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Um dos pontos cruciais na discussão sobre EOCU versava sobre a utilização ou não de
elementos de cálculo diferencial e integral para a fundamentação dos conceitos abordados.
Alguns docentes, em geral ligados aos cursos de física e engenharias, defendiam que isso era
necessário para uma abordagem adequada. Outros defendiam que, uma vez que a disciplina
não tinha recomendações (pré-requisitos) e era adotada no Bacharelado em Ciências e
Humanidades (BCH), não havia justificativa para que fosse exigido o conhecimento de cálculo,
e que a disciplina seria inviabilizada se isso fosse adotado.
Creio que a decisão final tenha sido a mais adequada para o projeto da UFABC. Na
matriz do BCT, a disciplina agora é ministrada para os alunos ingressantes, continuando sem
recomendações. Por isso, ela continua figurando na matriz curricular do BCH também. O nome
da disciplina foi alterado para Bases Conceituais da Energia, no mesmo espírito das outras
disciplinas ministradas aos alunos ingressantes, como Bases Matemáticas, Bases
Computacionais e Base Experimental das Ciências Naturais. Como resultado também dessas
reuniões, fiquei com a responsabilidade de coordenar um grupo de professores, que se
voluntariaram para elaborar um material didático para a disciplina de forma a fomentar a
isonomia em sua aplicação. Esse livro é o resultado desse esforço. O trabalho contou com
apoio de outros professores como o José Antonio Souza, Pedro Carajilescov, José Rubens
Maiorino e João Moreira.
Em um mundo que pode contar com uma internet amadurecida, onde o conjunto de
informações disponíveis evolui constantemente e podem ser facilmente acessadas, não nos
preocupamos com um conteúdo extensivo e diminuímos o peso das referências. Preocupamo-
nos mais em fornecer uma narrativa alternativa a partir da qual o leitor possa ter uma
compreensão de conceitos importantes em energia.
Jeroen Schoenmaker