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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


POLO JUNDIAÍ
CURSO PEDAGOGIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
GESTÃO EDUCACIONAL.

JOSÉ UBIRAJARA TARGINO DA SILVA - 9904002436

Cajamar / Polo Jundiaí

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2017

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
GESTÃO EDUCACIONAL.

JOSÉ UBIRAJARA TARGINO DA SILVA - 9904002436

Relatório apresentado como requisito obrigatório


para cumprimento da disciplina de Estágio
Supervisionado em Gestão educacional do 7º
semestre do Curso de Pedagogia da Universidade
Anhanguera – UNIDERP, obtenção do Grau de
Licenciatura do curso de Pedagogia.
Tutora EaD: Srª Cinthia Muniz Ribeiro Dos Reis

Cajamar / Polo Jundiaí


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2017

SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO GERAL...........................................................................................................................4
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR..................................................................................................5
ANÁLISE ORGANIZACIONAL E ESPAÇO FÍSICO DA UNIDADE ESCOLAR....................................................6
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................7
DESENVOLVIMENTO...............................................................................................................................9
ATIVIDADE DE PESQUISA......................................................................................................................10
História da Escola.....................................................................................................................10
BIOGRAFIA............................................................................................................................................11
Maria Gonçalves de Freitas Gonçalves – Patrona da Escola.....................................................11
ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR................................................................12
Perfil dos Professores...............................................................................................................12
Perfil dos Funcionários.............................................................................................................13
Expectativas dos colaboradores...............................................................................................13
REUNIÕES DE HTPC...............................................................................................................................15
COMUNIDADE ESCOLAR.......................................................................................................................16
Perfil dos Alunos......................................................................................................................16
Participação e Perfil das Famílias.............................................................................................18
Perfil dos Gestores...................................................................................................................19
DIRETOR DA ESCOLA.............................................................................................................................20
ASSESSOR PEDAGÓGICO.......................................................................................................................23
Perfil das Relações Interpessoais.............................................................................................24
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................................26
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................................29
ANEXOS................................................................................................................................................30
FICHA DE FREQUENCIA.........................................................................................................................31
CARTA DE APRESENTAÇÃO....................................................................................................................32
ENTREVISTA COM A DIREÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR..........................................................................33

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IDENTIFICAÇÃO GERAL

Nome do Estagiário: JOSÉ UBIRAJARA TARGINO DA SILVA


RA: 9904002436 - Curso: Pedagogia - Semestre: 7º - Ano: 2017
Início do estágio: 27 / 04 / 2017 - Término do Estágio: 31 / 05 / 2017
Campo de Estágio: EMEB Gonçalves de Freitas Gonçalves – Cajamar/SP
Endereço: Rua José Marques Ferreira, 367 – Parque São Roberto II.
Distrito: Jordanésia - Município: Cajamar - Telefone / Fax: (11) 4447-4912
E-mail: emebmariagoncalves@cajamar.sp.gov - CEP: 07760-000
Decreto de Criação: nº. 40.673 de 16/02/1996
Lei Municipal: 939 de 11/09/1997 - Decreto: 3295-00
Níveis de ensino oferecido: Ensino Fundamental I e II
CNPJ: 03.801.801/0001-44
Diretora de Escola: Srª Marta Regina Grespan Figueiredo
Assistente de Direção: Maely
Assessora Pedagógica: Érica
Supervisor Acadêmico: Sr Natanael Benedito de Souza
Supervisora de Campo: Srª Marta Regina Grespan Figueiredo
Tutora EaD: Srª Cinthia Muniz Ribeiro Dos Reis

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IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

1. Nome da instituição de educação básica: EMEB Gonçalves de Freitas Gonçalves.


2. Quantidade de turmas atendidas: 26 turmas, de 1º ao 6º ano do ensino
fundamental.
3. Quantidade de crianças em cada turma: de 25 a 38 crianças.
4. Faixa etária de cada turma: entre 06 e 11 anos de idade.
5. Aspectos individuais: diversos níveis socioeconômicos e culturais.
5.1. Quantidade de crianças que moram com:
Pai e mãe: 612
Só com o pai: 012
Só com a mãe: 036
Mãe e padrasto: 015
Pai e madrasta: 014
Outros (avós, tios, outros que não sejam parentes): 009
Total de alunos atendidos em 2017 até 25/05/2017 (data base do censo escolar): 698
5.2. Quantidade de crianças com problemas de saúde: 004
5.3. Quantidade de crianças com necessidades educativas especiais: 014

Diretoria Regional de Ensino: CAIEIRAS


Código CIE: 218194
Escola: MARIA GONÇALVES DE FREITAS GONÇALVES

Endereço: RUA JOSÉ MARQUES FERREIRA, 367 Tel: 011-4447-4912


Distrito: Bairro: PQ S ROBERTO II
Município: CAJAMAR CEP: 07787 -100
Distância da Escola até o centro da Cidade em Metros : 2300
ESCOLA POSSUI: SALAS DE AULA / PRÉDIO
FUNCIONAMENTO
Auditório 1 No prédio 14
Laborat. Informática 1 Fora prédio 00
Biblioteca 1 Total 14
Quadra Esportiva Coberta 1
Quadra Esportiva 0 CONDIÇÕES
boas
Descoberta
Refeitório 1 Própria 14
Sala de Leitura/Biblioteca 1 Alugada 0
Sala de Video 0 Cedida 0
Sanitário DF 1 Recebida 0
Zeladoria 1 TOTAL 14

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ANÁLISE ORGANIZACIONAL E ESPAÇO FÍSICO DA UNIDADE ESCOLAR

1. Os banheiros são: adequados (X) inadequados ( )


2. Ambientes claros? Ventilados? Com espaço suficiente para as crianças? Sim,
ventiladores;
3. Como é feita a organização das salas de aula? Por distribuição equânime de alunos;
4. Existem livros à disposição na sala de aula e em outros espaços da instituição? Sim,
em quantidade suficiente para os alunos e com cantinho da leitura nas salas, e
biblioteca;
5. Como é o pátio? Os brinquedos estão em bom estado de conservação? Como as
crianças podem explorar os espaços? Existem locais nos quais a criança possa
desenvolver atividades com tintas, massinhas, argila? Amplo e com refeitório que
também é utilizado em alguns momentos como pátio coberto e o pátio descoberto
(quadrinha) onde as crianças exploram todo o espaço. Existe também a quadra
coberta onde praticam atividades dirigidas e monitoradas. Exploram os demais
espaços com atividades dirigidas ou livres. A sala de aula e o pátio que são os
locais com diversos materiais e atividades;
6. Em todos os locais, há cuidado com a segurança da criança, por exemplo, rampas,
escadas com corrimão, pisos adequados etc.? Sim, a unidade escolar possui

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monitores educacionais e é relativamente acessível, adaptada às diferentes idades
das crianças, sendo ausente apenas o elevador.

INTRODUÇÃO

O estudo presente foi desenvolvido após as experiências vivenciadas na EMEB


MARIA GONÇALVES DE FREITAS GONÇALVES, localizada em Cajamar, município a
Oeste da grande São Paulo, e tem como objetivo o cumprimento dos requisitos para
convalidação e homologação de 50 horas de Estágio Obrigatório em Gestão Educacional,
através da assimilação de conhecimentos durante a observação, elaboração e participação,
sendo possível relacionar a teoria aprendida durante o curso de formação acadêmica com a
prática da rotina de gestores e demais funcionários nas escolas.

