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DIRETRIZES DE PLANEJAMENTO:
PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS - Traduzem a política (AÇÕES) de planejamento
• Planos: tem como linha mestra as diretrizes, são ações a serem adotadas, visando determinado objetivo ou
meta política.
• Programas: detalham as peculiaridades dos planos e expõem a linha e as regras básicas a serem seguidas e
atingidas nos projetos.
• Projetos: refere-se a uma atividade ou grupo de atividades correlatas, planejado e implementado como
algo individualizado, mas que esta no corpo de intenções dos programas e planos.
ESTRUTURA X PROCESSO
FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS : determinar qual o alvo a ser alcançado ou quais as metas a serem
atingidas
ESPECIFICAÇÃO DE METAS : especificação – onde, como, quanto, quando, com quem.
COLETA E ANÁLISE DE DADOS: consiste no levantamento das informações existentes do campo de
estudo.
IDENTIFICAÇÃO DAS ALTERNATIVAS: envolve a escolha das opções que pertimirão que se alcancem
os objetivos do planejamento
ANALISE DAS ALTERNATIVAS: escolher alternativa que atenda o objetivo
SELEÇÃO DAS ALTERNATIVAS : descartar as não usadas
IMPLEMENTAÇÃO: acontece o desenvolvimento e a execução do planejamento
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO : processo constante
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL: São sugeridas 5 fases que podem compor um bom plano de trabalho para
um planejador.
FASE ORGANIZACIONAL: definição de objetivos e metas – definir prioridades, identificar os recursos
humanos e financeiros, elaboração de cronogramas, delimitação da área de estudo
INVENTÁRIO: Banco de dados quantitativo e qualitativo – Levantamento de dados, analise dos
dados, metodologia: elaboração de listagens
DIAGNÓSTICO: Análise integrada: fragilidades, potencialidades, acertos e conflitos. Avaliação de
cenários naturais e dos aspectos humanos da área estudada.
PROGNOSTICO: Fase onde se discutem as propostas de modelo de organização territorial,
respeitando as limitações e potencialidades do estudo.
EXECUÇÃO: Fase que deve viabilizar a execução do modelo proposto por meio das diretrizes de
forma a integrar os dados levantados.
ZONEAMENTO ECOLOGICO-ECONOMICO
Zoneamento é a divisão racional de uma área em setores sujeitos a normas especificas para o
desenvolvimento de certas atividades, para a conservação do meio ambiente ou para a preservação de
patrimônio culturas, etc. O zoneamento é elaborado de forma que qualquer proprietário para usar sua terra
da maneira que quiser, deve respeitar os interesses coletivos, função social da propriedade e a conservação
do meio ambiente. Respeitadas as diretrizes de um ZEE, pode-se alcançar pleno desenvolvimento e, ao
mesmo tempo, preservar o meio ambiente.
Para estruturar o zoneamento ecológico, precisa ser analisado os diferentes aspectos, o que esses aspectos
geram e a conexão deles com os instrumentos de políticas públicas (leis). O ZEE - tem sido utilizado em
diversas escalas de trabalho e em frações do território nacional.
COMO:
diagnóstico dos meios físico, socioeconômico e jurídico institucional
estabelecimento de cenários exploratórios
proposição de diretrizes legais para cada unidade territorial identificada
estabelece ações voltadas à mitigação ou correção de impactos ambientais danosos porventura
ocorridos
DIRETRIZES: critério para orientar atividades, planos projetos e programas do governos federal, estadual e
municipal
PUBLICIDADE: O Poder Público divulgará junto à sociedade, em linguagem e formato acessível, o conteúdo
do ZEE e de sua implementação, inclusive na forma de ilustrações e textos explicativos.
OPERACIONALIZAÇÃO
Diagnostico espacial – identifica, analisa e sintetiza as relações entre natureza X sociedade e os
conflitos dessa relação
Previsão do que se quer da área (prognose) - detecta os possíveis problemas e impasses
Busca de soluções – avalia as alternativas e vai para a pratica.
Espacialização (mapa das diretrizes) – especializa o nível de conhecimento disponível para
compreender e integrar, reproduz o espaço através das cartas temáticas.
TIPOS DE ZONEAMENTO
Zoneamento ambiental urbano
Zoneamento costeiro
Zoneamento agrícola
ZEE – zoneamento ecológico econômico
VANTAGENS
Instrumento técnico de informação integrada sobre o território, em bases geográficas, classificando-
o segundo suas potencialidades e vulnerabilidades.
