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Brandao - 2007 - Producao Textual Na Sala de Aula
Brandao - 2007 - Producao Textual Na Sala de Aula
textos na escola
reflexões e práticas no
Ensino Fundamental
Capa
Victor Bittow
Editoração eletrônica
Waldênia Alvarenga Santos Ataíde
Revisão
Neide Mendonça
2007
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Vale frisar, porém, que “o dizer melhor” não deve ser tomado como uma etapa
mais avançada em relação ao “dizer mais”, pois, em diversas situações de
escrita, os dois procedimentos podem ser igualmente importantes na revisão
de um texto.
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Alguns autores sugerem a importância de marcar a trajetória das revisões
realizadas, de modo que o aluno possa se dar conta do percurso percorrido até
chegar a versão final. Morais (1998), por exemplo, recomenda que a edição
final seja escrita num papel ou suporte diferente do que foi usado nas versões
anteriores de modo “a materializar [..] o sentido de que escrever é reescrever,
revisar, buscando aperfeiçoar” (p. 119).
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Esses aspectos (referentes ao “respeito a um norma lingüística” e à “qualidade
textual” das produções) serão retomados no capítulo 8, quando são tratados os
dois âmbitos das atividades de análise lingüística, lá designados como “norma-
tividade” e “textualidade”.
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Gildark,
Sua história está muito boa. Mas, para o leitor compreendê-la me-
lhor, é necessário usar os travessões (-) antes de os personagens
falarem. Pense nisso. Beijos,
Seine.
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Por exemplo, se o texto será público, ou seja, se trata de algo a ser lido por pessoas
fora da escola, julgamos que o professor poderá assumir a tarefa de revisar os
aspectos de que os alunos não conseguiram dar conta. Porém, se se trata de algo
mais particular (uma coletânea de piadas ou charadas preferidas) ou de um texto
que será compartilhado apenas com pessoas da própria turma, é possível decidir
que apenas as questões consideradas mais relevantes e mais apropriadas para o
nível dos alunos venham a ser priorizadas no trabalho de revisão.
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Referências
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