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Termo de responsabilidade

Eu, Luís Constantino, formado nesta instituição como electricista electrónico industrial,
devidamente inscrito no Instituto Industrial e Comercial de Nampula presto este termo de
responsabilidade e assumo a inteira responsabilidade, pela elaboração do projecto eléctrico e
assinatura para a aquisição da licença de electrificação um projecto de instalação de um poste de
transformação particular e electrificação de uma indústria destinada a fabrica de colchões .de
uma instalações eléctrica

Técnico: Luís Constantino


INTRODUÃO

Depois dos parâmetros dos condutores eléctricos será realizado o cálculo das demandas, factores
de demanda, as correntes nos alimentadores. Neste caso os alimentadores serão os condutores de
chamada que irão transportar a energia da fonte da concessionária para a caixa de distribuição da
indústria.

Os alimentadores devem ser dimensionados de modo a proporcionar potência suficiente aos


circuitos alimentados.
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

Para o projecto eléctrico de uma instalação industrial, que tem como a finalidade de uma fábrica
de colchões , que tem a finalidade de servir e venda. de colchões acima super citada .
A fábrica localiza-se na avenida 25 de Junho (Muahivir), entre a rua dos Semedo e a topografia
e o ponto de entrega de energia é no posto de transformação (PT).
A carga que será usada na fábrica são 3 motores de 30Cv/Hp e 2 motores de 20Cv/Hp ,.
A subestação em uso será a subestação a partir de 110KV ate à PT em uso, serão usados
dispositivos de comando e protecção como na parte de protecção: disjuntor, fusível, relé de
sobrecarga térmica e dispositivos de comando como contactores, interruptor, comutador e
controlador lógico programável (CLP).
Os materiais que serão usados para a montagem da fábrica são: motores de 30cv, motores de
20cv, condutor para instalação industrial, contadores trifásicos, reles de sobrecarga, comutador
de escada, tomadas trifásicas, interruptores simples, disjuntores geral, bocal, lâmpadas
fluorescentes, lâmpadas incandescentes, cabo do alimentador, disjuntor parcial para motores.
ALIMENTADORES DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA
Alimentadores são todos os condutores de circuitos situados entre a entrada de uma instalação ou
o quadro de distribuição de um gerador e uma instalação isolada e os dispositivos de projecção
dos circuitos parciais.

O fornecimento da energia eléctrico se dará através da derivação de uma linha de 6,6KV ate uma
subestação da indústria onde a tensão será abaixada para 380V- 400V e será distribuída para as
restantes partes dos motores assim como a instalação da indústria.

PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA DA INDÚSTRIA


Para a instalação eléctrica da indústria deverão ser definidos alguns parâmetros como, níveis de
tensão, escolha de equipamentos, cabos eléctricos e níveis de iluminação.

ILUMINAÇÃO
Na indústria serão utilizadas as seguintes lâmpadas: fluorescentes e incandescentes. Quanto a
tensão, toda a parte da indústria de iluminação terá uma tensão de 380V.
TOMADAS
Para tomadas de uso geral, terão uma tensão nominal de 380V, 50Hz, e deverão estar localizadas
em locais que permitam sua utilização com extensão de até 15m.

GERADORES DE EMERGÊNCIA
Na indústria haverá um gerador de emergência a diesel, a potência do gerador deve ser superior a
da potência instalada na indústria para que o gerador não fique sobrecarregado e tenha um
funcionamento normal. A capacidade instalada do gerador nesse caso será de 800KVA, trifásico
380V a 400V. O funcionamento do gerador será no momento em que haja um corte na
concessionária ou haja uma falha de energia o gerador entre em funcionamento
automaticamente.

MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA


Em geral, todos os motores trifásicos serão do tipo indução com rotor de gaiola.

Os condutores isolados utilizados no projecto deverão ser de cobre e a sua secção nominal de
16mm2 para a ligação dos motores e 4mm2 para a instalação industrial.

