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Preparado para:

Projeto de Proteção da Mata Atlântica


em Santa Catarina (PPMA/SC)

Cooperação Financeira Bilateral Brasil – Alemanha


Governo do Estado de Santa Catarina – FATMA / KfW

Elaboração de conteúdos
para os formulários de
Licenciamento Ambiental
Relatório Final

Elaborado por:
Engª. Msc.: Luciane Dusi
Empresa:

1
INDICE

1 – Introdução...................................................................................................................... 4
2 – Estrutura do documento ................................................................................................ 6
3 - Conceitos ....................................................................................................................... 9
3.1 – Licenciamento Ambiental ........................................................................................ 9
3.2 – Licença Ambiental ................................................................................................... 9
3.3 – Autorização de Corte de Vegetação ....................................................................... 9
3.4 - Fase de Licenciamento Ambiental Prévio ................................................................ 9
3.5 - Fase de Licenciamento ambiental de Instalação ................................................... 10
3.6 - Fase de Licenciamento Ambiental de Operação ................................................... 10
3.7 - Fases de Licenciamento combinadas .................................................................... 10
3.8 - Controles Ambientais ............................................................................................. 10
3.9 - Medidas mitigadoras .............................................................................................. 11
3.10 - Programas ambientais ......................................................................................... 11
3.11 - Medidas compensatórias ..................................................................................... 11
3.12 – Condições específicas de validade e condicionantes ......................................... 12
3.13 – Processos e licenças vinculadas......................................................................... 12
3.14 – Empreendedor, empreendimento e endereços ................................................... 12
3.15 - Parecer da Avaliação Preliminar: ......................................................................... 13
3.16 - Pedido de Complementação................................................................................ 13
3.17 - Relatório Ambiental Prévio – RAP ....................................................................... 13
3.18 - Roteiro dos Relatórios Ambientais Prévios - RAP ............................................... 14
3.19 - Estudo Ambiental Simplificado - EAS .................................................................. 15
3.20 - Roteiro dos Estudos Ambientais Simplificados - EAS.......................................... 16
3.21 - Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental ........................ 17
3.22– Roteiro do Estudo de Impacto Ambiental - EIA .................................................... 17
3.23 - Roteiro do Relatório de Impacto Ambiental - RIMA ............................................. 18
3.24 - Estudos para licenciamento ambiental corretivo .................................................. 19
4 – Relatórios de Vistoria do licenciamento ....................................................................... 20
4.1 – Orientações gerais ................................................................................................ 20
4.2 – Guias dos conteúdos por tipo de documento ........................................................ 21
4.2.1 – Relatórios de Vistoria para LAP ou LAP/LAI .................................................. 21
4.2.2 – Relatórios de Vistoria de acompanhamento da LAI........................................ 21
4.2.3 – Relatórios de Vistoria para primeira LAO ....................................................... 22
4.2.4 – Relatórios de Vistoria para renovação de LAO............................................... 22
4.2.5 – Relatórios de Vistoria para LAO Corretiva ...................................................... 23
4.2.6 – Relatórios de Vistoria de acompanhamento de empreendimentos licenciados
................................................................................................................................... 23
4.3 – Roteiros para o preenchimento dos documentos .................................................. 24
4.3.1 – Relatório de vistoria para LAP ou LAP/LAI ..................................................... 24
4.3.2 – Relatório de vistoria de acompanhamento da LAI .......................................... 26
4.3.3 – Relatório de vistoria para primeira LAO.......................................................... 28
4.3.4 – Relatório de vistoria para renovação de LAO ................................................. 30
4.3.5 – Relatório de vistoria para LAO Corretiva ........................................................ 33
4.3.6 - Relatório de vistoria de acompanhamento de empreendimentos licenciados . 35
5 – Pareceres Técnicos do licenciamento ......................................................................... 37
5.1 - Orientações gerais ................................................................................................. 37
5.2 – Guias dos conteúdos por tipo de documento ........................................................ 38
2
5.2.1 – Pareceres Técnicos para LAP ........................................................................ 38
5.2.2 – Pareceres Técnicos para LAP/LAI.................................................................. 39
5.2.3 – Pareceres Técnicos para LAI ......................................................................... 40
5.2.4 – Pareceres Técnicos para LAO........................................................................ 41
5.2.5 – Pareceres Técnicos para LAO corretiva ......................................................... 42
5.3 – Roteiros para o preenchimento dos documentos .................................................. 43
5.3.1 – Parecer Técnico para LAP ............................................................................. 43
5.3.2 – Parecer Técnico para LAP/LAI ....................................................................... 47
5.3.3 – Parecer Técnico para LAI ............................................................................... 53
5.3.4 – Parecer Técnico para LAO ............................................................................. 58
5.3.5 – Parecer Técnico para LAO Corretiva.............................................................. 62
6 – Licenças Ambientais .................................................................................................... 67
6.1 – Orientações gerais ................................................................................................ 67
6.2 – Modelos dos formulários por tipo de licença ......................................................... 68
6.2.1 – Licença Ambiental Prévia - LAP ..................................................................... 68
6.2.2 – Licença Ambiental Prévia com dispensa de LAI ............................................. 69
6.2.3 – Licença Ambiental de Instalação - LAI ........................................................... 71
6.2.4 – Licença Ambiental de Operação - LAO .......................................................... 72
6.3 – Roteiros para o preenchimento das licenças ........................................................ 74
6.3.1 – Licença Ambiental Prévia - LAP ..................................................................... 74
6.3.2 – Licença Ambiental Prévia com dispensa de LAI – LAP/LAI............................ 75
6.3.3 – Licença Ambiental de Instalação – LAI........................................................... 77
6.3.4 – Licença Ambiental de Operação – LAO ......................................................... 79
7 – Documentos referentes ao Corte de Vegetação.......................................................... 81
7.1 - Orientações gerais ................................................................................................ 81
7.2 – Guia dos conteúdos do Relatório de Vistoria / Parecer Técnico para AuC ........... 81
7.3 – Roteiros para o preenchimento do Relatório de Vistoria / Parecer Técnico .......... 82
7.4 – Modelo do formulário da AuC ............................................................................... 87
7.5 – Roteiros para o preenchimento da AuC ................................................................ 89

3
1 – Introdução
Esta introdução tem como objetivo apresentar uma contextualização sobre os
trabalhos desenvolvidos, através de um breve histórico institucional, da apresentação dos
objetivos e produtos, das considerações iniciais para o trabalho, metodologia e
orientações sobre implantação e manutenção dos trabalhos.
Ao longo do tempo os procedimentos de licenciamento ambiental da FATMA vêm
sendo aprimorados através do trabalho contínuo de padronização, que resultaram na
publicação de diversas portarias e instruções normativas, na elaboração do rito do
processo de licenciamento ambiental e de uma proposta de manual, ainda não executada.
Com objetivo de informatizar os registros e controle dos processos de
licenciamento ambiental, foi desenvolvido um sistema denominado SinFAT, o qual foi
implantado na Sede e nas 14 Coordenadorias Regionais da FATMA.
Neste universo de trabalho, o produto ora entregue teve como objetivo padronizar a
maneira de registro das análises dos técnicos da FATMA, estabelecendo conteúdos
mínimos para a melhoria da qualidade dos registros técnicos dentro dos processos de
licenciamento ambiental.
Foram elaborados conteúdos padrões para três procedimentos básicos vinculados
aos trabalhos dos técnicos dentro do licenciamento ambiental - relatórios de vistoria,
pareceres técnicos e licenças ambientais - conforme pode ser observado de forma
esquemática na figura a seguir:

Figura 1 – Procedimentos objeto dos formulários

LICENÇAS
RELATÓRIOS PARECERES AMBIENTAIS
DE VISTORIA TÉCNICOS E AuC

Para elaboração dos conteúdos dos documentos técnicos, foram feitas algumas
considerações iniciais, importantes de serem apontadas. Os produtos deveriam definir
conteúdos mínimos dos formulários, com objetivo de serem e aprovados por meio de
portaria institucional e se tornarem de uso obrigatório em toda instituição.
O presente relatório dos produtos entregues pela consultoria será utilizado pela
equipe interna da FATMA para elaboração dos seguintes documentos:
• Portaria Institucional a ser publicada;
• Manual de instruções a ser divulgado para os técnicos; e
• Formulários informatizados no SINFAT.

4
Até que sejam elaborados formulários informatizados, dentro do SinFAT ou não,
deve-se evitar trabalhar com recursos de formatação automática, tendo em vista que
dificultam a utilização pelos técnicos, que estão alocados de maneira dispersa e possuem
computadores e programas de versões diversas.
Os conteúdos dos documentos foram elaborados por meio de diversas reuniões de
trabalho, das quais participou uma equipe formada pelo diretor, por gerentes e técnicos do
licenciamento ambiental da FATMA. Esta equipe discutiu e aprimorou os documentos
inicialmente propostos pela consultoria.
Os produtos elaborados refletem as etapas do licenciamento ambiental: prévio, de
instalação, prévio com dispensa de licença de instalação, de operação (primeira LAO), de
operação (renovação) e de operação (corretivo). A complexidade diferenciada dos
processos de licenciamento, em geral identificada pelo tipo de estudo apresentado (RAP,
EAS, EIA/RIMA ou ECA), não altera a estrutura das guias, somente exigem maior ou
menor complexidade das informações a serem registradas pelos técnicos.
Sempre que houver a revisão dos produtos entregues, será necessário retirar de
circulação as orientações anteriores e substituí-las pela nova versão.
É importante destacar a necessidade de treinamento como forma de divulgar e
estimular o uso dos conteúdos desenvolvidos, assim como de prestar esclarecimentos
sobre a forma de utilização.
Uma estratégia para implantação, contendo atividades e responsabilidades
operacionais e de avaliação contínua torna-se imperativa para qualquer instituição que se
propõe a normatizar e impor padrões aos trabalhos de seus colaboradores.

5
2 – Estrutura do documento
Este relatório está dividido em sete capítulos:
Inicialmente, no capítulo 1, é apresentada uma introdução, abrangendo de forma
contextualizada o tema trabalhado.
O capítulo 2 consiste na apresentação da estrutura do documento final entregue
pela consultoria.
No capítulo 3 (Conceitos) são apresentados alguns conceitos importantes para os
usuários das guias, roteiros e formulários.
No capítulo 4 (Relatórios de Vistoria do licenciamento) e capítulo 5 (Pareceres
Técnicos do licenciamento), são apresentados os conteúdos desenvolvidos relativos aos
relatórios de vistoria e pareceres técnicos do licenciamento ambiental. A estrutura de
apresentação nestes dois capítulos foi dividida da seguinte forma: orientações iniciais,
guias de conteúdo por tipo de documento e roteiros para o preenchimento dos
documentos.
No capítulo 6 (Licenças Ambientais) são apresentados os conteúdos desenvolvidos
relativos as licenças ambientais. A estrutura foi dividida em: orientações iniciais, modelos
dos formulários por tipo de licença e roteiros para o preenchimento das licenças.
No capítulo 7 (Documentos referentes ao corte de vegetação ) são apresentados
os conteúdos desenvolvidos relativos aos documentos utilizados no procedimento de
análise e emissão da autorização de corte de vegetação. A estrutura foi dividida em:
orientações gerais, guia dos conteúdos do relatório de vistoria / parecer técnico para AuC,
roteiros para o preenchimento do relatório de vistoria / parecer técnico, modelo do
formulário da AuC e roteiros para o preenchimento da AuC.
As orientações gerais apresentam uma breve explicação sobre o objetivo de cada
documento dentro do procedimento de licenciamento ambiental e outras questões
importantes e relevantes sobre cada tópico.
As guias de conteúdo tratam da apresentação dos tópicos a serem abordados na
elaboração dos documentos do licenciamento ambiental e os roteiros para o
preenchimento tratam da apresentação destes tópicos juntamente com caixas explicativas
que contêm textos orientativos sobre o preenchimento de cada tópico. Modelos de
formulários foram apresentados para as licenças ambientais e autorização de corte de
vegetação.
Foram elaborados 17 roteiros para preenchimento dos documentos do
licenciamento ambiental da FATMA, 12 guias de conteúdo e 5 modelos de formulários,
abaixo discriminados:

I. Relatórios de Vistoria para o licenciamento

i. Guias de conteúdo

1. Relatório de vistoria para LAP ou LAP/LAI.


2. Relatório de vistoria de acompanhamento da LAI.
3. Relatório de vistoria para primeira LAO.
4. Relatório de vistoria para renovação de LAO.
5. Relatório de vistoria para LAO Corretiva.
6. Relatório de vistoria de acompanhamento de empreendimentos licenciados.

6
ii. Roteiros para preenchimento

1. Relatório de vistoria para LAP ou LAP/LAI.


2. Relatório de vistoria de acompanhamento da LAI.
3. Relatório de vistoria para primeira LAO.
4. Relatório de vistoria para renovação de LAO.
5. Relatório de vistoria para LAO Corretiva.
6. Relatório de vistoria de acompanhamento de empreendimentos licenciados.

II. Pareceres Técnicos para o licenciamento

i. Guias de conteúdo

1. Parecer Técnico para LAP.


2. Parecer Técnico para LAP/LAI.
3. Parecer Técnico para LAI.
4. Parecer Técnico para LAO (primeira ou renovação).
5. Parecer Técnico para LAO Corretiva.

ii. Roteiros para preenchimento

1. Parecer Técnico para LAP.


2. Parecer Técnico para LAP/LAI.
3. Parecer Técnico para LAI.
4. Parecer Técnico para LAO (primeira ou renovação).
5. Parecer Técnico para LAO Corretiva.

III. Licenças Ambientais

i. Modelos de formulários

1. Licença Ambiental Prévia - LAP


2. Licença Ambiental de Instalação - LAI
3. Licença Ambiental de Operação – LAO
4. Licença Ambiental Prévia com dispensa de LAI

ii. Roteiros para preenchimento

1. Licença Ambiental Prévia - LAP


2. Licença Ambiental de Instalação - LAI
3. Licença Ambiental de Operação – LAO
4. Licença Ambiental Prévia com dispensa de LAI

7
IV. Documentos para o Corte de Vegetação

i. Modelos de formulários

1. Autorização de Corte de Vegetação.

ii. Roteiros para preenchimento

1. Relatório de vistoria / Parecer Técnico para AuC


2. Autorização de Corte de Vegetação.

8
3 - Conceitos

3.1 – Licenciamento Ambiental

Trata-se de procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente


licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental,
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao
caso. 1

3.2 – Licença Ambiental


Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as
condições, restrições e medidas de controle ambiental que devem ser obedecidas pelo
empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar
empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental2.

3.3 – Autorização de Corte de Vegetação

A Autorização de Corte de Vegetação é o instrumento através do qual a FATMA


concede ao requerente a autorização para efetivar a extração/supressão/corte/manejo de
vegetação que pretende. Ela é emitida num ato só. Nos casos em que o pedido de
autorização de corte de vegetação estiver vinculado a uma atividade licenciável, a AuC
deve ser analisada com a Licença Ambiental Prévia - LAP e expedida conjuntamente com
a Licença Ambiental de Instalação - LAI.

3.4 - Fase de Licenciamento Ambiental Prévio

Esta fase se caracteriza pela análise técnica referente ao planejamento e


concepção de um novo empreendimento. Abrange os requisitos básicos a serem
atendidos nas fases de localização, instalação, operação e desativação (caso aplicável),
observados os planos municipais, estaduais ou federais de uso de solo. São necessárias
informações referentes à concepção do projeto, sua caracterização e justificativa3, análise
dos possíveis impactos ao ambiente e das medidas que serão adotadas para o controle e
mitigação dos impactos ambientais4.

1
Resolução CONAMA 237/97
2
Resolução CONAMA 237/97
3
A justificativa não é necessária nos casos mais simples, licenciados por meio de RAP.
4
Baseado no Manual de licenciamento Federal (IBAMA)
9
3.5 - Fase de Licenciamento ambiental de Instalação

Esta fase se caracteriza pela análise das especificações de projeto do


empreendimento, dos processos e tecnologias adotadas para mitigação ou compensação
dos impactos provocados. Deverá ser observado o atendimento das condições de
validade da licença ambiental prévia e outras exigências que a FATMA poderá comunicar
ao empreendedor via ofício. Nesta fase devem-se observar as ações, planos ou
programas ambientais das atividades específicas da fase de instalação5.

3.6 - Fase de Licenciamento Ambiental de Operação

Esta fase se caracteriza pela análise das condições necessárias ao funcionamento


do empreendimento, como por exemplo: os equipamentos de controle de poluição e os
programas ambientais. Deverá ser observado o atendimento das condições de validade
constantes nas licenças ambientais prévia e de instalação e outras exigências que a
FATMA poderá comunicar ao empreendedor via ofício6.

3.7 - Fases de Licenciamento combinadas

De acordo com a natureza, características e peculiaridades do empreendimento, as


licenças ambientais são expedidas sucessivamente.
A Licença Ambiental Prévia - LAP pode ser emitida com a dispensa de Licença
Ambiental de Instalação - LAI, quando: a) para o licenciamento ambiental não seja exigido
Estudo de Avaliação de Impacto Ambiental - EIA; b) para o licenciamento ambiental seja
exigido o Relatório Ambiental Prévio - RAP; ou c) os pressupostos para emissão de
Licença Ambiental de Instalação - LAI estejam presentes no processo de licenciamento7.
Nos casos de licenciamento ambiental corretivo, que visam à regularização de
empreendimentos em operação sem a devida licença ambiental, os técnicos procedem
com suas análises de forma cumulativa, no entanto, dentro dos limites possíveis de uma
atividade que já foi implantada.

3.8 - Controles Ambientais

Para os roteiros elaborados, controles ambientais são estruturas físicas e/ou


equipamentos e/ou processos técnicos empregados para o controle da poluição e a
minimização dos impactos e riscos ambientais.

5
Baseado no Manual de licenciamento Federal (IBAMA)
6
Baseado no Manual de Licenciamento Federal (IBAMA)
7
Lei Estadual 14.675/09 (Código Ambiental)
10
3.9 - Medidas mitigadoras8

São chamadas medidas mitigadoras as ações propostas com a finalidade de reduzir a


magnitude ou a importância dos impactos ambientais adversos. Medidas típicas incluem:
Sistemas de redução de emissões de poluentes, modificações de projetos para evitar ou
reduzir impactos adversos, medidas para evitar a ocorrência de impactos, medidas de
recuperação do ambiente que virá a ser degradado, medidas de capacitação,
implementação de gestão ambiental dentre outras. Dentro da perspectiva preventiva que
norteia a avaliação dos impactos ambientais, trata-se de antever quais serão os principais
impactos negativos e buscar medidas para evitar que ocorram, ou para reduzir sua
magnitude ou sua importância.

3.10 - Programas ambientais9

Os programas ambientais relacionados aos processos de licenciamento ambiental


da FATMA podem ter características de monitoramento dos controles ambientais ou de
gestão ambiental de forma mais ampla. Nos casos de licenciamentos ambientais mais
simples, o empreendedor apresenta apenas alguns monitoramentos, sem, no entanto,
intitular tal atividade como um programa. Nos conteúdos dos formulários, o item
denominado programas ambientais deve conter o registro das informações que abrangem
todo o universo mencionado acima.
A finalidade dos programas de monitoramento ambiental é constatar, com a ajuda
de indicadores predefinidos, se os impactos previstos nos estudos se manifestaram na
prática e verificar se o empreendimento funciona dentro dos critérios aceitáveis de
desempenho, atendendo os padrões legais, condições estabelecidas em sua licença
ambiental ou quaisquer outras condicionantes, como exigências de agentes financiadores
e compromissos assumidos com partes interessadas. Podem ocorrer casos em que as
medidas mitigadoras propostas não atingiram seus objetivos.
Os programas de monitoramento são elaborados a partir da descrição dos
procedimentos que serão adotados quando da implantação, operação e desativação do
empreendimento, abrangendo todas essas etapas. São aplicados aos sistemas de
tratamento de efluentes, aos recursos hídricos, aos resíduos sólidos gerados, ao volume
de material escavado, volume de material dragado, medidas de recuperação ambiental,
programas de educação ambiental, dentre outros.
Os programas ambientais também podem englobar ações que exijam a integração
das atividades do empreendedor com a política ambiental do Estado, como o apoio a
programas públicos na área ambiental e indenizações. Estes programas podem ser
propostos pelo empreendedor ou surgir de demandas da sociedade através da FATMA.

3.11 - Medidas compensatórias

Para os roteiros elaborados, são consideradas medidas compensatórias, aquelas


regulamentadas nos seguintes documentos legais:

8
Baseado no livro “Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Luis Enrique Sánchez.
9
Baseado no livro “Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Luis Enrique Sánchez.
11
• Compensação do SNUC, estabelecida pela Lei Federal 9.985/00;
• Compensação da Mata Atlântica, estabelecida pela Lei Federal 11.428/06 e
Decreto 5.300/04;
• Compensação pelo uso de APP, estabelecida pela Resolução CONAMA 369/06.

3.12 – Condições específicas de validade e condicionantes

As condições específicas de validade, constantes nos roteiros de pareceres


técnicos, foram incluídas para o registro de questões específicas do processo de
licenciamento que devem ser observadas pelo empreendedor e que, portanto, devem ser
transcritas para o corpo da licença ambiental.
As condicionantes para próxima licença agrupam informações que serão
solicitadas ao empreendedor via ofício e deverão ser apresentadas no ato da
protocolização do pedido da licença ambiental subseqüente e não devem ser transcritas
para o formulário de licença ambiental.

3.13 – Processos e licenças vinculadas

Estes processos e licenças referem-se a atividades vinculadas ao processo de


licenciamento que está sendo analisado, no entanto, constituem procedimentos em
separado. Exemplos já definidos pela FATMA que se enquadram neste caso são os
processos de corte de vegetação, de reserva legal e de reposição florestal. Outros
processos que claramente constituem-se vinculados são os de mineração/
beneficiamento, de linhas de transmissão de energia, de aterros para recebimento de
resíduos da atividade em licenciamento, dentre outros.
Existem casos em que a decisão de abrir novo processo ou licenciar mais
atividades conjuntamente deve ser analisado, como por exemplo as aberturas de vias de
acesso e áreas de bota fora. Neste caso é a equipe técnica, juntamente com a autoridade
ambiental responsável, que irão definir, norteadas pela localização e amplitude das obras
necessárias.

