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CRÍTICA DA
ARQUITETURA E DO
URBANISMO II – TH 2
Para os urbanistas
restavam algumas
passagens obscuras do
texto de Vitrúvio, que,
além disso, não
apresentavam
ilustrações.
No livro I, aparece a
descrição de como deve
ser a cidade para
cumprir os requisitos
básicos da doutrina de
Vitrúvio: firmitas, utilitas,
e venustas.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
A cidade ideal
renascentista é o corolário
arquitetônico da utopia e como
tal é uma cidade mental: uma
referência platônica.
Igreja S. Andrea em
Mântua, Alberti
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Leonardo Da Vinci (1452-1519)
Homo ad circulum
vitruviano
No plano ideal, o
CÍRCULO passou a ser o
preferido dos projetistas da
Renascença por significar a
Francesco di redenção da sociedade; um
Giorgio
Martini
emblema da perfeição, do
(1439-1501) equilíbrio e da eternidade.
A CIDADE PERFEITA
deveria ser circular; forma de
bases cósmica e metafísica que
simbolizava, por analogia, a
esfera da criação divina, sem
começo nem fim.
Cesare Cesariano
(1475-1543)
É, geralmente de forma
circular ou um octógono
murado, diferindo-se das formas
retangulares dos bastiões
medievais.
Sendo de forma circular
possui um centro (geralmente
cívico/religioso) com ruas no
interior do perímetro em
diferentes soluções, podendo ser
radiocêntricas.
Outro formato de cidade
ideal seria a interpretação da
mesma em um tabuleiro de
damas com uma planta
poligonal.
Assim nascerá a
cidade ideal do
Renascimento, criação
mais intelectual que
real, que virá a ser
uma consequência do
pensamento utópico
renascentista.
Piazza
Annunziata,
Florença
-Quarteirões idênticos,
geralmente, com forma quadrada,
definidos por ruas ortogonais e
retilíneas.
Planta de Havana, Juan Síscara
-O centro da cidade é ocupado
por grandes edifícios públicos.
Planta de 1581,
com a a parte
central da cidade
de Cholula, no
México.
3. O traçado das vias é
uniforme não se
importando com as
especificidades de cada
local. Os traçados
americanos não
acompanharam a
evolução da Europa.
Planta da cidade de
Guadalajara, no
México.
Cidade de Quito,
no Equador, as 4
praças eliminam
quarteirões.
Segundo Benevolo, “as cidades coloniais americanas “são
as realizações mais importantes do século XVI.
Vista aérea da
Cidade de
Guadalajara, com a
praça principal.
O ambiente das cidades
coloniais na América
espanhola, uma rua
típica,
Salvador (Bahia)
Em 1549 para dar novo impulso à colonização, o governo
português promoveu a criação de um governo geral e a
fundação da cidade de Salvador na capitania da Bahia
como sede da nova administração (Cidade Real).
Place Stanilas
ant. Place Royale
(Séc. XVII, Nancy,
França)
A CIDADE BARROCA
A cidade tornou-se um
espetáculo para os olhos,
emocionante e dinâmico
que utilizava um repertório
mais rico que o
renascentista, composto
por obeliscos, chafarizes,
estátuas, colunatas e
arcadas, além de grandes
planimetrias, traçados
radiocêntricos e
Place de la Liberátion, Séc. XVII, Dijon ajardinamentos.
França. François Mansart.
A CIDADE BARROCA
A partir do BARROCO, os
jardins expandiram-se em
amplas praças com desenhos
Palácio Piccolomini, Pienza.
geométricos e escalonados
em diversos planos.
A CIDADE BARROCA
Principais elementos do URBANISMO BARROCO,
característico da Europa dos séculos XVII e XVIII:
Marquês
de Pombal
(1699-1782)
Lisboa
REFERÊNCIAS
SUMMERSON, John. A linguagem clássica da arquitetura.
São Paulo: Martins Fontes, 2006