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Sexta-feira, 30 de Setembro de 2005 1Série— N17 ORGAO: OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste nimero — Kz: 270,00. Tove a conesponiznia, quer ofa, get ASSINATURAS ~O prego de cada lia poblicada nos Ditriog relatives annie e ansinateras do wDiria ‘Avo | da Repibien 262. sein due Ke 75.00. pana : eT aa et sti «Ke: 36575000 | 3° ate Ke: 95,00, aciescido do respectivo a Reptlicns deve er Sitigida A Inirensa| EMER ete snth| aes dat ®. i ‘Nac — EP em Luan, Calne rosa 1505] 4.2» see --Kis 11228000 | 3 de depo prvi fect Tesora Bad. Teleg lempreneo. AB atte 1 aki" #7 00000) wa tajrenss Nacional E.R. IMPRENSA: NACIONAL-E. P. Observagies: CIRCULAR Excelentissimos Senhares: Hiavendo necessidade’ de se evtarem os inconvenientes ‘qe Fsuliam para 05 ossosservigos do facto as expec vas atsinaturas no Didrio da Repiblica nfo serem feiss ‘coms devida oporunidade. Para que nao haja interrupgao no fornecimento do Di rio da Replica os estimados clienss, to a honra de informé-los que-estao abertas a partir desta data até 15 de Dezembro de 2005, as respectvas assinaturas para 0 ano ‘de 2006 pelo que deverdo providenciae a regularizagdo dos ‘selis pagamentos junto dos nossos servigos. ae 1. Os pregos das assinaturas do Didrio da Repitblica, no ‘eeritério nacional passam a ser os seguintes: “As 3 ebties . Ls serie Kz: 236 250,00 2 série Kz: 123 500,00 32 série Kz: 95.700,00 2. As assinaturas serdo feitas apenas no regime anv 3. Aos pregos mencionados no n.° 1 acrescerse-4 um, valor adicionat para portes de correio por via normal das 16s séries, para todo 0 ano, no valor de Kz: 73 975,00 que poderd sofrer eventuais alteragdes em fungdo da fluwwagao™ das taxas a praticar pela Empresa Nacional de Correios de Angola, E.P. no ano de 2606. Os clientes que optarem pela recepciio das suas assinaturas através do correio deverio indicar o seu endereyo completo, incluindo a Caixa Postal, a fim de se evitarem atrasos na sua entrega, devolucao ou oxtravio. 0 Ke: 400 275,00 9140 Decree a7 7408: ‘vesies pregos poderdo ser alterados se howver tina desvalorizagao da moeda nacional, numa pro- org superior & base gue deterininou 0 seu calcula. : ) as assinaturas que forem feitas depois de 15 de Dezembro de 2005 sofrerto 1mm acréscimo de uma taxa correspondente a 15%. ©) aos organismos do Estado que ndo regularitem 03 Seus pagamentos.até 15 de Dezembro’ do ano emcurso néo thes serdo concedidas a crédita a8 aassinaturas do Didrio da Repiblica, para o ano de 2005, SUMARIO Assemblela Nacional Lata ts: "niin Reap tt ei comme ‘© disposi no presente diploma, nomeadament, 8 Lel 8 199, (de 23 ae abet, Conselho de Ministros ‘Aprova x Adenda 20 Count de Paha de Produ do Bloco 3 Canska, Tribunal de Contas [A Resolugio a US, publicsda no Didrio ds Repilion a? 5S. LL série de 9 de Mai ‘ASSEMBLEIA NACIONAL i'n? 99, de 23 de Abril — Lei de Instimigies Financeiras, estabelece 0s princfpios fundamentais regula- dores do mercado fiaancciro angolsio. 274 DIARIO DA REPUBLICA ‘Contudo, o sistema financeito nacional vem sofrendo ‘uma profunda transformagio que implica nio's6 wna maior ‘operacionalidade do sistema, epmo também maior diversi~ ade de operagies a setem desenvolvidas pela actividade findncetn,pecourando-ee assim sallsfanie fos: desaflos de uma economia em imutagSo permanenié:” A expariéncia adquiride a0 longo dos titimos anos demonstra que, para seating 0 supraitada abjectivo, hd coessidude de se altera alguns princiios ¢ procedimentos definidos. no. qiadro juirdico financeino vigontc. pracc= dendo-se assim &revisdo da Lei. 1/99, de 23 de Abril — Lei de Instituicbes Financeiras.. estes termos,"ao "abrigo' da alines 6) do artigo 88° “'4°KBiembléia Nacional aprova a LEI DAS INSTITUIGOES FINANCEIRAS CAPITULO I “Disposigies Gerais ARTIGO 1 (Object) LA presente lei regula o processo de estabelecimento, 0 exereicio de actividade, a supervisio ¢ 0 simeamento das ittinigbes Financeiras. ‘2 Ae instituigGes Financeiras que revistam 4 forma de ‘empresa pablica ficam sujeftas as normas da presimte Ici, sem prejuizo do disposto na Lei n 9/95, de 15 de Setembro = Lei das Empresas Pabicas, na’ demais legislagéo que ~ Thes for aplicsivel. ARTIGO-2" (efinigion) Para efeitos da presente lei, entende-se por: b.-Agéneia: — estabelecimento no’ Pats de instimigio Financia bancérs ow intuigdo financcra nfo banca com sede cm Angola, que seja desprovida de personalidade jhrfdiea © que efecue diresamente, no todo ou em pate, ‘operagies inerentcs & actividad da empresa ou estabeleci- ‘mento suplementar da sucural uo Pais, de instituigio finanosira bancaria ow instituigdo financeira nao bancéiria com sade no estrangeira 2, Aurorizacao — acto emanado das autoridades compe- tentes © que confere 0 diteito de exercer # actividade de uma instiuigao fluanecira, 3, Casa de cdmbio — instiwsigbes financciras nfo hanes ius dedicadss ao comérclo de compra e venda de moeda cestrangeira, conforme regulamentagao prépria. 4. Cooperativa de erédito — instituigdes financeiras 120 bancirias autorizadas reéelher depésitos de seus asso- iados.c « realizar operagées de crédito com 0s mesmos cconformé regilameitagto prépria, 5. Crédito —acto pelo qual uma’ instituigao financeira banedris ou nfo bancéria, agindo a titulo onerdso, coloed ou promete coloear fundos. 3 disposigo dé uma pessoa singular ou colectiva conta a promessa desta Ihe resituir na data de vencimento ou contra, no interesse da mesma, uma brigagao por assinatur, tal como uma garantia, 6. Dependéncia ~ estabelecimienté suplementar de uma agéncin localizada na praga daquela: 7. Depisito — contrato pele qual wis entidade (Geposi- ‘ante) contiadinheiro a uma’ insttuigdo financeire bancéria (Gepositiria),-« qual fica com 2 diceito de dispor dele para 05 seus negécios e assumed respdnsabifidade de restinuir ‘outro tanto, com ou sem juro, ho pri convencionado, 8, Filial — pessoa colectiva relativamente:a qual outra pessoa coléctiva, designada por empress-nfe, se encontra em relagdo de dominio, considerando-se que @ filial de uma filial "6 igualmente filial da empresa-mie de que ambas dependem. 9. Firma — nome‘adoptado por uma instituigao finan- celra, que sugira 0 exercfcio da actividade que constitul o seu objecto sacial 10. Institiigées financeiras — omprosag de dipeito ‘iiblico ou privado, qué exergam_actividade como institui- es financeisas bancécias ¢ nao bancétias, nos texmos da presente lei _Mtnstiuigdes nanceiras bancérias — so 08 bancos. ‘empresas cuja actividade principal consist im reeeber do pibligo éep6sios ou outros fundos reembolsives, «fin de os aplicar por.conta pripria, mediante a concessio de exit, de acordo com o artigo 4.