3.14 – Empreendedor, empreendimento e endereços

Por empreendedor entende-se a pessoa física ou jurídica responsável pelo


empreendimento e/ou atividade objeto do requerimento. Não se trata do consultor ou
empresa de consultoria contratada pelo empreendedor para acompanhar o processo de
licenciamento do empreendimento.
Por empreendimento entende-se a instalação física, em local definido, do
empreendimento e/ou atividade a ser licenciada.
Existem casos em que o empreendedor e o empreendimento são a mesma coisa,
representados pela mesma pessoa física ou jurídica, nestes casos repetem-se os dados.
Noutros casos os endereços de correspondência e do local da atividade são os mesmos,
também devendo ser repetidos.

12
3.15 - Parecer da Avaliação Preliminar:

São avaliações de uso interno e têm como objetivo registrar itens dos estudos ou
documentos apresentados pelo empreendedor que não se demonstraram adequados
para continuação da análise técnica do processo de licenciamento ambiental. Podem ser
utilizados antes ou depois da vistoria de campo, caso as informações apresentadas pelo
empreendedor, mesmo estando completas, não correspondam fielmente à realidade do
local do empreendimento. A avaliação preliminar possui a mesma seqüência lógica do
parecer técnico. Estas avaliações devem constituir de documentos base para elaboração
do ofício de solicitação de complementações.

3.16 - Pedido de Complementação


O pedido de complementação é uma ação oficial realizada por parte da autoridade
ambiental responsável pelo setor no qual está sendo analisado o processo de
licenciamento ambiental. O pedido é encaminhado ao empreendedor através de ofício,
elaborado com base no parecer de avaliação preliminar elaborado pelo corpo técnico e
contém todos os itens a serem adequados ou complementados pelo empreendedor, bem
como estipula prazos para a sua apresentação à FATMA.

3.17 - Relatório Ambiental Prévio – RAP10

O RAP é um estudo técnico elaborado por um profissional habilitado ou mesmo


equipe multidisciplinar, visando a oferecer elementos para a análise da viabilidade
ambiental de empreendimentos ou atividades consideradas potencial ou efetivamente
causadoras de degradação do meio ambiente. O objetivo de sua apresentação é a
obtenção da Licença Ambiental Prévia – LAP.
O RAP deve abordar a interação entre elementos dos meios físico, biológico e
sócio-econômico, buscando a elaboração de um diagnóstico simplificado da área do
empreendimento e entorno. Deve conter a descrição sucinta dos impactos resultantes da
implantação do empreendimento, e a definição das medidas mitigadoras, de controle e
compensatórias, se couber.
Este roteiro destina-se a empreendimentos ou atividades que não dispõem de
roteiro específico previsto em instrução normativa do órgão licenciador e apresenta o
conteúdo mínimo a ser contemplado. De acordo com o porte do empreendimento, da área
de inserção e da capacidade de suporte do meio, outros estudos deverão ser
apresentados. Dependendo da complexidade da atividade/empreendimento poderão ser
solicitadas informações complementares.
Caso o RAP não seja suficiente para avaliar a viabilidade ambiental do objeto do
licenciamento, será exigida a apresentação do EAS (estudo ambiental simplificado).
Mapas, plantas, fotos, imagens, e outros documentos complementares deverão ser
apresentados em anexo.

10
Anexo II da Resolução CONSEMA 01/2006.
13
3.18 - Roteiro dos Relatórios Ambientais Prévios - RAP11

I. Caracterização do empreendimento/atividade
• características técnicas
• obras e ações inerentes à sua implantação
• município(s) afetado(s)
• indicadores do porte (área, produção, quantidade de insumos, etc.)
• mão de obra necessária para implantação e operação
• cronograma de implantação
• valor total do investimento
• observações

II. Caracterização da área


As informações a serem abordadas neste item devem propiciar a caracterização da
área afetada.

• Identificação da bacia hidrográfica e dos corpos d’água e respectivas classes de


uso.
• Feições da área. presença de terrenos alagadiços ou sujeitos a inundação.
• Suscetibilidade do terreno à erosão (identificar níveis de fragilidade potencial das
áreas afetadas pelo empreendimento)
• Cobertura vegetal na área afetada pelo empreendimento (m2). vegetação nativa e
estágio sucessional. vegetação exótica. culturas (eucalipto, temporárias ,outras).
presença de fauna nativa na região. se sim, quais espécies.
• Área de preservação permanente – APP, de acordo com art.2º da lei federal
4771/65 e demais normas vigentes.
• Unidades de conservação- dentro ou no entorno.
• Uso do solo no entorno.
• Existência de equipamentos urbanos.
• Indícios de vestígios arqueológicos, históricos, ou artísticos na área afetada.
verificando-se indícios de vestígios, deverá ser apresentado junto com a
documentação o protocolo de entrega no IPHAN, do relatório de caracterização e
avaliação, da situação atual, do patrimônio arqueológico na área afetada.
• Observações.

III. Impactos ambientais e medidas mitigadoras, de controle ou de compensação


Para cada impacto indicado, descrever as medidas mitigadoras, de controle ou de
compensação correspondente.

• Descrever os processos erosivos associados à implantação do empreendimento.


• Descrever o impacto na qualidade das águas superficiais ou subterrâneas,
identificando os corpos d’água afetados.
• Descrever impactos decorrentes da emissão atmosférica e emissão de ruídos.
• Supressão de cobertura vegetal nativa (há). informar estágio sucessional de
regeneração.

11
Anexo II da Resolução CONSEMA 01/2006.
14
• Descrever interferência em área de preservação permanente, inclusive supressão
de vegetação (quantificar).
• Descrever interferência sobre infra-estruturas urbanas
• Descrever conflito de uso do solo/entorno
• Descrever conflito de uso da água
• Descrever outros

IV. Identificação do(s) responsável(is) técnico(s) pelo estudo


• Nome
• CPF
• Qualificação profissional
• nº no conselho de classe e região
• Endereço (logradouro, n.º, bairro, município, CEP, fone (DDD – nº),
• Declaração do(s) profissional(is), sob as penas da lei, que as informações
prestadas são verdadeiras.
• Local e data
• Assinatura do responsável técnico
• Número da ART ou AFT e data de expedição.

3.19 - Estudo Ambiental Simplificado - EAS12

O Estudo Ambiental Simplificado - EAS é um estudo técnico elaborado por equipe


multidisciplinar que oferece elementos para a análise da viabilidade ambiental de
empreendimentos ou atividades consideradas potencial ou efetivamente causadoras de
degradação do meio ambiente. O objetivo de sua apresentação é a obtenção da Licença
Ambiental Prévia – LAP.
O EAS deve abordar a interação entre elementos dos meios físico, biológico e sócio-
econômico, buscando a elaboração de um diagnóstico integrado da área de influência do
empreendimento. Deve possibilitar a avaliação dos impactos resultantes da implantação
do empreendimento/atividade, e a definição das medidas mitigadoras, de controle
ambiental e compensatórias, quando couber.
Este roteiro de EAS destina-se a empreendimentos ou atividades que não dispõem de
roteiro específico previsto em instrução normativa do órgão licenciador e apresenta o
conteúdo mínimo a ser contemplado. De acordo com o porte do empreendimento, da área
de inserção e da capacidade de suporte do meio, outros estudos deverão ser
apresentados. Dependendo da complexidade do empreendimento poderão ser solicitadas
informações complementares.
Caso o EAS não seja suficiente para avaliar a viabilidade ambiental do objeto do
licenciamento, será exigida a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental e seu
respectivo Relatório de Impacto Ambiental - EIA e RIMA.

12
Anexo III da Resolução CONSEMA 01/2006
15
3.20 - Roteiro dos Estudos Ambientais Simplificados - EAS13

I. Objeto de licenciamento
Indicar natureza e porte do empreendimento, projeto ou atividade, objeto de
licenciamento.

II. Justificativa da atividade/empreendimento


Justificar a atividade/empreendimento proposto em função da demanda a ser atendida
demonstrando, quando couber, a inserção do mesmo no planejamento regional e do
setor.

III. Caracterização do empreendimento


• Localizar o empreendimento considerando o(s) município(s) atingido(s), bacia
hidrográfica, com coordenadas geográficas.
• Descrever o empreendimento apresentando suas características técnicas.
• Descrever as obras, apresentando as ações inerentes à implantação e decorrentes
da natureza do empreendimento.
• Estimar a mão de obra necessária à sua implantação e operação.
• Estimar o custo total do empreendimento.
• Apresentar o cronograma de implantação.

IV. Diagnóstico ambiental da área de influência direta


As informações a serem abordadas neste item devem propiciar o diagnóstico da área
de influência direta do empreendimento, refletindo as condições atuais dos meios físico,
biológico e sócioeconômico. Devem ser inter-relacionadas, resultando num diagnóstico
integrado que permita a avaliação dos impactos resultantes da implantação do
empreendimento, com ênfase nos seguintes tópicos:

• Delimitar a área de influência direta do empreendimento.


• Demonstrar a compatibilidade do empreendimento com a legislação envolvida:
• Municipal, Estadual e Federal, em especial as áreas de interesse ambiental,
mapeando as restrições à ocupação.
• Caracterizar o uso e a ocupação do solo atual;
• Caracterizar a infra-estrutura existente;
• Caracterizar as atividades socioeconômicas.
• Caracterizar a cobertura vegetal e a fauna
• Caracterizar a área quanto a sua suscetibilidade à ocorrência de processos de
dinâmica superficial, com base em dados geológicos e geotécnicos.
• Caracterizar os recursos hídricos, enquadrando os corpos d’água e suas
respectivas classe de uso.
• Caracterizar quanto à indícios de vestígios arqueológicos, históricos, ou artísticos
na área afetada. Verificando-se indícios de vestígios, deverá ser apresentado junto
com a documentação o protocolo de entrega no IPHAN, do relatório de
caracterização e avaliação, da situação atual, do patrimônio arqueológico na área
afetada.

13
Anexo III da Resolução CONSEMA 01/2006
16
V. Identificação dos impactos ambientais
Identificar os principais impactos que poderão ocorrer em função das diversas ações
previstas para a implantação e operação do empreendimento: conflitos de uso do solo e
da água, intensificação de tráfego na área, valorização/desvalorização imobiliária,
interferência com a infra-estrutura existente, desapropriações e relocação de população,
remoção de cobertura vegetal, alteração no regime hídrico, erosão e assoreamento, entre
outros.

VI. Medidas mitigadoras, compensatórias e de controle


Para cada impacto indicado, descrever as medidas mitigatórias, de controle ou de
compensação correspondente. Nos casos em que implantação da medida não couber ao
empreendedor, deverá ser indicada a pessoa física ou jurídica competente.
VII. Programas ambientais
Indicar os programas ambientais de monitoramento e os necessários para
implementação das medidas do item VI.

VIII. Identificação do(s) responsável(is) técnico(s) pelo estudo


• Nome
• CPF
• Qualificação profissional
• nº no conselho de classe e região
• Endereço (logradouro, n.º, bairro, município, CEP, fone (DDD – nº),
• Declaração do(s) profissional(is), sob as penas da lei, que as informações
prestadas são verdadeiras.
• Local e data
• Assinatura do responsável técnico
• Número da(s) ART(s) ou AFT(s) e data(s) de expedição.

3.21 - Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental14

O Estudo de Impacto Ambiental - EIA e o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA


apresentam algumas diferenças. O estudo é de maior abrangência que o relatório e o
engloba em si mesmo. O estudo compreende o levantamento da literatura científica e
legal pertinente, trabalhos de campo, análises de laboratório e a própria redação do
relatório. O relatório refletirá as conclusões do estudo, ficando patenteado que o estudo
precede o relatório e é seu alicerce de natureza imprescindível. O relatório transmite, por
escrito, as atividades totais do estudo e dissociado deste perde a validade.

3.22– Roteiro do Estudo de Impacto Ambiental - EIA15

O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades


técnicas.

14
Baseado no livro “Direito ambiental Brasileiro”. Paulo Afonso Leme Machado, 14ª edição.
15
Resolução CONAMA 001/86
17
I. Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto.
Completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como
existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do
projeto, considerando:
• O meio físico, o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos
minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime
hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas;
• O meio biológico e os ecossistemas naturais, a fauna e a flora, destacando as
espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras
e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente;
• O meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a
sócioeconomia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e
culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os
recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.

II. Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas.


Elaborada através da identificação, previsão da magnitude e interpretação da
importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e
negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos,
temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e
sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais.

III. Medidas mitigadoras


A definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os
equipamentos
de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma
delas.

IV. Programas ambientais e monitoramentos


Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos
positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados.
Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental, a FATMA, ou quando
couber, o Município, fornecerá as instruções adicionais que se fizerem necessárias, pelas
peculiaridades do projeto e características ambientais da área.

3.23 - Roteiro do Relatório de Impacto Ambiental - RIMA16

O relatório de impacto ambiental - RIMA refletirá as conclusões do estudo de impacto


ambiental e conterá, no mínimo:
• Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as
políticas setoriais, planos e programas governamentais;
• A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando
para cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as
matérias primas, e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnicas
operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos e perdas de energia, os
empregos diretos e indiretos a serem gerados;
16
Resolução CONAMA 001/86
18
• A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de
influência do projeto;
• A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da
atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de
incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para
sua identificação, quantificação e interpretação;
• A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando
as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a
hipótese de sua não realização;
• A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos
impactos negativos, mencionando aqueles que não puderem ser evitados, e o grau
de alteração esperado;
• O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;
• Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de
ordem geral.
• O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão.
As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por
mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de
modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem
como todas as conseqüências ambientais de sua implementação.

3.24 - Estudos para licenciamento ambiental corretivo17

Nos casos de regularização de licenças ambientais de atividades em operação, para


fins de emissão de licença ambiental, deverá o órgão ambiental exigir um Estudo de
Conformidade Ambiental (ECA) compatível com o porte e o potencial poluidor da
atividade/empreendimento, compreendendo, no mínimo:
• Diagnóstico atualizado do ambiente;
• Avaliação dos impactos gerados pela implantação e operação da atividade/
empreendimento, incluindo os riscos;
• Medidas de controle, mitigação, compensação e de readequação, se couber.

O nível de abrangência dos estudos constituintes do ECA guardará relação de


proporcionalidade com os estudos necessários para fins de licenciamento ambiental da
atividade/empreendimento no âmbito da Licença Ambiental Prévia, na medida de sua
aplicabilidade ao caso concreto submetido ao licenciamento.

17
Resolução CONSEMA 01/2006
19
4 – Relatórios de Vistoria do licenciamento
4.1 – Orientações gerais

Foram elaborados ao todo seis tipos de guias de conteúdo e roteiros para


preenchimento dos relatórios de vistoria, segundo as fases do procedimento de
licenciamento ambiental. Os tipos e objetivos de cada tipo de relatório estão a seguir
apresentados:
1. Relatório de vistoria para LAP ou LAP/LAI. Tem o objetivo principal de
observar os aspectos ambientais da área antes da implantação do
empreendimento.
2. Relatório de vistoria de acompanhamento da LAI. Tem o objetivo principal
de observar se os procedimentos adotados na obra estão considerando os
cuidados ambientais previstos no licenciamento e as condicionantes da licença.
3. Relatório de vistoria para primeira LAO. Tem o objetivo principal de observar
se o empreendimento foi implantado conforme condições de validade da LAI ou
LAP/LAI e se o mesmo está devidamente finalizado e pronto para entrar em
operação.
4. Relatório de vistoria para renovação de LAO. Tem o objetivo principal de
verificar a situação da operação do empreendimento. O foco das observações
são os controles ambientais, os pontos de emissão de efluentes, de
armazenamento de resíduos, bacias de contenção, dentre outros, conforme o
caso. Os responsáveis pela operação dos sistemas de controle ambiental
podem ser boas fontes de informação sobre o desempenho dos equipamentos,
comprovações de destino adequado dos resíduos.
5. Relatório de vistoria para LAO Corretiva. A vistoria de campo tem objetivo
principal de verificar a situação geral da área e do empreendimento e a
compatibilidade com os documentos apresentados. Assim como nos casos de
renovação de LAO, devem-se procurar informações dos responsáveis pela
operação dos sistemas de controle ambiental.
6. Relatório de vistoria de acompanhamento de empreendimentos
licenciados. Destinado ao registro de vistorias realizadas para verificação de
aspectos pontuais do empreendimento, como cumprimentos de condições
específicas ou cronogramas de implantação de controles ambientais.

As guias e roteiros orientam os itens a serem observados em campo durante as


vistorias ao local do empreendimento em licenciamento. Ao elaborar um relatório de
vistoria, não se deve excluir nenhum item apresentado nas guias de conteúdo. Sempre
que algum item não for aplicável, deve-se registrar ao lado do item específico o termo:
Não aplicável.
A leitura preliminar dos estudos e documentos apresentados para o licenciamento
ambiental é requisito para a realização da vistoria.
O preenchimento dos relatórios de vistoria é a forma de comprovar a realização da
vistoria.
Durante as vistorias aos locais dos empreendimentos, deve-se sempre fazer o
exercício de confrontação entre as informações apresentadas nos estudos e projetos com
aquelas que estão sendo observadas em campo. Nos casos de inconsistências, as
mesmas deverão ser registradas.
As observações feitas durante a vistoria ao local do empreendimento podem ser
visuais, olfativas ou auditivas. Outras fontes de informação podem ser os registros de
20
operação dos equipamentos de controle ambiental, bem como informações com
funcionários ou vizinhos do empreendimento.
Os conteúdos dos relatórios de vistoria são constituídos de duas partes principais,
as quais foram denominadas: “Dados gerais do processo” e “Do Relato”.

4.2 – Guias dos conteúdos por tipo de documento


4.2.1 – Relatórios de Vistoria para LAP ou LAP/LAI

DADOS GERAIS DO PROCESSO


1. Relatório de Vistoria N°
2. Fase do processo de licenciamento
3. Número do processo
4. Empreendimento
5. Endereço local do empreendimento
6. Coordenadas geográficas ou planas
7. Participantes externos
8. Pessoas contatadas
9. Condições do tempo

DO RELATO

10. Topografia
11. Observações sobre o solo
12. Recursos hídricos
13. Cobertura vegetal e biodiversidade
14. Infra-estruturas existentes no local
15. Observações do entorno
16. Outras observações e/ou informações relevantes
17. Auto de infração
18. Local, data e equipe técnica
19. Relatório Fotográfico

4.2.2 – Relatórios de Vistoria de acompanhamento da LAI

DADOS GERAIS DO PROCESSO


1. Relatório de Vistoria N°
2. Fase do processo de licenciamento
3. Número do processo
4. Empreendimento
5. Endereço local do empreendimento
6. Coordenadas geográficas ou planas
7. Participantes externos
8. Pessoas contatadas
9. Condições do tempo

21
DO RELATO

10. Situação do cronograma de execução da obra


11. Atendimento aos projetos
12. Conflitos nos procedimentos de implantação
13. Acompanhamento dos programas ambientais
14. Outras observações e/ou informações relevantes
15. Auto de infração
16. Local, data e equipe técnica
17. Relatório Fotográfico

4.2.3 – Relatórios de Vistoria para primeira LAO

DADOS GERAIS DO PROCESSO


1. Relatório de Vistoria N°
2. Fase do processo de licenciamento
3. Número do processo
4. Empreendimento
5. Endereço local do empreendimento
6. Coordenadas geográficas ou planas
7. Participantes externos
8. Pessoas contatadas
9. Condições do tempo

DO RELATO

10. Atendimento aos projetos aprovados


11. Acompanhamento dos programas ambientais
12. Outras observações e/ou informações relevantes
13. Auto de infração
14. Local, data e equipe técnica
15. Relatório Fotográfico

4.2.4 – Relatórios de Vistoria para renovação de LAO

DADOS GERAIS DO PROCESSO


1. Relatório de Vistoria N°
2. Fase do processo de licenciamento
3. Número do processo
4. Empreendimento
5. Endereço local do empreendimento
6. Coordenadas geográficas ou planas
7. Participantes externos
8. Pessoas contatadas
9. Condições do tempo

22
DO RELATO

10. Conformidade de operação


11. Controles ambientais
12. Acompanhamento dos programas ambientais
13. Outras observações e/ou informações relevantes
14. Auto de infração
15. Local, data e equipe técnica
16. Relatório Fotográfico

4.2.5 – Relatórios de Vistoria para LAO Corretiva

DADOS GERAIS DO PROCESSO


1. Relatório de Vistoria N°
2. Fase do processo de licenciamento
3. Número do processo
4. Empreendimento
5. Endereço local do empreendimento
6. Coordenadas geográficas ou planas
7. Participantes externos
8. Pessoas contatadas
9. Condições do tempo

DO RELATO

10. Situação ambiental da área


11. Conformidade de operação
12. Controles ambientais
13. Uso de APP e existência de área verde
14. Programas ambientais
15. Outras observações e/ou informações relevantes
16. Auto de infração
17. Local, data e equipe técnica
18. Relatório Fotográfico

4.2.6 – Relatórios de Vistoria de acompanhamento de empreendimentos


licenciados

DADOS GERAIS DO PROCESSO


1. Relatório de Vistoria N°
2. Fase do processo de licenciamento
3. Número do processo
4. Empreendimento
5. Endereço local do empreendimento
6. Coordenadas geográficas ou planas
7. Participantes externos
23
8. Pessoas contatadas
9. Condições do tempo

DO RELATO

10. Aspectos objeto da vistoria


11. Outras observações e/ou informações relevantes
12. Auto de infração
13. Local, data e equipe técnica
14. Relatório Fotográfico

4.3 – Roteiros para o preenchimento dos documentos


4.3.1 – Relatório de vistoria para LAP ou LAP/LAI

DADOS GERAIS DO PROCESSO

1. Relatório de Vistoria N°

Registrar a numeração dos relatórios de vistoria conforme Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fase do processo de licenciamento

Registrar a fase do licenciamento ambiental em que se encontra o empreendimento vistoriado, neste caso:
Licenciamento Ambiental Prévio – LAP ou Licenciamento Ambiental Prévio – LAP com dispensa de LAI.

3. Número do processo

Registrar o número do processo original de licenciamento ambiental (capa amarela do processo).

4. Empreendimento

Registrar o nome do empreendimento objeto da vistoria (capa amarela do processo).

5. Endereço local do empreendimento

Registrar o endereço completo do local de empreendimento, abrangendo rua, número (sempre que houver),
bairro ou localidade e cidade.