Instrumento político de regulação do uso do território, com possibilidade de integrar as políticas
públicas, aumentar a eficácia da intervenção pública na gestão do território e construir parcerias.
Instrumento de planejamento e gestão territorial não apenas corretivo, mas estimulador do
desenvolvimento sustentável.
PRODUTOS TÉCNICOS
Produto Síntese de Orientação à Ocupação
Produtos Temáticos
Bases Cartográficas
Banco de Dados Georeferenciados
PRODUTOS ORIENTADOS A POLÍTICAS PÚBLICAS
Indicação de Diretrizes Físico-Territoriais relativas ao Ordenamento
Indicação de Planos, Programas e Projetos
Indicação de Legislação Suplementar
CENÁRIO
ENFOQUE CONCEITUAL: convergência entre preservação ambiental e crescimento econômico para o
desenvolvimento sustentável
NOVAS TECNOLOGIAS: avanços da tecnologia de informação e novos instrumentos de coleta de
informações aeroespaciais
NOVOS MEIOS DE DIFUSÃO: desenvolvimento das tecnologias de rede, principalmente Internet,
ampliando o acesso às informações
NOVA CONCEPÇÃO DA AÇÃO E PAPEL DO ESTADO: do estado investidor, executor e empreendedor
para o estado indutor dos investimentos e articulador das ações públicas e privadas
NOVA CONCEPÇÃO DE PLANEJAMENTO: planejamento matricial e interinstitucional com um sistema
de monitoramento para avaliação permanente, gerente responsável por custos e resultados
PLANOS DIRETORES
Documento com conjunto de princípios e regras que devem orientar e induzir o ordenamento físico
territorial, ambiental e sócio econômico do município
ETAPAS DE ELABORAÇÃO
LEITURA DA REALIDADE
- fisica
- ambiental
- social
- economica
- politica
Se complementa por
- lei de uso e ocupação
- lei de parcelamento do solo
- código de obras
- lei de habitação
- planos setoriais locais
- código de postura
O QUE É ? É uma ferramenta de gestão com foco principal nos recursos hídricos. Ela pondera todas as acoes
que afetem a demanda de agua e sua qualidade.
O brasil possui 12 regioes hidrográficas brasileiras. O plano deve atender todas as disposições dos planos de
nível nacional e federal. Ele deve integrar todos os recursos programas e características de saneamento,
meio ambiente, agricultura, habitação, saúde, mudanças climáticas etc. Alem disso, nesse documento deve
ter as diretrizes gerais para os instrumentos de planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos da
bacia.
+ vários documentos sobre planos
ESCOPO GERAL :
1) MODULO DIAGNOSTICO: O objetivo é caracterizar com base na informação existente, a situação atual dos
recursos hídricos da UGRHI. Identifica-se as áreas criticas. Como se inicia? Caracterização e analise da
evolução da população. Identificação e quantificação da habitação, por município. Caracterização e análise
das doenças de veiculação hídrica com destaque para mortalidade infantil. Caracterização e analise do Indice
Paulista de Vulnerabilidade Social. Uso agrícola do solo – agua de irrigação. Caracterização e analise da
ocorrência de comunidades tradicionais ( quilombolas e indígenas).
2) MODULO PROGNOSTICO: Prognóstico quanto à evolução da situação dos recursos hídricos da bacia,
segundo um ou mais cenários, e uma visão do futuro, envolvendo a compatibilização entre disponibilidades e
demandas. Planos, programas, projetos etc.
CENARIOS DE PLANEJAMENTO: parte em que é estudada as alternativas de atuação, com vistas a
compatibilizar as disponibilidades hídricas com as demandas futuras, no horizonte de planejamento
estabelecido. O método de trabalho principal é a: MODELAGEM ESTATÍSTICA.
3) MODULO PLANO DE AÇAO: Plano de Ação, constituído por um conjunto de metas, ações e
investimentos para que a realidade projetada seja alcançada nos horizontes previstos.
Definição das metas e ações para gestão dos recursos hídricos da UGRHI
Montagem do programa de investimentos
Balanço de prioridades de gestão e as ações de PBH
Definição do arranjo institucional para implementação do PBH.
Definição da sistemática de acompanhamento e monitoramento do PHB.
educação ambiental;
os incentivos e o financiamento;
a fiscalização;
o licenciamento;
as penalidades legais e as multas;
o monitoramento ambiental;
a auditoria ambiental; e
a vontade política.