° da presents lei. 12. Instituigdes financelras ndo banedrias — empresas que no sejam instimigdes financeires banedrias © cuja actividade principal consiste em exercer uma ou mais das actividades referidas mas aliness d), sD, ™),), 0) © 4) don. | do artigo 4° da presente lei, ~ IR, Micro-crédito — concessio “de empréstimos de baixo valor a pequenos empreendedores, a definir mediante regulamento. ied cases ad BERRA se 1 SERIE — N° U7 DE 30_DE SETEMBRO_DE_2005 2375 14. Organismos de superviso — sao as entidades que mediante lei superintendem e exercem a supervisio, a fiscalizagao e 0 controlo dentro de sistema financeiro, em special, pura a 6res de moeda ¢ crédito, pela competincia do Banco Nacional de Angola. para a area de segaros € providéncia social, pela competdncia do Instituto de Supervisto de Seguros e pars a drea do Mercado de Capitais & Investimento, pela competéncia do Organismo de ‘Supérvisio do Mercado de Valores Mobilirios, 15. Parkicipagdo qualificada — detengao numa socie= dade, directa ou indivectamente, de percentagem nto infenior a 10% do capital ou dos direitos de voto, conside- rido-de equiparados as direitos de voto da participant, 0: direitos detidos pelas sociedades que-com estas se eneontrem numa colagio de grupo, incluindo o¢ detidos pelos membros dos érgfios de administragio e de. fiscalizagio da participante nas refecidas sociedades. 16, Posigao de dominio — situagio em que. instituigdo financeira opera influindo no mercado financeico ou cambial, independenteimente da reacgio dos seus concor- rentes ou dos seus clientes. 17. Relacdo de dominio ~ retagdo que se 44 entce urna pessoa singular ou eslectiva e uma soviedade, quando: 4) 9 verifiquem algumas das seguintes situugtes: (8 @ pesson om cause detenba a maieria dos direitos de voto; (Gd soja sécia da sociedade e tiver 0 direito de designar ou de desttuir mais de motude dos membros do drgio do administragio ou do redo de fiscalizagio; (Gi) posse ‘kercor inn influgncia® dorninante sobre a sociedade por forga de contrato ou de cléusulas dos esisteios desta; (iv) seia s6cio da soviedade e controle por si 36, em virtude do acordo consluldo com eulros s6cios desta, a maioria dos direitos de voto; (@) dotenha a participagio igual ou superior + 20% do capital da. sociedade, desde que cexerga efectivamente sobre esta uma influ- Encia doxninante ou se encontrem ambas colacadas sab direes8o dnica. 2b) considera-se, igualmente, para efeitos da aplicagao dos 1.2% (), (i) ¢ (Iv), da alinea anterior, que: 0s direitos de voto de designagao ou de destituigdo de um participante equiparamse 05 diteitos de qualquer ousra’ sociedade ‘dependent do dorvinante ou que com este se ‘encontre numa relagio de grupo, bem como ‘08 de qualquer outra pessoa que actueem nome proprio, mas por conta do dominante fou de qualquer ovtra das referidas socte- dades, dos dircitos indieados no’ ndshero anterior deduzem-se 05 diteitos relatives as aoqdes detidas por conta de pessoa que no’ seja 0 dominante ou outra das referidas sociedades, fou relativos 5 acyées detidas em garantis desde. que neste siltimo caso tals direitos sejam exercides em.conforinidadé com 35 instrugSes recebidas, ou 1 posse das acgtes seja operagdo corrente da empresa detentora om matétia de empréstimos e 0s direitos de voto sejam exercidos no interesse do pres- tador da garantia; if) para efeltos da aplicago dos n°* (D) & ii) da linea b), deve ser deduzidos, & totalidade dos ‘iteitas de. voto cortespon- dentes 20 capital da sociedade dependente, 0s diteitos’ de voto.relativos a participardo detida por esta sociedade, por uma sue filial ‘ou por uma pessoa em nome proprio mas por ‘conta de qualquer destas sociedides. 18; Residentes — considerdm-se, para efeitos do presente diploma, residentes em tervtério nacional, 9s pessoas singulares que tiverem residéncia habitual no Pafs; as pessoas colectivas com sede: no Pais; as filiais, sucursais, agéncias ou quaisquer formas-de representayio no Pais de pessoas colectivas com sede no: estrangeiro; os fundos, instinios © organismos péblicos dotados de autonomia administrativa e financeira, com sede em territério nacional; ‘05 cidadiios nacionsis, diplomatas, representantes const lares'cu equisarados, em exercicio de fungdes no estran- geiro, bem como 08 membros das respectivas familias ¢ a8 pessoas singulares nacionsis cuja auséncia no estrangeiro, por periodo.cuperior a 90 dias ¢ inforior @ am ano, tena corigem em motivo de estudos ou seja determinada pelo exereicio de fungées pablicas. 19, Nao residentes — consideram-se, para efeitos do presente diploma, nlo residentes em teritrio nacional, 3s ‘pessons singulares com residéneia habitual no estan as pessoas coletivas com sede no estrangeiro; as pessoas singulares que emigrazem; as pessoas singulares que se ausentarem do Pais por periodo superior a um ano; a iliais, sucursis, agénclas ou quaisquer formas de representugio fe 236, em tere.6rio strangeiro de pessoas colestivas com sede no Pais; os diplomatas, representantes consulares ov ¢quipara- dos, agindo em territério nacional, bem como os membros, das respecivas fais 20. Sociedade em relogdo de grupo — soctédades coliga- das entre si nos termos em que aLei n° 1/04, de 13 de Feve- reiro — Lei das Sociedades Comercias, caracteriza este ‘ipo de relagio independentemente das respectivas sedes sc situaremy no Pafs, ou no estrangeiro. 21 Sociedades de capital de risco — sho instwigdes fnanceiras nao baneérias que t2m por cbjecto principal o apoio © promogio-do investimento e da inovagdo tecaol6- ica em projectos. ou em empresas, através da partcipigio femporétia 10 respectivo capital social, nos terms que «ajam permitidos por lei. 22. Sociedades de cessao financeira (factoring) — so instituigdes financciras no bancérias que tém por objecto exclusive 0 exercicio da actividade de cessti financeira ‘mediante s qual uma das partes (cessionirie ou factor) adquire da outra (adlerente), créditos a custo prazo, resul tantes da venda de produtos ou da prestagio de servigos a luma tereeira pessoa (devedor), ‘tos termos que sejam ‘permitides por Ii, 23, Sociedades de gestdo e investimento imobiliério — wtituigdes financeiras ndo bancéirias que tém por objecto principal o arrendamento de iméveis préprios por eles adquiridos, ou construidos e a prestagao de servigos conexos, inclaindo.o exercicio de actividades de adminis- trago de imoveis alheios arrendados, nos termos que sejam permitides por lei. sto 24, Soctedades, de investimento — so instituiges Financeiras no bancérias que tém por abjesta exclusive luma actividade restrita & realizaglo de operaghes finan- ceiras, nomeadamente a aplicugio de recursos a médio © longo prazos ¢ a tomads de participagdes no capital de sociedades € a subseriglo ¢ aquisigao de valores mobilié- tos, not lermos gue sejam permitidos por lei, 25. Saciedades de locagio financeira — sto institaigbos financeiras no bancéiias que tém por objecto exclusiva a realizagio de contratos pelo qual o lecador se obriga, medi- ante retribuigio, » ceder ao loeatirio 9 gozo temporirio de uma coisa, m6vel ou imével, adquirida ou construida por indicagio do locatitio, nos termos que sejam permitidos