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Rio de Janeiro
2013
Thais Ramos de Lima
RIO DE JANEIRO
2013
Thais Ramos de Lima
Aprovada em ______/______/__________
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________________________
Profa. Dra. Sandra Albernaz de Medeiros
(Orientadora)
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Prof. Dr. Marcela Afonso Fernandez
(Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO)
Rio de Janeiro
2013
Dedico este trabalho a todas as crianças e suas famílias.
AGRADECIMENTOS
Ao meu Deus toda honra, glória e louvor, pois até aqui me sustentou e capacitou.
Aos meus queridos pais que acreditaram e investiram em mim desde sempre.
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 8
1 Muito prazer, eu sou o dever de casa ................................................ 100
1.1 Breve hitórico .......................................................................................... 10
1.2 Propostas e características ..................................................................... 12
1.3 Contribuições ............................................. Erro! Indicador não definido.
1.4 O suporte da família e a relação com o sucesso escolarErro! Indicador não
definido.
1.5 O dever de casa nos documentos e publicações .................................... 16
2 Desafios de um novo tempo ................................................................. 18
2.1 As novas TIC’s ........................................................................................ 18
2.2 O discurso do prazer ............................................................................... 19
3 Narrativas e impressões ....................................................................... 22
3.1 O que pensa a escola.............................................................................. 22
3.1.1 Razões e alternativas de utilização ......................................................... 24
3.1.2 Reações .................................................................................................. 25
3.2 A visão dos pais .................................................................................... 27
3.2.1 O perfil das familias analisadas ............................................................... 28
3.2.2 Como o dever de casa acontece ............................................................. 28
3.2.3 As interferências na família ..................................................................... 30
4 De outro ponto de vista ........................................................................ 34
Considerações finais ..................................................................................... 37
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 39
ANEXOS .......................................................................................................... 41
Concebido como parte integrante do processo ensino-
aprendizagem, o dever de casa não apenas afeta seu
planejamento e implementação, e, portanto, o trabalho
docente, mas afeta também a vida dos estudantes fora da
escola e sua rotina familiar, pois supõe a conexão entre as
atividades de sala de aula e de casa, e uma estrutura
doméstica adequada apoiando as atividades escolares.
Maria Eulina Pessoa de Carvalho
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INTRODUÇÃO
Apesar de ser uma prática muito antiga e também ainda muito presente
nas nossas escolas, o dever de casa é um campo pouquíssimo explorado pelos
estudiosos da educação no Brasil. São raras as publicações que o abordam como
tema principal. E, em geral, é apenas citado superficialmente dentre as estratégias
pedagógicas. Porém, entre pais e alunos, esse é um assunto bastante comum, pois
afeta diretamente suas vidas, seu convívio, seus hábitos e sua rotina.
Com frequência ouço crianças na faixa dos oito aos doze anos de idade
dizerem que não gostam de fazer deveres de casa, porque eles são chatos e
atrapalham suas brincadeiras. Os pais também reclamam. Os que trabalham fora se
queixam de ter que acompanhar os deveres dos filhos no pouco tempo que têm para
ficarem juntos. E entre os que não trabalham, também há comentários a respeito
deles, seja devido à quantidade de exercícios, ao grau de dificuldade e até sobre o
comportamento do filho durante a realização das tarefas. No entanto, ao mesmo
tempo em que alguns reclamam, outros (e, às vezes, até os mesmos), veem com
maus olhos as professoras que utilizam pouco, ou não utilizam a tarefa de casa em
suas aulas. Isso acontece, porque a maioria destes pais foi educada com métodos
tradicionais, de onde o dever de casa se originou e, portanto, era muito valorizado e
tinha seu espaço garantido.
Marcado pelos extensos exercícios de repetição, e tendo como objetivo
principal a memorização dos conteúdos das aulas, o dever de casa é um recurso
eficaz no que diz respeito à preparação do aluno para uma sociedade focada em
resultados quantitativos e exames classificatórios, mas também contribui em
aspectos disciplinares e no estreitamento das relações entre a família e a escola.
