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RESUMO
ABSTRACT
Introdução
como prática
Nestesocial.
sentido, ensinar a LI na escola, em conformidade com as
orientações curriculares, significa apresentar também perspectivas culturais da
língua-alvo. Para Chuchene & Hibarino (2010), a cultura na aprendizagem de
LE pode ser vista “como o compartilhamento de crenças e valores
acumulados durante o processo de formação dos indivíduos e construção de
sua identidade sócio-cultural fortalecendo suas concepções de mundo, onde a
comunicação eficaz e a competência intercultural são determinantes” (2010:
p. 200).
Não se trata, neste caso, de trabalhar a LI para enaltecer a cultura
estrangeira e, com isso, depreciar a cultura brasileira, pois, para Leffa (1999)
“parece
fazemosque ao invés
muitas vezes de incorporar
é submeter aspectos
nossa deàsoutras
cultura culturas
outras” (1999:àp.nossa,
14). o que
Há uma hierarquização do idioma, pois a LI tornou-se referência
Revista Contexturas, n. 22, p. 6 - 27, 2014. ISSN: 0104-7485 10
mundial e movimenta principalmente interesses profissionais e econômicos, o
que afeta irremediavelmente o ambiente escolar. Entretanto, não se busca um
ensino de Inglês que desempenhe um papel estritamente concentrado no
aspecto financeiro. O processo de ensino e de aprendizagem de LI deve
pautar-se em outras finalidades, que, segundo Leffa (1999), correspondem a
“objetivos educativos ("contribuir para a formação da mentalidade,
desenvolvendo hábitos de observação e reflexão") e culturais ("conhecimento
da civilização estrangeira" e "capacidade de compreender tradições e ideais de
outros povos, inculcando [no aluno] noções da própria unidade do espírito
humano") (1999: p. 22).
Partindo desse pressuposto, é papel do professor elucidar aos alunos
as razões pelas quais estão aprendendo outra língua, de modo que
questionamentos como: por que preciso aprender Inglês? não fomentem
dúvidas e, assim, provoquem resistência por parte dos alunos em aprender o
idioma. Ainda, o professor, conforme Siqueira (2009), deve ser dotado “da
capacidade de refletir criticamente sobre sua prática, visando ao
aprimoramento
como contribuindoconstante
para docombater
processo ede jogar
ensinopor
e aprendizagem
terra todos de
osLE, assime
mitos
preconceitos que ainda pairam sobre a capacidade de aprender LE (...)”(2009,
p: 108). Isso representa que cabe ao professor encorajar os alunos em suas
práticas com a LI, estimulando-os a a interagir com/na língua.
Desta forma, em concomitância com os documentos oficiais, a PCSC
e os PCNs, é possível dizer que o ensino de LE acontece na instituição escolar
para o desenvolvimento de competências comunicativas interculturais, ou
seja, o aluno é capaz de desenvolver, conforme prevê a PCSC (1998), um
“melhor nível de conhecimento de si e da própria cultura, na medida em que
esta é confrontada com a cultura do outro” (PCSC, 1998, p: 96). Isso,
portanto, não deve fazê-lo idealizar a LE, mas compreendê-la enquanto um
idioma que permite entremear pontos de vista, suscitar processos de
significação e restabelecer ideologias.
O papel do professor de LI
Proposta de ensino de LI
Procedimentos:
deOsLIexemplos, trazidos
abordada neste aqui,desenvolvida
artigo, referem-se àpor
execução
alunos da
da proposta
Escola dedeEnsino
ensinoBásico
e de aprendizagem
Maria Joana
Teixeira (nome fictício).
Considerações finais
Referências bibliográficas
CHUCHENE, Karina
interculturalidade na salaMansur;
de aula deHIBARINO,
língua inglesa.Denise Akemi.
Eletras, vol. A
20, n.20,
jul. 2010.
Revista Contexturas, n. 22, p. 6 - 27, 2014. ISSN: 0104-7485 25
CRUZ, D. T. O cinema como linguagem pedagógica/ideológica para o
ensino de línguas estrangeiras: (re)descobrindo a cultura do outro. In:
MOTA, K.; SCHEYER, D. (Org.). Recortes interculturais na sala
de aula de línguas estrangeiras. Salvador: Edufba, 2004.