por et. DIARIO DA REPUBLICA 26. Sociedades gestoras de fundos de investimento — io instituigdes financeiras nfo bancérias que tém como bjecto social exclusive administrago de um on mais a fundos métuos de investimentos em valores de acordo com, as leis sobre as respectivas matérias, nos termae que sejam permitidos por Je. 21, Sociedades gestoras de participagdes sociais (hol- dings} sio insituigées financeiras no bancérias gue im bor objecto social a gestio de carteiras de titulos e valores mobilidrios, nomeadamemte aogGes de sociedades, pro- curando exercer.o controle efectivo destas, visando a gestio de paricipagdes sociais de outras sociedades como forma indirecta de'exercicio de actividade econémica, nos termes {ue sejam permitides por lei. 28. Sociedades mediadoras do mercado monetiria e de cfmbios — so instieuigdes financeiras no bancérlas que 8m por objecto exclusive a realizagdo de operagies de Intermediagio nos mercados monetérios ¢ cambial por ‘conta de outrem ea prestagio de servigas comexos, nos termos gue sejam permitidos por le. 29, Sociedades gestoras de titularivagéio — si luigdes financeiras no bancérias que tém por objecto exclusiva a administrago dai fundos mituos dedicados & titulerizagio de créditos, timbém designada como securi rag de tecebiveis, fundos esses que constituem patrimé- nios zutonomos pertencentes a uma pluralidade de pessoas singulares, ou colectivas, nos termos que sejam permitidos or kei 30, Sociedades prestadoras de servigos de pagamentos — instisuigges financeiras sao bancétias aulerizadas a estar servigos de pagamentos nos terms da Lei do Siste- mma de Pagamentos de Angola ¢ legislacdo complementar. 31, Sociedade operadora do sistema de pagamento, compensagio ou cimara de compensagto (Clearing de Pagamentos) — instinigdes financeiras nfio banchrias que ‘ém por objecto a gestio de infra-estruturas ou dos proce- ddimentos centrais de subsistemas ow de cfimaras, nos termos que sejam permitidos por tei 32, Sucursal— estabelecimento principal, em Angola, de insttuigi Financeira banca, ov nd bancdris com sede no estrangeiro ou estabelecimento principal, no estrangeiro, 4ée instiuigdo Financeira banca ou no bancéria com sede em Angol desprovido de personalidade juridica pripria e que efectue directamente, no tode ou em pate, operagies inerentes 3 actividade de empress «< {SERIE — Ne 117 — DE 30 DE SETEMBRO DE 2005, ARTIGO 3° Wianeles de intituigdesfnanceleas) 1. Para efeitos da presente lei, es instituigdes financeiras Classificam-se em instituigdes financeiras bancérias e inst. tuigGes financeiras nfo bancérias. 2, So instituigbes financeiras bancérias os bancos em geral. 3. Sio institigdes.financeiras ni bancérias as eaun- ciadas no artigo 5.° da presente lei, ARGO 4s” (Actividade das instituigies fnancelras beaciriae) 1. As instituigSes finenceiras bancérias podem efectuar 1s operagées seguintes: “a) receber do pblico depésitos ou outros fundos reembolssveis; ) exercer a fungdo de intermedidtio de iuidsdo de operagae's de pagamenta; ©) realizar opetagSes sobre metais preciasos, nos termos estabelecidos peta Fegislagao cambial; 4) operar na comercslisagio de contrator de seguro 6) promover o aluguer de cofres ¢ guarda de valores; ‘Pi realizar operagées de capitalizaglo: ‘£) realizar operagies de locagio financeira e cessio fFinanceira; +) condeder garantias e outros comipromissos: 2, realizar operagbes de erécito; 4) realizar operagées no meroado ‘de capitais através ‘das sociedades de intermediacio: 2) prestar servigos de pagamento; 2D efectuar transacgdes por conta prépria on atheis sobre instramentos do mercado monetario, ‘inanceiro ou cambial; ‘m) participar em emissies € colocagées de valores rmobiliios ¢ prostagies de servigos corrla- tivos; 1) prestarconsultoria, guard, administraglo © gestio e carteira de valores mobilitios: ©) praticar 0 comércio de compra e venda de notas, ‘moedas estrangeiras ou de cheques de viagem: 1p) tomar participagoes no capital de sociedades: 9) outras operagdes andlogas ¢ que a ei ndo protba. 2. Compete 20 Banco Nacional de Angola definir os termos € condigdes de realizagio das operagées referidas no dmiero anterior, 2377 ARNGO 5° (Bepécies de iatteigiesfnanceiens no banctrlas) 1. Sio instituigdes financciras no bancérias ligedas & moeda ¢ crédito, sujeitas & jurisdicia do Banco Nacional de Angola, as seguintes: 2) casas de cambio; ) sociedades cooperativas de erédito: ©) sociedades de cessio financeira; —~ 4) sociedades de locaglo financeica; €) sociedades mediadoras dos mercados monetério ‘ou de cfimbios; - A) sociedades de micro-crédito 5) sociedades prestadoras de servigo de pagamento; ‘i)as sociedades operadoras de sistemas de pagsmen- tos, compensago ou cdmara de compensagio, nos termos da Lei do Sistema de Pagamentos de. ‘Angol 2) outras sociedades que sejam coma tal qualificedas por lei, Jurisdigdo do Instituto de Supervisio de Seguros de Angola, 1s seguintes: 2) sociedades seguradoras e résseguradoras; +) 0s fundos de pensées e suas sociedades gestoras; ©) outras sociedades que sejam como tal qualificadas por lei. 3. Sto inotituigdes financéiras no bancéiias ligadas ao mercado de capitsif © a0 investimento, sujeitas & juris. digio do Organismo de Supervisdo do Mercado de Valores Mobil ifrios, as seguintes: 4) sociedades corretoras de valores mobiliérios; 1) a sociedades de capital de risco +) sociedades distribuidoras de valores mobiliries; 4) soviedades gestoras de participagées socials; ¢) sociedades de investimento; A sociedades gestoras de patriménios: 8) sociedades gestoras de fundos de investimento; 1) sociedades gestoras de fandos de titularizagso; 1) soviedades de gestio ¢ investimento imobiliério; J) sociedades operadoras de sisternas ou cfimaras de Tiquidago ¢ compensagio de valores mobitia- ios com observincia da Lei do Sistema de Pagamentos de Angola; 1 outs sociedades que seam como tl qualificadas por ied. 2378 4, Salvo o disposto no n.* 1 do artigo 7.° da presente lei, as cooperativas de erédito podem proceder & recolha de epdsitos de seus associados e & realizado de operagdes de cexédito com oe mesmbs, conforme regulamentacio préptia aprovada, ‘5. As instituigdes financeiras nfo bancérias referidas no nS 2 do prescate artiga cegen-se por lei prépria. ARTIGO 6° (Actividad das istluitesfianceiras no bancris) * 1. As Jnstinuigdes financciras no bancétias s6 podem cefectuar as operagtes permitides pelas normas legais © regolamentares que regem a respectiva actividades 2. Compete 20 Banco Nacional de Angola regular 0 exercicio da actividace das instituigdes financeiras 30 bancérias enunciadas no n° | do artigo 5° 3. Compete a0 Organismo de Supervistio do Mercado de Valores Mobiliérios regular 0 exereicio da actividade das institig6es finanesiras nfo bancérias ertunciadas no n° 3 do artigo 5° ARTIGO 7. (rifplo du excusiidade) 1. A actividade de receber do piblico depésitos ou outros fundos ieembolsiveis, para utilizago por conta ropria e exercera fungso de intermedisrio de tiquidagao de operagdes de pagamento, apenas pode ser exercida pelas instituigdes financeiras bancétias. * 2. As actividades previstas na presenle Ici e regula: rmentadas pelo Organismo de Supervisio, sé podem scr ‘exercidas, a titulo profssiona, pelasinstitigdes fianceiras of bancérias. 