A escolha deste tema, foi a partir da percepção de um grande desconforto
familiar durante os momentos de realização de deveres de casa de um de meus
irmãos mais novos, quando comecei a refletir sobre o assunto como estudante de
educação, atentando também para o sentimento de outras famílias a respeito da
tarefa de casa de suas crianças, questionando sua interferência no contexto familiar
e sua função no processo educativo.
Esta monografia apresenta a importância do dever de casa como ferramenta
pedagógica sob uma perspectiva tradicional, e analisa, através de entrevistas e
9
casa, que permanece fortemente presente, tanto no Brasil, como em muitos outros
países pelo mundo.
O dever de casa é visto ainda como uma maneira de aproximar a família e a
escola, o que Libâneo (1994) chama de função social da tarefa de casa,
possibilitando que a família acompanhe o que as crianças estão aprendendo, tendo
a oportunidade de contribuir, e até interferir nesta atividade.
Entretanto, atualmente, o dever de casa é uma prática questionada por alguns
profissionais que trabalham com uma proposta de educação mais moderna, que se
preocupa em formar o aluno como cidadão completo, para a vida, e não para
competições e classificações. O foco está em desenvolver a criatividade, interesses
e aptidões do aluno, não mais em decorar formulas e conteúdos que, muitas vezes,
são esquecidos logo após os testes, por não terem nenhuma aplicação no dia a dia.
Nesta nova proposta, o dever de casa assume outro formato, voltado para objetivos
mais amplos, ou apenas deixa de existir.
1.3 Contribuições
Entre as pesquisas realizadas neste trabalho, fiz uma busca pelas palavras
“casa”, “dever”, “lição”, “tarefa” e “trabalho”, em arquivos digitalizados dos mais
importantes documentos oficiais de educação em nosso país, como as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCN), que são normas
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), de caráter obrigatório
para o planejamento curricular das escolas de Educação Básica; os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN), documento separado por disciplinas, que orienta e dá
suporte à prática docente na aplicação e adequação ao currículo; e a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei nº 9.394/96), norteadora da educação
brasileira, que distribui os papéis e responsabilidades, e onde constam direitos e
deveres, definições e classificações relacionadas a todas as modalidades de ensino
em nosso país. Nestes documentos, não encontrei nada relacionado ao tema aqui
abordado.
Apenas o Plano Nacional de Educação (PNE), onde são traçadas metas e
objetivos a serem atingidos pela educação brasileira no prazo de dez anos, que em
sua publicação de 2001, cita o apoio às tarefas escolares como um dos objetivos
para as escolas de tempo integral. Essas tarefas escolares são os deveres
passados para além do tempo de aula, ou seja, deveres de casa. A maneira como o
tema é citado no PNE de 2001 dá a ideia de que as tarefas de casa já são algo
posto como parte de nossa educação, algo que faz parte do cotidiano da escola. No
entanto, ela não está presente em nenhum documento oficial, constante como parte
do processo de aprendizagem ou ferramenta pedagógica de utilização sugerida ou
obrigatória.
Mas não é apenas entre os documentos oficiais que se percebe a escassez
de material publicado referente aos deveres de casa. Conforme já alertado por
Carvalho (2006), apesar de ser uma questão de fundamental importância para tratar
das relações família-escola, além de ser uma prática muito antiga que,
17
Com os avanços tecnológicos, a cada dia surgem mais coisas para atrair a
atenção das crianças, seja dentro ou fora da escola, como televisão, vídeo games,
tablets e smartphones, além das brincadeiras tradicionais, e atividades diversas do
interesse de cada um. Diante disso, as Tecnologias de Informação e Comunicação
aparecem como especial instrumento da educação, podendo contribuir, inclusive,
com as tarefas de casa.
Precisamos ser otimistas e aproveitar este contato que o jovem vive
atualmente com o mundo, como aliado no processo ensino-
aprendizagem, basta que o professor seja criativo e dedicado. O
aluno possui as ferramentas principais para esta mudança e já
chegam plugados nos mais modernos aparelhos tecnológicos
acoplados às câmeras digitais, MP3, comunicadores sociais,
telefones celulares conectados à Internet, e o que é mais
interessante, gostam de lidar com estes aparelhos e descobrir as
novidades, satisfazendo assim, suas curiosidades. (ANDRÉ;
ESPIRITO SANTO, 2013, v. 2, p. 239).