PROBLEMAS AMBIENTAIS
Poluicao urbana, industrial e mineral, - contaminação ar, aguas e solo
Impactos de empreendiments grandes, - construção de reservatório que inundam grandes áreas,
desmatamento, aterro
Poluicao originada na atividade agrícola, - contaminação do solo agroquímicos/agrotoxicos
Diminuiçao das vazões fluviais pela irrigação, - aumento do uso consuntivo de agua
Degradação do solo, - degradação do solo por ação humana
Poluicao no turismo, - caça/pesca predatória, despejo de lixo, perturbação de áreas de reprodução
Desmatamento, - motivado pela formação de pastagens/ áreas agricolas
Ameaças a fauna etc – empreendimentos que afetam os hábitos da fauna.
Processo de Planejamento Ambiental caracteriza-se por meio da materialização de ações que passam por
diversas fases, expandíveis sucessivamente, na medida que se passam dos valores sociais aos programas de
intervenções O fluxo pode ser visto como uma construção na forma de pirâmide na qual todas as fases
afetam a todas as demais. Porém, uma fase é mais afetada pela que estiver acima e afeta mais a que estiver
imediatamente abaixo.
INSTRUMENTOS DE GESTÃO
INDUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
Plano diretor
Parcelamentos, edificiações ou utilização compulsórios – dar uma “chacoalhada/acorda” no dono
da área que está sem uso ou subutilizada, especulando a área, para benefício próprio sem que a
terra cumpra seu papel social. É formulado um documento oficial com um prazo (geralmente 5 anos:
1 para apresentar projeto, 4 para executar) para o dono ou lotear, utilizar, ou dar função social para
a área.
IPTU, progressivo no tempo – quando não cumpre o documento oficial acima, o IPTU aumento
progressivo ao tempo, ou está sujeito a desapropriação do espaço.
Desapropriação
Consorcio imobiliário – se a pessoa não tem dinheiro para lotear, entra na negociação de consorcio
imobiliário, pode ser feito com parceria com a prefeitura e/ou empresa privada, proprietário cede o
terreno, e a empresa ou prefeitura faz o conjunto habitacional/loteamento, e o lucro é dividido
entre as partes.
Outorga onerosa do direito de construir – permissão que custa dinheiro - cobrar de grandes
empresas ou coorporadoras que estejam super lucrando carregando a infraestrutura da área Ex: um
terreno permite x área construída, quando esse valor é ultrapassado, essa área que ultrapassa é
taxada.
Transferência do direito de construir – A prefeitura permite uma construção em uma outra
condição quando a condição inicial é bloqueada por algum motivo. Doação de outra área ou
aumentar o potencial construtivo com uma negociação (condições: preservação de sitio ou valor
histórico, área de fragilidade ambiental ou manutenção de invasão de área). Prefeitura permite que
o proprietário, construa em outra área o equivalente da área que deve ser preservada. Ex: MRV
compra terreno e a prefeitura manda preservar o Sambra, prefeitura concede direito da MRV
construir em outro local o equivalente a área construída – na área do Sambra poderia ser construída
5 unidades, prefeitura permite um pavimento a mais em cada bloco.
Operações urbanas consorciadas – permitir/incentivar negociação que a iniciativa privada invista
em áreas já valorizadas da cidade (implantação de ciclovia, revitalização de favelas, infraestrutura
urbana, melhora do sistema ferroviário, construção terminar rodoviário) em troca de aumentar seu
poder construtivo, a fim de que a prefeitura economize e invista em outras áreas periféricas.
Direito de preempção – direito de preferência que o poder público tem na compra de uma
determinada área, o proprietário quando for vender tem que oferecer primeiro para o poder público
no valor de mercado.
REGULARIZAÇÃO FUNDIARIA
Zeis – zona especial de interesse social, reserva uma área valorizada para implementação de
habitação social, zeis 01 – reurbanização de favela.
Usucapião de imóvel urbano – dificuldade de dividir a área ex. favela, área toda é de todo mundo,
sem divisão certinha da área individual. (área privada)
Concessão de uso especial para fins de moradia – espécie de usucapião para área pública, Ex:
prefeitura prudente concedeu 5 áreas públicas para loteamento e construção de conjunto
habitacional.
GESTÃO DEMOCRATICA
Audiência e consulta publica
Órgãos colegiados
Estudo de impacto de vizinhança
Gestão orçamentaria
Estatuto da cidade - lei federal: começa a apresentar diretrizes (objetivos) – garantir desenvolvimento e
acesso a cidade sustentável (escola, saúde, lazer, emprego, infraestrutura urbana, qualidade de vida para
todos), que se espera que a cidade cumpra com a aplicação dos instrumentos acima (ferramentas de
trabalho).