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JUSTIFICATIVA
“Folclore é o conjunto de coisas que o povo sabe, sem saber quem ensinou". (Xavier)
É a maneira agir, de pensar e de sentir, de um povo ou grupo com as qualidades ou
atributos que lhe são inerentes, seja qual for o lugar onde se situa o tempo e a cultura. Não
é apenas o passado, a tradição; ele é vivo e está ligado à nossa vida de um jeito muito
forte. Por isso, é conhecê-lo. O saber folclórico é o que aprendemos informalmente no
mundo, por meio do convívio social - por via oral ou por imitação. Ele é universal, embora
aconteçam adaptações locais ou regionais, como conseqüências dos acréscimos da
coletividade.
OBJETIVO GERAL:
Promover o desenvolvimento integral das crianças, por meio de atividades lúdicas e
educativas.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
• Resgatar, vivenciar e valorizar as manifestações da cultura popular brasileira;
• Conhecer as diferentes lendas brasileiras.
• Estimular o ritmo, a criatividade e prazer pelas cantigas de roda.
• Vivenciar brincadeiras folclóricas de diversas regiões.
CONTEUDOS:
a) Conceituais: Construir conceitos com as crianças sobre o que é folclore
através de experiências vivenciadas por elas.
b) Procedimentais: Permitir que as crianças se apropriem de conhecimentos
da cultura humana como novas formas de brincar, cantar, dançar, falar, etc.
c) Atitudinais: Incentivar a valorização e o respeito pelas diferentes formas de
Viver de diferentes grupos e pessoas.
ÁREAS:
a) Formação Pessoal e Social: socialização, respeito, valorização do outro,
autonomia, iniciativa.
b) Linguagem Oral e Escrita: fala, diálogo, argumentação, par lenda, trava língua,
adivinhações, cantigas, escrita, receita, leitura, lendas, textos informativos.
c) Natureza e Sociedade: história dos brinquedos e brincadeiras, diferentes
formas de cantar, brincar e contar histórias.
d) Movimento: dança brincadeiras regionais.
e) Música: cantigas.
f) Arte: dramatização de lendas.
g) Matemática: construção de brinquedos (formas, cores, medidas, receitas).
RECURSOS:
• Internet, livros e revistas (fontes de informação);
• Sucata;
• Papéis diversos;
• Cola;
• Giz de cera;
• Fantoches;
• Tesoura;
• Lápis;
• Borracha:
• Cds com histórias e cantigas;
• Máquina fotográfica;
• Fantasias;
• Brinquedos: bola, corda, elástico, peteca.
AVALIVAÇÃO:
Através da participação de cada aluno de forma individual e coletiva e do desenvolvimento
da aprendizagem durante as atividades propostas.
REFERENCIAS:
http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/dancas_folcloricas.htm
http://brunaleaolobo.blogspot.com/2008/08/projeto-folclore.html
http://cantodosprofessores.blogspot.com
http://lurisso.blogspot.com/2009/07/projeto-folclore-na-educacao-infantil.html
http://www.scribd.com/doc/6689595/Projeto-Brincando-Com-Folclore
http://www.qdivertido.com.br/verfolclore.php?codigo=19
Cantigas de roda:
São brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de
crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. As músicas e
coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. As letras das
músicas são simples e trazem temas do universo infantil.
Capelinha de melão
Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João!
Caranguejo
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!
Ciranda cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos
dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem tres filhas
Todas tres por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.
Barra manteiga: São traçadas no chão, duas linhas paralelas, distantes entre si
aproximadamente 15 metros, podem ser as margens de uma quadra, por exemplo. Atraz
das linhas, duas equipes de crianças ficam em fileiras, uma de
frente para a outra.
Em seguida, é decidido o grupo que dará início ao jogo. Este grupo, por sua vez, escolhe
um dos seus componentes, o qual deve deixar a sua fileira adversária, cujos integrantes
devem estar com uma das mãos estendidas (palmas para cima) e com os pés preparados
para uma possível corrida rápida. Ao chegar, a criança bate com uma das mãos levemente
nas palmas de seus adversários, dizendo: _barra manteiga
(batendo na mão de cada um). De repente, bate fortemente na mão de um deles e corre
em direção á sua fileira, tentando fugir do adversário desafiado que procura alcançá-lo.
Cruzando sua própria linha sem ser tocado, o desafiante está a salvo. Se alcançado, ele
deve passar para o outro grupo da criança que o alcançou. Agora, o desafiado
anteriormente, é o desafiante diante do grupo contrário. Vencerá o jogo, o grupo que em
determinado tempo limitado pelos participantes, obtiver o maior
número de prisioneiros.
