sabedoria e Misericórdia 118

SEÇÃO 6 (a)
O Povo de Jeová, Teocraticamente Organizado em Favor de Seu Nome 144

SEÇÃO 6 (b)
Sob "a Lei do Cristo" 152

Índice 156
[página em branco]
O Objetivo deste Manual
A edição revisada de "Prestai Atenfão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho" está
elaborada como manual prático e conveniente para o uso dos anciãos congregacio-
nais e dos superintendentes viajantes, ao cuidarem de suas responsabilidades como
pastores do rebanho de Deus . - Atos 20 :28 ; 1 Ped . 5 :2 .
Como ancião designado e superintendente cristão, você recebeu a responsabilida-
de de assegurar-se de que o rebanho esteja bem nutrido . (Veja João 21 :15-17 .) Entre
outras coisas, isto requer que a congregação toda seja ensinada por meio de reuniões
instrutivas . Envolve também ensino apropriado, em base pessoal, para esclarecer,
aconselhar, exortar e repreender . O aperfeiçoamento de suas habilidades como
instrutor recebe consideração especial nesta publicação .
Outro aspecto importante do trabalho do superintendente envolve tomar a
dianteira no serviço de campo . Portanto, dá-se ênfase a sua participação regular no
ministério público e a como pode ajudar outros a ter participação significativa .
Com tantas pressões externas sobre os irmãos, você não raro se confronta com
assuntos que envolvem aconselhar e julgar . Como pode ter certeza de que encara os
assuntos do ponto de vista de Jeová? Ao julgar casos que lhe são trazidos à atenção,
como pode ser equilibrado em mostrar preocupação amorosa pelos irmãos envolvi-
dos, ao mesmo tempo que se certifica de que a justiça de Jeová seja sustentada? Esta
publicação faz uma cuidadosa consideração desses assuntos .
A matéria das três primeiras partes de "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o
Rebanho', publicadas em 1977, 1979 e 1981, foi combinada e atualizada . Manteve-se
a apresentação das informações em forma de esboço . Isto facilita a localização de
pontos específicos que talvez precise achar rapidamente . Assim, este livro continua-
rá a servir como manual para uso nas reuniões de anciãos, em assuntos judicativos e
na Escola do Ministério do Reino, realizada periodicamente .
Há margens largas e outros espaços em branco para que faça anotações apropria-
das para uso pessoal e acrescente referências, à medida que informações relacionadas
forem publicadas ou de outra forma trazidas a sua atenção . Se for necessário fazer
revisões substanciais no futuro, a Sociedade imprimirá as informações revisadas em
páginas avulsas que poderão ser convenientemente inseridas no livro, mantendo
atualizadas as informações .
Estamos certos de que aprecia grandemente o privilégio de servir ao povo de
Jeová como subpastor do rebanho de Deus . Sua vida está cheia de muitas responsa-
bilidades ; você também está sujeito a muitas pressões . Por outro lado, recebe muitas
bênçãos e tem grande alegria . Esperamos que ache úteis as informações neste manual
para cuidar de seus deveres designados . E que seu serviço fiel continue a resultar em
revigoramento e força para o rebanho de Deus, os seus irmãos . - Isa. 32 :2 .

9
SEÇÃO 1 (a)

Imite a Jeová,
o Pastor e Superintendente
das Nossas Almas
Jeová é o Pastor e Superintendente das nossas almas . (1 Ped .
2:25) Quanta confiança e coragem instila em nós termos a ele
como governante! Visto que temos a ordem de `tornar-nos
imitadores de Deus', devemos imitá-lo em todos os campos da
vida. (Efé . 5 : 1) Considere as seguintes quatro maneiras em que
Jeová, na qualidade de Superintendente Supremo, dá o exem-
plo a ser imitado por todos os superintendentes . (1) Ele é Deus
de amor . (2) Ele é o nosso Grandioso Instrutor . (3) Ele é o
Grande Evangelizador, que patrocina a pregação das boas novas
em todo o mundo. (4) Ele é o juiz Perfeito, sendo justo em
todas as ocasiões e em todos os seus caminhos .
Como pode você imitar a Jeová? Em seus esforços para ser
semelhante a ele, você tem de desenvolver continuamente sua
aptidão como instrutor . Precisa tomar a dianteira em pregar o
Reino e fazer discípulos . Como juiz, tem de tomar decisões
justas, mas misericordiosas, entre os do povo de Jeová. E, em
todos os assuntos, é vital que sua supervisão seja exercida de
modo amoroso em benefício de toda a fraternidade .

Nosso Superintendente Amoroso


Quantas são as expressões de amor que Jeová derrama
sobre nós!
"Amamos porque ele nos amou primeiro ." (1 João 4 :19)
Todos os dias, devemos a ele a vida e a medida de saúde que
usufruímos .
Pela benignidade imerecida de Jeová, temos nossa família,
irmãos e irmãs na congregação, um lar, alimento, roupa e
inúmeras outras bênçãos .
Devemos muito a ele por nos ter dado o conhecimento da
verdade e o privilégio de sermos membros de sua unida
organização internacional e servos em seu serviço régio .

10
Jeová tem sido Guardião e Protetor de seu povo tanto em
sentido físico como em sentido espiritual . (Sal. 145:20;
Pro. 18 :10 )
Os anciãos também devem ser guardiães e protetores do
povo dele .
A idéia básica inerente à palavra grega para superinten-
dente (epísko pos) é cuidado protetor.
Os anciãos empenham-se para estar atentos às necessidades
de publicadores individuais e de famílias, oferecendo-se de
bom grado a ajudar quando há necessidade . (Isa . 32 :1, 2 )
Famílias bínubas [de um segundo casamento], genitores
sem cônjuge e viúvas talvez tenham necessidade especial
de conselhos e orientação .
Adolescentes ou adultos jovens que dêem um passo em
falso também precisam de ajuda. (Gál . 6 : 1)
Não se esquive dos problemas deles .
Dê-lhes constante atenção e orientação, tendo o cui-
dado de não os condenar .
Deus nos dá a orientação que precisamos para cuidar de seu
povo . (Veja Êxodo 24 :12 .)
Sua Palavra nos orienta e seu espírito nos ajuda além de
nossas habilidades naturais para cuidarmos das responsa-
bilidades . (2 Cor. 4 :7)
Quando erramos ou deixamos de cuidar adequadamente de
determinadas situações, Jeová é paciente conosco .

Surgem muitas oportunidades para que você, como supe-


rintendente, imite o Superintendente Supremo em mos-
trar amor pelos outros .
Fique atento a oportunidades para ajudar outros, mesmo
prestando algum serviço de ordem pessoal .
Como se pode mostrar amor e paciência nas seguintes
situações?
Um servo ministerial não cuida dum assunto até o
fim.
Alguém recorre a você em busca de informações, mas
não entende prontamente sua explicação sobre o as-
sunto .

SEÇÃO 1 (a) 11

• jovem retrai-se, evitando sua presençaa e a de


outros adultos .
• jovem, cujos pais não estão na verdade, começa a
associar-se com a congregação .
• genitor sem cônjuge regularmente busca conse-
lhos e encorajamento . (w81 1/5 pp. 21-5)
Um irmão, ou uma irmã, parece estar desanimado ou
sofre de depressão . (w90 15/3 pp. 26-30)
• pioneiro tem problemas com o carro .
Uma viúva idosa precisa de ajuda para requerer bene-
fícios do serviço social .
A casa dum genitor sem cônjuge ou duma viúva tem
goteiras.

O Grandioso Instrutor
Jeová é o Grandioso Instrutor de seu povo . (Jó 36:22; Isa .
30 :20, 21)
Jeová instruiu seu Filho unigênito tão bem que este foi
descrito como "mestre-de-obras" ao lado do Pai . (Pro .
8:30)
Como reflexo perfeito do Pai, o Filho de Deus era um
Magistral Instrutor .
As Escrituras relatam que as pessoas que o ouviam fica-
vam "assombradas com o seu modo de ensinar" . (Mat.
7:28)
É digno de nota que o próprio Jesus disse : "O que eu
ensino não é meu ." "Não faço nada de minha própria
iniciativa ; mas assim como o Pai me ensinou, estas
coisas eu falo." (João 7 :16 ; 8 :28)
Jeová amorosamente tem dado instrução e orientação ao
homem.
Criou o homem com a capacidade mental de ser ensinado e
de ensinar .
Deu a Adão instrução para andar no caminho da vida
eterna.
Continuou a instruir seu povo, Israel, por meio de profetas e
sacerdotes .

12 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Os levitas, por exemplo, deviam ser instrutores da Lei .
Certa vez Neemias descreveu a atividade deles, dizen-
do que explicavam a Lei ao povo, lendo-a em voz alta
no livro, dando o sentido dela e tornando compreen-
sível a leitura. (Nee. 8:7, 8 )
Deus providenciou instrutores para o crescimento e o bem-
estar da primitiva congregação cristã. (Efé . 4:11-13)
Os superintendentes cristãos da atualidade também preci-
sam ensinar a Palavra de Deus .

Hoje, Jeová instrui por meio do "mordomo fiel" . (Luc.


12:42)
Em submissão leal a Cristo, como Cabeça e Mestre, "o es-
cravo fiel e discreto" é diligente em atender às necessidades
espirituais do povo de Jeová em todos os lugares .
(Mat. 24 :45)
Superintendentes designados servem como instrutores na
congregação . (Tico 1 :5, 9 )
Devem cuidar em não transmitir opiniões pessoais,
mas, em vez disso, em ensinar exclusivamente a Pala-
vra de Deus . (1 Cor . 4 :6 ; 2 Tim . 4 :2)
Cinco reuniões congregacionais, semanais, duas assem-
bléias em nível de circuito, cada ano, e um congresso de
distrito anual proporcionam instrução progressiva e trei-
namento na adoração verdadeira para a inteira família de
Deus.
A Escola de Gileade, a Escola de Treinamento Ministerial,
a Escola do Serviço de Pioneiro e a Escola do Ministério
do Reino dão educação especializada para treinar os mi-
nistros em campos específicos de serviço .
Cursos ou seminários, organizados periodicamente, con-
forme surjam necessidades, treinam os irmãos progressi-
vamente para cuidar de designações na organização .
Ajude os irmãos em sua congregação a tirar pleno proveito
da instrução fornecida pelo Grandioso Instrutor .
Incentive-os a se matricularem na Escola do Ministério
Teocrático.

SEÇÃO 1 (a) 13

Incentive os irmãos que se qualificam a procurar alcançar


o privilégio de receber o treinamento especializado forne-
cido por outros programas de instrução patrocinados pela
organização.
Além de cuidar de partes nas reuniões, você tem oportunida-
des de alimentar os irmãos em sentido espiritual e, de
maneira amorosa, antes e depois das reuniões, no pastoreio,
no serviço de campo e em outras ocasiões.
Como se pode mostrar amor quando :
Um irmão não está preparado para sua parte na reunião?
Uma pessoa acanhada ou inexperiente precisa de ajuda a
fim de preparar discursos para a Escola do Ministério
Teocrático?
Alguém precisa de ajuda para ir ao Salão do Reino ou a
uma assembléia?
Uma criança não se comporta bem no Salão do Reino?

O Grande Evangelizador, Que


Patrocina a Pregação das Boas Novas
do Reino em Todo o Mundo
Jeová forneceu boas , novas de libertação ao proferir a
primeira profecia no Eden . (Gên. 3 :15 )
Ele declarou boas novas a Abraão por meio de Seu anjo .
(Gál. 3:8)
Foi predito que o Messias, Jesus, `anunciaria boas novas aos
mansos', e ele fez isto, participando de todo o coração nesse
trabalho. (Isa. 61 :1 ; Luc . 4:18)
Jesus predisse q ue, neste tempo do fim, as boas novas
(o evangelho) do Reino seriam pregadas em toda a terra
habitada, em testemunho .
De fato, ele disse : "Tem de ser pregadas . . . as boas novas."
(Mar . 13 : 10 )
São as boas novas que Deus quer que as pessoas ouçam .
Visto que os superintendentes do rebanho de Deus têm a
responsabilidade de tomar a dianteira nessa obra de evangeli-
zação, é apropriado que cada um faça um auto-exame neste
respeito. (2 Tim. 4:5)

14 "Prestai Atenpão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Você precisa estar presente e participar no serviço de campo
quando os demais da congregação se empenham nessa ativi-
dade.
Os anciãos precisam fazer arranjos definidos para tomar a
dianteira no campo e para trabalhar com os publicadores e
com os pioneiros .
Por causa desse envolvimento ativo dos anciãos, os irmãos
sentem-se encorajados e a atividade da congregação au-
menta.
Fique atento para discernir quando os publicadores preci-
sam de ajuda para desenvolver aptidão no serviço de
campo.
Dê instruções específicas .
Demonstre como podem melhorar .
Certifique-se de que a congregação tenha arranjos adequados
de serviço de campo para o beneficio e para a conveniência
dos publicadores e dos pioneiros . Isto resultará em bom
apoio.
Do exemplo que você dá, a congregação deve a p render que
o serviço de cam po não é uma tarefa enfadonha, mas que
pode ser um agradável privilégio .
Como se pode mostrar amor quando :
Um publicador esquece de entregar o relatório de
serviço de campo?
Alguém demora demais numa visita, fazendo os ou-
tros esperar?
Um publicador idoso fica irregular no serviço de
campo? (w87 1/6 pp . 10-12)

Amante da Justiça e Deus de Misericórdia


A justiça e a misericórdia de Jeová tornaram-se evidentes
na maneira que ele tratou da rebelião ocorrida no Eden.
A justiça prevaleceu no julgamento que ele pronunciou
sobre aqueles dois impenitentes rebeldes contra a sua sobera-
nia.
Contudo, a misericórdia temperou seu julgamento, visto
que ele predisse um libertador para a descendência ainda
não nascida de Adão e Eva. (Gên. 3 :15)

SEÇÃO 1 (a) 15

Em justiça, Jeová tem permitido que a humanidade receba a


devida recompensa pelo pecado . (Deus . 32 :4, 5 )
Mas, em misericórdia, ele fez provisão para a redenção da
humanidade e lhe dá a esperança de vida eterna.

A própria provisão do resgate satisfaz a justiça uma


vida perfeita por outra vida perfeita . (1 Tim . 2 :6)
Deveras, quanta misericórdia essa provisão reflete!
É benignidade imerecida para com os em extrema necessida-
de. (João 1 :17 ; Efé . 1 :7)

Jeová mostra-se justo e misericordioso com grupos de


pessoas e com indivíduos .
Jeová ofereceu ao Israel natural a oportunidade de fornecer
os membros da noiva de Cristo .
Mas, quando um número insuficiente deles aceitou o
convite, Jeová misericordiosamente o estendeu aos sama-
ritanos e depois às nações, os gentios . (Atos 8 :14 ; 10 :45 ;
15 :14 ; Rom. 11 :25)

Davi merecia a morte, por causa de seu pecado com Bate-


Seba, mas foi tratado com grande misericórdia devido ao
pacto do Reino, à misericórdia que ele mesmo mostrara a
outros e ao seu próprio arrependimento sincero .
Contudo, ele não escapou da punição : o filho de seu
adultério morreu logo após nascer, e Davi enfrentou
repetidas dificuldades domésticas .

Os anciãos têm de ser tanto justos como misericordiosos


ao lidar com os outros .
Ao aconselhar e julgar quem quer que seja, você deve
apegar-se às normas de Deus .
Deuteronômio 1 :16, 17 ; Miquéias 6 :8 e Mateus 5 :7 revelam
o que Jeová espera de você .
Como pode o seu amor pela imparcialidade, pela justiça e
pela misericórdia ser provado em situações que envolvem as
seguintes pessoas?
Aqueles que você talvez considere de mais destaque na
congregação cristã e aqueles que talvez não considere
assim. (Tia. 2 :14)

16 "Prestai Atenfão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Aqueles de outras raças, nacionalidades e níveis econômi-
cos. (Atos 10 :34, 35)
Os membros mais jovens da congregação, bem como os
adultos. (1 Tim . 5 :1, 2 )
Transgressores que sinceramente se arrependem .
(2 Cor. 2:5-8)
Membros de sua própria família que se envolveram em
transgressão séria e não se arrependeram . (1 Cor. 5:11)
O exemplo que você dá em demonstrar justiça e misericór-
dia é refletido pela congregação .
Como pode você imitar a Jeová, o nosso Amoroso Supe-
rintendente, quando :
Alguém que foi vítima de abuso físico, emocional ou
sexual procura sua ajuda? (w90 15/2 pp . 21-3 ; w84
1/5 pp . 27-31)
Uma pessoa que tem um membro da família dessasso-
ciado acha que está sendo evitada por outros na
congregação? (w91 15/4 pp. 23-5 ; w83 1/4
pp. 31-2)
Um adolescente está passando por umaa fase em que se
arruma e se veste de modo imodesto?
Você está lidando com um transgressor que parece
não apreciar seus esforços de ajudá-lo?

SEÇÃO 1 (a) 17

[página para anotações]

18 "Prestai Atenção a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho"


SEÇÃO 1 (b)

Superintendentes Amorosos Que


Trabalham com a Congregação
À medida que trabalham com a congregação, os superinten-
dentes devem ter por alvo sempre imitar os modos amorosos
do Superintendente Supremo, Jeová . Assim como Jeová tem
mostrado consideração para com os desfavorecidos e necessita-
dos, também os superintendentes devem ser sensíveis às neces-
sidades dos idosos, dos doentes, dos recém-associados, dos
jovens e dos que necessitam de ajuda material . A exemplo do
nosso Pai celestial, que mostra interesse no crescimento e no
progresso espiritual de todas as suas criaturas inteligentes, os
superintendentes hoje têm o dever de demonstrar constante
interesse no bem-estar e no progresso espiritual de todos na
congregação . (Sal. 146 :7-9) Você sem dúvida gostaria de ser de
ainda maior ajuda para seus irmãos nesses assuntos .

Que Espécie de Superintendente E Você?


É bem p rovável que seja uma pessoa ocupada e que leve
uma vida atarefada, com muitas responsabilidades .
Se for casado, tem a esposa e, mui provavelmente, filhos,
para cuidar em sentido espiritual, físico e emocional .
Cuidar dessa responsabilidade primária requer tempo e
atenção. (w86 1/11 p . 22)
Seu emprego pode exigir muito de suas energias, tempo e
emoções .
Outros assuntos importantes, que envolvem os interesses do
Reino, tais como estudo pessoal, preparação para as reu-
niões, serviço de campo, bem como ajudar e encorajar os
publicadores de muitas maneiras, exigem muito do seu
tempo.
A manutenção e a limpeza do Salão do Reino precisam
ser programadas e executadas, e, às vezes, sua ajuda talvez
seja necessária na construção de novos Salões do Reino.
Você também precisa de descanso e descontração .
Os anciãos podem aprender a tornar-se habilidosos e a
manter o equilíbrio para que todos os assuntos essenciais
recebam a devida atenção .

19

Em 2 Corintios 11 :24-27, o apóstolo Paulo mencionou


algumas das grandes pressões que enfrentou e, no entan-
to, disse, no versículo 28, que de dia a dia a "ansiedade
por todas as congregações" o assediava .
Você, como superintendente amoroso, sente preocupação
semelhante por todos os irmãos na congregação .
Paulo escreveu a Timóteo : "Sou grato a Cristo Jesus,
nosso Senhor, que me conferiu poder, porque ele me
considerou fiel por designar-me para um ministério ."
(1 Tim . 1 :12 )
O apreço pela benevolência e pela misericórdia que Jeová e
seu Filho nos mostram, bem como o nosso amor por eles e
pelos irmãos, induzem-nos à servir a congregação o mais
plenamente possível, apesar de outras responsabilidades .
Portanto, não se fie em sua própria sabedoria e força .
Sempre peça a Jeová a sabedoria dele para orientá-lo
em fazer a Sua obra, especialmente quando surgem
problemas ou circunstâncias que nunca experimentou
ou com as quais nunca lidou . (Tia . 1 :5)
Ore por espírito santo . Ele pode supri-lo de poder
além do normal . (Luc. 11 :13 ; 2 Cor. 4:7, 8, 16)
A congregação ora a Jeová que abençoe seus esforços para
servir a Ele e a seu povo como superintendente amoroso .

Trabalhe com
Aqueles Que Têm Necessidades Especiais
Em 1 Pedro 2:17, somos incentivados não apenas a `hon-
rar a homens de toda sorte', incluindo governantes secula-
res (v . 13), mas também a ter "amor à associação inteira
dos irmãos" .
Por ter interesse pessoal nos irmãos e irmãs, você fica atento
às necessidades deles e em condições de mostrar-lhes o
devido amor e honra.
Todo o rebanho de Deus precisa sentir o pastoreio amoroso
dos anciãos.
Os idosos e os doentes não raro precisam de atenção especial .
(w87 1/6 pp . 10-12)
Eles talvez precisem de ajuda prática.

20 "Prestai Atenpão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Talvez precisem que alguém cozinhe para eles, lave e
passe suas roupas, limpe a casa, realize pequenos serviços .
Eles com freqüência precisam de encorajamento e da re peti-
da confirmação de que os anciãos se importam com eles e
estão interessados neles . (1 Tes . 5 : 14 )
Talvez precisem de alguém que os ajude a ir às reuniões, que
leia para eles, ou que, de outras maneiras, os ajude a perma-
necer espiritualmente fortes .
Considere o que se pode fazer para providenciar essa
ajuda prática.
Outros irmãos e irmãs podem ajudá-lo a levar o fardo .
Peça-lhes que se ofereçam .
Faça arranjos definidos no que diz respeito a como
podem ajudar.
É importante verificar de tempos em tempos se os arran-
jos feitos para dar ajuda estão sendo cumpridos .
Ficar alerta a tais necessidades e providenciar a ajuda apro-
priada indica que você é um superintendente amoroso .
Esteja certo de que isto agrada muito a Jeová . (Heb .
13 :1, 16)

Os irmãos com problemas de saúde, que enfrentam a ques-


tão do sangue, precisam de ajuda especial .
Mesmo antes de baixarem ao hospital, alguns talvez preci-
sem de ajuda para se certificarem de que os documentos
médicos e legais sejam apropriados e de que se converse com
a equipe médica envolvida a fim de se evitar uma transfusão .
(&918/3 pp. 3-8 ; km 2/91 pp . 3-6)
Visite o paciente no hospital .
Ore com o paciente, fortaleça-o e conforte-o, faça o
mesmo aos parentes, tais como os pais duma criança
doente . (Tia . 5 : 13 )
Caso o paciente se confronte com a questão do sangue, os
anciãos podem contribuir muito para manter calma a
situação e raciocinar com os médicos e com os parentes
descrentes .
Em raras ocasiões, a situação exige vigília de 24 horas .

SEÇÃO 1 (b) 21

A Comissão de Ligação com Hospitais deve ser chamada


apenas quando o paciente precisa dum médico cooperados,
quando surge uma confrontação ou quando há a ameaça de
se forçar a administração de sangue no paciente .
Todos os anciãos devem possuir uma cópia da lista dos
nomes e telefones dos membros da comissão . Mantenha-
m num arquivo de fácil acesso, com referências apropria-
das, tais como "Perguntas dos Leitores", em A Sentinela
de 1 .° de junho de 1990, páginas 30-1, e 1 .° de março de
1989, páginas 30-1 ; a brochura Como Pode o Sangue
Salvar a Sua Vida? o folheto As Testemunhas de jeozá e a
Questão do Sangue; e Nosso Ministério do Reino, de feverei-
ro de 1991, páginas 3-6 .
Os membros da comissão podem ajudar por :
Encontrar médicos e hospitais que sejam cooperado-
rés, e assim por diante .
Raciocinar com os médicos sobre alternativas para o
sangue .
Deve-se ter cautela ao se determinar que ajuda se dará, em
base humanitária, se é que se dará alguma, àqueles que não
têm boa reputação na congregação .
Por exemplo, se uma pessoa desassociada tomar firme
posição na questão do sangue, os anciãos locais ou a
Comissão de Ligação com Hospitais poderão partilhar
informações com a família, em consideração pelos fiéis .
Nas principais cidades, alguns anciãos estão especialmente
designados, como membros dos Grupos de Visita a Pacien-
tes, para visitar hospitais em base regular a fim de ajudar os
pacientes que são Testemunhas .
Este arranjo não libera os anciãos locais de sua responsabi-
lidade de visitar o doente em casa e no hospital .
Especialmente os recém-associados têm necessidade de aten-
ção .
Quando vão ao Salão do Reino pela primeira vez, os visitan-
tes talvez se sintam como estranhos ; queremos mudar este
sentimento para o de calorosa amizade .
Se notar um visitante sozinho num canto ou conversando
ap,enas com quem lhe dirige o estudo, tome a iniciativa de
dirigir-se a ele e cumprimentá-lo, e apresente-o a outros .
Ensine os indicadores a cumprimentar os visitantes e, de
vez em quando, lembre-os de que devem fazer isto .

22 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Treine todos os irmãos e irmãs a tomarem a iniciativa em
dirigir-se aos visitantes e familiarizar-se com eles .
Para que possa incentivar outros e ajudá-los, certifi-
que-se de chegar cedo 'às reuniões e de ficar um
pouco, depois do programa espiritual.
Você pode associar-se com os recém-interessados em
outras ocasiões também, talvez visitando-os na casa
deles ou recebendo-os na sua .
Tal interesse pessoal os ajuda a ver que existe amor
genuíno entre os do povo de Jeová . (João 13 :35 )
Isto também preenche o vazio criado quando eles
cortam relações com aqueles com quem se associa-
vam e abandonam as diversões do mundo .
Os jovens da congregação precisam ser fortalecidos para
resistirem aos "desejos pertinentes à mocidade" . (2 Tim.
2:22)
Os pais têm a responsabilidade primária de cuidar das neces-
sidades dos filhos . (Efé . 6:4 ; Col . 3 :21)
Contudo, os jovens fazem parte da congregação, e os an-
ciãos têm responsabilidade para com eles também e devem
mostrar genuíno interesse neles .
Por que é proveitoso saber o nome completo de todos os
jovens de sua congregação?
Muitos jovens não têm o pai ou a mãe na verdade, e
alguns não têm nenhum parente na verdade .
Eles merecem a consideração que se deve mostrar
pelo "menino órfão de pai" . (Jó 29 :12 ; Tia. 1 :27)
EXPERIÊNCIA: Certo adolescente recebia aten-
ção dum ancião. Este apanhava o rapaz sempre
que ia ajudar na construção do Salão do Reino .
Todos os dias, depois de terminarem o trabalho no
salão, eles iam tomar um lanche e tiravam um
tempo para conversar. O rapaz tornou-se adulto e
agora é superintendente de circuito . Ele se lembra
do interesse do ancião como um dos principais
fatores em seu desenvolvimento espiritual .
Tome nota de maneiras pelas quais você e outros podem
ajudar e encorajar os jovens na con gregação, e assegure-os
continuamente de seu interesse por eles.

SEÇÃO 1 (b) 23

Dirija-se a eles visando envolvê-los em palestras no Salão


do Reino e em outros lugares .
Incentive-os a se expressarem .
Escute atentamente os pontos de vista deles e seus
problemas ; seja vagaroso em criticar, rápido em elo-
giar-Ajude
os jovens a edificarem confiança em Jeová e a
terem em alta estimaa o privilégio de ser Testemunhas de
Jeová . (w85 15/8 pp . 11-21)
Desenvolva interesse prestativo nos estudos seculares de-
les .
Mostre intenso interesse nos jovens que têm dificuldade
de ajustar-se à vida como adultos .
Faça-os sentir-se queridos e necessários na congregação .
Ajude-os a ver que podem ser úteis e encorajadores a
outros por sua presença e participação nas reuniões e
no serviço de campo .
Seja engenhoso em idear designações para os exempla-
res, tais como usá-los para ajudar nos microfones
volantes, a pôr os banheiros em ordem após as reu-
niões e a ajeitar as cadeiras .
Aliste algumas responsabilidades apropriadas para a
sua congregação .
Sugira-lhes alvos que podem ser alcançados, tais como
participar semanalmente no serviço de campo ou comen-
tar em todas as reuniões .
Converse com eles sobre o serviço de pioneiro, o serviço
missionário e o de Betel, o serviço de pioneiro auxiliar, e
assim por diante .
Trabalhe com eles no serviço de campo .
Ajude-os a progredir em diversos aspectos dessa ativi-
dade, tais como preencher registros de casa em casa,
organizar a pasta de livros e aprender a fazer revisitas
e iniciar estudos bíblicos .
Verifique o que está sendo feito para encorajar e ajudar os
jovens em sua congregação .
Os pioneiros precisam de encorajamento e ajuda de muitas
maneiras .
Faça uma verificação periódica para ver de ue encorajamen-
to os pioneiros precisam, e ajude-os de moo prático .

24 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Será que as reuniões para o serviço de campo começam e
terminam na hora? Há território suficiente para os pio-
neiros? Perderam eles um pouco da alegria? Em caso
afirmativo, por quê?
Faça arranjos para trabalhar com eles no serviço de campo
em base regular .
Se alguns têm genuínas necessidades materiais, outros
(incluindo os anciãos) talvez tenham condições de aju-
dar.
Dê ajuda às pessoas que passam necessidades materiais .
Não basta desejar que passem bem . (Tia . 2:15-17; 1 João 3 :
16-18)
Talvez precisem de conselhos ou de ajuda prática para
conseguirem um emprego apropriado .
Talvez necessitem de conselhos e ajuda para requererem o
auxílio que César fornece aos necessitados . (w66 15/7
pp. 447-8)
Os filhos, os netos ou outros familiares que poderiam
prestar ajuda talvez precisem de lembretes ou de encoraja-
mento para isto . (1 Tim . 5 :4, 8 ; w87 1/6 pp . 13-18)
Pode ser que alguns na congregação ajudariam pronta-
mente se soubessem que há essa necessidade .
Se outras fontes de ajuda não estiverem disponíveis, a
pessoa necessitada talvez se qualifique para receber ajuda
da congregação. (1 Tim . 5 :3-10 ; w87 1/6 pp. 8-13 ; om
pp. 121-2)
Quando há restrições oficiais à obra, os irmãos têm ne-
cessidade especial de encorajamento e orientação . (Isa.
32 :1, 2 )
É preciso tomar providências para que todos os membros
da congregação sejam espiritualmente bem alimentados em
base regular.
Não deixe de incentivar os irmãos a participarem regular-
mente na atividade de dar testemunho . (Rom. 10 :10 )
Em caso dum desastre natural, providencie consolo espiri-
tual e ajude os irmãos em sentido físico e material . (w73
1/9 pp . 518-9 ; w73 1/8 pp . 479-80)
Verifique se algum irmão ficou ferido ou se perdeu a vida e
que cuidados estão sendo fornecidos .

