Você está na página 1de 9

energia não fica comprometido, pois, as maiores perdas de radiação solar irão

acontecer pela manhã e ao entardecer, momentos em que o fluxo de radiação solar é


relativamente baixo. Nos momentos do dia de máxima insolação, que ocorre entre 11
horas e 14 horas, o painel estará com a sua face bem posicionada em relação ao sol.
Nesse sentido, a melhor recomendação de inclinação para o painel solar é que seja igual
à latitude local, e a face voltada para a direção norte, quando ele estiver sendo instalado
no Hemisfério Sul. Já para condições de instalação no Hemisfério Norte, o painel
deverá possuir também uma inclinação correspondente à Latitude local, mas, nesse
caso, a sua face deverá estar voltada para a direção Sul. A direção para a qual a face do
painel deverá estar voltada, é obtida por meio de uma bússola.
O local onde o painel será instalado deverá ser limpo, de fácil acesso e sem a
presença de obstáculos que possam sombrear o painel. Além disso, ele deverá ficar o
mais próximo possível do local onde as cargas elétricas serão instaladas. O painel
deverá ser instalado diretamente no solo ou sobre telhados.
Independentemente da forma como o painel será instalado , ele não deverá ficar
distante mais de dez metros do conjunto de baterias e do centro de distribuição de
circuitos.

3.2.2 – Baterias

Funcionam como acumuladores de carga, para permitir a utilização dos


equipamentos em horários sem a presença da luz do sol, ou quando a energia solar,
captada pelo painel e fornecida ao sistema, estiver sendo inferior à demanda da carga.
Isso poderá acontecer em dias nublados, ou após o nascer e pôr-do-sol, quando a
radiação solar é de baixa intensidade. O número de baterias que deverá ser utilizado
depende da carga instalada. Na prática recomenda-se utilizar uma bateria de 100
Ampères-hora para cada placa de 0,4 m2 de área, instalada no painel solar, para que o
sistema possa operar com segurança. Recomenda-se, também, utilizar sempre que
possível, baterias seladas para que não haja necessidade de completar, periodicamente, o
nível da solução eletrolítica.

3.2.3 – Condutores

Os sistemas alimentados por energia solar seguem, basicamente, os mesmos


padrões dos sistemas de energia elétrica convencional, de baixa tensão. Os condutores
elétricos, fios ou cabos, devem ser de cobre, com isolamento termoplástico.
A especificação do condutor adequado, para cada trecho do sistema, é feita,
levando-se em consideração a potência elétrica que tais condutores irão alimentar, bem
como o comprimento do circuito.

3.2.4 – Fusíveis

Os fusíveis são dispositivos utilizados na proteção de circuitos contra correntes


anormais, como curto-circuito e sobrecarga. Os três tipos de fusíveis mais comuns são o
cartucho, o NH e o Diazed. Os de cartucho são os mais utilizados na proteção de
circuitos residenciais, com aproveitamento de energia solar. Já para o caso de circuitos
que alimentam motores, como no bombeamento de água, por exemplo, recomenda-se
utilizar fusíveis do tipo NH ou Diazed.
Independentemente do tipo de fusível a ser utilizado, eles deverão ser instalados
no condutor positivo e devem ser dimensionados em função da corrente absorvida pelo
circuito e pela capacidade de condução de corrente do condutor.
A capacidade nominal do fusível de proteção do condutor deverá ser maior que a
corrente absorvida pelo circuito e menor que o limite da capacidade de condução de
corrente do condutor.
Fusíveis tipo cartucho normalmente fabricados: 10, 15, 20, 25 e 30 Ampères.

3.2.5 – Controladores de carga

O controlador de carga é um componente eletrônico que deve ser instalado para


controlar o consumo de energia, em sistemas que utilizam baterias. Esse dispositivo
possui três pares de terminais de ligação. Em um deles conecta-se o painel solar,
tomando-se o cuidado de manter as polaridades, ou seja, positivo com positivo e
negativo com negativo. No segundo par de terminais, conecta-se a bateria, mantendo-se
também as polaridades, e no último par de terminais, conectam-se os condutores que
vão alimentar as cargas.