OBS.: Em algumas regiões, o desafiante, enquanto passa as mãos nas palmas dos
demais, declama: "Barra
manteiga, na fuça da nega" (repete quantas vezes quiser) e de repente diz: "Minha mãe
mandou bater nessa
DA-QUI:" Nesse momento é que sairá correndo.
Danças folclóricas:
Movimentos e ritmos que acompanham a música, compondo uma coreografia.
Baião
Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados
nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em
pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos
colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.
Catira
Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de
pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos
estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento
utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.
Frevo
Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que,
ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada
por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem
dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido
como elemento coreográfico.
Maracatu
O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma
interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui
uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos
(duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda
com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).
Quadrilha
É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e
marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da
cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma
coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As
músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e
Cai,Cai balão.
Samba de Roda
Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da
Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam
numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro,
viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.
Lobisomem: Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi
atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a
capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem
ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu
coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água: Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a
mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de
peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das
águas.
Corpo-seco: É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas
estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas
ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela
terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira: É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga
das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas
vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça: Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com
um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada
num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro: Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra
jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que
voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita
cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê: é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre
com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive
aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar
comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Cuca. É representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que possui uma voz
assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega as crianças que não
obedecem seus pais.
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de
"Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um
santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil
junto com os portugueses durante o período da colonização.Ao chegar ao Brasil, a figura
da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com
cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.
Iara: Também conhecida como a “mãe das águas”, De acordo com a lenda, de origem
indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura
para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos. A lenda conta que a linda sereia
fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma
atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o
fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar
acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a
lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode
livrar o homem do feitiço.
Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os
irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram
matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa.
Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu
capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes
que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda
sereia.
Lobisomem: Este personagem possui um corpo misturando traços de ser humano e
lobo.De acordo com a lenda, um homem foi mordido por um lobo em noite de lua cheia. A
partir deste momento, passou a transforma-se em lobisomem em todas as noites em que a
Lua apresenta-se nesta fase. Caso o lobisomem morda outra pessoa, a vítima passará
pelo mesmo feitiço.
No Brasil (principalmente no sertão), a lenda ganhou várias versões. Em alguns locais
dizem que o sétimo filho homem de uma sucessão de filhos do mesmo sexo, pode
transforma-se em lobisomem. Em outras regiões dizem que se uma mãe tiver seis filhas
mulheres e o sétimo for homem, este se transformará em lobisomem. Existem também
versões que falam que, se um filho não for batizado poderá se transformar em lobisomem
na fase adulta.
Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O
monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue. Volta a forma
humana somente com o raiar do Sol.
De acordo com a lenda, um lobisomem só morre se for atingido por uma bala ou outro
objeto feito de prata.
Bicho papão (Cabra Cabriola): Dizem que o bicho papão é um monstro que persegue as
crianças travessas.
Tem gente que diz se tratar de uma espécie de cabra, metade cabra metade monstro,
outros dizem que há vários tipos. Soltando fumaça pelas narinas, ataca crianças que
andam sozinhas nas ruas desertas nas noites de sexta-feira.
O Bicho-papão aparece realmente para levar consigo as crianças desobedientes, que
falam palavrões, mentem ele não se interessa pelas crianças obedientes e educadas.
Ele pode se esconder no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas,
debaixo da cama para assustá-las ao anoitecer.
Dizem também que há um tipo de bicho-papão que surge nas noites sem luar, com um
saco na mão para pegar as crianças mentirosas e fazer sabão.
Para espantar o bicho papão da redondeza a criança deve ser obediente e educada e se
por acaso fizer alguma traquinagem deve pedir desculpas, caso contrário pode receber
uma visita indesejada.
Adivinhas ou charada
Brincadeira para decifrar enigmas, por meio de descrição de objetos, de animais, de
pessoas e histórias – O que é o que é?:
- O que é o que é que cai em pé e corre deitado?
Resposta: a chuva
- O que é o que é que ta bom bico dentro da água ta com sede mas não bebe água?
- O que é o que é que sempre se quebra quando se fala?
Resposta: o segredo
- O que é que é que ta com o bico dentro da água tá com sede mas não bebe água?
Resposta: a canoa.
- O que é que é surdo e mudo, mas conta tudo?
Resposta: o livro
- O que é o que é que tem asas mas não voa, tem bico mas não bica?