3. O dispostono n® 1 no ebsta a que as seguradoras, no respeitante a operacdes de crédito, recebam do piiblico fandos reembolsivei 108 termos das disposigies legals © ‘egulamentates aplicivels 4.0 disposto nos. n= 1 € 2-do presente artigo, nfo bsta a que 0 Estado, erie fundos, insttutos piblicos ow ‘utras pessoas colectivas, dotadas de personalidade jurfdies © aulonomia adiinistativa e financeira, com a finati- dade de receber do piiblico depésitos ou outros fundos reembolsivels desde que tals actividades estejam previstas nos diplomas legais que as criam, cbservado 0 disposto na presente Ie. DIARIO_DA REPUBLICA ARMIGO 8° (Funds reembotsivels«concessies de erbdis) 1, Para efeitos da. presente lei, nko so considerados como fundes reembolsdvels recebidds do piblico os valores obtidos mediante emissio de obrigagies, no8 termos © limites da Lei n,° 1/04, de 13 de Fevereiro — Lei das Svciedadés Comertiais, polas entidades nao reguladas pela presente le, 2. Para efeitos do disposto-na presente lei, no sao) considerados como concessiio de exéditos: 4) 0s suprimentos ¢ ontras formas de empréstimos ¢ ‘adiantamentos entre uma sociedacle nao caracte- rizada como institigge financeira nos terms ‘a presente lei 0s respectivos sécios; 8) 0s empréstimos eoncedidos por'empeesas 80s seus Uwabalhadores, por razdes de ordem social; ©) as dilagées ou antecipages de pagamentos acor- ‘dudas entre a5 pares, em contratos de aquisigao de bens ou servigos: ) as operagtes de tesouraria, quando Iegalmente permitidas, entre sociediades que se encontrem ‘numa retaglo de dominio ou de grupo; ©) a emissio de senhas ou eartées para pagamento dos bens € servigds fomecides pela empresa emitente. ARTiGo 9° (atldades hubitadas) 1. AS instituigdes financeiras bancéfias e as no buncé ring previstas no n.° 1 do artigo 5. considerarac ha tudas a exercer a8 actividades & que se refere a presente le, desde que Sumprides os requisitosdispostes nos artigos 13." 0 53° da presente lei. 2. As instituigdes financeiras nfo bancéirias identficadas noe 1.95 1 @ 3 do attigo 5° consideram-so habilitadas a exercer as actividades a que se refere a presente Ici desde ‘que cumpridos os requisilos dispostos nos artigos 8.9 © ‘seguintes da presente lei e demais legislaca0 aplicivel, ARTIGO 10° ‘Werdade das frmas on denorinasies) 1, S6 as entidades habilitadas como instituigGes finan ceciras podem inciuir na sus firma ou denominagzo, ou usar no cxercicio da sua actividsde, expressdes. que sugiram actividade prépria das instituigSes financeiras bancérias ot das instituigdes financeiras nfo bancérias, designadamente banca» ) a instrugio do pedido enfermar do inexactdes & falsidades: 6) instiuigfo @ consttuir nio corsesponder a0 dispostn no artigo 13.°éa presente le 4) 0 Banco Nacional de Angola no considerar demonstrada que algum dos deteniores de participagoes qualificadas satistarem os requi- sitos don? 2 do artigo 23° éa presente lei; ©) instiuigdo 9 constitir no dispuser de meios téenicos ¢ recursos financeitos suficientes para © tipo e volume das eperagéea que protenda realizar A 08 mombros do érgio do administraglo e de iseax Lizagiio que no preencham os requsits estabe- lecidos 20 n° 1 do artigo 26° e artigo 27. da presente Ie 2. Se © pedido estiver deficicntemente instruido, 0 Banco Nacional de Angola, antes de recusar e autorizagio, notifica os requerentes para suprir a deficiéncia dentro do _prazo a ser estabelecido por si, Anrigo 21° (Codueldade da antortaasho) 1. A autorizagdo caduca se oS requerentes a ela expres samente rentunciarem, se a instituigo nfo for constituida no prazo de trés meses a contar da data da referida autorizacdo ‘ou, 6° nilo iniciar a activideds no prazo de 12 meses, a ccontar da mesma data 2. Em citounsténcias excepcionais, mediante requeri- ‘mento da jnstituigid, devidamente fundamentado, pode © ‘Banco Nacional de’ Angola prorroger, por uma inica ver, até seis: meses, o prazo de inicio da actividade. 3.A autorizagiio caduca ainda se a instituigho for disaal- ‘vida, sem prejuizo da pratica dos actos necessérios a respec- tiva liquidasio. agnigo 22° (etengio de patiipagies qualificades) 1. A instituigfo financeira baneéria sobre a qual uma ‘posoos' singular ou colective que, directs ou indirectamente, Dretenda deter participacdo qulificada, deve comunicar tal protensio, previamente, ao Banco Nacional de Angola e apresentar o projecto © 0 montane da participagao. 2.0 disposio no mtimero enterioraplica-se também aos 48 detentores de participagdo qualifieads que pretendam sumenté-le de tal modo que alinja ou ultrapasse quslquer dos limites de 20%, 33% ou $0%, ou que a instituigso participada se transtorme em sua fi ARTIGO 23° (Aquisigie na tumente de partcipagio quliiada) 1. No prazo miximo de 30 diasa contar da comunicagao do projecto de aquisigio ou aumento de panicipagio {qualificads nos termoe de artige antérior, o Banco Nacional 2382 de Angyla opor-se-d wo projecto, se considesar demonstrado * {que a pessoa em causa no retne as condigBes que garantam 2 uma gestio si e prudence da instituigio financeira hancéria. 2. Considera-se que this condigdee nfo existam quando se verifique alguma das seguintes circunstancias: 4) se 0 Baneo Nacional de Angola tiver fundudas + dlividas sobre = licitadé da proveniéacia cos fundos viilizados oa aquisigo da participa: ‘Go, ou sobre a verdadeira identidade do titalar desses fundos: B) se a estrnura © as carseteristiens do grupo empre a serial em que a institaigdo financeira bancéria cestiverintegrada inviabilizarem amma superviséo adequada; 2) s6 a pessoa em cousa recusar ss condigdes neces- sérias 40 saneamento da instituigio hanefria ‘que teuham sido previamente estabelecidas pelo Banco Nacional de’ Angola: 4) wlande-se de pessoa singular, se verificarem rela- tivamente a ela algum dos faetos que indiciem falta de idoneidade nos termos do artigo 26.° da presente li 3. Se o interessado € uma instituicéo financeira ban- csiria estiangeita ou cmpresa-mife de instituigdo financeira banciii estrangeira, ese, por forga da operagdo projectacia, vier a resultar na sua tansformagdo, em filial, o Baneo Nacional de Angola, para a apreciagio do projecto, deve solicitar parecer & autoridade de supervisio do pais de tiger. 4, Quando ndo se deduza oposigo, x instituigio finan- cceira bancéria deve realizar a operagao projectada no prazo de trés meses, findo o qual deve apresentar um novo pedido, ‘Antigo 24 (Revogacto da sotorizaco) |. A autorizagao da instituigdo financeira bancéria pode ser revogada com os seguintes fundamentos, além de outros legalmente previstos: 4) sc tiver sido obtida por meio de falses declaragges fu outros expedientes i mente das sangdes pensis que 20 caso coube- 45) se deixar de se verificar zlgum dos requisitos estabelecids no artigo 13.