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– Lição Introdutória
Antes de penetrarmos no universo da semiologia e da nosologia dos
transtornos mentais, é de absoluta relevância compreendermos estes termos.
Psico-pato-logia
Psico -> (psychè) psiquê -> divindade que representa a alma.
Pato -> (pathos) -> paixões, aquilo que é excessivo e acomete o sujeito
passivo.
Logia -> (logos) -> conhecimento, saber
A psicopatologia é então um saber sobre as paixões da alma.
Um discurso sobre o padecer psíquico.
Objetivos da psicopatologia:
Estudar;
Compreender;
Classificar;
e Tratar o sofrimento psíquico.
Falar de psicopatologia representa um perigo de categorização e de
enquadramento do paciente a uma (única) classificação, como se fosse uma
entidade rígida, sem levar em consideração o caso a caso (a singularidade de
cada um).
O clínico, em sua prática na saúde mental, será interpelado pela dimensão
orgânica, antropológica, etnológica, ambiental, mas também cultural,
filosófica e espiritual.
O psicoterapeuta deve considerar o sujeito em sua integralidade (globalidade).
• A Psicopatologia Clássica
• A Psicopatologia Psicanalítica
• A Psicopatologia Organicista com base nas neurociências
Não existe uma abordagem melhor do que a outra e não há uma (unica) forma
de saber capaz de contemplar a complexidade do fenômeno humano em sua
totalidade.
A psicopatologia é uma ciência plural, o que quer dizer que os eixos ou
abordagens são complementares uns aos outros, jamais excludentes.
Cada momento histórico-social teve sua (s) psicopatologia (s), logo suas
tentativas peculiares de decompor o sofrimento psíquico.
Séc V a.C.
Séc V – XV
Séc XIX - XX
Noções Gerais do
Funcionamento Cerebral
1.1 Introdução
Este capítulo visa apresentar uma visão geral do cérebro, base de estudos da
psiquiatria, oferecendo dados relevantes para um maior entendimento da
experiência e do comportamento humanos.
Vimos que o cérebro, além de ser o responsável pelo comando de quase todas
as funções orgânicas, também comanda a função do estado de consciência.
Como exemplo, o lobo occipital (córtex occipital) tem como função a visão de
uma forma ampla. Em torno dessa área, ainda no lobo occipital, ficam as áreas
de associação visual. Assim, com a área ampla, “vejo”, e com as áreas
circundantes à mesma, “interpreto o que vejo”.
Lobo Parietal
Situa-se atrás da cissura central e à frente da cissura parietoccipital. É
importante na percepção do tato, da dor e da posição dos membros. Também
integra as experiências sensoriais provenientes do corpo, permitindo perceber
o tamanho, a forma e a textura dos objetos – identificação sem visualização.
Esta, portanto, intimamente relacionado ao sensório-motor.
Lobo Occipital
É responsável pela visão, sendo este centro localizado na região inferior e
tendo áreas de interpretação de estímulos visuais situadas em torno de si, o
que nos permite identificar a forma, a cor e o tamanho dos objetos.
Áreas da Expressão
Curiosidade
Pierre Paul Broca e Carl Wernicke