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A pintura refere-se genericamente à técnica de aplicar pigmento em forma líquida a uma

superfície, a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas. Em um sentido mais


específico, é a arte de pintar uma superfície, tais como papel, tela, ou uma parede (pintura mural
ou de afrescos). A pintura a óleo é considerada por muitos como um dos suportes artísticos
tradicionais mais importantes; muitas das obras de arte mais importantes do mundo, tais como a
Mona Lisa, são pinturas a óleo. Diferencia-se do desenho pelo uso dos pigmentos líquidos e do
uso constante da cor, enquanto aquele apropria-se principalmente de materiais secos.

No entanto, há controvérsias sobre essa definição de pintura. Com a variedade de


experiências entre diferentes meios e o uso da tecnologia digital, a ideia de que pintura não precisa
se limitar à aplicação do "pigmento em forma líquida". Atualmente o conceito de pintura pode ser
ampliado para a representação visual através das cores. Mesmo assim, a definição tradicional de
pintura não deve ser ignorada.

A pintura pode ser dos seguintes gêneros


 Autorretrato - Retrato que o artista faz de si mesmo.
 Ícone - Ícone é toda representação de uma figura religiosa.
 Natureza morta - Representação de todo objetivo inanimado, como exemplo as frutas,
flores, livros e porcelanas.
 Paisagem - Representa cenas da natureza, como: florestas, bosques, rios e montanhas.
 Retrato - Retrato é a representação artística de uma pessoa.
 Abstrata - Pintura abstrata é toda manifestação na qual se desistiu da representação
realista ou ilustrativa da realidade, para dar vazão a composições independentes dela, por
vezes irregulares, caóticas e incompreensíveis ao público leigo.

A pintura acompanha o ser humano por toda a sua história. Ainda que durante o período
grego clássico não tenha se desenvolvido tanto quanto a escultura, a Pintura foi uma das principais
formas de representação dos povos medievais, do Renascimento até o século XX.
A nível de suportes as pinturas medievais surgem-nos através das decorações das igrejas,
nos frescos, retábulos e mosaicos e nos livros, através das iluminuras. Ainda que muito diversa
e com bastantes variações regionais, a pintura medieval românica obedecia a uma série de regras
rígidas como a bidimensionalidade – ausência de perspectiva dos desenhos; o recurso a fundos
pouco definidos sendo comum o recurso ao dourado; o uso de cores cheias e sem sombras; a falta
de rigor anatómico sendo comum o uso do mesmo tamanho de cabeça e de mãos nas figuras
representadas; a inexpressividade dos rostos representados; a frontalidade do rosto; o uso de
figuras estáticas e em posições desarticuladas e o hieraterismo – hierarquização na representação
dos elementos, a nível de tamanho e de posicionamento no desenho, consoante a importância
religiosa ou social da figura representada. Outro facto curioso é a forma como as crianças eram
representadas, como adultos em miniatura e nunca respeitando a sua fisionomia particular.

Em cada época e em cada lugar, as pinturas significaram coisa diferentes. Por


exemplo, acredita-se que as pessoas que pintaram há milhões de anos o fizeram por
motivos mágicos. As cavernas nas quais se pintavam eram lugares onde se faziam ritos
especiais. Essas pessoas pensavam que, representando ali o animal que costumavam
caçar, conseguiriam capturá-lo mais facilmente.

Outras vezes, pintavam para agradar os seus deuses. Os templos dedicados a eles
eram muito bem decorados para que os deuses ficassem contentes e propriciassem às
pessoas uma vida melhor.

A pintura também era usada com fins educativos. Na europa, no século XII,
pintava-se nas paredes das igrejas cenas da Bíblia ou da vida dos santos, para que aqueles
que não sabiam ler pudessem aprender olhando as imagens.

A pintura é uma forma de expressão muito importante. Pinta-se por muitos e


diferentes motivos: para transmitir uma idéia às outras pessoas, para expressar um
sentimento, por puro prazer, ou mesmo como uma experiência ou provocação.

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