PENSAMENTO DECOLONIAL

Colonialidade ≠ Colonialismo
-vigente como esquema de pensamento
-padrão de poder que estrutura o sistema-mundo

Trabalho Produção e
Populações hierarquizados distribuição da
Subjetividades riqueza
Conhecimentos
territórios

Modernidade originada na Europa

Concepção com forca no sentido comum

Fazer possíveis outros mundos “Igualdade”

Não só a América Latina
Não é um novo paradigma
≠ da teoria pos-colonial
Desobediente epistêmica e politicamente
ELABORAÇÕES CLÁSSICAS SOBRE O COLONIALISMO - Aimé Cesaire
antecedem o pensamento decolonial - Frantz Fanon

Situação colonial

Sujeito colonizado Sujeito colonizador

relação constitutiva

-maquinaria de barbárie
-asselvajamento da Europa colonizadora
-custo de perda de formas de existência, dignidade e horizonte

“coisificação do colonizado” & “desumanização do colonizador”

(nazismo –Hitler: colonialismo sobre si)
Racismo Colonialismo

Discursos de inferiorização: Ideologia

Conhecimento e poder:
critica à pertinência da ciência para compreender problemas
situados histórica e geopoliticamente
O SISTEMA MUNDO MODERNO-COLONIAL
3 deslocamentos
Teoria da dependência  Unidade de analise: sistema
I. Wallerstein mundo moderno
 Perspectiva de longa duração
Teoria do Sistema-Mundo  Economia-mundo capitalista

Legitimação de um sistema
Sistema Mundo e a América
altamente desigual
Ato constitutivo do sistema-mundo
moderno –colonial Um só processo:
Modernidade / Colonialidade

 Vinculo econômico em escala planetária -colonialismo

 Troca de conhecimentos -cristianismo
 Estados centrais e periféricos -liberalismo
 Universalismo -marxismo
liberador porém imperialista -conservadorismo
*Primeira modernidade:
Conquista e colonização da América
*Segunda modernidade
A COLONIALIDADE DO PODER
Colonialidade: noção central
-permanece após o colonialismo
-problematizar a ideia moderna
de igualdade entre Estados
*Diferença Colonial
Inferiorização do não moderno
*Diferença Imperial
Cristandade - civilização
*Pensamento fronteiriço
Percepção a partir das margens
Poder opera nas relações concretas
Classes como feitos dados: eurocentrismo
• Colonialidade do poder – Anibal Quijano
• Modernidade – Dussel
• Modernidade/ Colonialidade – Walter Mignolo
Âmbitos e mecanismo no qual o poder
se reproduz e legitima totalidade
Sistema de classificação opera sobre
pessoas e territórios
Paradigma Outro
Poder
exploração/dominação/conflito
-trabalho: economia capitalista
-sexo: família
-autoridade: Estado
-natureza: recurso
-subjetividade/conhecimento: ordem
A COLONIALIDADE DO SABER E GEOPOLÍTICA DO CONHECIMENTO
-Ciência
-Subalternização
-Folclorização dos Conhecimentos não ocidentais
-Discurso competente
-Invisibilização

 Descarte da produção intelectual indígena e afro

 Arrogância epistêmica: considera ter os melhores (únicos) meios de acesso à verdade
 Superioridade associada à dominação
Conhecimento Universalidade
sem sujeito Objetividade
Neutralidade

• Olhar de “deus” em chave da colonialidade • Locus de enunciação

• Ego não situado • Geo e corpo-politica do sujeito
• Geopolítica: periferização/centrificação • Assinalar condição de possibilidade

!  Mudança de conteúdos e de termos

 Evitar oposição binaria:
fundamentalismo tercermundista
Academia como lugar de produção
do conhecimento:
Universidade e disciplinamento
 Visibilizar pretensões imperiais do conhecimento
sujeitos – epistemologia – politica Ampliar o campo de visão
A COLONIALIDADE DO SER
Colonialidade do saber
Colonialidade do poder
-Levinas
Colonialidade do ser -Heidegger
-Du Bois
 Dimensão ontológica
 Experiência vivida do sistema mundo moderno/colonial
 Ser desumanizado - humanidade

Exterioridade: historia europeia da Asia, Africa e América latina

Ser: homem, branco, europeu, poscolonialista Ontologia : eu

-racializadas Ética: eu e o outro
Corpos -generizadas Liberação: situar-se a partir
Subjetividades -geosituadas do outro

-Diferente no centro e na periferia Permanente

Experiência vivida
-Afeta ambos lados suspeita

Argumentos para conquistar

Ética de guerra:
passam a explicar e atribuir Heterogeneidade
Exceções que se tornam regra
características imanentes ao colonial
Ego conquiro
outro. (ser condenado -Fanon)
INTERCULTURALIDADE E DIFERENÇA COLONIAL Analise das implicações politicas da
emergência de discursos sobre
diversidade cultural
Proposta politico-epistêmica frente a colonialidade
Projetos Educativos X Capitalismo na escala global
encontra no multiculturalismo
uma estratégia para a sua
Sociedades interculturais Politicas de estado expansão
Formas de entender o lugar, X “respeito e valoração”
possibilidades de conhecer e intervir X Não há vontade politica

Projeto de interculturalidade indígena ≠ projeto multiculturalismo neoliberal

Potencia
Bolívia e Equador:
Projeto de poder diferente
Processos de construir

Supõe projeto outro de existência, conhecimento, poder

Exterioridade com relação à modernidade

Implodir desde um lugar próprio