A prática em Gestão Educacional possibilita descobertas e aquisições, sendo


possível aprender através da imersão no vasto universo da Pedagogia com a premissa de
alcançar maior aperfeiçoamento e interação da teoria com a prática administrativas, aspectos
tão importantes para qualquer tipo de profissional, em especial o Pedagogo e o Gestor
Educacional.

A gestão tem sido um tema cada vez mais estudada na busca de soluções para a
qualidade da educação nas escolas brasileiras. Nestes últimos anos, o papel do gestor escolar
tornou-se mais amplo, abrangendo o universo da escola e da comunidade. Nessa perspectiva,
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o presente estágio tem como objetivo geral conhecer alguns dos principais traços ou estruturas
predominantes nas escolas municipais públicas de Cajamar e tipos funcionais de cada escola,
identificar as características estruturais da gestão predominantes na escola municipais pública
analisada. Através do estágio será possível encontrar caminhos para ampliar conhecimentos e
ter um maior embasamento teórico.

É através do estágio que se torna possível conhecer melhor o cotidiano dos alunos,
professores e da unidade escolar, podendo assim adquirir novas experiências, propondo um
melhor envolvimento dos educandos para que seja possível inseri-los no meio social, com
sabedoria e dignidade.

Durante o período dedicado, houve o estudo do PPP (Processo político


Pedagógico) da unidade escolar bem como da Matriz Curricular do Ensino Fundamental para
o Município de Cajamar, além da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, sendo possível
relacionar o conteúdo estudado com as diversas disciplinas da grade curricular do curso de
Pedagogia e observar procedimentos para elaboração dos conteúdos, entender a aplicação dos
recursos metodológicos e didáticos durante o desenvolvimento das atividades pedagógicas no
processo de ensino aprendizagem dos alunos, possibilitando, ainda, uma reflexão das
vivencias e diversos tipos de contextos, dentro fora do cotidiano e dos bastidores da Educação
Básica. Como diz BENTZEN “observação-aprendizagem” é um tipo de aprendizagem que
ocorre em função de observar, relatando e replicando o comportamento executado por outros.

Conforme Edgar Morin em “Los Siete Necesarios Saberes Para La Educacion


Del Futuro - UNESCO” temos as seguintes premissas:

1. Partir do Conhecimento da Vida


Conhecimento: Temos muita informação mas conhecemos pouco do mundo e da vida.

2. Procurar o Conhecimento Pertinente:


Um conhecimento que não mutila o objeto. É necessário contextualizar. Procurar o todo
dentro do uno. Olhar para as relações.

3. Compreender o Indivíduo
Identidade Humana: É preciso compreender o indivíduo, o social e o natural. A unidade
tridimensional da condição humana.

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4. Compreender o Social
A compreensão humana: Desenvolver a capacidade de comunicar através do diálogo.

5. O conhecimento é incerto
A Incerteza: a ação gera incerteza. É necessária uma ecologia da ação. Dar pequenos passos e
pensar em alternativas.

6. Os fenômenos são complexos


Condição planetária: Os fenómenos são complexos e interligados em múltiplas escalas e
tempos (transcalaridade e transtemporalidade).

7. A ética como limite da acção


Antropo-ética: O ser humano é tridimensional. É simultaneamento ser biológico, ser
individual e ser social. Cada um desse desenvolver as suas responsabilidades individuais e
sociais.

DESENVOLVIMENTO

A presente composição foi desenvolvida após as experiências vivenciadas na


EMEB Gonçalves de Freitas Gonçalves, CNPJ: 03.801.801/0001-44, localizada na Rua das
Cisalpinas, nº 250, em Cajamar, município a Oeste da grande São Paulo; sob
acompanhamento da Diretora de Escola Srª Marta Regina Grespan Figueiredo.

Iniciou-se o estágio pelo conhecimento da unidade escolar, suas dependências


internas e externas, apresentação do corpo docente e gestores, colaboradores e alguns
integrantes da comunidade local. Para o período de pesquisa a premissa foi trabalhar práticas
direcionadas à manutenção dos serviços essenciais ao funcionamento da Unidade Escolar.

Após a indicação dos profissionais da unidade escolar para acompanhar o estágio,


fora elaborada uma breve entrevista para melhor entendimento dos processos metodológicos
da escola e, posteriormente, leitura das normas de conduta da unidade, comportamento e
postura, para, em seguida deliberar a fixação de data para início e término.

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Com a possibilidade de imersão nos diversos setores responsáveis pelo
funcionamento administrativo da unidade escolar e grande receptividade dos colaboradores
responsáveis por tais serviços, foi possível compreender um pouco mais do universo escolar.

De acordo com a Lei 9394/96 e a Proposta Curricular do Município de Cajamar,


fundamentados nos preceitos de uma educação histórico-crítica, sócio interacionista e
dialógica, a Proposta Pedagógica da unidade escolar tem como princípios:

 Autonomia de seus membros, dando a cada um o direito de expor suas ideias e projetos,
desde que represente os interesses da comunidade escolar;
 Formação continuada para o desenvolvimento profissional e pessoal da comunidade
escolar, sendo este um grande desafio pautado na mudança constante de práticas e na
melhoria da qualidade do trabalho;
 Planejamento das atividades;
 Relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe escolar;
 Utilização de informações concretas e análise de cada projeto em seus múltiplos aspectos.

ATIVIDADES DE PESQUISA
História da Escola

A Escola Municipal de Educação Básica Maria Gonçalves de Freitas Gonçalves,


situada na Rua José Marques Ferreira, 367 – Parque São Roberto II, Cajamar, criada pelo
decreto nº. 40.673-96 e pela Lei Municipal 939-97, iniciou suas atividades no Centro de
Eventos “Boiódromo” no qual atendia como Escola Municipal de Educação Fundamental
“Boiódromo”, situada à Avenida Deovair Cruz de Oliveira, S/Nº – Bairro de Jordanésia –
Cajamar; jurisdicionada e supervisionada pela Diretoria de Educação de Cajamar e Diretoria
Regional de Ensino de Caieiras; ministrava o Ensino Fundamental (1º ao 4º ano do Ciclo I).

Nesta época, atendia aproximadamente 456 alunos advindos do bairro Parque São
Roberto II, pois naquele bairro não havia unidade escolar. Ainda contava com 16 professores e
uma Assistente de Coordenação que respondia pela unidade escolar, a senhora Osana B. A. P.
Oliveira. A escola atendia somente ciclo I (1º a 4º ano do Ensino Fundamental de oito anos)
nos períodos da manhã e tarde. Com a construção da nova unidade no bairro, os alunos foram

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transferidos, em sua maioria moradores da região, para a nova unidade que passou a
denominar-se EMEF Maria Gonçalves de Freitas Gonçalves, no ano de 2001.

Já a nova unidade escolar iniciou o seu funcionamento com dez classes do 1º ao 4º


ano, distribuídas em dois períodos, manhã e tarde. O primeiro período funcionava das
7h30min às 11h30min, com 10 classes, e no segundo período funcionavam mais 10 classes
das 13h às 17h, atendendo toda a demanda local e muitas crianças de bairros próximos. Por
ela passaram várias diretoras, sendo elas: Osana Pinheiro Barbosa, Zilma Alves Prota, Sueli
Aparecida Quadratti Barbosa, Ivoneide Alves de Araújo e Catarina Machado Francisco Lopes.

