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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – ESCOLA POLITÉCNICA

DEPARTAMENTE DE ENGENHARIA QUÍMICA

Pratica de evaporadores
Em um dado processo industrial, na etapa de projeto, deseja-se tratar uma solução de água
com NaOH escoando 4106,7 kg/h com uma fração mássica de soluto de 0,2. Após o
tratamento deve-se obter duas correntes com diferentes concentrações: uma corrente de
1000 kg/h de solução de água com uma fração mássica de NaOH de 0,5; e outra com uma
fração mássica de NaOH de 0,375. Para isso o tratamento conta com dois evaporadores
no primeiro a corrente completa reduz a fração mássica até 0,375 a uma pressão de 3 bar,
e logo após parte da corrente restante passa por outro evaporador até a concentração
desejada a uma pressão de 3 bar, como apresentada na Figura 1. Cada evaporador conta
com duas vazões de vapor saturado, no primeiro com uma temperatura de 200 °C e no
segundo evaporador com uma temperatura de 180 °C.

Figura 1 – Arranjo dos evaporadores inicial.


No entanto os engenheiros de processo acreditam que podem reduzir a vazão de vapor se
além de uma série de modificações do processo, adicionar mais dois evaporadores, como
mostra a Figura 2. Para isso, alguns arranjos foram propostos de modo a identificar o
melhor possível e logo após fazer um estudo de viabilidade econômica.
Dessa forma considerando os formatos abaixo calcule as vazões de vapor e a área de troca
térmica considerando que:
 A capacidade calorífica da água é:
𝐶𝑃𝑠𝑜𝑙 /(kJ/(kg ⋅ K)) = −4,3132 𝑥𝑁𝑎𝑂𝐻 + 4,184
 A capacidade calorífica do vapor é 2,029 kJ/(kg K)
 A pressão de saturação do vapor d’água é:
𝑃𝑣𝑎𝑝 1687
log ( ) = 5,11564 − 𝑣𝑎𝑝
bar 𝑇
°𝐶 + 230,17
 A entalpia de saturação, em kJ/kg, não precisa de correção mas pode ser
calculada como:

𝑣𝑎𝑝
1 0,08314 𝑇 𝑣𝑎𝑝 /K 0,001 𝑇 𝑃𝑣𝑎𝑝 1687,537
𝜆 = ( − ) [100 ln(10)]
18 𝑃𝑣𝑎𝑝 /bar 18 K bar (𝑇 𝑣𝑎𝑝 /°𝐶 + 230,17)2
 A temperatura de evaporação da solução pode ser dada por:
𝑣𝑎𝑝 2
𝑇𝑠𝑜𝑙 = 𝑇 𝑣𝑎𝑝 + 158,3 𝑥𝑠𝑜𝑙
 A temperatura de entrada em estágios intermediários pode ser considerada a
temperatura de vaporização do líquido puro de modo a manter o gradiente de
temperatura:
𝑣𝑎𝑝 𝑣𝑎𝑝
𝑇𝑒,𝑖 < 𝑇𝑠𝑜𝑙,𝑖 < 𝑇𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟,𝑖 < 𝑇𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟,𝑒,𝑖

Assim quando necessário um trocador de calor anterior ao estágio pode ser


requerido.
 A pressão em cada estágio deve ser estimada de modo a operar entre 1 bar e 10
bar.
 O Δ𝑇𝑀𝐿 pode ser calculado por:
𝑣𝑎𝑝 𝑣𝑎𝑝
(𝑇𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟,𝑖 − 𝑇𝑠𝑜𝑙,𝑖 ) − (𝑇𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟,𝑒,𝑖 − 𝑇𝑒,𝑖 )
Δ𝑇𝑀𝐿 = 𝑣𝑎𝑝 𝑣𝑎𝑝
𝑇𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟,𝑖 − 𝑇𝑠𝑜𝑙,𝑖
ln (𝑇 )
𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟,𝑒,𝑖 − 𝑇𝑒,𝑖

 O coeficiente global de troca térmica de cada evaporador é dado por:


Estágio U /(kJ/(𝐦𝟐 K)
1 5000
2 4000
3 6000
4 7000

Descreva quais os processos adicionais necessários para tornar o processo possível,


como válvulas, bombas, e trocadores de calor adicionais.

Figura 2 - Formato proposto.


Dessa forma cada grupo deve testar uma nova conformidade, como apresentado abaixo:
As mesmas correntes de vapor do caso original estão disponíveis para os novos formatos,
cabe ao aluno escolher a melhor combinação de onde estas correntes estarão arranjadas
nos trocadores de calor com fonte de vapor externa. Bem como as pressões de operação
de cada estágio. Lembrem-se que o objetivo é diminuir as vazões de vapor.
Formato 1

Formato 2

Formato 3
Formato 4

Formato 5

Formato 6

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