ATERRAMENTO
Todos os equipamentos portátil, leito de cabos, electrocuto estruturas metálicas deverão ser
solidamente aterradas, os painéis de distribuição, painéis de controle e centros de controle de
motores serão providas de uma barra de terra. Todas as carcaças dos motores devem estar ligadas
a malha da terra.

LEVANTAMENTO DO MATERIAL

Material Quantidade

Motores de 30cv 3

Motores de 20cv 2

Condutor para instalação industrial 20 rolos

Contactores trifásicos 7
Reles de sobrecarga 7
Comutador de escada 4
Tomadas trifásicas 7
Interruptores simples 4
Disjuntores geral 1 Trifásico tripolar
Bocal 8
Lâmpadas fluorescentes 3
Lâmpadas incandescentes 7
Cabo do alimentador 1000m
Disjuntor parciais 10

Transformador 1

Gerador de Emergência 1
Controlador lógico programável 1

CÁLCULO DA DEMANDA DE POTÊNCIA

Para o cálculo da demanda de potência cabe ao projectista a decisão sobre a previsão da demanda
da instalação industrial, a qual deve ser tomada em função das características da carga e o tipo de
operação da indústria.
Há instalações industrias em que praticamente toda carga instalada esta simultaneamente em
operação em regime normal, como é o caso de industrias de fios e tecidos. No entanto, há outras
indústrias em que há diversidade de operações entre diferentes sectores de produção. É de
fundamental importância considerar essas situações no dimensionamento dos equipamentos.
Num projecto de instalação eléctrica industrial, alem das áreas de manufaturados, há
dependências administrativas, cujo projecto deve obedecer as características normativas quanto
ao número de tomadas por dependência, ao número de pontos de luz por circuito, entre outras.
Nessas condições, a carga prevista num determinado projecto deve resultar da composição das
cargas dos sectores indústrias e das instalações administrativas.
Em geral, devem ser sugeridas as seguintes precauções:

 Considerar a carga de qualquer equipamento de utilização como a potencia declarada


pelo fabricante ou calculada de acordo com a tensão nominal e a corrente nominal
expressa em VA, ou multiplicando o resultado anterior pelo factor de potencia quando se
conhecer, sempre neste caso a potencia dada em W;
 Se a potencia declarada pelo fabricante for a universal fornecida pelo equipamento de
utilização, como ocorre no caso dos motores, deve-se considerar o rendimento do
aparelho para se obter a potência absorvida, que é o valor que se deve utilizar par o valor
da carga demanda;

Cargas em locais usados como habitação

a) Iluminação
 A carga de iluminação deve ser determinada através de critérios normativos,
especialmente os da norma NBR 54107/2004;
 Considerar a potência das lâmpadas, perdas e o factor de potência dos equipamentos
auxiliares (reator) quando se tratar de lâmpadas de descarga;
 Em cada comodo ou dependência de unidades residências deve ser previsto pelo menos
um ponto de luz no teto com potência mínima de 100VA, comandado por interruptor de
paralelo;
 Em cómodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m2 deve-se prever uma carga
mínima de 100VA;

b) Tomadas
 Em cómodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m2 deve ser prevista uma
carga mínima de 100VA;
 As tomadas (duplas ou triplas) montadas numa mesma caixa devem ser contadas como
um único ponto.

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE OS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO

Os quadros de distribuição devem ser construídos de modo a satisfazer o ambiente em que serão
instalados, bem como apresentar um bom acabamento, sejam rígidos e dinâmicos e disposição
apropriada nos equipamentos e instrumentos.
Os quadros de distribuição QGF, CCM e QDL, instalados em ambiente de atmosfera normal
devem em geral apresentar um grau de protecção IP-40, característico à execução de um
ambiente anormal. Em ambientes de atmosfera poluída deve possuir grau de protecção IP-54.