SEÇAO 1 (b) 25

Procure saber que ajuda governamental talvez esteja disponí-


vel . (w66 15/7 pp. 447-8)
Devem-se tomar providências para que os irmãos sejam
alimentados espiritualmente em base regular .
Depois dum desastre natural, os irmãos podem aproveitar
bem as oportunidades para consolar outros em sentido espi-
ritual e, na medida do possível, ajudar de modo prático
segundo a necessidade .
ando surge uma emergência por causa dum desastre natu-
r ou de inquietação política, os anciãos responsáveis devem
contatar imediatamente a filial por telefone .
A filial dará orientações relacionadas com a formação
duma comissão de assistência, se necessário .
Os passos que a comissão de assistência deve dar incluem
os seguintes :
Dar prosseguimento às medidas de emergência inicial-
mente tomadas pelos anciãos locais .
Avaliar imediatamente os danos a propriedades e as
necessidades dos publicadores locais .
Estabelecer um centro de operações, talvez usando
um Salão do Reino .
Recolher e distribuir os fundos, alimentos, suprimen-
tos e materiais de construção necessários ; coordenar a
ajuda para aqueles que têm necessidades .
Não solicite fundos escrevendo cartas ou verbalmente
pedindo ajuda.
Depois de se ter prestado socorro, envie à Sociedade um
relatório escrito, pormenorizado, incluindo um registro
alistando todas as receitas e despesas dos fundos de so-
corro .
Os irmãos e irmãs que dão testemunho em territórios
perigosos, tais como áreas de elevada incidência de crimes
ou regiões dilaceradas pela guerra (faça aplicação local),
também precisam de ajuda amorosa . (Mat . 10 :16 )
É aconselhável que os publicadores que dão testemunho em
áreas perigosas acatem as precauções que a organização tem
sugerido . (km 2/86 p. 4 )
Talvez seja apropriado que os publicadores que dão testemu-
nho em seu território tomem também outras precauções .

26 "Prestai Atenfão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


Sua própriafamília tem necessidades especiais .
O marido cristão tem qual responsabilidade primária, dada
por Deus, o cuidado e a salvação de sua família . (w60 15/3
pp. 164-70)
De vez em quando, os membros da congregação demandam
tempo e atenção que o ancião deve corretamente dispensar à
sua própria família . O pastoreio começa em casa . (w84 1/3
pp . 23-4 ; w66 1/11 p. 655)
Ajudar os irmãos nesses campos exige tempo e esforço .
Compreensivelmente, os anciãos estão limitados no que
podem fazer.
O amor pela inteira associação de irmãos nos motivará a
fazer o que podemos para ajudar os que estão em necessida-
de. (2 Cor. 8:1-12)

Ajude Seus Irmãos a Progredir


Considere áreas nas quais você deve empenhar-se para
progredir . (1 Tim . 4 :12-15)
Sempre estabeleça alvos para si mesmo .
Ajude os irmãos que têm potencial para se tornarem ser-
vos ministeriais a progredir neste sentido .
Os irmãos que são publicadores regulares e demonstram
desejo de ser usados podem receber designações para realizar
pequenos serviços no Salão do Reino .
Antes de ser designado ancião ou servo ministerial, o irmão
precisa ser `primeiro examinado quanto à aptidão'. (1 Tim.
3 :10)
Se você estiver alerta a dar a irmãos qualificados algo para
fazer na congregação, surgirá a oportunidade de fazer tal
exame e isto lhes dará treinamento adicional .
Por darem a devida consideração à conduta exemplar, à
atividade no ministério e à excelente atitude espiritual deles,
os anciãos podem determinar o que seria melhor para esses
irmãos .
Lembre-se de que nem todos têm as mesmas habilidades
ou circunstâncias; portanto, use de discernimento ao
designar tarefas aos irmãos . (1 Cor . 12 :4-7; w68 1/10
p. 594)

SEÇÃO 1 (b) 27

Segando a necessidade e o que é apropriado, incentive a


fidedignidade, a laboriosidade, a modéstia e a humildade .
(Pro. 9:8b, 9 )
Para que fique mais bem familiarizado com esses irmãos,
você talvez queira visitá-los de vez em quando ou convi-
dá-los a ir a sua casa .
Acompanhe-os na obra de evangelização .
Ajude-os a progredir no ministério de campo pela
aplicação das sugestões do Ministério do Reino, e aju-
de-os a ter prazer em partilhar as boas novas .
Ensine-os a mostrarem interesse nos irmãos por leva-
rem outros com eles ao serviço de campo sempre que
possível .
Eles talvez precisem dar melhor exemplo no que diz
res peito a incentivar a esposa e os filhos nesta ativi-
dade.
Seja generoso em elogiar esses irmãos quando fazem
progresso ; o elogio é uma força poderosa que não raro
motiva as pessoas a continuarem progredindo . (1 Cor.
11 :2)
Se um irmão não tem determinadas qualificações que são
necessárias para um servo ministerial, seria bondoso conver-
sar com ele sobre o assunto e dar sugestões práticas que o
ajudem a desenvolver as necessárias qualificações .

Treine os servos ministeriais que estão procurando alcan-


çar o cargo de superintendente .
Um irmão talvez precise de experiência no pastoreio .
Dê treinamento levando-o a certas visitas de pastoreio .
Depois da visita, você pode perguntar-lhe como ele
teria lidado com certas circunstâncias que surgiram .
Isto pode permitir-lhe saber como ele raciocina .
Talvez possa ajudá-lo a melhorar a habilidade de
exortar.
Depois de ele se expressar, você e explicar-lhe por
que lidou com a situação daquela maneira .
Um irmão talvez precise de mais discernimento no que
concerne à aplicação prática de princípios bíblicos .

28 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Sug ira que ele leia regularmente a Bíblia e certos artigos já


publicados da Sentinela e de outras publicações da Socie-
dade.
O corpo de anciãos pode dar maiores privilégios de ensino a
servos ministeriais habilitados que fazem excelente progresso
e preenchem os requisitos .
De tempos em tempos, deve-se dar incentivo e conselhos a
esses irmãos.
Embora as irmãs nunca serão servos ministeriais ou an-
ciãos, elas também precisam de ajuda para progredir.
Algumas podem ser incentivadas a participar no serviço de
pioneiro auxiliar ou regular.
Devem-se fazer arranjos adequados de serviço de campo
para as irmãs quando você não pode acompanhá-las .
Considere outras maneiras de encorajar e ajudar as irmãs,
incluindo as que criam filhos sem a ajuda de um esposo .
Incentive as irmãs a se tornarem mais eficazes em iniciar e
dirigir estudos bíblicos .
Periodicamente, os anciãos devem reunir-se a fim de
considerarem o que se pode fazer para ajudar outros a
progredir .
Visto que você tem muitas responsabilidades, procure oca-
siões nas quais pode combinar uma atividade com outra e
assim realizar as duas ao mesmo tempo .
Um exemplo disto seria fazer arranjos para trabalhar no
serviço de campo com um publicador que precisa de
encorajamento espiritual.
Dê outros exemplos .

Resultados Alegres
Os membros da congregação sentem-se seguros á medida
que tiram proveito do interesse, da ajuda e da proteção dos
superintendentes amorosos que trabalham com eles . (Veja
Ezequiel 34 :11-16 .)
Os servos de Jeová ficam felizes de cooperar e esforçar-se
vigorosamente em Sua obra . (Rom. 12:11, 12)
Muitos são motivados a imitar a fé de superintendentes
amorosos ao verem no que resulta a conduta dos superin-
tendentes . (Heb . 13 :7)
Jeová é honrado por aqueles que devotadamente o imitam .

SEÇÃO 1 (b) 29

[página para anotações]

30 "Prestai Atenção a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho"


SEÇÃO 2 (a)

Como os Superintendentes
Ensinam
Ser instrutor é requisito bíblico para os superintendentes .
(1 Tim. 3 :2) O apóstolo Paulo aconselha: "Presta constante
atenção . . . ao teu ensino." (1 Tim . 4 :16) Todos nós devemos
esforçar-nos para ser bons instrutores . Podemos aprender mui-
to de Jesus, o Magistral Instrutor, observando como ele ensina-
va. Mas lembre-se de que ensinar não é uma questão de
dominar técnicas . Ensinar com eficácia exige ter amor, captar o
espírito das coisas, motivar outros, tocar o coração dos que são
ensinados .

Aprenda a Ensinar
Estudando o Exemplo de Jesus
Os seguintes comentários mostram por que Jesus foi um
instrutor tão eficaz :
Sua motivação era honrar a Jeová . (João 8 :49, 50)

Ele baseava seu ensino na Palavra de Deus . (Mat. 4 :4, 7, 10 ;


12 :3, 5 ; 19 :4 ; 22 :31, 32)

Apresentava os assuntos com simplicidade, concisão e clare-


za, e era prático . (Mat . 5-7)
Usava perguntas para envolver seus ouvintes e ajudá-los a
raciocinar e tirar conclusões . (Mat. 16 :5-12 ; 22 :42-45)
Usava ilustrações que se aplicavam aos seus ouvintes, tais
como as que se relacionavam com pescadores, pastores e
donas-de-casa. (Mat. 13 :47-50 ; Luc . 15 :3-10)
Explicava os assuntos que não eram entendidos por seus
ouvintes. (Mat. 18 :1-5 ; Mar. 4 :10, 13-20, 34)
Dava lições objetivas . (João 13 :246)

Tocava o coração daqueles a quem falava. (Luc. 24 :32)

O resultado de seu ministério foi que "as multidões


ficaram assombradas com o seu modo de ensinar" . (Mat.
7 :28 ; João 7 :45, 46)

31

Aprimore Sua Habilidade de Ensinar


Acima de tudo, apegue-se à Palavra de Deus em seu
ensino . (Tico 1 :9)
A Palavra de Deus tem poder de mover as pessoas à ação .
A Palavra de Deus é a verdade . Nossas opiniões podem
perder a eficácia à medida que as circunstâncias mudam ou
podem até estar erradas .

Evite atrair a atenção para si mesmo .


Como humildes servos de Deus, devemos procurar honrá-lo
em tudo o que fazemos e dizemos .
Dê ênfase às Escrituras, em vez de a suas próprias idéias .
Piadas e histórias humorísticas são desnecessárias e não
raro detraem do poder das Escrituras . A Bíblia não indica
que Jesus tenha usado tais métodos .

O desenvolvimento lógico é um ingrediente vital no ensi-


no eficaz.
Ele torna a apresentação persuasiva e fácil de acompanhar .

Apresente matéria especifica, como Jesus .


O discurso que trata de generalidades não tem impacto nem
autoridade ; é vago .
Ao dar instruções, explique como devem ser executadas .
Note as instruções específicas de Jesus em Mateus 10 :11-14.

Não introduza mais matéria do que possa ser adequada-


mente desenvolvida no tempo concedido .
Mantenha sua apresentação simples e descomplicada .
Conceda tempo para repetir os pontos principais .

Ensinar com a Bíblia envolve mais do que simplesmente


ler um texto bíblico .
Ao ler, frise os trechos principais do texto .
Ao proferir um discurso público, não peça que voluntá-

32 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


rios na assistência leiam os textos ; eles talvez não frisem o
trecho que se aplica ao argumento .
Explique o texto .
Ilustre o ponto principal do texto .
Aplique os pontos a sua assistência ; isto o ajudará a manter a
atenção dos presentes e os induzirá a aplicar o que apren-
dem .

As ilustrações eram um aspecto importante do ensino de


Jesus, e podem ajudá-lo a ser eficaz. (Luc . 7 :41-43)
Torne simples suas ilustrações ; as complexas talvez sejam
difceis de acompanhar e podem até detrair do argumento.
Note a simplicidade e o poder das ilustrações usadas por
Tiago . (Tia . 3 :1-11)
O que torna essas ilustrações tão práticas ao se dar conse-
lhos contra a tagarelice?

Podem-se fazer perguntas eficazes para estimular o racio-


cínio e ajudar alguém a tirar conclusões .
Note como Jesus usava perguntas . (Mat . 16 :13-16 ; Luc . 10 :
25-28,36)

Perguntas sugestivas à base do que a pessoa já sabe podem


orientar a mente dela a tirar conclusões certas . (Mat . 17 :
24-27)
EXEMPLO : Um irmão recém-batizado conta-lhe que seu
patrão exig e que ele cobre dos fregueses mais do que o
devido . Ele lhe pergunta o que deve fazer . Em vez de
dizer-lhe o que fazer, ajude-o a raciocinar sobre o assunto
e a tirar sua própria conclusão com base nas Escrituras .
Faça-o expressar-se com perguntas assim : O que acha
disso? Será que tal ação é desonesta? Em caso afirmativo,
por que é? O que diz a Bíblia sobre a desonestidade?
Gostaria que alguém lhe fizesse isto? Ao ler e considerar
com ele textos apropriados, você o ajudará a chegar à
conclusão certa com base na Bíblia, e ele talvez se sinta
motivado de bom coração a acatar os conselhos das
Escrituras.

SEÇÃO 2 (a) 33

Perguntar à pessoa o que ela pensa - perguntas sobre


pontos de vista - ajuda-o a descobrir o que ela crê sobre
determinado assunto .
As respostas a tais perguntas o ajudarão a saber que
conselhos e encorajamento ela precisa .
Os comentários dela o aju darão a discernir como tocar
seu coração .
EXEMPLO : Se uma irmã lhe fizer uma pergunta
sobre casar com um descrente, você poderá pergun-
tar-lhe: Qual é sua opinião sobre isto? Lembra-se de
algum texto que se relaciona com este assunto? De-
pois de ler com ela 1 Coríntios 7 :39 e 2 Coríntios
6:14, 15, você poderá perguntar : O que esses textos
lhe dizem sobre o conceito de Deus a respeito desse
assunto? Concorda com esses conselhos? Que benefi-
cios acha que a pessoa que acata esses conselhos de
Deus terá?

Apele ao Coração em Seu Ensino


O coração figurativo no homem representa a soma total
do homem interior, conforme manifestado em todas as
suas diversas atividades e em seus desejos, motivações,
afeições, emoções, pensamentos e assim por diante . (Sal .
119:11 ; it-1 p . 554)
É preciso ter apreço de coração ; para que a pessoa aplique a
verdade, esta primeiro tem de entrar em seu coração.
Ao ensinar, você tem de tocar o coração do estudante .
Uma maneira de tocar o coração é incentivar a pessoa a
ponderar o que aprende .
Você pode ajudá-la nisto frisando os pontos principais
e incentivando-a a recapitulá-los .
Outra maneira é fazer perguntas esquadrinhadoras, tais
como: O que acha deste ponto bíblico e do que a
Sociedade já publicou sobre este assunto? Como poderia
aplicar estas informações em sua vida ou à situação atual?
Uma terceira maneira de incutir a verdade no coração é
ajudar o ouvinte a pensar em termos de sua relação com
Jeová.

34 "Prestai AtenAo a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


.Anime-o a fazer a si mesmo as seguintes perguntas
Por que quero fazer isto ou aquilo? Estou procurando
agradar a Deus ou estou satisfazendo os meus pró-
prios desejos carnais?

Frise a importância de buscar a orientação de Jeová


antes de tomar decisões . (Sal . 55:22; Pro. 3:5, 6 )

E preciso ter um coração disposto para que os irmãos


fiquem adequadamente motivados a pregar as boas novas .
(Ex . 35 :5, 21, 22)

Não tente forçar os irmãos a participarem no serviço de


campo exercendo indevida pressão sobre eles . Contudo, é
apropriado dar encorajamento .

Procure estimular o coração deles para que surja o desejo de


servir a Jeová de toda a alma e de ter uma participação tão
plena quanto possível na obra de pregação . (Mar. 12 :30)

A devoção de toda a alma está implícita no maior manda-


mento da Lei mosaica ; não se exige menos de nós como
discípulos de Jesus Cristo . (Mat . 22 :36-40)

Não espere que todos consigam realizar o mesmo na obra


de dar testemunho .

As pessoas têm circunstáncias e condições de saúde


diferentes .

Todos podem prestar serviço de toda a alma, al-


guns produzindo trinta vezes mais, outros sessenta
ou cem vezes mais, de acordo com as circunstân-
cias. (Mat . 13 :23)

Ajude os irmãos a compreender que a participação na


proclamação das boas novas é um dever sagrado, um
requisito do qual depende a nossa vida . (Rom . 10:10 ;
1 Cor . 9:16)

Mantenha diante dos irmãos o fato de que nossa obra


relaciona-se com a questão suprema da justeza da sobera-
nia de Jeová ; isto deve motivar nosso coração e induzir-
nos a prestar serviço zeloso . (Luc. 6:45)

SEÇÃO 2 (a) 35

Ajude-os a ver que a nossa participação em pregar o


Reino e fazer discípulos revela que o Reino de Deus
realmente significa muito para nós como indivíduos .
Mostre que há vidas em jogo, que fazemos uma obra que
nunca se repetirá, que a obra não é em vão, que é certa a
recompensa pela perseverança no serviço de Deus .

Os superintendentes que apreciam seu privilégio e cum-


prem sua responsabilidade de ensinar a lei de Deus ceifa-
rão bênçãos jubilosas .
`Preste constante atenção ao seu ensino, pois, por fazer isso,
salvará tanto a si mesmo como aos que o escutam .'( 1 Tim.
4:16)
Quanto louvor isto dará a Jeová!

36 "Prestai Atenj o a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


[página para anotações]
SEÇAO 2 (b)

O Ensino nas
Reuniões Congregacionais
A espiritualidade da congregação depende em grande parte
da qualidade de ensino nas reuniões . As cinco reuniões sema-
nais são parte integrante de nossa educação teocrática . Os
irmãos comparecem a essas reuniões na expectativa de serem
instruídos na Palavra de Deus e encorajados na Sua obra . Você
tem o grande e maravilhoso privilégio de estar diante dos
irmãos, o rebanho de Deus `aos seus cuidados', a fim de
alimentá-los e edificá-los . Faça isso espontaneamente, com ale-
gria e diligência . (1 Ped . 5 :2) Isso os motivará a prestar serviço
zeloso, bem como aumentará sua própria felicidade .

O Ensino no Estudo da Sentinela


A Sentinela é o principal meio de distribuição do alimento
espiritual no tempo apropriado .
As informações contidas nela p odem ajudar muito as pessoas
a estabelecer e manter uma boa relação com Jeová e com
co-adoradores.
O alimento espiritual é necessário para nutrir o coração .

Para ensinar eficazmente no estudo da Sentinela, terá de


preparar-se cuidadosamente e com oração .
Consulte os textos e entenda sua aplicação .
Tenha profundo interesse na matéria e nos irmãos ; toque seu
coração .
Esforce-se progressivamente a melhorar seu ensino no estu-
do da Sentinela.

Os comentários iniciais do dirigente devem ser breves e


específicos, chamando atenção ao tema e estimulando o
interesse na matéria .
Seja caloroso, entusiástico, convidativo, mas ainda assim
específico .

38
Poderá propor duas ou três perguntas que serão respondidas
no decorrer do estudo, fazer uma declaração a ser compro-
vada, apresentar um problema que precisa de solução, ou
focalizar a atenção nas perguntas de recapitulação .

O dirigente não deve comentar excessivamente .


Qual instrutor, você não deve raciocinar pela congregação ;
em vez disso, por meio de perguntas apropriadas mude-os a
pensar de maneira ordenada e a chegar a conclusões corretas .
Quando pontos importantes não são abrangidos nos comen-
tários da congregação ou quando a aplicação de um texto é
passada por alto, faça perguntas específicas para extrair a
informação .
Entretanto, uma palavra de cautela : não faça perguntas
adicionais desnecessariamente, pois fazê-las pode reprimir
os comentários de outros pontos que a assistência tenha
em mente.
Faça perguntas adicionais somente quando necessário .
Evite falar demais ou fazer os irmãos se concentrarem
em pormenores, em vez de nos pontos principais .
Com tato e bondade, estimule nos irmãos o desejo de
participar.
Isso e ser conseguido por você mesmo ser caloroso e
amigável e por elogiar os irmãos pelos seus comentários e
empenhos .
Promova a preparação em base pessoal e em família.

Incentive os irmãos a comentarem em suas próprias pala-


vras, de forma breve e objetiva .
Treine a assistência a dar primeiro uma resposta direta à
pergunta impressa .
Comentários adicionais da assistência podem então cha-
mar a atenção à aplicação de textos, a argumentos usados
em apoio ou à aplicação prática da matéria .
A congregação não deve ser censurada se as respostas não
surgirem tão prontamente como o dirigente gostaria, pois
isso pode reprimir comentários no futuro .

SEÇÃO 2 (b) 39

Faça bom uso da Bíblia durante o estudo . (Atos 17:11)


Ajude a congregação a reconhecer que os estudos são prepa-
rados para ajudar-nos a entender as profecias, os ensinos, os
princípios de moral, e assim por diante, da Bíblia .
Incentive a assistência a procurar e comentar os textos
usados no estudo, conforme o tempo permitir .
O dirigente pode convidar todos na assistência a procurar
determinados textos, à medida que são lidos e comenta-
dos.
Podem-se designar de antemão a leitura e o comentário de
certos textos para alguns .
Ajude a assistência a entender como os textos-chave corro-
boram o tema do estudo .

Seja breve nos comentários finais .


Faça as perguntas da caixa de recapitulação que aparece no
fim da lição .
Elas dirigem a atenção aos pontos principais .
Incentive a aplicação dos conselhos em nossa vida . (Tia .
1 :22, 25)

O Ensino no Estudo de Livro


de Congregação
Ao dirigir o estudo, procure edificar o apreço pela matéria
que está sendo considerada .
Ajude os presentes a entender não apenas as respostas às
perguntas, mas também as razões para as respostas, bem
como o valor da informação .
Faça aplicação prática à vida pessoal, às atitudes, ao serviço
de campo, e assim por diante .
Dirija o estudo de modo a motivar os irmãos a agir em
harmonia com o que aprendem e a querer fazer a vontade de
Jeová . (Sal . 110 :3)

Os seus comentários iniciais devem ser breves e específi-


cos.
Caso a matéria seja uma consideração versículo por versícu-

40 "Prestai Atenjão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


lo, e se o tempo permitir, pode-se ler o trecho da Bíblia que
será considerado no decorrer do estudo .

Chame a atenção aos pontos principais e à idéia geral, em


vez de a pormenores.
Se um comentário se afastar do tema, bondosamente focali-
ze de novo a consideração no tema e no ponto principal .
EXEMPLO : Se estiver considerando João 3 :16 e o tema
for o resgate, você chamaria a atenção ao ponto que Deus
"deu seu Filho unigênito" como resgate, em vez de
envolver-se na consideração da exp ressão "o mundo",
embora isso também seja mencionado no versículo .

Textos não-transcritos podem ser lidos e considerados


conforme o tempo permitir .
O dirigente decide a melhor maneira de tratar disso .
Seja seletivo, escolhendo os textos que melhor esclareçam
os pontos principais .
As citações longas podem ser lidas, resumidas por alguém
designado de antemão ou podem-se ler os versículos-cha-
ve.

Escute atentamente as respostas da assistência .


Não comente demais ; em vez disso, por meio de perguntas
específicas, procure obter respostas da assistência .
ÀS vezes, pode-se, bondosamente e em particular, incen-
tivar os que têm a tendência de dar comentários lidos a
comentar em suas próprias palavras .
Use de discernimento ; isso poderia ofender ou desen-
corajar, caso fosse feito após uma pessoa nova ou
tímida comentar .
Esteja atento para elogiar os irmãos pelo que fazem .
Esforce-se para que a matéria atinja tanto a mente como o
coração .
Para ajudar os irmãos a entenderem os pontos que não estão
claros, diversos tipos de perguntas podem ser usados .

SEÇÃO 2 (b) 41

Podem-se usar declarações certo-ou-errado, bem como


perguntas de múltipla escolha, sugestivas, e de ponto de
vista .
Ajude os irmãos a ver o valor prático da matéria .
Esteja atento a pontos que os irmãos podem usar no serviço
de campo.
Há pontos que seriam úteis para os que vivem em lares
divididos? Ou informações que poderiam ser usadas pelos
irmãos no local de trabalho, pelas crianças na escola ou por
cristãos em outras circunstâncias?

Incentive todos a participar os jovens e os novos, bem


como os maduros.
Mantenha o ambiente respeitoso, contudo amistoso e convi-
dativo.
Talvez possa ajudar alguns a se prepararem para o estudo .
Os que são tímidos podem estar dispostos a ler um texto.
Podem-se dar designações a outros, ou eles podem ser
bondosamente encorajados a comentar .

Mantenha a recapitulação concludente breve e específica,


destacando os principais pontos aprendidos .
Caso seja prático, faça a recapitulação final com base na
Bíblia em vez de no livro, especialmente se a matéria foi
considerada versículo por versículo .
Continue a se esforçar para melhorar seu ensino no Estu-
do de Livro de Congregação .

O Ensino na Reunião Pública


A Reunião Pública geralmente envolve um discurso, em-
bora apresentações de slides produzidos pela Sociedade
também sejam usadas .
Todos os anciãos, e em especial o superintendente presi-
dente, devem estar interessados em manter discursos pú-
blicos de alta qualidade .
O superintendente presidente consultará os outros anciãos e
programará os discursos que sejam mais proveitosos para a
congregação e para os novos .

42 "Prestai Aten~ão a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho"


As informações devem ser espiritualmente edificantes
tanto para os novos como para os que assistem regular-
mente às reuniões.
Solicite oradores de outras congreações que sejam co-
nhecidos por sua eficaz habilidade e ensino.

Os que são designados para proferir discursos públicos


devem esforçar-se regularmente em melhorar sua habili-
dade de ensino .
Faça uma pesquisa cabal nas publicações da Sociedade a fim
de dar vida à matéria .
Certifique-se de que seu esboço esteja atualizado.
De tempos em tempos atualize os dados, experiências,
ilustrações e assim por diante .
Podem-se inserir, quando apropriado, pontos de arti-
gos recentes de A Sentinela e de Despertai!.
Aplique as informações às necessidades da congregação .
Oradores visitantes que não estão familiarizados com as
necessidades peculiares da congregação devem ser cautelo-
sos ao tentarem dar conselhos específicos à assistência
sobre situações locais .
Ao preparar um discurso público, pergunte-se : Por que são
necessárias essas informações? Como apresentarei e ilustrarei
as informações de modo que todos se beneficiem por enten-
derem como elas podem ser usadas?
Apresente as informações de modo ue um incrédulo na
assistência possa ver a razoabilidade elas .
Queremos ajudar as pessoas, não ridicularizá-las ; que-
remos apelar para o seu raciocínio e bom-senso, e não
subestimar sua inteligência .
EXEMPLO : Se o seu discurso é sobre a evolução,
você não apresentaria a matéria de modo a ridicula-
rizar os que crêem na evolução. Ao passo que os
irmãos talvez achem engraçado, tal apresentação
não atrairia a pessoas na assistência que acreditam
na evolução .

SEÇÃO 2 (b) 43

Ajude os irmãos na assistência a ver como pode-


riam apresentar a matéria duma maneira atraen-
te àqueles no território que crêem na evolução .
Use termos facilmente entendidos por todos .
Envolva a assistência pelo uso de perguntas de retórica .
Faça bom uso de textos-chave.
Não apenas leia os textos, mas também explique-os, ilus-
tre-os e aplique-os.
Não leia todos os textos citados ; concentre-se nos
textos-chave .
Em vez de pedir que pessoas na assistência leiam os
textos, o próprio orador deve lê-los com acentuação
correta, ênfase segundo sentido e entusiasmo .
O entusiasmo é muito importante no ensino ; sem ele, uma
matéria bem preparada pode não ser clara .
Ponha o coração no discurso .
Adira de perto à matéria e ao tempo estabelecido nos esboços
da Sociedade .
Aceite e preze conselhos construtivos, oferecidos por an-
ciãos interessados em ajudá-lo a melhorar sua habilidade de
falar e ensinar .
Os anciãos não se devem refrear de bondosamente ofere-
cer conselhos e sugestões úteis a co-anciãos, quando isso é
necessário para melhorar a qualidade dos discursos públi-
cos .
Se é decidido pelos anciãos que um orador visitante
precisa melhorar, as sugestões podem ser dadas através do
superintendente presidente da congregação dele .
Certifique-se de que seu alvo seja ensinar a assistência, não
entretê-la .

O Ensino na Reunião de Serviço


O objetivo da Reunião de Serviço é pre parar e incentivar
os irmãos a participar plenamente na obra de pregação e
de fazer discípulos .

44 "Prtstai Atcn~do a Yós Mesmos ~ a Todo o R~bianho"


Depois de analisar a matéria, o superintendente presiden-
te, ou outro ancião, designa as diversas partes a irmãos
habilitados .
Usar imparcialmente, no programa da Reunião de Serviço,
diversos irmãos habilitados na congregação estimula o inte-
resse .

A fim de ensinar eficazmente, prepare-se cuidadosamente


e ensaie todas as demonstrações .
Esforce-se a seguir as sugestões delineadas em Nosso Ministé-
rio do Reino .
Elas são bem ponderadas, e, q uando se adere a elas,
asseguram programas bem equilibrados e edificantes .
Ao se preparar para a apresentação da matéria, considere as
necessidades locais da congregação .
Ajude os irmãos a ver como as informações apresentadas
são práticas e como podem ser-lhes úteis no ministério.
Pergunte-se : Por que a nossa congregação necessita
dessas informações? Que pontos serão de maior valor
para os publicadores? Daí, destaque esses pontos .
Para que sua instrução e conselho sejam os mais eficazes
possíveis, você deve, antes de mais nada, reconhecer o valor
do serviço de campo e dar um bom exemplo na obra,
tomando a dianteira . (1 Tim. 4:12)

A Reunião de Serviço deve durar 45 minutos, excluindo


os cânticos e a oração .
Os irmãos gostam que a reunião termine na hora progra-
mada .
Se alguém faz uma parte antes de você e gasta muito
tempo, tente reduzir sua parte para compensar .
Se alguém habitualmente passa da hora, o superintenden-
te presidente ou outro ancião deve falar com ele, de
maneira bondosa, dar sugestões práticas e ajudá-lo a ver a
necessidade de fazer ajustes.
Talvez ele deva selecionar menos matéria .

SEÇAO 2 (b) 45

Talvez deva gastar menos tempo nos comen tários


introdutórios e passar logo à matéria designada .

Periodicamente os anciãos devem considerar o que podem


fazer para melhorar a qualidade das Reuniões de Serviço .
Cada ancião deve esforçar-se em ser instrutor mais eficaz
quando tem parte na Reunião de Serviço.

O Ensino na Escola do Ministério


Teocrático
A Escola do Ministério Teocrático tem contribuído muito
para treinar o povo de Deus a apresentar a mensagem do
Reino de maneira clara e eficaz por :
Dar treinamento útil para o ministério de campo .
Ajudar os estudantes a melhorar progressivamente as apre-
sentações no campo .
Treinar os irmãos para se tornarem oradores públicos e
instrutores eficazes . ( om p . 73-4 )
O treinamento progressivo oferecido pela escola ajuda os
oradores públicos a melhorar a habilidade de falar e
ensinar .

O superintendente da Escola do Ministério Teocrático


deve preparar-se bem a fim de dirigir a escola eficaz-
mente .
Use de bom critério ao fazer designações, levando em conta
a idade do estudante, seu nível educacional, seu tempo de
verdade e assim por diante .
Dé conselhos bons e construtivos .
Conforme o tempo permitir, chame a atenção para pon-
tos práticos, não abrangidos pelos estudantes .

