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Acadêmica: Sheila Lisandra Demarchi

Resumo textos Base – Teorias e Técnicas em Cognitivo-Comportamental

Evidências de alterações neurais na Terapia Cognitivo- Comportamental: uma revisão


da literatura

Esta revisão de literatura examina as evidências de alterações neurais associadas à


Terapia Cognitivo-Comportamental. A TCC é uma abordagem psicoterapêutica que se
concentra na relação entre pensamentos, emoções e comportamentos. O estudo busca
compreender como a TCC afeta o funcionamento do cérebro.

Destaca-se várias descobertas relevantes. Em primeiro lugar, estudos de neuroimagem


mostram que a TCC está associada a alterações nas regiões cerebrais envolvidas no
processamento emocional, como o córtex pré-frontal e a amígdala. Essas mudanças
sugerem uma regulação emocional mais eficaz em indivíduos que passaram pela TCC.

Além disso, a TCC demonstrou influenciar a conectividade funcional entre diferentes


áreas do cérebro. Essas alterações na conectividade estão relacionadas a melhorias na
capacidade de regulação emocional, no processamento cognitivo e na resposta ao
estresse. Essas mudanças neuro funcionais podem explicar os benefícios duradouros da
TCC observados em muitos transtornos psicológicos.

Outra linha de evidência examinada nesta revisão é a plasticidade estrutural do cérebro.


Estudos sugerem que a TCC pode promover alterações na morfologia do cérebro,
incluindo o aumento do volume em certas áreas e a redução da densidade de substância
cinzenta em outras. Essas mudanças estruturais estão associadas a melhorias clínicas e
podem refletir adaptações neuronais decorrentes da terapia.

No geral, esta revisão destaca que a TCC está relacionada a alterações neurais
mensuráveis, tanto na atividade cerebral como na estrutura cerebral. Essas mudanças
estão associadas a melhorias clínicas e podem fornecer uma base neurobiológica para os
efeitos terapêuticos da TCC. No entanto, são necessárias mais pesquisas para entender
completamente os mecanismos subjacentes a essas alterações e sua relação com os
resultados clínicos.

A importância da Prática da Psicologia baseada em evidências: aspectos conceituais,


níveis de evidência, mitos e resistência

Este texto aborda a importância da prática da Psicologia Baseada em Evidências (PBE),


discutindo seus aspectos conceituais, níveis de evidência, mitos e resistências associadas
a essa abordagem.

A PBE é um modelo que enfatiza o uso de evidências científicas sólidas para informar e
embasar as práticas psicológicas. Ela busca integrar a pesquisa científica atualizada com
a experiência clínica e as preferências do paciente, visando fornecer tratamentos
eficazes e baseados em resultados comprovados.
O texto destaca os diferentes níveis de evidência existentes na PBE, que vão desde
estudos de alta qualidade, como as revisões sistemáticas e meta-análises, até evidências
mais fracas, como relatos de casos individuais. A importância de se utilizar evidências
de alta qualidade é ressaltada para garantir a eficácia e a segurança dos tratamentos
psicológicos.

Além disso, o texto aborda os mitos e as resistências associadas à PBE. Algumas


críticas comuns incluem a ideia de que a PBE é uma abordagem inflexível que
desconsidera a singularidade de cada paciente, ou que ela se limita apenas a abordagens
padronizadas. Esses mitos são desmistificados, enfatizando que a PBE busca adaptar as
intervenções às necessidades individuais e valoriza a colaboração terapêutica.

Por fim, o texto reforça a importância da prática da PBE para a melhoria da qualidade
dos serviços psicológicos, a promoção de resultados eficazes e a valorização da
profissão. Ao basear-se em evidências científicas, a PBE permite que os psicólogos
tomem decisões informadas, oferecendo tratamentos comprovadamente eficazes e
contribuindo para o avanço da área.

Em resumo, o texto destaca que a prática da PBE é fundamental na Psicologia,


fornecendo embasamento científico, melhorando a qualidade dos tratamentos e
desmitificando visões equivocadas sobre essa abordagem. Ao integrar evidências
científicas com a experiência clínica, a PBE promove uma prática mais eficaz e
orientada por resultados.

Princípios Básicos da Terapia Cognitivo-Comportamental

A TCC é baseada na ideia de que os pensamentos, emoções e comportamentos estão


interligados e influenciam mutuamente.

O capítulo começa explicando os fundamentos teóricos da TCC, destacando a


importância das cognições (pensamentos) na determinação do estado emocional e
comportamental de uma pessoa. Os terapeutas cognitivo-comportamentais acreditam
que as distorções cognitivas, como os pensamentos negativos automáticos e as crenças
irracionais, contribuem para o sofrimento psicológico.

O primeiro princípio é a colaboração terapêutica, enfatizando a importância da parceria


entre terapeuta e cliente para definir metas e trabalhar juntos na terapia. A educação do
cliente sobre os princípios da TCC também é considerada fundamental para facilitar a
compreensão e a participação ativa no processo terapêutico.

Outro princípio importante é a identificação e a modificação de padrões de pensamento


disfuncionais. Os terapeutas cognitivo-comportamentais ajudam os clientes a identificar
e desafiar seus pensamentos negativos ou distorcidos, substituindo-os por pensamentos
mais realistas e adaptativos.

A mudança comportamental é outro componente essencial da TCC. Os terapeutas


ajudam os clientes a identificar comportamentos mal adaptativos e a desenvolver
estratégias para modificar esses padrões comportamentais, promovendo a mudança
positiva.

O texto também destaca a importância da prática e do treinamento ativo como parte


integrante da TCC. Os clientes são encorajados a aplicar técnicas e estratégias
aprendidas na terapia em suas vidas diárias, promovendo a generalização das
habilidades adquiridas. A TCC também tem uma orientação orientada para metas,
estabelecendo objetivos específicos e mensuráveis a serem alcançados durante o
processo terapêutico.

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