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Seus livros foram traduzidos para v�rios pa�ses e Vidas Secas, S�o Bernardo e
Mem�rias do C�rcere, foram levados para o cinema. Recebeu o Pr�mio da Funda��o
William Faulkner, dos Estados Unidos, pela obra "Vidas Secas".
Inf�ncia e Juventude
Em 1904 publicou no jornal da escola seu primeiro conto O Pequeno Pedinte. Em 1905
mudou-se para Macei�, onde fez seus estudos secund�rios no Col�gio Interno Quinze
de Mar�o, onde desenvolveu maior interesse pela l�ngua e pela literatura.
Em 1910 foi com a fam�lia morar em Palmeira dos �ndios, Alagoas, onde seu pai abriu
um pequeno com�rcio. Em 1914 foi para o Rio de Janeiro, quando trabalhou como
revisor dos jornais Correio da Manh�, A Tarde e em O S�culo.
Voltou para a cidade de Palmeira dos �ndios, onde duas irm�s haviam falecido de
peste bub�nica, em 1915. Trabalhou com o pai no com�rcio. No ano seguinte, casou-se
com Maria Augusta Barros, com quem teve quatro filhos.
Cargos p�blicos
Em 1928, Graciliano Ramos foi eleito prefeito da cidade de Palmeira dos �ndios.
Nesse mesmo ano, j� vi�vo, casou-se com Helo�sa de Medeiros, com quem teve quatro
filhos.
Graciliano Ramos estreou na literatura em 1933 com o romance Caet�s. Nessa �poca
mantinha contato com Jos� Lins do Rego, Raquel de Queiroz e Jorge Amado. Em 1934
publicou o romance S�o Bernardo, e em 1936 publicou Ang�stia.
Em 1937, Graciliano Ramos mudou-se para o Rio de Janeiro. Foi morar em um quarto de
pens�o com a esposa e as filhas menores. Em 1939 foi nomeado Inspetor Federal de
Ensino. Em 1945 ingressou no Partido Comunista.
Trata-se de uma literatura que traz para a reflex�o problemas sociais marcantes do
momento em que os romances foram escritos. Literatura destinada a provocar a
conscientiza��o, o romance regionalista tem como lema criticar para denunciar uma
quest�o social.
Caet�s (1933)
S�o Bernardo (1934)
Ang�stia (1936)
Vidas Secas (1938)
A Terra dos Meninos Pelados (1942)
Hist�ria de Alexandre (1944)
Dois Dedos (1945)
Inf�ncia (1945)
Hist�rias Incompletas (1946)
Ins�nia (1947)
Mem�rias do C�rcere (1953)
Viagem (1954)
Linhas Tortas (1962)
Viventes das Alagoas, costumes do Nordeste (1962)