BIOGRAFIA
Maria Gonçalves De Freitas Gonçalves – Patrona Da Escola

MARIA GONÇALVES DE FREITAS GONÇALVES nasceu aos doze dias do


mês de agosto de 1915, em Nova Lima, Minas Gerais. É a primeira de dez filhos do casal José
Gonçalves de Freitas e Francisca Veneranda de Amorim.

Juntamente com os pais, vem para São Paulo em 1930 e em 1934 fixa residência
no morro do Gato Preto, Cajamar. Desde cedo começa a trabalhar para ajudar os pais e
destaca-se como quituteira de “mão cheia”.

Em 19/12/1936, casa-se com o encarregado da área de explosivos da Cia. de


Cimento Perus, Victor Tomé Gonçalves, passando, então, a assinar Maria Gonçalves de
Freitas Gonçalves. O casal tem quatro filhos: Celso, Manoel e os gêmeos Ivan e Ivani.

Quando começa a funcionar o Grupo Escolar “Suzana Dias”, ingressa no posto de


servente e destaca-se como porteira, merendeira e, principalmente, inspetora de alunos.

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Dedicou-se com amor e paixão ao seu trabalho, angariando o respeito de todos. Os que
tiveram oportunidade de frequentar a escola no período em que ela lá estava, sem dúvida
lembram-se de sua figura tocando o sino, convocando os alunos: Vamos à fila, vamos! Que
obedientes! Com ela não tinha “moleza”, todos se perfilavam à espera dos professores.

Encerrou sua carreira nesta mesma escola sendo, inclusive, paraninfa da última
turma da antiga 4ª série primária, passando, então, a dedicar-se à família. Como verdadeira
matriarca, teve oportunidade de ver sua família florescendo e conheceu até a sua quarta
geração. Hoje são oito netos e onze bisnetos.

Dona Maria, como era conhecida, faleceu aos 74 anos de idade (16/06/1990), aqui
mesmo em Cajamar, deixando uma legião de amigos e as saudades e admiração de
professores, diretores, supervisores e até do Delegado de Ensino.

ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR


Perfil dos Professores

Atualmente, a escola está organizada em dois turnos – manhã e tarde. Atende o


Ensino Fundamental de nove anos desde 2009. Conta, em seu quadro funcional, com 38
professores, 26 funcionários, 4 estagiárias e atende entre os turnos manhã e tarde 698 alunos
distribuídos em 26 turmas regulares até o sexto ano (ciclo I – 527 alunos e ciclo II – 256
alunos) e em consonância com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) é oferecida a
Recuperação Paralela para os alunos que encontram-se com muitas dificuldades de
aprendizagem, a qual é organizada em quatro turmas, sendo duas no período da manhã e duas
no período da tarde.

A unidade escolar também aderiu ao Programa “Novo Mais Educação” e, após a


apresentação de projetos, alguns professores e funcionários foram selecionados para
atividades vinculadas ao programa, sendo realizados acompanhamento pedagógico em Língua
Portuguesa, Matemática e atividades recreacionais.

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O corpo docente desta unidade escolar é constituído por 38 professores residentes
no município de Cajamar e cidades vizinhas. Destes, 27 são efetivos na rede municipal, 1
conveniada e 10 docentes do processo seletivo.

Alguns têm complemento de jornada e outros possuem carga suplementar nesta


Unidade Escolar. Todos têm habilitação específica para a área de atuação. Alguns com Pós-
Graduação. Cinco professores possuem uma segunda graduação e outros 09 possuem cursos
de especialização em diferentes segmentos.

Em média, os docentes do Ensino Fundamental I têm quinze anos de magistério,


já os professores do Ensino Fundamental II têm menos tempo, aproximadamente cinco anos.
Um número significativo de professores é comprometido, participa das formações oferecidas
pela rede municipal, é assíduo, mantém-se envolvido com a proposta da escola, sabe
estabelecer limites, regras e boa comunicação, procura entregar os documentos em dia e com
zelo.

Algumas práticas necessitam de acompanhamento para que os professores possam


aprimorar quanto: a mediação planejada no momento da leitura compartilhada, que leve os
alunos a interpretar as informações implícitas e desenvolver leitura com compreensão mais
autônoma; a revisão com foco na edição de texto; considerar os saberes comunitários e a partir
desse, aprimorar o saber científico, considerar as diferentes linguagens e não somente a
linguagem da oralidade, escrita; a mediação e a interação como prática que corresponde a
concepção sócio interacionista; o planejamento do espaço que propicia a aprendizagens.

Perfil dos Funcionários

Oitenta por cento dos funcionários desta unidade desenvolve suas atividades
diárias com responsabilidade; há respeito entre o grupo visando fortalecer as relações entre os
segmentos. São comprometidos com a execução de suas obrigações diárias, com o bem-estar
de todos e dispostos a cooperar quando surgem as dificuldades, buscando a melhor solução e
o sucesso das ações propostas. É um grupo que, além do compromisso com o trabalho, busca
aprimorar seus conhecimentos através de formações externas.

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Expectativas de em cada função

Os setores colaboradores da gestão escolar estão constantemente atendendo a


demanda do serviço que estão em suas atribuições. Por serem efetivos, acreditam que se
desenvolverem suas atribuições com zelo, atenção e presteza facilitarão a convivência
harmoniosa entre os diversos segmentos, entretanto, não são raras as vezes que precisam
passar por treinamentos ou por orientações devido a maneira de tratamento para com os
alunos e servidores dificultando as relações interpessoais.

 Secretaria: Melhorar o acesso e a manutenção do sistema escolar e arquivos,


autonomia para a planilha de pagamento e pronto atendimento.
 Limpeza: Trabalham na conscientização dos alunos para a conservação dos
ambientes limpos.
 Merenda: Há a expectativa de desenvolver o self-service e maior valorização
quanto à merenda da escola para a qualidade de vida.
 Monitores – esperam que todos pares se comprometam em equipe, respeitando
os saberes e experiências de cada um. Pensam na evolução profissional através de
estudos e alguns almejam ocupar outros cargos.

Verificando a organização e o funcionamento da Secretaria Escolar entendemos


que a secretaria tem a sob sua responsabilidade a execução do plano letivo e de
funcionamento das atividades escolares, bem como a gestão e atualização do processo
administrativo-pedagógico individual dos alunos, assegurando, neste âmbito, o atendimento e
o esclarecimento dos alunos bem como de seus responsáveis, em matérias da área
administrativo-pedagógica, tais como as relativas a classificações, avaliações, transição de ano
curricular e justificação de faltas, entre outras. A secretaria assegura, em geral e em primeira
instância, o atendimento e o esclarecimento dos alunos e munícipes sobre todos os assuntos de
caráter administrativo e escolar que lhes digam respeito, ou promove o seu encaminhamento
para outros serviços quando a natureza das questões postas, por estar fora do seu âmbito de
competências, assim o determine e organiza de forma e mantém os processos individuais dos
alunos.

A escola é uma organização que essencialmente lida com pessoas. Sua


peculiaridade está em ser a primeira instituição que os cidadãos, ainda crianças, conhecem
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depois da família. Mais ainda, uma instituição que, em complemento às famílias, tem a missão
de educar. A experiência na escola pode desenvolver os sentimentos de confiança e satisfação
de pertencer à sociedade e de exercer a cidadania. Escolas funcionais devem ser organizadas
e capazes de atender às necessidades de suas comunidades interna e externa, dependendo, em
boa medida, de seus colaboradores, todos devem estar capacitados.