Figura 10 – Esquema de ligação do controlador de cargas


O controlador de carga tem como função evitar que a bateria se descarregue
completamente. Quando a bateria é muito exigida, e a sua carga atinge um nível em
torno de 30 % da carga total, o controlador automaticamente desconectará as cargas
ligadas e passará a carregar a bateria. Nesse momento, a lâmpadas indicadora de baixa
carga da bateia acenderá no painel do controlador de cargas. Quando a bateria estiver
com aproximadamente 80 % da sua carga, acenderá a lâmpada indicadora de carga
normal da bateria e as cargas serão automaticamente conectadas ao sistema de
fornecimento de energia. Nesse momento, a bateria estará com uma tensão de saída em
torno de 13,5 Volts. Assim que a bateria estiver totalmente carregada, ou seja, com uma
tensão de saída de 14,5 Volts a lâmpada indicadora de carga elevada da bateria ficará
acesa e o controlador de cargas interromperá o carregamento da bateria. Isso
proporcionará maior vida útil ao sistema.
A escolha de um controlador de cargas deverá ser feita em função da tensão de
alimentação e da corrente que o painel poderá fornecer.

3.2.6 – Inversor
O inversor é um dispositivo eletrônico, utilizado para permitir a alimentação de
cargas de corrente alternada, a partir de sistemas de fornecimento de energia em
corrente contínua, como é o caso dos sistemas solares. Ele é conectado logo após o
controlador de cargas, mantendo-se as polaridades. Assim, este equipamento é
alimentado por corrente contínua, e fornece, na saída, corrente alternada, nas tensões de
110 V ou 220 V. Nesse processo de conversão, existe uma perda de, aproximadamente,
10 %.
A escolha de um inversor é feita em função da potência elétrica que será
fornecida.
Especificações de alguns inversores alimentados em 12 ou 24 V, em corrente contínua e
fornecendo na saída corrente alternada em 110 ou 220 V: 125 W, 250 W, 300 W, 600
W, 800 W, 1.500 W.

3.2.7 – Rastreador solar

É opcional por encarecer o sistema fotovoltaico.

Dispositivo que faz com que a estrutura dos painéis acompanhe o movimento
do sol ao longo do dia (Leste - Oeste). O sistema de rastreamento da estrutura pode ser
passivo, que funciona com base no deslocamento de um gás entre dois braços ocos
situados em lados opostos da estrutura. Dependendo da posição do sol um dos braços
será mais aquecido que o outro, provocando a expansão do gás que se deslocará para o
braço menos aquecido. O deslocamento do gás provocará desbalanceamento do peso da
estrutura fazendo-a inclinar-se para o lado do braço menos pesado (o braço menos
aquecido pelo sol). Com o movimento do sol este processo de desbalanceamento vai
ocorrendo pelo deslocamento gradativo do gás fazendo com que toda a estrutura
acompanhe o movimento solar. O movimento da estrutura é de tal forma que a
incidência do sol é sempre perpendicular ao plano dos painéis, situação mais favorável
para o aproveitamento da energia. O aumento de aproveitamento teórico de energia
deste tipo de estrutura é da ordem de 20% se comparada com a montagem fixa de
painéis.
Figura 11 – Rastreador
solar