° ds presente lei; jcitos, independente- DIARIO DA REPUBLICA ¢) se a setividade da instituigdo financeira bancéria nfo corresponder a0 objecto estatutério entori- ado: se. Instituigio cessar a actividade; 4) se a instituigio nfo poder honrar os seus compro- smissos, nomeadamente quanto & seguranga dos ‘fundos que the tiverem sido confiades; J s2 8 instinuigdo violar as leis ¢ regulamentos que ) condenada, no Pals ou no estrangciro, por crimes de faléncia dolosa, faléncia por negligéncta, ts feagio, furlo, roubo, burla por defraudagao, extorsio, abuso de confianga, nsura, infracgiio ‘cambial ¢ emissio de cheques sem provisdo ou falsas declaragdes © outris crimes de naturez econdmica previstos em legislagio especial; ©} sancionada, no Pais ou no esirangeiro, pela pri de infracges 2s regras legais ou regulamentares (que regem a actividade das instituigdes finan ceiras banedrias, instituig6es financeiras no banedrias, @ actividade seguradora e o mereado. de valores mobiliérios, quando a gravidade ou reitcraggo dessas iatracgées 0 justifique. 3. Para efeitos do previsto no presente artigo, o Banco nal de Angola deve trocar informagdes com 0 Orga- nismo de Supervisio do Mercado de Valores Mobiliérios ¢ ‘com o Instituto de Supervisio de Seguros, ARTIGO 27° ‘Raperincla profstonal) 1, Os membros dos orgios de administragio 2 quem ccaiba assegurar a gestio corrente da instituigéo financeira bbancéria & 0s membros que integram 0 6rpo de fiscalizagdo, (2 U7_—DE 30 DE SETEMBRO NE 2005 2383 devem possuir experiéneia adequada ao desempenho dessas. 2, Presume-se existir oxperiéncia adequada quando a Pessoa em causa tonha anteriormente exercidd fungdes ‘no dominio financeio com reconhecida campeténcia em ‘matéria econémica ou juridica e de gestio, 3. vetificagio do preenchimento do requisito de expe: fiéncta adequada pode ser objecto de um processo de consulte prévia, 4. A duragto da experigneia anterior & a natureza € gras de responsabilidade das fungdes anteriormente exerci das dovem estar em consondncia com a§ caracteristicas ¢ dimensio da instituigdo financeira bancdtia de que se rae, AknGo 28° (ate de requisos) 1. Se por qualquer motivo deixasenm de estar pret chidos os requisitos tegnis cu estatutirios da normal fun- cionamento do érgio de- administasio ou fscalizagao, 6 Banco Nacional de Angola fixa 0 pruzo para ser alterada a ‘composigio do érgio em cause, 2. Nio sendo regularizada a situagio no prézo Gxado ‘Ro nimero anterior, pode ser revogada a aulorizagdo nos termos do artigo 24.° de presente lei ABTIGO 299 ‘Acuniulagie de carges¢ fungbes) 1. Os membros dos érgaes de administagio das inst tuigdes financettas bancéias ao podem, cumulutivamente, ‘xereer cargos de gestilo ou desempenhar quaisquer fungoes em outras instituigtes financeiras baneérias ow no ban- 2, © disposto no numero anterior niio Se aplica 20 exercivio cumulativa de cargos de gostio ot ac exercicio de fuagdes em outras instituigdes financeiras bancérias 0 0 bees ias com quem a instituigio em eausa se encoute numa relagao de grupo. 3.0 Banco Nacional de Angota pode, igualmente, opor- “St & que os referdos’ membros exergam tais fungées, 36 contender que a acumulagao & susceptivel de prejudicar o cxercicio das fingies que intereswido jé desempenh, someadamente por existirem riscos graves de conflito de inleresses ou tratando-se de pessoas a quem ctiba a gestio corrente da Instituigao, por se verificarem ineonvenienies significativos no que respeita 8 sua disponibilidade para o vane Sn, mae EPIL RCD 2" BR bE 2384 cargo podendo por outro lado determinar a imerrupgz0 do Altimo mandato registado, 4. Os membros dos érgtios de adminisiragao de insti- tuigdsfinancemas bancétas que petendam exerereargos de gesiio nous sociedades, que no at refeidas nos niimeros anteriores, devem, com antecedéncia minima de 15 dias titeis, comunicar a sua prétens%o 20 Banco Nacional de Angola 0 qual pode opar-sc, $e entender que a acum Tago 6 scptivel de prejudicro exeroeio de fingSee na institigao financeita bancdria, assim como pode igual tment determinar a imterupedo do ltino manda regis- tad, 5. falta da comunicagéo de registo prevista ro niimeso anlerior ¢ fundamento de esnectamento do registo previsto 1 artigo S1.* da presente Ie seccho iv AlteragGes Estatutirias agnigo 10 (Atteragiesertatntirias em zeal) 1. As alteragies aos estatutos das instituigBes financeiras: ancarias esto sujeitas & prévia autorizagao do Banco Nacional de Angola. 2. As altoragbos do abjecto que impliquem madanga do tipo de instituigdes financeiras bancériss estdo sujetas 20 reine definido nas seegbes I I do presente capfulo. ARTIGO 34° Discaagin voluntéria) Qualguer projecté de dissoluedo de uma instituigio Financeira bancéria, deve ser comunicado 2 Banco Nacio- nal de Angola com a antecedéncia minima de 90 dias em relagio A data da sua efectivagio. aRnIGo esto ecicto) 1. A iusto € & isto das inttuigBes financeires bancd- tias aplica.se 0 regime definido nas seogées Te 11 do presente capitulo. 2. A fusho, cistio, alterago dos estatutos € caducidade dias instituighes financeiras baneérias referidas no n.° 2 do ‘artigo 16.° da presente lei & da competéncia do Conselho de Ministros, sob prévio parecer do Banco Nacional de Angola. DIARIO DA REPUBLICA 3.0 aisposto no presente artigo nao prejudica o cumpri- mento. das formalidades inerentes A constinuigho desias InsuiwigBes de acordo coin 6 estatuido no antigo 13." da presente Ie caPITULO I Actividade no Rstrangeiro ARTICO 33° ‘Sucursals) 1. As instituigées financeires bancérias com sede em ‘Angola que pretendam estabslecer suoursais no estrangeiro devem notificar previamente desse facto ao Banco Nacional de Angola, especificande os seguintes elementos 4) pais onde se propoe estabelecer a sucursal; ) programa de actividades, no qual sejam indicadas, omeadamente o tipo de operaghes a realizar ¢ a estrurura de organizagio da sucurs: 6) Identificagtio dos responséveis da sucursal. 2. © Banco Nacional de Angola pode recusar a preten ‘fo com base nos fundamentes provistos no artigo 20° da presente lei, 3. A sucursal nfo pode efectuar operagiies que nfo cons- lem do objecto social da empresa-mie ou do programa de actividades referido na alinea b) do n.° I do presente artigo. 4. A gostio corrente da sucursal- deve ser confiada a gerentes, sujeitos a todos 0s requisitos de idoneidade © exporiacia exigides aos membros do érgio de adminis- tragdo das instimigdes financeiras bancénas, conforme dispem os artigos 26.° ¢ 27.