6. Coordenadas geográficas ou planas

Registrar ao menos um par de coordenadas, geográficas ou planas, correspondente ao local do


empreendimento. Utilizar Datum SAD 69. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA com
objetivo de verificar a efetividade dos dados.
24
7. Participantes externos

Registrar o nome completo, instituição e função dos participantes externos que acompanharam a vistoria de
campo, por exemplo: representantes da empresa, membros do Ministério Público ou do Batalhão de Polícia
Ambiental, técnicos da prefeitura.

8. Pessoas contatadas

Registrar o nome completo das pessoas contatadas e a relação com o empreendimento, por exemplo:
vizinho, funcionário ou fornecedor. A pessoa contatada durante a vistoria, que forneceu os dados, deve
autorizar sua citação, caso contrário, o seu nome deverá ser omitido.

9. Condições do tempo

Registrar as condições do tempo no momento da vistoria, como ocorrência de chuvas, ventos e outros
fenômenos.

DO RELATO

10. Topografia

Registrar as observações importantes referentes à topografia, por exemplo: Se a área é plana ou


acidentada, se possui algum tipo de acidente de relevo e se possui APPs de declividade.

11. Observações sobre o solo

Registrar as observações importantes referentes às condições do solo, por exemplo: se ocorrem áreas com
impermeabilizações, pontos de erosão, se o solo está compactado, se existem indícios de resíduos
depositados (passivos), se as aparências indicam solo orgânico ou arenoso, se foram observados matacões
ou lages de rocha.

12. Recursos hídricos

Registrar as observações importantes com relação aos recursos hídricos, por exemplo: As condições das
margens, características morfológicas (com meandros, de vale encaixado) e visuais (caudaloso, presença
de corredeiras, de fundo arenoso), presença de nascentes e lençol freático.

13. Cobertura vegetal e biodiversidade

Registrar as observações importantes com relação à cobertura vegetal e biodiversidade, por exemplo:
localização de núcleos florestados, existência de campos, plantios, existência de espécies da flora e fauna
ameaçadas de extinção, existência de espécies exóticas e exóticas invasoras, observação de espécies da
fauna.

14. Infra-estruturas existentes no local

Registrar as observações importantes com relação às infra-estruturas existentes no local do


25
empreendimento, por exemplo: Situação das estradas de acesso, existência de rede de energia elétrica e
abastecimento de água e sistema de tratamento esgoto.

15. Observações do entorno

Registrar as observações importantes com relação ao entorno, por exemplo: A distância de moradias,
indústrias, igrejas, hospitais, infra-estruturas, mariculturas, estações de tratamento de água, captação de
água. Verificar existência de Unidades de conservação no entorno ou no local do empreendimento.

16. Outras observações e/ou informações relevantes

Registrar observações ou situação detectadas na vistoria que não se enquadraram nos itens anteriores.

17. Auto de infração

Se durante a vistoria for observada a ocorrência de infrações ambientais, deve-se providenciar a lavratura
do Auto de Infração Ambiental - AIA. Após a emissão do AIA, registrar o número do auto e a descrição
sucinta da infração neste item.

18. Local, data e equipe técnica

Registrar o local e a data de conclusão da elaboração do relatório, bem como os técnicos responsáveis
através do registro de nome completo, formação, matrícula e assinaturas.

19. Relatório Fotográfico

A organização do relatório prevê primeiramente a apresentação do relato e ao final a apresentação do


relatório fotográfico, cujas fotos devem ser adequadamente apresentadas e citadas no texto. Todo relatório
de vistoria deve possuir um relatório fotográfico contendo o registro dos principais aspectos da vistoria.

4.3.2 – Relatório de vistoria de acompanhamento da LAI

DADOS GERAIS DO PROCESSO

1. Relatório de Vistoria N°

Registrar a numeração dos relatórios de vistoria conforme Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fase do processo de licenciamento

Registrar a fase do licenciamento ambiental em que se encontra o empreendimento vistoriado, neste caso:
Licenciamento Ambiental de Instalação – LAI.

26
3. Número do processo

Registrar o número do processo original de licenciamento ambiental (capa amarela do processo).

4. Empreendimento

Registrar o nome do empreendimento objeto da vistoria (capa amarela do processo).

5. Endereço local do empreendimento

Registrar o endereço completo do local de empreendimento, abrangendo rua, número (sempre que houver),
bairro ou localidade e cidade.

6. Coordenadas geográficas ou planas

Registrar ao menos um par de coordenadas, geográficas ou planas, correspondente ao local do


empreendimento. Utilizar Datum SAD 69. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA com
objetivo de verificar a efetividade dos dados.

7. Participantes externos

Registrar o nome completo, instituição e função dos participantes externos que acompanharam a vistoria de
campo, por exemplo: representantes da empresa, membros do Ministério Público ou do Batalhão de Polícia
Ambiental, técnicos da prefeitura.

8. Pessoas contatadas

Registrar o nome completo das pessoas contatadas e a relação com o empreendimento, por exemplo:
vizinho, funcionário ou fornecedor. A pessoa contatada durante a vistoria, que forneceu os dados, deve
autorizar sua citação, caso contrário, o seu nome deverá ser omitido.

9. Condições do tempo

Registrar as condições do tempo no momento da vistoria, como ocorrência de chuvas, ventos e outros
fenômenos.

DO RELATO

10. Situação do cronograma de execução da obra

Registrar as observações de implantação da obra no momento da vistoria com relação aos prazos
apresentados no processo de licenciamento.

11. Atendimento aos projetos


27
Registrar as observações importantes decorrentes da confrontação com os projetos executivos, por
exemplo: A implantação dos controles ambientais e locação das estruturas. Registrar o atendimento das
condicionantes da LAP observadas em campo. Deve-se registrar inconsistências com as informações
apresentadas pelo empreendedor, caso aplicável.

12. Conflitos nos procedimentos de implantação

Registrar as situações de conflito, decorrentes de problemas relacionados com a execução da obra, por
exemplo: Ocorrência de turbidez em cursos d’água próximos, riscos de estabilidade de taludes, presença de
resíduos sólidos mal acondicionados, vazamentos de óleos em equipamentos e pontos acentuados de
erosão.

13. Acompanhamento dos Programas ambientais

Registrar as observações importantes referentes aos programas ambientais, naqueles casos em que seja
possível a observação em campo dos elementos constituintes dos programas.

14. Outras observações e/ou informações relevantes

Registrar observações ou situações detectadas na vistoria que não se enquadraram nos itens anteriores.

15. Auto de infração

Se durante a vistoria for observada a ocorrência de infrações ambientais, deve-se providenciar a lavratura
do Auto de Infração Ambiental - AIA. Após a emissão do AIA, registrar o número e a descrição sucinta da
infração neste item.

16. Local, data e equipe técnica

Registrar o local e a data de conclusão da elaboração do relatório, bem como os técnicos responsáveis
através do registro de nome completo, formação, matrícula e assinaturas.

17. Relatório Fotográfico

A organização do relatório prevê primeiramente a apresentação do relato e ao final a apresentação do


relatório fotográfico, cujas fotos devem ser adequadamente apresentadas e citadas no texto. Todo relatório
de vistoria deve possuir um relatório fotográfico contendo o registro dos principais aspectos da vistoria.

4.3.3 – Relatório de vistoria para primeira LAO

DADOS GERAIS DO PROCESSO

1. Relatório de Vistoria N°
28
Registrar a numeração dos relatórios de vistoria conforme Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fase do processo de licenciamento

Registrar a fase do licenciamento ambiental em que se encontra o empreendimento vistoriado, neste caso:
Licenciamento Ambiental de Operação – LAO.

3. Número do processo

Registrar o número do processo original de licenciamento ambiental (capa amarela do processo).

4. Empreendimento

Registrar o nome do empreendimento objeto da vistoria (capa amarela do processo).

5. Endereço local do empreendimento

Registrar o endereço completo do local de empreendimento, abrangendo rua, número (sempre que houver),
bairro ou localidade e cidade.

6. Coordenadas geográficas ou planas

Registrar ao menos um par de coordenadas, geográficas ou planas, correspondente ao local do


empreendimento. Utilizar Datum SAD 69. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA com
objetivo de verificar a efetividade dos dados.

7. Participantes externos

Registrar o nome completo, instituição e função dos participantes externos que acompanharam a vistoria de
campo, por exemplo: representantes da empresa, membros do Ministério Público ou do Batalhão de Polícia
Ambiental, técnicos da prefeitura.

8. Pessoas contatadas

Registrar o nome completo das pessoas contatadas e a relação com o empreendimento, por exemplo:
vizinho, funcionário ou fornecedor. A pessoa contatada durante a vistoria, que forneceu os dados, deve
autorizar sua citação, caso contrário, o seu nome deverá ser omitido.

9. Condições do tempo

Registrar as condições do tempo no momento da vistoria, como ocorrência de chuvas, ventos e outros
fenômenos.

29
DO RELATO

10. Atendimento aos projetos aprovados

Registrar se o empreendimento está totalmente implantado e pronto para iniciar sua operação. Registrar o
atendimento das condicionantes da LAI ou LAP/LAI observadas em campo. Deve-se registrar
inconsistências com as informações apresentadas pelo empreendedor, caso aplicável.

11. Acompanhamento dos programas ambientais

Registrar as observações importantes referentes aos programas ambientais, naqueles casos em que seja
possível a observação em campo dos elementos constituintes dos programas.

12. Outras observações e/ou informações relevantes

Registrar observações ou situação detectadas na vistoria que não se enquadraram nos itens anteriores.

13. Auto de infração

Se durante a vistoria for observada a ocorrência de infrações ambientais, deve-se providenciar a lavratura
do Auto de Infração Ambiental - AIA. Após a emissão do AIA, registrar o número e a descrição sucinta da
infração neste item.

14. Local, data e equipe técnica

Registrar o local e a data de conclusão da elaboração do relatório, bem como os técnicos responsáveis
através do registro de nome completo, formação, matrícula e assinaturas.

15. Relatório Fotográfico

A organização do relatório prevê primeiramente a apresentação do relato e ao final a apresentação do


relatório fotográfico, cujas fotos devem ser adequadamente apresentadas e citadas no texto. Todo relatório
de vistoria deve possuir um relatório fotográfico contendo o registro dos principais aspectos da vistoria.

4.3.4 – Relatório de vistoria para renovação de LAO

DADOS GERAIS DO PROCESSO

1. Relatório de Vistoria N°

Registrar a numeração dos relatórios de vistoria conforme Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fase do processo de licenciamento


30
Registrar a fase do licenciamento ambiental em que se encontra o empreendimento vistoriado, neste caso:
Licenciamento Ambiental de Operação – LAO.

3. Número do processo

Registrar o número do processo original de licenciamento ambiental (capa amarela do processo).

4. Empreendimento

Registrar o nome do empreendimento objeto da vistoria (capa amarela do processo).

5. Endereço local do empreendimento

Registrar o endereço completo do local de empreendimento, abrangendo rua, número (sempre que houver),
bairro ou localidade e cidade.

6. Coordenadas Geográficas

Registrar ao menos um par de coordenadas, geográficas ou planas, correspondente ao local do


empreendimento. Utilizar Datum SAD 69. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA com
objetivo de verificar a efetividade dos dados.

7. Participantes externos

Registrar o nome completo, instituição e função dos participantes externos que acompanharam a vistoria de
campo, por exemplo: representantes da empresa, membros do Ministério Público ou do Batalhão de Polícia
Ambiental, técnicos da prefeitura.

8. Pessoas contatadas

Registrar o nome completo das pessoas contatadas e a relação com o empreendimento, por exemplo:
vizinho, funcionário ou fornecedor. A pessoa contatada durante a vistoria, que forneceu os dados, deve
autorizar sua citação, caso contrário, o seu nome deverá ser omitido.

9. Condições do tempo

Registrar as condições do tempo no momento da vistoria, como ocorrência de chuvas, ventos e outros
fenômenos.

DO RELATO

31
10. Conformidade de operação

Registrar o atendimento das condições de validade da primeira LAO, observadas em campo. Deve-se
registrar inconsistências com as informações apresentadas pelo empreendedor, caso aplicável. Registrar se
o mesmo continua operando conforme estabelecido no licenciamento anterior ou se houve modificação
significativa.

11. Controles ambientais

Registrar as observações referentes às rotinas operacionais dos controles ambientais e verificação do


estado aparente de conservação das estruturas e equipamentos. Deve-se observar se há indícios de
contaminação nos pontos de lançamento ou armazenamento de efluentes ou resíduos, acúmulo de
resíduos e outros aspectos que denotem má operação.

12. Acompanhamento dos programas ambientais

Registrar as observações importantes referentes aos programas ambientais, naqueles casos em que seja
possível a observação em campo dos elementos constituintes dos programas.

13. Outras observações e/ou informações relevantes

Registrar observações ou situação detectadas na vistoria que não se enquadraram nos itens anteriores.

14. Auto de infração

Se durante a vistoria for observada a ocorrência de infrações ambientais, deve-se providenciar a lavratura
do Auto de Infração Ambiental - AIA. Após a emissão do AIA, registrar o número e a descrição sucinta da
infração neste item.

15. Local, data e equipe técnica

Registrar o local e a data de conclusão da elaboração do relatório, bem como os técnicos responsáveis
através do registro de nome completo, formação, matrícula e assinaturas.

16. Relatório Fotográfico

A organização do relatório prevê primeiramente a apresentação do relato e ao final a apresentação do


relatório fotográfico, cujas fotos devem ser adequadamente apresentadas e citadas no texto. Todo relatório
de vistoria deve possuir um relatório fotográfico contendo o registro dos principais aspectos da vistoria.

32
4.3.5 – Relatório de vistoria para LAO Corretiva

DADOS GERAIS DO PROCESSO

1. Relatório de Vistoria N°

Registrar a numeração dos relatórios de vistoria conforme Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fase do processo de licenciamento

Registrar a fase do licenciamento ambiental em que se encontra o empreendimento vistoriado, neste caso:
Licenciamento Ambiental de Operação – LAO.

3. Número do processo

Registrar o número do processo original de licenciamento ambiental (capa amarela do processo).

4. Empreendimento

Registrar o nome do empreendimento objeto da vistoria (capa amarela do processo).

5. Endereço local do empreendimento

Registrar o endereço completo do local de empreendimento, abrangendo rua, número (sempre que houver),
bairro ou localidade e cidade.

6. Coordenadas geográficas ou planas

Registrar ao menos um par de coordenadas, geográficas ou planas, correspondente ao local do


empreendimento. Utilizar Datum SAD 69. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA com
objetivo de verificar a efetividade dos dados.

7. Participantes externos

Registrar o nome completo, instituição e função dos participantes externos que acompanharam a vistoria de
campo, por exemplo: representantes da empresa, membros do Ministério Público ou do Batalhão de Polícia
Ambiental, técnicos da prefeitura.

8. Pessoas contatadas

Registrar o nome completo das pessoas contatadas e a relação com o empreendimento, por exemplo:
vizinho, funcionário ou fornecedor. A pessoa contatada durante a vistoria, que forneceu os dados, deve
autorizar sua citação, caso contrário, o seu nome deverá ser omitido.

33
9. Condições do tempo

Registrar as condições do tempo no momento da vistoria, como ocorrência de chuvas, ventos e outros
fenômenos.

DO RELATO

10. Situação ambiental da área

Registrar as observações importantes referentes à situação dos recursos hídricos, da vegetação, topografia,
solo, drenagem, dentre outros. Observar visualmente se existem passivos ambientais na área do
empreendimento.

11. Conformidade de operação

Registrar as observações importantes referentes à forma de operação do empreendimento, se opera


conforme apresentado no processo de licenciamento.

12. Controles ambientais

Registrar as observações referentes às rotinas operacionais dos controles ambientais e verificação do


estado aparente de conservação das estruturas e equipamentos. Deve-se observar se há indícios de
contaminação nos pontos de lançamento ou armazenamento de efluentes ou resíduos, acúmulo de
resíduos e outros aspectos que denotem má operação.

13. Uso de APP e existência de área verde

Registrar as observações referentes utilização de APP pelo empreendimento e sobre a existência e estado
de conservação de sua área verde (caso aplicável).

14. Programas ambientais

Registrar as observações importantes referentes aos programas ambientais, naqueles casos em que seja
possível a observação em campo dos elementos constituintes dos programas.

15. Outras observações e/ou informações relevantes

Registrar observações ou situação detectadas na vistoria que não se enquadraram nos itens anteriores.

16. Auto de infração

Se durante a vistoria for observada a ocorrência de infrações ambientais, deve-se providenciar a lavratura
do Auto de Infração Ambiental - AIA. Após a emissão do AIA, registrar o número e a descrição sucinta da
infração neste item.

34
17. Local, data e equipe técnica

Registrar o local e a data de conclusão da elaboração do relatório, bem como os técnicos responsáveis
através do registro de nome completo, formação, matrícula e assinaturas.

18. Relatório Fotográfico

A organização do relatório prevê primeiramente a apresentação do relato e ao final a apresentação do


relatório fotográfico, cujas fotos devem ser adequadamente apresentadas e citadas no texto. Todo relatório
de vistoria deve possuir um relatório fotográfico contendo o registro dos principais aspectos da vistoria.

4.3.6 - Relatório de vistoria de acompanhamento de empreendimentos


licenciados

DADOS GERAIS DO PROCESSO

1. Relatório de Vistoria N°

Registrar a numeração dos relatórios de vistoria conforme Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fase do processo de licenciamento

Registrar a fase do licenciamento ambiental em que se encontra o empreendimento vistoriado, neste caso
pode ser licenciamento de instalação ou operação.

3. Número do processo

Registrar o número do processo original de licenciamento ambiental (capa amarela do processo).

4. Empreendimento

Registrar o nome do empreendimento objeto da vistoria (capa amarela do processo).

5. Endereço local do empreendimento

Registrar o endereço completo do local de empreendimento, abrangendo rua, número (sempre que houver),
bairro ou localidade e cidade.

6. Coordenadas Geográficas

Registrar ao menos um par de coordenadas, geográficas ou planas, correspondente ao local do


empreendimento. Utilizar Datum SAD 69. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA com
objetivo de verificar a efetividade dos dados.
35
7. Participantes externos

Registrar o nome completo, instituição e função dos participantes externos que acompanharam a vistoria de
campo, por exemplo: representantes da empresa, membros do Ministério Público ou do Batalhão de Polícia
Ambiental, técnicos da prefeitura.

8. Pessoas contatadas

Registrar o nome completo das pessoas contatadas e a relação com o empreendimento, por exemplo:
vizinho, funcionário ou fornecedor. A pessoa contatada durante a vistoria, que forneceu os dados, deve
autorizar sua citação, caso contrário, o seu nome deverá ser omitido.

9. Condições do tempo

Registrar as condições do tempo no momento da vistoria, como ocorrência de chuvas, ventos e outros
fenômenos.

DO RELATO

1. Aspectos objeto da vistoria

Registrar as observações referentes aos aspectos específicos que demandaram pela vistoria de
acompanhamento, por exemplo: Condicionantes da licença, cláusulas de um TAC, itens constantes de
denuncia encaminhada à FATMA.

2. Outras observações e/ou informações relevantes

Registrar observações ou situação detectadas na vistoria que não se enquadraram nos itens anteriores.

3. Auto de infração

Se durante a vistoria for observada a ocorrência de infrações ambientais, deve-se providenciar a lavratura
do Auto de Infração Ambiental - AIA. Após a emissão do AIA, registrar o número e a descrição sucinta da
infração neste item.

4. Local, data e equipe técnica

Registrar o local e a data de conclusão da elaboração do relatório, bem como os técnicos responsáveis
através do registro de nome completo, formação, matrícula e assinaturas.

5. Relatório Fotográfico

A organização do relatório prevê primeiramente a apresentação do relato e ao final a apresentação do


relatório fotográfico, cujas fotos devem ser adequadamente apresentadas e citadas no texto. Todo relatório
de vistoria deve possuir um relatório fotográfico contendo o registro dos principais aspectos da vistoria.

36
5 – Pareceres Técnicos do licenciamento
5.1 - Orientações gerais

Foram elaborados ao todo cinco tipos de guias de conteúdo e roteiros para


preenchimento dos pareceres técnicos, segundo as fases do procedimento de
licenciamento ambiental. Os tipos e objetivos de cada parecer estão a seguir
apresentados:
1. Roteiro do Parecer Técnico para LAP. Tem o objetivo de registrar a análise
técnica desenvolvida e embasar a emissão da licença ambiental prévia. É
elaborado após leitura dos estudos apresentados (RAP, EAS, EIA/RIMA ou
ECA), vistoria de campo e provém da sistematização das informações
apresentadas e colhidas em campo. Pode-se recorrer a pesquisas em
bibliografias específicas, mapeamentos ou legislação, sempre que necessário.
2. Roteiro do Parecer Técnico para LAP/LAI. Tem o objetivo de registrar a
análise técnica desenvolvida e embasar a emissão da licença ambiental prévia
com dispensa de licença ambiental de instalação. Neste caso, as fases de
licenciamento prévia e de instalação são analisadas conjuntamente, para tanto
a documentação e estudos apresentados pelo empreendedor devem estar
compatíveis com este tipo de licenciamento.
3. Roteiro do Parecer Técnico para LAI. Tem o objetivo de registrar a análise
técnica desenvolvida e embasar a emissão da licença ambiental de instalação.
Requer uma análise técnica mais pormenorizada no que se refere aos
componentes do projeto do empreendimento, às tecnologias empregadas e aos
programas ambientais.
4. Roteiro do Parecer Técnico para LAO. Tem o objetivo de registrar a análise
técnica desenvolvida e embasar a emissão da licença ambiental de operação. A
análise para primeira LAO enfoca a adequação do empreendimento para iniciar
a operação e nas próximas LAO o enfoque principal consiste nos
monitoramentos.
5. Roteiro do Parecer Técnico para LAO Corretiva. Tem objetivo de registrar a
análise técnica desenvolvida e embasar a emissão da licença ambiental de
operação corretiva. Nestes casos a análise é ampla e constitui na averiguação
da possibilidade de regularização da atividade em tela, quanto ao licenciamento
ambiental.