IV – DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO

4.1 – Metodologia

A metodologia utilizada parte do princípio que a irradiação global diária média


mensal na superfície horizontal, H (0), para o local em questão, é conhecida.
1. Os valores médios mensais da irradiação global diária na horizontal, H(0), são os
dados solarimétricos do local, obtidos através de série histórica medida no local do
evento ou em localidades com características similares.
2. Os valores médios mensais da irradiação diária horizontal no topo da atmosfera,
H0(0), são constantes de um ano a outro para os hemisférios sul e norte. Tais
informações são obtidas através de consulta em tabelas.
3. O índice de claridade Kt é o parâmetro representativo da atenuação que sofre a
radiação solar ao atravessar a atmosfera, sendo dado pela expressão (1).
H(0)
Kt  (1)
H 0 (0)
4. A fração difusa da irradiação global no plano horizontal, Kd, é a quantidade de
irradiação difusa contida na irradiação global, tendo em vista a evidência de sua
relação com o índice de claridade. Para as correlações entre médias mensais utiliza-
se a expressão empírica (2), que proporciona bons resultados e é de simples
utilização.
H d (0)
Kd  1  1,13  K t (2)
H(0)
5. A determinação dos ângulos apropriados da superfície do coletor, em relação ao
azimute  e à inclinação , dependem da distribuição da oferta em relação à demanda
de energia ao longo do ano. Desta forma, objetiva-se maximizar a quantidade de
energia em um determinado período, que apresenta maior demanda.
 Assim para sistemas localizados no Hemisfério Norte (região objeto desse trabalho),
os coletores são orientados ao sul, ou seja,  = 0º.
 Com relação ao valor ótimo do ângulo , uma primeira aproximação para
maximizar a irradiação global consiste em supor que o melhor ângulo é aquele que
maximiza a irradiação direta captada, ou seja, o fator Rb. O valor deste fator é mais
facilmente obtido por consulta em tabelas apropriadas, que se mostram em função
da latitude () e do ângulo de inclinação () para cada mês do ano e ambos
hemisférios terrestres.
5. Para calcular a irradiação global sobre uma superfície inclinada, H(,), é necessário
decompô-las nas suas componentes de irradiação direta - B(,); irradiação difusa -
D(,); e albedo - A(,), empregando as equações (3) e (4).

B( , )  H(0)  (1  K d )  R b (3)
1  cosβ
D( , )   H(0)  K d (4)
2

1  cosβ
A(, )     H(0)
2
O coeficiente de refletividade, , pode ser obtido em tabelas, para alguns tipos
de cobertura do terreno.
Uma vez calculados todos os parâmetros mencionados, pode-se determinar a
irradiação global diária média mensal no plano do coletor H(,), utilizando-se para tal
a expressão (5).

H( , )  B( , )  D( , )  A(, ) (5)

6. Após a determinação da irradiação global sobre uma superfície inclinada é


necessário o cálculo para as cargas elétricas (em Wh/dia) que serão supridas pelo
sistema fotovoltaico.
7. De posse do cálculo das cargas elétricas, identifica-se o valor da capacidade do
gerador, CA, nos painéis fotovoltaicos, utilizando-se a expressão (6).

η
CA  (6)
Carga (Wh/dia)

O rendimento () direcionado às baterias automotivas é assumido como


aproximadamente 0,83.
8. A capacidade de corrente da bateria, Ccb, indica quanto deve ser fornecido, em
corrente, por hora ao sistema de cargas elétricas, sendo calculada pela expressão (7).

Carga (Wh/dia)
Ccb  (7)
Tensãoda Bateria (V)

9. A capacidade de carga da bateria, Cb, é obtida em função da profundidade de


descarga (Pd), em %, escolhida de acordo com a utilização do sistema e a
capacidade de corrente da bateria, Ccb, sendo a mesma obtida através da expressão
(8).
C b  Ccb  Pd (8)

10. Finalmente, o cálculo do dimensionamento dos painéis fotovoltaicos (Pp) é obtido


pela relação entre a capacidade do gerador (CA) e a irradiação global (H(,)),
aplicando-se ainda um coeficiente de segurança. A expressão (9) é utilizada para
esse fim.

CA
Pp  CSeg  (9)
H( , )

4.2 – Projeto elétrico de uma residência

Supõe-se:
 Utilização em cada cômodo de lâmpada fluorescente compacta.
 A geladeira, o ferro de passar e o chuveiro serão alimentados a gás, par que a
demanda de potência não se torne muito elevada.
 Todas as lâmpadas serão de corrente contínua, a 12 V.
 As tomadas da TV-receptor (antena parabólica), liquidificador e aparelho de som
serão de corrente alternada, a 110 V.