Resposta: o bule
- O que é que passa a vida na janela e mesmo dentro de casa, está fora dela?
Resposta: o botão
- Ele é magro, tem dentes, mas nunca come e mesmo sem ter dinheiro, dá comida a quem
tem fome?
Resposta: o garfo
- Qual a única pedra que fica em cima da água?
Resposta: a pedra de gelo.
- O que é o que é feito para andar e não anda?
Resposta: a rua
- Qual é a piada do fotógrafo?
Resposta: ninguém sabe, pois ela ainda não foi revelada.
- O que é o que é que sobe quando a chuva desce?
Resposta: o guarda-chuva.
- O que é o que é que esta no centro da rua e no meio da lua?
Resposta: a letra U
- Por que a plantinha não fala?
Resposta: porque ela é muda.
- Você sabe em que dia a plantinha não pode entrar no hospital?
Resposta: em dia de plantão.
- O que é o que é que dá muitas voltas e não sai do lugar?
Resposta: o relógio
- O que é um monte de pontinhos coloridos no meio do mato?
Resposta: formigas treinando para o carnaval!
- O que é um pontinho verde brilhando na cama de um hospital?
Resposta: uma ervilha dando à luz
- O que a esfera disse para o cubo?
Resposta: deixa de ser quadrado.
- O que é o que é que esta sempre no meio da rua e de pernas para o ar?
Resposta: a letra U
- É um pássaro brasileiro e seu nome de trás para frente é igual.
Resposta: arara.
- O que é o que é que anda com os pés na cabeça?
Resposta: o piolho
Par lenda:
Brincadeiras em versos com rimas e acompanhadas por dramatizações, movimentos e
mímicas. É uma brincadeira com a palavra
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
***
Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com
os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
***
Um elefante incomoda muita gente...
Dois elefantes... incomoda, incomoda muito mais...
Três elefante elefantes incomoda muita gente...
Quatro elefantes incomoda, incomoda, incomoda, incomoda muito mais...
(continua...)
***
– Cala a boca!
– Cala a boca já morreu
Quem manda em você sou eu!
***
- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
***
Mindinho
Seu vizinho,
Pai de todos
Fura-bolos
Mata-piolhos.
***
Rei, capitão,
soldado, ladrão.
moça bonita
Do meu coração
POMBINHA BRANCA
Pombinha branca, que está fazendo?
Lavando a louça pro casamento
A louça é muita, sou vagarosa
Minha natureza é de preguiçosa
Pombinha branca, que está fazendo?
Lavando a louça pro casamento
Passou um homem
De terno branco
Chapéu de lado
Meu namorado
Mandei entrar
Mandei sentar
Cuspiu no chão!
Limpa aí seu porcalhão!
PRENDA MINHA
Vou-me embora, vou-me embora prenda minha
Tenho muito que fazer
Tenho de parar rodeio prenda minha
(Bis)
No campo do bem querer
Noite escura, noite escura prenda minha
Toda noite me atentou
Quando foi de madrugada prenda minha
(Bis)
Foi-se embora e me deixou
Troncos secos deram frutos prenda minha
Coração reverdeceu
Riu-se a própria natureza prenda minha
(Bis)
No dia em que o amor nasceu.
NEGRINHO DO PASTOREIO
Negrinho do pastoreio acendo essa vela pra ti
E peço que me devolvas a querência que eu perdi
Negrinho do pastoreio traz a mim o meu rincão
Que a velinha está queimando, nela está meu coração
Maçanico, maçanico
Mas que bicho impertinente
Maçanico vai te embora
Na tua casa chego gente
Maçanico, maçanico
Se põe na sala a dançar
Maçanico pula e corre
Bate as asas pra voar
Trava-línguas: pequenos versos em que se brinca com a fonética, a pronúncia das
palavras, através de repetições e rimas similares ou contrárias.
Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia
A aranha e a jarra
Debaixo da cama tem uma jarra.
Dentro da jarra tem uma aranha.
Tanto a aranha arranha a jarra,
Como a jarra arranha a aranha.
A lagartixa da tia
Larga a tia, largatixa!
Lagartixa, larga a tia!
Só no dia em que a sua tia
Chamar a largatixa de lagartixa.
Caju
O caju do Juca
E a jaca do cajá.
O jacá da Juju
E o caju do Cacá.
.
Maluca
Tinha tanta tia tantã.
Tinha tanta anta antiga.
Tinha tanta anta que era tia.
Tinha tanta tia que era anta.
Molenga
Maria-mole é molenga.
Se não é molenga
não é maria-mole.
