Associação criminosa art 288

 Bem jurídico: Paz social

 Quadrilha ou bando:
 Sujeitos
o Ativos: plurisubjetivo – no mínimo 03 associados: crime
comum
o Passivos: sociedade ou coletividade
 Tipo objetivo  elementos
o Associar-se:
o 3 ou + pessoas
o Para o fim especifico de cometer crimes
 Associação características
o União: junção de vontade
o Para determinado fim:
o Com vinculação solida
o Por tempo indeterminado
 Pluralismo das pessoas
o No mínimo 03 pessoas
o posições no grupo  irrelevância? Sim, é irrelevante pode
haver uma exceção a nível de colaboração premiada, mas só.
o conhecimento pessoal  irrelevância? Pode ser sim, ex: a
internet
 Pratica de crimes  somente da mesma espécie? Não precisa ser
da mesma espécie basta que seja crime
o Para politica de continuação ou atos imorais. Tipicidade? não
 Tipo subjetivo  dolo especifico
Associação duradoura se encaixa do artigo 288
Concurso de pessoas quando se reúne momentaneamente para cometer
o crime não se encaixa no artigo 288 ex: 4 meninas reúnem para roubar
1 vez para assaltar o boticário. Pode roubar ate 2... 3...4... vezes
Obs: como sabemos quando é concurso de pessoas ou quando é
associação duradoura... com o principio da razoabilidade
 Consumação
o 2 formas
  Fundadores do grupo  junção de vontades
 Ingressantes posteriores  a partir do momento da
adesão
 É necessário o efetivo cometimento dos delitos?
 Delação premiada: foi criada em cima do sistema de recompensa,
delatar seus parceiros
 Direito subjetivo do réu:
 Requisitos
o Deve ser integram
o Colaboração deve ser eficaz: é a chamada da prova nova
Resistencia art 329
 Bem jurídico tutelado: confiança na justiça
 Sujeitos
o Ativo: crime comum
o Passivo: funcionário público, sociedade
A fuga não se caracteriza resistência
 Tipo objetivo  Elementos (cumulativos)
o Oposição mediante agressão resistência ativa via absoluta
 Pessoa: somente contra pessoa
 Objetos: contra objetos não
o A execução de ato legal:
o Legal ≠ injusto

LEGAL = requisitos JUSTO?

Legal requisitos exigidos pela lei
1° ato previsão previa (pr. Da taxatividade
2° competência = pedido MP, policia
3° ato fundamentado art 93 IX da CF.
Justo: justiça dar cada um que é seu

Inconformidade sucumbência  recurso

o Contra funcionário publico ou quem lhe auxilie: oficial de justiça
 Tipo subjetivo
 Consumação quando há ato violento
 Pratica de violência
 Impeditiva do ato
  Resistencia qualificada  não realização do ato exaurimento? Não
Qualificadora?
Desobediência art 330 “resistência pacífica”
 Bem jurídico  regular cumprimento de ordem estatal
 Sujeitos
o Ativo crime comum
o Passivo: sociedade, a justiça
o Tipo objetivo elementos: segundo PIERANGELI
Que seja uma ordem feita através de requisição (não apenas pedido)
diretamente ao funcionário)
Requisição ≠ Requerimento
Requisição  ordem  cumprimento
Requerimento  pedido -Aceito ou Negado
Ordem seja substancial e formalmente legal  mesmo que injusta
-Ordem executada ou proferida for funcionário competente
o Tipo subjetivo  dolo
o Consumação  desatendimento da ordem
o Produção de prova contra si mesmo  tipicidade? Não
Desacato Art 331
 Bem jurídico: bom nome da administração
 Sujeitos
Ativo Crime Comum
Pode Ser Funcionário Publico? (pode um funcionário publico ofender
outro)
3 entendimentos
1- não somente “extraneus” da administração (alguém que esteja fora da
adm.). Entendimento minoritário do Rj
2- sim, dês que com hierarquia. Entendimento minoritário
Sim, mesmo hierarquia (cunha)
Passivo: funcionário publico
 Conceito: “é a grosseira falta de acatamento podendo consentir em
palavras injuriosas difamatória ou caluniosas, vias de fato, gestos
obscenos, gritos agudos, etc. (NH)
 Censuras criticas ou  Tipicidade? NÃO CONFIGURA DESACATO
 Imprescindibilidade da ofensa se relacionar a função:
o Ex cunha: “abutre da economia popular”
 Tipo subjetivo  dolo de desprestigiar o servidor
 Desacato em estado em irai exaltação  haverá dolo? 
o NH: sim,
o Cunha não, a maioria da doutrina. Não vai deixar de cometer o
crime porque esta nervoso
 Consumação  ciência da ofensa mesma que não se sinta
ofendido;

ESTUPRO ART 213 (quando um homem estuprar outro homem

é atentado violento ao pudor)

Bem Jurídico: liberdade sexual/ dignidade sexual

Antiga concepção atentado violento ao puder (homem ativo /
mulher passivo).

SUJEITOS: Ativo : Bi- comum (homem/ mulher)

Antes de 2009: Bi- próprio
Passivo: Bi – comum
Antes de 2009: Bi- próprio
Pode ser homem ou
TIPO OBJETIVO ELEMENTOS mulher
1- Busca o agente constranger a vitima Homem e homem ou
2- A conjunção carnal ou ato libidinoso mulher com mulher
3- Por meio de coação
Só homem e mulher

-VIOLENCIA – VIS ABSOLUTA (é mais grave a violência)

- GRANDE AMEAÇA COAÇÃO – vis relativa (coação Ricatto
(chantagem))
‘’homo medius’’ (a doutrina antiga entende que a ameaça
deve ser suficiente para intimidar o homo medius) Ex: peguei um
cachorro da moça e falei só devolvo se vc me dar.
Ou
 Individualidade da vitima

Tipo Subjetivo= dolo (intuito de realizar conjunção carnal atos

libidinosos.

ESTUPRO DE VULNERÁVEL ART 217

Bem Jurídico tutelado: dignidade sexual

Sujeitos: ATIVO: crime Bio comum – pena majorada art 226 II

cp
PASSIVO: -pessoa menor de 14 anos
- pessoa portadora de enfermidades
mental ou incapaz de discernimento para a pratica do ato.
(com qualquer idade desde que esteja nos laudos)
- pessoa que por qualquer causa não tem
condições de oferecer resistência . EX: bebidas, drogas,
remédios).

TIPO OBJETIVO ELEMENTOS

1- Pratica ato libidinoso

2- Com pessoa menor de 14 anos ou com doença mental
incapaz de oferecer resistência

TIPO SUBJETIVO: dolo

VULNERABILIDADE PELA IDADE Relativa

Potencial consciência da
ilicitude
Ex: Erro do tipo

Menor de 14 anos
deve ter potencial
de ilicitude

VULNERABILIDADE POR DEFICIENCIA MENTAL não espetacular

Pelo menos
aparente
Razoável