Os comentários introdutórios podem chamar a atenção


para os pontos que a congregação pode esperar aprender
durante a escola .
Às vezes, pode-se fazer isso eficazmente suscitando-se per-
guntas e convidando os irmãos a aguardar as respostas .

46 "Prestai Aten~ão a Vós Mesmos e a Todo o Retenho


O conselho oral deve incentivar o estudante e ajudá-lo
ainda mais a desenvolver a habilidade de falar e ensinar .
Elogie calorosamente os estudantes pelo que realizam .
Leve em conta o estado emocional e o nível educacional
de cada estudante .
Se um ponto principal não for abrangido pelo estudante,
considere esse ponto nos dois minutos concedidos para dar
conselhos .
Explique por que o estudante se saiu bem em determinada
qualidade oratória ou por que precisa melhorar .
Dê conselhos especí ecos em áreas que o estudante precisa
melhorar, não necessariamente na ordem em que apare-
cem os pontos na folha de Conselho Sobre Discursos .
Explique ou mostre como melhorar .
Se o tempo permitir, explique como determinada quali-
dade oratória pode melhorar a habilidade da congregação
no serviço de campo .
Ao devolver a folha de Conselho Sobre Discursos ao estu-
dante, pode ser possível encorajá-lo e considerar adicional-
mente pontos do conselho ; ou pode-se fazer isso em outra
ocaslao.
Quando não puder dar pessoalmente ajuda adicional a
alguém que precisa, providencie que outro membro da
congregação faça isso .

Alguns estudantes talvez precisem de ajuda para aprimo-


rar a leitura.
É importante que todos na congregação leiam bem e enten-
dam o que lêem .
Talvez se possam fazer arranjos para ajudar alguns a
aprimorar a leitura.
Talvez se possa usar uma sala extra para tais aulas, ao
mesmo tempo em que se dirige a escola, ou realizá-las
em outra ocasião.

Todas as reuniões devem sempre ser dirigidas de modo a


honrar a Jeová, edificar espiritualmente a assistência e
fazer-nos aumentar cada vez mais nosso amor a Jeová, seu
serviço e nossos irmãos .

SEÇÃO 2 (b) 47

Todas as reuniões devem começar e terminar na hora ; isso


requer preparação cabal da parte de todos os participantes .

Os oradores públicos devem aderir de perto ao tempo


total de 45 minutos, indicado nos esboços da Sociedade,
excluindo o cântico inicial e a oração .

Concede-se uma hora para o Estudo da Sentinela, incluin-


do a recapitulação, mas excluindo os cânticos e a oração .

Quando realizado junto com a Reunião Pública, as


duas reunióes devem ser concluidas dentro das duas
horas concedidas.

Concedem-se 45 minutos tanto para a Escola do Ministé-


rio Teocrático, como para a Reunião de Serviço .
Quando uma das reuniões segue à outra, devem-se
concluir ambas em uma hora e 45 minutos, incluindo
os cânticos e as orações .

Em ocasiões especiais, tais como a visita do superinten-


dente de circuito, a matéria e a duração das reuniões
podem ser ajustadas de acordo com as instruções publica-
das .

Quando os anciãos e outros que têm parte nas reuniões


preparam-se bem e utilizam somente o tempo designado
para suas respectivas partes, eles mostram consideração amo-
rosa por todos os que assistem às reuniões e respeito pelo
arranjo de Jeová para reuniões que encorajam e instruem .

48 "Prestai Aten~ão a Yós Mesmos e a Todo o Rebanho"


[página para anotações]

SEÇAO 3( a )

Empenhe-se de Toda a Alma na


Obra de Evangelização
Jeová designou a seu povo uma das mais importantes tarefas
já realizadas na. terra - a obra de evangelização. Evangelizar
envolve pregar e ensinar as boas novas do Reino por meio de
todo método apropriado a nossa disposição .
Por que é a obra de evangelização tão importante? Porque
ela é a pedra de toque pela qual a humanidade está sendo
julgada. Aceitar e obedecer as boas novas resulta em salvação ;
rejeitar e desobedecer significa destruição . Isso, por si só, incu-
te-nos a urgência da obra. - Mat . 25 :40, 45.
Os anciãos, em especial, devem trabalhar de toda a alma na
obra de evangelização . O apóstolo Paulo declarou : "O que for
que fizerdes, trabalhai nisso de toda a alma como para Jeová, e
não como para homens ." - Col. 3:23.

O Que Significa Serviço de Toda a Alma?


O serviço de toda a alma envolve usar todo o ser seu
coração, mente e força .
Toda fibra de seu ser está envolvida em servir amorosamente
a Deus; não se excluindo nenhuma função, capacidade ou
desejo na vida .
Significa ser orientado por Deus, isto é, dirigido por Deus .
O serviço de toda a alma não exige que sejamos fisicamente
perfeitos .
Insta-se com pessoas imperfeitas a trabalhar de toda a
alma. (Mar . 12: 28, 30 )
É uma questão de usar todas as nossas faculdades imper-
feitas o mais plenamente possível no serviço de Deus .
As pessoas possuem diferentes habilidades, assim, suas reali-
zações diferem umas das outras .

50
Jesus falou da semente "semeada em solo excelente"
como produzindo cem, sessenta ou trinta vezes - sendo
de toda a alma nos três casos . (Mat. 13 :18, 23)
Uma pessoa talvez tenha melhor saúde ou mais energia,
recursos ou habilidade natural do que outra ; as circuns-
tâncias na vida diferem .
Na Bíblia, duas mulheres receberam menção honrosa
por suas contribuições para o serviço de Deus, embo-
ra o valor material de suas dádivas fosse bastante
diferente . (Mar. 14 :3, 6-9 ; Luc. 21 :1-4)
Similarmente, em nossos dias, alguns podem traba-
lhar de toda a alma, embora as circunstâncias e
limitações pessoais permitam-lhes fazer bem pouco
no serviço de campo .
Ajude os irmãos a ter prazer no que podem realizar na
obra de evangelização, quer isso aparente ser pouco quer
muito .

Trabalhar de toda a alma torna a pessoa mais eficaz na


obra de evangelização .
Se colocarmos todo nosso coração na apresentação da men-
sagem do Reino, as pessoas rceberão, e isso pode ter muito
a ver com reagirem de modofavorável às boas novas .
No serviço de campo, devemos concentrar-nos no ministé-
rio, em como apresentar as boas novas eficazmente, e não
em assuntos pessoais .
Quais servos dedicados de Jeová, devemos estar determina-
dos a esforçar-nos fisicamente, usando nossas energias e
forças na obra de evangelização . (1 Tim. 4 :10 )
Uma hora ou duas a cada vez talvez seja tudo que uma
pessoa idosa ou doente possa sabiamente gastar no serviço
de campo. Seu serviço seria considerado como de toda a
alma.
Aqueles cujas força e circunstâncias lhes permitem
fazer mais, não precisam interromper sua atividade
apenas porque outros não podem permanecer mais .
Uma auto-análise honesta pode revelar se estamos usando
de fato toda a nossa força na obra de evangelização .

SEÇAO 3 (a) 51

Tome a Dianteira na Evangelização


Jesus estabeleceu a norma para os anciãos cristãos ; a
pregação do Reino era a parte principal de sua atividade
terrestre. (João 18 :37)
Jesus estava disposto a gastar-se a favor de outros, mesmo
quando estava cansado . (Mar. 6 :30-34)

Quais "exemplos para o rebanho", os anciãos devem to-


mar a dianteira na obra de pregação do Reino e de fazer
discípulos. (1 Ped . 5:2, 3 )
Os irmãos são beneficiados quando vêem :.
Seus empenhos para arranjar tempo em sua programação
apertada, a fim de trabalhar arduamente na pregação do
Reino. (Efé . 5 :15, 16 ; 1 Tes. 5 :12, 13)
Sua alegria na obra de evangelização. (Sal . 145 :7, 11, 12)
Sua preocupação sincera e ativa pelas pessoas no territó-
rio .
Seu interesse em ajudar e encorajar seus irmãos quais
evangelizadores . (Fil. 2 :4)
Seu entusiasmo em relatar experiências do serviço de
campo e em encorajar outros a fazer o mesmo .
Você manter em evidência o serviço de campo nas reu-
.
niões
Ajude os que procuram alcançar privilégios na congregação
a reconhecer que os superintendentes devem ser exemplos
para o rebanho em todos os aspectos, incluindo no de ter
plena participação no campo de acordo com suas circuns-
tâncias pessoais .

Faça Arranjos Convenientes Para o Serviço


de Campo
E necessário boa or g anização para realizar o máximo,
tanto em sua atividade pessoal de campo como na ativida-
de congregacional .
Tenha um programa definido para trabalhar no ministério
de campo .

52 "Prestai Atenpão a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho


Isso inclui reservar tempo específico para participar no
serviço de campo com a própria família ; designe-se tam-
bém para trabalhar com outros membros da congregação .
Ao trabalhar com outros, faça mais do que simplesmente
acompanhá-los .
Há a necessidade de ensiná-los e ajudá-los a fazer progres-
so no serviço de campo .
Ajude os irmãos a:
Usar a Bíblia no testemunho .
Fazer apresentações de assuntos que sejam de interesse
local .
Conversar com as pessoas.
Demonstrar genuíno interesse pelas pessoas .
Atingir o coração do morador .
Manter um registro de casa em casa eficaz .
Fazer revisitas .
Iniciar estudos bíblicos .
Dirigir estudos instrutivos .
Lembre-se de que nem todos os publicadores têm as
mesmas habilidades . (1 Cor. 12 :4-7)
Elogie os irmãos pelo que são capazes de realizar .
Ajude cada um a fazer progresso de acordo com suas
próprias habilidades e circunstâncias .
Seja amoroso e edificante em tudo o que faz e diz .

O su erintendente de serviço, junto com o dirigente do


Estuo de Livro de Congregação, deve certificar-se de que
haja suficiente território para manter os irmãos ocupados
durante o tempo em que estarão no serviço .
Providencie território suficiente para os grupos da semana
bem como para os do fim de semana .
Esforce-se para conseguir uma cobertura equilibrada do ter-
ntono.
Certifique-se de que a congregação tenha um suprimento
adequado da oferta do mês.

SEÇÃO 3 (a) 53

Incentive o Serviço de Pioneiro


Os anciãos devem ter um conceito positivo sobre o serviço
de tempo integral .
Mencione os benefcios do serviço de pioneiro em seus
discursos, quando apropriado ; inclua os pioneiros em suas
orações congregacionais .

Esteja atento às necessidades e aos problemas dos que já


estão no serviço de pioneiro .
Os anciãos devem dar assistência pessoal, tornando desneces-
sário que o pioneiro escreva à filial sobre problemas .
Sua ajuda prática e encorajamento podem ser necessários
quando o pioneiro :
Não tem território suficiente .
Está tendo dificuldades em cumprir o requisito de horas .
Precisa de companhia no serviço de campo .
Sente-se desanimado por causa da indiferença das pessoas
no território .
Fica estagnado quanto a usar eficazmente suas habilidades
no serviço de campo .
Precisa de ajuda para iniciar estudos .
Tem problemas financeiros .
Talvez não esteja cuidando corretamente de sua saúde .
Sente-se solitário e deprimido .
Preste especial atenção às necessidades individuais dos pio-
neiros em sua congregação ; esteja preparado para encoraja-
los e prestar assistência amorosa .

Uma das melhores maneiras de incentivar o serviço de


pioneiro é por os anciãos e membros de sua família partici-
parem no serviço de pioneiro ao ponto em que as circuns-
tâncias permitam .
Os anciãos que são pioneiros regulares são uma grande
bênção para a congregação .

54 "Prestai Atenfão a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho"


Alguns anciãos nas situações abaixo acharam possível ser


pioneiros ré es:
Os que são aposentados .
Os que não têm filhos dependentes .
Aqueles cujo serviço secular não consome muito de seu
tempo .
Alguns fizeram ajustes em seu emprego a fim de
poderem servir como pioneiros .
Alguns anciãos, cujas circunstâncias não lhes permitem ser
pioneiros regulares, têm servido como pioneiros auxiliares
uma ou mais vezes por ano .
Um auto-exame, reflexão mais séria e oração podem
ajudar a pessoa a determinar se pode aumentar sua partici-
pação no serviço de campo e, ainda assim, cuidar de todas
as outras responsabilidades bíblicas .
Muitos anciãos têm incentivado e ajudado sua esposa e seus
filhos a ingressar quer no serviço de pioneiro regular, quer
no de pioneiro auxiliar .
A cooperação no âmbito familiar pode ajudar um ou
mais membros da família a serem pioneiros .
Eles talvez precisem de ajuda para elaborar programas
práticos, para encontrar trabalho de meio período,
incentivo para desenvolver um conceito piedoso
quanto a necessidade de ajudar as pessoas por meio da
evangelização.
Tem advindo bons resultados de fazer do serviço de pioneiro
assunto de conversa entusiástica no lar .

Esteja atento para aproveitar-se de todas as oportunidades


de pregar e ensinar as boas novas .
Por palavra e por exemplo motive os irmãos a trabalhar de
toda a alma na obra de evangelização e a participar tão
plenamente quanto possível em disseminar as boas novas .

SEÇÁO 3 (a 55

[página para anotações]

56 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


SEÇÃO 3 (b)

Ajude Seus Irmãos a Contatar


Todos por Meio da Evangelização

A congregação cristã serve ao propósito de Jeová de que


Suas excelências sejam proclamadas por partilhar as boas novas
com todas as pessoas dispostas a ouvir . (1 Ped . 2 :9) Como
pastores do rebanho, os superintendentes não apenas tomam a
liderança na evangelização, mas também desempenham um
papel vital em encorajar e ajudar todos os membros da congre-
gação a ter participação plena e ativa na obra de evangelização .
Jesus disse : `As boas novas têm de ser pregadas .' Seus discí-
pulos receberam a ordem de ser iluminadores no mundo
por aproveitarem todas as oportunidades para ajudar outros
a aprender a verdade sobre os propósitos de Deus . - Mar.
13 :10 ; Fil. 2:15 .
Do mesmo modo hoje, você, como superintendente, deve
motivar os irmãos a vigorosa atividade na obra de evangeliza-
ção. Ajude-os a manter uma atitude apreciativa e positiva para
com a obra de pregação . Dê sugestões proveitosas sobre méto-
dos eficazes por meio dos quais a obra pode ser realizada,
mostrando como as pessoas podem ser alcançadas . Tome a
liderança. Trabalhe com os irmãos no campo . Ajude-os a sentir
prazer em levar as boas novas a outros .

E Importante Ter Motivação


Correta na Obra de Evangelização
Ajude os irmãos a ver que o amor a Jeová e ao próximo é
demonstrado por meio da obra de evangelização . (Mar .
12:28-31)
É um privilégio envolver-se na obra que Jesus designou .
Jesus demonstrou a atitude correta para com as pessoas .
Serviu-as de maneira abnegada . (Mar. 6:31-34)
O exemplo do apóstolo Paulo deve ser imitado . Fazer isto
resulta na genuína alegria que provém do dar . (Atos
20 :24, 35)

57

O apreço pela santidade da vida reflete-se na atitude da


pessoa para com a obra de evangelização. (Atos 20 :26, 27)

Os irmãos devem sentir uma obrigação pessoal para com


aqueles que dão ouvidos. (1 Cor . 9 :16)
Por freqüentemente considerar Tiago 1 :2-4, 12 com os
irmãos, você os ajudará a permanecer ativos na obra de
evangelização, mesmo ao sofrerem perseguição . (Atos
5 :41, 42)

Ajude os Irmãos a
Pregar em Toda Ocasião Apropriada
Quando a alimentação espiritual sólida lhes encher o
coração, os irmãos se sentirão estimulados a partilhar as
boas novas com outros em toda ocasião apropriada .
Saber que há apoio bíblico para a participação na obra de
evangelização numa variedade de maneiras instila confiança
nos publicadores para que sejam flexíveis ao aproveitar as
oportunidades de dar testemunho quando :
Vão de casa em casa . (Atos 5:42 ; 20:20)
Pregam publicamente de cidade em cidade . (Mat . 9 :35)
Dão testemunho em logradouros públicos, tais como
numa praça ou nas ruas. (Pro. 1 :20; Atos 17 :17)
Falam a pessoas ajuntadas em locais públicos de reunião .
(Mat. 13 :54 ; Atos 13:14-16)
Dão testemunho em ambientes informais . (Atos 16:13)
Abordam parentes ou pessoas que estão viajando . (João
1 : 40, 41 ; Atos 8:27-30)
Ponha os irmãos a par das oportunidades de dar testemu-
nho informal existentes em sua localidade .
Ao visitarmos parentes ou amigos, nos contatos diários com
vizinhos, ao conversarmos com colegas de trabalho ou com
aqueles com quem temos contato no serviço secular, ao
viajarmos, durante as férias (ou em feriados), e assim por
diante, todos nós temos oportunidades de evangelizar em
ocasiões informais.
Conte experiências que mostram como você inicia a
conversa .

58 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Quando você dá bom exemplo em aproveitar essas opor-
tunidades apropriadas, outros são incentivados a partici-
par nessa atividade também .
Nossa conduta cristã ou atos de cortesia talvez abram o
caminho para palestras com outros . (Tico 2:1-14)
Ajude a congregação a estar preparada para dar testemunho
informal e a prever oportunidades para isto .
Destaque a necessidade de tato e discrição .
Se os irmãos não tomarem a iniciativa em evangeli zar de
modo informal, tome tempo na Reunião de Serviço para
contar experiências ou para demonstrar como se pode dar
testemunho informal .
Alguns publicadores talvez precisem aprender a conversar de
maneira não objetável, para que o ouvinte não ache que está
recebendo um sermão . (Col. 4 :6)
Para serem eficazes, os publicadores têm de discernir não
apenas como começar, mas também quando parar de
falar sobre um assunto bíblico .
Muitas vezes convém fazer uma ou duas declarações e
depois parar para ver a reação da pessoa .
Note como Jesus dava testemunho informal. (João 4
7-26)
Umas poucas declarações breves, mas apropriadas, de vez
em quando, podem dar mais resultados do que tentar
dizer tudo de uma só vez .

Incentive a Participação Regular


na Obra de Evangelização Programada de
Antemão
A obra de evangelização pode ser feita de diversas manei-
ras convencionais, e os anciãos não raro podem provi-
denciar que grupos de publicadores participem nessas
atividades .
Um método eficaz de alcançar pessoas com as boas novas é
visitá-las de casa em casa .

SEÇÃO 3 (b) 59

Ajude os chefes de família a fazer planos definidos para


participar regularmente nessa obra com a esposa e com os
filhos.
Ensine-os como fazer isto de modo que resulte numa
experiência agradável e numa atividade edificante para
todos na família.
Outros publicadores também precisam da ajuda e do
encorajamento que você pode dar por acompanhá-los no
ministério de casa em casa .
Ouvindo sua apresentação, os publicadores aprendem
a fazer a obra de evangelização com mais eficácia no
território local .
Ao acompanhar outros publicadores quando falam às
portas, você fica em condições de reconhecer os pro-
blemas que eles talvez tenham .
Ofereça jeitosamente sugestões para que aprimo-
rem seu serviço .
Não seja crítico dos irmãos e não procure ajustá-los
a um molde. Seja edificante e prestimoso no que
diz .
Reconheça as limitações deles .
Reassegure-lhes de seu valor como servos volun-
tários de Jeová .
Treine os publicadores a manter registros de casa em casa
exatos para que possam revisitar os interessados .
Faça arranjos de visitar novamente os não-em-casa .
Devem-se fazer esforços de encontrar alguém com quem
conversar em cada casa.
A melhor hora para contatar as pessoas pode variar em
diferentes partes do seu território .
Alguns publicadores têm obtido bons resultados dan-
do testemunho no fim da tarde ou à noitinha .
Com um pouco de incentivo e ajuda dos anciãos ou
de outros que têm experiência, mais publicadores
conseguirão participar em dar testemunho à tarde ou
à noitinha .

60 "Prestai AtmAu a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho


Dê pronta atenção aos formulários Assinatura Expirante,
aos pedidos de revisita e outras notificações enviadas pela
Sociedade solicitando que visite determinadas pessoas em
seu território .
Providencie que os assinantes sejam visitados logo para que a
assinatura deles não sofra interrupção, se é isto o que eles
desejam e se estão tirando proveito da leitura das revistas .
Ofereça-se para iniciar um estudo com eles, se estiverem
dispostos.
Quando a Sociedade envia um pedido de visita a uma pessoa
que solicitou publicações ou ajuda espiritual, certifique-se de
que um publicador capacitado faça prontamente a visita .

Os anciãos devem fazer arranjos definidos para Se os


publicadores dêem testemunho em logradouros pú licos
das seguintes maneiras :
Contatando as pessoas no local de trabalho .
Dando testemunho a pessoas nas ruas e em lugares em que
elas fazem compras .
Conversando com as pessoas que estão num carro e em
paradas de ônibus ou de trem .
Visitando hospitais, casas de repouso, presídios, e assim por
diante .
Procure outras maneiras em que seja possível contatar as
pessoas em seu território .

Nem todos os publicadores sentem-se confiantes no que


diz respeito a alar com as pessoas em tais logradouros
públicos .
Se os anciãos tomarem a dianteira nessa atividade, outros
publicadores habilitados seguirão seu exemplo .
Alguns publicadores, por outro lado, talvez se sobres-
saiam em outra modalidade da atividade de evangelização .

Outras Maneiras de Ajudar os


Irmãos na Obra de Evangelização
Você talvez possa ajudar alguns publicadores, visitando-os
em casa e ajudando-os a preparar a apresentação corrente

SEÇÃO 3 (b) 61

para o ministério ou outra palestra bíblica para uso no


serviço de campo.
Sua visita talvez se mostre uma excelente ocasião para que
eles ensaiem suas apresentações e para que você demonstre as
palestras bíblicas que está usando .

Acompanhe os publicadores de casa em casa, se de todo


possível .
Esta é uma maneira bem eficaz de prestar ajuda pessoal .
Os publicadores podem escutá-lo e observar o que você faz
e, por suas sugestões, podem ser ajudados a ser mais eficazes
na obra de evangelização .
Se não puder acompanhar pessoalmente alguns publicadores
com a freqüência que gostaria, providencie que outros evan-
gelizadores eficazes saiam com eles .
Procure participar com outros na evangelização durante a
semana, se puder fazer isto de vez em quando .
Isto se pode mostrar muito fortalecedor para irmãs ou
outros que não têm condições de participar no servi-
ço de campo nos fins de semana e lhes dará um alegre
senso de apoio .

62 "Prestai Aten~ão a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho


[página para anotações]

SEÇÃO 3 (b) 63
SEÇÃO 4 (a)

Como os Anciãos
Cooperam Qual Corpo
"Na multidão de conselheiros há consecução% diz Provér-
bios 15 :22. A congregação cujo corpo de anciãos coopera
intimamente entre si é deveras abençoada . Mas qual é a chave
para que eles consigam trabalhar em união? Primariamente, é
reconhecer a Jesus Cristo qual Cabeça da congregação cristã .
Quando os anciãos se reúnem, a chefia de Cristo deve
predominar . (1 Cor. 11 :3) Suas reuniões devem ser bem orga-
nizadas . (1 Cor . 14:40) Devem procurar chegar a decisões
sobre os assuntos considerados . Devem-se fazer arranjos defini-
dos para que alguém execute as decisões tomadas . Como e
o superintendente presidente dirigir reuniões significativas de
anciãos? O que deve cada ancião fazer a fim de dar uma
contribuição positiva para essas reuniões? Mas, antes de mais
nada, o que está envolvido em reconhecer a chefia de Cristo, e
de que maneira isto une o corpo de anciãos?

O Reconhecimento da Chefia
de Cristo Une o Corpo
Embora Jeová Deus seja o Pastor e Superintendente das
nossas almas, ele designou Jesus Cristo qual Cabeça da
congregação cristã . (Efé. 1 :22, 23 ; 1 Ped. 2 :25)
Por genuinamente aceitarem a Jesus Cristo qual Cabeça da
congregação cristã, os anciãos são motivados a fazer o se-
guinte :
Deixar que a Bíblia seja o guia ao tomarem decisões . (João
7 :16,17)

Respeitar as informações e orientações procedentes dos


instrumentos usados pelo "escravo fiel e discreto" . (Mat .
24 :45-47)

Tratar a congregação como herança de Deus, não domi-


nando sobre ela. (1 Ped. 5 :1-3)

64
Evitar impor conceitos pessoais, opiniões ou regras arbi-
trárias á congregação ou ao corpo de anciãos .
Lidar de maneira bondosa e amorosa com cada irmão na
congregação . (Mat . 11 :28-30 ; João 21 :15-17)
Escutar atenciosamente as expressões dos outros anciãos .
(Mat. 18 :20 ; Rom. 12 :10b )
Orar quando os anciãos parecem não chegar a um acordo
ou conclusão.
(Para informações adicionais, veja A Sentinela, de 1 .° de
dezembro de 1986, páginas 10-20 .)

Jesus Cristo controla todos os corpos de anciãos . Em


Revelação 1 :20, estes são comparados a sete estrelas em
sua mão direita . (re pp . 28-9)
Jesus, por meio do espírito santo de Deus, pode influenciar
qualquer ancião do corpo a fornecer as sugestões baseadas na
Bíblia necessárias para determinada situação . (Mat . 18:20 ;
Atos 15 :13-17)
Aceitando este fato, os anciãos são ajudados a trabalhar
juntos como corpo .
Cada ancião deve escutar atentamente as sugestões bíblicas
dos outros anciãos.
Não devemos tomar uma decisão independente, que en-
volve a congregação, se o assunto é tal que devemos
consultar outros anciãos .

O Que Habilita os Anciãos a


Demonstrar o Espírito de Cooperação
Jeová, por meio do seu Filho, unifica a congregação para
cooperação harmoniosa . (Efé . 4 :16 ; compare isso com
Romanos 8 :28 .)
Os anciãos estão realmente cooperando com Jeová quando
cooperam qual corpo para o bem da congregação . (Col.
2:19 ; 1 Cor. 12)
A cooperação é o resultado de se demonstrar os frutos do
espírito, os quais todos os anciãos devem cultivar em sua
vida pessoal, tanto em público como em particular . (Grál.
5 :22,23)

SEÇAO 4 (a) 65

Os anciãos mostram que estão cooperando e se esforçando


para manter a união mencionada no Salmo 133 :1, das
seguintes maneiras :
Mantendo aberta e livre a comunicação entre si, especial-
mente se houver diferenças de formação.
Partilhando informações pertinentes com outros anciãos .
Não protegendo anciãos ou parentes do necessário conse-
lho.
Pedindo ajuda e sugestões de anciãos que têm muita
experiência .
Não procurando influenciar outros anciãos visando mi-
nar as decisões do corpo que não satisfaçam preferências
pessoais .
Reconhecendo as qualidades que se sobressaem nos outros
anciãos, bem como aceitando suas habilidades limitadas.
Não procurando falhas em outros anciãos quando estão
aprendendo novos deveres .
Certificando-se de que os relatórios e registros que outros
anciãos precisam consultar estejam disponíveis e atualiza-
dos.
Executando prontamente as designações feitas pelo
corpo.

Deve ser possível que os corpos de anciãos sejam unânimes


na maioria das decisões . (Atos 15 :25)
Se há princípios bíblicos envolvidos, os anciãos devem tomar
uma decisão em harmonia com estes .
Quando houver conselhos do escravo fiel e discreto sobre o
assunto, quer por carta, quer por publicações da Sociedade,
os anciãos desejarão acatar esses conselhos . (Mat . 24 :45)
Outros assuntos podem ser decididos, em geral, pela maioria
dos anciãos, à base de bom critério e de seu interesse em
prover a melhor orientação e direção para a congregação .
Mesmo a maioria não deve insistir num conceito pessoal,
se este não leva em conta princípios bíblicos e a paz, a

66 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


união e o bem-estar espiritual de todos os membros da
congregação .

Em Romanos 12:10, Paulo exorta : "Tomai a dianteira em


dar honra uns aos outros ."
Quando os anciãos honram uns aos outros, não insistem em
que seus conceitos pessoais sejam adotados quando certos
assuntos são considerados .
Cada ancião, individualmente, cooperará de perto com o
que o corpo de anciãos, como um todo, determinar que é
nos melhores interesses da congregação .
Se a maioria decidir que determinado assunto deve ser
tratado de certa maneira, então a minoria deverá
apoiar de bom grado a decisão .
Contudo, se os da minoria apresentarem referências
bíblicas e comentários impressos sobre o assunto, da
parte do escravo fiel e discreto, a maioria deverá
aceitar tais informações corretivas para que se possa
tomar uma decisão baseada na Bíblia.
Se, na opinião da minoria, ainda não se tiver
chegado a uma decisão baseada na Bíblia, a minoria
deverá continuar a cooperar com os demais do
corpo e apresentar o assunto à atenção do superin-
tendente de circuito durante sua visita regular .
A congregação cooperará se sentir que todos os anciãos
baseiam suas decisões na Palavra de Deus . (2 Tim. 3 :16, 17)

Trabalhar Juntos Como Corpo de Anciãos


Cooperar como corpo não significa que todos participam
em executar cada tarefa ou em tomar cada decisão .
Os membros individuais do corpo humano executam cer-
tas funções sem participação direta dos outros membros .
(1 Cor . 12 :12-31)
Honrando uns aos outros, os anciãos concederão ao
superintendente presidente e a outros anciãos a iniciativa
de tomar decisões que lhes permitirão executar suas res-
pectivas responsabilidades .

SEÇÃO 4 (a) 67

Considere os seguintes exemplos de decisões que os


anciãos podem tomar individualmente, sem que sem-
pre consultem outros anciãos .
Anúncios semanais feitos à congregação . Itens afi-
xados no quadro de anúncios . Designações na Reu-
nião de Serviço . (superintendente presidente)
Organização dos arquivos da congregação . Cartas
gerais de apresentação e transferência de registros
quando publicadores se mudam. (secretário)
Alterações no pedido de revistas . (superintendente
do serviço)

Boa comunicação e íntima cooperação são necessárias entre


os próprios anciãos, bem como no relacionamento deles
com os servos ministeriais .
Esteja pronto a oferecer sugestões úteis e a escutar recomen-
dações ponderadas .

