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RECIFE
2018
MARIA RITA DOS SANTOS
RECIFE
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 04
2 DESENVOLVIMENTO...............................................................05.06.07.08.09.10
3 CONCLUSÃO ..................................................................................................................................... 11
4 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................12
4
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
dirigente de autarquia e de fundação pública”. Sendo assim, quando o ato for praticado
por mais de uma agente configurando assim um ato complexo, todas as autoridades
públicas que participaram da realização do ato serão responsabilizadas, salientando
que será um regime litisconsorcial, não sendo relevante a ocorrência de separação da
competência.
No que tange ao mandado de segurança no âmbito da Justiça do Trabalho, os
doutrinadores Arnoldo Süssekind, Delio Maranhão e Segadas Vianna, destacam que
é pacifico o cabimento do mandado de segurança na Justiça do Trabalho, porém
conceituam,
Há quem sustente, porém, que, quando se trata de ato administrativo, a competência
para julgar o mandado seria da Justiça Federal. A jurisprudência iterativa do Supremo
Tribunal Federal, no entanto, é no sentido, ainda nesse caso da competência da
Justiça do Trabalho (Ac. Pleno, RE 74.957, de 28.11.74, rel. Min. Xavier de
Albuquerque).
Portanto, pode-se analisar que na visão dos doutrinadores a Justiça Federal deve ser
o órgão competente para julgar o mandado de segurança, mesmo sendo ele um ato
administrativo. Não obstante, entende-se após reflexão da citada jurisprudência que
a competência primordial será da Justiça do Trabalho. Como se pode notar há
divergências sobre a competência para julgar o mandado de segurança, pois os
autores possuem entendimento distinto do apresentado na jurisprudência, contudo,
os mesmos afirmam que é competência da Justiça do Trabalho quando o mandado
de segurança for coletivo.
O autor Castro Nunes, faz referência ao mesmo assunto, A Justiça do Trabalho exerce
jurisdição limitada aos dissídios individuais ou coletivos surgidos entre empregados e
empregadores e as controvérsias derivadas das relações de trabalho, controvérsias
que serão aquelas mesmas ou outras acessórias ou decorrentes daqueles litígios, se
quiser atribuir à extensão que acaba de dar entrada na Constituição um sentido
diverso e necessariamente mais compreensivo.
Ao analisar a citação acima feita pelo autor, pode-se ter uma concepção de que a
Justiça do Trabalho é limitada em questões de dissídios individuais e coletivos, sendo
sempre entre empregado e empregador decorrentes de litígios. Ainda para o autor
Castro Nunes, “a competência da justiça do trabalho é competência demarcada por
dois elementos físicos, que são a origem do dissídio ou controvérsia (relação de
trabalho) e a sujeição do caso as normas protetoras do trabalho.”, analisando assim
que a Justiça do Trabalho possui sua competência fundada em dois elementos, sendo
que um é o princípio do conflito discutido e o outro é a subordinação do caso concreto
as normas vigentes do trabalho que protegem o direito contestado.
3 CONCLUSÃO
4 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALMEILDA, Amador Paes, Curso Prático de Processo do Trabalho, 16. ed. São
Paulo: Saraiva, 2005.
BARBI, Celso Agrícola. Do Mandado de Segurança. 11ºed. Rio de Janeiro:
Forense, 2008.
LEITE, Carlos Henrique Bezerra, Curso Processual do Trabalho, 10. ed. São
Paulo: LTr, 2012.
MARANHÃO, Délio; SÜSSEKIND, Arnaldo; VIANNA, Segadas. Instituições do
Direito do Trabalho. Vol. II. 20º ed. São Paulo: LTr, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho. 33˚ ed. São Paulo: Atlas,
2012.
MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de Segurança. 21º ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2004.
TEIXEIRA FILHO, Manoel Antônio. Mandado de Segurança na Justiça do
Trabalho. 5º ed. São Paulo: LTr, 2001.