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Problemas de Geometria - Paulo Pessoa
Problemas de Geometria - Paulo Pessoa
1
E E.,
.•
e u· R s o
GIN-AS+AL ·.
DE ACORDO COM O
PROGRAMA
OF I CIAL
•.
• ADMISSÃO: AO COLtGIO NAV.Al
CURSOS PREPARATÓRIOS DE CADETES
E ESCOLA. DE MARINHA MERCANTE
AR T 1 G O 99
CURSO NORMAL DOS
INSTITUTOS OE EDUCAÇÃO
Com te . PAULO PESSOA
PROBLEMAS
D E
6EOMETR .I A
/
ICA
'/
ti E L :t M NITERól
!tua 18 de Ma.lo, 468 J.OZON+EDITOR Rua de: Conceição, 137
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À MEMÓRIA DE MINHA NETA
PAULO.
A N G U LOS .
COMPLEMENTO, SUPLEMENTO E
REPLEMENTO DE UM ÂNGULO . DIVERSAS
ESPÉCIES DE ÂNGULOS. MEDIDAS DE ÂNGULOS.
FIG. 2
FIG. 3
lf Ângulo de 1 / 4 de volto ou reto
o
li
Os ângul os AOB (' DOC, são opostos pelo vértice
~.
(iguais).
Os ângulús AOD (' BOC, são opostos pelo vértice
(iguais).
A Âng u l o o Q u d o
Os IM!os do ângulo DOC, são os prolongamentos
FIG. 1 do ' ln dos B e OA , do ângulo AOB e vice-versa .
10 11
Os ângulos A O C (s) e C O B (r), adjacentes (lado
comum OC) são suplementares, pcrque
Dois ângulos o pos tos pelu vértice são lguiis.
ângulo A O C + ângulo C O B = 180° (l/ ~ volta)
Relação:
Replemenlares: Quando somam 360º
ângulo A O B = ângulo D O C
ângulo A O D . ângulo B O C Bissetriz - Bissetriz de um ângulo é a semi-reta interior
ao ângulo, com origem no vértice e que divide o ângulo ao
meio. É também, o. lugar geométrico dos pontos que equidis-
ANGULOS C01l'IPLBMENTARES, SUPLEMENTARES tam dos lados do ângulo.
E REPLEMENTARES
(Entende-se por <Juy'a.r yeomélrico u um conjunto de
pontos que gozam de uma mesma propriedade, que lhes é
Dois ângulos são:
peculiar.
Oomplementares: quando sua sorna é 00°
A
o
FIG . 4
~e•
. . s poi;ilos O.' l\I, ?\ e P cc1üidistam dos lados do àngulo,
1sl<> ', a distância de M ao lado A O é m e também é m a
<fistân ia do ponto ~f ao lado O B. O m es mo poderíamos dizer
~---------"""'"'!'º ______ pnrn o pontos X e P ou qualquer outro que pertencer a
bi s~ l ri:r. do ângulo.
FIG. 5
13
12
Teorema 2 Na fiigu1·a 8, os ângulo ~ .-\ O C e B O D, são op o..s tus p elo
As biss·e trizes de dois ângulOiS adjacentes t;Upleinentares, vértice. As bissetrizes dêl es ·ão O M e O N que é a linha
são perpendiculares, isto é, cortam-se em ângulo rC'to. reta MN . .
O mesmo se poderá dizer <los ângulos A O B e C O D que
também são opostos pelo vértice e cujas hissélrizes são O P e
e 'N.
O Q, qu e formam a reta P Q.
·-,,~./ ()
fJ
As retas M 1 ' e P Q. se cortam em ângulo reto, is to é, são
perpendiculares.
Teorema 4-
FIG. 7 Todos os ftngulos retos são iguais .
Teorema 3 Como tôda unidade de medida tem múlt iplos (sem de-
signações especiais) e submúltiplos, dos qua1is o único CiJUe
As bissetrizes de dois ângulos opostos pelo vértice estão tem denominação é o que 1·epre~enta a centésima parte do
em linha reta e cortam-se segundo um ângulo ác 90°. ângulo reto (0,01 r) e que se chnma grado. que se ahr cvfa
por g 011 gr.
p É o sistema decimal para medir ângulos.
1·
fJ
O sistema complexo também é empregado na medição
dos ângulos e a unidade desse siistemn é o grau scxagesimad
ou simplesmente grau e que se representa por um pequeno o
sôbre e a direita do numero.
l1 - Sabemos que o grou tem 60 minuto:.; (60') e o minuto
60 segundos (60").
Do exposto conclui-se que
1J
1 reto = 90° = 100 a:r
10-
Um regra de três simples, permite transformar graus em
1'.: IG. 8 grndo. o n vice verso, como mostraremos opDrtunamente.
1• 15
liJXERCfClOS RESOLVIDOS Teremos então :
Depois do que foi dito com relação a ângulos comple- 73º :lO' lR'' + z = 3(i0°
mentares, suvlementares e replementares, p octernos esc.rever:
3()0° = 3:J0º 5\:l' ()()"
a) A + x = OOo (complementares) A= 73° 20' 18"
80 + X= 9()0 e X= 1()0
( rep1 cm en to) z = 286º 39' Ll2"
li) A + y = 180° (suplemen lares)
80 + y = J80° e y = 100° ~;) Dois ângulos são complc111enta res; calcular es
e) A + z = 360º (replemenlares) gulos nos easos abaixo:
80 + z = 360° e z = 280°
2) Dado o ângulo A igua 1 a 73º 20' 18... adiar: a) o mai o r é o triplo do menor
b) um dê1es é <i qual'la parl e do oulrn
a) o seu complemenlo
l') a difere nça entre eles é de 12"
b) o seu supleme11to
e) o seu repleme n lo a) Se um dos ângu los fór x o o ttlro será :1 x.