Cargas que usarão o sistema fotovoltaico como fonte de alimentação:

Quadro 2 – Cargas de iluminação e as tomadas que utilizarão energia fotovoltaica para


funcionamento

Cômodo Número de lâmpadas Potência das lâmpadas Número de tomadas


Sala 1 11 W 2 – 90 W e 25 W
Cozinha 1 11 W 1 – 200 W
Banheiro 1 9W -
Quarto 1 9W -
Varanda 1 9W -
Área de serviço 1 9W -

Quadro 3 - Quadro de cargas da residência

Tempo de uso
Descrição Potência (W) (h/dia) Consumo (W.h/dia)
5 lâmpadas (9W/12 Vcc cada) 45 (5 lâmp.x 9 W) 1 45 (45 W x 1 h/dia)
2 lâmpadas (11W/12 Vcc cada) 22 (2 lâmp.x 11 W) 2 44 (22 W x 2 h/dia)
1 TV com receptor 99 (90 W x 1,1) 3 297 (99 W x 3 h/dia)
1 aparelho de som 27,5 (25 W x 1,1) 2 55 (27,5 W x 2 h/dia)
1 liquidificador 220 (200 W x 1,1) 0,1 22 (220W x 0,1 h/dia)
TOTAL 463 W.h

A potência das cargas alimentadas em corrente alternada foi multiplicada por 1,1
porque o inversor possui uma eficiência em torno de 90 %, portanto há 10% de perda.
Daí a necessidade de aumentar a potência das cargas, para efeito de cálculo, e, assim,
compensar esta perda. O consumo máximo de energia, requerido por essa residência
será de 463 Watts.hora.
a) Dimensionamento do painel solar:

CDE( W .h / dia )
NP = x( 1 + fo lg a )
EFP( W .h / dia . placa )
sendo:
NP ⇨ número de placas do painel, adimensional;
CDE ⇨ consumo diário de energia, em Watt.hora por dia;
EFP ⇨ energia fornecida por placa, em Watt.hora por dia por placa;
Folga ⇨ fator de segurança, entre 20 e 30 % (0,2 a 0,3)
Supõe-se que o painel será composto por placas solares de 0,4 m2 de área
coletora. Essa placa fornece, em média, 150 W.h/dia e, considerando uma folga de 25
%, calcula-se o número de placas solares que deverão compor o painel.
463
NP = x( 1 + 0,25 )
150

NP = 3,86 ⇒NP = 4 placas de 0,4 m2 cada, irão compor o painel

b) Dimensionamento das baterias:

Para cada placa de 0,4 m2 instalada, recomenda-se utilizar uma bateria de 100
Ah, logo para este exemplo, serão necessárias quatro baterias de 100 Ah.

c) Cálculo da autonomia do sistema:

Para se saber quanto tempo ele poderá funcionar sem a presença do sol, bastará
calcular o consumo de cada carga, em Ampères.hora, de acordo com o quadro de
cargas.

Quadro 4 – Consumo das cargas em Ampères.hora

Tempo de Consumo
Descrição Potência (W) Corrente (A) uso (A.h/dia)
(h/dia)
5 lâmpadas
(9W/12 Vcc cada) 45 (5 lâmp.x 9 W) 3,8 (45 W/12 V) 1 3,8 (3,8 A x 1 h/dia)
2 lâmpadas 2
(11W/12 Vcc cada 22 (2 lâmp.x 11 W) 1,8 (22 W/12 V) 3,6 (1,8 A x 2 h/dia)
1 TV com receptor 3
(110 V) 99 (90 W x 1,1) 8,3 (99 W/12 V) 24,9 (8,3 A x 3 h/dia)
1 Aparelho de som 2
(110 V) 27,5 (25 W x 1,1) 2,3 (27,5 W/12 V) 4,6 (2,3 A x 2 h/dia)
1 Liquidificador 0,1
(110 V) 220 (200 W x 1,1) 18,3 (220 W/12 V) 1,8 (18,3 A x 0,1 h/dia)
TOTAL 38,7