° da presente I AiTTGO 34° ‘Aprelagdo pelo Banco Nacional de Angola) 1. No prazo de 90 dias a contar da recepgdo das informagaes eeferidas no artigo anterior, o Banco Necional de Angola deve comunicar 4 auloridade de supervisio do ‘pais de acolhirhento © comtificar-se igualmente do que a operardes projectadas estio compreendidas na autorizagio ¢ informar 0 facto 2 irstiuigio intoressuds, 2. Pata efeitos de disposto no nGmero antgtior, o Banco Nacional de Angola deve comunicar igualmente o montante dos fundos prbprios ¢ 0 récio de solvabilidade. 3, Se o Banco Nacional de Angola ndo proceder & comu- nicasio no prato referido no n.” I do present artigo, presi me-se que fol aprovada & comunicagio. SERIE NEU? bE 30 DF SETLMBRO ARTIGO 35° (seritrios de representagéo) 1. Compete ao Banco Nacional de Angola autorizar © definir os termos ¢ condigdes da constituicgo de esor de representagio das instituigGes financeiras banctrias com sede no exterior do Pats, ros 2. © estabelecimento no estrangeiro de eseritérios ds represertagio de instituigGes financeitas bancérias com sede-em Angola catvee de tegisto no Banco Nacional de Angola, previsto no artigo 48," da presente Ii caPiTULO IV Actividade em Angola’ seogho T Princpios Gernie ARmiGo 36° (Observdcia da te angolana} Aactividade om territério nacional de instituigies finan- ‘ciras bnedrias, com sede no estrangeiro, deve observat a logislagio angolena. H AKTIGO 37 (Gdoneldade) Os ditectorese gerentes das sucursais ou des escritérios ce representagao do instiulgdes financeiras bancétias com sede no estrangsiro estio sujeites a todos os requisitos de idoneidade e experigncia que esta lei‘estabelece pars os membros dos érgios de administragio das instituighes financeiras bancérias com sede em Angola. < ANTICO 38 (Uso de firma ou denominacio) 1. As insliluigdes financeiras banedrias com sede no cstrangeiro estabelecidas em Angola podem user a firma ou denominagao que utitizam no pals de origem. 2. Se esse uso for susceptivel de induzir o péblice em erro quanto as operagties qué as instituigdes financeiras bbansérias podem praticar, on de fazer confuneit as firmas ou dencminagSes com outras que gozem de proieegdo em Angola, o Banco Nacional de Angola determina que & firma ou denominagdo seja aditada uma ineng30 explicativa apta 4 prevenir equiveces 2008 2388 anmica 29 (Revoyagio eexdveldade da autorizacio ue origem) 1. Quando no pais de origem for revogada ou caducar a sutorizagio da instiwuigdo financeira benedria que dispoaha de sucursal em Angola, esta deve comunicar imediatimente ‘20 Banco Nacional de Angola, que toma zs providencias adequadas para impedir que a entidade em causa inici hnovas operagies © para salvaguardar os interesses dos dopositantes e de outros credores. 2A revogacio ou caductdade da autorizagiio no pais de origem determine a sus revogagio ou caducidade em Angola. SECCAO Sucorsts ARTIGO 408 (Dispsigdesmpliesveis) © estabelecimento de sucursais em Angola de institui- sfes financeiras bancérias com sede no estrangeiro fiea sujeito ao disposto na presente secc8o e aos artigos 14.°¢ 162021. da presente le. Anenigo' 41 (Autorizag30) © estabclecimento de sucursais fica dependente de autorizagio a ser concedida, caso a caso, pelo Conselho de Ministeos. mediante prévio paiever do Banco Nacions! de Angola. annie 4% (Requistos de aulorizesin) 1, Para o efeito do antigo antericr deve ser apresentado a0 Banco Nacional de Angola um requerimento com 08 soguintes clementes 4) cstudo de viabilidude cconémice © financeira, Drojectade para os trés primeiros anos da activi ‘dade, incluindo @ programa de actividades, a implantagio geogrifica, « estrutura or 05 mecios téenicos € humanos a envolver; ») certficado-emitido pela autaridade de supervisio do pafs de origem, de que as operagues referidas 1 alinea anterior esto compreendidas as auto Fizaigio da Instinuigdo de crédito e que nana iinpedtimento a abertuen de sucursal ) idenificagao dos gerentes da sucursal; d) demonstragao da suficiéneia doa meias téenices © Teoursos financeitos relstivamente ao tipo © volume das operagiies que pretends realizar; izativa 2386 ©) cépia dos estatutos das instituigdes Financeiras bancétias: L ‘A declaseso de’ compromisso de que’ efectua 0 dept sito referido no n.°2.do artigo seguinte. 2A geréncia da sucursal deve ser confiadla a uma direogdo com un mfaimo de dois gezentes, com poderes bastantes para tratar ¢ resolver definitivamente, no pais, todos os assuntos que respeitem a sua actividade, 3. Pelo menos 2/3 do pessoal, tanto administrative como tésnico das sucursais, deve ser eonatituidy por residentes nacionais. ‘ARTIGO 43° {Capla atero) ‘hs operagbes a realizar pela sucurstt dive se acto 0 capital adequado 4 garantia dessas opcragées, ¢ nio inferior 40 mvnimo previsto na lei angolana para insttugbes finaaceras bancéras da mesma natrera com sede em Angola financeira bancéria responde pelas obri- ‘gages assumidas pela sua sucursal em Angola. 2..As sucursais so patrimonialmente aut6nomas € 0 seu active $6 responde por obrigagdes assumidas em outros paises pela instituigio bancétia, depois de satisfeitas todas as obrigagdes contrafdas em Angola, 3. A decisto de avtoridade estrangeira que decretar faléncia ou liquidacio da institic¢do financeira bancéria $6 se aplicd 4s sucursais que cla tenha em Angola, ainda quando revista pelos tribunais angolanos, depois de cum- ido o disposto no niimero anterior. ARTICO 4s? (Conuabtidadee eserituragéo) 1. A instiniigso financeica bancéria deve manter centralizada ne sucursal que hyja estabelocido no pais toda a contabilidade especifica das operagées ‘realizadas em Angola, seado obrigat6rio o uso da Ungua poruguesa na eserituragio dos Fvras. 2.0 sistoma contabilistice ¢ informético das sucursais das instituigdes financeiras bancérias com sede no estran- eit devem ser ausénomes do sistema da empres DIARIO DA REPUBLICA secgéo mt Bsertirios de Representagho ARTIGO 46° ‘Regulates de estabslecimenta) 1A instalaglo ¢ 0 funcionamento em Angola de eserie \srios de representagao de instinaigoes financeiras bancarias com sede no estrengeiro depender, som prejutzo da legis- Jaqdo aplicaivel em matéria de registo comercial, de registo especial previo no Banco Nacional de Angola, mediante apresentagio de certficado emitido pelas autoridades: de supervisto do pais de origem 2.0 inicio: da actividade dos eseritirias de represen- tagiio deve ter lugar nos ts meses seguintes ao registo no Baneo Nacional de Angola, podendo este, se houver motive fundado, prorrogar o praze por igual periodo, 3. Caso © eseritério de representagio nio observe os prazos referides no niimerp anterior, 0 direito go exercicio a actividade cadues e, bem assim, © certespondntc tgisto, i ARTIGO 67" ‘mtn de acividade) 1. A actividade dos escritérios de represemtagio decorre na astrite dependéncia das instituigdes financeires bancériss ue representam, apenas thes sendo permitido zelar pelos interesses dessas instituigbes em Angola ¢ informar previee mente sobre a realizaco de operagdes em que elas se ‘proponham realizar. 