As guias e roteiros de conteúdos de parecer técnico têm como objetivo indicar os


itens a serem observados na elaboração do parecer sobre o licenciamento ambiental do
empreendimento. Nos pareceres são registradas sínteses das informações apresentadas
pelo empreendedor, das observações registradas no relatório de vistoria, das exigências
legais e das análises técnicas.
Este é o documento por meio do qual se registra a conclusão técnica sobre a
possibilidade ou não de emissão da licença ambiental.
O parecer técnico é sempre citado na respectiva licença ambiental e comprova a
realização da análise técnica para o licenciamento do empreendimento.
Os itens apresentados nas guias e roteiros não devem ser suprimidos, sempre que
algum item não for aplicável, deve-se registrar ao lado do item específico o termo: “Não
aplicável”.
Os formulários de Parecer Técnico são constituídos de duas partes principais, as
quais foram denominadas: “Dados Gerais do Processo” e “Do Parecer”.
37
5.2 – Guias dos conteúdos por tipo de documento

5.2.1 – Pareceres Técnicos para LAP

DADOS GERAIS DO PROCESSO


1. Parecer Técnico N°
2. Fase do processo de licenciamento
3. Objetivo do parecer
4. Número do processo
5. Empreendedor e CNPJ/CPF
6. Endereço do empreendedor para correspondência
7. Empreendimento e CNPJ/CPF
8. Endereço local do empreendimento
9. Coordenadas geográficas ou planas
10. Código da atividade e descrição
11. Processos vinculados
12. Licenças vinculadas
13. Histórico de licenças
14. Bacia Hidrográfica / Rio
15. Unidades de Conservação
16. Zona Costeira / Zona núcleo da Mata Atlântica / Área rural ou urbana
17. Relatório de Vistoria
18. Atendimento da Instrução Normativa
19. Responsabilidades técnicas

DO PARECER

20. Descrição do empreendimento


21. Descrição e caracterização da área
• Meio Físico
• Meio Biótico
• Meio Sócio-econômico
22. Aspectos florestais
• Reserva Legal
• Uso de APP
• Autorização de Corte de Vegetação
• Espécies da flora e/ou fauna ameaçadas de extinção
• Área verde
23. Descrição dos principais impactos e medidas mitigadoras
24. Programas ambientais
25. Medidas compensatórias
• Compensação pelo uso de APP
• Compensação pelo corte da Mata Atlântica
• Compensação do SNUC
26. Análise técnica
27. Conclusão
28. Condições específicas e condicionantes
• Condições específicas da LAP:
38
• Condicionantes para LAI:
29. Documentos que fundamentam o parecer
30. Local e data
31. Equipe técnica

5.2.2 – Pareceres Técnicos para LAP/LAI

DADOS GERAIS DO PROCESSO


1. Parecer Técnico N°
2. Fase do processo de licenciamento
3. Objetivo do parecer
4. Número do processo
5. Empreendedor e CNPJ/CPF
6. Endereço do empreendedor para correspondência
7. Empreendimento e CNPJ/CPF
8. Endereço local do empreendimento
9. Coordenadas geográficas ou planas
10. Código da atividade e descrição
11. Processos vinculados
12. Licenças vinculadas
13. Histórico de licenças
14. Bacia Hidrográfica / Rio
15. Unidades de Conservação
16. Zona Costeira / Zona núcleo da Mata Atlântica / Área rural ou urbana
17. Relatório de Vistoria
18. Atendimento da Instrução Normativa
19. Responsabilidades técnicas

DO PARECER

20. Descrição do empreendimento


21. Atividades da implantação
22. Descrição e caracterização da área
• Meio Físico
• Meio Biótico
• Meio Sócio-econômico
23. Aspectos florestais
• Reserva Legal
• Uso de APP
• Autorização de Corte de Vegetação
• Espécies da flora e fauna ameaçadas de extinção
• Área verde
24. Descrição dos principais impactos e medidas mitigadoras
25. Controles Ambientais
26. Programas ambientais
27. Medidas compensatórias
• Compensação pelo uso de APP
39
• Compensação pelo corte da Mata Atlântica
• Compensação do SNUC
28. Análise técnica
29. Conclusão
30. Condições específicas e condicionantes
• Condições específicas da LAP/LAI
• Condicionantes para LAO
31. Documentos que fundamentam o parecer
32. Local e data
33. Equipe técnica

5.2.3 – Pareceres Técnicos para LAI

DADOS GERAIS DO PROCESSO


1. Parecer Técnico N°
2. Fase do processo de licenciamento
3. Objetivo do parecer
4. Número do processo
5. Empreendedor e CNPJ/CPF
6. Endereço do empreendedor para correspondência
7. Empreendimento e CNPJ/CPF
8. Endereço local do empreendimento
9. Coordenadas geográficas ou planas
10. Código da atividade e descrição
11. Processos vinculados
12. Licenças vinculadas
13. Histórico de licenças
14. Bacia Hidrográfica / Rio
15. Unidades de Conservação
16. Zona Costeira / Zona núcleo da Mata Atlântica / Área rural ou urbana
17. Relatório de Vistoria
18. Atendimento da Instrução Normativa
19. Responsabilidades técnicas

DO PARECER

20. Descrição do empreendimento


21. Atividades da implantação
22. Aspectos florestais
23. Controles Ambientais
24. Programas ambientais
25. Medidas Compensatórias
• Compensação pelo uso de APP
• Compensação pelo corte da Mata Atlântica
• Compensação do SNUC
26. Atendimento das condições de validade da licença anterior
27. Análise técnica
40
28. Conclusão
29. Condições de validade e condicionantes
• Condições de validade da LAI
• Condicionantes para LAO
30. Documentos que fundamentam o parecer
31. Local e data
32. Equipe técnica

5.2.4 – Pareceres Técnicos para LAO

DADOS GERAIS DO PROCESSO


1. Parecer Técnico N°
2. Fase do processo de licenciamento
3. Objetivo do parecer
4. Número do processo
5. Empreendedor e CNPJ/CPF
6. Endereço do empreendedor para correspondência
7. Empreendimento e CNPJ/CPF
8. Endereço local do empreendimento
9. Coordenadas geográficas ou planas
10. Código da atividade e descrição
11. Processos vinculados
12. Licenças vinculadas
13. Histórico de licenças
14. Bacia Hidrográfica / Rio
15. Unidades de Conservação
16. Zona Costeira / Zona núcleo da Mata Atlântica / Área rural ou urbana
17. Relatório de Vistoria
18. Atendimento da Instrução Normativa
19. Responsabilidades técnicas

DO PARECER

20. Descrição do empreendimento


21. Aspectos florestais
22. Controles Ambientais
23. Programas ambientais
24. Medidas Compensatórias
• Compensação pelo uso de APP
• Compensação pelo corte da Mata Atlântica
• Compensação do SNUC
25. Atendimento das condições de validade da licença anterior
26. Análise técnica
27. Conclusão
28. Condições específicas e condicionantes
• Condições específicas da LAO
• Condicionantes da próxima LAO
29. Documentos que fundamentam o parecer
41
30. Local e data
31. Equipe técnica

5.2.5 – Pareceres Técnicos para LAO corretiva

DADOS GERAIS DO PROCESSO


1. Parecer Técnico N°
2. Fase do processo de licenciamento
3. Objetivo do parecer
4. Número do processo
5. Empreendedor e CNPJ/CPF
6. Endereço do empreendedor para correspondência
7. Empreendimento e CNPJ/CPF
8. Endereço local do empreendimento
9. Coordenadas geográficas ou planas
10. Código da atividade e descrição
11. Processos vinculados
12. Licenças vinculadas
13. Histórico de licenças
14. Bacia Hidrográfica / Rio
15. Unidades de Conservação
16. Zona Costeira / Zona núcleo da Mata Atlântica / Área rural ou urbana
17. Relatório de Vistoria
18. Atendimento da Instrução Normativa
19. Responsabilidades técnicas

DO PARECER

20. Descrição do empreendimento


21. Aspectos florestais
• Reserva Legal
• Uso de APP
• Área Verde
22. Controles Ambientais
23. Programas ambientais
24. Medidas Compensatórias
25. Análise técnica
26. Conclusão
27. Condições específicas e condicionantes
• Condições específicas da LAO
• Condicionantes da próxima LAO
28. Documentos que fundamentam o parecer
29. Local e data
30. Equipe técnica

42
5.3 – Roteiros para o preenchimento dos documentos

5.3.1 – Parecer Técnico para LAP

DADOS GERAIS DO PROCESSO

1. Parecer Técnico N°

Registrar a numeração dos pareceres técnicos conforme Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fase do processo de licenciamento

Registrar o nome da fase do licenciamento ambiental em que se encontra o empreendimento analisado,


neste caso: Licenciamento Ambiental Prévio - LAP. Registrar o nome da fase seguida de sua sigla.

3. Objetivo do parecer

Registrar a motivação da elaboração do parecer técnico, por exemplo: Licenciamento ambiental prévio
(indicando se é o primeiro ou não, registrando o número e datas das licenças anteriores), troca de razão
social, aumento da capacidade de produção, troca de tecnologia, prorrogação de licença ambiental.

4. Número do processo

Registrar o número do processo original de licenciamento ambiental (capa amarela do processo).

5. Empreendedor e CNPJ/CPF

Registrar o nome do empreendedor solicitante da licença ambiental e o número do CNPJ ou CPF


correspondente.

6. Endereço do empreendedor para correspondência

Registrar o endereço para correspondência, abrangendo rua, número (sempre que houver), bairro ou
localidade e cidade.

7. Empreendimento e CNPJ/CPF

Registrar o nome do empreendimento objeto da vistoria (capa amarela do processo) e o número do CNPJ
ou CPF correspondente.

8. Endereço local do empreendimento

Registrar o endereço de forma completa, abrangendo rua, número (sempre que houver), bairro ou
localidade e cidade, indicando com precisão o local do empreendimento.

43
9. Coordenadas Geográficas ou planas

Registrar ao menos um par de coordenadas, geográficas ou planas, correspondente ao local do


empreendimento. Utilizar Datum SAD 69. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA com
objetivo de verificar a efetividade dos dados.

10. Código de atividade e descrição

Validar e registrar o Código e a descrição da atividade conforme o Formulário de Caracterização do


Empreendimento – FCEI. No caso em que o empreendimento se enquadrar em mais de um item, todos
devem ser adequadamente registrados.

11. Processos vinculados

Processos vinculados: Registrar os números dos processos de licenciamento vinculados ao


empreendimento ora analisado, caso já existam, por exemplo: Corte de vegetação, reposição florestal,
reserva legal, linhas de transmissão e aterros para destino de lodo.

12. Licenças vinculadas

Licenças vinculadas: Registrar, caso já existam, as licenças vinculadas ao empreendimento analisado,


derivadas dos processos vinculados. Deve-se registrar o tipo de licença e o número correspondente.

13. Histórico de licenças

Histórico de licenças: Registrar todas as licenças emitidas anteriormente ao empreendimento, indicando o


tipo e número.

14. Bacia Hidrográfica / Rio

Registrar a bacia hidrográfica e o rio utilizado e o tipo de utilização, por exemplo: captação de água,
lançamento de efluentes, barramento e adução para geração de energia. No caso de utilização de mais de
um rio, ou de diferentes bacias, deve-se indicar nominalmente cada um e a forma de utilização em cada
caso. Quando se utiliza água de poço, deve-se registrar o fato. Se não houver a utilização de água, indicar
somente a bacia hidrográfica onde está inserido o empreendimento. O registro da bacia hidrográfica deve
corresponder à definição utilizada pelo Visualizador de Mapas da FATMA. Um exemplo do registro
completo: Bacia Hidrográfica do rio Canoas. Rio Urubici: captação de água e lançamento de efluentes.

15. Unidades de Conservação

Registrar a incidência de Unidade de Conservação Municipal, Estadual ou Federal na área proposta pelo
empreendimento, informando se o mesmo encontra-se no interior ou em área de entorno e o nome da
Unidade de Conservação. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA neste caso.

16. Zona costeira / Zona núcleo da Mata Atlântica / Área rural ou urbana

Registrar se o empreendimento encontra-se em zona costeira, em zona núcleo da Mata Atlântica, em área
rural ou em área urbana.

44
17. Relatório de Vistoria

Registrar a data o número do relatório de vistoria realizado previamente à elaboração do parecer técnico, a
data e os nomes dos técnicos que o assinaram. Caso não tenha sido realizado o relatório de vistoria, deve-
se justificar e inexistência do mesmo.

18. Atendimento da Instrução Normativa

Registrar os números e títulos das Instruções Normativas correspondentes à atividade a ser licenciada e
atestar o seu cumprimento, incluindo as anuências de outros órgãos.

19. Responsabilidade técnica

Registrar as informações dos profissionais responsáveis pelos estudos apresentados ou pela implantação
ou operação do empreendimento ou atividades. Deve-se indicar os títulos dos estudos ou serviços, os
nomes dos profissionais, seguidos da profissão, números de registro nos conselhos e números das
respectivas ARTs.

DO PARECER

20. Descrição do empreendimento

Registrar as características técnicas do empreendimento apresentadas nos estudos ambientais, como por
exemplo: As unidades constituintes do empreendimento, número de quadras e lotes, processo produtivo,
capacidade de produção, produtos produzidos, rejeitos do processo produtivo, matérias primas utilizadas
(incluindo água e energia), fornecedores (caso seja importante), estimativa de mão-de-obra, estimativa de
custos do empreendimento,
Registrar os acessos a serem utilizados e as atividades de apoio (canteiros de obras, ferraria e outros).
Registrar, caso aplicável, a legislação específica para a atividade analisada e importante para a análise
ambiental.

21. Descrição e caracterização da área

Registrar as informações sobre meio físico (por exemplo: recursos hídricos, ar, clima, solo, topografia e
geologia), meio biótico (fauna, flora), e meio sócio-econômico, apresentados nos estudos e relevantes para
análise técnica.
Legislação: Aspectos regulamentados devem ser destacados, como o enquadramento dos recursos
hídricos, zoneamentos do Plano Diretor e outras legislações específicas aplicáveis à área analisada.
Recomenda-se evitar fazer cópias demasiadas de conteúdo dos estudos, sendo preferível formular textos
conclusivos e citar as páginas dos estudos, sempre que julgar necessário.
A abrangência da descrição e caracterização da área deve estar coerente com o tipo de estudo
apresentado: RAP (área diretamente afetada), EAS (área de influência direta), EIA/RIMA (área de influência
direta e indireta) ou ECA. No capítulo denominado “Conceitos” estão apresentadas as orientações de
conteúdo destes estudos.
Nos casos de licenciamentos mediante EIA/RIMA, este item deve conter as justificativas referentes a
delimitação das áreas de influência do empreendimento e a justificativa da área escolhida.

22. Aspectos Florestais


2
Reserva Legal: Registrar se é aplicável, caso afirmativo, indicar sua área (m ou ha), localização e se já foi
averbada ou não.
Uso de APP: Registrar se é aplicável, caso afirmativo, registrar a base legal para o uso e indicar a área a
45
2
ser utilizada (m ou ha).
2
Autorização de Corte de vegetação: Registrar se é aplicável, caso afirmativo, indicar a área (m ou ha) ou
os indivíduos, e os estágios sucessionais da Mata Atlântica.
Espécies da flora e/ou fauna ameaçadas de extinção: Registrar se ocorrerá a extração/supressão/
corte/manejo de espécies da flora ameaçados de extinção, se existe a ocorrência de espécies da fauna
ameaçadas de extinção no local do empreendimento e se a intervenção coloca em risco in situ tais
espécies.
2
Área verde: Registrar se aplicável, indicando sua área (m ou ha) e localização. Aplicável nos casos de
loteamento e condomínios horizontais, rurais ou urbanos.

23. Descrição dos principais impactos e medidas mitigadoras

Impactos: Registrar os principais impactos nos meios físico, biótico e sócio-econômico, decorrentes da
implantação, operação e desativação (caso aplicável) do empreendimento, conforme apresentados nos
estudos.
Medidas mitigadoras: Registrar as medidas mitigadoras relacionadas aos impactos ambientais.
Aspectos regulamentados em legislação ou ABNT devem ser destacados, por exemplo: Padrões de
lançamento de efluentes líquidos e gasosos, ruídos e odores. Questões afetas a periculosidade e riscos
ambientais devem ser consideradas e registradas.

24. Programas ambientais

Registrar os programas ambientais, indicando os objetivos, atividades e demais questões relacionadas.


Detalhamentos sobre este item são apresentados na fase de licenciamento de instalação. Caso o os
estudos apresentados para o licenciamento ambiental não descrevam programas ambientais, somente
monitoramentos ambientais, os mesmos deverão ser registrados neste item do parecer.

25. Medidas compensatórias


18 2
Compensação pelo uso de APP : Registrar se é aplicável, caso afirmativo, indicar sua área (m ou ha) e
a proposta para sua efetivação.
19
Compensação pelo Corte da Mata Atlântica : Registrar se é aplicável, caso afirmativo, indicar sua área
2
(m ou ha) e a proposta para sua efetivação.
20
Compensação do SNUC : Registrar o índice calculado através de metodologia estabelecida em portaria
da FATMA, que pode ser atualizado na fase de LAI.

26. Análise técnica

Tendo em vista que os itens anteriores são baseados nos documentos apresentados pelo empreendedor, é
neste momento que deve ser feito o registro das avaliações técnicas e considerações dos analistas da
FATMA referentes aos temas tratados. Esta análise será feita por equipe multidisciplinar sempre que seja
decorrente de estudos elaborados de forma multidisciplinar.
Deve-se registrar a analise e avaliação técnica no que se refere: A coerência e suficiência dos estudos
apresentados, as medidas mitigadoras e os programas ambientais propostos, se as concepções de
controles ambientais propostos são compatíveis com as normas técnicas e legais, a possibilidade de
supressão de vegetação.

18
Resolução CONAMA 369/06
19
Lei Federal 11.428/06 e Decreto 5.300/04 – GERCO
20
Lei Federal 9.985/00
46
27. Conclusão

Este item deve ser claro e expressar a conclusão final dos técnicos. Registrar se o local e o
empreendimento contêm as condições necessárias para sua viabilidade ambiental, desde que atendidas às
condições específicas e as condicionantes registradas neste parecer, ou se não existe viabilidade
ambiental para a proposta apresentada, neste caso deve-se registrar a justificativa da negação.

28. Condições específicas e condicionantes

Condições específicas da LAP: As informações aqui registradas serão transcritas para o corpo da licença
ambiental, no item “condições específicas de validade”. Registrar os aspectos a serem respeitados (limites)
para que o licenciamento do empreendimento seja viável. Exemplos: Limites de lançamento de efluentes,
destinação de resíduos sólidos, APP a serem preservadas, distanciamento de áreas sujeitas a
alagamentos, cuidados para controle da erosão, remanescentes florestais a serem preservados, restrições
quanto ao uso de produtos ou equipamentos, indenizações necessárias e licenças ambientais vinculadas a
serem requeridas em função do empreendimento.
Condicionantes para LAI: Referem-se a detalhamentos ou adequações de estudos, análises adicionais e
documentações (adicionais àquelas indicadas pela Instrução Normativa da atividade) a serem apresentadas
quando da solicitação da próxima licença ambiental pelo empreendedor. Estas condicionantes devem ser
encaminhadas via ofício ao empreendedor, juntamente com a LAP expedida.

29. Documentos que fundamentam o parecer

Registrar os documentos que fundamentam o parecer, por exemplo: Estudos específicos, projetos e
plantas, documentos da prefeitura, Termos de Ajustamento de Conduta – TAC e Atas de audiências
publicas.

30. Local e data

Registrar o local e a data de conclusão da elaboração do parecer técnico.

31. Equipe técnica

Registrar os técnicos responsáveis, através dos nomes completos, formações, matrículas e assinaturas.

5.3.2 – Parecer Técnico para LAP/LAI

DADOS GERAIS DO PROCESSO

1. Parecer Técnico N°

Registrar a numeração dos pareceres técnicos conforme Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fase do processo de licenciamento

Registrar o nome da fase do licenciamento ambiental em que se encontra o empreendimento analisado,


neste caso: Licenciamento Ambiental Prévio com dispensa de Licença Ambiental de Instalação – LAP/LAI.
47
Registrar o nome da fase seguida de sua sigla.

3. Objetivo do parecer

Registrar a motivação da elaboração do parecer técnico, por exemplo: Licenciamento ambiental prévio com
dispensa de Licença Ambiental de Instalação – LAP/LAI (indicando se é o primeiro ou não, registrando o
número e datas das licenças anteriores), troca de razão social, aumento da capacidade de produção, troca
de tecnologia, prorrogação de licença ambiental.

4. Número do processo

Registrar o número do processo original de licenciamento ambiental (capa amarela do processo).

5. Empreendedor e CNPJ/CPF

Registrar o nome do empreendedor solicitante da licença ambiental e o número do CNPJ ou CPF


correspondente.

6. Endereço do empreendedor para correspondência

Registrar o endereço para correspondência, abrangendo rua, número (sempre que houver), bairro ou
localidade e cidade.

7. Empreendimento e CNPJ/CPF

Registrar o nome do empreendimento objeto da vistoria (capa amarela do processo) e o número do CNPJ
ou CPF correspondente.

8. Endereço local do empreendimento

Registrar o endereço de forma completa, abrangendo rua, número (sempre que houver), bairro ou
localidade e cidade, indicando com precisão o local do empreendimento.

9. Coordenadas Geográficas ou planas

Registrar ao menos um par de coordenadas, geográficas ou planas, correspondente ao local do


empreendimento. Utilizar Datum SAD 69. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA com
objetivo de verificar a efetividade dos dados.

10. Código de atividade e descrição

Validar e registrar o Código e a descrição da atividade conforme o Formulário de Caracterização do


Empreendimento – FCEI. No caso em que o empreendimento se enquadrar em mais de um item, todos
devem ser adequadamente registrados.

48
11. Processos vinculados

Processos vinculados: Registrar os números dos processos de licenciamento vinculados ao


empreendimento ora analisado, caso já existam, por exemplo: Corte de vegetação, reposição florestal,
reserva legal, linhas de transmissão e aterros para destino de lodo.

12. Licenças vinculadas

Licenças vinculadas: Registrar, caso já existam, as licenças vinculadas ao empreendimento analisado,


derivadas dos processos vinculados. Deve-se registrar o tipo de licença e o número correspondente.

13. Histórico de licenças

Histórico de licenças: Registrar todas as licenças emitidas anteriormente ao empreendimento, indicando o


tipo e número.