Se os alunos estão ávidos das novas TICs, então é preciso pensar maneiras
de utilizá-las também nas atividades escolares, inclusive nos deveres de casa,
sempre levando em consideração o nível de acesso que cada turma tem a essas
novas tecnologias. Os professores precisam conhecer e estar inteirados do universo
digital. Muitos programas e aplicativos que ajudam nas propostas educativas, e de
incentivo a trabalhos autorais já existem no mercado, e o professor pode se
aproveitar deles para aprofundar e fixar conteúdos, além de promover a pesquisa
19
estar na tarefa, mas no ato de alcançar seu objetivo, sua realização, e ainda, na
superação de curiosidades. Propostas lúdicas, atividades que despertem
curiosidades e envolvam a natureza, passeios culturais e a participação dos pais,
podem ser estratégias para começar a mostrar pra criança a importância da tarefa
de casa de maneira mais atrativa.
Referindo-se às concepções de ensino propostas por Rousseau, Libâneo
(1994) diz que:
Antes de ensinar as ciências, elas [as crianças] precisam ser levadas
a despertar o gosto pelo seu estudo. Os verdadeiros professores são
a natureza, a experiência e o sentimento. O contato da criança com o
mundo que a rodeia é que desperta o interesse e suas
potencialidades naturais. (p. 60).
3 NARRATIVAS E IMPRESSÕES
passados, lembrando que as crianças de hoje fazem muitas outras atividades para
além da escola, e ainda precisam de tempo para brincar.
Já a professora D, embora tenha afirmado que também utiliza deveres de
casa, pareceu um pouco incomodada com essa ideia e manifestou uma posição
diferenciada. Ela não é favorável à obrigatoriedade da utilização diária destes, e
revelou que há uma forte cobrança por parte da escola, para que as professoras
façam uso desta ferramenta, pois a considera indispensável. Apesar de discordar,
ela diz que entende as razões da escola para esta postura, pois a cobrança começa
por parte dos pais. Ela acredita que, embora seja um importante instrumento
pedagógico, passar deveres de casa todos os dias desestimula a criança por se
tornar uma rotina. Para ela, as crianças precisam de rotinas para muitas coisas, mas
o hábito dos estudos deve ser algo que parta do próprio aluno. E para estimular esta
iniciativa, ela acredita que as tarefas das séries iniciais devem ter propostas
diferenciadas. Como precisa passa-las, não as aplica todos os dias. Ao finalizar um
bloco de conteúdos, trabalha com projetos mais diversificados para sintetizar o
assunto e avaliar o nível de apropriação de cada um. Entre estas propostas estão
mini seminários, montagem de maquetes e experiências cientificas simples, que
geralmente são feitos em grupos e em casa.
Os relatos das professoras comprovam tudo o que vimos sobre o dever de
casa nos capítulos anteriores, e levam a conclusão de que, por parte da escola, ele
ainda é muito valorizado como ferramenta para o processo de ensino-aprendizagem.
E, como reflexo da educação que tiveram, os pais sentem a necessidade de que
seus filhos também façam tarefas em casa.
Com exceção da professora D, que discorda que este seja indispensável, as
outras professoras acreditam que o dever de casa é necessário e contribui em
aspectos importantes da formação da criança. Cada uma delas salientou uma das
características do dever de casa, que já apresentamos anteriormente, com base no
que diz Carvalho, como o incentivo à pesquisa, a fixação de novo conteúdo, a
revisão de conteúdos mais antigos e a avaliação do aprendizado, bem como o
convite ao gosto pelos estudos.
