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SUMÁRIO
MARCAS DE ORALIDADE 03
GERÚNDIO 05
REPETIÇÕES DE PALAVRAS 06
DEIXAR A DESEJAR NA NORMA CULTA 09
DEIXAR DE SE ADEQUAR AO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 10
MAU USO DE PREPOSIÇÕES
13
ERRAR NA REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 14
FALTA DE COESÃO: ANÁFORA E CATÁFORA 17
NÃO UTILIZAR LETRAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS 18
ESQUECER DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA 20
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1. MARCAS DE ORALIDADE
É uma tendência comum colocar em nosso discurso escrito aquilo que co-
tidianamente proferimos, por exemplo, expressões coloquiais como “fu-
lano não é flor que se cheire”.
Mas, afinal, o que significa não ser “flor que cheire”?
Essa expressão é um tanto abstrata, não adequada, portanto, para o gê-
nero dissertativo-argumentativo cobrado no Enem. Há, ainda, quem na
hora da escrita pergunta ao leitor se este concorda: “né?” Bom, não pode!
Existem formas de transformar expressões subjetivas da língua e torná-
-las concretas, além das estratégias para não dialogar diretamente com
aquele que lê.
As marcas de oralidade demonstram a não compreensão de que este é
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INTERJEIÇÕES
EXPRESSÕES COLOQUIAIS
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2. GERÚNDIO
É importante dizer que o gerúndio faz parte da nossa língua, não há pro-
blema algum em usá-lo, desde que não seja um uso exagerado. Quando
isso acontece, é considerado um vício de linguagem, por isso, passível à
perda de pontos. Para aqueles casos em que insistentemente você se vê
usando o gerúndio na redação, separamos algumas dicas. Assim, você não
irá correr o risco de ser penalizado!
PARA QUE ESSA REALIDADE POSSA ESTAR MUDANDO, O GOVERNO
DEVE IMPLANTAR MEDIDAS EMERGENCIAIS.
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DIDAS EMERGENCIAIS.
AS AUTORIDADES VÃO ESTAR PESQUISANDO ESTRATÉGIAS PARA MO-
DIFICAR O CENÁRIO.
Mudar o verbo no gerúndio por outro cuja conjugação exprime uma ideia
concreta (e não em processo) ou modalizar o discurso para adequar a ex-
pressão ajuda o seu texto a não ficará preso aos modismos linguísticos.
Consequentemente, você não perderá pontos pelo uso inadequado.
3. REPETIÇÕES DE PALAVRAS
Você costuma ficar sem estratégias para variar certas palavras na hora de
escrever um texto?
No Enem, o candidato que insistentemente repete palavras ao longo do
texto perde pontos na competência 4, que avalia a capacidade deste alu-
no em selecionar sinônimos e fazer retomadas.
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VEJA O EXEMPLO:
Muito melhor, né? Além disso, demonstra como você é capaz de escolher
um termo correspondente para que a leitura não fique cansativa, massan-
te.
Bom, aí você me diz: mas e quando eu não souber uma palavra para subs-
tituir? Aqui vão algumas estratégias para te ajudar. Anota aí:
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ESTUDE VÍRGULA
Um erro muito comum diz respeito ao uso da vírgula. Aprendemos sobre
ela durante todo o percurso escolar, mas ela ainda é a “pedra no sapato”
de muita gente na hora de escrever. Sem contar que algumas orientações
erradas podem ser internalizadas por muito tempo, como aquela falsa re-
gra de “colocar a vírgula sempre que você parar para respirar durante a
leitura”. Imagine se essa regra fosse verdadeira? Ela iria variar entre pes-
soas com mais ou menos fôlego, não é?! Bom, não é assim que funciona.
Mas não se preocupe, listamos as principais regras de vírgula AQUI. Estu-
de-as, poupe seu fôlego e não erre mais!
ESTUDE CRASE
Reconhecemos que o uso da crase não é fácil. Envolve uma série de nor-
mas e exceções. Ok! Mas ela é necessária, inclusive por motivos de clare-
za, então, compreender as regras é fundamental. Errar crase pode com-
prometer sua nota na competência que avalia norma culta assim como a
de coesão e coerência. Cuidado! Veja AQUI para aprender.
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ESTUDE CONCORDÂNCIA
São tantas as regras e exceções de concordância, que unidades inteiras
costumam ser destinadas ao ensino dela na gramática tradicional! Mas
vale a pena e é necessário investir na leitura sobre ela, afinal, além de
comprometer sintaticamente as orações, errar concordância empobrece
o texto e passa uma impressão ruim ao corretor. Atente-se a isso!
ESCREVA
A escrita é uma forma de praticar a ortografia correta, a acentuação, a
pontuação e a organização sintática das orações. Portanto, mão na massa!
Crie o hábito de escrever sempre, mesmo as mais básicas anotações.
LEIA BASTANTE
Essa dica é essencial e muito importante: a leitura nos ajuda a internalizar
regras de norma culta. Ela é necessária para várias áreas do estudo de
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ALFABETO
Agora o alfabeto é formado por 26 letras. O ‘k”, “w” e “y” não eram consi-
derados letras, mas foram incorporados no novo acordo ortográfico.