14. Bacia Hidrográfica / Rio

Registrar a bacia hidrográfica e o rio utilizado e o tipo de utilização, por exemplo: captação de água,
lançamento de efluentes, barramento e adução para geração de energia. No caso de utilização de mais de
um rio, ou de diferentes bacias, deve-se indicar nominalmente cada um e a forma de utilização em cada
caso. Quando se utiliza água de poço, deve-se registrar o fato. Se não houver a utilização de água, indicar
somente a bacia hidrográfica onde está inserido o empreendimento. O registro da bacia hidrográfica deve
corresponder à definição utilizada pelo Visualizador de Mapas da FATMA. Um exemplo do registro
completo: Bacia Hidrográfica do rio Canoas. Rio Urubici: captação de água e lançamento de efluentes.

15. Unidades de Conservação

Registrar a incidência de Unidade de Conservação Municipal, Estadual ou Federal na área proposta pelo
empreendimento, informando se o mesmo encontra-se no interior ou em área de entorno e o nome da
Unidade de Conservação. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA neste caso.

16. Zona costeira / Zona núcleo da Mata Atlântica / Área rural ou urbana

Registrar se o empreendimento encontra-se em zona costeira, em zona núcleo da Mata Atlântica, em área
rural ou em área urbana.

17. Relatório de Vistoria

Registrar a data o número do relatório de vistoria realizado previamente à elaboração do parecer técnico, a
data e os nomes dos técnicos que o assinaram. Caso não tenha sido realizado o relatório de vistoria, deve-
se justificar e inexistência do mesmo.

18. Atendimento da Instrução Normativa

Registrar os números e títulos das Instruções Normativas correspondentes à atividade a ser licenciada e
atestar o seu cumprimento, incluindo as anuências de outros órgãos. Nos casos de LAP/LAI deve constar a
documentação necessária para as duas fases.

49
19. Responsabilidade técnica

Registrar as informações dos profissionais responsáveis pelos estudos apresentados ou pela implantação
ou operação do empreendimento ou atividades. Deve-se indicar os títulos dos estudos ou serviços, os
nomes dos profissionais, seguidos da profissão, números de registro nos conselhos e números das
respectivas ARTs.

DO PARECER

20. Descrição do empreendimento

Registrar as características técnicas do empreendimento apresentadas nos projetos, como por exemplo: As
2 2
unidades constituintes com suas áreas (m ou ha), áreas das quadras (m ou ha), potência (MW), vazão de
adução de água ou lançamento de efluentes, volume dragado, processo produtivo, capacidade de
produção, quantificação dos produtos, quantificação das matérias primas (incluindo água e energia),
indicação dos fornecedores (caso seja importante) e quantificação da mão-de-obra.
Registrar os acessos a serem utilizados e as atividades de apoio (canteiros de obras, ferraria e outros).
Registrar, caso aplicável, a legislação específica para a atividade analisada e importante para a análise
ambiental.

21. Atividades da implantação

Registrar as atividades e métodos construtivos, empregados na fase de implantação do empreendimento,


que merecem ser citados para evitar impactos ambientais decorrentes desta fase do empreendimento.
São exemplos de informações a serem registradas as terraplanagens, detonações de rocha, drenagens
provisórias, rebaixamento de lençol freático e construção de ensecadeiras.
Caso as atividades registradas neste item sejam objeto de licenciamentos em separado, deve-se registrar
os respectivos números dos processos e das licenças ambientais nos itens específicos deste parecer,
localizados em “Dados gerais do processo”. Caso as licenças vinculadas ainda não tenham sido solicitadas
ou emitidas, registrar sua necessidade no item denominado “Condições específicas da LAP/LAI”.

22. Descrição e caracterização da área

Registrar as informações sobre meio físico (por exemplo: recursos hídricos, ventos, clima, solo, topografia e
geologia), meio biótico (fauna, flora), e meio sócio-econômico, apresentados nos estudos e relevantes para
análise técnica.
Legislação: Aspectos regulamentados devem ser destacados, como o enquadramento dos recursos
hídricos, zoneamentos do Plano Diretor e outras legislações específicas aplicáveis à área analisada.
Recomenda-se evitar fazer cópias demasiadas de conteúdo dos estudos, sendo preferível formular textos
conclusivos e citar as páginas dos estudos, sempre que julgar necessário.
A abrangência da descrição e caracterização da área deve estar coerente com o tipo de estudo
apresentado: RAP (área diretamente afetada), EAS (área de influência direta) ou ECA. No capítulo
denominado “Conceitos” estão apresentadas as orientações de conteúdo destes estudos.

23. Aspectos Florestais


2
Reserva Legal: Registrar se é aplicável, caso afirmativo, indicar sua área (m ou ha), localização e se já foi
averbada ou não.
Uso de APP: Registrar se é aplicável, caso afirmativo, registrar a base legal para o uso e indicar a área a
2
ser utilizada (m ou ha).
2
Autorização de Corte de vegetação: Registrar se é aplicável, caso afirmativo, indicar a área (m ou ha) ou
os indivíduos, e os estágios sucessionais da Mata Atlântica.
Espécies da flora e/ou fauna ameaçadas de extinção: Registrar se ocorrerá a extração/supressão/
50
corte/manejo de espécies da flora ameaçados de extinção, se existe a ocorrência de espécies da fauna
ameaçadas de extinção no local do empreendimento e se a intervenção coloca em risco in situ tais
espécies.
2
Área verde: Registrar se aplicável, indicando sua área (m ou ha) e localização. Aplicável nos casos de
loteamento e condomínios horizontais, rurais ou urbanos.
Deve-se registrar que a efetivação dos itens afetos aos aspectos florestais serão implementados através da
AuC. Nos casos em que não for aplicável o corte de vegetação, a averbação da Reserva Legal e da área
verde será exigida nesta fase do processo de licenciamento.

24. Descrição dos principais impactos e medidas mitigadoras

Impactos: Registrar os principais impactos nos meios físico, biótico e sócio-econômico, decorrentes da
implantação, operação e desativação (caso aplicável) do empreendimento, conforme apresentados nos
estudos.
Medidas mitigadoras: Registrar as medidas mitigadoras relacionadas aos impactos ambientais.

25. Controles Ambientais

Registrar todos os controles ambientais a serem implantados, relacionando-os com as fontes geradoras e
suas características técnicas. Aspectos regulamentados em legislação ou ABNT devem ser destacados,
como por exemplo: padrões de lançamento de efluentes líquidos e gasosos, ruídos e aspetos referentes à
destinação dos resíduos sólidos. Registrar também os procedimentos e os equipamentos de controle de
risco ambiental. Os pontos de lançamento de efluentes, armazenamentos de resíduos, ou as bacias de
contenção, devem ser registrados.

26. Programas ambientais

Registrar os programas ambientais, indicando os objetivos, os parâmetros, as metodologias, a periodicidade


e a forma de apresentação dos resultados pelo empreendedor. A operacionalização destes programas deve
estar bem equacionada e devem conter cronogramas físico-financeiros relacionados. Caso os estudos
apresentados para o licenciamento ambiental não descrevam programas ambientais, somente
monitoramentos ambientais, os mesmos deverão ser registrados neste item do parecer com o detalhamento
típico da fase de instalação.

27. Medidas compensatórias


21 2
Compensação pelo uso de APP : Registrar se é aplicável, caso afirmativo, indicar sua área (m ou ha),
localização e a forma de sua efetivação.
22
Compensação pelo Corte da Mata Atlântica : Registrar se é aplicável, caso afirmativo, indicar sua área
2
(m ou ha), a localização e a forma de sua efetivação.
Deve-se registrar que a efetivação dos itens afetos a compensação pelo uso de APP ou pelo corte de Mata
Atlântica serão cobradas na AuC. Somente nos casos em que o uso de APP não implique no corte de
vegetação, a compensação deverá ser cobrada nesta fase do licenciamento ambiental.

21
Resolução CONAMA 369/06
22
Lei Federal 11.428/06 e Decreto 5.300/04 – GERCO
51
28. Análise técnica

Tendo em vista que os itens anteriores são baseados nos documentos apresentados pelo empreendedor, é
neste momento que deve ser feito o registro das avaliações técnicas e considerações dos analistas da
FATMA referentes aos temas tratados. Esta análise será feita por equipe multidisciplinar sempre que seja
decorrente de estudos elaborados de forma multidisciplinar.
Deve-se registrar a analise e avaliação técnica no que se refere: A coerência e suficiência dos estudos
apresentados, as medidas mitigadoras e os programas ambientais propostos, se as concepções de
controles ambientais propostos são compatíveis com as normas técnicas e legais, a possibilidade de
supressão de vegetação.
Analisar o cronograma físico-financeiro dos programas ambientais e a sua compatibilidade com a
implantação.

29. Conclusão

Este item deve ser claro e expressar a conclusão final dos técnicos. Registrar se o local e o
empreendimento contêm as condições necessárias para sua viabilidade ambiental e de implantação, desde
que atendidas às condições específicas e as condicionantes registradas neste parecer, ou se não existe
viabilidade ambiental e de implantação para a proposta apresentada, neste caso deve-se registrar a
justificativa da negação.

30. Condições específicas e condicionantes

Condições específicas da LAP/LAI: As informações aqui registradas serão transcritas para o corpo da
licença ambiental, no item “condições específicas de validade”. Registrar os aspectos a serem respeitados
(limites) para que o licenciamento do empreendimento seja viável. Exemplos: Limites de lançamento de
efluentes, destinação de resíduos sólidos, APPs a serem preservadas, distanciamento de áreas sujeitas a
alagamentos, cuidados para controle da erosão, remanescentes florestais a serem preservados, restrições
quanto ao uso de produtos ou equipamentos, indenizações necessárias e licenças ambientais vinculadas a
serem requeridas em função do empreendimento.
Condicionantes para LAO: Referem-se a detalhamentos ou adequações de estudos, análises adicionais e
documentações (adicionais àquelas indicadas pela Instrução Normativa da atividade) a serem apresentadas
quando da solicitação da próxima licença ambiental pelo empreendedor. Estas condicionantes devem ser
encaminhadas via ofício ao empreendedor, juntamente com a LAP/LAI expedida.

31. Documentos que fundamentam o parecer

Registrar os documentos que fundamentam o parecer, por exemplo: Estudos específicos, projetos e
plantas, documentos da prefeitura e Termos de Ajustamento de Conduta – TAC.

32. Local e data

Registrar o local e a data de conclusão da elaboração do parecer técnico.

33. Equipe técnica

Registrar os técnicos responsáveis, através dos nomes completos, formações, matrículas e assinaturas.

52
5.3.3 – Parecer Técnico para LAI

DADOS GERAIS DO PROCESSO

1. Parecer Técnico N°

Registrar a numeração dos pareceres técnicos conforme Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fase do processo de licenciamento

Registrar o nome da fase do licenciamento ambiental em que se encontra o empreendimento analisado,


neste caso: Licenciamento Ambiental de Instalação – LAI. Registrar o nome da fase seguida de sua sigla.

3. Objetivo do parecer

Registrar a motivação da elaboração do parecer técnico, por exemplo: Licenciamento ambiental de


instalação (indicando se é o primeiro ou não, registrando o número e datas das licenças anteriores), troca
de razão social, aumento da capacidade de produção, troca de tecnologia, prorrogação de licença
ambiental.

4. Número do processo

Registrar o número do processo original de licenciamento ambiental (capa amarela do processo).

5. Empreendedor e CNPJ/CPF

Registrar o nome do empreendedor solicitante da licença ambiental e o número do CNPJ ou CPF


correspondente.

6. Endereço do empreendedor para correspondência

Registrar o endereço para correspondência, abrangendo rua, número (sempre que houver), bairro ou
localidade e cidade.

7. Empreendimento e CNPJ/CPF

Registrar o nome do empreendimento objeto da vistoria (capa amarela do processo) e o número do CNPJ
ou CPF correspondente.

8. Endereço local do empreendimento

Registrar o endereço de forma completa, abrangendo rua, número (sempre que houver), bairro ou
localidade e cidade, indicando com precisão o local do empreendimento.

53
9. Coordenadas Geográficas ou planas

Registrar ao menos um par de coordenadas, geográficas ou planas, correspondente ao local do


empreendimento. Utilizar Datum SAD 69. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA com
objetivo de verificar a efetividade dos dados.

10. Código de atividade e descrição

Validar e registrar o Código e a descrição da atividade conforme o Formulário de Caracterização do


Empreendimento – FCEI. No caso em que o empreendimento se enquadrar em mais de um item, todos
devem ser adequadamente registrados.

11. Processos vinculados

Processos vinculados: Registrar os números dos processos de licenciamento vinculados ao


empreendimento ora analisado, caso já existam, por exemplo: Corte de vegetação, reposição florestal,
reserva legal, linhas de transmissão e aterros para destino de lodo.

12. Licenças vinculadas

Licenças vinculadas: Registrar, caso já existam, as licenças vinculadas ao empreendimento analisado,


derivadas dos processos vinculados. Deve-se registrar o tipo de licença e o número correspondente.

13. Histórico de licenças

Histórico de licenças: Registrar todas as licenças emitidas anteriormente ao empreendimento, indicando o


tipo e número.

14. Bacia Hidrográfica / Rio

Registrar a bacia hidrográfica e o rio utilizado e o tipo de utilização, por exemplo: captação de água,
lançamento de efluentes, barramento e adução para geração de energia. No caso de utilização de mais de
um rio, ou de diferentes bacias, deve-se indicar nominalmente cada um e a forma de utilização em cada
caso. Quando se utiliza água de poço, deve-se registrar o fato. Se não houver a utilização de água, indicar
somente a bacia hidrográfica onde está inserido o empreendimento. O registro da bacia hidrográfica deve
corresponder à definição utilizada pelo Visualizador de Mapas da FATMA. Um exemplo do registro
completo: Bacia Hidrográfica do rio Canoas. Rio Urubici: captação de água e lançamento de efluentes.

15. Unidades de Conservação

Registrar a incidência de Unidade de Conservação Municipal, Estadual ou Federal na área proposta pelo
empreendimento, informando se o mesmo encontra-se no interior ou em área de entorno e o nome da
Unidade de Conservação. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA neste caso.

16. Zona costeira / Zona núcleo da Mata Atlântica / Área rural ou urbana

Registrar se o empreendimento encontra-se em zona costeira, em zona núcleo da Mata Atlântica, em área
rural ou em área urbana.

54
17. Relatório de Vistoria

Registrar a data o número do relatório de vistoria realizado previamente à elaboração do parecer técnico, a
data e os nomes dos técnicos que o assinaram. Caso não tenha sido realizado o relatório de vistoria, deve-
se justificar e inexistência do mesmo.

18. Atendimento da Instrução Normativa

Registrar os números e títulos das Instruções Normativas correspondentes à atividade a ser licenciada e
atestar o seu cumprimento, incluindo as anuências de outros órgãos.

19. Responsabilidade técnica

Registrar as informações dos profissionais responsáveis pelos estudos apresentados ou pela implantação
ou operação do empreendimento ou atividades. Deve-se indicar os títulos dos estudos ou serviços, os
nomes dos profissionais, seguidos da profissão, números de registro nos conselhos e números das
respectivas ARTs.

DO PARECER

20. Descrição do empreendimento

Registrar as características técnicas do empreendimento apresentadas nos projetos, como por exemplo: As
2 2
unidades constituintes com suas áreas (m ou ha), áreas das quadras (m ou ha), potência (MW), vazão de
adução de água ou lançamento de efluentes, volume dragado, processo produtivo, capacidade de
produção, quantificação dos produtos, quantificação das matérias primas (incluindo água e energia),
indicação dos fornecedores (caso seja importante), quantificação da mão-de-obra e custos de implantação
do empreendimento (nos casos de EIA/RIMA).
Registrar os acessos a serem utilizados e as atividades de apoio (canteiros de obras, ferraria e outros).
Registrar, caso aplicável, a legislação específica para a atividade analisada e importante para a análise
ambiental.

21. Atividades da implantação

Registrar as atividades e métodos construtivos, empregados na fase de implantação do empreendimento,


que merecem ser citados para evitar impactos ambientais decorrentes desta fase do empreendimento.
São exemplos de informações a serem registradas as terraplanagens, detonações de rocha, drenagens
provisórias, rebaixamento de lençol freático e construção de ensecadeiras.
Caso as atividades registradas neste item sejam objeto de licenciamentos em separado, deve-se registrar
os respectivos números dos processos e das licenças ambientais nos itens específicos deste parecer,
localizados em “Dados gerais do processo”. Caso as licenças vinculadas ainda não tenham sido solicitadas
ou emitidas, registrar sua necessidade no item denominado “Condições específicas da LAI”.

22. Aspectos Florestais

Registrar, nos casos em que o licenciamento exigir autorização de corte de vegetação, que os itens afetos
aos aspectos florestais serão implementados através da AuC.
Nos casos em que não for aplicável o corte de vegetação, a averbação da Reserva Legal e da área verde
serão cobradas nesta fase do processo de licenciamento.

55
23. Controles Ambientais

Registrar todos os controles ambientais a serem implantados, relacionando-os com as fontes geradoras e
suas características técnicas. Aspectos regulamentados em legislação ou ABNT devem ser destacados,
como por exemplo: padrões de lançamento de efluentes líquidos e gasosos, ruídos e aspetos referentes à
destinação dos resíduos sólidos. Registrar também os procedimentos e os equipamentos de controle de
risco ambiental. Os pontos de lançamento de efluentes, armazenamentos de resíduos, ou as bacias de
contenção, devem ser registrados.

24. Programas ambientais

Registrar os programas ambientais, indicando os objetivos, os parâmetros, as metodologias, a periodicidade


e a forma de apresentação dos resultados pelo empreendedor. A operacionalização destes programas deve
estar bem equacionada e conter cronogramas físico-financeiros relacionados. Caso os estudos
apresentados para o licenciamento ambiental não descrevam programas ambientais, somente
monitoramentos ambientais, os mesmos deverão ser registrados neste item do parecer com o detalhamento
típico da fase de instalação.
Alguns programas ou monitoramentos podem já estar sendo executados nesta fase e os resultados devem
ser registrados.

25. Medidas compensatórias


23 2
Compensação pelo uso de APP : Registrar se é aplicável, caso afirmativo, indicar sua área (m ou ha),
localização e a forma de sua efetivação.
24
Compensação pelo Corte da Mata Atlântica : Registrar se é aplicável, caso afirmativo, indicar sua área
2
(m ou ha), a localização e a forma de sua efetivação.
25
Compensação do SNUC : Registrar o índice calculado através de metodologia estabelecida em portaria
26
da FATMA e o valor monetário correspondente. Registrar manifestação da CTCA , quanto à situação do
termo de acordo.
Deve-se registrar que a efetivação dos itens afetos a compensação pelo uso de APP ou pelo corte de Mata
Atlântica serão cobradas na AuC. Somente nos casos em que o uso de APP não implique no corte de
vegetação, a compensação deverá ser cobrada nesta fase do licenciamento ambiental.

26. Atendimento das condições de validade da licença anterior

Registrar se foram atendidas todas as condições de validade e específicas estabelecidas na licença


anterior. Caso negativo, registrar as condições não atendidas.

27. Análise técnica

Tendo em vista que os itens anteriores são baseados nos documentos apresentados pelo empreendedor, é
neste momento que deve ser feito o registro das avaliações técnicas e considerações dos analistas da
FATMA referentes aos temas tratados. Esta análise será feita por equipe multidisciplinar sempre que seja
decorrente de estudos elaborados de forma multidisciplinar.
Deve-se registrar a analise e avaliação técnica no que se refere: A coerência e suficiência dos estudos
apresentados, aos detalhamentos dos programas ambientais, se as especificações dos controles
ambientais propostos são compatíveis com os parâmetros definidos pela legislação.

23
Resolução CONAMA 369/06
24
Lei Federal 11.428/06 e Decreto 5.300/04 – GERCO
25
Lei Federal 9.985/00
26
CTCA: Câmara Técnica de Compensação Ambiental
56
Caso não tenham sido atendidas todas as condições de validade e específicas estabelecidas na licença
anterior, analisar sobre a possibilidade ou não de emissão da licença ambiental.
Registrar se os dados do empreendimento estão coerentes com as informações apresentadas para a LAP.
Se houverem modificações, deve ser analisada a necessidade de retornar à fase anterior de licenciamento.
Analisar o cronograma físico-financeiro dos programas ambientais e a sua compatibilidade com a sua
implantação. Alguns monitoramentos podem já estar sendo executados nesta fase e os resultados devem
ser analisados.

28. Conclusão

Este item deve ser claro e expressar a conclusão final dos técnicos. Registrar se o local e o
empreendimento contêm as condições necessárias para sua implantação, desde que atendidas às
condições específicas e as condicionantes registradas neste parecer, ou se não existe as condições
necessárias para sua implantação, neste caso deve-se registrar a justificativa da negação.

29. Condições específicas e condicionantes

Condições específicas da LAI: As informações aqui registradas serão transcritas para o corpo da licença
ambiental, no item “condições específicas de validade”. Registrar os aspectos a serem respeitados (limites)
para que o licenciamento do empreendimento seja viável. Exemplos: Limites de lançamento de efluentes,
destinação de resíduos sólidos, APP a serem preservadas, distanciamento de áreas sujeitas a
alagamentos, cuidados para controle da erosão, remanescentes florestais a serem preservados, restrições
quanto ao uso de produtos ou equipamentos, indenizações necessárias e licenças ambientais vinculadas a
serem requeridas em função do empreendimento.
Condicionantes para LAO: Referem-se a detalhamentos ou adequações de estudos, análises adicionais e
documentações (adicionais àquelas indicadas pela Instrução Normativa da atividade) a serem apresentadas
quando da solicitação da próxima licença ambiental pelo empreendedor. Estas condicionantes devem ser
encaminhadas via ofício ao empreendedor, juntamente com a LAI expedida.

30. Documentos que fundamentam o parecer

Registrar os documentos que fundamentam o parecer, por exemplo: Estudos específicos, projetos e
plantas, documentos da prefeitura, Termos de Ajustamento de Conduta – TAC e atas de audiências
públicas.

31. Local e data

Registrar o local e a data de conclusão da elaboração do parecer técnico.

32. Equipe técnica

Registrar os técnicos responsáveis, através dos nomes completos, formações, matrículas e assinaturas.

57
5.3.4 – Parecer Técnico para LAO

DADOS GERAIS DO PROCESSO

1. Parecer Técnico N°

Registrar a numeração dos pareceres técnicos conforme Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fase do processo de licenciamento

Registrar o nome da fase do licenciamento ambiental em que se encontra o empreendimento analisado,


neste caso: Licenciamento Ambiental de Operação – LAO. Registrar o nome da fase seguida de sua sigla.