REUNIÕES DE HTPC

Após breve passagem pela secretaria houve a participação em algumas reuniões


de HTPC (horário de trabalho pedagógico coletivo) onde foram socializados assuntos
pertinentes a unidade escolar. Cito alguns:

 Trabalhar textos diversos que valorizem a proposta pedagógica da escola e a prática do


professor;
 Coordenar os projetos desenvolvidos pela equipe escolar;
 Diagnosticar as dificuldades pedagógicas apresentadas pelos alunos e em conjunto
com demais professores buscar as possíveis soluções;
 Analisar filmes de maneira a orientar quanto a sua utilização como recurso
pedagógico;
 Analisar softwares direcionando sua utilização como recurso pedagógico;
 Organizar e direcionar atividades práticas para um melhor rendimento pedagógico;
 Organizar pautas de reuniões de pais;
 Desenvolver atividades que levem os professores a demonstrar e aprimorar a prática
em sala de aula;
 Momento de troca experiência, buscando o aprimoram/o pedagógico de cada
profissional;
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 Análise dos mapeamentos tendo como foco a reflexão da prática pedagógica bem
como o estabelecimento de metas e ações visando alterar o índice de alunos
alfabetizados;
 Socializar formações da D.E.;
 Formação por profissional externo - Aps – Supervisão; e
 Discussão/ Análise do PPP.

COMUNIDADE ESCOLAR
Perfil dos Alunos

Nesta U.E. são atendidas crianças de uma faixa etária que vai dos 6 aos 11 anos de
idade. A maior parte dos alunos é advinda de uma escola municipal localizada bem próxima a
esta. A maioria já tem irmãos ou parentes nesta escola. Muitos frequentam as festas abertas à
comunidade, acompanham seus pais em reuniões ou, até mesmo, vêm brincar na quadra aos
finais de semana.

No início do ano, alguns alunos dos anos iniciais sentem a diferença por estarem
em uma escola onde não tem mais parque, sentam em carteiras e cadeiras maiores, as
atividades são mais escolarizadas, encontram com alunos mais velhos, etc. Diante disso, é
necessário que todos que nela atuam procurem acolher bem esses alunos, propiciando um
ambiente mais agradável, com as carteiras dispostas de maneiras diferentes e planejadas,
atividades com propostas mais dinâmicas para desenvolver o aprendizado com prazer e um
pouco mais de ludicidade, considerando as diferentes linguagens, nas diversas formas de
ensinar e aprender.

Também tem a transição dos alunos do quinto para o sexto ano que demoram para
se adaptar às mudanças que ocorrem, tais como o número maior de professores, o tempo
menor para a realização das atividades, entre outras.
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A Unidade Escolar atende ciclo I e ciclo II nos períodos matutino e vespertino. A
maioria dos alunos é natural do município de Cajamar. Hoje contamos com 698 alunos
matriculados no ensino regular, sendo 15 alunos de inclusão e 4 alunos no Atendimento
Educacional Especializado oriundos de diversas Unidades Escolares.

Muitos alunos têm a consciência de que é necessário cuidar do ambiente em que


estudam. Desejam que todos melhorem o comportamento, que a escola continue organizada.

Eles estão cientes de suas obrigações perante a escola, porém têm dificuldades
para seguirem as normas da unidade, reconhecem que precisam melhorar com relação ao
capricho nas atividades, à organização dos materiais escolares, ao atendimento dos
combinados, ao respeito com relação a todos os funcionários da escola, além de reconhecerem
que a comunidade deveria ter mais participação e compromisso nas atividades que envolvam a
unidade.

Almejam melhorias nos espaços destinados às brincadeiras; que as aulas de


informática voltem a acontecer; acreditam que, uma quantidade menor de alunos em sala,
deixarão as aulas melhores; alertam para a necessidade de acesso ao piso superior através de
elevador para alunos com deficiência; e acham que deveria ter um guarda no portão da escola
por questão de segurança.

Veem com bons olhos os projetos desenvolvidos na escola: as festas, a diversão da


semana da criança, o recreio dirigido comandado pelos monitores, as reuniões de pais e
professores, a ampliação da escola com a construção de mais salas de aula, leitura, biblioteca.

No bairro onde moram a maioria, Parque São Roberto II, não encontram opções
de lazer, mas, nos bairros próximos e no centro da cidade, alguns participam de aulas de
pintura, judô, karatê, futebol, entre outros.

Nos finais de semana, participam de reuniões em família com churrascos, idas a


parques, passeios nas praças da cidade, andam de bicicleta, patins, skates, vão ao Boulevard
em Jordanésia, etc. Apreciam vários gêneros musicais como: sertanejo, forró, funk e samba.

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Possuem culturas e hábitos diversificados por ser, a maioria, de origem de outros locais do
país, com predominância da região nordeste. Essa constante mudança de localidade das
famílias durante o ano letivo, é um dificultador ao bom desempenho escolar do aluno.

Com relação à aprendizagem de nossos alunos, ficou constatado no último


mapeamento que 616 alunos estão alfabetizados e os outros 37 ainda estão em processo. Para
sanar os problemas de alfabetização e de dificuldades com relação à produção de textos a
unidade escolar oferta a Recuperação Paralela conforme prevista na LDB 9394/96, a qual
deve se iniciar sempre no segundo bimestre de cada ano letivo quando se tem as condições
necessárias para desenvolver essa atividade. Nossa escola encontrou dificuldades de encontrar
professor com perfil alfabetizador para ministrar aulas de Recuperação Paralela. Neste
processo contamos com a parceria da psicopedagoga que faz a análise dos textos produzidos
pelos alunos, juntamente com a dupla gestora, antes do encaminhamento para a Recuperação
Paralela. Além disso, no dia a dia acontece a recuperação contínua com atividades
diversificadas preparadas e desenvolvidas pelo professor da sala regular, através de jogos e
outras propostas, os estagiários atuam tanto na recuperação contínua quanto no reforço
escolar.

Com estas ações, a unidade escolar busca minimizar os problemas daqueles alunos
que se encontram em defasagem de aprendizagem, além do acompanhamento pedagógico.

Com relação à garantia de frequência e permanência dos alunos na escola, os


professores e a direção comunicam aos pais dos alunos faltosos e orientam quanto à
importância da assiduidade; em caso de reincidência, é preenchida a Ficha de Comunicação
do Aluno Infrequente (FICAI) para que as devidas providências sejam tomadas.

Participação e Perfil das Famílias

A EMEB. Maria Gonçalves de Freitas Gonçalves é de fácil acesso para a maioria


dos alunos (cerca de 70%). Atende alunos do Parque São Roberto II, da Estrada de Campo
Limpo Paulista, Roseira e Santa Teresinha. Os alunos matriculados são, em sua maioria,
naturais do município de Cajamar. O tempo gasto pelas crianças no trajeto casa-escola é de

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aproximadamente 10 minutos. Para os que moram mais distantes a Diretoria de Educação do
município fornece transporte facilitando o acesso e sua permanência.

Quanto à participação dos pais, ela se dá de maneira mais significativa em


reuniões e festas abertas à comunidade (cerca de 88%) e os demais, de acordo com a pesquisa
realizada pela escola, dizem participar de outras atividades aqui desenvolvidas. Com relação
ao hábito diário de estudo, segundo os pais 94% acompanham seus filhos na realização das
atividades pedagógicas. Contudo, de acordo com os professores, esse acompanhamento é bem
menor devido o retorno obtido nas tarefas e encaminhadas para casa.