ACENTO AGUDO
As paroxítonas (penúltima sílaba tônica) com ditongos abertos “ei”, “oi”
perdem o acento. Veja alguns exemplos:
ANTES: estréia, idéia, paranóico, assembléia, geléia, jibóia, heróico, coréia.
DEPOIS: estreia, ideia, paranoico, assembleia, geleia, jiboia, heroico, co-
reia.
IMPORTANTE:
Nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento con-
tinua.
Exemplos: Herói, constrói, dói, papéis.
No ditongo aberto “eu” o acento também continua.
Exemplos: Chapéu, véu, céu, ilhéu.
TREMA
Com o novo acordo ortográfico o trema deixou de existir na língua portu-
guesa. Veja alguns exemplos:
ANTES: agüentar, freqüente, lingüiça, conseqüência.
DEPOIS: aguentar, frequente, linguiça, consequência.
IMPORTANTE: O trema continua sendo usado em nomes próprios. Exem-
plos: Bündchen, Müller etc.
ACENTO CIRCUNFLEXO
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O acento circunflexo dos hiatos “oo” e “ee” foram eliminados. Veja alguns
exemplos:
ANTES: enjôo, vôo, perdôo, corôo, dêem, lêem, relêem, crêem.
DEPOIS: enjoo, voo, perdoo, coroo, deem, leem, releem, creem.
ACENTO DIFERENCIAL
O acento usado em palavras homógrafas (grafia igual, mas pronúncia e
significado diferente) sai no novo acordo ortográfico. Veja alguns exem-
plos:
ANTES: pára, pêlo, pólo, péla.
DEPOIS: para, pelo, polo, pela.
IMPORTANTE: O acento diferencial permanece no verbo “poder” (3ª pes-
soa do pretérito perfeito do indicativo: “pôde”) e no verbo “pôr” para di-
ferenciar da preposição “por”.
“I” E “U” TÔNICOS
– Não se acentua mais o “i” e “u” tônicos de palavras paroxítonas precedi-
das de ditongo. Veja alguns exemplos:
ANTES: baiúca, feiúra.
DEPOIS: baiuca, feiura.
HÍFEN
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HÍFEN EM LOCUÇÕES
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DEFINIÇÃO
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O QUE É REGÊNCIA?
A regência é uma relação de interdependência entre termos para que te-
nham um sentido específico e completo. Quando um termo regente tem
sentido incompleto, ele necessita de um complemento, que, portanto,
será o termo regido. Entenda:
QUANDO ALGUÉM DIZ “AS ESTRATÉGIAS…” ESPERA-SE QUE ELE COM-
PLETE A IDEIA. ESTRATÉGIAS DE QUÊ?
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adepto de
ansioso por, para
benéfico a, para
composto por, de
desprezo a, por
favorável a
união com, entre, a
acreditar em
obedecer a
visar a
agradar a
REGÊNCIA VERBAL E SUAS ESPECIFICIDADES
TRANSITIVOS DIRETOS:
Quando o verbo é transitivo direto, isso significa que não é necessário uma
preposição para estabelecer a regência. O objeto que vem depois é, por-
tanto, direto. Para saber se objeto é direto, pergunte “o quê” e “quem”. O
elemento que sofre a ação verbal só deverá vir acompanhado do artigo,
se preciso for.
“Ele fez o trabalho com antecedência, por isso tirou nota boa.”
“Ela quer um acessório novo.”
“Todos escolheram comer o pastel.”
TRANSITIVOS INDIRETOS:
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Para que a experiência do leitor com o seu texto seja feita de forma plena,
é preciso garantir que haja coesão. A coesão é cobrada de forma criterio-
sa na competência IV do Enem, que exige do aluno: demonstrar conheci-
mento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da ar-
gumentação.
Há inúmeras formas de retomar. Hoje você irá entender melhor o uso dos
pronomes anafóricos e catafóricos.
A ANÁFORA FAZ REFERÊNCIA A UM TERMO CITADO ANTERIORMENTE.
Exemplos.:
“O presidente recusou-se a falar com a imprensa. Criticá-lo apenas fez
com que a comunicação fosse prejudicada.”
O “lo” retoma “o presidente”.
“O Brasil é o segundo maior importador de azeite. O produto é comumen-
te utilizado na culinária do país.”
“O produto” retoma e substitui a palavra “azeite”.
“Mesmo com a economia prejudicada, o que não para de crescer é a indús-
tria da beleza. Esta ainda se mantém projetando crescimentos exorbitan-
tes.”
O pronome “esta” retoma “indústria da beleza”.
Exemplos.:
“A reação da sociedade mediante a um possível novo aumento dos preços
quer dizer isto: indignação.”
O pronome demonstrativo “isto” referencia o termo “indignação”.
“E lá estava ela, instaurando-se silenciosamente: a maior crise hídrica da
história.”
O pronome “ela” faz referência catafórica a “a maior crise hídrica”.
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Para resumir, agora você saberá definir que quando precisar fazer uma re-
ferência a um termo citado anteriormente, estará fazendo anáfora. Quan-
do o termo ainda for aparecer, você estará fazendo catáfora.
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Casos optativos:
Nomes de ruas ou lugares importantes: rua ou Rua das Rosas, palácio ou
Palácio da Alvorada.
Nomes de disciplinas: matemática, Português, biologia, Geografia.
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Para começar, precisamos garantir que você saiba quando uma palavra
é oxítona, paroxítona ou proparoxítona.
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