3.1.2 Reações
26
Porém, ela e a professora A citaram que há certos alunos que costumam trazer
muitos exercícios em branco, alegando apresentarem duvidas. As duas falaram
como se essa fosse uma das muitas desculpas que os alunos usam para justificar o
fato de não terem feito o dever de casa, mas reconhecem que, apesar disso, as
duvidas provenientes deles devem ter um momento especifico durante a correção,
para que sejam tratadas com atenção.
E, como sempre há exceções, as quatro professoras falaram sobre um
pequeno grupo de alunos que não tem o hábito de fazer as tarefas. As professoras
A, B e D sentem falta de incentivo e contribuição dos pais. Dentre as explicações de
um de seus alunos que não costuma fazer as tarefas, a professora B citou que o
aluno não fez, pois teve que ir ao shopping com a mãe, ou porque não tinha
ninguém para ajudá-lo, ou porque esqueceu. Elas percebem que os pais desse
grupo de alunos são, justamente, os mais ausentes, que não participam de reuniões
ou não conferem a agenda dos filhos regularmente, e acreditam que, se os pais
acompanhassem e se preocupassem com os deveres dos filhos, essas crianças não
deixariam de fazê-los com tanta frequência, pois entenderiam a importância deles
para facilitar sua aprendizagem e melhorar suas notas, que não por acaso, também
estão entre as mais baixas da turma.
As crianças, claramente, manifestam maior insatisfação. Mesmo que
reconheçam a importância das tarefas, elas não querem passar todo o tempo que
ficam em casa ocupadas com elas. Elas querem e precisam brincar. Os relatos das
professoras também reforçam a fala de Capelletti, citada no capitulo um, deixando
claro o quanto os exercícios repetitivos podem ser desestimulantes e atrapalhar o
objetivo da lição. E, por fim, a importância da participação dos pais na educação das
crianças fica evidente nos comentários sobre os alunos que não costumam fazer os
deveres por falta de suporte em casa, mostrando que a participação deles é
importante não só para com os deveres de casa, mas em todo o processo de
acompanhamento da vida escolar dos filhos. Essa participação é fundamental para
alcançar o sucesso almejado com a aplicação dos deveres de casa.
A primeira coisa que reparei quando peguei o material, foi que todos os
questionários foram respondidos pelas mães das crianças. E, apesar de a maioria
(77%) delas trabalhar fora, mais da metade (57%) das mães respondeu que
acompanha as lições de casa de seus filhos sempre. O restante (43%) respondeu
que acompanha somente ás vezes, e nenhuma delas marcou que não acompanha.
Com exceção de uma criança que mora só com a mãe, todas as outras vinte moram
com a mãe e o pai, e dezesseis possuem, pelo menos, um irmão.
De acordo com as mães, as crianças costumam fazer os deveres de casa,
realmente em suas casas. Apenas uma delas respondeu que o filho faz os deveres
na explicadora. E entre as crianças que fazem os deveres em casa, dois terços
costumam fazer em um local especifico da casa.
As perguntas iniciais, cujos dados acabo de expor, servem para identificarmos
o perfil das famílias. Através delas percebemos que, mesmo com a participação da
mulher no mercado de trabalho, e mesmo nos casos das crianças que moram com
ambos os pais, são as mães que acompanham a vida escolar dos filhos, sugerindo
certo distanciamento por parte da figura paterna da participação nesses assuntos.
.
Fonte: Próprio autor.
Essas mães gostam do que o dever de casa proporciona a ela e a seu filho.
Seus relatos demonstram a significância dos deveres para elas como oportunidade
de ter momentos agradáveis em família.
Um segundo grupo, formado por seis mães, entende que esta interferência
facilita o acompanhamento dos pais sobre o que seus filhos estão aprendendo na
escola, ao que também classifiquei como visão positiva. Algumas acrescentaram
ainda que ele oferece a oportunidade de os pais ajudarem as crianças, quando
revelam suas dificuldades, conforme vemos a seguir na fala de uma dessas mães:
Este é o momento de avaliação e de ver como e o que a criança está
aprendendo, para poder ajuda-la e assim demonstrar o quanto você
se preocupa com ela.
Entendo que esta seja uma questão que precisa ser trabalhada em conjunto com a
professora, para que a criança rompa com a visão do professor como detentor do
saber e o único que tem conhecimento.