A preocupação em acompanhar a vida escolar dos filhos, de acordo com os pais,


acontece mesmo quando estes não podem comparecer à escola. Porém, de acordo com os
professores, isso não é perceptível, pois o índice de tarefas enviadas para casa é baixo e o
retorno fica aquém do esperado, muitos alunos não trazem as tarefas realizadas e outros não
realizam com capricho, deixando a desejar com relação à qualidade das mesmas.

Perfil dos Gestores

A equipe gestora desta U.E. é composta por uma diretora, uma assistente de
direção e uma assessora pedagógica. Em termos de organização, a gestão se preocupa com
duas questões importantes:

Horários: Considerando que a escola precisa estar sempre representada de alguma


forma, há uma organização de horário para que uma esteja durante todo o período da manhã,
no momento de abertura da unidade, e a outra garanta todo o período da tarde, no momento da
saída dos alunos (exceto nos casos de reuniões e formações que exijam a ausência de alguma
delas);

Distribuição das tarefas: As próprias funções já determinam certa divisão de


tarefas, porém há uma preocupação para que não haja sobrecarga de atividades. A diretora tem
seu trabalho voltado para a área administrativa e pedagógica: delegando e acompanhando as
atribuições às funcionárias da secretaria; solicitando, verificando e autorizando a emissão de
documentos; controlando as faltas de alunos com o apoio do Conselho Tutelar com o objetivo

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de garantir a permanência do aluno; ministrando reuniões com os diversos segmentos da
escola para garantir o bom andamento da unidade; entre outras. Além disso, dá respaldo,
acompanha e orienta acerca do trabalho pedagógico gerenciando os projetos da instituição. O
trabalho desenvolvido mais especificamente pela assessora pedagógica contempla: a
participação nas atividades de planejamento e execução dos diferentes momentos do processo
ensino-aprendizagem dentro da U.E.; o acompanhamento dos alunos com deficiência,
encaminhando para especialistas conforme a especificidade; o auxílio ao corpo docente na
elaboração, coordenação e execução dos planos de ação; a organização e coordenação dos
HTPCs, tendo como referência as necessidades da equipe docente no enfrentamento dos
problemas detectados na escola; o acompanhamento e atualização dos diversos indicadores de
desempenho dos alunos, com vistas a planejar ações de apoio ao trabalho docente; a
organização e acompanhamento da recuperação paralela no sentido de minimizar as
dificuldades de alguns alunos; o acompanhamento das salas de aula conforme foco
(necessidade) e propondo melhorias da prática que acompanha. Além disso, tanto a direção
quanto assessoria pedagógica preocupam-se com a relação entre a escola e a comunidade, se
fazendo disponíveis para conversas quando solicitadas pelos responsáveis e/ou pelos
professores.

O grande objetivo do trabalho desta equipe gestora é de garantir a qualidade da


aprendizagem dos alunos matriculados nesta unidade escolar e o grande desafio é tornar a
comunidade escolar mais participativa.

Tem-se também como expectativa a maior participação das famílias e da


comunidade local, e almeja-se que, com o projeto institucional, seja possível envolve-las mais
neste processo.

Ainda há muitos desafios a serem superados, além dos já citados (a


participação das famílias), outro é que professores melhorem suas práticas a partir da
transposição das formações em HTPCs e que todos da equipe escolar tenham um olhar
voltado para as necessidades dos alunos com vista a uma melhor organização e a uma
educação de qualidade.

Diretor de Escola

20
O diretor de Escola tem a função de dirigir estabelecimento de Educação Básica,
planejando, organizando e coordenando a execução dos programas de ensino e os serviços
administrativos para possibilitar o desempenho regular das atividades docentes e discentes,
atendendo as atribuições apresentadas a seguir:

 Dirigir a Escola, cumprindo e fazendo cumprir as leis, regulamentos, normas ou resoluções


da Diretoria Municipal de Educação, o Regimento Interno das Escolas, os Decretos do
Executivo, o Calendário Escolar, as determinações e orientações superiores e as
disposições deste Estatuto, de modo a garantir a consecução dos objetivos educacionais da
Educação Municipal;
 Representar a Unidade Escolar perante as autoridades, bem com em atos oficiais e
atividades da comunidade;
 Acompanhar todas as atividades interna e externas da Unidade Escolar;
 Convocar e presidir reuniões da Associação de Pais e Mestres, Conselho de Escola e
Conselho de Classe e Série;
 Presidir as reuniões e festividades promovidas pela escola;
 Assinar juntamente com o Secretário de escola todos os documentos relativos á vida
escolar dos alunos, expedidos pela Unidade Escolar;
 Coordenar o recebimento, registro, distribuição e expedição de correspondências,
processos e documentos em geral que devam tramitar na escola;
 Visitar toda a escrituração escolar e as correspondências recebidas, bem como manter
atualizados os registros e documentações do corpo discente, docente e de todos os demais
servidores municipais;
 Acompanhar a Imprensa Oficial do Município e manter arquivo de todos os atos oficiais e
legislação relativa à Educação Municipal ou ainda aqueles de interesse da Unidade Escolar,
dando ciência aos servidores da escola;
 Abrir, rubricar, encerrar e assinar todos os livros ata em uso da unidade escolar;
 Participar da elaboração do Projeto em conjunto com os docentes e especialistas de
educação da unidade escolar, encaminhando-os à Diretoria de Educação;
 Colaborar com o Coordenador Pedagógico no controle, acompanhamento e orientação
relativa aos planos de aula e a execução dos mesmos;
 Buscar alternativas de solução para os problemas de natureza administrativa e pedagógica
da escola, responsabilizando-se juntamente com os docentes e especialistas de educação da
Unidade Escolar, pelos índices do desenvolvimento do ensino aprendizagem;
 Organizar o horário do pessoal docente, administrativo, técnico, pedagógico e operacional;