Honrar genuinamente uns aos outros estabelece um exce-


lente exemplo e exerce uma boa influência sobre a congre-
gação.
Isto promove a paz e incentiva todos a trabalhar com maior
entusiasmo e felicidade .
O desânimo diminuirá. (Pro . 24 :10 )

Quando Realizar Reuniões de Anciãos


Realizam-se reuniões todos os anos por ocasião das visitas
do superintendente de circuito .
Pode-se programar uma reunião três meses após cada visi-
ta do superintendente de circuito . (om p. 42)
Outras reuniões devem ser programadas em quaisquer
ocasiões que as circunstâncias tornem necessário .
Mantenha as reuniões adicionais limitadas aos objetivos para
os quais foram programadas .
Se os anciãos não ficarem atolados em reuniões desneces-
sárias, terão mais tempo para a família, para as atividades
no serviço de campo e para pastorear a congregação .
(Mat. 24:14; 1 Tim. 3 :4; 1 Ped. 5:2)

68 "Prestai At~o a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho


Como o Superintendente Presidente
Pode Preparar-se Para as Reuniões de
Anciãos
Romanos 12 :8 diz : "Aquele que preside, faça-o em verda-
deira seriedade ."
O superintendente presidente elabora uma pauta de assun-
tos que precisam ser considerados pelo inteiro corpo de
anciaos .
Ele contata de antemão os outros anciãos, individualmente,
para determinar que assuntos acham necessário acrescentar à
pauta para serem considerados .
Se for prático, em harmonia com Provérbios 21 :5, ele
fornece a cada ancião, com suficiente antecedência, uma
cópia da pauta da reunião, para que este possa refletir
devidamente nos pontos alistados . (1 Cor. 14 :40)
Em alguns casos, pode-se solicitar ao ancião que recomen-
dou a inclusão de determinado item na pauta que tome a
dianteira em apresentá-lo para consideração .
Deixar o irmão saber disso de antemão lhe dará a oportu-
nidade de preparar uma apresentação clara dos fatos .

A preparação diligente reduzirá ao mínimo a duração das


reuniões de anciãos, concedendo mais tempo para outras
coisas essenciais .

Como Preparar-se Para as Reuniões


de Anciãos
Ao receber a pauta da reunião, elaborada pelo superinten-
dente presidente, reflita com cuidado e oração em cada
ponto especificado.
Alistam-se abaixo algumas perguntas em que cada ancião
talvez deseje meditar no que diz respeito aos itens princi-
pais da pauta da reunião:
Como surgiu esta situação?
Que princípios bíblicos devem orientar-nos ao decidirmos o
que fazer?
Que orientações já foram fornecidas pelo escravo fiel e
discreto?

SEÇÃO 4 (a) 69

Há necessidade de fazer pesquisa nas publicações da So-


ciedade. (Se estiverem disponíveis, use os Indices das
Publicções da Torre de Vigia .)
Há algo mais que eu possa fazer para que este assunto seja
tratado com ef cácia?
Como pode o inteiro corpo de anciãos lidar melhor com
este assunto?
Deve esta sugestão ser posta em prática? Por quê?

Assuntos Que Podem Ser Incluídos


na Pauta das Reuniões de Anciãos
Os assuntos espirituais devem ser o interesse principal .
(Fil. 1 :9-11)
Podem-se obter idéias apropriadas refletindo-se nos conse-
lhos sobre pastoreio encontrados nas cartas a Timóteo e a
Tito e em passagens como Atos 20:17-35 e 1 Pedro 5 :1-11 .

Pode-se também conceder tempo na pauta das reuniões


para assuntos de natureza mecânica, não-espiritual .
Estes só devem ser considerados quando envolvem proble-
mas que determinado ancião, a comissão de construção ou a
comissão de manutenção não podem cuidar de iniciativa
própria.

Expresse-se Significativamente
nas Reuniões de Anciãos
O superintendente presidente deve determinar o anda-
mento da consideração, mantendo os pontos principais
em primeiro plano ; atenha-se à pauta da reunião .
Conclua cada assunto antes de começar a considerar outro,
para que a reunião não fique atolada ou se torne divagante .
Certifique-se de que você ou outro ancião anote as decisões
tomadas e quem as executará .

70 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


Aplicar os princípios bíblicos englobados no que segue
resultará em reuniões de anciãos mais produtivas :
Fale sobre os pontos em consideração apenas quando tem
algo significativo a acrescentar . (Pro . 10 :19 )
Não deve haver sinal de furor ou discussões nas reuniões de
anciãos . (1 Tim. 2 :8)
Expresse-se, use de "franqueza no falar" . Pode-se perder
muito tempo se houver longas pausas por causa da hesitação
no falar. (1 Tim . 3 :13)

Veja a lista no fim desta seção . Ela a presenta alguns itens


que talvez deseje incluir na pauta duma reunião para a
consideração dos anciãos em sua congregação .
(Para mais informações, veja A Sentinela, de 1 .° de outu-
bro de 1988, páginas 15-20, e de 1.* de fevereiro de 1976,
páginas 91-3 .)

O Superintendente Presidente
O superintendente presidente é designado pela Sociedade
por um período indefinido . Ele preside o corpo de an-
ciãos . Deve ser um homem bondoso e leal, com experiên-
cia em cuidar de assuntos congregacionais . Deve ser ordei-
ro e dili gente, não um procrastinados no que diz respeito a
cuidar de responsabilidades . (1 Tim . 3 :2)
Seus deveres incluem o seguinte :
Presidir o corpo de anciãos nas suas reuniões .
Receber a correspondência da congregação e encaminhá-la
ao secretário para que circule entre os anciãos e seja arqui-
vada.
Assinar a maior parte da correspondência enviada à Socie-
dade.
Elaborar pautas bíblicas e práticas que delineiem pontos para
consideração nas reuniões regulares dos anciãos durante o
ano . Pode sugerir pontos para as reuniões dos anciãos reali-
zadas durante a visita do superintendente de circuito .
Procurar distinguir entre itens que podem ser tratados por
anciãos, em base individual, e os que necessitam de aten-

SEÇÃO 4 (a) 71

ção do inteiro corpo de anciãos, a fim de evitar tirar


tempo do inteiro corpo desnecessariamente .
Certificar-se de que as decisões dos anciãos sejam apro-
priadamente executadas .
Pedir e aceitar, com modéstia, sugestões de outros an-
ciaos .
Elaborar o programa mensal da Reunião de Serviço e certifi-
car-se de que as demonstrações, entrevistas, e assim por
diante, sejam devidamente ensaiadas .
Pode pedir a ajuda de outros anciãos.
Providenciar discursos públicos .
Pode ser auxiliado por outro ancião ou por um servo
ministerial habilitado, se necessário .
Aprovar todos os anúncios feitos à congregação, em especial
os de natureza judicativa .
Tomar a liderança em cuidar dos pormenores em preparação
para a visita do superintendente circuito .
Presidir a comissão de serviço ao considerar petições para o
serviço de pioneiro auxiliar ou regular, petições para territó-
rio não-designado ou assuntos similares, conforme solicitado
pela Sociedade .
Convocar o corpo de anciãos quando surgem assuntos judi-
cativos. (Veja a Seção 5 (b), páginas 108-10 .)
Providenciar que dois anciãos se reúnam com cada pessoa
que deseja tornar-se novo publicador . O publicador que
dirige o estudo é incluído na reunião . (w88 15/11 p . 17)
Fazer arranjos para que anciãos considerem as perguntas
com os candidatos ao batismo .
Cuidar de que as contas da congregação sejam verificadas;
trimestralmente .
Certificar-se de que haja um registro de tais verificações e
de que se faça o devido anúncio à congregação a respeito
delas .
Autorizar o pagamento de todas as despesas normais de
operação da congregação .

72 "Prestai AtenSão a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho"


A recomendação para designação do superintendente pre-
sidente é feita por ocasião da visita regular do superinten-
dente de circuito .
Caso se faça um ajuste temporário, à parte da visita do
superintendente de circuito, a Sociedade deve ser notificada
imediatamente por carta assinada pela comissão de serviço
em nome do corpo de anciãos.
O formulário Mudança de Endereço do Superintendente
Presidente (S-29-T) deve acompanhar a carta .

O Secretário da Congregação
Cuida de que a correspondência que a Sociedade e outros
enviam à congregação e ao corpo de anciãos receba pronta
atenção e, se necessário, seja devidamente respondida .
Os deveres do secretário incluem o seguinte :
Manter os importantes registros da congregação de maneira
ordeira.
Fazer circular entre os anciãos todas as cartas da Sociedade e
dos superintendentes viajantes e, depois disso, arquivá-las
para consulta futura .
Guardar registros de propriedade, corporação le gal, emprés-
timos, seguro, títulos e outros documentos do Salão do
Reino.
Arquivar registros de casos disciplinares, incluindo relatórios
apresentados pelas comissões judicativas . (Veja a Seção 5 (c),
página 122 .)
Manter uma agenda das obrigações que os anciãos ou a
congregação têm de cumprir no futuro, tais como contas de
serviços públicos, bem como impostos e outras exigências
do governo .
Enviar pedidos à filial ; remeter prontamente os relatórios ;
encaminhar a correspondência preparada por outros irmãos .
Cuidar dos cartões Registro de Publicador de Congregação ;
compilar os relatórios de serviço de campo .
Informar os dirigentes de Estudo de Livro de Congrega-
ção sobre quem está irregular no serviço de campo .

SEÇÃO 4 (a) 73
Enviar os cartões Registro de Publicador de Congregação
à congregação para a qual um publicador se muda ou
iniciar a correspondência caso um publicador se mude
para sua congregação . (km 4/91 p . 8 )
O secretário cuidará pessoalmente desses deveres .
Se necessário, um ancião ou um servo ministerial capaci-
tado pode ser designado para ajudar a cuidar de alguns
assuntos de rotina.

O Superintendente do Serviço
Como evangelizador e instrutor, o superintendente do
serviço está intensamente interessado em seus conserves .
Trata-se de alguém que ama o ministério de campo e está
capacitado e atento a treinar outros . E respeitado na con-
gregação como alguém que toma a liderança no serviço de
campo e que tem demonstrado sua eficácia em vários
aspectos do ministério de campo .
Os deveres do superintendente do serviço incluem o se-
guinte :
Programar visitas ré es a todos os grupos de Estudo de
Livro de Congregação, de modo que, uma vez por mês,
visite um grupo diferente. (Em congregações menores, com
talvez apenas um ou dois grupos de estudo, ele pode fazer
arranjos para visitar cada grupo duas vezes ao ano .)
Após o estudo de livro, dirigido em 45 minutos, ele
profere um discurso de serviço de 15 minutos .
Naquele fim de semana, ele trabalha de casa em casa com
o grupo no ministério de campo e ajuda os publicadores
em revisitas e estudos bíblicos .
As demais semanas do mês ele passa com o grupo ao qual
está designado junto com sua família . (km 6/90 p . 7 )
Tomar a liderança em providenciar reuniões para o serviço
de campo em locais convenientes nos dias de semana ; estar
atento para organizar a atividade de testemunho nos feria-
dos.
Mostrar genuíno interesse na atividade de Estudos Bíblicos,
certificando-se de que estudos eficazes estejam sendo dirigi-
dos e os estudantes estejam sendo encaminhados à organiza-
4
7
ção-

"Prestai Atenfão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


Demonstrar intenso interesse nos publicadores irregulares e
inativos que moram no território da congregação e cooperar
com o corpo de anciãos no que diz respeito a dar ajuda
espiritual visando a recuperação. (km 6/82 p . 7)
Supervisionar diretamente o trabalho dos servos ministeriais
designados para cuidar da literatura, das revistas e dos territó-
rios .

A Comissão de Serviço da Congregação


Compõe-se do superintendente presidente, do secretário e
do superintendente do serviço . (om p . 43)
Os deveres da Comissão de Serviço da Congregação en-
volvem o seguinte :
Assinar a correspondência sobre designação ou remoção de
anciãos, servos ministeriais e pioneiros .
Examinar e considerar petições para o serviço de pioneiro
auxiliar e regular, para o serviço de Betel e para outros
privilégios especiais de serviço .
Se um dos membros estiver ausente, p ode-se pedir que
outro ancião o substitua a fim de expedir os assuntos .
Pode ser convocada p ela Sociedade para outro trabalho,
conforme a necessidade .
Um dos membros da comissão de serviço deve participar na
reunião com cada estudante da Bíblia que deseja tornar-se
publicador não-batizado . (w88 15/11 p . 17)

O Dirigente do Estudo de A Sentinela e


o Superintendente da Escola do Ministério
Teocrático
O dirigente do Estudo de A Sentinela e o superintendente
da Escola do Ministério Teocrático dirigem suas respecti-
vas reuniões em harmonia com os conselhos da organiza-
ção, conforme delineados no livro Organizados Para Efe-
tuar o Nosso Ministério, em Nosso Ministério do Reino, em
outras instruções especiais e neste manual .
É importante que esses irmãos preparem-se diligentemente e
usem métodos eficazes de ensino, visto que tais reuniões são
provisões básicas do escravo fiel para transmitir instrução
vital à congregação .

SEÇÃO 4 (a) 75


• dirigente do Estudo da Sentinela e o superintendente da


Escola do Ministério Teocrático devem dar notável exemplo
como zelosos ministros das boas novas, trabalhando regular-
mente com os publicadores no serviço de campo .
• ausência de um desses irmãos, pode-se pedir que um
ancião habilitado dirija a reunião .

A Visita do Superintendente de Circuito


O programa do superintendente de circuito foi elaborado
de modo a ser proveitoso para a congregação . Talvez seja
necessário ajustar esse programa quando diversas congre-
gações usam o mesmo Salão do Reino ou quando outras
circunstâncias locais tornam isto aconselhável .
Terpa feira à noite, no Salão do Reino .
A Escola do Ministério Teocrático terá a duração de 30
minutos, seguida da Reunião de Serviço, de 30 minutos .
• superintendente de circuito encerrará então, proferin-
do um discurso de serviço de 30 minutos .
Quinta-feira (ou sexta-feira) à noite, no Salão do Reino .
• Estudo de Livro de Congregação em conjunto .
Um ancião designado dirigirá o estudo e se esforçará
para cobrir a matéria designada da semana em 45
minutos .
A isto seguirá, com participação da assistência, a parte de
30 minutos, "Continue nas Coisas Que Aprendeu % diri-
gida pelo superintendente de circuito .
Daí, o superintendente de circuito concluirá, proferindo
um discurso de serviço de 30 minutos . (km 5/90 p . 2 )
Domingo, no Salão do Reino .
O superintendente de circuito proferirá o discurso públi-
co, em geral de 45 minutos de duração .
Depois disto, haverá o Estudo da Sentinela, em 30 minu-
tos, sem leitura dos parágrafos .
Por fim, o superintendente de circuito fará seus comentá-
rios concludentes em 30 minutos .

76 "Prestai Aten~ão a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho


Os anciãos devem demonstrar espírito entusiástico antes e
durante a visita do superintendente de circuito .
Os anciãos devem permitir que a visita do superintendente
de circuito lhes infunda renovado vigor para cumprirem
suas responsabilidades e devem ajudar a estimular a congre-
gação a maior atividade e fidelidade .

Sugestões Para a
Pauta das Reuniões de Anciãos
Espírito geral da congregação .
Manifesta-se amor pela cordialidade entre os irmãos?
Existe um espírito alegre?
Demonstra-se hospitalidade e amabilidade?
Será que os irmãos se reúnem para encorajamento mútuo
em outras ocasiões além das reuniões?
Inexiste distinção de classes?
Sentem-se aceitos os adolescentes e os adultos jovens?
Manifestam os idosos alegria por receberem atenção bon-
dosa?
São os anciãos prestimosos em casos de necessidade?
Mostram-se os publicadores prontos a ajudar uns aos
outros em casos de doença ou acidente, ou em outras
circunstâncias?
Será que os irmãos levam a verdade a sério, como modo de
vida?
Existe um salutar espírito de pioneiro?
Mostram os publicadores um espírito de boa vontade para
trabalharem juntos no serviço de campo?

Estar bem familiarizado com o rebanho .


Que indivíduos ou famílias necessitam de encorajamento?
Há casos de morte nas famílias dos publicadores?
Quem são os novos, e como estão progredindo?

SBÇAO 4 (a) 77

Dá-se a devida consideração aos doentes, aos incapacitados,


aos que têm cônjuge incrédulo, aos genitores sem cônjuge,
às viúvas e aos órfãos, aos jovens?
Quem está no hospital, numa casa de saúde, acamado?
Há necessidade de mais visitas aos lares?

Reuniões congregacionais.
Como podemos fazer mais aplicações locais e pessoais?
Que discursos públicos seriam mais proveitosos para a con-
gregação?
Como podemos diversificar os oradores?
São calorosas e encorajadoras as apresentações feitas da tribu-
na?
Variamos os publicadores habilitados nas apresentações?
Mostram as apresentações bom equilíbrio e entendimento
das circunstâncias e dificuldades dos irmãos?
Respondem os irmãos de modo mecânico?
Podem os adolescentes e os adultos jovens ser ajudados a
participar mais plenamente?
Como podemos ajudar os que estão confinados em sua casa
ou em casas de saúde a ter alguma participação nas reuniões?
Há necessidade de transporte?
Há necessidade de mais grupos de estudo de livro? Devem
ser redefinidos? Quem deve dirigi-los?

A obra de dar testemunho e ensinar no campo .


Há arranjos práticos para o serviço de campo durante a
semana e nos fins de semana, às noitinhas e nos feriados?
Equilibram os anciãos a obra de pastoreio com o serviço de
campo?
Dão os anciãos um bom exemplo no ministério de campo?
(Heb. 13 :7)
Existem arranjos para dar testemunho nas ruas e para traba-
lhar em território comercial?

78 "Prestai Atenrão a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho"


Que ajuda está sendo dada aos novos?
Estão os tímidos recebendo ajuda em suas apresentações
no ministério?
Será que os publicadores simplesmente cobrem território, ou
estão encontrando os interessados e fazendo revisitas para
ajudá-los?
Estão os estudantes da Bíblia assistindo às reuniões?

Serviço de pioneiro auxiliar e regular .


Como podemos incentivar mais publicadores a participar?
Que pioneiros podem ajudar outros publicadores agora?
Que encorajamento específico estamos dando aos pioneiros?
Que problemas enfrentam os pioneiros, e que ajuda é neces-
sária?
Quando foi a última vez que acompanhamos os pioneiros
no trabalho de casa em casa e em estudos bíblicos?

Quão bem contatadas são as pessoas no território?


São os publicadores engenhosos, aproveitando também as
oportunidades de dar testemunho informal?
Mostram os publicadores e os pioneiros interesse pessoal nos
moradores?
Quão cabalmente se cobre o território?
É equilibrada a cobertura do território?
Há grupos de língua estrangeira que precisam de atenção?
Usam-se abordagens diversificadas em comunidades étni-
cas?

Pureza moral .
Qual é o nível de moralidade e conduta virtuosa na congre-
gação?
Há assuntos sobre os quais uma comissão judicativa escolhi-
da precisa informar o inteiro corpo de anciãos, para a
proteção da congregação?
Naturalmente, assuntos confidenciais devem ser manti-
dos em segredo, sigilosos .

SEÇÃO 4 (a) 79

O que podem os anciãos fazer para promover o apego


salutar à boa ética e moral?
Há tendências para o mundanismo?
O que se pode fazer para contra-atacar tais tendências ou
para impedir que se desenvolvam?

Ajudar outros varões a se habilitarem para responsabilida-


des de serviço .
Que irmãos manifestam um espírito positivo e disposto para
serem usados?
Quem necessita de ajuda, e como podemos dá-Ia?
Como podemos incentivar os servos minister iais a interes-
sar-se em ter mais responsabilidades?
Quem necessita de treinamento adicional?

Artigos em A Sentinela ou em outras publicações .


Quando surgem necessidades especiais, o corpo de anciãos
pode recapitular artigos que são apropriados, como os que
tratam de misericórdia ., repreensão, restrições governamen-
tais, abuso de crianças, espancamento de esposas, doenças
mentais, abuso de álcool ou de drogas, apostasia, trabalhar
juntos no serviço de campo e cooperar na congregação.

Assuntos de natureza menos espiritual. (A serem conside-


rados apenas quando há um problema que não pode ser
cuidado por um ancião ou pela comissão responsável .)
Melhor cuidado e proteção da propriedade do Salão do
Reino.
Pronto término da construção ou da reforma do Salão do
Reino.
Melhor atenção a certos registros da congregação . Cuidar de
determinadas obrigações financeiras .

Quando os anciãos cooperam harmoniosamente, qual


corpo, aderindo de perto a princípios bíblicos e conselhos
teocráticos, a congregação usufrui grandes benefícios e o
nome de Jeová é honrado .

80 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


[página para anotações]
SEÇÃO 4 (b)

Nosso Amoroso Superintendente


Celestial Dá Conselho
e Disciplina a Todos
Os superintendentes congregacionais têm a responsabilidade
de pastorear o rebanho de Deus . Isto envolve dar conselho e
administrar a disciplina da parte de Jeová de maneira amorosa .
Ao mesmo tempo, os próprios superintendentes têm de se
sujeitar à supervisão amorosa de Jeová, aceitando e aplicando o
conselho e a disciplina dele na sua própria vida . Jeová diz aos
superintendentes, bem como a todos os outros membros da
congregação : "Escuta o conselho e aceita a disciplina, para que
te tornes sábio no teu futuro ." - Pro. 19 :20.

O Significado e os
Benefícios da Disciplina e do Conselho
A palavra grega para disciplina (pai-deva) significa basica-
mente instrução, educação, um processo de treinamento,
castigo . (Atos 7 :22; 22:3)
Inclui a idéia de que há restrições ou medidas corretivas
disponíveis para fazer com que o discípulo adira ao treina-
mento ensinado .
A palavra relaciona-se primariamente com o que é neces-
sário na criação e no treinamento de filhos .

Conselho ou advertência freqüentemente inclui elogios e


sugestões corretivas e é associado à disciplina em Provér-
bios 19 :20.
A disciplina da parte de Jeová é prova do seu amor ;
quando aceita e aplicada, conduz à vida eterna . (Heb . 12 :
5-9)
Deus disciplina seus filhos, até mesmo os "açoita", o que
indica severidade, por deixá-los passar por experiências difí-
ceis.

82
O sofrimento é de valor se corrige um erro ou se nos
treina na justiça. (Sal. 119 :71 )
O sofrimento também pode refinar a pessoa, como no
caso de Jesus, que se beneficiou de ter sofrido como
homem. (Heb. 5 :8-10)

Meios Pelos Quais Recebemos Conselho


Jeová nos dá muito conselho mediante sua Palavra escrita,
a Bíblia .
Ele instrui seu povo coletivamente, dando-lhes conselho
prático sobre adoração . (Heb. 10 :25)
Este conselho ajuda-os a manterem uma boa relação com
Ele .
A Bíblia dá conselho também sobre conduta pessoal, que
nos ajuda individualmente a ter uma posição moralmente
limpa . (Efé . 4:17-28)
Recebemos conselho também através do estudo e da medita-
ção, os quais nos habilitam a discernir a aplicação de princí-
pios. (1 Tun . 4 :15)

"O escravo fiel e discreto" é usado por Jeová para nos dar
bom conselho. (Mat . 24 :45)
Esta classe do escravo não apenas ajuda-nos a entender o
significado de textos bíblicos, mas também dá-nos conselhos
e sugestões valiosas, indicando como aplicar os princípios da
Bíblia, para que permaneçamos espiritualmente fortes .
O conselho do escravo fiel chega até nós por meio de
publicações baseadas na Bíblia, editadas pela Sociedade Torre
de Vigia, e através das reuniões congregacionais .
Recebemos conselhos úteis sobre a correta atitude mental
para com o ministério de campo, progresso espiritual,
estudo pessoal, cooperação com os irmãos e muitos ou-
tros aspectos do serviço sagrado .
EXEMPLOS : (1) Há cinco reuniões es das para
nós cada semana, e somos incentivados a assistir a
elas. (2) Fazem-se arranjos ordeiros para que o corpo
de anciãos local instrua e aconselhe a congregação,

Sêfdo 4 (b) 83

bem como ministre as necessidades desta . (3) O Nosso


Ministério do Reino sugere maneiras de apresentarmos
as boas novas a outros .

Os anciãos congregacionais designados devem assumir a


responsabilidade de dar conselhos, quando necessário .
Trata-se de uma obrigação que acompanha sua designação
quais anciãos . (Tico 1 :9)

No âmbito familiar, os maridos e os ais têm a responsabi-


lidade de aconselhar as esposas e os lhos ; as mães partici-
pam na tarefa de aconselhar os filhos . (Efé . 5:22, 23 ;
6 :1, 4 )
Em nossa vida particular, necessitamos muito de autodis-
ciplina .
Considere princípios bíblicos que ajudam a disciplinar a si
mesmo com respeito ao seguinte:
Hábitos de trabalho relacionados tanto com assuntos
espirituais como com seculares . (1 Cor . 15:58 ; Col.
3:23)
Uso do tempo . (Pro . 26 :14 ; 1 Cor . 7 :29; Efé. 5 :16)
Manter acordos . (Ed. 5:4-6 ; Mat. 5:37)
Recreação e entretenimento. (Ed . 3 : 1 ; 1 Cor . 10: 31, 32 ;
1 Tim. 4:8)
Comportamento sexual. (Mat. 5 :28 ; Rom . 1 :26, 27 ;
1 Cor . 6:9 ; 7 :1, 2 ; 1 Tim . 5 :1, 2)
Hábitos impróprios. (1 Cor. 13:5 ; 1 T m. 3 :2 ; Tito 2:2)
Companheirismo . (1 Cor . 5 :11 ; 15 :33 ; 2 Cor . 6 :14-18)
Maneiras . (Lev. 19:32 ; Mat . 7:12; 1 Cor. 10 :31)
Desejos materialistas . (Pro. 16:16; Sof. 1 :18; 1 Tim .
6:10)
Modo de se arrumar e vestimenta. (1 Tún. 2:9; 1 Ped. 3 :
3, 4; 5 :3)
Conversa. (Efé. 4 :29-5 :5; Col. 4:6)

84 "Prestai Atenjão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Como Dar Conselho Apropriado e Eficaz
Requer-se dos anciãos que dêem conselhos a pessoas que
buscam orientação, ou que tomem a iniciativa em dar
conselhos aos que necessitam .
A eficácia do conselho dado pode ser determinada pelos
resultados produzidos ; contudo, um conselho bom e cor-
reto não produzirá resultados positivos a menos que seja
dado da maneira correta e então aceito e aplicado pela
pessoa a quem é dirigido . (w78 1/7 pp. 16-20)
O conselho pode ser dado em forma de elogio .
Se um irmão é elogiado pela excelente ênfase empregada
ao ler os textos num discurso, provavelmente dará aten-
ção especial a fazer o mesmo ou se empenhará ainda mais
a aprimorar a maneira em que lê os textos em discursos
futuros.
O conselho pode indicar algo que precisa ser melhorado, ou
talvez ofereça recomendações específicas ou sugira soluções
para erros cometidos .

Evite envolver-se em assuntos que, biblicamente, compe-


tem a outros .
Em questões pessoais, as pessoas devem tomar suas próprias
decisões, baseadas em sua consciência treinada pela Bíblia,
mas podem pedir orientação bíblica aos anciãos . (Rom . 14 :
1-23 ; Fil. 2 :12 ; 1 Ped. 3 :16)
Os próprios casais devem resolver suas diferenças, mas po-
dem solicitar conselhos aos anciãos.
Os pais devem assumir a responsabilidade pelos filhos me-
nores, mas podem buscar ajuda dos anciãos .

Irmãos que tenham disputas pessoais talvez peçam aos


anciãos que os ajudem a resolver suas diferenças .
Os anciãos podem incentivá-los primeiro a aplicar Mateus 5 :
23, 24 ou 18 :15, 16.
Devem ouvir com atenção a ambos os lados e então dar
conselhos bíblicos apropriados . (Pro . 18:13, 17)

Seção 4 (b) 85

Os anciãos não devem cuidar sozinhos de assuntos que


deveriam ser julgados por uma comissão judicativa desig-
nada ou decididos pelo corpo de anciãos .

Maneira de Dar Conselho


Não há regras ou normas estabelecidas sobre como se deve
dar conselho, visto que as circunstâncias e as pessoas
variam.
Pode-se dar conselho quer de forma direta, quer indireta,
todavia este deve ser claro e específico o bastante para ser
entendido pela pessoa ou pelas pessoas que precisam dele .
O conselho direto é uma advertência expressa de modo
claro, que não deixa dúvida na mente da pessoa quanto à
natureza do problema ou quanto ao que se espera dela
para corrigir o assunto .
O conselho indireto deixa muito a cargo do discernimen-
to da pessoa aconselhada . Os fatos ou as circuntâncias
podem ou não ser mencionados especificamente .
O conselho indireto talvez seja dado a um grupo,
permitindo que cada um faça a aplicação pessoal .
Perguntas podem ser eficientes em ajudar alguém a analisar
sua própria situação ou necessidades .
Mantenha sempre em mente as seguintes recomendações
ao dar conselho (w78 1/7 pp . 17-9) :
A pessoa é uma `ovelha' de Jeová e deve ser tratada com
ternura . (Sal. 100:3 ; w89 15/9 p. 19)
Se ela pecou, você deve empenhar-se em reajustá-la de modo
que ela possa crescer espiritualmente . (G1 .6 :1)
Com oração, busque a orientação de Jeová e dê o conselho
apropriado de maneira amorosa .
Certifique-se de que o conselho esteja solidamente alicerçado
na Palavra de Deus .
Reserve tempo suficiente e procure atingir o coração da
pessoa, seu íntimo .
Se necessário, reserve tempo para pesquisar antes de dar
conselho ou responder perguntas .
Se não puder tomar o tempo necessário, é melhor
deixar que outro ancião cuide do assunto.

86 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Ao reunir-se com o irmão, tome tempo para ouvi-lo ;
assegure-se de ter todos os fatos .
Considere a aplicação de textos apropriados e certifique-
se de que ele entenda .

Para que o conselho corretivo seja construtivo e eficaz,


você e a pessoa aconselhada devem entender todos os
fatores pertinentes .
A pessoa aconselhada deve saber exatamente o que está em
questão, por que o que fez foi errado, bem como as medidas
que deve tomar a fim de corrigir a situação.
Ela precisa ser incentivada a dar meia-volta e tomar o
caminho correto . (Heb. 12 :12, 13)

Os Próprios Anciãos Precisam de


Disciplina e Conselho de Jeová
Os anciãos não devem considerar a si mesmos como es-
tando acima da necessidade de receber conselho . (Rom .
3 :23)
Reserve tempo para regularmente ler a Palavra de Jeová e
meditar nela . (Sal. 1 :1, 2 )
Esteja disposto a aprender de seus próprios erros e dos de
outros. (1 Tim. 5 :20)

Precisamos prestar atenção ao conselho do escravo fiel e


discreto e de seus representantes designados . (Heb. 13 :
7,17)
Ocasionalmente, um su perintendente viajante ou um co-an-
cião talvez lhe dê conselhos . (Veja Gálatas 2:11-14.)

Talvez recebamos conselho em base individual através de


um comentário bondoso de um co-cristão, mesmo de
alguém que não seja um servo designado . (1 Sam . 25:
23-35 ; Pro. 15 :31)
Não importa qual seja a fonte, se estiver em harmonia com a
Palavra de Deus, acate o conselho e tire proveito dele . (Pro.
27:5)
(Para mais informações, veja Organizados Para Efetuar Nosso
Ministério, páginas 139-40.)

