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A pintura acompanha o ser humano por toda a sua história. Ainda que durante o período
grego clássico não tenha se desenvolvido tanto quanto a escultura, a Pintura foi uma das principais
formas de representação dos povos medievais, do Renascimento até o século XX.
A nível de suportes as pinturas medievais surgem-nos através das decorações das igrejas,
nos frescos, retábulos e mosaicos e nos livros, através das iluminuras. Ainda que muito diversa
e com bastantes variações regionais, a pintura medieval românica obedecia a uma série de regras
rígidas como a bidimensionalidade – ausência de perspectiva dos desenhos; o recurso a fundos
pouco definidos sendo comum o recurso ao dourado; o uso de cores cheias e sem sombras; a falta
de rigor anatómico sendo comum o uso do mesmo tamanho de cabeça e de mãos nas figuras
representadas; a inexpressividade dos rostos representados; a frontalidade do rosto; o uso de
figuras estáticas e em posições desarticuladas e o hieraterismo – hierarquização na representação
dos elementos, a nível de tamanho e de posicionamento no desenho, consoante a importância
religiosa ou social da figura representada. Outro facto curioso é a forma como as crianças eram
representadas, como adultos em miniatura e nunca respeitando a sua fisionomia particular.
Outras vezes, pintavam para agradar os seus deuses. Os templos dedicados a eles
eram muito bem decorados para que os deuses ficassem contentes e propriciassem às
pessoas uma vida melhor.
A pintura também era usada com fins educativos. Na europa, no século XII,
pintava-se nas paredes das igrejas cenas da Bíblia ou da vida dos santos, para que aqueles
que não sabiam ler pudessem aprender olhando as imagens.