21
 Acompanhar, colaborar e acatar as normas para atribuição de classes e / ou aulas aos
professores, juntamente com os demais membros da Classe de especialistas da Educação
do Suporte a Gestão Administrativa Educacional, fazendo cumprir os regulamentos da
Diretoria Municipal de Educação;
 Estabelecer o horário de expediente da Secretaria Escolar;
 Aplicar advertências aos servidores da unidade escolar quando for necessário de acordo
com as normas estabelecidas pela Diretoria Municipal de Educação;
 Acompanhar o desempenho dos servidores em estágio probatório, preenchendo as
planilhas instituídas e responsabilizando-se, em seu nível de competência, pelo
encerramento dos processos avaliados;
 Apurar ou fazer apurar irregularidades de que venha a tomar conhecimento, propondo
abertura de processo administrativo, quando for o caso;
 Participar do planejamento e execução de ações de formação continuada que visem o
aperfeiçoamento profissional dos docentes especialistas de educação e da Rede Municipal
como um todo;
 Assistir a autoridade de ensino durante suas visitas á escola;
 Promover a participação da comunidade escolar na unidade escolar;
 Fornecer informações aos pais ou responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos
alunos, bem como quanto à consecução do Projeto Pedagógico da unidade escolar;
 Coordenar a acomodação da demanda, inclusive a criação e supressão de classes, nos
turnos de funcionamento, a distribuição de classes por turnos bem como manter a Diretoria
Municipal de Educação informada quantos a estes aspectos;
 Autorizar matrículas e transferências de alunos;
 Convocar e presidir reuniões dos quadros da escola – administrativo, docente e discente,
solenidades e cerimônias da escola, delegando atribuições e competências a seus
subordinados, assim como designar comissões para a execução de tarefas especiais;
 Controlar o cumprimento dos dias letivos e horários de aulas estabelecidos;
 Zelar pela legalidade, regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos;
 Orientar e fazer cumprir as normas da unidade escolar e da Diretoria Municipal de
Educação inclusive quanto ao uso dos equipamentos e materiais da unidade escolar;
 Atender as determinações de seus superiores imediatos, desenvolver e executar atividades
correlatas a do magistério e da direção escolar;
 Tomar medidas de emergência em situações ocasionais e outras não previstas neste
Estatuto, comunicando imediatamente as autoridades competentes;
 Encaminhar á Diretoria Municipal de Educação, sempre que solicitado, relatório das
atividades da Unidade Escolar;
 Apresentar parecer relativo a recursos e processos administrativos dentro de sua área de
competência ou remetê-los devidamente instruídos, a quem de direito, nos prazos legais,
quando for o caso;
22
 Elaborar a escala de férias dos servidores da unidade escolar, observada a legislação
vigente e normas da Diretoria Municipal de Educação, fazendo cumprir as determinações
pertinentes;
 Tomar frente ao projeto institucional para que o mesmo se mantenha ativo nas ações
desenvolvidas por todos;
 Gerir a unidade escolar com uma visão sistêmica primando por uma gestão democrática.

Assessor Pedagógico

O docente designado para a função de Assessor Pedagógico no âmbito da escola


deverá atuar no apoio e orientação do corpo discente e docente nas escolas, objetivando
garantir a articulação do trabalho pedagógico e a qualidade de ensino-aprendizagem, nas
Unidades Escolares que tenham em funcionamento, no mínimo, 08 classes e/ou que tenham
em funcionamento o período noturno, atendendo as seguintes atribuições:

 Assessorar a Direção da Escola no desenvolvimento das ações pedagógicas


desenvolvidas na unidade escolar, dentro de princípios participativos e democráticos;
 Participar ativamente de todas as atividades de planejamento e execução dos diferentes
momentos do processo ensino-aprendizagem dentro da unidade escolar;
 Garantir o trabalho coletivo do corpo docente;
 Auxiliar a Direção da Escola e o corpo docente na elaboração, coordenação e execução
dos projetos pedagógicos;
 Subsidiar os professores no desenvolvimento de suas atividades de ensino e
aprendizagem dedicando-se, em especial, às ações de acompanhamento ao trabalho
docente em sala de aula;
 Organizar atividades de apoio à aprendizagem, tais como: biblioteca, espaços
alternativos e outros;
 Organizar e coordenar os HTPCs (Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo) em
conjunto com a equipe técnica, tendo como referências as necessidades da equipe
docente no enfrentamento dos problemas de aprendizagem detectados na escola, de
modo que o horário de trabalho pedagógico coletivo se constitua em um espaço de
formação continuada;
 Acompanhar os diversos indicadores de desempenho dos alunos, mantendo um registro
atualizado das sínteses de acompanhamento com vistas a planejar ações de apoio ao
trabalho docente e desta forma, perseguir as metas definidas pela escola;

23
 Participar dos processos de formação continuada em conformidade com os princípios da
política municipal de educação;
 Assessorar a direção na relação da escola com a comunidade;
 Coordenar e acompanhar ações do projeto institucional.

Perfil das Relações Interpessoais

A relação interpessoal é a forma como o indivíduo lida com o seu meio social,
seja na família, na escola ou no trabalho.

Quando se pensa em um espaço onde há a construção e troca de conhecimentos,


como no caso da escola, não tem como não pensar nas relações interpessoais que ali
acontecem. São muitas pessoas e diferentes segmentos que se relacionam entre si, como por
exemplo, as relações aluno/aluno, aluno/professor, professor/professor, professor/assessor,
professor/diretor, assessor/diretor, entre outros. Entendemos que a relação interpessoal é uma
habilidade do indivíduo, de se relacionar bem com as pessoas com quem interage.

Porém, nem sempre encontramos pelo caminho profissionais que atendam nossas
expectativas, tendo aqueles que, de uma forma ou de outra, causam situações que não
colaboram para um convívio profissional que vise a participação e o envolvimento com
qualidade.

Como a escola é um espaço social de grande número de pessoas, é normal que


aconteçam os conflitos. O que não pode ser comum é o desprezo em relação aos incômodos,
pois esses devem ser trabalhados a fim de tornar os sujeitos mais tolerantes com o seu
próximo, com capacidade de resolver conflitos pelo consenso.

Algumas conversas podem auxiliar a equipe de profissionais a perceber as


diferenças entre as pessoas, além de mostrar que cada um deve ser respeitado e valorizado em
suas características próprias.

Uma boa relação se constrói ao longo do tempo, isto é, a partir do momento em


que o diretor vai tendo legitimidade frente à equipe de funcionários os quais coordena. Essa
legitimidade se conquista quando o diretor demonstra ser autêntico no seu discurso e na sua
24
prática, em que as resoluções administrativas, pedagógicas e de relações, dependem de um
processo, que ao vivenciar as respostas dos problemas surgem por meio das relações
democráticas.

A estratégia é cultivar o pensamento de que o bom relacionamento entre todos ali


pertencentes se faz necessário para o sucesso da equipe, ou seja, para atingir os objetivos que
são comuns.

Integrar uma equipe não é fácil, pois a integração parte das relações interpessoais
que se estabelecem no grupo e, às vezes, há divergências que geram conflitos, mas é preciso
lidar com essas situações, que são frequentes em ambientes nos quais muitas pessoas
convivem e se relacionam. E, para resolver essas situações de conflito, nada melhor do que o
diálogo entre os segmentos ou entre aqueles que estão em envolvidos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

25
O estágio possibilitou muitas experiências como, por exemplo, vislumbrar o real
sentido de ser educador, conhecer como funciona uma unidade escolar, sua organização, as
leis e diretrizes que compõem e norteiam a educação no Brasil além, e não menos importante,
o comprometimento dos envolvidos no processo de aprendizagens e socialização.

Fora possível observar a estrutura física da escola, como se organiza uma da sala
de aula, o funcionamento da secretaria escolar, do refeitório bem como, do almoxarifado, as
reuniões da APM, Conselho de Classe e de Escola, procedimentos do diretor, vice-diretor e
assessor pedagógico, todo processo que envolve a elaboração de aulas, formação continuada,
metodologias para quantificar aprendizagens, como devem ser as relações interpessoais entre
professor regente e educando, concepção metodológica adotada conforme PPP, entre outros
aspectos fundamentais para complementação acadêmica. Todos os momentos na unidade
escolar foram rodeados de cooperação e atitudes proativas, com orientação da docente e
supervisão da direção da unidade escolar foi possível acompanhar todo cotidiano da unidade
escolar, seja em sala de aula, seja em atividades recreativas, compreendendo que todas as
ações são planejadas, coordenadas e direcionada. Citando OLIVEIRA “construir uma
proposta pedagógica implica a opção por uma organização curricular que seja um elemento
mediador fundamental da relação entre a realidade cotidiana da criança” – as concepções, os
valores e os desejos, as necessidades e os conflitos vividos em seu meio próximo - e a
realidade social mais ampla, com outros conceitos, valores e visões de mundo.