Suão 4 (b) 87

Atitude Correta Quando Aconselhado


Ouça atenciosamente.
Não tenha pena de si mesmo, deixando assim de tirar
proveito do bom conselho dado .
Jesus admoestou seus discípulos a entenderem o sentido da
instrução. (Mat. 13 :51, 52 ; 15 :10)

Aceite o conselho com gratidão e não tente justificar-se ou


desculpar-se . (Heb . 12:5-7)
Encare a disciplina baseada na Bíblia como procedente de
Jeová . (2 Tim . 3 :16, 17)

Uma atitude humilde e rece p tiva para com o conselho o


ajudará a ser diligente em aplica-lo .
Aplique o conselho dado ; os beneficies são grandes. (Pro.
3 :7, 8 ; 4 :13 ; 19 :20)

88 "Prestai Atenção a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho"


[página para anotações]
UNIDADE 5 (a)

Superintendentes `Que
Governam Para o Próprio Juízo'
Jeová, qual amoroso Pastor, designou superintendentes para
`governar como príncipes para o próprio juízo' . (Isa . 32 :1, 2 )
Visto que Jeová Deus é santo, ele exige que todos os que o
adoram sejam limpos em sentido espiritual e moral . (1 Ped . 1 :
14-16) Como superintendentes designados, vocês têm um im-
portante papel em salvaguardar a pureza da congregação .
Cuidado protetor é a idéia básica englobada na palavra
"superintendente" (e pískapos ), que transmite também o senti-
do de alguém que zela, um guardião, um pastor de rebanho .
Vocês têm a responsabilidade de cultivar no coração dos irmãos
amor ao que é bom e ódio ao que e mau e iníquo (Rom. 12 :9)
Por se apegarem à Palavra de Deus e usarem eficazmente a arte
de ensino, conseguirão ajudar os irmãos a não somente enten-
der o que é certo e o que é errado, mas também a ter participa-
ção ativa em manter a congregação limpa e casta para o serviço
público de Jeová.

Como os Anciãos Promovem o juízo


Todos os anciãos têm a responsabilidade de pastorear o
rebanho, de ensinar, de repreender, de advertir e de exor-
tar, conforme necessário. (Tito 1 :9-14)
Ao ensinar, expresse de forma clara os requisitos de Deus e
incentive fiel aderência a seus princípios justos .
Ajude os concrentes a reconhecer a responsabilidade de
manter limpa a congregação .
Auxilie-os a entender que isto envolve :
Manterem casta a sua própria conduta .
Escutarem sua consciência biblicamente treinada .
Resistirem implacavelmente a tentações .

90
Rejeitarem alimentar a mente com fantasias imorais ;
compreenderem como pensamentos errados levam a
ações erradas .
Incutirem força moral nos filhos.
A obediência dos filhos aos pais .
Recusarem-se a imitar o mundo e os seus modos
antibíblicos .
Ensinarem as altas normas de moral da Bíblia a pes-
soas interessadas .

Dê você mesmo um excelente exemplo na atitude, na


conduta e no falar, de modo que a congregação possa
imitar a sua fé . (Heb . 13 :7)
Mostre as características de um homem espiritual ; não dê
margem às práticas impuras do homem físico . (1 Cor . 2 :
14,15)
Seu exemplo ajudará os irmãos a ter "a mente de Cristo" .
(1 Cor . 2:16)

Tome a iniciativa de ajudar qualquer membro da congre-


gação que dê um passo em falso ; faça o seu melhor para
reajustá-lo. (Gál. 6 :1)
Incentive o bom companheirismo; acautele os irmãos para
que evitem más companhias, tanto dentro como fora da
congregação . (1 Cor. 15 :33)
Todavia, não crie animosidade contra alguém fraco na
congregação que está sendo ajudado.
Alguns talvez ainda não tenham suas faculdades mentais
treinadas para distinguir o certo do errado. (Heb. 5:14)
Continue a vigiar sobre as suas almas, visto que prestará
contas por eles também. (Heb. 13 :17)
Discirna a diferença entre uma pessoa fraca e uma iníqua .

Trate os irmãos como Jeová os trataria . (Efé. 5 :1)


Forneça-lhes sempre orientações baseadas na Palavra de
Deus ; evite dar suas próprias opiniões . (2 Tim . 4:2)

UNIDADE 5 (a) 91

Seja justo, porém bondoso, em todos os seus tratos . (Miq .


6 :8)
Mostre humildade por demonstrar empatia, visto que
você também e um mero humano feito de pó . (Sal. 103
13,14)

Aja como juiz qualificado .


Mantenha o espírito do mundo fora da congregação .
(1 Cor. 2:12 ; Efé . 2 :1, 2 )
Repreenda e reajuste transgressores . (Tico 1 :9)
Remova transgressores impenitentes. (1 Cor. 5 :7, 13 )

Apóie a justiça de Jeová


Os atos errados estão aumentando tanto em freqüência
como em grau de depravação ; atos assim podem infiltras-
se na congregação e afetá-la . (2 Tim . 3 :1-5, 13; Judas 3, 4,
11-13)
As Escrituras indicam claramente que Jeová proíbe certa
conduta entre o seu povo limpo ; os irmãos precisam
apoiar as normas justas de Jeová relacionadas com o se-
guinte :
Homicídio .
Certa medida de culpa resulta de dirigir sem cuidado, de
desleixo na manutenção do automóvel ou de outra ação
descuidada ou imprudente que cause ferimentos ou morte .
(Veja Deuteronômio 22 :8.)
O pugilismo profissional pode ser encarado de modo
similar. (w81 1/12 p. 31)
Tentar suicidar-se pode ser o resultado de profundo desespe-
ro ou de depressão intensa ; trate tal pessoa com cuidado e
compaixão . Na maioria dos casos, não é necessário uma
audiência judicativa . (Sal. 88 :3, 17, 18; Pro. 15 :13 ; Ecl. 7 :7;
g90 8/9 pp . 22-3 ; w90 15/3 pp . 26-30 ; w90 1/3 pp . 5-9 ;
w84 1/2 pp . 3-11)

Má conduta sexual, incluindo adultério, fornicação e outras


formas de `por-nefa ".
Impureza inclui tocar momentânea e intencionalmente os
órgãos sexuais ou acariciar os seios . (1 Tes . 4:7, 8 ; 1 Tim. 5:
1,2)

92 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Tal ato menor de impureza pode ser tratado à discrição de
um ou dois anciãos; não exige uma audiência judicativa.
É necessário forte conselho, admoestação e assistência
para ajudar a pessoa a manter uma conduta casta no
futuro .
Se não for corrigida, tal conduta pode agravar-se e, pela
repetição freqüente, tornar-se conduta desenfreada .
Conduta desenfreada é desrespeito chocante e flagrante pelas
normas de moral de Jeová . (Gál . 5 :19 ; w83 15/9 p . 31 ; w74
1/5 pp. 286-7)
Talvez inclua a prática intencional de carícias apaixonadas
ou acariciar os seios .
A natureza, as circunstâncias e a extensão real do que
ocorreu podem indicar conduta desenfreada, que exigiria
ação judicativa.
Tais práticas podem levar facilmente apor-nei a .
"Por neía " envolve o uso imoral dos órgãos genitais de pelo
menos um humano (quer de forma natural, quer perverti-
da) e requer um parceiro na imoralidade - um humano de
qualquer sexo ou um animal ; a participação voluntária
implica em culpa e exige ação judicativa. Não se trata de
toque casual dos órgãos sexuais entre pessoas, mas envolve a
manipulação dos órgãos genitais . (w83 1/12 pp. 23-5 ; w83
15/9 pp . 30-1)
Inclui sexo oral e anal ou masturbação mútua entre
pessoas não casadas entre si, homossexualismo, lesbianis-
mo, fornicação, adultério, incesto e bestialidade . (Lev .
20 :10, 13, 15, 16 ; Rom . 1 :24, 26, 27, 32 ; 1 Cor. 6 :9, 10)
Abrange também abuso sexual de crianças, incluindo
práticas que envolvam um catamito (menino mantido
para fins de perversão sexual) . (Deus . 23:17, 18, Bi. Ref.,
notas .)
Vítimas de abuso sexual precisam ser tratadas com
extrema consideração e bondade . Os anciãos devem
sempre fazer o que for razoavelmente possível para
proteger crianças de abusos adicionais ; sigam as orien-
tações da Sociedade sobre tais assuntos. (g85 8/6
p. 17)

UNIDADE 5 (a) 93

O abuso de si mesmo, ou masturbação, não constitui


"porneí,a , tampouco alguém que foi violentado é culpa-
do de pornefa . (w83 15/9 p . 30 ; w75 15/2 p. 128 ; it-2
pp . 154-5 ; tp p . 144)
O termo pornew enfatiza tanto a natureza lasciva da
conduta bem como se esta foi intencional e abrange todas
as atividades sexuais ilícitas que caracterizam um bordel .
Não é necessário a cópula (como na penetração) para
~ e o ato constitua porneia, tampouco que se atinja o
que
sexual.
Em casos duvidosos, a comissão judicativa tem a
responsabilidade de pesar cuidadosamente as Escritu-
ras e os fatos específicos do caso para determinar se
está ou não envolvida pornôa .
Esta responsabilidade não deve ser encarada de
modo leviano, especialmente quando está envolvi-
da a liberdade bíblica para casar-se novamente .
(Mal. 2 :16a)

Apostasia.
Apostasia é afastamento, deserção, defecção, rebelião, aban-
dono ; envolve o ensino de falsas doutrinas, o apoio ou a
promoção da religião falsa e de seus feriados ou atividades
ecumênicas . (Deus. 13 :13, 15 ; Jos . 22 :22, nota ; Atos 21 :21,
nota ; 2 Cor . 6 :14, 15, 17, 18 ; 2 João 7, 9, 10 ; Rev . 18 :4)
Devem-se ajudar os que têm dúvidas sinceras, tratando-os
com misericórdia. (Judas 22, 23 ; w83 1/3 pp. 20-1 ; w81
1/2 pp . 21-2)
A apostasia inclui ação tomada contra a verdadeira adoração
de Jeová ou contra a ordem que ele estabeleceu entre o seu
povo dedicado . (Jer . 17 :13 ; 23 :15 ; 28 :15, 16 ; 2 Tes . 2 :
9,10)
Pessoas que deliberadamente disseminam (apegando-se de
forma obstinada e divulgando) ensinos contrários à verdade
bíblica, conforme ensinada pelas Testemunhas de Jeová, são
apóstatas .
Caso se venha a saber que uma pessoa tem-se associado com
outras organizações religiosas, o assunto deve ser investigado
e, se confirmado, deve-se formar uma comissão .

94 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Se ficar claramente estabelecido que a pessoa ingressou em
outra religião e pretende permanecer nela, os anciãos
farão um breve anúncio à congregação, indicando que tal
pessoa se dissociou. (w86 15/10 p. 31)
Trabalhar para uma organização religiosa falsa pode colocar
alguém em posição similar a de quem prega doutrinas falsas .
(2 Cor. 6:14-16)
Celebrar um feriado da religião falsa é semelhante a prestar
qualquer outro ato de adoração falsa. (Jer. 7:16-19)
A Bíblia condena o seguinte :
Causar divisões e promover seitas .
Trata-se de ação deliberada para quebrar a unidade da
congregação ou minar a confiança dos irmãos no
arranjo de Jeová .
Pode envolver ou levar à apostasia . (Rom . 16:17, 18 ;
Tito 3:10, 11)
Prática do espiritismo . (Deus. 18:9-13 ; 1 Cor . 10:21, 22 ;
Gál . 5 :20)
Idolatria. (1 Cor. 6 :9, 10; 10:14)
Idolatria inclui a posse e o uso de imagens e quadros
empregados na rgião falsa .

Embriaguez . (1 Cor . 5 :11 ; 6:9, 10 ; it-1 p. 321)


Roubo, ladroagem, fraude. (Lev. 6 :2, 4 ; 1 Cor . 6:9, 10 ;
Efé. 4 :28; it-2 p . 160)
Mentira intencional, maldosa; darfalso testemunho . (Pro. 6 :
16, 19 ; Col. 3 :9; Rev. 22:15 ; ad pp. 1100-1 ; it, "Mentira")
Injúria, calúnia. (Lev. 19:16; 1 Cor. 6:10; ad pp. 1595-6 ;
it, "Tagarelice, Calúnia" ; it-2 pp . 397-8)
Linguagem obscena . (Efé. 5:3-5; Col. 3 :8)
Deixar de abster-se de sangue . (Gên. 9:4 ; Atos 15 :20,
28,29)
Ganância -jogatina, extorsão . (1 Cor . 5:10, 11 ; 6 :10;
1 Tim. 3 :8; it-2 p . 179)
Recusa inflexível de fazer provisões materiais para a própria
família - deixar esposa e fãlbos passarem necessidades quan-

UNIDADE 5 (a) 95

do se tem os meios de fazer-lbes provisões. (1 Tim. 5 :8; w88


1/11 pp . 22-3 ; km 11/73 p . 4 )
Atividades que não sejam neutras . (Isa. 2:4; João 6:15;
17:16)
Acessos de ira, violência. (Pro . 22:24, 25 ; Mal. 2:16; Gál .
5 :20)
Uso de tabaco ou abuso de drogas viciadoras . (2 Cor . 7:1 ;
Mar. 15:23; Rev. 21 :8, Bi. Ref., nota; 22:15, Bi . Ref.,
nota)
Conduta desenfreada . Termo que não se restringe à imorali-
dade sexual . (Gál . 5 :19, Bi . Ref., nota ; 2 Ped . 2:7, Bi.
Ref., nota; w8315/9 p. 31 ; w741/5 pp . 286-7 ; it-1 p. 538)
RESUMO : Há vários graus de erro. Às vezes, pode ocorrer
incidência em mais de um pecado, e deve-se discernir isto
para determinar o ponto de vista bíblico sobre a conduta da
pessoa. Em todos os casos, os anciãos devem pesar cuidado-
samente cada situação ou circunstância. Precisam averiguar
o que realmente aconteceu, a extensão e a natureza da
conduta errada, a intenção e a motivação, bem como a
freqüência ou a rática, e assim por diante . Ao avaliarem a
conduta á luz Escrituras, é necessário que os anciãos
tenham bom critério, razoabilidade e equilíbrio .

Seu Objetivo Deve Ser Ajudar a Pessoa


Desejamos ajudar as pessoas a permanecer no paraíso
espiritual de Jeová .
Quando os anciãos são acessíveis e demonstram interesse
genuíno no bem-estar espiritual da congregação, mantêm-se
informados e alertas a quaisquer necessidades especiais da
congregação .
Em alguns casos, a pessoa que pecou irá voluntariamente
aos anciãos, buscando ajuda e confessando seu erro . (Pro.
28 :13)
Se a pessoa é culpada de grave erro, é sábio da parte dela
que fale com um ou mais anciãos sobre o assunto . (Tia .
5 :16)
Em caso de pecados crassos, deve-se formar uma
comissão judicativa .

96 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Em outros casos, alguém talvez acuse um membro da con-
gregação . (1 Cor. 1 :11)
Se alguém sabe, com certeza, de um ato errado que
poderia contaminar a congregação, tem a obrigação de
relatar o assunto a fim de manter a congregação limpa.
(Lev . 5: 1 ; Núm . 15 :32-34 ; Pro . 29:24)

Não se forma automaticamente uma comissão judicativa,


mesmo quando uma pessoa é acusada de pecado grave .
Alguns casos podem ser cuidados pelo ancião que ouviu o
relato . (Gál . 6: 1)
Embora você talvez ache que seu conselho bastará para
restabelecer a pessoa, é aconselhável que informe o assun-
to ao superintendente presidente ; talvez haja outros fato-
res envolvidos .
O problema pode ter surgido anteriormente, ou tal-
vez ele saiba de outros atos errados relacionados que
tenham ocorrido.
Alguns casos podem ser investigados por dois anciãos desig-
nados pelo corpo de anciãos .

Há certos casos que o corpo de anciãos tem a responsabili-


dade de investigar e, quando necessário, designar uma
comissão judicativa para cuidar de:
Pecados crassos - quer resultem em má reputação para a
congregação perante o público, quer de natureza mais parti-
cular . (Rom. 2:21-24 ; 1 Cor. 5 : 1 ; 2 Cor. 7:11)
Qualquer pecado grave que represente uma ameaça evidente
de contaminação da congregação. (1 Cor . 5 :6, 9-11 ; Gál .
5:19-21 ; 1 Tim . 1 : 9, 10)
Quando um ancião ou um servo ministerial incorre em erro
crasso, tem a obrigação moral de informar o corpo de
anciãos de que se tornou repreensível .
Não estará qualificado para continuar no seu cargo desig-
nado de serviço .
O mesmo também se dá no que se refere a um pioneiro
que se envolva em pecado grave .

UNIDADE 5 (a) 97

Anciãos, servos ministeriais e pioneiros devem ser irre-


preensíveis e servir de consciência limpa . (1 Tim. 3 :2,
8, 9 ; Tito 1 :6)

Menores batizados .
Quando um menor batizado fica envolvido num ato errado
que ameaça a pureza da congregação, uma comissão designa-
da deve reunir-se com ele assim como faria com qualquer
outro membro da congregação .
Seria melhor que se reunissem com o menor na presença
dos pais cristãos dele ; os pais têm a responsabilidade de
cria-lo e treiná-lo .
Procure restabelecer a pessoa, se isto for possível . (Gál . 6 : 1,
nota)
Se os esforços de restabelecê-la não lograrem êxito, a
norma é a desassociação .
Quando menores são desassociados, os pais ainda são
responsáveis por criá-los, treiná-los e ensiná-los, até mes-
mo estudando com eles, se estes morarem com os pais .
(w88 15/11 p . 20)

Casais.
Se o transgressor for uma mulher casada, seria melhor reu-
nir-se com ela na presença de seu marido crente .
Ele é o cabeça dela, e seus esforços de restabelecê-la e
orientá-la podem ser muito úteis .
Se não houver reação positiva aos esforços de levá-lo ao
arrependimento, o transgressor deve ser desassociado .
(w81 1/12 pp . 22-8)
A desassociação de um cônjuge não põe fim às obrigações
maritais.

Publicadores não-batizados.
Publicadores não-batizados que se envolveram em sério ato
de transgressão podem ser reajustados .
Dois anciãos falarão com o transgressor e determinarão a
ação a ser tomada . (w88 15/11 pp . 18-20)

98 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Podem informá-lo de que não deve participar no ministé-
rio público ou comentar nas reuniões, e talvez o restrin-
jam de participar na Escola do Ministério Teocrático até
fazer mais progresso espiritual .
Se a transgressão for do conhecimento de muitos, e a
pessoa estiver arrependida, a Comissão de Serviço da
Congregação poderá providenciar um anúncio à congre-
gação conforme segue : "Um assunto envolvendo [nome
da pessoa] foi considerado, e ele(a) continua a servir
como publicador(a) não-batizado(a) junto à congrega-
ção." (w88 15/11 p. 18)
Quando o publicador não-batizado que transgrediu é
menor, seus pais cristãos devem ser consultados para
determinar o que estão fazendo para discipliná-lo . Talvez
também seja necessário reunir-se com o jovem na presen-
ça dos pais .
No caso de publicadores não-batizados que continuam im-
penitentemente na transgressão, apesar de todos os esforços
de ajudá-los, pode-se fazer o seguinte anúncio : "[Nome da
pessoa] não é mais publicador(a) das boas novas ." (w88
15/11 p . 19)
Seu alvo ao lidar com publicadores não-batizados, quer
jovens, quer adultos, é ajudá-los . (1 Tes. 5:14)
Pessoas batizadas que não se têm associado por algum tempo .
Caso saiba de grave transgressão da parte de tal pessoa, o
assunto deve ser averiguado, se representar uma ameaça à
limpeza e ao bem-estar da congregação ou causar escândalo
público .
Considere o seguinte :
Ela ainda professa ser Testemunha?
É, de modo geral, reconhecida como tal na congrega-
ção e/ou na comunidade?
Usufrui a pessoa certa medida de contato ou associa-
ção com a congregação de modo que exista influência
fermentadora ou corrompedora?
Como os anciãos souberam do assunto?
Está a pessoa disposta a reunir-se com uma comissão,
reconhecendo assim que é responsável perante a con-
gregação cristã?

UNIDADE 5 (a) 99

Dependendo do tempo de inatividade e dos outros fato-


res sugeridos acima, os anciãos podem decidir deixar o
assunto de lado por ora .
Em tal caso, deve-se fazer um registro da conduta
questionável da pessoa para o arquivo da congrega-
ção, de modo que o que for anotado seja esclarecido
quando a pessoa mostrar interesse em tornar-se nova-
mente ativa .
Se a conduta pecaminosa for do conhecimento apenas de
membros crentes da família e não for tomada nenhuma
ação congregacional em vista dos fatores delineados aci-
ma, os parentes crentes provavelmente decidirão dimi-
nuir acentuadamente o convívio familiar com tal pessoa,
encarando-o como má companhia . (1 Cor. 15 :33)
Se a pessoa ainda professa ser Testemunha e está disposta a
reunir-se com a comissão judicativa, o assunto deve ser
tratado do modo costumeiro . Porém, quando houver
fatores tais como possibilidade de processo jurídico, é
melhor consultar a Sociedade antes de prosseguir. (w87
1/9 p . 14)

Se houver pessoas que persistam em "andar desordeiramen-


te ", em grave violação de princípios bíblicos bem-estabele-
cidos, mas ainda assim não num grau que justifique uma
ação judicativa, os membros da congregação podem "to-
mar nota" de tais. (2 Tes. 3 :6, 14, 15 ; w85 15/9 pp . 30-1 ;
om pp . 150-1)
Contudo, isto se daria somente após terem sido ignorados
re etidos esfor.ços de dar conselho e admoestação bíblicos
a dos e, em muitos casos, depois de se proferir um
discurso de advertência à congregação . (w85 15/9 pp . 30-1 ;
w81 1/12 pp . 19-21)
Se a pessoa de uem se tomou nota continua no proceder
errado, em desfio desavergonhado às normas cristãs, rejei-
tando obstinadamente o amoroso conselho bíblico, deve-se to-
mar uma ação judicativa, caso a situação se torne escandalosa
conduta desenfreada .

Legitimidade da Desassociação
Ao fazerem decisões ou responderem a perguntas sobre
repreensão judicativa, desassociação, dissociação ou read-
missão, os anciãos devem ter certeza de que suas decisões

1 00 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


e respostas baseiem-se solidamente na Bíblia e estejam em
harmonia com as mais recentes orientações da Sociedade .
(Veja 1 Coríntios 4 :6.)
Antes de iniciar uma audiência, os anciãos designados para
servir na comissão judicativa devem recapitular as orienta-
ções delineadas nas Unidades S (a), S (b) e 5 (c), bem como
examinar textos bíblicos e referências pertinentes nas publi-
cações da Sociedade .
Devem certificar-se também de proceder em harmonia
com as informações atuais publicadas em A Sentinela e nas
cartas da Sociedade .

Objetivos da desassociação :
Apóia o nome e as normas de justiça de Jeová . (Atos 15 :14 ;
1 Ped. 1 :14-16; compare isso com Isaías 52 :5 .)
Protege a pureza da congregação . (1 Cor . 5 :1-13 ; 2 Cor.
7:11)
Pode corrigir o transgressor impenitente, fazendo-o recobrar
o guizo. (2 Cor . 2 :6-8)

Implicações da Dissociação
Ao passo que a desassociação é uma ação tomada por uma
comissão judicativa contra transgressores impenitentes, a
dissociação é uma ação tomada por alguém que decide
que não mais deseja ser uma das Testemunhas de Jeová .
(1 João 2 :19)
A Palavra de Deus fala a respeito dos que renunciam o
caminho da verdade ; eles podem fazer isto quer por escrito,
quer por ação. (w81 15/12 p . 19)

Se uma pessoa adota um proceder contrário à posição de


neutralidade da congregação cristã, esta é obrigada a enca-
rá-la como alguém que preferiu separar-se de nós . (Isa.
2:4; João 15 : 17-19)
Deve-se fazer um breve anúncio para avisar a congregação
de que esta pessoa, por escolha própria, não mais deseja ser
Testemunha de Jeová . (A Sociedade deve ser notificada
mediante os formulários S-77-T e S-79-1)

UNIDADE 5 (a) 101


Se uma pessoa batizada insiste em que não mais deseja ser


parte da congregação e solicita que seu nome seja removi-
do de todos os nossos registros, devemos atender o pedido .
Visto que ela tomou esta posição inflexível, incentive-a a
assentar seu pedido por escrito .

Caso ela se recuse a fazer isto, mas declare resolutamente,


perante testemunhas, sua decisão de dissociar-se e não
mais ser conhecida como Testemunhaa de Jeová, podem-se
solicitar às testemunhas de sua declaração que a assentem
por escrito e a assinem .

Em todos os casos de dissociação, a evidência relacionada


com o assunto será considerada por uma comissão .
Se a pessoa definitivamente renunciou sua posição como
membro da congregação, os anciãos farão um breve anúncio
da dissociação . (w86 15/10 p . 31)
Deve-se notificar a Sociedade mediante os form ulários
S-77-T e 5-79-T .

Ela será encarada como alguém que se dissociou .

Não será necessário que a comissão continue a investiga-


ção da alegada transgressão, se o acusado tornar conheci-
da a decisão de dissociar-se . (w85 1/4 p . 32)
No entanto, a comissão preparará um resumo da(s) alega-
da(s) ofensa(s) e da evidência dela(s) .

Isto será mantido junto com as informações acerca da


dissociação .
Se a pessoa mais tarde solicitar readmissão, estes assuntos
precisarão ser considerados com ela então .

Aqueles que se dissociam devem ser encarados e tratados


da mesma maneira que os desassociados . (w85 15/7 pp .
31-2)
Se alguém dissociar-se e mais tarde desejar retornar à congre-
gação, deverá solicitar uma audiência para ser readmitido, da
mesma formaa que alguém que foi desassociado .

1 02 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Conceito Correto
Sobre Desassociados e Dissociados
Se alguém está tentando influenciar outros a adotarem um
proceder antibíblico ou procura enganar outros, todos
devem evitá-lo ; ele é descrito em 2 João 9-11 .

Aqueles que querem ter um bom relacionamento com


Jeová esquivam-se de desassociados e de dissociados .

O conselho bíblico básico a respeito do conceito correto


sobre os que foram expulsos da congregação acha-se delinea-
do nas palavras do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 5 :11-13 .

João acautela-nos contra falar ou associar-nos com desasso-


ciados ou dissociados para que não nos tornemos `partícipes
das suas obras iníquas' . (2 João 11)

As diretrizes bíblicas e históricas sobre como encarar


desassociados e dissociados encontram-se em A Sentinela
de 15 de dezembro de 1981, páginas 16-27 .

Precisamos ser especialmente cautelosos quanto a conta-


tos com desassociados que apostataram e com os que
persistem em sua conduta imoral . (Tico 3 :10, 11 ; 1 João
2 :19)

Podem contaminar a congregação como gangrena . (2 Tim.


2 :16-18)

O princípio apresentado nas palavras de Jesus em Mateus


10 :34-38 tem relação com situações que envolvem paren-
tes desassociados ou dissociados .

Podem surgir problemas especiais e difíceis em relação a


reuniões sociais .

Os adoradores leais de Jeová desejarão aderir ao conselho


inspirado, em 1 Coríntios 5 :11 .

Normalmente, um parente íntimo não seria desassociado


por associar-se com o desassociado, a menos que haja asso-
ciação espiritual ou esforços para justificar ou desculpar o
proceder errado .

UNIDADE 5 (a) 103


Como devem ser feitos os preparativos do funeral de um


desassociado :
Se o desassociado tiver dado evidência de arrependimento, a
consciência de alguns irmãos talvez lhes permita proferir um
discurso bíblico na casa funerária ou no cemitério . Porém,
não se deve usar o Salão do Reino . (w81 15/12 p . 27; w77
1/12 pp . 731-2)
Se o falecido ainda advogava ensinos falsos ou conduta
ímpia, não seria apropriado proferir tal discurso fúnebre .
(2 João 9-11)

Lembre-se de que todas as dificuldades e provas relaciona-


das geradas neste sentido são uma extensão da má condu-
ta do desassociado .

Cooperação Entre as Congregações


Quando um caso em consideração requer a cooperação de
duas ou mais congregações, não hesite em fornecer a
ajuda necessária .
Se uma pessoa mudou-se para outra congregação, não crie
discórdia por causa de jurisdição .
Possui os fatos? Pode cuidar do caso mais eficazmente?
Então talvez seja apropriado que aja sem demora .

Se a transgressão envolver pessoas que freqüentam dife-


rentes congregações, recorra aos anciãos da(s) outra(s)
congregação(ões) e tire proveito de suas observações .
As comissões judicativas podem entrevistar as pessoas sepa-
rada e/ou conjuntamente, a fim de averiguar os fatos e
esclarecer discrepâncias . (Pro . 18 :13, 17)
Caso se realize uma reunião conjunta, após essa, a comissão
judicativa de cada congregação se separará e cuidará do(s)
caso(s) do(s) membro(s) de sua própria congregação .
Boa comunicação e cooperação reduzirão incoerências na
decisão tomada.
Não deixe que um assunto permaneça sem ser cuidado .

104 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


Manter Confidências
Não trate de assuntos particulares ou judicativos com
membros de sua família, incluindo sua esposa, ou com
outros que não estejam envolvidos . (w71 1/10 pp. 606-7)
Pense antes de falar .
Seja extremamente cuidadoso para não revelar inadvertida-
mente informações particulares ao falar no telefone enquan-
to outros estão escutando ou quando há pessoas por perto
que poderiam ouvir a conversa .

As vezes, em casos judicativos complexos, talvez seja


necessário o conselho de um ancião maduro e experiente
de outra congregação ou do superintendente de circuito .
De modo geral, devem-se considerar os detalhes pertinentes,
mas sem revelar os nomes envolvidos .
Entretanto, quando o ancião consultado é o superinten-
dente de circuito ou quando as circunstâncias exigem que
você contate a Sociedade, os nomes talvez sejam necessá-
rios. (w87 1/9 pp . 12-15 ; km 11/77 p . 6 )

Seja cuidadoso em manter confidências. (Pro. 11 :13 ; 15 :22)

Sejam "Imitadores de Deus"


Jeová é o Deus da justiça ; ele é misericordioso, bondoso,
amoroso e paciente . (Exo . 34 :6, 7; Sal . 37 :28)
Ao lidarem com os irmãos, imitem a Jeová em demonstrar
tais qualidades e darão honra a ele, bem como serão uma
bênção para os irmãos . (Efé. 5 : 1)

UNIDADE 5 (a) 105


[página para anotações]

1 06 "Prestai Atenfão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


SEÇÃO 5 (b)

Participação

Numa Comissão Judicativa

"Quando houver uma audiência entre os vossos irmãos,


tendes de julgar com justiça ." (Deus . 1 :16 )Julgar assuntos que
afetam a vida das pessoas e sua relação com outros é séria
responsabilidade . Os anciãos têm de ter um quadro razoavel-
mente completo ao julgar um assunto, de forma que suas
decisões não se baseiem em conhecimento parcial ou em im-
pressões pessoais . Eles também precisam de sabedoria celestial a
fim de aplicar corretamente a Palavra de Deus e de determinar
até onde devem conceder misericórdia . (Pro . 28 :13 ; Tia . 2 :13)
Devem tratar a todos com imparcialidade, em todas as ocasiões,
e desejar que o espiritualmente doente fique bom, visto que
uma falha nesse sentido é injusta e viola a lei do amor .
- 1 Tim . 5 :21 ; Tia . 2 :1-9 ; 5 :14, 15 ; w77 1/9 pp . 530-6 .

