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CABEDELO-PB
2021
VANESSA ALLANA NUNES CÂNDIDO
CABEDELO-PB
2021
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RESUMO
A Prática Baseada em Evidência em Psicologia (PBEP) enfoca a solução de problema na
tomada de decisão clínica que incorpora a busca da melhor e mais recente evidência,
competência clínica do profissional e os valores e preferências do paciente dentro do
contexto do cuidado. Esse artigo teve como objetivo investigar a utilização pelos terapeutas
da melhor evidência científica na tomada de decisão para a condução dos casos clínicos.
Assim, foram abordados os aspectos conceituais metodológicos sobre a PBE, no intuito de
facilitar a identificação das melhores informações científicas, contribuindo para a escolha,
análise e seleção dos dados e fontes científicas bem como, contribuir na articulação entre
a pesquisa e a aplicabilidade da evidência com a prática clínica. Nesse sentido, por meio
da revisão integrativa, foram listados os transtornos mentais mais prevalentes no Brasil, e
os procedimentos terapêuticos disponíveis atualmente, baseados na Divisão12-APA, para
o tratamento desses transtornos. Com isso, esperou-se com a realização deste estudo, a
difusão das práticas baseadas em evidência, a reflexão das possíveis lacunas existentes
entre o entendimento e aceitação dessa teoria empírica com a integração e uso para a
prática clínica e, por fim apresentar as perspectivas futuras, em termo de abordagem, para
a Psicologia por ocasião do aumento da demanda e disseminação das práticas baseadas
em evidência.
ABSTRACT
1
Graduanda do Curso de Psicologia E-mail: vanessaallana1723@gmail.com
2
Professora Orientadora, Graduada em Psicologia, pela Universidade Centro Universitário de
João Pessoa, Mestrado em Neurociência Cognitiva e Comportamento pela Universidade Federal
da Paraíba, Docente do Curso Superior de Psicologia da disciplina de Neuropsicologia: E-mail:
prof1917@iesp.edu.br
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finally, present the perspectives futures, in terms of approach, for Psychology due to the
increase in demand and dissemination of evidence-based practices.
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A intenção deste trabalho não é esgotar todo o assunto que permeia o que é
ciência e o que seria pseudociência, mas, a de apresentar de forma simples e breve
a diferença entre esses conceitos para que se possa clarificar, no âmbito desta
pesquisa, o que pode ser chamado, de fato, de conhecimento científico.
Dito isso, faz-se plausível distinguir o conhecimento científico do não
científico. Embora o conhecimento científico tenha como lastro um processo
rigoroso para a sua produção, o termo “rigoroso” não está associado a algo
irrefutável ou acabado, pelo contrário, o rigor na perspectiva construcionista
(mediante suas técnicas) assume caráter não linear e inacabado que, em
determinado momento histórico, encontra-se diretamente dependente do grau de
precisão que possa constituir o rigor (SPINK; LIMA, 1999).
Portanto, a ideia de ciência reflete, ainda que eventualmente, esse
conhecimento produzido a rigor. Todavia, não se estingue a possibilidade de que
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abordagens de psicoterapia.
Dentre as diversas abordagens, algumas possuem estudos classificados em
níveis menores de evidência. Outras, a exemplo da Teoria Cognitivo
Comportamental-TCC, têm sido amplamente testadas e apresentam até o
momento mais de 2.000 estudos científicos demonstrando a eficácia da TCC para
uma ampla gama de transtornos psiquiátricos, problemas psicológicos e problemas
médicos com componentes psicológicos (BECK, 2021).
Desse contexto, surge um questionamento: afinal, será que de fato
precisamos mesmo das evidências e por quê?
O Código de Ética do Psicólogo (2005) no item IV “dos Princípios
Fundamentais” cita que: “O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do
contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da
Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática”. Portanto, a
pergunta feita: “se precisamos das evidências e por quê?” está diretamente
relacionada ao que se pode oferecer na terapia aos pacientes. A frase primum non
nocere- (“primeiro não faça mal”) captura a essência do juramento hipocrático
familiar do médico e, no mínimo, alerta para sermos razoáveis na tomada de
decisões clínicas.
(pdf), revistas e manuais que guiam o leitor sobre a aplicação das diversas técnicas.
O Editorial Oxford University Press y Guilford Press, por exemplo, inclui em sua
linha de catálogo vídeos, e-books, livros, revistas e boletins informativos que dão
uma boa base para capacitar-se com os modelos de intervenção de interesse.
3 METODOLOGIA
4 RESULTADO E DISCUSSÃO
Base de dados:
Scielo (n = 02)
BVS PSI(n = 01)
Pubmed (n = 12)
Google Acadêmico (n = 271)
Estudos excluídos
Fora dos critérios:
(n = 01)
Estudos incluídos na
revisão integrativa
(n = 02)
Conhecimento amplo da
teoria
Psicoeducação
Expertise
Clínica Formulação de caso
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo de Rosenzweig,1936, foi a primeira apresentação perspicaz que
jogou luz à preocupação com a eficácia da psicoterapia. O estudo estabeleceu
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REFERÊNCIAS
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BRUNONI, A.R et al. Prevalence and risk factors of psychiatric symptoms and
diagnoses before and during the COVID-19 pandemic: findings from the ELSA-
Brasil COVID-19 mental health cohort. Psychological medicine, v. 15, n. 37, p.
1-12, 2021.
CARROL, Lewis. Alice No País Das Maravilhas. Rio de Janeiro-Rj: Sol, 2000.