Durante visitas supervisionadas em outras unidades escolares, percebeu-se a


grandiosidade dos conflitos teórico/práticos, tanto na rede pública com a falta de estrutura,
quanto na rede privada, tendo como mecanismo de equilíbrio as disciplinas do currículo do
curso de Pedagogia.

Ser Gestor, atualmente, não se baseia em apenas transmitir conhecimentos


acumulados na faculdade; ser gestor de uma unidade escolar exige seriedade, preparo
científico, resistência física, controle emocional e afetivo.

Tendo como premissa a importância de ensinar, como preparação para a vida, a


formação da sociedade e o fortalecimento de uma nação, percebe-se a real importância da

26
escola, sendo comparada a um santuário, temos que tratar a escola de forma séria, e não
supérflua, pode-se afirmar que na escola a criança constrói vínculos sociais, se elabora e se
forma. Conforme ZABALZA a Educação Infantil é o enriquecimento da experiência e
reconstrução dos espaços da vida (em poucas palavras, trata-se de ampliar o espectro de
experiências com que as crianças têm acesso à escola e a buscar uma racionalização, uma
reconstrução em outros códigos, do que constitui a sua experiência quotidiana).

Observa-se que cada criança possui um ritmo de aprendizagem diferente um do


outro, e cabe ao gestor e ao educador terem uma visão mais abrangente, mas é preciso saber
planejar quais as ações de intervenções necessárias a serem tomada em determinadas
situações dentro da Instituição de Ensino. De acordo com KRAMER o mundo em que a
criança vive suas relações entre as pessoas é um claro-escuro de verdade e engano. Nesse
mundo, a verdade não é dada, não está acabada, impressa de forma imutável na consciência
humana; a verdade é logo que se faz constantemente nas relações sociais e por meio delas.

A rotina diária ou semanal das crianças constitui-se em aulas de Língua


Portuguesa, Arte, Matemática, Natureza e Sociedade e Educação Física, além do intervalo de
20 minutos sendo 10 minutos para refeição e 10 minutos para recreação com atividades
direcionadas e monitoradas.

A organização das atividades no Ensino Fundamental é em forma de Projetos,


atividades diversificadas e atividades permanentes. Os “Espaços de aprendizagem” são
utilizados como suporte para o desenvolvimento dos Projetos, das atividades diversificadas e
das atividades permanentes. De acordo com CORDEIRO a utilização de instrumentos não
escritos ou não verbais também pode ser muito proveitosa em determinados tipos de
aprendizagem.

Durante o acompanhamento das reuniões de HTPC (horário de trabalho


pedagógico coletivo) foi possível vivenciar alguns momentos de troca de experiência por
meio das atividades. Ficou evidente que é fundamental para qualquer educador conhecer o
universo das crianças exigindo dos profissionais conhecimentos e capacidade de inovação. É
válido ressaltar que o gestor tem a obrigação de possibilitar uma visão mais abrangente em
todos os segmentos aos professores e condições para cumprimento das metas estabelecidas

27
durante o ano letivo. TARDIF ensina que a finalidade de uma epistemologia da prática
profissional é revelar esses saberes, compreender como são integrados concretamente nas
tarefas dos profissionais e como estes os incorporam, produzem, utilizam, aplicam e
transformam em função dos limites e dos recursos inerentes às suas atividades de trabalho.
Ela também visa a compreender a natureza desses saberes, assim como o papel que
desempenham tanto no processo de trabalho docente quanto em relação à identidade
profissional dos professores.

Toda escola deve proporcionar o melhor material para que as crianças tenham
prazer de estar ali. Para que no final da aula, algo novo elas possam ter conhecido, ou
desenvolvido, construído. Em muitas escolas o professor trabalha com o que lhe é oferecido,
conseguido através de doações, algumas vezes dispondo de recursos próprios para poder
lecionar, fato lamentável, pois investir na educação não deve ser tratado como um ato oneroso
e sim como um investimento.

“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. (Paulo Freire)

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

28
ANHANGUERA EDUCACIONAL. Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos.
Portal Anhanguera. 2014.

BENTZEN, Warren R. Guia para observação e registro do comportamento infantil. São


Paulo: Cengage Learning, 2012.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:


Arte/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF,1997.

CEPPI, Giulio. Crianças, Espaços, Relações: Como Projetar Ambientes para a Educação
Infantil. Penso, 2013.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Empresas: uma abordagem contigencial.


São Paulo: Markron Books, 1994.

CORDEIRO, Jaime. 2ª Ed. Didática. São Paulo. Editora Contexto. 2008.

FONSECA, Vitor. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. ArtMed, 2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São


Paulo: PAZ e Terra, 1996 (Coleção Leitura).

KISHIMOTO, Tizuko M. Em Busca da Pedagogia da Infância: Pertencer e Participar.


Penso, 2013.

KRAMER, Sonia; LEITE, Maria Isabel. Infância e produção cultural. São Paulo: Papirus,
2005.

LÜCK, H. A gestão participativa na escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

LUZ, Ricardo Silveira. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark. 2003.

OLIVEIRA, Zilma R. de. Educação infantil: fundamentos e métodos. 7ª ed. Cortez, 2011.

PROPOSTA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE CAJAMAR. Ensino Fundamental.


Diretoria de Educação de Cajamar; ilustração de Paula Santos – Cajamar: Prefeitura do
Município de Cajamar, 2012.

SILVA, Nilson R. Guedes. Estágio Supervisionado em Pedagogia. Campinas: Alínea


Editora. 2011.

TARDIF, M. Saberes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do Projeto Político


Pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.

VIGOTSKY, L S. A Formação Social da Mente. Icone. 2011.

VIGOTSKY, L S. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. Martins Fontes. 2011.

ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

ZABALZA, Miguel. Qualidade em Educação Infantil. ArtMed, 2011.

29
ANEXOS

FICHA DE FREQUÊNCIA

30
ACADÊMICO: José Ubirajara Targino da Silva
RA: 9904002436 - SEMESTRE: 7º POLO: Jundiaí
SUPERVISOR ACADÊMICO: Sr. Natanael Benedito de Souza
TUTOR A DISTÂNCIA: Srª Cinthia Muniz Ribeiro Dos Reis
SUPERVISOR DE CAMPO: Srª Marta Regina Grespan Figueiredo - Diretora
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: EMEB MARIA GONÇALVES DE FREITAS GONÇALVES
TELEFONE: (11) 4447-4912
ENDEREÇO DA ESCOLA: Rua José Marques Ferreira, 367 - PQ São Roberto II,
Cajamar/SP

DATA HORAS DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ASSINATURA DO ASSINATURA DO