Os Anciãos São Instrutores e Juízes


Como "Juiz de toda a terra", Jeová administra correção e
disciplina paternal, sempre que necessário . (Gên . 18 :25 ;
Heb. 12 :5, 6)

Ele tem suscitado anciãos para servir como conselheiros e


juízes . (Isa. 1 :26)
Por julgar com justiça, você pode fazer outros recuarem
do proceder pecaminoso . (Pro . 14 :12 ; Jer. 10 :23, 24)

A Palavra de Deus é a base para a correção necessária .


(2 Tim. 3 :14-17)
A reponsabilidade dos anciãos envolve mais do que lidar
com assuntos judicativos .

Você também tem de ensinar, tornando claro o que Deus


requer .

Incentive a prestação de um serviço de toda a alma a Deus


e a obediência fiel aos seus princípios justos.

107

Como Aplicar o Conselho de Jesus


ao Lidar com Certos Erros
Algumas acusações envolvem desentendimentos menores
que devem ser tratados em base pessoal . (Mat . 5 :23, 24 ;
6 :12, 14 ; Efé . 4 :25-27)
Em Mateus 18:15-17, Jesus deu conselhos sobre como
lidar com erros sérios que poderiam ser resolvidos em base
pessoal . (w81 15/12 pp . 13-16 ; om pp. 140-3)
• conselho de Jesus tem que ver com pecados sérios, tais
como fraude ou calúnia, cometidos diretamente contra al-
guém - pecados suficientemente graves para levar a pessoa
a ser expulsa da congregação .
A pessoa que acha que foi injustiçada dá o primeiro passo
para resolver o assunto ; os anciãos podem incentivá-la . a
fazer isso. (Mat . 18:15)
• segundo passo envolve levar um ou dois irmãos com ela
para falar com a pessoa. (Mat. 18 :16)
Esses, de preferência, devem ser testemunhas da alegada
transgressão ou então irmãos respeitados, usualmente an-
ciãos, que possam examinar a evidência e oferecer conse-
lhos para resolver o assunto .
Eles também passam a ser testemunhas da evidência
apresentada na conversa.
A pessoa que acha que foi injustiçada dá o terceiro passo,
levando o assunto à congregação, como último recurso .
(Mat. 18 :17)
• os anciãos congregacionais não puderem chamar o trans-
gressor à razão, ele deve ser tratado "como homem das
nações e como cobrador de impostos" .
O transgressor impenitente é expulso (desassociado) da
congregação.

A Comissão judicativa
Outros casos de séria transgressão requerem atenção espe-
cial da parte dos anciãos a fim de determinar o que é

1 08 "Prestai Atenfão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


necessário fazer para ajudar o transgressor arrependido e
preservar a saúde espiritual de todos na congregação .
Esses incluem pecados tais como adultério, fornicação, apos-
tasia e embriaguez. (Veja a Seção 5 (a), páginas 92-6 . )
Antes de formar uma comissão, os anciãos devem determi-
nar se a acusação tem fundamento .
Deve ser uma ofensa biblicamente séria o bastante para
resultar em desassociação .
Deve haver duas testemunhas ou a confissão da transgres-
são.
Se não houver suficiente evidência para formar uma
comissão, mas forem suscitadas sérias questões, dois an-
ciãos podem ser designados para investigar o assunto.
Caso seja necessário uma comissão judicativa, os anciãos
presentes no Salão do Reino devem determinar quais dentre
eles servirão na comissão e qual deles será o presidente .
Os anciãos levarão em conta quais dentre eles são mais
qualificados para cuidar do caso especo em questão .
(km 11/77 pp . 5-6)
Usualmente é melhor que os anciãos designados mais
recentemente sirvam primeiro com os mais experien-
tes .
Num caso complexo, a comissão judicativa não precisa
estar limitada a três membros ; pode-se justificar ter qua-
tro ou até cinco anciãos experientes atuando .

Mais de uma comissão judicativa pode atuar ao mesmo


tempo numa congregação, dependendo dos casos que sur-
iam .
Os anciãos chamados para cuidar dessa responsabilidade
devem usar de sabedoria celestial, ter bom critério e ser
imparciais . (Deut . 1 :13, 16-18)
É necessário sólido conhecimento das justas leis e princípios
de Jeová. (Sal . 19:7-11)
Eles devem pesar os assuntos cuidadosamente, dando-se
conta de que certos fatores tornam as situações diferentes
umas das outras .

SEÇÃO 5 (b) 109


Em vez de procurar regras rígidas de orientação, os anciãos


devem pensar em termos de princípios ; julgar cada caso
pelos seus próprios méritos.

Antes de lidar com um caso judicativo, os anciãos devem


recapitular cuidadosamente as Seções 5 (a), 5 (b) e 5 (c) .

Eles talvez também precisam pesquisar nas publicações e


nas cartas recentes da Sociedade para encontrar informa-
ções que sejam aplicáveis ou que sejam úteis .

Os anciãos podem estar certos de que com conhecimento


exato, experiência e discernimento e a ajuda do espírito de
Deus, podem julgar em justiça, sabedoria e misencordia .

Como Lidar com Casos Judicativos


Não envie à pessoa qualquer espécie de correspondência
que a acuse diretamente de alguma trangressão específica .

É preferível que dois anciãos falem com a pessoa e convi-


dem-na a reunir-se com a comissão judicativa .

Devem-se fazer arranjos apropriados quanto a hora e o


lugar da audiência .

Declare qual foi supostamente a conduta da pessoa .

Se é necessário enviar um convite por escrito, você simples-


mente deve declarar qual é a alegação a respeito da pessoa, a
hora e o lugar da audiência e como a pessoa pode contatar o
presidente se os arranjos forem inconvenientes para ela .

Se o acusado desejar trazer testemunhas que falem em seu


favor no assunto em pauta, poderá fazê-lo .

Contudo, não se permitem observadores .

Não é permitido nenhum aparelho de gravação .

Se o acusado faltar repetidamente à audiência, a comissão


dará seguimento à audiência, mas não tomará uma deci-

110 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"



são até que sejam consideradas as evidências e o relato de


testemunhas .
A comissão não deve tomar ação contra a pessoa a menos
que a evidência torne isso claramente necessário .
Deixar de aparecer perante a comissão não é, em si mesmo,
prova de culpa.

Que tipo de evidência é aceitável?


Deve haver duas ou três testemunhas oculares, não apenas
pessoas repetindo o que ouviram ; nenhuma ação deve ser
tomada se houver só uma testemunha. (Deut . 19 :15 ; João
8 :17)
Confissão (admissão de transgressão), quer escrita ou oral,
pode ser aceita como prova conclusiva sem outra evidência
corroboradora . (Jos. 7:19)
Forte prova circunstancial, tal como gravidez ou evidência
(atestada por pelo menos duas testemunhas) de que o acusa-
do passou a noite toda na mesma casa com uma pessoa do
sexo oposto (ou com alguém reconhecido como homosse-
xual) sob circunstâncias impróprias, é aceitável .
• testemunho de jovens pode ser considerado ; cabe aos
anciãos determinar se o testemunho parece ser veraz .
• testemunho de incrédulos também pode ser tomado em
conta, mas deve ser cuidadosamente pesado .
• houver duas ou três testemunhas do mesmo tipo de
transgressão, mas cada uma for testemunha de um incidente
diferente, o seu testemunho pode ser tomado em conta .
Tal evidência pode ser usada para estabelecer a culpa, mas
é preferível ter duas testemunhas da mesma ocorrência
que envolva a transgressão .

Julgamento com
Justiça, Sabedoria e Misericórdia
Os anciãos devem mostrar sabedoria na forma de interro-
gar e qualidades piedosas na maneira de julgar .
• dar conselho ou tomar decisões, evite expressar opiniões ;
certifique-se de julgar em justiça. (Deut . 1 :16, 17)

SEÇÃO 5 (b) 111


Faça perguntas pertinentes e discretas para isolar as questões


principais e determinar como ou por que se desenvolveu o
problema .

Perguntas esquadrinhadoras não devem entrar em porme-


nores desnecessários, especialmente com relação à má
conduta sexual, a menos que isso seja absolutamente neces-
sário para determinar, por exemplo, se o erro incorre em
por-nef a .

Os anciãos precisam tratar o acusado bondosa e respeito-


samente, nunca duramente. (w89 15/9 p . 19)

Busque a sabedoria divina para ajudá-lo a relacionar as leis da


Bíblia às questões suscitadas ou às acusações em considera-
ção. (Tia . 1 :5; 3 :17, 18)

Exerça misericórdia em questões de julgamento, não apenas


por mostrar compaixão na decisão, mas também por expres-
sar bondosa consideração e compaixão em seus esforços
tanto de levar os transgressores ao arrependimento como de
curar e restaurar os arrependidos . (Rom. 2 :4; Tia. 5 :14-16 ;
Judas 22, 23

Nos casos em que fica estabelecido que se cometeu real-


mente um pecado sério, a comissão judicativa deve levar
em conta fatores tais como :

Há evidência de que a pessoa anelou as coisas erradas ou


brincou com o perigo? Ou sucumbiu momentaneamente à
fraqueza? (Tia . 4 : 1)

Estava ciente da gravidade de seu pecado? (Gál . 6 : 1)

Foi admoestada de que tal proceder a estava colocando em


perigo? (1 Tes . 5 :14)

Quais foram as circunstâncias que levaram à transgressão?

Existem fatores atenuantes, tais como desordem emocio-


nal ou mental, ou a pessoa ter sido vítima de algum tipo
de abuso no passado, que devem ser levados em conta?

Foi uma única incidência, ou foi cometida mais de uma vez?

112 'Trestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


Foi a confissão voluntária, ou a pessoa teve de ser acusada
por outros antes de confessar?

Foi sua relutância em falar mais devido a forte vergonha


do que a falta de arrependimento?

Acima de tudo, mostrou verdadeiro arrependimento e mani-


festou desejo sincero de evitar a repetição do erro?

Muito embora o transgressor seja culpado de séria ofensa,


os anciãos da comissão judicativa apercebem-se de que seu
objetivo é, sempre que possível, recuperar os que caíram
num proceder errado . (Judas 23)

Se ele os escutar, demonstrando verdadeiro arrependimento,


pode ser que se possa conservá-lo como irmão e assim
evitar que seja desassociado . (Pro . 19 :20 ; compare isso com
Mateus 18 :15-17 .)

Nem a gravidade do erro nem a má publicidade determi-


nam em última instância se a pessoa deve ser desassocia-
da; em vez disso, o fator determinante é o arrependimento
sincero, ou a ausência dele, da parte da pessoa .

Alguns manifestam arrependimento logo após pecarem por


darem imediatamente os passos para confessar ; outros mani-
festam arrependimento mais tarde, até mesmo na reunião
com a comissão judicativa . (w83 1/4 pp . 31-2)

Conta a favor da pessoa a confissão voluntária, mas o


fator determinante é : está ela arrependida?
Há bons motivos para pesar cuidadosamente afirmações de
arrependimento quando a pessoa mostrou-se culpada de
hipocrisia, mentira ou de fazer esforços deliberados para
enganar.

Seja cauteloso também quando parecer ~,ue o ato errado


foi precedido de maquinação, talvez de maneira fria,
calculista.

Isso é bem diferente de quando alguém, sob a pressão


inesperada de certas circunstâncias tentadoras, cede devi-
do a fraqueza humana .

SEÇÃO 5 (b) 113


Julgamento Relacionado com o


Arrependimento
Os anciãos devem ser capazes de discernir o genuíno
arrependimento da parte do transgressor . (w81 1/12 pp.
24-6; it-1 pp . 209-14)
O genuíno arrependimento é vital para o transgressor, por-
que é o primeiro passo para reconduzi-lo a Deus . (Rom.
2 :4)
E especialmente importante certificar-se de que haja ge-
nuíno arrependimento em casos de persistência no peca-
do, de prática do pecado .
Se a prática de pecado grave se estendeu por um -longo
tempo, deve-se ter especial cuidado ao se determinar a
genuinidade do arrependimento. (w81 1/12 p . 26)
É a pessoa cooperadora? Ao ser interrogada, são diretas
suas respostas?
Foram o medo e a fraqueza os motivos de a pessoa não se
apresentar e confessar, ou é ela iníqua, tentando lograr a
congregação?
Foi aconselhada antes com respeito a esse pecado?
O arrependimento é, em geral, manifestado por obras
condizentes, quer antes, quer durante a audiência com a
comissão . (Veja Atos 26 :20.)
Como se pode reconhecer o verdadeiro arrependimento :
Tem a pessoa orado contritamente a Jeová e procurado
seu perdão e misericórdia?
Cautela : Alguns transgressores, embora estejam arre-
pendidos, acham dificil orar. (Tia. 5:14)
Admitiu sua transgressão, quer voluntariamente a alguns
dos anciãos antes da audiência, quer quando confrontada
com seus acusadores?
Cautela : Algumas pessoas ficam tão profundamente
envergonhadas que relutam em falar . Ou têm dificul-
dades em se expressar.
Fez restituição, expressou disposição de fazê-lo ou descul-
pou-se com as pessoas ofendidas, as que foram prejudica-
das por seu proceder pecaminoso?

1 14 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


O que parece motivar a tristeza, o remorso e o pesar que
demonstra? É a tristeza do mundo (pesar por ter sido
apanhada) ou é a tristeza piedosa, sincera? (2 Cor .
7:8-11)
Lamenta profundamente que foi prejudicada a sua relação
com Jeová, sentindo remorso por causa do vitupério que
lançou sobre o nome e o povo de Jeová, e desejando
sinceramente voltar ao favor de Deus?
Inclui sua atitude uma rejeição, de coração, pelo mau
proceder como algo repugnante, odioso? (Rom . 12 :9)
Ocasionalmente, pode-se precisar de mais de uma reunião
para que a repreensão atinja o coração do transgressor e o
induza ao arrependimento .
Contudo, a comissão judicativa não é obrigada a
reunir-se repetidamente com o transgressor ou colo-
car palavras em sua boca, tentando forçá-lo a arrepen-
der-se, caso se torne óbvio que lhe falta o pesar
piedoso .
Em todo e qualquer caso, os anciãos que participam da
comissão judicativa devem pesar fatores tais como :
A seriedade do erro cometido .
O tempo decorrido desde que o erro aconteceu .
As circunstâncias que levaram ao erro .
O grau de intencionalidade demonstrado .
Se se deixou de acatar deliberadamente conselhos prévios
de aviso.

Se foram feitos todos os esforços razoáveis para reajustar a


pessoa que cometeu sérios pecados, e ela, ainda assim,
continua impenitente, deve ser desassociada . (1 Cor . 5 :1,
9-13)
Você deve mostrar respeito pelas normas de Jeová quanto a
justiça e santidade .
Deve também proteger a congregação de pecadores inten-
cionais .

Os mesmos prmcipios governarão o julgamento da comis-


são judicativa em casos de readmissão .

SEÇÃO 5 (6) 115


A Responsabilidade de
Julgamento é Pesada
julgar assuntos que afetam a vida e as relações de pessoas é
responsabilidade séria ; requer equilíbrio, discernimento e
entendimento . Estribe-se no espírito orientador de Jeová .

Os anciãos na comissão judicativa devem pesar cuidadosa-


mente tanto os interesses da pessoa como os da congrega-
ção como um todo . (Judas 3, 4, 22, 23)

Você deve reconhecer profundamente a sua obrigação


perante Deus de evitar que a transgressão se infiltre na
congregação .

Ao mesmo tempo, sua maneira de lidar com os irmãos deve


sempre espelhar os modos sábios e misericordiosos de Jeová .

116 "Prestai Atem o a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


[página para anotações]

SEÇÃO 5 (b) 117


SEÇÃO 5 (c)

Como Lidar com Casos


de Transgressão com Sabedoria
e Misericórdia

Quando o homem se rebelou no Éden, Jeová agiu pronta-


mente. (Gên . 3:8-19, 23, 24) Em nossos dias, os anciãos têm
de lidar com casos de transgressão e, dessa maneira, salvaguar-
dar o ambiente espiritual da congregação . Portanto, devem
estar familiarizados com a aplicação das leis e princípios bíbli-
cos.
Quando vocês, como anciãos, são designados para cuidar de
um problema judicativo, é proveitoso tomar o tempo necessá-
rio para pesquisar a Bíblia, as publicações e quaisquer cartas
específicas da Sociedade que contenham informações aplicáveis
ao caso em pauta. É apropriado a consideração de tais informa-
ções, com oração, antes de a comissão iniciar a audiência em si .

Antes de Formar uma Comissão Judicativa


A pessoa que se torna testemunha de um pecado sério deve
incentivar o transgressor a relatar o assunto aos anciãos .
Ela pode incentivar o transgressor a buscar a ajuda dos
anciãos e a confessar; se o transgressor não fizer isso,
a testemunha então informará os anciãos . (w85 11/15
pp. 19-21)
Se não houver reação da parte do acusado, dois anciãos
devem tentar considerar o assunto com ele . Se ele negar a
transgressão, de modo que é apenas a palavra de um
irmão contra a de outro, deixe o assunto nas mãos de
Jeová . (1 Tim. 5:19, 24, 25 )
Contudo, fazer a testemunha confrontar o acusado sozinha
pode não ser aconselhável em todos os casos .
Por exemplo:
Quando a testemunha é partícipe da transgressão,
como em casos de fornicação ou adultério .

118
Quando a testemunha é vítima do transgressor como
em casos de incesto ou estupro .
Quando a testemunha é extremamente tímida .
Em tais casos, ou quando existem circunstâncias atenuan-
tes, dois anciãos, ou um ancião e a testemunha, podem
considerar o assunto com o acusado.
Naturalmente, se ficar decidido que se deve formar uma
comissão judicativa, a testemunha talvez precise depor na
audiência caso o acusado negue a transgressão.
Se houver outra testemunha de que o acusado cometeu o
mesmo tipo de pecado, isso é base para se formar uma
comissão judicativa. (Veja a Seção 5 (h), página 111 .)

Procedimento na Audiência da
Comissão Judicativa
Depois de aberta com oração, o presidente declara o moti-
vo da reunião .
Ele pode apresentar um ponto bíblico no inicio, tal como
Provérbios 28:13 ou Tiago 5 :14, 15 .
Os anciãos, por expressarem o desejo de ajudar, podem
desempenhar importante papel em deixar o acusado à vonta-
de. (w8915/9 pp . 19-20)
O presidente convida o acusado a fazer uma declaração
pessoal .
A menos que o transgressor confesse, apresente as teste-
munhas, uma de cada vez.
Se o acusado não admitir a culpa, ele deve ser informado das
fontes de informações da(s) acusação(ões) feita(s) contra
ele.
Os acusadores devem estar dispostos a assumir a sua
responsabilidade, como era requerido em Israel . (Deus .
17 :6, 7 ; 19 :16-21)

O acusado também pode apresentar testemunhas cujo teste-


munho tenha relação com o caso.
As testemunhas não devem estar presentes durante toda a
audiência, visto que não precisam ouvir os pormenores e o
depoimento que não as afeta .

SEÇÃO 5 (c) 119


Contudo, as testemunhas da transgressão devem estar


presentes caso se torne necessário prosseguir a repreensão
do acusado "perante todos os espectadores" . (1 Tim .
5 :20)
A comissão interroga, usando perguntas pertinentes, na
tentativa de estabelecer os fatos e determinar a atitude do
acusado .
Há evidência suficiente para estabelecer, por duas testemu-
nhas ou de outro modo, que a pessoa é claramente culpada
de grave transgressão? (Seção 5 (b) p . 111) Isolem as ofensas
específicas e a evidência disponível .
Embora não seja apropriado fazer esforços extraordinários
ou prolongar o caso desnecessariamente, o uso perito da
Palavra de Deus pode tocar o coração da pessoa e leva-la ao
arrependimento .

Os anciãos devem ser rápidos no ouvir, mas vagarosos em


mostrar preferência ou inclinação num ou noutro sentido .
Esperem até ouvir todos os fatos antes de chegarem a
conclusões e tomarem decisões . (Pro . 18 :13)
Se a culpa ficar estabelecida, usem a Palavra de Deus para
repreender o transgressor, mostrando a seriedade, do pecado
e os passos que talvez o tenham levado ao erro .
Vocês podem precisar fazer isso na frente das testemu-
nhas do pecado ("espectadores") que prestaram depoi-
mento.
Após a consideração bíblica e depois de todas as evidên-
cias serem apresentadas, peçam ao acusado e a quaisquer
testemunhas que se retirem e cuidadosamente recapitulem
as evidências e a atitude do acusado .
Se a acusação, ou denúncia, se mostrar veraz, está o trans-
gressor arrependido? Caso se manifeste o arrependimento,
como é demonstrado? (Seção 5 (b) pp . 112-15)
Dependendo de se a culpa fica estabelecida e o arrependi-
mento evidenciado, determinem que ação precisa ser toma-
da, caso seja necessário.
Em casos complexos, adiem a decisão se vocês não estive-
rem seguros das orientações bíblicas e dos conselhos da
Sociedade.

120 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


Contudo, não prolonguem a decisão injustificada-
mente, visto que isso pode ter um efeito nocivo sobre
o acusado e sobre a congregação .
Busquem a sabedoria de Jeová por meio da oração .
Se o transgressor é culpado de pecado crasso, mas dá evidên-
cia de arrependimento piedoso, mesmo tão tardiamente
quanto na audiência, a repreensão judicativa dada pela co-
missão talvez seja o suficiente ; a desassociação pode não ser
necessária . (2 Tim. 4:1, 2 ; Tito 1 :9 ; w83 1/4 pp . 31-2)
Alguns transgressores foram tão longe na prática do pecado
ou foram tão obstinadamente enganadores que pode ser
difícil aceitar uma alegação de arrependimento . (1 Cor.
5 :3-5, 13)
Se a pessoa é culpada de pecado grave tal como os
alistados na Seção 5 (a), páginas 92-6, e é impenitente,
tendo de fato um mau coração e/ou se mostra determina-
da a seguir um proceder que desonra a Deus, deve ser
desassociada, expulsa .

Quando a decisão é tomada, informem a pessoa oral-


mente .
Se a desassociação é necessária, procedam conforme delinea-
do sob o próximo título .
Se a desassociação não é necessária, contudo o acusado é
culpado de pecado crasso, vejam "Assuntos Que Envolvem
Repreensão Judicativa", páginas 123-4 .

Se a Decisão E Desassociar
Informem à pessoa o(s) motivo(s) bíblicos para a ação .
Informem o transgressor que ele pode apelar, por escrito,
num prazo de sete dias, se ele achar que houve um sério
erro no julgamento . (om pp. 145-6; km 3/80 p . 2 )
Delineiem os passos necessários para readmissão futura .
Sejam positivos, assegurando-lhe que o perdão é possível se
ele se arrepender genuinamente ; a pessoa talvez esteja men-
talmente angustiada.

SEÇÃO 5 (c) 121


Se a apelação é apresentada dentro do prazo concedido,


não se faz nenhum anúncio, aguardando-se o resultado da
apelação .
Nesse ínterim o acusado ficará restrito quanto a comentar e
orar nas reuniões ou a participar em privilégios especiais de
serviço . (om p. 146)
Se o acusado apresenta um pedido de apelação, mas então
deliberadamente deixa de comparecer na audiência de apela-
ção, a desassociação deve ser anunciada depois de se fazerem
esforços razoáveis para contatar a pessoa quer pessoalmente,
quer por telefone .
Caso não se faça uma apelação no prazo de sete dias,
anunciem a desassociação.
Deixem passar o período de apelação de sete dias mesmo que
a pessoa declare que não deseja apelar .
O superintendente presidente deve verificar o anúncio para
ter certeza de que este está de acordo com as diretrizes
delineadas pela Sociedade.
Um ancião, talvez o presidente da comissão judicativa, deve
ler o anúncio .
A desassociação entra em vigor quando o anúncio é feito à
congregação .
Usando os formulários fornecidos pela Sociedade (S-77-T
e S-79-T), devem-se notificar à filial o nome da pessoa, a
razão bíblica para a desassociação e a data da ação .
Deve-se fazer também uma breve recapitulação da evidência
apresentada .
Faz-se um relatório similar quando a pessoa se dissocia da
organização (formulários S-77-T e S-79-T)
Um resumo escrito do caso deve ser preparado pela comis-
são e colocado num envelope lacrado para ser guardado nos
arquivos da congregação .
Caso uma pessoa desassociada se mude para outro lugar,
não se deve fazer nenhum anúncio de sua desassociação
da tribuna na nova congregação .
Os publicadores podem ser avisados individualmente se, de
forma inadvertida, se associarem com tal pessoa.

122 "Prestai Atenfão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Assuntos Que Envolvem Repreensão
Judicativa
A repreensão envolve estabelecer a transgressão e conven-
cer o transgressor do erro .
Assim, administrar a repreensão judicativa inclui mais do
que apenas tomar uma decisão ou anunciá-la . (w78 15/6
pp . 19-20)
O alvo é ajudar a pessoa a parar de fazer o que é mau e voltar
a praticar o que é bom.
Ajude-a a entender como podem ter ocorrido pecados
relacionados, menos sérios, que a levaram a afastar-se
seriamente da lei de Jeová .
Alguns transgressores talvez precisem ser repreendidos
judicativamente com severidade para serem conduzidos
ao arrependimento . (Tico 1 :13)
Às vezes é apropriado administrar a repreensão judicativa
"perante todos os espectadores" . (1 Tim . 5 :20)
Quando isso é feito, certifiquem-se de aderir às diretrizes
bíblicas e organizacionais . (w81 1/12 pp . 24, 26-7)
Os "espectadores" podem ser os que estão presentes quais
testemunhas na audiência da comissão ou os que sabem do
pecado .
Se houver bons motivos, pode-se fazer um anúncio da
-
repreensão judicativa à congregação . (w88 15/11 p . 18 ;
w81 1/12 pp . 26-7)
O grau ou a seriedade do pecado não é o fator
determinante quanto a fazer um anúncio da repreen-
são judicativa.
Nos casos em que o pecado é amplamente conhecido
ou, sem dúvida, se tornará conhecido, o anúncio
talvez seja necessário para proteger o bom nome da
congregação.
A comissão talvez tenha motivos específicos quanto a
por que a congregação precisa ter certa cautela com o
transgressor arrependido. Talvez ele tenha sido acon-
selhado diversas vezes a respeito dos passos que leva-
ram à transgressão cometida.

SEÇÃO 5 (c) 123


Em alguns casos os anciãos podem achar necessário advertir


a congregação a respeito do tipo de conduta praticada .
Neste caso, e se não se der nenhum anúncio, pode-se
proferir um discurso em outra ocasião delineando clara-
mente o que as Escrituras têm a dizer sobre o assunto .
Caso se anuncie a repreensão judicativa, algumas se-
manas após o anúncio pode-se proferir um discurso
assim.
Não se deve dizer nada que relacione alguém com o tipo
de pecado que se está considerando . Em vez disso, abranja
princípios bíblicos, delineando a seriedade de tal conduta
pecaminosa e como evitá-la .

Em todo e qualquer caso de repreensão judicativa, serão


impostas restrições .
Se o transgressor for ancião, servo ministerial ou pioneiro
perderá o privilégio. (w78 15/6 pp . 25-6)
É importante que a comissão judicativa acompanhe o pro-
gresso es~iritual da pessoa que está sob restrição judicativa ;
deve-se dar periodicamente conselho apropriado e encoraja-
mento espiritual. (w81 1/12 p . 27 ; km 6/75 p . 3 )
As restrições devem ser removidas no tempo devido, con-
forme justificado pela recuperação espiritual da pessoa .
Caso um irmão repreendido judicativamente há pouco tem-
po mude de congregação, é necessário informar os anciãos
da outra congregação a respeito de quaisquer restrições vi-
gentes .
Isso habilitará os anciãos em sua nova congregação a
continuar supervisionando o restabelecimento de seus
privilégios e ajudando-o a atingir a plena recuperação
espiritual .
Nenhum anúncio de tal repreensão judicativa anterior é
feito na nova congregação . (km 6/75 p . 3 )

Apelação de Decisões Judicativas


Se o acusado acredita que houve erro no julgamento, deve
apresentar por escrito o motivo de requerer a apelação da

1 24 "Prestai Aten~ão a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho"


decisão, fazendo-o no prazo de sete dias a partir da data


em que foi notificado da decisão da comissão .
Sua declaração escrita deve ser dirigida à comissão judicativa
que julgou o assunto .
O presidente da comissão judicativa entrará prontamente
em contato com o superintendente de circuito, o qual a
seguir designará anciãos para servir na comissão de apelação .
Se possível, os anciãos escolhidos pelo superintendente de
circuito para julgar a apelação não devem pertencer à
mesma congregação da comissão original .
Se a base para a apelação não é clara na declaração escrita,
tente determinar qual das seguintes situações é reivindicada :
Ele sustenta que não se cometeu uma ofensa passível de
desassociação .
Nega que cometeu o erro alegado .
Admite a transgressão mas acredita que estava arrepen-
dido.
A apelação deve ser ouvida mesmo que a base para ela
aparente ser infundada . (km 3/80 p. 2)
Caso a pessoa apele após sete dias, contate imediatamente
a Sociedade para obter orientações.
A audiência é dirigida de maneira similar à primeira
audiência da comissão judicativa .
Talvez seja necessário ouvir novamente toda a evidência
pertinente ao caso, incluindo a que foi apresentada original-
mente e qualquer nova evidência disponível .
A comissão judicativa que ouviu o caso originalmente deve
estar presente à(s) audiência(s) de apelação .
Antes da audiência de apelação, a comissão original deve
fornecer à comissão de apelação os formulários S-77-T e
S-79-T preenchidos junto com todo e qualquer registro
escrito que tenha da(s) primeira(s) audiência(s) .
Se, quer a comissão original, quer o acusado, acreditar
que o testemunho ou a evidência anterior estão sendo
mudados, isso pode ser declarado após a apresentação da
alegada evidência alterada .