3. Objetivo do parecer

Registrar a motivação da elaboração do parecer técnico, por exemplo: Primeira Licença Ambiental de
Operação, renovação de LAO, troca de razão social, aumento da capacidade de produção, troca de
tecnologia.

4. Número do processo

Registrar o número do processo original de licenciamento ambiental (capa amarela do processo).

5. Empreendedor e CNPJ/CPF

Registrar o nome do empreendedor solicitante da licença ambiental e o número do CNPJ ou CPF


correspondente.

6. Endereço do empreendedor para correspondência

Registrar o endereço para correspondência, abrangendo rua, número (sempre que houver), bairro ou
localidade e cidade.

7. Empreendimento e CNPJ/CPF

Registrar o nome do empreendimento objeto da vistoria (capa amarela do processo) e o número do CNPJ
ou CPF correspondente.

8. Endereço local do empreendimento

Registrar o endereço de forma completa, abrangendo rua, número (sempre que houver), bairro ou
localidade e cidade, indicando com precisão o local do empreendimento.

9. Coordenadas Geográficas ou planas

Registrar ao menos um par de coordenadas, geográficas ou planas, correspondente ao local do


58
empreendimento. Utilizar Datum SAD 69. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA com
objetivo de verificar a efetividade dos dados.

10. Código de atividade e descrição

Validar e registrar o Código e a descrição da atividade conforme o Formulário de Caracterização do


Empreendimento – FCEI. No caso em que o empreendimento se enquadrar em mais de um item, todos
devem ser adequadamente registrados.

11. Processos vinculados

Processos vinculados: Registrar os números dos processos de licenciamento vinculados ao


empreendimento ora analisado, caso já existam, por exemplo: Corte de vegetação, reposição florestal,
reserva legal, linhas de transmissão e aterros para destino de lodo.

12. Licenças vinculadas

Licenças vinculadas: Registrar, caso já existam, as licenças vinculadas ao empreendimento analisado,


derivadas dos processos vinculados. Deve-se registrar o tipo de licença e o número correspondente.

13. Histórico de licenças

Histórico de licenças: Registrar todas as licenças emitidas anteriormente ao empreendimento, indicando o


tipo e número.

14. Bacia Hidrográfica / Rio

Registrar a bacia hidrográfica e o rio utilizado e o tipo de utilização, por exemplo: captação de água,
lançamento de efluentes, barramento e adução para geração de energia. No caso de utilização de mais de
um rio, ou de diferentes bacias, deve-se indicar nominalmente cada um e a forma de utilização em cada
caso. Quando se utiliza água de poço, deve-se registrar o fato. Se não houver a utilização de água, indicar
somente a bacia hidrográfica onde está inserido o empreendimento. O registro da bacia hidrográfica deve
corresponder à definição utilizada pelo Visualizador de Mapas da FATMA. Um exemplo do registro
completo: Bacia Hidrográfica do rio Canoas. Rio Urubici: captação de água e lançamento de efluentes.

15. Unidades de Conservação

Registrar a incidência de Unidade de Conservação Municipal, Estadual ou Federal na área proposta pelo
empreendimento, informando se o mesmo encontra-se no interior ou em área de entorno e o nome da
Unidade de Conservação. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA neste caso.

16. Zona costeira / Zona núcleo da Mata Atlântica / Área rural ou urbana

Registrar se o empreendimento encontra-se em zona costeira, em zona núcleo da Mata Atlântica, em área
rural ou em área urbana.

17. Relatório de Vistoria

Registrar a data o número do relatório de vistoria realizado previamente à elaboração do parecer técnico, a
data e os nomes dos técnicos que o assinaram. Caso não tenha sido realizado o relatório de vistoria, deve-
59
se justificar e inexistência do mesmo.

18. Atendimento da Instrução Normativa

Registrar os números e títulos das Instruções Normativas correspondentes à atividade a ser licenciada e
atestar o seu cumprimento, incluindo as anuências de outros órgãos.

19. Responsabilidade técnica

Registrar as informações dos profissionais responsáveis pelos estudos apresentados ou pela implantação
ou operação do empreendimento ou atividades. Deve-se indicar os títulos dos estudos ou serviços, os
nomes dos profissionais, seguidos da profissão, números de registro nos conselhos e números das
respectivas ARTs.

DO PARECER

20. Descrição do empreendimento

Registrar, de forma objetiva, a descrição do empreendimento, contendo os dados mínimos a serem


posteriormente transcritos para LAO.
Primeira LAO: Registrar se o empreendimento foi implantado conforme estabelecido na LAI ou se existem
mudanças.
Renovação da LAO: Registrar se o empreendimento continua operando conforme estabelecido na LAO
anterior ou se existem mudanças.

21. Aspectos Florestais

Primeira LAO: Registrar se houve o cumprimento das condições estabelecidas na AuC ou na LAI
referentes aos aspectos florestais. Nos casos de dilatamentos de prazos para implementação dos aspectos
florestais, o técnico deve registrar o documento através do qual a FATMA se pronunciou sobre sua
concordância.
Renovação da LAO: Na renovação da LAO o empreendimento deve ter equacionado todas as atividades
relacionadas com os aspectos florestais, no entanto, deve-se observar as condições específicas da LAO
anterior para verificar se restaram algumas pendências e registrar se foram cumpridas.

22. Controles Ambientais

Primeira LAO: Registrar os controles ambientais e as unidades que o compõem e se os mesmos foram
implantados de acordo com os projetos aprovados na fase de LAI.
Renovação da LAO: Registrar os controles ambientais utilizados as unidades que o compõem.

23. Programas ambientais

Registrar todos os programas ambientais, indicando os objetivos, os parâmetros, as metodologias,


periodicidade e a forma de apresentação dos resultados pelo empreendedor.
Primeira LAO: Registrar os resultados apresentados e se os programas ambientais estão sendo
desenvolvidos conforme aprovados na LAI ou LAP/LAI. e a avaliação de suas efetividades.
Renovação da LAO: Registrar se os programas ambientais estão sendo desenvolvidos conforme
aprovados na LAO anterior. Caso os programas já tenham sido encerrados, deve ser registrado o fato.
60
24. Medidas compensatórias

Primeira LAO
Compensação pelo uso de APP: Registrar se é aplicável, caso afirmativo, registrar se houve o
cumprimento das condicionantes estabelecidas na AuC, ou na LAI, ou na LAP/LAI.
Compensação pelo Corte da Mata Atlântica: Registrar se é aplicável, caso afirmativo, registrar se houve
o cumprimento das condicionantes estabelecidas na AuC.
Nos casos de dilatamentos de prazos para implementação das medidas compensatórias, registrar o
documento através do qual a FATMA se pronunciou sobre sua concordância.
27
Compensação do SNUC: Registrar se é aplicável, caso afirmativo, registrar manifestação da CTCA ,
quanto à situação do termo de acordo.
Renovação da LAO
O empreendimento deve ter equacionado todos os aspectos referentes às medidas compensatórias.
Observar as condições específicas da LAO anterior para verificar se restaram algumas pendências neste
aspecto e registrar se foram cumpridas.

25. Atendimento das condições de validade e específicas da licença anterior

Registrar se foram atendidas todas as condições de validade e específicas estabelecidas na licença


anterior. Caso negativo, registrar as condições não atendidas.

26. Análise técnica

Tendo em vista que os itens anteriores são baseados nos documentos apresentados pelo empreendedor, é
neste momento que deve ser feito o registro das avaliações técnicas e considerações dos analistas da
FATMA referentes aos temas tratados. Esta análise será feita por equipe multidisciplinar sempre que seja
decorrente de estudos elaborados de forma multidisciplinar. Registrar a analise e avaliação técnica no que
se refere:
Primeira LAO
Se os controles ambientais estão aptos a iniciar suas operações. Se ocorrerem mudanças significativas em
relação aos projetos aprovados na LAI, avaliar e registrar as ações a serem tomadas para adequação.
Registrar a avaliação dos resultados apresentados dos programas ambientais ou monitoramentos, caso
aplicável nesta fase do licenciamento, quanto a efetividade sobre os objetos monitorados. Se existe a
necessidade de mudanças nos procedimentos dos programas ou monitoramentos, as mesmas devem ser
registradas.
Renovação da LAO
Se os controles ambientais estão aptos a continuar operando.
Neste caso, os técnicos possuem mais informações, advindas dos relatórios fornecidos durante todo o
período de operação da LAO anterior. Ao observar os resultados dos programas ou monitoramentos
apresentados, o técnico deve avaliar se há necessidade de adequações na forma de operação ou não.
Caso afirmativo, as exigências deverão ser indicadas. Se existe a necessidade de mudanças nos
procedimentos dos programas ou monitoramentos, as mesmas devem ser registradas.

27. Conclusão

Este item deve ser claro e expressar a conclusão final dos técnicos. Registrar se empreendimento contém
as condições necessárias para sua operação, desde que atendidas às condições específicas e as
condicionantes registradas neste parecer, ou se não existem as condições necessárias para sua operação,
neste caso deve-se registrar a justificativa da negação.

27
CTCA: Câmara Técnica de Compensação Ambiental
61
28. Condições específicas e condicionantes

Condições específicas da LAO: As informações aqui registradas serão transcritas para o corpo da licença
ambiental, no item “condições específicas de validade”. Registrar os aspectos a serem respeitados (limites)
para que o licenciamento do empreendimento seja viável. Exemplos: Limites de lançamento de efluentes,
destinação de resíduos sólidos, APP a serem preservadas, distanciamento de áreas sujeitas a
alagamentos, cuidados para controle da erosão, remanescentes florestais a serem preservados, restrições
quanto ao uso de produtos ou equipamentos, indenizações necessárias e licenças ambientais vinculadas
em função do empreendimento.
Condicionantes para próxima LAO: Referem-se a detalhamentos ou adequações de estudos, análises
adicionais e documentações (adicionais àquelas indicadas pela Instrução Normativa da atividade) a serem
apresentadas quando da solicitação da próxima licença ambiental pelo empreendedor. Estas
condicionantes devem ser encaminhadas via ofício ao empreendedor, juntamente com a LAO expedida.

29. Documentos que fundamentam o parecer

Registrar os documentos que fundamentam o parecer, por exemplo: Estudos específicos, relatórios de
monitoramento, projetos e plantas, documentos da prefeitura e Termos de Ajustamento de Conduta – TAC.

30. Local e data

Registrar o local e a data de conclusão da elaboração do parecer técnico.

31. Equipe técnica

Registrar os técnicos responsáveis, através dos nomes completos, formações, matrículas e assinaturas.

5.3.5 – Parecer Técnico para LAO Corretiva

DADOS GERAIS DO PROCESSO

1. Parecer Técnico N°

Registrar a numeração dos pareceres técnicos conforme Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fase do processo de licenciamento

Registrar o nome da fase do licenciamento ambiental em que se encontra o empreendimento analisado,


neste caso: Licenciamento Ambiental de Operação – LAO. Registrar o nome da fase seguida de sua sigla.

3. Objetivo do parecer

Registrar a motivação da elaboração do parecer técnico, por exemplo: Licenciamento Ambiental de


Operação corretivo.

62
4. Número do processo

Registrar o número do processo original de licenciamento ambiental (capa amarela do processo).

5. Empreendedor e CNPJ/CPF

Registrar o nome do empreendedor solicitante da licença ambiental e o número do CNPJ ou CPF


correspondente.

6. Endereço do empreendedor para correspondência

Registrar o endereço para correspondência, abrangendo rua, número (sempre que houver), bairro ou
localidade e cidade.

7. Empreendimento e CNPJ/CPF

Registrar o nome do empreendimento objeto da vistoria (capa amarela do processo) e o número do CNPJ
ou CPF correspondente.

8. Endereço local do empreendimento

Registrar o endereço de forma completa, abrangendo rua, número (sempre que houver), bairro ou
localidade e cidade, indicando com precisão o local do empreendimento.

9. Coordenadas Geográficas ou planas

Registrar ao menos um par de coordenadas, geográficas ou planas, correspondente ao local do


empreendimento. Utilizar Datum SAD 69. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA com
objetivo de verificar a efetividade dos dados.

10. Código de atividade e descrição

Validar e registrar o Código e a descrição da atividade conforme o Formulário de Caracterização do


Empreendimento – FCEI. No caso em que o empreendimento se enquadrar em mais de um item, todos
devem ser adequadamente registrados.

11. Processos vinculados

Processos vinculados: Registrar os números dos processos de licenciamento vinculados ao


empreendimento ora analisado, caso já existam, por exemplo: Corte de vegetação, reposição florestal,
reserva legal, linhas de transmissão e aterros para destino de lodo.

12. Licenças vinculadas

Licenças vinculadas: Registrar, caso já existam, as licenças vinculadas ao empreendimento analisado,


derivadas dos processos vinculados. Deve-se registrar o tipo de licença e o número correspondente.

63
13. Histórico de licenças

Histórico de licenças: Registrar todas as licenças emitidas anteriormente ao empreendimento, indicando o


tipo e número.

14. Bacia Hidrográfica / Rio

Registrar a bacia hidrográfica e o rio utilizado e o tipo de utilização, por exemplo: captação de água,
lançamento de efluentes, barramento e adução para geração de energia. No caso de utilização de mais de
um rio, ou de diferentes bacias, deve-se indicar nominalmente cada um e a forma de utilização em cada
caso. Quando se utiliza água de poço, deve-se registrar o fato. Se não houver a utilização de água, indicar
somente a bacia hidrográfica onde está inserido o empreendimento. O registro da bacia hidrográfica deve
corresponder à definição utilizada pelo Visualizador de Mapas da FATMA. Um exemplo do registro
completo: Bacia Hidrográfica do rio Canoas. Rio Urubici: captação de água e lançamento de efluentes.

15. Unidades de Conservação

Registrar a incidência de Unidade de Conservação Municipal, Estadual ou Federal na área proposta pelo
empreendimento, informando se o mesmo encontra-se no interior ou em área de entorno e o nome da
Unidade de Conservação. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA neste caso.

16. Zona costeira / Zona núcleo da Mata Atlântica / Área rural ou urbana

Registrar se o empreendimento encontra-se em zona costeira, em zona núcleo da Mata Atlântica, em área
rural ou em área urbana.

17. Relatório de Vistoria

Registrar a data o número do relatório de vistoria realizado previamente à elaboração do parecer técnico, a
data e os nomes dos técnicos que o assinaram. Caso não tenha sido realizado o relatório de vistoria, deve-
se justificar e inexistência do mesmo.

18. Atendimento da Instrução Normativa

Registrar os números e títulos das Instruções Normativas correspondentes à atividade a ser licenciada e
atestar o seu cumprimento, incluindo as anuências de outros órgãos.

19. Responsabilidade técnica

Registrar as informações dos profissionais responsáveis pelos estudos apresentados ou pela implantação
ou operação do empreendimento ou atividades. Deve-se indicar os títulos dos estudos ou serviços, os
nomes dos profissionais, seguidos da profissão, números de registro nos conselhos e números das
respectivas ARTs.

64
DO PARECER

20. Descrição do empreendimento

Registrar as características técnicas do empreendimento apresentadas nos estudos e projetos: As unidades


constituintes do empreendimento com suas áreas, áreas das quadras, potência, vazão de adução ou
lançamento, processo produtivo, capacidade de produção, quantificação dos produtos, quantificação das
matérias primas (incluindo água e energia), fornecedores (caso seja importante), mão-de-obra e acessos e
localização. Registrar se o empreendimento em operação corresponde aos dados apresentados no ECA.

21. Aspectos Florestais


2
Reserva Legal: Registrar se é aplicável, caso afirmativo, indicar sua área (m ou ha), localização e se já foi
averbada ou não.
Uso de APP: Registrar se o empreendimento utiliza APP, registrar a base legal para o uso e indicar a área
2
utilizada em (m ou ha).
2
Área verde: Registrar se é aplicável, caso afirmativo, indicar sua área (m ou ha), localização e se já foi
implantada ou não. Aplicável nos casos de loteamento e condomínios horizontais, rurais ou urbanos.
Se houver dúvidas sobre a aplicação da legislação no caso analisado, deve-se solicitar orientação ao
departamento jurídico.

22. Controles Ambientais

Registrar os controles ambientais existentes e as unidades que os compõem. Registrar se os controles


ambientais existentes e as unidades que o compõem estão de acordo com os projetos apresentados no
processo de licenciamento.

23. Programas ambientais

Registrar os programas ambientais ou monitoramentos desenvolvidos pelo empreendimento e registrar


aqueles que serão implementados para regularização da operação. Deve-se avaliar as metodologias,
periodicidades, parâmetros e forma de apresentação dos relatórios, propostos pelo empreendedor.

24. Medidas compensatórias

A aplicação das medidas compensatórias deverá ser analisada e definida consultando a procuradoria
jurídica, sempre que existirem dúvidas. Registrar as medidas definidas juntamente com o departamento
jurídico.

25. Análise técnica

Tendo em vista que os itens anteriores são baseados nos documentos apresentados pelo empreendedor, é
neste momento que deve ser feito o registro das avaliações técnicas e considerações dos analistas da
FATMA referentes aos temas tratados. Esta análise será feita por equipe multidisciplinar sempre que seja
decorrente de estudos elaborados de forma multidisciplinar.
Deve-se registrar a analise e avaliação técnica no que se refere: A coerência e suficiência dos estudos
apresentados, aos programas ambientais ou monitoramentos propostos, se os controles ambientais
existentes são compatíveis com as normas técnicas e legais, se os controles ambientais estão aptos a
continuar suas operações e se existe a necessidade de implantação de outros controles ou melhorias que
podem ser feitos em vigência da LAO a ser emitida.
65
32. Conclusão

Este item deve ser claro e expressar a conclusão final dos técnicos. Registrar se empreendimento contém
as condições necessárias para sua operação, desde que atendidas às condições específicas e as
condicionantes registradas neste parecer, ou se não existe as condições necessárias para sua operação,
neste caso deve-se registrar a justificativa da negação.

33. Condições específicas e condicionantes

Condições específicas da LAO: As informações aqui registradas serão transcritas para o corpo da licença
ambiental, no item “condições específicas de validade”. Registrar os aspectos a serem respeitados (limites)
para que o licenciamento do empreendimento seja viável. Exemplos: Limites de lançamento de efluentes,
destinação de resíduos sólidos, APP a serem preservadas, distanciamento de áreas sujeitas a
alagamentos, cuidados para controle da erosão, remanescentes florestais a serem preservados, restrições
quanto ao uso de produtos ou equipamentos, indenizações necessárias e licenças ambientais vinculadas
em função do empreendimento.
Condicionantes para próxima LAO: Referem-se a detalhamentos ou adequações de estudos, análises
adicionais e documentações (adicionais àquelas indicadas pela Instrução Normativa da atividade) a serem
apresentadas quando da solicitação da próxima licença ambiental pelo empreendedor. Estas
condicionantes devem ser encaminhadas via ofício ao empreendedor, juntamente com a LAO expedida.

34. Documentos que fundamentam o parecer

Registrar os documentos que fundamentam o parecer, por exemplo: Estudos específicos, relatórios de
monitoramento, projetos e plantas, documentos da prefeitura e Termos de Ajustamento de Conduta – TAC.

35. Local e data

Registrar o local e a data de conclusão da elaboração do parecer técnico.

36. Equipe técnica

Registrar os técnicos responsáveis, através dos nomes completos, formações, matrículas e assinaturas.

66
6 – Licenças Ambientais

6.1 – Orientações gerais

Foram elaborados ao todo quatro modelos de formulários e roteiros para


preenchimento das licenças ambientais, segundo as fases do procedimento de
licenciamento ambiental. Os tipos e os objetivos das licenças ambientais estão a seguir
apresentados:
1. Licença Ambiental Prévia. Tem o objetivo de oficializar o deferimento da
viabilidade locacional do empreendimento por parte da FATMA. Nela são
registradas as informações do parecer técnico correspondente, de forma
sistematizada, e comunica ao empreendedor as condições de validade do
licenciamento.
2. Licença Ambiental prévia com dispensa de licença de instalação LAP/LAI.
Tem o objetivo de oficializar o deferimento da viabilidade locacional e de
instalação do empreendimento por parte da FATMA. Nela são registradas as
informações do parecer técnico correspondente, de forma sistematizada, e
comunica ao empreendedor as condições de validade do licenciamento.
3. Licença Ambiental de Instalação. Tem o objetivo de oficializar o deferimento
da viabilidade de instalação do empreendimento por parte da FATMA. Nela são
registradas as informações do parecer técnico correspondente, de forma
sistematizada, e comunica ao empreendedor as condições de validade do
licenciamento. Esta licença é precedente a qualquer procedimento de
implantação do empreendimento.
4. Licença Ambiental de Operação. Tem o objetivo de oficializar o deferimento
da viabilidade de operação do empreendimento por parte da FATMA. Nela são
registradas as informações do parecer técnico correspondente, de forma
sistematizada, e comunica ao empreendedor as condições de validade do
licenciamento.

Os itens apresentados nos modelos e roteiros não devem ser suprimidos, sempre
que algum item não for aplicável, deve-se registrar ao lado do item específico o termo:
“Não aplicável”.
Os formulários de Licenças ambientais são constituídos de duas partes principais,
as quais foram denominadas: “Página da Frente” e “Dados do conteúdo das licenças”.
A página da frente dos formulários de licenças ambientais contém textos
predominantemente fixos, cabendo completar alguns campos com as informações
específicas relativas ao empreendimento que está em licenciamento.
O conteúdo fixo existente na página da frente das licenças ambientais varia de
acordo com a fase do licenciamento, existindo quatro formulários distintos de licenças.
Em caso de licenças de várias páginas, a página de frente deve ser repetida em
todas as folhas.
Após o preenchimento da página da frente, o técnico parte para o preenchimento
do conteúdo das licenças, composto por dois quadros em branco para serem
completados: “Documentos anexos” e “Condições de validade”. O quadro denominado
“Documentos anexos” pode não ser utilizado, nestes casos deve-se registrar o termo
“Nada consta”.
Ao final, os modelos possuem um quadro denominado “Observações”, cujo
conteúdo é fixo e não deve ser alterado.
67
As informações a serem incluídas no item das condições de validade devem refletir
o conteúdo do parecer técnico correspondente. Todas as informações do parecer técnico
devem ser adequadamente refletidas no corpo da licença ambiental e não devem ocorrer
contradições entre o conteúdo do processo e o das licenças. No caso de conteúdos
extensos nos pareceres, as informações importantes deverão ser resumidas ao serem
passadas para o corpo da licença ambiental.