É coisa malemolente,
nem mala, nem mola,
nem maria, nem mole.
O tecelão
Tecelão tece o tecido
Em sete sedas de Sião
Tem sido a seda tecida
Na sorte do tecelão
Atrás da Pia
Atrás da pia tem um prato
Um pinto e um gato
Pinga a pia, apara o prato
Pia o pinto e mia o gato.
Sapo no saco
Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro
O sapo batendo papo
E o papo soltando vento.
Mafagafos
Um ninho de mafagafa
Com sete mafagafinhos
Quem desmafagaguifá
Bom desmafagaguifador será.
Velho Félix
Lá vem o velho Félix,
Com um fole velho nas costas,
Tanto fede o velho Félix,
Como o fole do velho Félix fede.
Tempo
O tempo perguntou ao tempo,
Quanto tempo o tempo tem,
O tempo respondeu ao tempo,
Que não tinha tempo,
De ver quanto tempo,
O tempo tem.
Seu Tatá
O seu Tatá tá?
Não, o seu Tatá não tá,
Mas a mulher do seu Tatá tá.
E quando a mulher do seu Tatá tá,
É a mesma coisa que o seu Tatá tá,tá?
O pinto pia
O pinto debaixo da bia
A pia pinga
O pinto pia
Quanto mais
A pia pinga
Mas o pinto pia
O sabiá
voce sabia que o sabiá
sabia assobiar?
Papa papão
Se o papa papasse pão.
Se o papa papasse papa.
Se o papa papasse tudo,
Seria um papa papão.
O rato
O rato roeu a roupa,
Do rei de Roma.
e a rainha, de raiva,
roeu o resto
Bão Balalão
Bão, babalão,
Senhor Capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão
Ou Bão-balalão!(variação)
Senhor capitão!
Em terras de mouro
Morreu meu irmão,
Cozido e assado
Postado há 27th August 2010 por Educação Física
Desenvolvimento:
* Vamos cantar músicas clássicas do repertório
infantil: A dona Aranha..... Que tal fazer uma
aranha para colocar na cabeça???? Deixe que as
crianças colem os olhos ou que dobrem as
perninhas...
Mais Dona aranha... leve as partes recortadas e
permita que as crianças montem a aranha, cada um
do seu jeitinho!
Produção Final:
Organizar um pequeno livro com as cantigas de rodas
com as letras e ilustradas pelas crianças.
O que pode ser trabalhado com este projeto?
• Significado das palavras
• Grafia das palavras
• Parlendas
• Trava-línguas
• Adivinhas
• Contos
• Confecção de cartazes com as músicas
• Instrumentos que revelam a interação com as
outras culturas
• Jogos populares com sucatas
• Desenvolvimento da coordenação motora
• Noção de espaço
• Danças
• O contexto, os rituais, os costumes
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PROJETO - CANTIGAS DE RODA
1 - PROJETO CANTIGAS DE RODA
Tema:
Cante, brinque e encante.
Justificativa:
Cantar é maravilhoso! "Quem canta seus males espanta". Todos gostam de
brincadeiras. Essas cantigas são muito importantes, pois pertencem à tradição oral e
são transmitidas de geração a geração. Entre na roda, na ciranda da brincadeira e
divirta-se com a sua turma. Será super legal!
Objetivos:
Pesquisar sobre as diferentes cantigas de roda que existem.
Proporcionar a leitura e a escrita das canções.
Ampliar o repertório musical e de outras brincadeiras de roda.
Metodologia:
Recuperar com os pais, avós, amigos, vizinhos e em livros, cantigas de roda.
Trabalhar com o grupo de alunos as cantigas
Analisar as cantigas de roda
Criar e inventar outras cantigas de roda.
Produção Final:
Organizar um pequeno livro com as cantigas de rodas com as letras e ilustradas pelas
crianças.
Atividades
Elaborar textos coletivos com os alunos a partir das letras das cantigas.
Dançar as cantigas com coreografia no pátio da escola.
Criar outras cantigas de roda e ilustrá-las.
Organizar um livro com as cantigas já conhecidas e as novas criadas pelos alunos.
Fazer a revisão do que foi copiado no quadro -negro com os alunos.
Montar o livro com a turma.
Apresentar as músicas e as danças para os pais e colegas com o autografo do livro de
cantigas. Que show!
Atividades
Elaborar textos coletivos com os alunos a partir das letras das cantigas.
Dançar as cantigas com coreografia no pátio da escola.
Criar outras cantigas de roda e ilustrá-las.