SEÇÃO 5 (c) 125


Após a apresentação da evidência, a comissão de apelação


deve deliberar em particular .
A comissão de apelação talvez precise interrogar quer a
comissão original, quer o acusado, separadamente .
A comissão de apelação deve determinar se houve erro no
julgamento ou se basicamente, de acordo com as informa-
ções disponíveis, a decisão tem fundamento ; deve deter-
minar também a atitude do acusado na(s) audiência(s)
original(is ).
A comissão de apelação deve apurar se houve base bíblica
para a ação original e se a pessoa estava arrependida na época
em que se realizou a audiência com a comissão judicativa
original.
Podem haver circunstâncias atenuantes que a comissão
despercebeu, tais como um histórico de alguma espécie de
abuso na infância, desordens mentais ou emocionais, ou
outras circunstâncias .
Ao passo que essas não justificam a transgressão,
entender o motivo subjacente ou as causas de proble-
mas emocionais ou mentais pode ajudar a comissão a
chegar a um julgamento equilibrado e compassivo .
(w90 15/2 pp . 21-3 ; w84 1/5 pp . 27-31)
O transgressor talvez admita que seu erro é passível de
desassociação, mas afirma que na época da audiência com
a comissão original estava arrependido . (w83 1/4 p . 31)
A comissão de apelação examinará as evidências para ver
se ele estava genuinamente arrependido . (Seção 5 (b)
pp. 112-15 ; w81 1/12 pp . 25-6)
A comissão de apelação talvez ache que ao passo que o
motivo original para desassociação era inválido, existem
outras razões válidas para tal ação .
Se isso acontecer, deve-se conceder à pessoa tempo sufi-
ciente, até mesmo diversos dias, se necessário, para apre-
sentar quaisquer evidências ou testemunhas que ela ache
que irão refutar as novas alegações .
Não obstante, se as novas alegações forem estabelecidas e
a pessoa não demonstrar genuíno arrependimento, a co-
missão de apelação talvez decida desassocia-la à base dessas
novas razões .

12 6 "Prestai Atenfão a Vos Mesmos e a Todo o Rebanho


A comissão de apelação deve então informar o acusado de
sua decisão de manter a desassociação, e deve também
informá-lo dos passos necessários para ser readmitido .
Outros formulários S-77-T e S-79-T devem ser preenchi-
dos com as informações apropriadas, e esses, junto com
os formulários originais e a correspondência relacionada
com o caso, devem ser enviados à Sociedade .

Quando a desassociação é mantida pela comissão de ape-


lação, não existe o direito a outra apelação . Contudo, se a
pessoa persiste em acreditar que ocorreu um grave erro no
julgamento, a comissão de apelação deve informá-la de
que pode apresentar suas alegações, por escrito, à comis-
são de apelação, no prazo de sete dias, para serem envia-
das à Sociedade .
A comissão de apelação incluirá essa declaração junto com as
informações que se estão enviando à Sociedade .
Não se deve fazer nenhum anúncio da desassociarão até que se
recebam os comentários da Sociedade.

Caso não se forneça à comissão de apelação uma declaração


por escrito, no prazo de sete dias (conforme delineado
acima), de que ocorreu um sério erro, a comissão de apela-
ção deve enviar os formulários S-77-T e S-79-T e dizer à
comissão original que anuncie a desassociação.

Se a comissão de apelação discordar da decisão de desasso-


ciar, tal decisão deve ser considerada, em particular, com
a comissão original .

Se ambas as comissões concordarem que não se deve desasso-


ciar a pessoa, ela deve ser avisada .

A comissão de apelação enviará à Sociedade a conclusão


comum a que as duas comissões chegaram, de não desasso-
ciar, numa breve explicação, a qual deve claramente declarar
que a comissão judicativa original concorda com a decisão .
A comissão original receberá uma cópia da carta, que será
mantida em um envelope lacrado no arquivo confiden-
cial da congregação .

SEÇÃO 5 (c) 127


Às vezes a comissão ong e a comissão de apelação podem


ter opiniões conflitantes .

Quando isso ocorre, não se deve dar nenhuma evidência


das conclusões da comissão de apelação . Simplesmente
diga à pessoa que a decisão está pendente .

A comissão de apelação deve enviar os formulários


S-77-T e S-79-T à Sociedade com uma carta dando os
motivos para sua decisão e deve incluir uma carta da
comissão original expressando o(s) motivo(s) da diver-
gencia.

A comissão de apelação dá à comissão original uma


cópia do relatório. As duas comissões aguardam a
resposta da Sociedade .
Pode ser que certos fatores importantes estejam sendo des-
percebidos por uma ou ambas as comissões .

A Sociedade terá prazer em fazer observações sobre quais-


quer de tais fatores, bem como em oferecer ajuda bíblicaa
adicional, conforme se faça necessária . Tais informações
serão fornecidas à comissão de apelação .

Reuniões adicionais com o acusado ou entre as duas


comissões podem ou não ser necessárias para encerrar o
caso.

Uma vez que quaisquer diferenças entre as comissões te-


nham sido resolvidas à luz dos princípios bíblicos citados
pela Sociedade, a comissão de apelação deve informar a
pessoa da decisão .

Se a decisão é desassociar, a comissão judicativa original


providenciará que se faça um anúncio à congregação .

Readmissão
Ao passo que não se deve precipitar em readmitir pessoas
desassociadas, deve-se dar atenção a um pedido de read-
missão.
M

Uma vez por ano o corpo de anciãos deve examinar a lista


dos desassociados ou dissociados que moram no território

128 "Prestai AtenAo a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


da congregação . Eles visitarão cada um dos selecionados
para ver se querem retornar. (w91 15/4 pp . 22-3)
O corpo de anciãos designará dois anciãos para fazer cada
visita, de preferência os anciãos a par do caso .
Durante uma ou duas breves visitas, os anciãos podem
bondosamente explicar o que a pessoa pode fazer para
retornar.
Eles relatarão os resultados à Comissão de Serviço da
Congregação, e o corpo de anciãos será informado a
respeito disso na próxima reunião de anciãos .

Se uma pessoa indaga sobre a readmissão ou, por mudar


seu proceder, dá evidência de arrependimento e de que
deseja ser readmitida, os anciãos designados podem falar
com ela e bondosamente explicar o que precisa fazer a fim
de ser readmitida .
Há vantagens em usar na comissão para readmissão os
mesmos anciãos que serviram na comissão judicativa que
desassociou a pessoa, se isso for possível e eles ainda servirem
como anciãos na congregação que está cuidando do pedido
de readmissão.

Ao darem atenção a pedidos de readmissão, os anciãos


precisam ser equilibrados .
O genuíno arrependimento e o desvio do proceder errado
- não a atitude de outros ou simplesmente o tempo decor-
rido - são os principais fatores determinantes ao decidir
quando a pessoa pode ser readmitida . (1 Cor . 5 :1, 11-13 ;
2 Cor. 2:6, 7 )
Os anciãos devem ter certeza de que passou tempo suficien-
te para q~ue a pessoa desassociada prove que sua afirmação de
arrependimento é genuína . (it-1 p. 210)
Leve em conta o quadro geral de sua vida . Evidencia este
agora que ela está arrependida? (w77 1/9 p . 536)
Neste caso, os anciãos evitarão irem a extremos por
exigirem uma admissão minuciosa de pecados que talvez
não se tenham provado claramente.

SEÇÃO 5 (c) 129


Quando há evidências de conspiraMo de pessoas para se


livrarem de seus cônjuges e se casarem, deve passar um
tempo considerável antes de se realizar uma audiência para
readmissão. (w80 1/2 pp . 31-2)

Se ficar determinado que o transgressor está sinceramente


arrependido, abandonou sua anterior conduta errada e
está fazendo obras próprias de arrependimento, ele pode
ser readmitido . (Veja Atos 26 :20.)

A decisão de readmitir é tomada por uma comissão judicati-


va da congregação que o desassociou . O secretário deve
assinar e devolver o cartão S-79b-T à Sociedade imediata-
mente. (om pp. 147-8)

Se a pessoa desassociada mudou-se, uma comissão judica-


tiva local, onde ela agora assiste às reuniões, pode conside-
rar o pedido de readmissão. A seguir, essa comissão dará
sua recomendação ao corpo de anciãos da congregação
que desassociou a pessoa .

Se as duas congregações forem razoavelmente próximas


uma da outra, a comissão judicativa da congregação que
desassociou a pessoa deve reunir-se com ela após receber a
recomendação da congregação onde a pessoa fez o pedido
de readmissão.

A readmissão é anunciada na congregação em que a pessoa


foi desassociada, bem como na congregação que ela freqüen-
ta na ocasião .

Quando a pessoa é readmitida, ela ainda precisa de muita


ajuda espiritual .

Os anciãos devem providenciar arranjos definidos para aju-


dar a pessoa a ficar de novo espiritualmente sadia e forte .
(Col. 2:7; Tito 2:1, 2 )

Eles podem providenciar que se dirija um estudo bíblico


que será relatado como serviço de campo .

130 "Prestai Atendo a Vás Mesmos e a Todo o Rebanho"


Devem-se impor restrições para ajudar a pessoa a ver a
necessidade de continuar a `endireitar as veredas para seus
pés' e também por consideração à consciência da congrega-
ção. (Heb. 12 :13)

O privilégio de participar no serviço de campo é restabe-


lecido quando a pessoa é readmitida .

Outros privilégios, tais como comentar nas reuniões,


cuidar de partes no programa e fazer oração nas reuniões,
podem ser restabelecidos progressivamente quando se de-
terminar que a pessoa progrediu espiritualmente ao ponto
de se qualificar e quando os anciãos julgarem que estender
tais privilégios não ofenderá a congregação .

Caberá aos anciãos da congregação onde ela freqüenta


as reuniões agora decidir quando determinados privi-
légios serão restabelecidos .

As circunstâncias de cada caso determinam quanto tempo


deve passar antes de se recomendar um irmão readmitido
para privilégios e responsabilidades adicionais .

Considere cuidadosamente os possíveis efeitos se a pessoa


fosse designada. Seria isto causa de tropeço entre os irmãos?

O privilégio de servir na qualidade de servo ministerial ou


ancião pode ser recomendado somente após ela ter tido um
bom tempo de mostrar-se irrepreensível e novamente estar
`livre de acusação' e ter "franqueza no falar ." (1 Tim . 3 :2, 9,
10,13)

Ela deve redimir-se do vitupério e edificar um registro


convincente de integridade, o que pode levar vários anos .

Se a transgressão ocorreu em outra congregação, os senti-


mentos dos membros dessa congregação devem ser leva-
dos em consideração .

Em casos em que houve escândalo, poderá levar um


período muito longo de tempo para ela redimir-se o
suficiente de sua transgressão de modo que se qualifique
para servir como servo ministerial ou ancião .

SEÇÃO 5 (c) 131


Esclarecimentos e Diretrizes
Para Lidar com Determinados Assuntos
Muito embora toda mentira seja má, ao considerar um
caso envolvendo mentira, os anciãos devem usar de bom
critério, equilíbrio e razoabilidade ao determinarem a
gravidade do pecado e se este é uma prática .
Certas mentiras talvez envolvam exagerar os fatos, ou fazer
declarações enganosas de conseqüências relativamente me-
nores .
A pessoa talvez mentiu por causa da pressão momentânea
ou do temor do homem. (Mat. 26:69-75)
A menos que seja estabelecido por testemunhas ou confissão
que ela fez da mentira flagrante e maldosa uma prática, os
anciãos devem empenhar-se em ajustar a pessoa por meio de
amorosa admoestação bíblica, não realizando uma audiência
judicativa..

Se houver dúvidas quanto ao estado mental de uma pessoa


batizada que cometa algum ato pelo qual possa ser desas-
sociada, a comissão judicativa deve levar em conta os fatos
do caso .
Pese a evidência junto com o grau de incapacidade mental, e
então decidam se algum anúncio deve ser feito ou se a pessoa
deve ser desassociada .
Embora possa haver base para mostrar consideração e pa-
ciência extraordinárias, os anciãos têm de proteger a pureza e
o bem-estar espiritual da congregação . (1 Tes . 5 :14)

O casamento é de origem divina . (Mar . 10 :6-9)


O noivado é um compromisso sério e normalmente é um
assunto pessoal . (Mat . 5 :37)
Contudo, quando uma das partes rompe o noivado isso
pode requerer uma averiguação, caso essa pessoa tenha
uma posição de responsabilidade na organização . (w75
1/11 pp . 671-2)
Casar-se com descrente é contrário aos princípios bíblicos .
(Deus. 7:3, 4 ; 1 Cor. 7:39; 2 Cor . 6:14, 15 )

132 "Prestai Atmp o a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


Caso um cristão dedicado e batizado case-se com descren-
te, isso resultaria na sua desqualificação para todos os
privilégios especiais, por ora . (1 Tim . 3 :2, 4, 5, 12, 13 ;
w82 15/9 pp . 30-1)
Se o genitor(a) for ancião, servo ministerial ou pio-
neiro(a ), e incentiva, permite ou dá tácita aprovação
ao casamento, isso suscita dúvidas quanto a suas quali-
ficações .
O uso do Salão do Reino deve estar de acordo com as
normas de Deus .
Não deve ser usado para o casamento de descrentes ou
para a reencenação do casamento, tal como as que ocor-
rem em aniversários de casamento . (w84 15/10 pp . 10-
15 ; km-E 12/81 p. 4 )
Contudo, ocasionalmente o corpo de anciãos talvez deci-
da permitir que dois publicadores não-batizados, que se
associam conosco regularmente e aguardam a assembléia
para se batizar, casem-se no Salão do Reino.
Em cada caso, o corpo de anciãos decidirá quando o
Salão do Reino pode ser usado para a cerimônia de
casamento .
Os votos de casamento que foram publicados na edição de A
Sentinela de 15 de outubro de 1984, página 14, e que
aparecem no esboço de casamento, S-41-T, devem ser usa-
dos.
Esses votos podem ser modificados de acordo com as leis
locais, mas votos escolhidos e fraseados pela própria
pessoa não devem ser usados.
O divórcio e casar-se de novo não faziam parte do propósito
original de Deus vara o homem .
As Escrituras instam as pessoas a permanecerem juntas como
"uma só carne" . (Gén. 2 :22-24 ; Mat . 19:4-6 ; 1 Cor . 7 :
10-16 ; w83 15/9 p . 29)
Muitos problemas maritais podem ser resolvidos por se
seguir o princípio de Mateus 18 :15 .
A Lei de Moisés permitia ao mando, não à esposa,
divorciar-se na base ampla de "alguma coisa indecente" .
(Deus. 24 :1)

SEÇÃO 5 (c) 133



Jesus Cristo reforçou o arranjo marital para os cristãos, mas


deu direitos iguais de divórcio à esposa . (Mar. 10 :11, 12)

• congregação cristã, o divórcio é permitido apenas devido


a "fornicação", ou porneia . (Mat . 5 :31, 32 ; 19 :3-9)

O vínculo marital não é automaticamente desfeito aos olhos


de Deus devido a relações sexuais extraconjugais ; o cônjuge
inocente pode perdoar . (Osé . 3 :1-3 ; 1 Cor. 13 :4-8)

Ao passo que os anciãos devem ser informados de uma ou


de outra decisão, cabe ao cônjuge inocente decidir se irá
ou não se divorciar .

O cônjuge inocente deve ser informado de que recomejar


as relações sexuais com o cônjuge adúltero indica que
houve perdão e, portanto, cancela a base bíblica para o
divórcio. (w81 1/9 pp . 30-1)

• adultério perdoado não pode ser usado mais tarde como


base para o divórcio, mas casos de adultério não revelados
podem ser usados, caso sejam trazidos à tona . (w75 15/2 pp .
126-7)

• perdão do adultério envolve a disposição da parte do


cônjuge inocente de reassumir as relações sexuais com o
cônjuge adúltero dentro de um período razoável de tempo .
(w75 15/6 pp . 383-4)
A pessoa culpada de adultério pode obter um divórcio
legal e ser encarada pela congregação como estando livre
para se casar de novo, caso o cônjuge inocente recuse-se a
reiniciar as relações sexuais por um período muito pro-
longado, e, ainda assim, não procure o divórcio legal .

Por negar o que é devido, em sentido marital, o


cônjuge inocente indica que não estendeu o perdão .

Os anciãos consideram a evidência do cônjuge adúltero


para determinar se há uma rejeição definida da parte do
cônjuge inocente .

Quando se opta pelo divórcio, o cônjuge inocente, se possí-


vel, ou o cônjuge culpado com o consentimento do inocen-
te, deve obter um divórcio que deixe o cristão livre para se
casar de novo ; ambos estão assim livres para se casar de
novo .

"Prestai Atenrão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


13 4
Se o culpado obtiver o divórcio unilateralmente, com
objeção do cônjuge inocente, isso não o deixa livre para se
casar de novo. .
Se ele se casar com outra pessoa enquanto o cônjuge
inocente ainda deseja perdoar o adultério e reassumir
o arranjo marital, esse é um casamento adúltero . (Luc.
16 :18)
Isso requer uma ação judicativa da parte da congre-
gação além de qualquer outra já tomada, a menos
que ele já tenha sido desassociado .
Um casal divorciado (mesmo que esteja apenas legalmente
divorciado) que tenha relações sexuais entre si, comete for-
nicação . (Heb. 13 :4; w83 1/3 p. 31)
É um assunto de decisão pessoal se um casal separado
decide ter relações sexuais entre si . (Rom. 14 :12)
Uma pessoa que cometa adultério após seu cônjuge ter-se
divorciado dela, por motivos não-bíblicos, está biblicamente
livre para se casar de novo, visto que já foi rejeitada pelo
cônjuge que obteve o divórcio .
Uma comissão judicativa trataria do caso de adultério .

Namorar ou marcar encontros quando um dos envolvidos


não está livre para se casar é errado . (w81 1/2 pp . 30-1 ;
w68 1/11 p . 669)

Deve-se dar forte conselho e repetidas advertências, e se o


conselho é ignorado, pode-se tomar nota de tal(is) pés-
soa(s). (2 Tes . 3 :14, 15)
Quando tal comportamento chegar ao ponto de se tornar
chocante e repetidos esforpos para ajudar a ajustar a situação
forem ignorados, pode haver base para desassociação . (Gál.
5 :19 ; w83 15/9 p. 31 ; w74 1/5 pp . 286-8)

Se uma pessoa que entrou num casamento adúltero é, com


o tempo, readmitida, seria raro que fosse recomendada
para uma posição de responsabilidade na congregação,
pelo menos não até que o cônjuge dispensado, sem motivo
bíblico, se casasse de novo ou morresse .

SEÇÃO 5 (c) 135


De qualquer modo, deve-se passar um número considerável


de anos . (1 Tim . 3 :2, 12, 13 ; w83 15/9 p . 29 ; w81 1/5
p. 31)

Os cristãos devem evitar todas as formas de jogatina,


incluindo loterias . (Veja Isaías 65 :11 ; w89 7/15 p. 30; g83
8/1 pp . 25-7; g82 22/5 p . 32.)
A jogatina pode levar a traços não-cristãos, como ganância e
cobiça, ou incitá-los . (Rom . 13 :9, 10 ; 1 Cor. 6 :9, 10 ; Col .
3:5)
Os maus resultados adicionais da jogatina e o companhei-
rismo com os jogadores dão aos verdadeiros cristãos moti-
vos extras para evitá-la . (1 Cor. 15 :33 ; g85 8/8 pp . 22-3 ;
g83 8/1 pp . 25-7 ; w81 1/3 pp . 30-1 ; w73 1/4 pp.
209-10)
Se uma pessoa faz da jogatina uma prática, e após receber
repetidos conselhos empenha-se impenitentemente num
proceder de ganância, ela pode vir a ser desassociada da
congregação cristã. (w81 1/3 pp . 30-1 ; w6715/12 p . 740)
A pessoa deve guardar-se contra o conceito de que envol-
ver-se em jogatina de pequena monta, apenas por diver-
são, é inofensivo . (Gál . 6 :7, 8 )
Contudo, os anciãos não desejam envolver-se no que
os publicadores fazem nesse respeito, a menos que a
espiritualidade, quer da congregação, quer da pessoa,
esteja em perigo .
Se uma empresa distribui prêmios a vencedores de um
concurso ou a clientes, cujos nomes foram sorteados de uma
lista, talvez não seja errado aceitar tal prêmio, caso não se
tenha de pagar para participar . (w73 15/8 pp . 511-2)
A pessoa precisa ter cuidado de que aceitar tal prêmio não
incite a ganância .
A linguagem usada no anúncio de um sorteio ou de uma
competição, bem como a espécie de patrocinadores, tal-
vez envolvam elementos com os quais o cristão não
gostaria de ser identificado, quer por motivos pessoais,
quer por receio de fazer outros tropeçar. (Rom . 14 :21 ;
1 Cor. 10 :31-33 ; g76 8/1 pp . 28-9)

136 "Prestai Atenfão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


Os empregos relacionados com a jogatina não são apro-
priados para o cristão .
Uma pessoa que continua num emprego diretamente
ligado com a jogatina ou num emprego que a torne
claramente cúmplice, ou promotora, de práticas erradas
está sujeita a ser desassociada após se lhe conceder um
prazo, geralmente de 90 dils, para fazer os necessários
ajustes. (km 11/76 pp . 3-6)

A Palavra de Deus aconselha todos os cristãos a serem


acatadores da lei . ( Rom. 13 :1; Tito 3:1)

Os cristãos devem pagar a César o que é de César e devem


obedecer as leis do país em todos os assuntos que não entrem
em conflito com a lei de Deus . (Mat . 22:21 ; Rom. 13:1 ;
w901/11 pp . 10-15, 18-28)
Por agirem assim, não precisam temer serem punidos
pelas autoridades como violadores da lei, e cada um pode
manter uma boa consciência . (Rom . 13 :3-5; 1 Ped. 3:16)
Quando as leis humanas entram em conflito com as leis
de Deus, os verdadeiros cristãos seguem o exemplo dos
apóstolos de Jesus Cristo . (Atos 4:19, 20; 5 :29-32)
Em todo e qualquer assunto comercial, os cristãos devem
esforçar-se a manter uma excelente reputação .
Não devem fazer parte de qualquer negócio que seja
proibido pela lei de César ou empenhar-se em práticas
comerciais ilegais .
É sábio evitar fazer compras ou empregar os serviços de
pessoas ou firmas conhecidas por operarem na ilegali-
dade.
O emprego de uma pessoa deve também ser honroso de
modo que não se torne causa de vitupério ou tropeço .
Seguir os conselhos bíblicos protege o cristão das conse-
qüências de violar a lei e salvaguarda sua consciência .
(Rom . 13:3, 5 )
Se os anciãos souberem que um membro da congregação
envolveu-se em atividade ilegal ou em algum crime sério,
eles talvez não sejam legalmente obrigados a dar parte do
infrator ou do delito às autoridades seculares .

SEÇÃO 5 (c) 137


Embora não seja responsabilidade do cristão fazer cum-


prir as leis de César, contudo, a própria natureza de
alguns crimes exige que eles sejam relatados às autoridades
seculares .
Pode ser necessário incentivar o transgressor a entre-
gar-se às autoridades seculares. Antes de tomar qual-
quer passo neste sentido, contate a Sociedade .
Naturalmente, devem-se recapitular as últimas infor-
mações da Sociedade em tais assuntos antes de adotar
um procedimento .
Embora não sejam agentes de execução das leis de César,
em casos que envolvam também violação da lei de Deus,
os anciãos devem considerar o que aconteceu .
Dependendo da transgressão, pode ser necessário uma
audiência com a comissão judicativa .
Conforme sugerido pelos comentários do apóstolo Paulo
com respeito a Onésimo, não se requer que a pessoa que
se envolveu em atividades ilegais antes de vir a conhecer a
verdade acerte tais assuntos com as autoridades, antes do
batismo . (Filêm . 10-18 ; w791/1 pp . 31-2)
Não se exigiria que um ex-ladrão fizesse restituição de
tudo o que roubou antes de se batizar, embora em
alguns casos sua consciência talvez o induza a fazê-lo .
(Luc . 19 :8 )
O sangue de Jesus Cristo cobre os pecados de tais
novos. Eles podem ser batizados . Contudo, é melhor
ser criterioso quanto a conceder privilégios adicionais .
(Isa . 1 :18 ; 1 Tim . 2:5, 6; 1 João 1 :7)
Se uma pessoa em vias de se batizar é um estrangeiro com
residência ilegal no país, deve-se instar com ela a fazer o que
for possível para corrigir sua situação com respeito à lei do
país . (w77 1/9 pp . 5434)
A congregação cristã hodierna segue um proceder em
harmonia com o padrão bíblico estabelecido pelo apósto-
lo ao lidar com o caso de Onésimo . (Filêm . 8-22)
Os superintendentes não devem policiar a vida dos
irmãos, nem são obrigados a ficar familiarizados com
todos os pormenores do direito civil e do direito
criminal a fim de aplicá-los . Assim como não verifi-

138 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


cam a casa de alguém para se certificarem de que ela


satisfaz todos os pormenores do código de edifica-
ções, eles tampouco investigam a pessoa a fim de
determinar se ela satisfez todos os pormenores quanto
a sua situação legal no país antes de permitir que ela se
batize ou continue na congregação .
Não se negaria o batismo a tal pessoa, mas ela não seria
encarada como exemplar e não seria usada em nenhuma
posição de responsabilidade na congregação . O mesmo se
aplicaria a alguém que usasse identidade ilegal ou fraudu-
lenta .
Um irmão que notificasse as autoridades de sua situação
ilegal e preenchesse documentos para resolver a situação
não seria restrito quanto a representar a congregação em
oração, participar no ensino ou ser designado como pio-
neiro, servo ministerial ou ancião, se estiver qualificado .
Tais privilégios podem ser concedidos mesmo que as
autoridades não atendam prontamente sua solicitação
de permanência no país . Ele não é mais um fugitivo.
Certas disputas entre irmãos não devem ser levadas aos
tribunais, mas devem ser resolvidas em harmonia com
o conselho de Jesus, em Mateus 18 :15-17. (Seção 5 (b)
p . 108)
Em 1 Coríntios 6 :1-8, o apóstolo Paulo deu forte conselho
no sentido de que os cristãos não devem levar outros cristãos
perante tribunais para resolver as disputas pessoais que de-
vem ser solucionadas com a ajuda dos anciãos congregacio-
nais. (g83 8/8 pp . 13-15; w77 1/9 p . 531 ; w74 15/6 pp .
3834)
Em algumas disputas, um irmão neutro, ou os anciãos,
pode(m) atuar como árbitro(s)
.
Se uma pessoa desconsidera a Palavra de Deus neste
assunto, isso pode afetar seus privilégios congregacionais.
Contudo, existem assuntos legais sobre os quais a congrega-
ção não tem autoridade, e que portanto podem ser julgados
num tribunal sem violar o princípio ou o espírito de 1 Co-
rintios 6:1-8 . Estes incluem :
Obter o divórcio, custódia dos filhos e sustento deles,
pensão alimentícia.

SEÇÃO 5 (c) 139


Obter indenização de seguro .


• a pessoa sofre perdas materiais ou é ferida pelo
automóvel de um irmão espiritual, talvez seja legal-
mente necessário processar o irmão a fim de obter a
indenização da seguradora dele.
Ser alistados entre os credores num processo de falência .
Homologar testamentos .
• um credor do mundo processar um irmão, pode ser
necessário que o irmão, para sua própria proteção,
proponha uma ação de contra-ataque, mesmo que
haja irmãos espirituais incluídos na ação .
• um irmão tomar uma ação legal contra outra
Testemunha batizada, não seria uma violação de
1 Coríntios 6:1-8 se o irmão que está sendo processa-
do se defendesse ou propusesse uma ação de contra-
ataque. (Isso se aplica quer o assunto tenha sido
primeiro levado aos anciãos, quer não .)

As Testemunhas de Jeová mantém neutralidade com respei-


to às questões políticas e militares das nações . (João 17 :16;
rs pp. 260-7)

Não interferem com o que outros fazem quanto a votar em


eleições políticas, candidatar-se ou fazer campanhas para
cargos políticos, afiliar-se a organizações não-neutras, gritar
slogans políticos, e assim por diante . (w86 1/9 pp . 19-20;
w69 15/1 pp. 59-60)
Visto que os verdadeiros cristãos dedicados `não fazem parte
do mundo', se um membro da congregação impenitente-
mente se empenha num proceder que viola a neutralidade
cristã, ele, desse modo, dissocia-se da neutra congregação
cristã . (João 15:19; 17 :14-16 ; w82 15/8 p . 31)
Caso se saiba de algo assim, os anciãos devem falar com
quem planeja adotar tal proceder, visto que poderia es-
tar agindo assim em ignorância. (Sal . 119:67; Gál. 6 :1 ;
1 Tim. 1 :13 )
Se ele desprezar a ajuda oferecida e empenhar-se num
proceder que viole a neutralidade cristã, a comissão deve
enviar à Sociedade os fatos que justificam a dissociação
nos formulários S-77-T e 5-79-T .

140 "Prestai Atenfão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Faz-se geralmente um anúncio à congregação de que a
pessoa dissociou-se da congregação, e deve-se avisá-la
oralmente de sua posição . Se por motivos atenuantes não
se fizer nenhum anúncio, as pessoas na congregação que
talvez sejam visitadas pela pessoa dissociada podem ser
informadas em particular. A pessoa deve ser tratada da
mesma maneira que um desassociado . Veja a Seção 5 (a),
páginas 101-2 .
Quando solicitada a expressar uma opinião ou assinar uma
petição sobre questões comunitárias, a pessoa deve pesar o
assunto cuidadosamente . Tal ação pode ou não ser apropria-
da. Trata-se de umaa questão política? (w83 1/10 pp . 31-2)
Se o governo solicitasse temporariamente, em época de
emergência, o uso de Salões do Reino ou de equipamento da
congregação, ceder não seria violação da neutralidade .
Em alguns países, requer-se que todas as pessoas construam
estradas ou trabalhem na lavoura . Quando isso não é uma
forma de serviço militar mas assemelha-se a um imposto,
não haveria objeção contanto que o serviço, em si mesmo,
não viole os princípios bíblicos . (Mat . 5 :41 ; 22 :21 )

Por seguirem o conselho equilibrado da Bíblia, os cristãos


geralmente evitam entrar em situações que poderiam en-
volver atos de defesa pessoal. (Pro . 15 :1 ; 17 :14 ; 26:17)
Caso seja atacado, o cristão poderia desviar os golpes ou até
mesmo escapar por temporariamente incapacitar o atacante .
Uma mulher cristã ameaçada de estupro deve resistir ao
tanto que lhe for possível . (Deus . 22:23-27 ; g84 22/8
pp . 24-7 ; w83 15/9 p . 30; g81 8/1 pp. 9-13 ; g73 8/10
pp . 16-17; w68 1/12 pp . 729-34)
Gritar é usualmente uma das melhores defesas ; contudo,
algumas pessoas não conseguem gritar devido a um forte
medo. (Um homem ou uma mulher estuprados a força
não são culpados de porneí,a. )
Não está em harmonia com o espírito de 1 Coríntios 13 :4-7
ou de Isaías 2:4 que um cristão aprenda caratê, judô ou
outras artes marciais . (Veja João 13 :35 ; g76 22/5 pp . 28-
30.)