EALIZADAS RESPONSÁVEL PELA TUTOR PRESENCIAL

INSTITUIÇÃO/PEDAGOGO

27/0 02:30 Atividade 1: Leitura do X

4 Manual de estágio
28/0 02:30 Atividade 1: Leitura de X

4 Bibliografias
02/0 02:30 Atividade 2: Leitura do P.P.P. X

5 da U.E.
03/0 02:30 Atividade 2: Leitura da X

5 Legislação Municipal
15/0 02:30 Atividade 3: Apresentação / X X

5 Documentação
16/0 02:30 Atividade 3: Conhecendo a X X

5 U.E. / Pessoas
17/0 02:30 Atividade 4: Interação na X X

5 Reunião de HTPC
18/0 02:30 Atividade 4: Observação X X

5 Secretaria e Outros
19/0 02:30 Atividade 4: Observação / X X

5 Direção
22/0 02:30 Atividade 4: Observação / X X

5 Assist. Direção
23/0 02:30 Atividade 5: Observação / X X

5 Ass. Pedagógica
24/0 02:30 Atividade 5: Preenchimento X X

5 Identificação
25/0 02:30 Atividade 5: Preenchimento X X

5 Pesquisa
26/0 02:30 Atividade 5: Preenchimento X X

5 Biografia
29/0 02:30 Atividade 5: Preenchimento X X

5 Caracterização
30/0 02:30 Atividade 5: Preenchimento X X

5 Bibliografia
31/0 05:00 Atividade 6: Confecção e X

5 Verificação
01/0 05:00 Atividade 6: Finalização e X

31
6 Encaminhamento
Carga-horária total: 50 horas

Assinatura do Tutor Presencial Assinatura e Carimbo do Diretor da Escola

Cajamar, 11 de Maio de 2017

CARTA DE APRESENTAÇÃO

Sr.ª Diretora ou responsável: MARTA REGINA GRESPAN FIGUEIREDO


Nome da Instituição: EMEB Maria Gonçalves de Freitas Gonçalves
CNPJ 03.801.801/0001-44

Encaminhamos o pedido de autorização para que o acadêmico JOSÉ UBIRAJARA TARGINO DA SILVA,
RA 9904002436, que está cursando o 7º semestre do Curso de Pedagogia do Centro de Educação a
Distância da Universidade Anhanguera – Uniderp, possa realizar atividades de observação das
atividades desenvolvidas pelo profissional pedagogo e estudo de documentos da instituição.

As atividades constituem parte das ações fundamentais para o desenvolvimento da disciplina de


Estágio em GESTÃO EDUCACIONAL e se desenvolverá junto ao profissional pedagogo da instituição.
Tem como objetivo coletar e analisar informações sobre a organização da instituição, sendo
necessário que o acadêmico tenha acesso a alguns documentos pedagógicos.

As visitas à instituição estão previstas para os meses de ABRIL a JUNHO do ano de 2017, totalizando
50 horas, entre visitas e etapas de observação e coleta de dados.

Por ser fundamental a realização dessas atividades à formação dos acadêmicos, contamos com sua
atenção no sentido de autorizar e propiciar os encaminhamentos e as informações necessárias.
Sem mais no momento, antecipadamente agradeço.

Cordialmente,
32
NATANAEL BENEDITO DE SOUZA
Nome do Tutor Presencial do polo

_____________________________________________
Assinatura do Tutor Presencial do Polo
ENTREVISTA COM A DIREÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR.

Qual o papel do gestor escolar?


Um líder que consegue, juntamente com o grupo, perceber as expectativas da comunidade
escolar, os desejos, as aspirações e articular a adesão e a participação de todos os segmentos
da escola na gestão de um objetivo comum.

O que um gestor faz?


Desempenha a gestão geral da escola, administrativo e pedagógico, porém se dedica mais as
funções administrativas relacionadas com o pessoal, financeiro, prédio, recursos materiais,
supervisão geral, rotinas, entre outras e acompanha o assessor pedagógico nas suas
demandas.

O que precisa para ser um gestor? Diretor, vice, assessor...


Saber servir ao outro com alegria, precisa ser extremamente forte para se tornar
extremamente fraco, precisa amar o que faz.

Você gosta do que faz?


Eu amo o que faço, acredito na educação, nos seres humanos e no potencial de cada um.

Como tem sido o desenvolvimento da sua carreira?


Muito significativo e expressivo.

Maior obstáculo da sua carreira?


Os obstáculos surgem para serem superados, portanto precisamos de perseverança.

Qual a melhor característica do seu trabalho?


Descentralizadora. Lidar com as pessoas, transparência e ética profissional.

Qual a pior coisa que já aconteceu?


Quando perdemos alunos para as drogas.

Algum objetivo em mente?


Continuar me aperfeiçoando.

Qual a pior característica do seu trabalho?


Esperar pelo outro para resolver problemas imediatos. Exemplo: manutenção predial, etc...

Você é a favor de alguma mudança? Por que?


Sim. Toda mudança gera incômodo e só evoluímos, crescemos quando saímos da nossa zona
de conforto.

33
A quanto tempo você exercita atividades nessa função?
Há três anos e meio, dois anos e meio em outra escola e um ano nesta.

Qual sua opinião sobre o ensino no Brasil?


Precisa ser melhorado, revisto por toda a sociedade. É preciso analisar a história da
educação no Brasil para compreende-la e mudar. Está melhorando, mas de forma
paulatinamente.

Você gostaria de ser mais reconhecido ou ter um maior reconhecimento pela sua
profissão?
Todo reconhecimento se dá primeiramente pela pessoa que o desenvolve, se você está seguro
daquilo que faz, já é um grande reconhecimento, o que virá após é consequência do seu
trabalho.

Se pudesse voltar no passado e escolher outra coisa diferente do que fez e chegado onde
chegou, o que faria?
Não escolheria outra profissão.

Qual a maior dificuldade na sua profissão?


Esperar por outros órgãos públicos revolverem problemas emergenciais.

Gostaria de sugerir algo para a nova era de alunos que um dia, alguns virão a ser
diretores também?
Sejam perseverantes, estudem, acreditem em si mesmos, todos possuímos uma força interior
imensa que pode transformar qualquer realidade.

Você pretende se aposentar?


Com certeza.

Quando se aposentar, pretende continuar ajudando os adolescentes?


Provavelmente sim, trabalharei como voluntária em alguma instituição, não sei se
necessariamente seria a educação, mas será com educação.

Se seguir um caminho diferente, com mais conhecimento a sua disposição, aconselharia


alguém a ter sua vaga?
Se eu puder opinar, com certeza.

Para você, qual o maior problema que a gestão escolar enfrenta?


Alguns profissionais não vestem a camisa da escola, não se sentem pertencentes ao espaço e
agem de má fé, a todo momento procuram tirar “vantagens” das situações.

Como seria o apoio por parte do conselho escolar?


Se apropriar mais das suas funções e participar ativamente das reuniões e colocar as
demandas em prática.

Qual a solução para que o gestor consiga “dar conta” da demanda de trabalho?
Organização do seu tempo, rotina de trabalho e divisão de tarefas, descentralizar, treinar e
desenvolver as aptidões.

34
O que você acha de uma direção colegiada? É uma boa solução para os problemas
enfrentados pela gestão?
Acredito que assim, na minha opinião, quanto mais cabeças pensantes, mais eficaz são as
soluções e encaminhamentos.

Que atributos um gestor escolar deve ter para exercer a função?


Deve saber ouvir as ideias, conhecer as necessidades e expectativas de seus funcionários,
professores, estar sintonizados com as aspirações dos alunos. Empenhar-se na realização do
que é necessário para o bem de todos.
Então, para você, o diretor deve ser melhor administrador do que pedagogo?
O diretor precisa ter conhecimento administrativo e pedagógico, o foco é o aluno, portanto
tudo deve ser desenvolvido e acompanhado periodicamente.

Você é a favor de um curso específico para gestores escolares?


Todo curso é muito bem-vindo, ampliar saberes e renovar conhecimento. A teoria se faz
necessária para refletir sobre a prática.

35

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