2.8 proibido aos eseritérios de representacto: 4) realizar operagdcs que se integram no fmbito de _ Aetividade das instituicdes financeiras; 2) adquiri acgves ou partes de capital de quaisquer sociedades: ©) adquirir iméveis que nao sejam os indisnensaveis a sua instalagto e funcionamento, ARIIGO 48 ‘Waderes de gerenta) Os gerentes dos escritsrios de representago devem spor de poderes bastantes para tata ¢ resolver delinit- ‘vamente, no pais, todos os assuntes que respeitem 2 sua actividad, e 1 SERIE — N° 117 —DE 20 DE SETEMBRO De CAPITULO Vv Registo, ARTIC 43° (Suiegio reget) As instituigdes financeiras bancftias no podem iniciar ‘sua aetividade enquanto néo se encontrarem inseritas em registo especial no Baneo Nacional do Angola, aRTico sor ‘Brementos sults w reise) 1, Para 0 registo das instituigdes financeiras bancéirias com sede em Angola devem ser remetidos os seguintes clementos: 4) escritura piblica de constituigio: 2) identificagio dos membros dos érgos de adminis traci, de fiscalizacio eda Mesa da Assembleia Geral designados, mos termos do artigo seguinte: ) acordos parassocisis referidos no artigo 7." da presente lei; 4) alteragdes que se verifiquem nos elementos cconstantes das alineas anteriores, ‘2. © registo de instituigSes financeiras bancirias autorizadas em pais estrangeiro © que disponham de sucursel ou escritério de representagio em Angola deve Ser efectuado desde que cumpride o disposto no a 2 do antigo 14° da presente lei, asngo iy” (Registo « reeusa dos membros des éraos de ‘adminstragao enscatang80) 1. 0 registo dos membros dos Srgos de administragio € fiscatizagdo incluindo os administradores nfo executives, deve ser solicitado ao Banco Nacional de Angola apés a respectiva designaco, mediante requerimento da institul- fe Financeira bancéria, 2. Him caso de reconducio, esta deve ser averbada no rogisto, a requerimento da instituigfo, 3. A falta de idoncidade on experiéncia das membros do Srgio de administraydo ow Ascallzago € fundamento de reeuss de registo, 4. A recuse do registo com fundamento"em falia de ioneidade ou experiéacia dos membros do srgto de axdministragio ou fscalizagdo deve ser comunicada& insti- 2005 2387 fuigio financeira bancdria em causa, a qual deve coer as ‘medidas adequedis para que aqueles cessem imedistamente fungées. 5. A reousa de registo deve atingir apenas as pessoas @ quem nfo tenham sido reconhecides us referidas quali- dudes, a menos que tal circunstdacia respeite a maioria dos membros do éra¥o em causa, ou que doixem de mostiar-se Preenchidas, por outro modo, as exigéncias legais estatu- ‘rias pars o normal funcionamento do érgio, caso em que ‘e aplica 0 disposto no artigo 28° da presente lei. 6. falta de registo nfo determina a invatidade dos actos praticados pela pessoa em causa no exericio das suas fangies. 7. O disposto nos almeros anteriores aplica-se, com 2 necessitias adsplagdes, aos direotores das instituigdes fnanceiras banefrias, aos. gorenies das auctrsals «© dos escritérios de representagio referidos no artigo 37° da presente ei awmico ‘2 Fetos superveicte) 1. As instwigdes financciras Dancérlas devem comu- nicar ao Banco Nacional de Angola, logo que dales tenhamy Conhectmento, os factos refetidos no n.* 3 do artigo 26.° da presente lei, que sejam supervenientes ao registo da ddesignagdo ¢ que digam respeito a qualquer das pessoas referidas no n* | do mesmo artigo. 2. Dizem-se superveniemtes tanto os factos ocorridos. posteriormente ao registo como os factos anterioreé de que 86 haja conhecimento depois de efectuado o registo. 3. A obtigacio estatelecida non? 1 anterior consi erase suprido se a comunicagto for feta pelas proprias ‘pessoas « quem os factos respeitarem. 4. Se o Banco Nacional de Angola concluir nc estarem_ satisfelios os requisitos de Idoneidade exigidos para 0 exer- do cargo, deve cancolar 0 respectivo tegista e coma: nicar a sua decistio as pessoas em causa & instituicdo finanesira buncdria, « qual deve tomar as medidas adoquar das para que aquelas cessem as suas fungdes e sejam indi ‘cados os respeetivos substitutes imediatament. 5. O registo € sempre cancelado quando se verifique que foi obtido por meio de falsas declaragies ou outros ‘expodiontes ilfcits, independentemente das sangbes penis que a0 caso couberem, 2388 6.0 disposto no presente artigo aplicaese, com as neces- sirins adaptagdes, wos gerentes do sucursais ¢ de esoritérios de representagio referides no artigo 37.° da presente lei ARTIGO sa (Prazos informagies complementares certs) be 1.0 prazo para requerer qualquer registo & de 30 dias a 2.5 -contar da data em que os fatos & registartiverem acortido cu que’ deles o Banco Nacional de Angola tiver conheci- ‘mento, conforme cispde 0 1.2 do artigo anterior. * 2.0 regisio das instituigdes finaneciras bancftias deve ‘ef requerido no mesmo prazo, a comtar da data do registo comercial definitive ou, tatando-se de instiwuigSes com sede no estrangeiro estabelecidas em Angola, da sts avto- siaagio pars o estabelecimento em Angola. 3. Quande o requerimento ou a documentagdo apresen= {ada contiver insuficiéncias ou iregularidades que possam, sr supridas pelos jnteressados, estes sio notificados para as suprirem em pr220 razofvel, sob pena de, nio as fazendo, Ser recusado 0 regisio, 4, 0 repisto considera-se efcctuado se o Banco Nacional de Angola nada objectar 30 dias a contar da data em que eeeber 0 pedido devidamente instru‘do ou'se tiver sol tado informagées complementares, no prazo igual apés a rTecepcio destas. 5. Do registo so passadas certiddes 1 quem demonstrar interes legstimo. i ARNIGO 54° Wtecusn de rite) Sem prejuizo dos fundementos legalmente previstos, 0 registo ¢ recusado quando: 4) for manifesio que 0 facto nio esti titulade nos documentos apresentudons ) se verifique que o facto constante do documento jf std registado ou no ests sujeito a regio; 6) fale qualquer autorizacto legalmente exigide: 4) for manifesta a aulidace do facta; 6) 8 verifique que no esté precnchida alguma dax igBes de que depende 4 autorizacho noves- siria para a consttuigio da instinuigio ou para 0 exereielo da actividade, nomeadamente quando slgum dos membros do érgio de adiminisirago ‘ou de iscatizagdo nao satistaga os requisitos de DIARIO DA REPUBLICA idoneidade e experiéncia legalmente exigides, bem como quando haja tundamento para oposi- ‘lo nos termos do artigo 29° da presente lei CAPITULO VI Regras de Conduta secgAo 1 Deveres Gerale ARTIGO 55° (Coopeténca ents) As instituigdes finaneciras banesirias dovem assegurar as clientes cm todus as actividades que exercem efevados niveis de competéncia técnica, dotando a sua organizagio empresarisl com os meios materaise técnices nocesstros para realizar em condigdes spropriadss de qualidade © cia asus prestagao de servigo, ARTIGO 56° (Retago com os clientes) Nas celagtics com os clientes, os administradores © os cempregados das instituigies financeiras banedrias devem, proceder com ditigéncia, Icaldade, discrigio € respeito cconscienciovos dos interesses que lhe esto contiades. |. As instituigdes financeiras bancérias deve informar acs clientes, de forma clara © inequivoca, sobre a femune~ Tagdo que oferesem pelos fundos reecbidos, sobre as taxas de juro e condigdes de concessio de crédito assim como sobre o prego dos servigos prestedos ¢ outros suportados por agueles. 