DEMANDA DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO GERAL

É obtida somando-se as demandas concentradas nos quadros de distribuição e aplicando o factor


com certa precisão, deve-se adotar o valor unitário. É conveniente informar-se junto aos
responsáveis pela indústria acerca dos planos de expansão, a fim de prever a carga futura,
deixando, por exemplo, a reserva de espaço na subestação ou de carga do transformador.

DEMANDA DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO PARCIAIS

E obtida somando-se as demandas individuais dos aparelhos e multiplicando o resultado pelo


respectivo factor de simultaneidade entre aparelhos considerados. Tratando-se de projecto de
carga utilizando reactor com alto factor é conveniente admitir um factor de multiplicação sobre a
potência nominal das lâmpadas, a fim de compensar as perdas próprias do reactor e correntes
harmónicas resultantes. Esse factor pode ser considerado igual ou valor, em conformidade com
especificação do fabricante.

Para o cálculo da capacidade instalada nesta indústria são usadas algumas tabelas para facilitar o
processo do cálculo, as tabelas a serem usadas são:
 Tabela de factores de simultaneidade;
 Tabela de factor de utilização;

Tabela 1
Factores de Simultaneidade
Aparelho 2 4 5 8 10 15 20 50
Motores ¾ a 2,5cv 0,85 0,80 0,75 0,70 0,60 0,55 0,50 0,40
Motores de 3 a 15cv 0,85 0,80 0,75 0,75 0,70 0,65 0,55 0,45
Motores 20 a 40cv 0,80 0,80 0,80 0,75 0,65 0,60 0,60 0,50
Acima de 40cv 0,90 0,80 0,70 0,70 0,65 0,65 0,65 0,60
Rectificadores 0,90 0,90 0,85 0,80 0,75 0,70 0,70 0,70
Soldaduras 0,45 0,45 0,45 0,40 0,40 0,30 0,30 0,30

Tabela 2
Factores de Utilização
Aparelho Factor de utilização
Motores ¾ a 2,5cv 0,70
Motores de 3 a 15cv 0,83
Motores 20 a 40cv 0,85
Acima de 40cv 0,87
Rectificadores 1,00
Soldadores, caldeiras 1,00
Secadores 1,00
Fornos a resistência 1,00
Fornos de indução 1,00

Factor de Demanda- é a relação entre a demanda máxima do sistema e a carga total conectada a
esse sistema num intervalo de tempo considerado.
𝐷𝑚𝑎𝑥
𝐹𝑑 =
𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡

Tabela 3
Factor de Demanda
Número de motores em Factor de demanda em
operação (%)
1-10 70-80
11-20 60-70
21-50 55-60
51-100 50-60
Acima de 100 45-55

Factor de Perda- é a relação entre a perda de potência na demanda media e a perda de potência
na demanda máxima, considerando um intervalo de tempo especificado.

𝐹𝑝 = 0,30 × 𝐹𝑐 + 0,70 × 𝐹𝑐 2

Tabela 4
Rendimento (η) e Factor de potência
Potência em cv Rendimento (η) em Factor de potência
(%)
25 0,88 0,84
15 0,86 0,75
7,5 0,84 0,81
5 0,83 0,83
3 0,82 0,73
10 0,86 0,85
20 0,88 0,86
10 0,86 0,85

30 0,91 0,85
75 0,92 0,87
EQUAÇÃO PARA O CÁLCULO DA DEMANDA DOS MOTORES

Para o cálculo deste tipo de motor nos basearemos com as seguintes fórmulas:

Peim= Pn x Fum

Onde:

Peim= potência do eixo do motor;


Pn=potencia nominal do motor, em cv;
Fum=factor de utilização do motor;

A outra fórmula é:

𝑝𝑒𝑖𝑚×0,736
Dm= (𝐾𝑉𝐴)
𝜂×𝐹𝑝

Onde:
Peim= potência do eixo do motor;
𝜂= Rendimento do motor;
Fp= fator de potência do motor;