Neste caso, já foi definido que serão utilizadas quatro baterias de 100 Ah cada,
perfazendo uma carga total de 400 Ah. Sabe-se que não se pode utilizar toda a carga do
conjunto de baterias, o máximo que se pode utilizar é 70 % dessa carga. Adotar-se-á
uma margem de segurança maior, ou seja, utilizar apenas 50% da carga da bateria, que
corresponde a 200 Ah.
A autonomia do sistema será obtida, utilizando-se a seguinte fórmula:
C arg a _ disponível( A.h )
Autonomia =
Consumo _ diário ( A.h / dia )
200 A.h
Autonomia = ; Autonomia = 5,2  5dias
38,7 A.h / dia
O sistema poderá funcionar, sem nenhum problema, durante cinco dias, sem a
presença do sol.
Na prática, esse tempo poderá se estender por mais dias, devido, basicamente a
três fatores, ou seja:
 nem sempre o consumo de energia corresponderá ao valor máximo previsto no
quadro de distribuição de cargas;
 a caga da bateria poderá ser consumida em até 70 %, sem afetar o sistema; e mesmo
em dias totalmente nublados é possível fornecer de 15 a 20 % de caga à bateria,
devido `a radiação difusa. Sendo assim, caso haja cinco dias totalmente nublado, o
que normalmente não acontece, ao final, o sistema terá armazenado carga para ser
consumida por mais um dia (20 % de carga em dias nublados, multiplicado por
cinco dias, equivalerá à carga de um dia de céu totalmente limpo).

d) Dimensionamento do controlador de cargas:

O controlador de cargas é selecionado de acordo com a corrente eu será


conduzida do painel solar para a bateria. Sendo o painel formado por 4 placas,
fornecendo cada uma, em média, uma carga de 2,5 A.h, o controlador deverá suportar
uma corrente de 10 A. O controlador comercialmente encontrado, mais indicado será,
para este caso, de 12 A.

e) Dimensionamento do inversor:

A potência do inversor deverá ser igual ou maior que a soma das potências de
todos os aparelhos que irão funcionar em corrente alternada. Este valor é extraído do
quadro 3, somando-se as potência das cargas alimentadas em corrente alternada (TV-
receptor, aparelho de som e liquidificador), cujo total é de 346,5 W, já considerando o
acréscimo de 10 %, referente à eficiência do inversor. O inversor comercial que melhor
atende a essa situação será de 600 W.

f) Dimensionamento dos dispositivos de proteção:

A proteção contra curto-circuito e sobrecarga, em circuitos residenciais,


alimentados por energia solar, em corrente contínua, deve sr feita, utilizando-se fusíveis
tipo cartucho nos circuitos de corrente contínua, e disjuntores termomagnéticos nos
circuitos de corrente alternada. A proteção do circuito de iluminação será feita por
fusível cartucho e o circuito d tomadas será protegido por disjuntor termomagnético.
O dimensionamento do fusível de proteção é feito em função da corrente elétrica
que irá fluir pelo circuito. Para isso, bastará somar as potências das lâmpadas e dividir o
resultado pela tensão de alimentação que, neste caso, é de 12 V em corrente contínua,
ou seja:
Potência( W )
Corrente( A ) =
Tensão( V )

Sendo a potência das lâmpadas de 67 W e a tensão de alimentação de 12 Vcc,


tem-se:
67W
Corrente( A ) = ; corrente = 5,6 A
12V
A especificação do fusível deverá ser igual à corrente calculada ou de valor
comercial imediatamente superior e menor que a capacidade máxima de condução de
corrente do condutor. Nesse caso, será utilizado um fusível cartucho de 10 A.
Para se dimensionar o disjuntor de proteção do circuito de tomadas, de corrente
alternada, considera-se também que o seu valor deverá se maior que a corrente do
circuito e menor que a capacidade de condução de corrente do cabo. Esse disjuntor será
instalado após o inversor, portanto, não se consideram os 10 % de acréscimo da
potência, dada a eficiência do inversor. A potência total será de 315 W, de acordo com o
quadro 4, e a tensão será de 110 V. Portanto, a corrente máxima será de 2,6 Ampères,
requerendo, portanto, um disjuntor termomagnético de 10 A.

Você também pode gostar