SEÇÃO 5 (c) 141


Um irmão seria desqualificado como ancião, servo minis-


terial ou pioneiro, caso se dedicasse ao estudo e à prática
de tais artes marciais.
Uma pessoa que publicamente defendesse tais práticas
seria tratada de acordo com 2 Tessalonicenses 3 :13-15.
Como no caso de uma pessoa que empreendesse o
pugilismo profissional e continuasse em tal proceder,
ela seria expulsa da congregação . (w81 1/12 p. 31)

Embora a congregação cristã não esteja em posição de dar


orientações com respeito a todos os assuntos sexuais relati-
vos ao leito marital, as pessoas podem ser aconselhadas
quanto à necessidade de demonstrar bondade, amor e
preocupação mútua em suas relações íntimas, bem como
em todos os outros aspectos da vida cristã . (Efé . 5 :28-30 ;
1 Ped . 3 :1, 7 )
Todos devem ter ódio a todas as práticas sexuais pervertidas.
(Lev. 18:22, 23 ; Sal . 97 :10; Amós 5 :15 ; Rom. 12:9 ; Efé.
5 :3, 10-12 ; Col . 3:5, 6 )
Deve-se instar as pessoas a agirem de modo que mantenham
a consciência limpa, e o leito marital deve ser imaculado .
(Heb . 13 :4; w83 15/9 pp . 27-31)
Ao passo que as práticas pervertidas são erradas, se alguém
está envolvido ou envolveu-se em tais práticas, isso não
significa que ele ou ela deva necessariamente perder os
privilégios de serviço.
Se os anciãos souberem de tal conduta, eles precisam
considerar o seguinte : É a prática recente ou ainda
persiste, ou é algo que ocorreu no passado e foi
definitivamente vencido? Promove a pessoa tal con-
duta como um modo de vida correto? É a atitude
dela de remorso? Se ela estiver sinceramente arrepen-
dida e a situação não for de conhecimento geral,
talvez não seja necessário remover os privilégios de
serviço.

142 "Prestai Atenfão a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


UNIDADE 6 (a)

O Povo de Jeová,
Teocraticamente Organizado
em Favor de Seu Nome
Jeová possui uma família terrestre, ou organização, para
realizar sua obra, uma organização que reconhece a importân-
cia de Seu nome e que, de todas as maneiras, procura honrar
este nome. (Atos 15 :14 ; Efé . 2 :19 ; 1 Tim. 3:15 ; Heb . 3:4-6)
Assim como no caso do Israel natural, da mesma forma, Jeová,
em nossos dias, ajunta seu povo como organização . (Exo. 19
5, 6) Seu povo é dirigido pelo "mordomo fiel", designado para
administrar os assuntos organizacionais em harmonia com a
vontade de Deus. (Luc . 12:42) O antigo Israel serviu qual
padrão de como a fraternidade cristã mundial das Testemunhas
de Jeová, nestes últimos dias, seria organizada como povo
governado por Deus . (Heb . 10 :1) Exige um arranjo ordeiro
ajuntar a "grande multidão" dentre todas as nações, a fim de
que os membros dela possam declarar unidamente : "Devemos
a salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao
Cordeiro." (Rev . 7 :9, 10 ; rs pp. 310-12) Em nossos dias, isso
envolve uma `mordomia da parte de Deus', um arranjo admi-
nistrado por meio do "escravo fiel e discreto" . - Col. 1 :25;
Mat. 24:45-47; ad p . 1142 ; it, "Mordomo".

A Organização Mundial É Governada


por Deus
As Testemunhas de Jeová, um povo diferente, são ajunta-
das dentre todas as nações .
Estão unidas como um só rebanho . (João 10 :16 )
Elas compõem uma associação internacional de irmãos .
(1 Ped. 2:17; 5 :9)
Aprenderam a falar a língua pura da verdade, invocando
assim o nome de Jeová. (Sof. 3:9, 13)
Reconhecem a autoridade de Deus e o modo dele de fazer as
coisas . (Deus . 32 :4; Isa. 33 :22)

144
Confiou-se um mordomado à congregação cristã ungida,
na terra, qual casa de Deus, sendo apoiada nisso por uma
grande multidão de ajudadores .
Quais membros de uma casa amorosa, servem juntos como
organização cooperante.
As congregações locais, em toda a terra, não estão organiza-
das de acordo com princípios democráticos, mas estão sob
controle teocrático, exercido por Deus .
Todas as congregações são dirigidas por Jesus Cristo, sob
um arranjo de mordomado, ou administração . (Heb. 3 :6)
Em Efésios 1 :10, "administração" é a tradução da alavra
grega oi-kanami,an, a qual basicamente significa "a ninis-
tração doméstica (ou organizacional)" dos assuntos . (w75
15/4 pp . 232-3 ; it-1 pp. 51-2)

As congregações recebem direção de Jeová através de Jesus


Cristo, seu Administrador designado . (Heb . 1 :1, 2 )
Qual Servo Principal de Jeová, Jesus cuida de que a justiça
seja executada. (Mat. 12 :18)
Jesus assegura-se de que o amor prevaleça entre todos os
que seguem seus passos de perto . (João 15 :12, 13 ; 1 Ped .
2 :21)

Pessoas Santas Têm de Ser


Guiadas Pelas Normas Dadas por Deus
Todos os membros da casa, bem como os que trabalham
intimamente com ela, têm de ser santos . (Efé . 2 :19 ;
1 Ped. 1 :14-16)
A santidade inclui limpeza, pureza, separação, tanto Bsica
como espiritual .
O povo de Jeová tem de amar a justiça e a misericórdia .
(Sal . 33 :5 ; Tia. 2 :13 ; 3 :17)
Qual Legislador, Jeová estabelece normas justas e, às ve-
zes, delega a necessária autoridade para fazer com que elas
sejam cumpridas . (Isa . 33 :22)
Suas leis estão declaradas em nosso guia, a Bíblia . (2 Tun.
3 :16)

Temos de reconhecer esse governo teocrático e submeter-nos


a ele. (Isa. 2 :3)

UNIDADE 6 (a) 145


A administração das leis é confiada ao Rei ungido de


Deus . (Isa . 32:1)
Desde sua entronização invisível, em 1914 EC, Jesus rei-
na no meio de seus inimigos terrestres . (Sal . 110 :2; Dan.
7:13,14)
O controle invisível é exercido desde os céus .
O uso de uma agência terrestre, visível, é evidenciado pelos
milhões de súditos que agora se submetem ao reinado de
Cristo. (Pro . 14 :28a; Fil. 2 :9-11)

Um governo invisível requer representantes visíveis .


Confiou-se ao restante ungido todos os bens do Amo. (Luc .
12:42-44)
A classe do mordomo é fiel em distribuir o alimento espiri-
tual .
Os superintendentes servem quais representantes terrestres,
sob a direção da classe do mordomo. (Isa. 32 :1, 2 )
A submissão teocrática exige o reconhecimento desse
arranjo ordeiro . (Zac. 8:23)
Somos assegurados de ter direção apropriada durante a
conclusão do sistema de coisas . (Dan. 12 :1 ; Mat . 28 :20)

Governar em Justiça Requer Observância às


Leis e Princípios de Jeová
Leis são definidas como regras de conduta necessárias à
boa ordem . (Veja Gálatas 6 :16.)
Jeová é Deus de ordem, e suas leis são perfeitas . (Sal. 19 :7;
1 Cor. 14 :33)
As leis de Deus são baseadas em princípios justos e são postas
em vigor por meio de uma organização ou agência .

Princípios são diretrizes inalteráveis, baseadas em verda-


des fundamentais . (w82 1/8 p . 9; w53 pp . 72-3)
Exemplo de princípios baseados numa verdade fundamen-
tal:

146 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


Verdade fundamental : Jeová Deus é o Soberano Senhor
dos céus e da terra. (Atos 4 :24)
Princípios baseados nessa verdade fundamental :
Devemos total obediência, em tudo, a Jeová .
(1 Sam. 15 :22 ; Jer . 7 :23 )
Quando surge conflito, temos de obedecer a Deus
como Governante antes que aos homens . (Atos
5:29)

Os princípios são eternos, ao passo que as regras podem


vigorar apenas em determinadas épocas ou circunstâncias .
As leis, decisões judiciais e instruções de Jeová são trans-
mitidas através dos diversos níveis de administração da
família (organizacional). (Efé. 1 :10,111M ref., nota .)
Jesus Cristo, Rei e Sumo Sacerdote . (Heb. 3:1, 6 )
"O escravo fiel e discreto" e seu Corpo Governante,
e representantes viajantes . (Mat. 24 :45-47; Atos 15 :23,
28, 29; 16 :4)
Anciãos congregacionais . (Heb. 13 :17)
Maridos, pais e mães . (Pro. 1 :8 ; Efé. 5 :22, 23; 6 :1, 4)

Os superintendentes humanos têm de ser cuidadosos para


que suas instruções não colidam com a Palavra de Deus .
Devem imitar a Jesus . (João 5 :30 ; 12 :49)
Caso se dêem instruções contrárias à Palavra de Deus, isso
resultará na prática do que é contra a lei . (2 Ped. 2:1-3 ;
1 João 3 :4)

Administrar as Leis de
Jeová com justiça e Misericórdia
justiça é a administração do que é direito de modo equita-
tivo e imparcial . (Lev. 19:15)
Jeová manifesta justiça em todos os seus tratos . (Deus. 32:4;
Heb . 2:24)
Ilustração : Deve-se usar cuidadosamente o prumo se um
edifício há de ser construído da maneira certa . (Amós
7:7, 8 ; compare isso com Zacarias 4 :10 . )

UNIDADE 6 (a) 147


Se alguém dentre o povo de Jeová não passa no teste de


retidão em sentido espiritual, Jeová administrará discipli-
na com justiça .
As decisões dos anciãos devem refletir justiça, em imitação
dos modos de Jeová . (Isa. 32:1)

Jeová tempera a justiça com misericórdia, quando isso é


apropriado . (Eze . 33:14-16)
A misericórdia não se limita a não aplicar a punição na
medida merecida; ela denota também consideração bon-
dosa ou compaixão que traz alívio aos que estão em
condições desfavoráveis e precisam de ajuda . (ad pp.
1122-3 ; it, "Misericórdia")
A misericórdia suaviza o julgamento, ou punição, e traz
alivio quando as circunstâncias permitem . (Sal . 103 :8-10 ;
Tia. 2:13)
Também envolve a maneira em que se administra a necessá-
ria correção e disciplina.
A misericórdia leva em conta coisas tais como motivação,
causa, disposição de confessar, tentação, condição mental e
emocional, grau de progresso espiritual, conduta passada e
atitude atual do ofensor .
Os anciãos devem guardar-se contra a aplicação automáti-
ca, ou ao pé da letra, da punição quando ocorrem viola-
ções das leis de Deus.

Aplicar a lei cristã com justiça e misericórdia requer :


Decisões justas e apropriadas à necessidade . (Isa . 28 :24-28 ;
w771/3 p . 139 ; w76 1/3 pp . 133-5)
Aplicar punição de acordo com a violação.
Que se dê margem para a misericórdia quando existem
circunstâncias atenuantes .
Que se aplique com imparcialidade as leis que trazem san-
ções. (Deus . 1 :16, 17)
Que se obtenham todos os fatos antes de se tomar uma
decisão. (Pro. 18 :13, 17)
Que se evite tornar desnecessariamente envolvido em dispu-
tas pessoais. (Pro. 26 :17 ; veja a Seção 5 (b), página 108.)

1 48 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


Que se expulse (por meio da desassociação) os que escarne-
cem das leis da casa de Deus e que, sem se arrepender,
contaminam a congregação . (1 Cor. 5 :9, 13 ; Tito 3 :10 )
Que se deixe claro para os desassociados que após evidencia-
rem obras próprias de arrependimento e darem meia-volta,
podem solicitar a readmissão. (2 Cor. 2:6-8)

Cada caso judicativo é diferente e deve ser julgado à base


de seus méritos próprios .
Algumas pessoas herdaram ou adquiriram inclinações peca-
minosas mais fortes do que outras e, portanto, precisam de
mais orientação e conselho do que o de costume para
corrigirem seu proceder . (Donas 4:11 ; Mar. 6:34)

A Necessidade de Juízes Justos


Os anciãos devem fazer esforços sérios de aumentar sua
habilidade como juizes justos .
Utilizem as orientações fornecidas pela Sociedade .
Certifiquem-se de que todas as decisões estejam solidamente
baseadas nas Escrituras .
Antes de tratarem de qualquer assunto judicativo, sabia-
mente tomem por hábito recapitular cuidadosamente as
Seções 5 (a), 5 (b) e 5 (c), prestando especial atenção aos
textos citados.
Quando os anciãos se estribam primariamente em
acontecimentos anteriores ou deixam de recapitular
essa matéria antes de cuidar de um caso judicativo,
com freqüência despercebem pontos importantes .
Visto que a vida de todos os cristãos é preciosa para
Jeová, os anciãos não se podem dar ao luxo de serem
descuidados ou indiferentes . Vocês têm de "prestar
contas" . (Heb. 13:17)

Os anciãos escolhidos para servir numa comissão judicati-


va ou numa comissão de apelação devem ser homens
destacadamente perspicazes e fidedignos .
Se o transgressor ou o acusado é conhecido por ter fortes
sentimentos em relação a um ancião recomendado para
servir seria melhor que o ancião não servisse .

UNIDADE 6 (a) 149


Um ancião aparentado com o acusado, que trabalha junto


ou que tenha uma amizade especial com ele normalmente
não deve servir na comissão . (km 11/77 p . 6 )
A comissão judicativa precisa ser coerente, firme e amorosa
nos seus tratos e decisões .
Trabalhem de forma interdependente, qual comissão.
(1 Cor . 12 :21-25)
Ouçam os outros membros da comissão judicativa ; tirem
proveito das observações uns dos outros .
O espírito de Deus pode dirigir qualquer um dos anciãos
a dar uma contribuição valiosa para o modo de a comis-
são judicativa encarar o assunto . (Pro . 27 :17; Ecl. 4 :9)
Quando surgirem perguntas, não se precipitem em tomar
decisões . Façam pesquisa nas publicações da Sociedade . Se as
respostas não puderem ser encontradas e houver real necessi-
dade de orientações adicionais, escrevam à Sociedade ; se o
assunto é urgente, telefonem no horário de serviço .
Os anciãos que servem numa comissão de juizes devem
imitar o exemplo de Jeová e de Jesus, lidando de forma
imparcial e justa com todas as pessoas. (Lev. 19:15 ; João
5 :30; 8 :28)

Por exercer conscienciosamente a justiça temperada com


misericórdia, você evidencia que a organização de Jeová é
governada por ele . Seu povo teocraticamente organizado
continuará, portanto, a crescer em justiça. (1 Sam . 12 :22)

150 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho"


[página para anotações]

UNIDADE 6 (a) 151


UNIDADE 6 (b)

Sob "a
Lei do Cristo"
"A lei do Cristo" não é o conjunto de leis que compõem a
Lei mosaica do antigo Israel . (Gál . 6:2 ; Col . 2 :13, 14) Desde o
Pentecostes de 33 EC, os cristãos estão "debaixo de lei para com
Cristo" . Esta diretriz é chamada de "lei perfeita que pertence à
liberdade" . - 1 Cor. 9:21 ; Tia . 1 :25 ; ad pp. 993-4, it "Lei" .
Jesus não escreveu pessoalmente uma coleção de leis . Ade-
mais, seus discípulos não assentaram leis na forma de um
código para os cristãos, com seções e artigos . Entretanto, as
Escrituras Gregas Cristãs possuem uma abundância de leis,
mandamentos e decretos que o cristão tem a obrigação de
observar .
Algumas regras de conduta na Lei de Moisés foram reafir-
madas na lei do Cristo e continuam em vigor para os cristãos .
(Atos 15 :19-21) Outras regras de conduta da Lei de Moisés,
com os seus princípios subjacentes, embora não vigorem na
congregação cristã, são úteis aos cristãos ao passo que andam no
caminho da santidade. - Tia. 2:8, 9 .
Os anciãos devem sempre considerar seriamente as orienta-
ções que servem para proteger a congregação e mantê-la limpa
diante de Jeová . Devem também tratar o rebanho de Deus com
ternura. - Atos 20 :28-30; Efé . 5 :25-27 .

Lei da Congregação Cristã


Os cristãos estão sob a lei do Cristo, não sob a Lei mosai-
ca. (1 Cor . 9 :21)
A lei do Cristo consiste no conjunto de regras referentes à
conduta cristã . (Gál. 6 :16)
Esta lei abrange todos os aspectos da vida e da obra do
cristão, enfocando :
Nosso relacionamento com Jeová . (Mat . 4:10; 22:37 ;
1 João 5 :3)
Nossa fé em Jesus Cristo e submissão a ele . (Col . 1 :18 ;
1 João 3 :23)

152
Nossa relação com concristãos . (João 13 :34, 35 ; 1. João
3 :16-18)

Nossos deveres para com incrédulos . (Mat . 24 :14 ; U .


6 :10 ; 1 Ped. 2 :13, 14)

Nossa conduta moral e modo de vida. (Gâ. 5 :23, 24)

A lei do sistema cristão de coisas envolve o coração . (Jer .


31 :33 ; Heb. 10 :16 )
Para nossa proteção e segurança espiritual, é essencial que
obedeçamos a lei do Cristo.
Somente desta forma aqueles que desejam ser guiados pela
Palavra de Jeová em andar unida e harmoniosamente na
senda da retidão .
Isto nos obriga a pôr de lado idéias pessoais ou preconcebi-
das quanto ao que é certo e ao que é errado, e a aceitar a
direção de Jeová de pleno coração .
Deste modo, somos mantidos separados do mundo e prova-
mo-nos leais ao Soberano Senhor Jeová e a seu Rei, Jesus
Cristo .

Anciãos, Guardem a Sua Custódia de


Pastorear o Rebanho de Deus
Como os anciãos podem guardar a sua custódia de pasto-
rear o rebanho de Deus. (1 Ped. 5 :1-4 ; w89 15/9 pp .
10-15)

Seja positivo e diligente em cuidar de seus deveres . (Pro .


10 :4)

Mantenha um bom e produtivo programa de estudo pes-


soal . (1 Tim. 4 :13-15)
Como ancião, espera-se corretamente que dê conselho
sadio, baseado nas Escrituras .
Ler a Bíblia inteira com meditação, talvez várias ve-
zes, o ajudará a equipar-se para tal responsabilidade .
(Pro. 15 :28)

UNIDADE 6 (b) 153


`Pregue a palavra', tanto dentro como fora da congregação .


(2 Tim . 4 :2, 5 )

Empenhe-se arduamente a aprimorar sua capacidade como


instrutor. (Rom . 12 :7 ; Tia. 3 : 1)

Trate o rebanho de Deus com ternura . (Atos 20 :28, 29 ;


1 Tes . 2 :7, 8 ; w89 15/9 pp . 15-20)
Seja um humilde servo de seus concristãos, não `dominando
sobre eles' . (Mat. 20 :25-28 ; Gál . 5 :13 ; 1 Ped. 5 :3)
Seja fonte de alívio e refrigério . (Isa. 32 :1, 2 )

Seja justo, reto e terno ao julgar uma ovelha do rebanho de


Deus. (Veja Ezequiel 34 :7-14 .)

Servir lealmente como ancião sob a lei do Cristo honra a


Jeová e resulta em beneficies á congregação, o rebanho de
Deus .
Que Jeová e seu filho virtualmente lhe digam : "Muito bem,
escravo bom!" (Luc . 19 :17)

154 "Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho


[página para anotações]

UNIDADE 6 (b) 155


Indice
Abuso Atividades ilegais 137-9 não se limita a três membros 109
de crianças 80, 93, 126 Audiências judicativas necessidade de duas testemunhas
de drogas 80, 96 não é permitido gravações 110 ou confissão 109
de si mesmo 94 procedimento 119-31 necessidade de preparação 101,
sexual 17, 93, 126 Batismo 150
vítimas de 17, 93, 112 estrangeiro com residência ilegal objetivo 108-9, 113
Acessos de ira 96 138-9 presente na audiência de apelação
Acusações menores 98 125
contra um membro da congrega- requisitos 138-9 presidente 109
ção 97 Bestialidade 93 procedimento de audiência 119-
erros sérios 108-9 Calúnia 95, 108 31
mal-entendidos menores 108 Casamento quando é formada 96-7, 108-9,
Adultério adúltero 135-6 138
base para divórcio 134-5 assuntos sexuais 142 readmissões 129-30
casamento adúltero 135-6 casar-se de novo 94, 133-5 responsabilidade 107-16
necessidade de comissão judicativa com descrente 132-3 reunião conjunta 104
108-9, 134-5 conspiração para livrar-se do côn- testemunho de jovens ou de des-
juge 130 crentes 111
perdão 134
dever marital 134 Comissões
por•n eí•a 92-4
marcar encontros quando não se (Veja as comissões individuais por
recomeçar relações sexuais 134
está livre para casar 135 nome)
Ajuda material 25
não se está livre para casar de novo Condição mental 112, 126, 132,
Anciãos 148
135
cooperação 65-8 Conduta desenfreada 93, 96, 100
reencenação da cerimônia 133
cuidar da família 19, 27 Confissão
uso do Salão do Reino 133
desqualificação 97 base para misericórdia 113-14,
vínculo não é rompido automati-
submissão a Cristo 64-5, 145-6, 148
camente 134
153-4 incentivar o transgressor a confes-
votos 133
Anúncios : Comissão de apelação 125-8 sar 118
aprovados pelo superintendente acusado discordada 127 sem evidência corroboradora 111
presidente 68, 72, 122 voluntária 113
escolhida pelo superintendente de
desassociação 122, 127-8 circuito 125 Conselho
dissociação 95, 101-2, 140-1 Comissão de Ligação com Hospi- anciãos 44, 66, 87
quadro de anúncios 68 tais 22 atitude quando se recebe 88
readmissão 130 Comissão de serviço 72-3, 75, 99, base 16, 86
repreensão judicativa 123-4 129 dar 85-7
transgressão de publicador não-ba- Comissão judicativa Escola do Ministério Teocrático
tizado 99 acompanha o progresso espiritual 46-7
verificação das contas 72 124 oradores visitantes 43-4
Apelação de decisões judicativas comissão de apelação discorda da Reunião de Serviço 45
124-8 127-8 Cooperação
motivos para 124-5 convida o acusado 110 entre anciãos 65-8
no prazo de sete dias 124-5 designação 97, 109, 125 entre congregações 104
Apostasia 94-5 discorda da comissão de apelação Corpo de anciãos
necessidade de comissão judicativa 127-8 designa comissão judicativa 97
108-9 incerteza quanto a decisão correta opiniões da minoria 67
Apóstatas 103 150 pauta para reunião 69-71
Arrependimento 113-15, 129-30 informa o corpo de anciãos 79 presidente 71
durante audiência judicativa 113- leva em conta o estado mental quando deve reunir-se 68
14 132 uso do Salão do Reino 133
Artes marciais 141-2 não é formada automaticamente verificação anual da lista de desas-
Assuntos comerciais 137 97, 118 sociados 128-9

15 6 ÍNDICE
Correspondência Estupro 94, 118-19, 141 Neutralidade 96, 101, 140-1
assinada pelo superintendente pre- Evangelização 14-15, 28, 50-5, 57- Noivado 132
sidente 71 62,74 rompimento unilateral 132
assuntos judicativos 110, 122, Evidência Obra de pregação
124-5, 127-8, 130 aceitável 111 (Veja Evangelização)
Custódia (filhos) 139 circunstancial 111 Oração
Defesa pessoal 141-2 confissão 111 a favor dos pioneiros 54
Desassociação considere toda a 110-11 ao cuidar de assuntos judicativos
anúncio 122, 127-8 de arrependimento 113-15, 121, 118
conceito correto 103-4 126,129 ao dar conselho 86
de um menor 98 de conspiração 130 em audiências judicativas 119,
do cônjuge 98 mudada 125 121
entra em vigor quando anunciada relatório à Sociedade 122, 127 nas reuniões de anciãos 65
122 Extorção 95 restrições 122, 131, 139
funeral de desassociado 104 Falência 140 Pastores
incapacidade mental 132 Feriados (religiosos) 94-5 ajuda aos que têm necessidades es-
legitimidade 100-101 Filhos, Crianças, Jovens peciais 20-7
objetivos 101 abuso sexual 93, 126 proteger o rebanho de Deus 153-4
pecados que merecem a 92-6, 135- custódia 139 treinamento de outros 27-9
7,141-2 prover a subsistência de pais e avós Pauta para a reunião de anciãos
procedimento de apelação 122, 25 69-71, 77-80
124-8
responsabilidade dos anciãos 23, Pensão Alimentícia 139
relatório à Sociedade 122, 127 60,85 Perdão
se a pessoa se muda 122 responsabilidade dos pais 23, 84- de adultério do cônjuge 134-5
verificação anual da lista de desas- 5,98-9
sociados 128-9 orar em busca de 114
Fornicação Pioneiros
Desastre (natural) 25-6 base para divórcio 134
Dirigente do Estudo da Sentinela anciãos incentivam o serviço de
casal divorciado 135 pioneiro 24, 29, 545
75-6
necessidade de comissão judicativa anciãos trabalham com 15
Disputas entre irmãos 139-40 108-9
Dissociação 101-4 arranjos para o serviço de campo
por-nela 92-4, 134, 141 15,25
anúncio 95, 101-2, 141
Fraude 95, 108, 139 desqualificação 97-8, 124, 133,
encarada da mesma forma que a
Fumo (ou tabaco) 96 141-2
desassociação 102-3, 141
implicações 101-2 Funeral de desassociado 104 espírito de 77
ingressar numa religião falsa 94-5 Ganância 95, 136 incentivar 24-5
necessidade de comissão 102 Grupos de Visita a Pacientes 22 petições, correspondência 72, 75
neutralidade cristã 140-1 Homicídio 92 Por-nela 92-4, 112, 134, 141
relatório à Sociedade 122 Homossexualismo 93,111 Prática do pecado 96, 114, 121,
solicitação de readmissão 102 Idolatria 95 132
verificação anual da lista de desas- Impureza 92-3 Presidente
sociados 128-9 Incesto 93, 118-9 comissão judicativa 109-10, 119,
Divisões (causar) 95 Indicadores 22 122, 125
Divórcio e casar-se de novo 133-5, Injúria 95 superintendente presidente 71-2
139 Jogatina 95, 136-7 Publicadores não-batizados
Drogas (vício de) 96 Lesbianismo 93 casamento no Salão do Reino 133
Ecumenismo 94 Linguagem obscena 95 os que desejam tornar-se 75
Embriaguez 95, 108-9 Loterias 136 transgressão de 98-9
Emprego 137 Manter confidências 79, 105, 127 Pugilismo (profissional) 142
Ensino Masturbação 93-4 Questão do sangue
como os superintendentes ensinam Mentira 95, 113, 132 anciãos ajudam pessoas que en-
31-6 Misericórdia 111-12,148-50 frentam a 21-2
nas reuniões congregacionais 38- Namorar ou marcar encontros Comissão de Ligação com Hospi-
48 quando não se está livre para ca- tais 21-2
Espiritismo 95 sar 135 desassociados 22

ÍNDICE 157
Readmissão 128-31 Seguro 73,140 de incidentes separados 111
anuncio 130 Seitas 95 de transgressão 109, 120
atitude de outros 129 Servos ministeriais duas necessárias 120
base para 129-30 cooperação com os 68 não precisam estar presentes du-
considera-se o pedido quando soli- designação após transgressão 131 rante a audiência inteira 119
citado 128-30 desqualificação 97-8, 124, 131, ouvir todo o testemunho 110-11
determinar arrependimento 114- 133,142 parceiros ou vítimas da transgres-
15 examinar e treinar 27-9, 72, 74 são 118-19
estudo bíblico com readmitido Sexo, sexual presentes à repreensão perante os
130 abuso 17, 93, 126 espectadores 120
feita pela congregação original má conduta 92-4, 112 quem se qualifica 111
129-30 ódio a práticas pervertidas 142 relatam a transgressão 118
não deve ser uma ação precipitada recomeçar relações com cônjuge talvez precisem depor 119
128 adúltero 134 testemunho de descrente 111
necessidade de ajuda espiritual relações com cônjuge divorciado testemunho de jovens 111
130 135 Tomar nota 100, 135
quando envolveu conspiração 130 relações entre cônjuges separados Transgressão
requisito 121 135 contra alguém 108
restabelecimento de privilégios Suicídio 92 duas testemunhas 109, 120
131
Superintendente da Escola do Mi- investigar 99, 102, 109
restrições impostas 131 nistério Teocrático 75-6 leis seculares 137-9
verificação anual da lista de desas-
Superintendente de Circuito motivos por trás da 96, 126
sociados 128-9
designa anciãos para as comissões não e necessana uma comissão em
Repreensão (judicativa) 119-20,
123-4 de apelação 125 todos os casos 97, 108-9
preparação para a visita 72 relatar à congregação 97
`perante espectadores' 119-20,
123 programa durante a visita 76 testemunho do mesmo tipo de
quando consultar 67, 105 111
Restrições 122, 124, 131, 139
Reuniões (congregacionais ) reuniões de anciãos durante a visi- vários graus de 96
duração 48 ta 68, 71 Transgressores
Escola do Ministério Teocrático Superintendente do serviço 74-5 atitude 114-15, 120, 126, 142,
46-8 Superintendente Presidente 148
Estudo da Sentinela 38-40, 48 concede-se iniciativa ao 67-8 atitude para com 112-13
Estudo de Livro de Congregação designação e deveres 71-3 batizado que não se tem associado
40-2 informado da transgressão 97 99-100
Reunião de Serviço 44-6, 48, 59 membro da comissão de serviço confessar e buscar ajuda dos an-
Reunião Pública 42-4, 48 75 ciãos 96, 118
visita do superintendente de cir- prepara-se para as reuniões de an- discernir arrependimento de 112-
cuito 76 ciãos 69-70 15
Reuniões (de anciãos) 68-71 preside as reuniões de anciãos 70 encarar o acusador 118-19
bem organizadas 64 programa discursos públicos 42-3 menor batizado 98
pauta 69, 77-80 verifica anúncio da desassociação mulher casada 98
preparação para as 69-70 122 objetivo é recuperar 96, 113
quando realizar 68 Superintendentes pessoas que freqüentam congrega-
quando surgem questões judicati- incentivar o serviço de pioneiro ções diferentes 104
vas 72, 108-10 54-5 publicador não-batizado 98-9
Roubo 95 iniciativa concedida 67-8 relatar a autoridades seculares 138
Salão do Reino manter confidências 105 são responsáveis perante a congre-
governo solicita para uso temporá- tomar a dianteira na evangelização gação 99-100
rio 141 52-3 servo ou pioneiro designado 97-8,
manutenção 19, 80 Testemunhas (judicativo) 124
registros referentes ao 73 a favor do acusado 110, 119, 126 Tribunais 139-40
uso para casamentos 133 confronto com o transgressor Verificação das contas da congre-
Secretário 73-4 118-19 gação 72
servo ministerial pode ajudar o 74 de evidência circunstancial 111 Violência 96

158 ÍNDICE

Você também pode gostar