Uma resposta que me chamou atenção foi esta:
Às vezes ele tem muitos deveres e a gente acaba gastando muito
tempo com isso, deixando de fazer outras coisas em família, porque
eu e o pai dele trabalhamos fora e não temos muito tempo para ficar
com ele.
aprofundada sobre os deveres de casa, nos dando algumas pistas sobre os pontos
que precisamos rever e avaliar sobre as práticas e aplicações deste recurso.
37
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho foi fruto da minha curiosidade sobre a real necessidade dos
deveres de casa na educação de hoje, e as formas como eles interferem no contexto
familiar. A princípio, minhas hipóteses resumiam-se à crença de que praticamente
nenhuma criança gosta de fazer deveres de casa, pois não querem deixar de brincar
para fazerem exercícios que, na maioria das vezes são repetitivos e pouco
interessantes. Ainda mais com os diversos produtos eletrônicos de tecnologia
avançada que estão tomando o mercado e conquistando a atenção tanto os adultos
como as crianças. Também acreditava que, para os pais, este era um assunto
complicado, pois cada vez mais, o tempo que tem com seus filhos esta se tornando
menor, devido às mudanças do mercado de trabalho e cobrança de dedicação full
time de seus profissionais, o que dificulta o acompanhamento das tarefas de seus
filhos, sendo necessário arcar com as despesas de uma professora particular ou
explicadora que possa fazer este trabalho por eles. Enquanto aluna da educação
básica, esse era o meu sentimento, o que ouvia também de meus colegas e ouço
até hoje de pessoas da minha faixa etária.
Através de entrevistas com profissionais da educação, e questionários
aplicados aos pais, percebi que minhas hipóteses não estavam corretas. Existem
crianças que gostam de fazer os deveres de casa, e propostas que podem ser mais
agradáveis além dos exercícios de repetição. Observei também que os pais veem
os deveres de casa como algo positivo tanto no processo de aprendizagem como
nas relações entre eles e seus filhos, apesar das dificuldades que enfrentam para
acompanhar a vida escolar dos filhos, como a falta de tempo, por exemplo.
Nas pesquisas sobre as tarefas de casa, tive dificuldades de encontrar
materiais para o embasamento teórico, e constatei que este é um tema ainda pouco
estudado no Brasil. Tive a impressão de que as tarefas são consideradas algo tão
intrínseco na educação, que não há necessidade de questioná-las ou repensá-las,
pois fazem parte deste processo. No entanto, minhas observações ao longo deste
trabalho me fazem pensar que este posicionamento não é algo positivo. Assim como
todas as práticas educativas devem ser constantemente discutidas, o dever de casa
precisa estar em pauta, para que não seja um desperdício te tempo e esforços.
Esta monografia me mostrou que os deveres de casa podem ser bons ou
ruins para as crianças e famílias, e que este resultado depende das formas de
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REFERÊNCIAS
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tecnologias da informação e da comunicação – TIC’s para o ensino da educação
básica. Revista do Curso de Letras da UNIABEU, Nilópolis, v. 4, n. 2, 2013.
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FLEURY, Luciana. Lição de casa: é preciso corrigir. Educar para Crescer. 2013.
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40
GRINBERG, Keila. Seria o fim do dever de casa? Revista Ciência Hoje das
Crianças. 2012. Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/seria-o-fim-do-
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VIANA, Claudionor Alves; OLIVEIRA, Ana Arlinda de. Leitura e literatura: prática
pedagógica na visão da Pedagogia Waldorf. In: CONGRESSO NACIONAL DE
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Acesso em: 15 dez. 2013.
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Prezado responsável,
Sou estudante de pedagogia, e estou pesquisando sobre as interferências do dever
de casa nas relações familiares. Conto com sua ajuda para que preencha este
questionário.
Desde já, agradeço sua colaboração.
Thais Ramos
l. Você acredita que o dever de casa interfira nas relações familiares? Por quê?
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m. Há algo mais que você queira acrescentar sobre o tema “dever de casa e
família”?
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