Organizar um livro com as cantigas já conhecidas e as novas criadas pelos alunos.
Fazer a revisão do que foi copiado no quadro-negro com os alunos.
Montar o livro com a turma.
Apresentar as músicas e as danças para os pais e colegas com o autografo do livro de
cantigas. Que show!
fonte: khouse.fplf.org.br
2 - PROJETO CANTIGAS DE RODA
Objetivo geral:
Apresentação :
Este é um projeto que visa possibilitar o contato das crianças com as mais variadas
situações comunicativas para que assim comecem a perceber a função social da
oralidade, através das cantigas de roda, percebendo esta forma de linguagem como
veículo de comunicação e idéias.
No seu decorrer as crianças terão a oportunidade departicipar de situações de
pesquisas das cantigas a sertrabalhado, ouvir e discriminar eventos sonoros presentes
no desenvolvimento das mesmas e compartilhar o material produzido com colegas e
familiares.
Sua culminância será a apresentação de todo materialcoletado e organizado na
Mostra de Conhecimentos realizada pela escola.
Objetivos Conceituais:
Objetivos Procedimentais:
• Coletar dados e informações sobre o tema em questão;
• Utilizar os conhecimentos adquiridos em diversas situações
Comunicativas;
• Recorrer à linguagem para expressar necessidades e desejos;
• Reconstruir oralmente algumas cantigas;
• Representar ou dramatizar as cantigas;
• Partilhar as cantigas em conversas e brincadeiras;
• Elaborar novas cantigas;
Objetivos Atitudinais:
• Valorizar a nossa cultura, resgatando as cantigas de roda;
• Respeitar as idéias dos colegas;
• Apreciar o tema em questão;
• Respeitar o momento de falar e de ouvir;
• Partilhar o conhecimento adquirido;
•Cooperar com o desenvolvimento das apresentações das cantigas;
Intervenção I:
Situação Comunicativa:
CANTIGAS DE RODA
Cantigas de Roda é um tipo de canção popular, que está diretamente relacionada com
a brincadeira de roda. A prática é comum em todo o Brasil e faz parte do folclore
brasileiro. Consiste em formar um grupo com várias crianças, dar as mãos e cantar
uma música com características próprias, como melodia e ritmo equivalentes à cultura
local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu
universo imaginário e geralmente com coreografias.
Elas também podem ser chamadas de cirandas, e têm caráter folclórico. Esta prática,
hoje em dia não tão presente na realidade infantil como antigamente devido às
tecnologias existentes, é geralmente usada para entretenimento de crianças de todas
as idades em locais como colégios, creches, parques, etc.
Há algumas características que elas têm em comum como, por exemplo, a letra. Além
de ser uma letra simples de memorizar, é recheada de rimas, repetições e trocadilhos,
o que faz da música uma brincadeira. Muitas vezes fala da vida dos animais, usando
episódios fictícios, que comparam a realidade humana com a realidade daquela
espécie, fazendo com que a atenção da criança fique presa à história contada pela
música, o que estimula sua imaginação e memória. São os casos das músicas “A
barata diz que tem”, “Peixe vivo” e “Sapo Jururu”.
Em outros casos, algum objeto cria vida, ou fala-se de amor que para as crianças é
representado principalmente pelo casamento, já que o exemplo mais próximo delas é
o dos pais. Há ainda as que retratam alguma história engraçada, divertida para as
crianças. Contudo, não podemos deixar de destacar as cantigas que falam de
violência ou de medo. Apesar de esse ser um tema da realidade da criança, em
algumas cantigas ele parece ser um estímulo à violência ou ao medo. Atualmente
algumas canções vêm sendo alteradas por pessoas mais preocupadas com a
influência das músicas na mente infantil.
http://www.infoescola.com/folclore/cantigas-de-roda/
Marcha Soldado
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda, acorda, acorda
A bandeira nacional
Samba Lelê
O Cravo e a Rosa
Capelinha de Melão
Nesta Rua
Fui no Tororó
Pezinho
Ai bota aqui
Ai bota aqui o seu pezinho
Seu pezinho bem juntinho com o meu (BIS)
E depois não vá dizer
Que você se arrependeu ! (BIS)
Terezinha de Jesus
Peixe Vivo
A Rosa Amarela
Balaio
Boi Barroso
Tutu Marambá
Sapo Jururu
Cachorrinho
O Meu Galinho
Que é de Valentim
Na Bahia Tem
Vamos Maninha
Pai Francisco
Fonte: claudiapilotto3.blogspot.com.br
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