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Periodização literária
Nampula
2019
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Periodização literária
Nampula
2019
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Índice
Introdução.................................................................................................................................... 3
Classicismo.................................................................................................................................. 5
Renascimento .............................................................................................................................. 6
Barroco ........................................................................................................................................ 6
Romantismo ................................................................................................................................ 6
Realismo ...................................................................................................................................... 7
Simbolismo.................................................................................................................................. 7
Modernismo ................................................................................................................................ 7
Conclusão .................................................................................................................................... 8
Bibliografia.................................................................................................................................. 9
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Introdução
O presente trabalho tem como a periodização literária, com este tema temos como objectivo
geral, ilustrar o panorama da periodização literária e temos como objectivos específicos os
seguintes:
Para a elaboração deste presente trabalho foi necessário o uso do método hermenêutico baseado
na recolha de dados em obras que abordam o problema suficientemente, e estas serão
referenciadas na bibliografia final. A estrutura deste nobre trabalho é a seguinte: introdução,
desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
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Periodização literária
A literatura procura forçosamente compor o devir temporal histórico os seus marcos. Neste
âmbito os historiadores e os estudiosos do fenómeno literário, movidos por autênticas exigências
críticas, ou, algumas vezes, por razões meramente didácticas, tenham procurado estabelecer
determinadas divisões da literatura. Um determinado período (milénio, século, década, etc.) é
iniciado e terminado por eclosão ou a morte de movimentos artísticos, de estruturas literárias, de
ideias estéticas, etc.
A divisão de períodos literários carece de autonomia pelo facto de que não esta ligada
estreitamente ao tempo mas sim aos acontecimentos.
“Tão inconsistente como a divisão em séculos da história literária, revela-se a fixação dos
períodos literários segundo acontecimentos políticos ou sociais: literatura do reinado de Luís
XIV´, literatura elisabetana´ ou vitoriana, etc”. (Martins, 2006).
Esta falta de paralelismo entre a história literária à história geral deve-se a pretensão de dar
nomenclaturas a períodos através dos eventos política ou social. Este fenómeno durou muitos
anos e que ainda persiste, isto porque radicalmente existe uma concepção viciada dos fenómenos
literário: estes são entendido como uma espécie de fenómenos dos factores políticos e sociais.
Nomeação dos períodos literários
A atitude nominalista é uma atitude céptica que reduz a história literária a um acervo não
significativo, desconhecendo um aspecto essencial da actividade literária: a existência de
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estruturas genéricas que, sob múltiplos pontos de vista, possibilitam a obra individualizada.
(Martins, 2006).
Dentro deste discurso fica claro de que a cronologia do tempo não se importa com os eventos,
mas sim importa-se com a contagem de segundos, minutos, horas etc. Portanto isto é o que torna
de vez enquanto a história da literatura difícil.
Classicismo
Embora os poemas de Homero pautavam princípios das concepções literarias clássicas, foram os
filósofos Platão e Aristóteles e os trágicos Sófocles, Ésquilo e Eurípides que estabeleceram as
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normas e princípios literários fundamentais que reapareceriam ao longo da história nas diversas
versões do classicismo. Este encontrou em Platão um caminho para a idealização da realidade,
enquanto Aristóteles, em sua Poética, estabeleceu os princípios da mimese ou imitação da
natureza.
Renascimento
Designa-se com este nome o movimento filosófico, literário e artístico que começou nos últimos
anos do séc. XVIII, floresceu nos primeiros anos do séc. XIX e constituiu a marca característica
desse século. (Abbagnano, 2007, p. 817)
O homem voltou a ser o centro do mundo, ao contrário da visão teocêntrica propagada na Idade
Média. Desenvolveu-se o individualismo e o espírito crítico, surgiram múltiplas iniciativas e
experiências que deram grande impulso ao panorama cultural. Estudaram-se, na arte, os modelos
clássicos, graças em boa parte à recuperação do tratado de Vitrúvio, que tinha espírito científico,
e buscou-se uma beleza perfeita, baseada na harmonia, na razão e na perspectiva, ideias que
encontraram seu primeiro grande expoente em Leonardo da Vinci.
Barroco
Barroco é o estilo artístico que floresceu entre o final do século XVI e meados do século XVIII,
inicialmente na Itália, difundindo-se em seguida pelos países católicos da Europa e da América,
antes de atingir, em uma forma modificada, as áreas protestantes e alguns pontos do Oriente.
Romantismo
Conforme referenciado por Bobbio, Mateucci & pasquino (1998) “O romantismo foi um
movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século
XVIII na Europa que durou por grande parte do século XIX”. Caracterizou-se como uma visão
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Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o romantismo toma mais tarde a forma
de um movimento, e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada
no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o
drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Se o século XVIII foi
marcado pela objectividade, pelo iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado
pelo lirismo, pela subjectividade, pela emoção e pelo eu.
Realismo
Simbolismo
Modernismo
O Modernismo é uma escola literária que surgiu no início do século XX, após o pré-
modernismo, em um momento conturbado. Esse movimento literário representa a ruptura com
padrões e a inovação. Surge em oposição às restrições da literatura realista. Caracteriza-se pela
introdução de novos elementos estilísticos e por uma radicalização da estrutura narrativa não
linear, com o emprego de linhas temporais desconexas, por exemplo.
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Conclusão
Depois duma abordagem do tema, chega-se a constatar que os períodos literários não são
períodos históricos, de modo que um homem contemporâneo pode ser clássico devido ao seu
modo literário, portanto um período literário não é determinado pelo tempo, mas sim pelo estilo
literário. Na mesma ordem de ideia chega-se a notar que para uma boa hermenêutica da arte,
obras e mais manifestações artísticas, é necessário primeiramente situar o estilo literário de
acordo com a periodização literária e só depois é que se pode penetrar no campo da linguagem
para depois chegar ao campo psicológico como advogava Schleiermacher. Com ignorância deste
nobre princípio fenomenológico o impacto é má percepção literária e sua posterior má
interpretação.
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Bibliografia
Carpeaux, O. M. (2008). História da literatura ocidental. (3ª ed. Vol, I). Brasília: senado federal.
Wellek, R & Warren, A. (2003). Teoria da literatura e metodologia dos estudos literários. São
Paulo: Martins fontes.
Bobbio, N., Matteuci, N. & Pasquino, G. (1998). Dicionário de política. (11ª ed.). Brasília:
Universidade de Brasília.
Abbagnano, N. (2007). Dicionário de filosofia. (1ª ed.). São Paulo: Martins fontes.