Para o cálculo da demanda de iluminação usamos a seguinte equação:

𝑃𝑟
∑ 𝑁𝑡 ×(𝑃𝑡+ )
𝐹𝑝
Dil= (KVA)
1000

Onde:
Dil= demanda de iluminação;
Nt= quantidade de cada tipo de lâmpadas;
Pt = potência nominal de cada tipo da lâmpada;
Pr = perdas nos reatores;
Fp = Factor de potência nos reatores;

CÁLCULO DA CAPACIDADE A SER INSTALADA

1-Demanda dos motores

a) Motores eléctricos de 30cv:

Peim= Pn x Fum
A potência solicitada do motor de 30vc tem como factor de utilização 0,85, logo temos:
Peim= 30 × 0,85
Peim= 25,5𝑐𝑣, esta é a potência no eixo do motor e a sua demanda sabendo que o rendimento do
motor no valor 𝜂=0,91 e a seu fator de potencia=0,85, então a demanda será:

𝑝𝑒𝑖𝑚×0,736
Dm= 𝜂×𝐹𝑝
25,5×0,736
Dm= 0,91×0,85

18,768
Dm= 0,7735

18,768
Dm=0,7735

Dm= 24,3𝐾𝑉𝐴

b) Motores de 20cv

Peim= Pn x Fum

A potência solicitada do motor de 20cv tem como factor de utilização do motor igual a 0,86, logo
temos:
Peim=20 × 0,85
Peim= 17cv, a Potência do eixo do motor e a sua demanda sabendo que o rendimento é de
0,88 e o seu factor de potência=0,86 e a sua demanda é:

𝑝𝑒𝑖𝑚×0,736
Dm= 𝜂×𝐹𝑝

17×0,736
Dm= 0,88×0.86

12,512
Dm= 0,7568

Dm= 16,5KVA

2-Demanda do Quadro de Distribuição:

-Para motores de 30cv-ccm1

Dccm1=Nm1×Dm×Fsm1
Dccm1=3×24,3×0.60
Dccm1=43,74KVA

-Para motores de 20cv- cccm2

Dccm2=Nm2×Dm2×Fsm2
Dccm2=2×16.5×0.60
Dccm2= 19,8KVA

3-Demanda no Quadro de Distribuição de Luz ou QDL

15.3
1.8×3(40+ ) 7×100
0.4
Dqdl= +
1000 1000
5,4×78,25
Dqdl= + 0,7
1000

Dqdl= 0,42255+ 0,7


Dqdl= 1,12255KVA

4-Demanda no quadro de distribuição geral ou QGF (demanda máxima)

Dqgl= Dmax= Dcmm1+Dccm2 +Dqdl

Dmax= 43,74KVA+ 19,8KVA + 1,12255KVA

Dmax= 64,66255KVA

5- Potência nominal do transformador

Como a demanda máxima é de 64,66255 no mercado não existe um transformador de 64,66255,


vamos usar um transformador com potência superior aproximada, que será um transformador de
250KVA, então consideremos tanto o custo do transformador e dos equipamentos necessários
para a sua operação, bem como obras civil, usaremos um transformador de 250KVA para que
haja uma tolerância e em caso de aumento de potência o transformador não ficará
sobrecarregado, por exemplo se a indústria querer aumentar a potência da instalação
funcionamento do transformador será normal.