6.2 – Modelos dos formulários por tipo de licença

6.2.1 – Licença Ambiental Prévia - LAP

LICENÇA AMBIENTAL PRÉVIA - xxx LAP n° /

A Fundação do Meio Ambiente - FATMA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas
pelo inciso I do artigo 7º da Lei Estadual Nº 14.675 de 2009, com base no processo de
licenciamento ambiental n° e parecer técnico n° , concede a presente Licença Ambiental
Prévia à:
Empreendedor:
Nome:
Endereço:
Município:
CNPJ:
Para Atividade de:
Descrição das atividades:
Códigos:
Nome do empreendimento:
Localizada em:
Endereço:
Coordenadas Geográficas ou planas:
Da Viabilidade
A presente Licença, concebida com base nas informações apresentadas pelo interessado, declara a viabilidade
locacional do empreendimento, equipamento ou atividade, quanto aos aspectos ambientais, e não dispensa
nem substitui alvarás ou certidões de qualquer natureza, exigidas pela Legislação Federal, Estadual ou
Municipal.
Condições gerais
I. Quaisquer alterações nas especificações dos elementos apresentados no procedimento de licenciamento
ambiental deverão ser precedidas de anuência da FATMA.
II. A FATMA, mediante decisão motivada, poderá modificar as condições de validade, suspender ou cancelar a
presente licença, caso ocorra:
 Omissão ou falsa descrição de informações que subsidiaram a expedição da presente licença;
 A superveniência de graves riscos ambientais e/ou de saúde pública;
 Violação ou inadequação de quaisquer condições de validade da licença ou normas legais.
III. A publicidade desta licença deve ocorrer conforme artigo 42 da Lei Estadual 14.675/09.

68
Prazo de validade
( ) meses, a contar da presente data.

Data, local e assinatura


Local e Data: Nome Completo
Cargo ocupado
Município, de de .
N° de matrícula

Documentos anexos

Condições de validade:
1. Descrição do empreendimento:
2. Ações Mitigadoras:
3. Aspectos florestais:
4. Programas ambientais:
5. Medidas compensatórias:
6. Condições específicas:

Observações
I. Aplicam-se as restrições contidas no procedimento de Licenciamento Ambiental e na Legislação Ambiental em
vigor.
II. Aplicam-se as condições de validade expressas neste documento e seus anexos.
III. Esta licença não autoriza o corte ou supressão de árvores, florestas ou qualquer forma de vegetação da Mata
Atlântica.
IV. A Licença Ambiental de Instalação - LAI deve ser requerida antes do vencimento desta LAP.

6.2.2 – Licença Ambiental Prévia com dispensa de LAI

LICENÇA AMBIENTAL PRÉVIA - LAP n° /

Fundamentação
A Fundação do Meio Ambiente - FATMA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas
pelo inciso I do artigo 7º da Lei Estadual Nº 14.675 de 2009, com base no processo de
licenciamento ambiental n° e parecer técnico n° , concede a presente Licença Ambiental
Prévia com dispensa de Licença Ambiental de Instalação à:

Nome:
Endereço:
Município:
CNPJ:
Para Atividade de
69
Descrição da atividade:
Cód.:
Localizada em
Endereço:
Coordenadas Geográficas ou planas:
Da Viabilidade e Instalação
A presente Licença, concebida com base nas informações apresentadas pelo interessado, declara a viabilidade
locacional e de implantação do empreendimento, equipamento ou atividade, quanto aos aspectos ambientais,
e não dispensa nem substitui alvarás ou certidões de qualquer natureza, exigidas pela Legislação Federal,
Estadual ou Municipal.
Condições gerais
I. Esta Licença dispensa a Licença Ambiental de Instalação – LAI.
II. Quaisquer alterações nas especificações dos elementos apresentados no procedimento de licenciamento
ambiental deverão ser precedidas de anuência da FATMA.
III. A FATMA, mediante decisão motivada, poderá modificar as condições de validade, suspender ou cancelar a
presente licença, caso ocorra:
 Omissão ou falsa descrição de informações que subsidiaram a expedição da presente licença;
 A superveniência de graves riscos ambientais e/ou de saúde pública;
 Violação ou inadequação de quaisquer condições de validade da licença ou normas legais.

IV. A publicidade desta licença deve ocorrer conforme artigo 42 da Lei Estadual 14.675/09.

Prazo de validade
( ) meses, a contar da presente data.

Data, local e assinatura


Local e Data:
Município, de de . Nome Completo
Cargo ocupado

Documentos anexos

Condições gerais de validade


1. Descrição do empreendimento:
2. Atividades de implantação:
3. Aspectos florestais:
4. Ações mitigadoras:
5. Controles ambientais:
6. Programas ambientais:
7. Medidas compensatórias:
8. Autorização de Corte de Vegetação N°:
9. Condições específicas:

Observações
I. Aplicam-se as restrições contidas no procedimento de Licenciamento Ambiental e na Legislação Ambiental em
vigor.
II. Aplicam-se as condições de validade expressas neste documento e seus anexos.
III. Esta licença não autoriza o corte ou supressão de árvores, florestas ou qualquer forma de vegetação da Mata
Atlântica.
IV. A Licença Ambiental de Operação - LAO deve ser requerida antes do vencimento desta LAP.
70
6.2.3 – Licença Ambiental de Instalação - LAI

LICENÇA AMBIENTAL DE INSTALAÇÃO - xxx LAI n° /


Fundamentação
A Fundação do Meio Ambiente - FATMA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas
pelo inciso I do artigo 7º da Lei Estadual Nº 14.675 de 2009, com base no processo de
licenciamento ambiental n° e parecer técnico n° , concede a presente Licença Ambiental de
Instalação à:

Nome:
Endereço:
Município:
CNPJ:
Para Atividade de
Descrição da atividade:
Cód.:

Localizada em
Endereço:
Coordenadas Geográficas ou planas:
Da Instalação
A presente Licença, concebida com base nas informações apresentadas pelo interessado, declara a viabilidade
de implantação do empreendimento, equipamento ou atividade, quanto aos aspectos ambientais, e não
dispensa nem substitui alvarás ou certidões de qualquer natureza, exigidas pela Legislação Federal, Estadual ou
Municipal.
Condições gerais
I. Quaisquer alterações nas especificações dos elementos apresentados no procedimento de licenciamento
ambiental deverão ser precedidas de anuência da FATMA.
II. A FATMA, mediante decisão motivada, poderá modificar as condições de validade, suspender ou cancelar a
presente licença, caso ocorra:
 Omissão ou falsa descrição de informações que subsidiaram a expedição da presente licença;
 A superveniência de graves riscos ambientais e/ou de saúde pública;
 Violação ou inadequação de quaisquer condições de validade da licença ou normas legais.

III. A publicidade desta licença deve ocorrer conforme artigo 42 da Lei Estadual 14.675/09.

Prazo de validade
( ) meses, a contar da presente data.

Data, local e assinatura


Local e Data:
Nome Completo
Município, de de .
Cargo ocupado

71
Documentos anexos

Condições gerais de validade


1. Descrição do empreendimento:
2. Atividades da fase de implantação:
3. Aspectos florestais:
4. Controles ambientais:
5. Programas ambientais:
6. Medidas compensatórias:
7. Autorização de Corte de Vegetação N°:
8. Condições específicas:

Observações
I. Aplicam-se as restrições contidas no procedimento de Licenciamento Ambiental e na Legislação Ambiental em
vigor.
II. Aplicam-se as condições de validade expressas neste documento e seus anexos.
III. Esta licença não autoriza o corte ou supressão de árvores, florestas ou qualquer forma de vegetação da Mata
Atlântica.
IV. A Licença Ambiental de Operação - LAO deve ser requerida antes do vencimento desta LAI.
V. Cópia da presente licença deverá ser exposta em local visível do empreendimento.

6.2.4 – Licença Ambiental de Operação - LAO

LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO - LAO n° /


Fundamentação
A Fundação do Meio Ambiente - FATMA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas
pelo inciso I do artigo 7º da Lei Estadual Nº 14.675 de 2009, com base no processo de
licenciamento ambiental n° e parecer técnico n° , concede a presente Licença Ambiental de
Operação à:

Nome:
Endereço:
Município:
CNPJ:
Para Atividade de
Descrição da atividade:
Cód.:
Localizada em
Endereço:
Coordenadas Geográficas ou planas:
Da Operação
72
A presente Licença, concebida com base nas informações apresentadas pelo interessado, declara a viabilidade
de operação do empreendimento, equipamento ou atividade, quanto aos aspectos ambientais, e não dispensa
nem substitui alvarás ou certidões de qualquer natureza, exigidas pela Legislação Federal, Estadual ou
Municipal.
Condições gerais
I. Quaisquer alterações nas especificações dos elementos apresentados no procedimento de licenciamento
ambiental deverão ser precedidas de anuência da FATMA.
II. A FATMA, mediante decisão motivada, poderá modificar as condições de validade, suspender ou cancelar a
presente licença, caso ocorra:
 Omissão ou falsa descrição de informações que subsidiaram a expedição da presente licença;
 A superveniência de graves riscos ambientais e/ou de saúde pública;
 Violação ou inadequação de quaisquer condições de validade da licença ou normas legais.

III. A publicidade desta licença deve ocorrer conforme artigo 42 da Lei Estadual 14.675/09.

Prazo de validade
( ) meses, a contar da presente data.

Data, local e assinatura


Local e Data:
Município, de de . Nome Completo
Cargo ocupado

Documentos anexos

Condições gerais de validade


1. Descrição do empreendimento:
2. Aspectos florestais:
3. Controles ambientais:
4. Programas ambientais:
5. Medidas compensatórias:
6. Condições específicas:

Observações
I. Aplicam-se as restrições contidas no procedimento de Licenciamento Ambiental e na Legislação Ambiental em
vigor.
II. Aplicam-se as condições de validade expressas neste documento e seus anexos.
III. Esta licença não autoriza o corte ou supressão de árvores, florestas ou qualquer forma de vegetação da Mata
Atlântica.
IV. Cópia da presente licença deverá ser exposta em local visível do empreendimento.
V. De acordo com o artigo 40, Inciso III, parágrafo 4 da Lei Estadual 14.675/09, a renovação desta Licença
Ambiental de Operação – LAO deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da
expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença ambiental.

73
6.3 – Roteiros para o preenchimento das licenças

6.3.1 – Licença Ambiental Prévia - LAP

DADOS DA PÁGINA DA FRENTE

1. Número da licença ambiental

Registrar a numeração conforme determinado no Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fundamentação

Completar o texto registrando o número do parecer técnico que concluiu pela viabilidade locacional do
empreendimento. O texto fornecido pelo formulário não deve ser alterado, cabendo ao técnico somente
completá-lo.

3. Nome do empreendedor

Registrar os dados do empreendedor: Nome, Endereço de Correspondência e CNPJ/CPF

4. Atividades licenciadas e nome do empreendimento:

Registrar as atividades licenciadas e os respectivos códigos, de acordo com a Resolução do CONSEMA.


Registrar o nome do empreendimento, quando houver.

5. Localizada em

Registrar o endereço completo do local do empreendimento e um par de coordenadas, correspondente a


área licenciada, conforme consta no parecer técnico correspondente.

6. Prazo de validade

Completar o texto com o prazo de validade da licença, expresso em meses, conforme definido em
legislação e aplicado a cada caso.

7. Data, local e assinatura

Registrar o local e a data de emissão da licença ambiental, bem como a identificação da autoridade
ambiental responsável, através do registro de nome completo, cargo e assinatura e matrícula, conforme rito
de licenciamento

74
DADOS DO CONTEÚDO DA LICENÇA

8. Documentos anexos

O registro de documentos neste item da licença exige que uma cópia física e autenticada (carimbada e
rubricada pela autoridade ambiental) do referido documento seja entregue ao empreendedor, juntamente
com a licença ambiental, e deve permanecer a ela anexado. Por exemplo, pode-se registrar documentos,
plantas, cronogramas, TAC e decisão judicial.

9. Condições de validade

Descrição do empreendimento: Registrar informações suficientes para identificar as características do


empreendimento licenciado, com base no parecer técnico. Quando o endereço e coordenadas registrados
na página da frente da licença não forem suficientes para descrever a localização total do empreendimento,
deve-se fazer o detalhamento da localização de suas unidades constituintes neste item.
Ações mitigadoras: Registrar, de forma sistematizada, as ações mitigadoras consideradas para emissão
da licença ambiental, com base no parecer técnico.
Aspectos florestais: Registrar, caso aplicável e de forma sistematizada, as informações referentes à
Reserva Legal, Área Verde, uso de APP, com base no parecer técnico. Caso não ocorram, registrar “não
aplicável”.
Programas ambientais: Registrar, de forma sistematizada, os programas ambientais, com base no parecer
técnico.
Medidas compensatórias: Registrar, caso aplicável e de forma sistematizada, as informações referentes a
compensação pelo uso de APP, corte da Mata Atlântica e do SNUC, com base no parecer técnico. Caso
não ocorram, registrar “não aplicável”.
Condições específicas: Registrar as especificidades aplicáveis, conforme indicadas no parecer técnico
embasador, no item referente às condições específicas da LAP.
Utilizar o verbo na sua forma nominal de infinitivo, indicando os compromissos e condições assumidos pelo
empreendedor, considerados para a emissão da licença.

6.3.2 – Licença Ambiental Prévia com dispensa de LAI – LAP/LAI

DADOS DA PÁGINA DA FRENTE

1. Número da licença ambiental

Registrar a numeração conforme determinado no Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fundamentação

Completar o texto registrando o número do parecer técnico que concluiu pela viabilidade locacional e de
implantação do empreendimento. O texto fornecido pelo formulário não deve ser alterado, cabendo ao
técnico somente completá-lo.

3. Nome do empreendedor

Registrar os dados do empreendedor: Nome, Endereço de Correspondência e CNPJ/CPF

75
4. Atividades licenciadas e nome do empreendimento:

Registrar as atividades licenciadas e os respectivos códigos, de acordo com a Resolução do CONSEMA.


Registrar o nome do empreendimento, quando houver.

5. Localizada em

Registrar o endereço completo do local do empreendimento e um par de coordenadas, correspondente a


área licenciada, conforme consta no parecer técnico correspondente.

6. Prazo de validade

Completar o texto com o prazo de validade da licença, expresso em meses, conforme definido em
legislação e aplicado a cada caso.

7. Data, local e assinatura

Registrar o local e a data de emissão da licença ambiental, bem como a identificação da autoridade
ambiental responsável, através do registro de nome completo, cargo e assinatura e matrícula, conforme rito
de licenciamento

DADOS DO CONTEÚDO DA LICENÇA

8. Documentos anexos

O registro de documentos neste item da licença exige que uma cópia física e autenticada (carimbada e
rubricada pela autoridade ambiental) do referido documento seja entregue ao empreendedor, juntamente
com a licença ambiental, e deve permanecer a ela anexado. Por exemplo, pode-se registrar documentos,
plantas, cronogramas, TAC e decisão judicial.

9. Condições de validade

Descrição do empreendimento: Registrar informações suficientes para identificar as características do


empreendimento licenciado, com base no parecer técnico. Quando o endereço e coordenadas registrados
na página da frente da licença não forem suficientes para descrever a localização total do empreendimento,
deve-se fazer o detalhamento da localização de suas unidades constituintes neste item.
Atividades de implantação: Registrar, de forma sistematizada, as atividades decorrentes da fase de
implantação, conforme consta no parecer. Nos casos de necessidade de licenciamentos vinculados, os
números das licenças ou a necessidade das mesmas deverão ser registradas nas condições específicas de
validade, logo abaixo.
Aspectos florestais: Registrar, caso aplicável e de forma sistematizada, as informações referentes à
Reserva Legal, Área Verde, uso de APP, com base no parecer técnico. Caso não ocorram, registrar “não
aplicável”.
Ações mitigadoras: Registrar, de forma sistematizada, as ações mitigadoras consideradas para emissão
da licença ambiental, com base no parecer técnico.
Controles ambientais: Registrar, de forma sistematizada, os controles ambientais considerados para
emissão da licença ambiental, com base no parecer técnico.
76
Programas ambientais: Registrar, de forma sistematizada, os programas ambientais, com base no parecer
técnico.
Medidas compensatórias: Registrar, caso aplicável e de forma sistematizada, as informações referentes a
compensação pelo uso de APP, corte da Mata Atlântica e do SNUC, com base no parecer técnico. Caso
não ocorram, registrar “não aplicável”.
Autorização de Corte de Vegetação: Registrar o número da AuC, quando a implantação do
empreendimento depender deste documento. Caso não seja necessária a AuC, registrar “não aplicável”.
Condições específicas: Registrar as especificidades aplicáveis, conforme indicadas no parecer técnico
embasador, no item referente às condições específicas da LAP/LAI.
Utilizar o verbo na sua forma nominal de infinitivo, indicando os compromissos e condições assumidos pelo
empreendedor, considerados para a emissão da licença.

6.3.3 – Licença Ambiental de Instalação – LAI

DADOS DA PÁGINA DA FRENTE

1. Número da licença ambiental

Registrar a numeração conforme determinado no Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fundamentação

Completar o texto registrando o número do parecer técnico que concluiu pela viabilidade de implantação do
empreendimento. O texto fornecido pelo formulário não deve ser alterado, cabendo ao técnico somente
completá-lo.

3. Nome do empreendedor

Registrar os dados do empreendedor: Nome, Endereço de Correspondência e CNPJ/CPF

4. Atividades licenciadas e nome do empreendimento:

Registrar as atividades licenciadas e os respectivos códigos, de acordo com a Resolução do CONSEMA.


Registrar o nome do empreendimento, quando houver.

5. Localizada em

Registrar o endereço completo do local do empreendimento e um par de coordenadas, correspondente a


área licenciada, conforme consta no parecer técnico correspondente.

6. Prazo de validade

Completar o texto com o prazo de validade da licença, expresso em meses, conforme definido em
legislação e aplicado a cada caso.

77
7. Data, local e assinatura

Registrar o local e a data de emissão da licença ambiental, bem como a identificação da autoridade
ambiental responsável, através do registro de nome completo, cargo e assinatura e matrícula, conforme rito
de licenciamento

DADOS DO CONTEÚDO DA LICENÇA

8. Documentos anexos

O registro de documentos neste item da licença exige que uma cópia física e autenticada (carimbada e
rubricada pela autoridade ambiental) do referido documento seja entregue ao empreendedor, juntamente
com a licença ambiental, e deve permanecer a ela anexado. Por exemplo, pode-se registrar documentos,
plantas, cronogramas, TAC e decisão judicial.

9. Condições de validade

Descrição do empreendimento: Registrar informações suficientes para identificar as características do


empreendimento licenciado, com base no parecer técnico. Quando o endereço e coordenadas registrados
na página da frente da licença não forem suficientes para descrever a localização total do empreendimento,
deve-se fazer o detalhamento da localização de suas unidades constituintes neste item.
Atividades de implantação: Registrar, de forma sistematizada, as atividades decorrentes da fase de
implantação, conforme consta no parecer. Nos casos de necessidade de licenciamentos vinculados, os
números das licenças ou a necessidade das mesmas deverão ser registradas nas condições específicas de
validade, logo abaixo.
Aspectos florestais: Registrar, caso aplicável e de forma sistematizada, as informações referentes à
Reserva Legal, Área Verde, uso de APP, com base no parecer técnico. Caso não ocorram, registrar “não
aplicável”.
Controles ambientais: Registrar, de forma sistematizada, os controles ambientais considerados para
emissão da licença ambiental, com base no parecer técnico.
Programas ambientais: Registrar, de forma sistematizada, os programas ambientais, com base no parecer
técnico.
Medidas compensatórias: Registrar, caso aplicável e de forma sistematizada, as informações referentes a
compensação pelo uso de APP, corte da Mata Atlântica e do SNUC, com base no parecer técnico. Caso
não ocorram, registrar “não aplicável”.
Autorização de Corte de Vegetação: Registrar o número da AuC, quando a implantação do
empreendimento depender deste documento. Caso não seja necessária a AuC, registrar “não aplicável”.
Condições específicas: Registrar as especificidades aplicáveis, conforme indicadas no parecer técnico
embasador, no item referente às condições específicas da LAI.
Utilizar o verbo na sua forma nominal de infinitivo, indicando os compromissos e condições assumidos pelo
empreendedor, considerados para a emissão da licença.

78
6.3.4 – Licença Ambiental de Operação – LAO

DADOS DA PÁGINA DA FRENTE

1. Número da licença ambiental

Registrar a numeração conforme determinado no Rito do Licenciamento Ambiental.

2. Fundamentação

Completar o texto registrando o número do parecer técnico que concluiu pela viabilidade de operação do
empreendimento. O texto fornecido pelo formulário não deve ser alterado, cabendo ao técnico somente
completá-lo.

3. Nome do empreendedor

Registrar os dados do empreendedor: Nome, Endereço de Correspondência e CNPJ/CPF.

4. Atividades licenciadas e nome do empreendimento:

Registrar as atividades licenciadas e os respectivos códigos, de acordo com a Resolução do CONSEMA.


Registrar o nome do empreendimento, quando houver.

5. Localizada em

Registrar o endereço completo do local do empreendimento e um par de coordenadas, correspondente a


área licenciada, conforme consta no parecer técnico correspondente.

6. Prazo de validade

Completar o texto com o prazo de validade da licença, expresso em meses, conforme definido em
legislação e aplicado a cada caso.

7. Data, local e assinatura

Registrar o local e a data de emissão da licença ambiental, bem como a identificação da autoridade
ambiental responsável, através do registro de nome completo, cargo e assinatura e matrícula, conforme rito
de licenciamento.

79
DADOS DO CONTEÚDO DA LICENÇA

8. Documentos anexos

O registro de documentos neste item da licença exige que uma cópia física e autenticada (carimbada e
rubricada pela autoridade ambiental) do referido documento seja entregue ao empreendedor, juntamente
com a licença ambiental, e deve permanecer a ela anexado. Por exemplo, pode-se registrar documentos,
plantas, cronogramas, TAC e decisão judicial.