2. Ao Banco Nacional de Angola compete estabelecer os requisites minimos que as instiuighes financeiras banediias, ‘devem satisfazer na divulgac fem que prestam os seus servigos. 20 piiblico das condigses ARMIGO 58; (Cédigos de conaniny 1, © Ranco Nacional de Angota pode estabelecer nor- ‘mss de conduta que considere necessérias para comple mentar e descnvolver as fixadas no presente diploma, 2. © Cédigo de conduta claborado pela associagio representativa das instituigSes financeiras bancirias deve ser remetido para conhecimente do Banco Nacional de Angola, E : E L SERIE — No LIT —DE_ 30 DE SETEMBRO DE 2005 SECGAO Segeeda Profisionsl ARTIGN 99° ever de seyreda) 1, Os membros dos érgios de administragio ou de fiscalizago das instituigdes financeiras banefras, os seus empregados, mandatSries, comissionétios ¢ outras pessoas aque thes prestem servigas a titulo permanente ou ocasional nfo podéni revelar ou utilizar informagées sabre factos ou clementos respeitantes & vida da insituigdo ou 8s elagbes desta com os seus clientes cujo conbecimente thes advenha cxclusivaente do exeroicio das suas Tungdes ou da pres tagio dos seus servigos. 2. Bato, designadamenc,sujlios a segredo os nomes dos cliemes, as suas contas de dept, respectves mee rmentos ¢ demas operages banca. 3.0 dever de segredo ndo cessa como termo das fungtes ou servigos, ARTIGO © (Pacepgies 20 dever de seprede) 1. Os factos ou elementos das relagdes do cliente com a instituigzo podem scr revelados, medisinte a sulorizagio do cliente, transmitida por escrito &instituigzo, 2, Fara do caso previsto no nimero anterior, 0s factos & elementos cobertos pelo daver de sogredo 56 podem ser revelados: 4) 30 Banco Nacional de Angola, no Ambito das suas atoibuigses: B) 0 Organisena de Supervisio do Mercado ¢e Valores Mobilidrios, no Ambito das suas atibui- dies, ) ao Instituto de Supervisto de Seguros. no asbito das suas atribuigdes: db para insrug de processos mediante despach do Jia de Dirsito ou do Magistrado do Ministio Pablico; <) quando exista outta disposigio legal que expres- ‘samente limite o dever de segredo. ARIIGO 61 (Dever de speedo das atoridades de supervise) 1. As pessoas que exergam cu tenhiam exercido fuagdes ‘no Banco Nasional de Angola, bem como as que the prestom ou tenham prestado servigos 2 titulo permancnie ou ‘ovasional, ficam sujeitas ao dever de segiedo sobre factos, 2389 ccujo couhecimento thes advenha exclusivamente do exer- cicio dessas fungdes ou de prestagio desses servigos ¢ nio podem divulgar nem utilizar as informagGes obtides, 2, Os factos ¢ elementos cobeitos pelo dever de segredo 86 podem ser revélados mediante sutorizagio do interes- sado, transmitida por esctito 20 Banco Nacional de Angola ‘04 n08 Lermos previstos na lei penal « de processo penal. 3. E licita designadamente para efeitos estatisticas, a ddivulgugdo de informagées em forma suméria ou agregada © que no permite identificagio individualizada de pessoas, ou instit ARTIGO 62" (Cooperagi com outrasentdad) 1, 0 disposto nos artigos anteriores nio obsta, igual- mente, & que 9 Banco Nacional de Angola woque informa. ‘gBes com as soguintes entidades: 4) © Organismo de Supervisio do Mercado de Valo~ res Mobiliétios ¢ Institulo de Supervisio de Seguios no Ambito das suas atibuigdes; 2) autoridaces imervenientes em processos de ligui- ago de instituigdes financeiras; ) pessoas encarregadas do contralo legal das éemons- tragies financeiras das instituigdes financeras € os organisms com compeitneia de supervisto sobre aquelas pessoas; 4) autonidades de supervisdo de outros Estados, em regime de reciprocidade, quanto as informagses necsssirias & supervisio das instituigdes finan- ceiras com sede em Angola, ¢ das institulgoes de naturoza equivalents com sede magueles Esa- ds, no ambito de acords de cooperagdo que 0 Danco hajs celebredo; 2) bancos centrais e outros organismes de voragio similar, enquanto sutoridades monctérias foutres auloridados com competincia para a supervisto dos sistemas de pagamento. 2. Ficam sujeitas a0 dever de segredo todas as antorie ddades, organismas € pessoas que participem nas trocas de ‘nformagies referidas nos ndmeros anteriores. 3. As informagies recebidas pelo Banco Nacional de Angola nos termos do presente artigo s6 podem ser utilis zadas: 4) para exame das condigies de acesso a actividade das instituigdes financeiras; : B) para supervisor da actividade. das instituigdes finaaceires bancétias, nomeadamente quanto a liquidez,solvabilidade, grandes viscos, ¢ demais requisitos de adequaeio de fundos pr6prios, orga- nizagio administrative © contabilistica coitrolo interno; 6) pare aplicugo de sangtes; (Coneravengiesespeciaimente graves) Observado 0 disposto non. 6 do artigo 127.° da presenve lel, st0 puntveis com muita de 5% a 25% ou de 2,5% a 12,5% do capital social maimo legalmente exigido Para a insituiggo financeira em causa, consoante seja apli- ‘sada a pessoa colectiva ou’ singular, as intracgdes adiante referidas: 4) 8 pritica nfo autorizada de operagBes roservadas as institwigdes financeiras: 8) © exersicio de actividade nfo incluides no seu bjecto legal, bem coma a reulizagtio de opera g0es ndo autorizadas ou que Ihes estejam ‘especialmente vedadis; ©) a realizagio fraudulenta do capital social; 6) a iealizagio de alteragbes estatutdrias previstas nos artigos 30° e 32.° da presente fei, quando no prevedidas de autorizagao do Organismo de Supervisio; €) 0 exercicio de quaisaier cargos on fungdes em insttvigGes financeiras, em violagfo de proibi= ‘des legais ou 3 revelia de oposigio expressa do ‘Organismno de Supervisio; Ja falsificagio da contabilidade ¢ a inexisténcia de contabilidade organizada, bem como a inobser- vancia de outs regras contabilistica aplicaveis, determinadas por Jei ou pelo Organismo de Supervisio, quando essa inobservancia prejudi que © conhecimento da situscdo patsimonial ¢ inanceira da entidade em causa: DIARIO DA REPURLICA 18) a inobservincis de relagdes e limites prudenciais cconstantes do 2.° 2 do artigo 75.°, sem prejuizo do disposto no n° 3 do mesmo artigo, bem ‘como do artigo 74. ou de outros determinadios pelo Organismo de Supervisdo nos termos do aitigo 77. da presente lei, quando deta resulte fou possa resultar grave prejuizo para 0 equi- prio financeiro da entidade em.causa; +h) as infraogdes &s normas sobre conflitos de inte- resse referidos nos artigos 66.° ¢ 67.° da pro- sente ley 1) 08 actos dolosos de gestio.suinose, em detri- mento de depositantes. investidares e demsis ‘eredores, praticados pelos membros dos 6rgaos JD a prética, pelos detentores de participagdes

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