6-Calculo do fator de demanda

Pinst=3×43,74KVA+ 2 ×19,8KVA + 1,12255KVA+


Pinst=171,94255KVA

𝐷𝑚𝑎𝑥 64,66255KVA
Fd= 𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡 = = 0, 4
171,94255KVA

Dimensionamento das correntes em cada alimentador


Como a instalação da industria possui vários motores, nessa condição os condutores do
alimentador deveram possuir uma capacidade de condução da corrente maior ou igual a: Ial≥
∑𝑛𝐼=1 𝐹𝑠 × 𝐼𝑛

Tendo em conta que o factor de demanda (FD) então a corrente do alimentador será dada por:
Ial≥ 𝐹𝐷 × ∑𝑛𝐼=1 𝐹𝑠 × 𝐼𝑛

Então vamos calcular a corrente do alimentador em cada grupo de motores e a corrente geral do
alimentador para saber a protecção:

Dados:
A→3×30CV; Fs=1,0; η= 0,91 ; Cos𝜑=0,85

B→2×20CV; Fs=1,0; 𝞰=0,88; Cos𝜑=0,86

Cálculo da corrente nominal em cada motor

Para motores de 30cv temse

736×𝑃 736×30 22080


A) In=√3×380×𝑐𝑜𝑠𝜑×𝜂 = 1,73×380×0,91×0,85 = 508,4989 = 43,42A

Como os motores de 30cv são 3 então temos M1M2M343,42A

Para motores de 20cv temse


736×𝑃 736×20 14720
B) In= = 1,73×380×0,88×0,86 = 497,52 = 29,58A
√3×4×𝑐𝑜𝑠𝜑×𝜂

Como os motores de 20cv são 2 então temos M4M529,58A


As correntes nominais dos motores são: para motores de 30CV a corrente nominal é de 43,42A,
para motores de 20Cv a corrente nominal é de 29,58A

A corrente no alimentador de cada grupo de motores é de:


A: Ial= Fs×In=1,0×43,42A = 43,42A
B: Ial= Fs×In=1,0× 29,58A =29,58A

Cálculo da corrente partida


Como os motores são acima de 7cv, o tipo de ligação que fazer-se-à chama-se ligação estrela-
triângulo, Para o cálculo da corrente de partida desse tipo de ligação usamos a seguinte formula:

𝐼𝑝 = 3 × 𝐼𝑛 Onde: Ip= corrente de partida; In= corrente nominal.


Neste tipo de ligação estrela-Triângulo, no momento de arranque a corrente é três vezes a
corrente nominal.
Para motores de 30cv para motores de 20cv
Ip=3× 43,42A Ip=3× 29,58A
Ip= 130,26A Ip=88,74A

Para o cálculo das proteções nesse caso fusível tem-se:


Motores de 30cv Motores de 20cv
𝐼𝑛𝑓 = 𝐼𝑝 × 𝐼𝑛𝑚1 𝐼𝑛𝑓 = 𝐼𝑝 × 𝐼𝑛𝑚2
𝐼𝑛𝑓 = 130,26A × 43,42A 𝐼𝑛𝑓 = 88,74A ×29,58A
𝐼𝑛𝑓 = 5655,88𝐴 𝐼𝑛𝑓 = 2624,92𝐴

Os fusíveis que serão usados para a protecção dos motores são de para motores de 30cv de
5655,88A e para motores de 20cv de 2624,92𝐴.

Dimensionamento do disjuntor geral

IalG= IalA + IalB


IalG= 43,42A+29,58A
IalG=73A

Para a instalação industrial destinada ao descasque de arroz, Terá um disjuntor de proteção geral
(tetra polar) de 60A, 3 disjuntores parciais para a protecção de motores de 30cv de 45A para cada
motor, 2 para a protecção de motores de 20cv de 25A para cada motor, 1 de 10A para a
protecção da iluminação, 1 de 25A para a protecção de tomadas trifásicas (TUE), 1 de 16A para
tomadas de uso geral (TUG) e por fim 1 de 25A como reserva.
Tabela 1: Resistência e reatância indutiva dos condutores.

Tabela 2: Fator k para a determinação da corrente nominal do fusível.

IP (A) K

IP ≤ 40 0.5
40 < IP ≤ 500 0.4

IP > 500 0.3

Tabela 4: Secção dos condutores e o seu calibre de protecção.