9. Condições de validade

Descrição do empreendimento: Registrar informações suficientes para identificar as características do


empreendimento licenciado, com base no parecer técnico. Quando o endereço e coordenadas registrados
na página da frente da licença não forem suficientes para descrever a localização total do empreendimento,
deve-se fazer o detalhamento da localização de suas unidades constituintes neste item.
Aspectos florestais: Registrar, caso aplicável e de forma sistematizada, as informações referentes à
Reserva Legal, Área Verde, uso de APP, com base no parecer técnico. Caso não ocorram, registrar “não
aplicável”.
Controles ambientais: Registrar, de forma sistematizada, os controles ambientais considerados para
emissão da licença ambiental, com base no parecer técnico.
Programas ambientais: Registrar, de forma sistematizada, os programas ambientais, com base no parecer
técnico.
Medidas compensatórias: Registrar, caso aplicável e de forma sistematizada, as informações referentes a
compensação pelo uso de APP, corte da Mata Atlântica e do SNUC, com base no parecer técnico. Caso
não ocorram, registrar “não aplicável”.
Condições específicas: Registrar as especificidades aplicáveis, conforme indicadas no parecer técnico
embasador, no item referente às condições específicas da LAO.
Utilizar o verbo na sua forma nominal do particípio, para indicar os compromissos e condições assumidos
pelo empreendedor que foram cumpridos, como a descrição do empreendimento e os controles ambientais.
Utilizar o verbo na sua forma nominal de gerúndio, para indicar as ações que estão em andamento, como as
decorrentes dos aspectos florestais, programas ambientais e medidas compensatórias. Depois de
finalizadas, estas ações deverão ser registradas com o verbo na sua forma nominal do particípio.
Utilizar o verbo na sua forma nominal de infinitivo, para indicar os compromissos e condições assumidos
pelo empreendedor, a serem implementadas, caso aplicável.
Em todas as renovações de LAO, os itens registrados na primeira LAO devem permanecer registrados no
particípio.

80
7 – Documentos referentes ao Corte de Vegetação

7.1 - Orientações gerais

Foi dedicado um capítulo específico para os formulários referentes ao corte de


vegetação. Os documentos trabalhados foram o relatório de vistoria / parecer técnico e a
autorização de corte de vegetação. Os tipos e objetivos de cada documento estão a
seguir apresentados:
1. Relatório de vistoria / Parecer Técnico para AuC. Tem objetivo de registrar a
análise técnica e embasar a emissão da autorização de corte de vegetação. É
elaborado após leitura dos estudos apresentados (Inventário Florestal,
levantamento florístico e faunístico) e vistoria de campo. Este documento
conclui sobre a possibilidade de emissão da AuC ou não.
2. Autorização de Corte de Vegetação. Tem o objetivo de oficializar o
deferimento da solicitação de corte de vegetação por parte da FATMA. Nela são
registradas as informações do parecer técnico correspondente, de forma
sistematizada, e comunica ao empreendedor as condições de validade da
autorização. Nos casos de vinculação com processos de licenciamento
ambiental, é emitida juntamente com a LAI.

A vistoria de campo para análise da possibilidade de emissão da AuC é realizada


em conjunto com a vistoria para emissão da LAP, no entanto a emissão da AuC deve ser
feita somente juntamente com a LAI. O foco das observações de campo é a cobertura
vegetal da área objeto de corte e das demais áreas envolvidas na análise para emissão
da AuC.
A depender da extensão ou complexidade do local, é recomendável que o técnico
responsável pela análise do corte de vegetação realize vistorias durante a execução do
corte de vegetação.
O formulário de relatório de vistoria / parecer técnico para AuC é constituído por
três partes principais, as quais foram denominadas: “Dados gerais do processo”, “Da
vistoria de campo” e “Do Parecer”.
Os formulários de Autorização de Corte de Vegetação são constituídos de duas
partes principais, as quais foram denominadas: “Dados da página da frente” e “Dados do
Conteúdo da AuC”.

7.2 – Guia dos conteúdos do Relatório de Vistoria / Parecer Técnico


para AuC

DADOS GERAIS DO PROCESSO


1. Relatório de Vistoria / Parecer Técnico N°
2. Objetivo
3. Número do processo
4. Empreendedor ou proprietário e CPF/CNPJ
5. Endereço para correspondência
6. Empreendimento e CPF/CNPJ
81
7. Endereço local do imóvel
8. Coordenadas geográficas ou planas
9. Código da atividade e descrição
10. Processos vinculados/Licença vinculada/Histórico de AuC
11. Bacia Hidrográfica
12. Unidades de Conservação
13. Zona costeira / Zona núcleo da Mata Atlântica / Área rural ou urbana
14. Atendimento da Instrução Normativa
15. Responsabilidades técnicas

DA VISTORIA DE CAMPO

16. Participantes externos


17. Pessoas contatadas
18. Condições do tempo
19. Características da área e da vegetação objeto de extração/supressão/corte/
manejo
20. Características das demais áreas
21. Outras observações e/ ou informações relevantes
22. Auto de infração
23. Relatório Fotográfico

DO PERECER

24. Matricula e área total do imóvel


25. Caracterização do imóvel
26. Da área objeto de extração/supressão/corte/manejo
27. Reserva Legal, Reposição Florestal e Área verde
28. Medidas compensatórias
• Área de compensação pelo uso de APP
• Área de compensação pelo corte da Mata Atlântica
29. Análise dos técnicos
30. Conclusão
31. Documentos que fundamentam o parecer
32. Local, data e Equipe técnica

7.3 – Roteiros para o preenchimento do Relatório de Vistoria / Parecer


Técnico

DADOS GERAIS DO PROCESSO

1. Relatório de Vistoria / Parecer Técnico N°

Registrar a numeração conforme determinado no Rito do Licenciamento Ambiental.

82
2. Objetivo

Registrar a motivação do Parecer Técnico, por exemplo: Autorização ordinária, troca de razão social,
aumento da área de extração/supressão/corte/manejo, verificação do cumprimento de condicionantes da
autorização e verificação de aspectos pontuais do procedimento de extração/supressão/corte/manejo.

3. Número do processo

Registrar o número do processo de autorização de corte de vegetação (capa amarela do processo).

4. Empreendedor ou proprietário e CPF/CNPJ

Registrar o nome completo do empreendedor ou proprietário que solicitou a autorização de corte de


vegetação e seu respectivo CPF ou CNPJ.

5. Endereço para correspondência

Registrar o endereço para correspondência, abrangendo rua, número (sempre que houver), bairro ou
localidade e cidade.

6. Empreendimento e CPF/CNPJ

Registrar o nome do empreendimento relacionado à autorização de corte de vegetação e seu respectivo


CPF ou CNPJ. Se não couber, registrar “Não aplicável”.

7. Endereço local do imóvel

Registrar o endereço completo, abrangendo rua, número (sempre que houver), bairro ou localidade e
cidade, indicando com precisão o local do imóvel.

8. Coordenadas geográficas ou planas

Registrar ao menos um par de coordenadas, geográficas ou planas, correspondente ao local do


empreendimento. Utilizar Datum SAD 69. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA com
objetivo de verificar a efetividade dos dados.

9. Código da atividade e descrição

Registrar o Código e a descrição da atividade conforme o Formulário de Caracterização do


Empreendimento – FCEI.

10. Processos vinculados/Licença vinculada/Histórico de AuC

Processos vinculados: Registrar os números dos processos de: licenciamento do empreendimento,


averbação de reserva legal e reposição florestal vinculados ao processo de corte de vegetação.
Licença vinculada: Caso aplicável, registrar o número da Licença Ambiental de Instalação vinculada.
83
Histórico de licenças: Registrar todos os números das autorizações de corte de vegetação emitidas
anteriormente para o empreendimento.

11. Bacia Hidrográfica

Registrar a bacia hidrográfica onde está inserida a área objeto da autorização. Deve-se consultar o
Visualizador de Mapas da FATMA com objetivo de obter tal informação.

12. Unidades de Conservação

Registrar a incidência de Unidade de Conservação Municipal, Estadual ou Federal na área proposta para
extração/supressão/corte/manejo, informando se a mesma encontra-se no interior ou em área de entorno e
o nome da Unidade de Conservação. Deve-se consultar o Visualizador de Mapas da FATMA neste caso.

13. Zona costeira / Zona núcleo da Mata Atlântica / Área rural ou urbana

Registrar se o empreendimento encontra-se em zona costeira, em zona núcleo da Mata Atlântica, em área
rural ou em área urbana.

14. Atendimento da Instrução Normativa

Registrar o número e título da Instrução Normativa correspondente à atividade a ser autorizada e atestar o
seu cumprimento.

15. Responsabilidades técnicas

Registrar as informações dos profissionais responsáveis: Pelos estudos apresentados, pelo


acompanhamento do corte de vegetação e pela emissão do relatório final. Deve-se registrar os títulos dos
estudos ou serviços, os nomes dos profissionais, seguidos da profissão, números de registro nos conselhos
e números das respectivas ARTs

DA VISTORIA DE CAMPO

16. Participantes externos

Registrar o nome completo, instituição e função dos participantes externos que acompanharam a vistoria de
campo, por exemplo: representantes da empresa, membros do Ministério Público ou do Batalhão de Polícia
Ambiental, técnicos da prefeitura.

17. Pessoas contatadas

Registrar o nome completo das pessoas contatadas e a relação com o empreendimento, por exemplo:
vizinho, funcionário ou fornecedor. A pessoa contatada durante a vistoria, que forneceu os dados, deve
autorizar sua citação, caso contrário, o seu nome deverá ser omitido.

84
18. Condições do tempo

Registrar as condições do tempo no momento da vistoria de campo, como ocorrência de chuvas, ventos e
outros fenômenos.

19. Características da área e da vegetação objeto de extração/supressão/corte/manejo

Área: Registrar as observações importantes referentes ao tipo de solo, rocha, declividade, presença de
APP, incidência de linhas de transmissão ou outros elementos importantes a cada caso.
Vegetação e Fauna: Registrar as observações importantes referentes ao tipo de vegetação, presença de
espécies da flora ameaçadas de extinção, presença ou vestígios da fauna ameaçada de extinção, dentre
outros aspectos importantes a cada caso.

20. Características das demais áreas

Compensação pelo uso de APP: Registrar observações importantes referentes à área de APP a ser
recuperada, como a localização, situação atual da cobertura vegetal e do solo.
Compensação pelo Corte da Mata Atlântica: Registrar observações importantes, como a localização,
situação atual da cobertura vegetal e do solo.
Área verde: Registrar observações importantes, como a localização, situação atual da cobertura vegetal e
do solo, presença de APP.
As vistorias de campo para Reserva Legal e Reposição Florestal são realizadas previamente e são
decorrentes de processos próprios e vinculados.

21. Outras observações e/ou informações relevantes

Registrar observações ou situação detectadas na vistoria que não se enquadraram nos itens anteriores.

22. Auto de infração

Registrar os números de: auto de infração ambiental, termo de embargo/interdição ou termo de apreensão,
caso tenham sido emitidos durante a vistoria. Registrar, de forma resumida a infração e o enquadramento.

23. Relatório Fotográfico

Apresentar um relatório fotográfico contendo o registro dos principais aspectos da vistoria.

DO PARECER

24. Matricula e área total do imóvel

Registrar o número da matricula no CRI do imóvel objeto da extração/supressão/corte/manejo de vegetação


e a sua área total.

85
25. Caracterização do imóvel

Registrar as informações gerias referentes a área total do imóvel, por exemplo: As características de relevo,
solo, hidrografia, características da cobertura vegetal e incidência de linhas de transmissão ou outros
elementos.
Área da vegetação remanescente: Registrar a localização, dimensão (ha) e as características da cobertura
vegetal do imóvel que não sofrerá intervenção.

26. Da área objeto de extração/supressão/corte/manejo

Localização: Registrar as coordenadas da poligonal da área objeto de extração/supressão/corte/manejo.


Dimensão: Registrar a área (ha ou m²).
Caracterização da vegetação: Registrar a tipologia e os respectivos estágios sucessionais da Mata Atlantica
presentes.
Base legal: Registrar a legislação incidente para a modalidade de corte.
Espécies da flora e/ou fauna ameaçados de extinção: Registrar se ocorre a incidência de espécies da flora
e/ou fauna ameaçados de extinção e se a realização da atividade colocará em risco ou não as espécies
ameaçadas.
Extração/supressão/corte em APP: Registrar os tipos de APP onde houver intervenção, a legislação
incidente e sua aplicabilidade ao caso. Registrar a localização e dimensão desta área.
Metodologia e cronograma de execução: Registrar informações como o tipo de exploração, metodologia a
ser utilizada, o cronograma executivo, acessos a serem utilizados, locais e forma de armazenamento do
material cortado. Registrar se ocorrem elementos ambientais que exigem maior cautela na execução.
Quantidade: Registrar os volumes parciais (por espécie) e o volume total objeto de
3
extração/supressão/corte/manejo (m para toras e estéreos para lenha) e o cronograma de execução. A
listagem fornecida pelo requerente contendo o nome comum, nome científico, o número de exemplares e o
volume a serem extraídos deve ser transcrita ou citada como referencia no item “documentos que
fundamentam o parecer”.

27. Reserva Legal, Reposição Florestal e Área verde

Reserva Legal: Registrar, caso aplicável, a localização, dimensão (ha), a caracterização da cobertura
florestal e sua situação com relação à averbação.
Reposição Florestal: Registrar, caso aplicável, a localização e situação da Reposição Florestal.
Reposição de espécies ameaçadas de extinção: Registrar, caso aplicável, a sua localização, as espécies,
os números de exemplares e o cronograma de plantio.
Área verde: Registrar, caso aplicável, a localização, a dimensão (ha), a caracterização da cobertura florestal
e sua situação com relação à implantação.

28. Medidas compensatórias

Área de compensação pelo corte da Mata Atlântica: Registrar, caso aplicável, a sua localização, dimensão
(ha) em os respectivos estágios sucessionais da vegetação, bem como informações referentes à averbação
da mesma.
Área de compensação pelo uso de APP: Registrar, caso aplicável, a sua localização, dimensão (ha), as
condições em que se encontra (por exemplo: degradada ou em regeneração), a metodologia e cronograma
de recuperação e/ou conservação.

29. Análise dos técnicos

Tendo em vista que os itens anteriores são baseados nos documentos fornecidos pelo empreendedor, é
neste momento que deve ser feito o registro das avaliações técnicas referentes aos temas tratados.

86
30. Conclusão

Este item deve ser claro e expressar a conclusão final do técnico. O parecer somente permite dois tipos de
conclusão, como p. ex.: 1 - Conclui-se que a AuC tem condições de ser emitida, desde que atendidas as
informações registradas neste parecer. 2 - Conclui-se que a AuC não tem condições de ser emitida da
forma como foi proposta a extração/supressão/corte/manejo de vegetação.

31. Documentos que fundamentam o parecer

Registrar os documentos que foram importantes para fundamentar a análise técnica, conforme ponderação
do técnico analista, por exemplo: estudos específicos, mapas e plantas e documentos da prefeitura. É
importante citar a lista apresentada pelo empreendedor que contém as espécies objeto de
extração/supressão/corte/manejo e número de indivíduos e os mapas e plantas geo-referenciados.

32. Local, data e equipe técnica

Deve-se registrar o local e a data de conclusão da elaboração do parecer, bem como a identificação dos
técnicos responsáveis através do registro de nome completo, formação, número do conselho e assinaturas.

7.4 – Modelo do formulário da AuC

Nome da diretoria ou coordenadoria e sigla


Nome da gerência e sigla
AuC N°° selo
Endereço completo //
Telefone/fax:

Identificação do Proprietário
CPF OU CNPJ: NOME DO PROPRIETÁRIO:

RG: DATA EXPEDIÇÃO: ÓRGÃO EXPEDIDOR: N°. CTF/IBAMA:

Endereço
CEP: LOGRADOURO: COMPLEMENTO:

BAIRRO: MUNICÍPIO: TELEFONE:

Localização da Atividade
ENDEREÇO DA ATIVIDADE:

MUNICÍPIO: PROCESSO FATMA:


VEG//
Dados do Imóvel
Latitude(S): Longitude(W): MATRÍCULA NO CRI:
G: M: S: G: M: S:

ÁREA TOTAL: ÁREA PRESERVAÇÃO PERMANENTE: RESERVAL FLORESTAL LEGAL:

87
ÁREA AUTORIZADA: ÁREA REMANESCENTE:

Dados da AuC
FINALIDADE: VALIDA ATÉ:

TIPO DE EXPLORAÇÃO: dia/mês/ano


Especificação de outro tipo de exploração:

Matéria Prima a Ser Extraída


VOLUME TOTAL (toras especificar no verso):

CLASSIFICAÇÃO DA VEGETAÇÃO:

ENQUADRAMENTO / RESPONSÁVEL TÉCNICO:

Assinaturas
LOCAL E DATA: PARECER TÉCNICO N°:
Local,xx dexx dexxxx .
TÉCNICO ANALISTA / MATRÍCULA/CREA: CARIMBO E ASSINATURA DA AUTORIDADE COMPETENTE:

Importante:
• Este documento ou cópia deverá permanecer no local de sua autorização.
• Deverão ser respeitadas as áreas de Preservação Permanente, previstas na Lei 4.771/65 (Código Florestal).
• O técnico responsável pela elaboração do projeto deverá acompanhar periodicamente as atividades de supressão de vegetação.
• Ao término das atividades encaminhar a FATMA ou ao Município Conveniado o relatório técnico conclusivo das operações realizadas.
• O transporte de produtos ou subprodutos florestais deverá ser acompanhado do respectivo DOF – Documento de Origem Florestal.

Relação dos Volumes Totais por Espécie Autorizados


ESPÉCIE
N°° DE ÁRVORES VOLUME (M3)
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO

88
TOTAL

Condições de Validade / Observações:

Adotar todas as medidas para minimizar os impactos junto às Áreas de Preservação Permanente.
Todos os trabalhos deverão ser acompanhados por técnicos habilitados
Deverão ser resgatadas parte das bromélias que por ventura forem encontradas nas áreas de supressão e implantadas em áreas
apropriadas, em quantidade suficiente, visando garantir a manutenção das espécies nas áreas remanescentes de floresta.
Observar as condicionantes da Licença Ambiental de Instalação.

7.5 – Roteiros para o preenchimento da AuC

DADOS DA PÁGINA DA FRENTE

1. Unidade emissora

No primeiro quadro, no canto superior direito da AuC, deve-se registrar os dados da unidade emissora da
autorização, contendo as seguintes informações: Nome e sigla, endereço completo, telefone e fax.

89
2. Número da Auc

A numeração das autorizações deve ser feita conforme determinado no Rito do Licenciamento Ambiental.

3. Identificação do proprietário

Neste campo deve-se registrar os dados do proprietário do imóvel objeto da autorização, contendo os
seguintes dados: CPF ou CNPJ, nome do proprietário, RG com data de expedição e órgão expedidor e N°.
CTF/IBAMA.

4. Endereço

Neste campo dever ser registrado o endereço de correspondência do proprietário, contendo os seguintes
campos: CEP, logradouro, complemento, bairro, município e telefone.

5. Localização da atividade

Deve registrar, sempre existentes: CEP, logradouro, complemento, bairro e município. O registro deve ser o
mais completo possível quando se tratar de regiões remotas.
Processo FATMA: Neste campo o técnico registra o número completo do processo VEG ao qual está
vinculada a autorização, conforme registrado na capa do processo.

6. Dados do imóvel

Deve-se registrar um par de coordenadas geográficas correspondente a área objeto da autorização. O


formato definido é: Latitude (S) em G (graus), M (minutos) e S (segundos), sendo estes com dois dígitos
após a vírgula e Longitude (W) em G (graus), M (minutos) e S (segundos), sendo estes com dois dígitos
após a vírgula.
Matrícula no CRI: Registrar o número correspondente ao imóvel objeto da autorização
Deve-se proceder com o registro das seguintes áreas (ha), conforme constantes no parecer técnico
correspondente:
• Área total, correspondente a área total do imóvel;
• Área de preservação permanente, caso aplicável;
• Área da reserva legal, caso aplicável;
• Área autorizada, correspondente a área de extração/supressão/corte/manejo autorizada; e
• Área remanescente, correspondentes ao restante da área do imóvel que não terá intervenção e,
portanto, não sendo objeto da autorização, caso aplicável.

7. Dados da AuC

Neste item deve-se registrar os seguintes dados:


A finalidade: Deve-se registrar o número do processo, nome do empreendimento e número da LAI, sempre
que a AuC estiver vinculada a um processo de licenciamento ambiental.
Válida até: Neste campo deve-se registrar a data de validade da autorização, conforme cronograma
executivo registrado no parecer técnico.
Tipo de exploração: Os tipos de exploração a serem registrados estão disponíveis no formulário, cabendo
ao técnico selecionar o campo pertinente em cada caso, conforme registrado no parecer.

90
8. Matéria prima a ser extraída

Volume total: deve-se registrar o volume total de toras e/ou lenha a ser extraído.
Classificação da vegetação: Deve-se registrar o tipo de floresta a ser extraída e seus estágios sucessionais,
conforme consta no parecer.
Enquadramento: correspondente a legislação utilizada para a avaliação e emissão da autorização, devendo
ser identificada dentro dos itens do parecer técnico.
Responsáveis técnicos: Registro dos dados referentes à formação, nome completo e número da ART dos
profissionais responsáveis.

9. Assinaturas

Local e data: deve registrar o município local da unidade emissora da autorização e a data de emissão.
Parecer Técnico: Registrar o número do parecer técnico embasador da autorização.
Técnico Analista/ Matrícula/CREA: registrar os dados mencionados do técnico responsável pela elaboração
do parecer embasador.
Carimbo e assinatura da Autoridade Competente: Registrar os dados mencionados, referentes a autoridade
responsável pela assinatura do documento.

DADOS DO CONTEÚDO DA AUC

10. Relação dos volumes totais por espécies autorizados

O técnico deve registrar todos os dados constantes na listagem fornecida pelo interessado, contendo
necessariamente, sobre todas os indivíduos a serem extraídos, as seguintes informações: Nome comum,
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nome científico, n° de árvores e volume (m ). Mesmo que a lista completa não tenha sido copiada para o
parecer, a sua transcrição é obrigatória na AuC.

11. Condições de validade/Observações

Este item deve ser utilizado para registrar todas as informações elencadas no parecer técnico que são
condições para validade da AuC, por exemplo dados de: Reserva Legal, Reposição Florestal, Área Verde,
Compensação pelo uso de APP e Compensação pelo corte da Mata Atlântica.
Os textos fixos devem ser mantidos inalterados.

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