Secção dos condutores Calibre máximo de Intensidade de corrente


(mm2) protecção máxima permitida
(A) (A)
0.75 6 9
1 6 11
1.5 10 14
2.5 15 20
4 20 25
6 25 31
10 35 43
16 60 75
25 80 100
35 100 125
50 125 160
70 160 200
95 190 240
120 225 280
150 260 325
185 300 380
240 360 450
310 430 540
400 500 640
500 600 760
625 700 880
800 850 1050
1000 1000 1250

Figura 5: Tipos de arranque sua corrente estipulada.

Tipo de arranque Corrente estipulada


Directo 6 à 10× 𝐼𝑛
Estrela-triângulo 3× 𝐼𝑛
Resisténcias em série 2.2× 𝐼𝑛

Tabela 6: Relés térmicos e faixas de ajustes.

Relé Faixa de ajuste (A) Fusíveis maximo ( D ou NH ) - (A)


3UA50 00-0A 0,1 – 0,16 05
3UA50 00-0C 0,16 – 0,25 1
3UA50 00-0E 0,25 – 0,4 1,6
3UA50 00-0G 0,4 – 0,63 2
B3UA50 00-0J 0,63 – 1 4
3UA50 00-1A 1 – 1,6 6
3UA50 00-1C 1,6 – 2,5 6
3UA50 00-1E 2,5 – 4 10
3UA50 00-1G 4 – 6,3 16
3UA50 00-1J 6,3 – 10 16
3UA50 00-1K 8 – 12,5 16
3UA52 00-0G 0,4 – 0,63 2
3UA52 00-0J 0, 63 – 1 4
3UA52 00-1A 1 – 1,6 6
3UA52 00-1C 1,6 – 2,5 6
3UA52 00-1E 2,5 – 4 10
3UA52 00-1G 4 – 6,3 16
3UA52 00-1J 6,3 – 10 25
3UA52 00-2A 10 – 16 25
3UA52 00-2C 16 – 25 25
3UA55 00-1J 6,3 –10 25
3UA55 00-2A 10 –16 35
3UA55 00-2B 12,5 – 20 50
3UA55 00-2D 20 – 32 63
3UA55 00-2R 32 – 40 63
3UA58 00-2D 20 – 32 63
3UA58 00-2F 32 – 50 100
3UA58 00-2P 50 – 63 125
3UA58 00-2U 63 – 80 160
3UA58 00-8W 70 – 88 160
3UA60 00-2W 63 – 90 160
3UA60 00-3H 90 – 120 224
3UA61 00-3H 90 – 120 224/300
3UA61 00-3K 120 – 150 224/300
3UA62 00-3H 90 - 120 300
3UA62 00-3K 120 – 150 224/300
3UA62 00-3M 150 – 180 224/300
3UA66 00-3C 160 - 250 224/300
200 – 320 315/355
3UA66 00-3D 200 – 320 400/425
250 - 400 500
3UA68 00-3F 320 – 500 500
3UA68 00-3G 400 - 630 500/1000
3RB12 62-0LG20 200 - 820 630/1250

PLANTA DE DISTRIBUICAO DOS CIRCUITOS DE FORCA MOTRIZ DA FABRICA


DE COLCHOES
PLANTA DE DISTRIBUIÇÃO DOS CIRCUITOS ILUMINAÇÃO E CIRCUITOS DE
TOMADAS DE USO GERAL E ESPECÍFICO DA FÁBRICA DE COLCHOES
 Conclusão

O presente trabalho teve o objectivo de mostrar a execução de um projecto industrial, como faz
se o aterramento, o calculo da demanda de um projecto eléctrico industrial de grande porte.

Outro ponto muito importante, foi a demonstração dos cálculos das correntes no alimentador, E o
funcionamento do gerador de emergência será no momento em que haja um corte na
concessionária ou haja uma falha de energia o gerador entre em funcionamento
automaticamente.

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