Como são eomp lemcntares:
Do mesmo inodo leremos:
16 17
Como são supl em e ntares : !) ) Dois ângulos a<lja<.:en tes tem os lados ex teriol'es em
linha reta.
X + -X = l X(J' ' Ul.i Cakular esses ângulos sabendo que êles são ex·
4 pressos em graus, respectivamente por:
;) X =
X =
72i)º e
144°
10 X + 25º ,e 5 X + 5º
Vimos no início do capítulo que dois ângulos adja-
O outro -X sera:
'
centes nas condições do problema, não suplementa-
4 res; então:
144°
- - = 36° 10 X+ 25º + 5 X+ 5º = 180º OU
4
15 X = 150 e X = 10
e) Se um deles fô;r x, o outro será:
Os ângulos que, expressos em graus, valem
90 - x
x- (90 - x) = 12 ou 5x + 5 ou 5 X 10 +5 = 5;)º
X - 90 +X = 12 OU
(i) Calcular dois ângulos op ostos pelo vértice que, e111
2 X = 1()2 C X = 51 o graU1S, são expressos respectiv~ment:e por
00º - 51° = 39'> Vim.os rio início do capítulo que dois ângu"los opostos
pelo vértice são iguais; assim sendo: ·
4) Qual o ângulo que E·xcede o seu complem cnlo de 380 ?
Se chamarmos o ângulo de x, o seu compl emento 8 X + 3º = 9 X - 2º C X = 5º
será 90-x.
como os ângulos são
O problema penni te escrever :
8x +3 e !J x - 2 teremos :
x- (90-x) = 3Sº 0112x = 12.8º e x = fi4°
18 19
7) Em tôrno de um ponto <lc uma ·r eta e do mesmo lado OânguloBOC: =~ ( 11 º 9' 13''
11
)··~ fio
traçam-se três ângulos: o primeiro é expresso em 1;3
gr~ us por 2 x + 15, °'
segundo, por 5 x - 5 e o ter-
ceiro por 6 x + 25. Calcular êsses ângulos.
= 55° 46' 9" ~ - 5° = 50º 46' 9" ~
13 . 13
1 1
FIG. 9 = 66º 55' 23" - + 25º = 91 o 55' 23" -
13 13
Então
X= 145 = 11 o 9' 13" __!!_
13 13 90º - 1oo::r
40° X
Então:
X
100 x 4-0 = 4,44::r
Ângulo A O B =2X ( 11° 9' 13" ~~ ) + 15º = 90
10) Achair a medid a no si'S tema sexagesimal do ângulo 2) Dado o ângulo A = 87° 45' 37 ", achar :
de 42,508r•.
a) seu complemento
Como nos exemplos anteriores ., b) seu suplemento
c) o seu replemento
ra) 2° 14' 23"
90º 100 •• R.ESP.: lJ b)9<w
,:.. 14' 23 "
X 42,5()8 -l e) 272° 14' 23"
3) Dois ângulos são suplementares; 'l'. akular esses ân-
X -
90 X 42,508
----- = 38° 15' 2fl",92 gulos sabendo "1~ ·.
100 1.º - o maior é o quádruplo do menor
2. 0 - um deles é 2 /a do outro
11) Calcular o complemento do ângulo d e 74,81 grados.
3.º - que su a d iJer ença é 23º lil' 15 "
O cornplemenlo é o que falta ao ângulo pa.ra 100
1.0 ) 36° ce 144"
g'ra<los; então RESP.: 2.º) 108° e · 72<'
{ 3.0 ) 101º 35' 37",5 e
100 - 74,81 = 25,l!)r•. 78° 24' 22",5
12) Ah
e ar o suplemento do ângulo de 127,4:-l gi-ados. .(
• 4) Qual o ângulo qu e excede o seu su'l>lemento de
15º 28' 49".
FlESP. : 97° :J4' 24 ",5
O suplemento é o que falta ao ângulo para com~
pletar 200 grados; então : 5) O dôbro do complem en lu <le um ângulo, aumentado de
32° é, igual ao se u suplemento. Qual é êsse ângufo?
200 - 127,43 = 72,57 icr RESP.: 32°
22
6) A soma de dois ângulos mede 42°. Um dêles é a têrça 13) Bm tôrno de um ponto traçam-se quatro ângulos
parte do complemento do outro. Calcular ês:ses a, b, e e d. O ângulo a é reto, o ângulo b tem mais 5º
ângulos. R ESP... 18º C 24º que o suplemento de d e o ângulo d é a soma dos
ângulos b e e diminuída de 50°. Achar os ângulos
b, e e d.
7) A düerença enlrc doü; ângulos complementares é de RESP.: 75º; 85° e 110°
27° 32'. Calcular os dois ângulos.
RESP.: 58° 4-6' e 31° 14' 14) Em tôrno de um ponto e do mesmo lado da reta, tra-
çam-se os â'Ilgulos a, b, e, e d. Calcular esses ângu~os
:sabendo 1qrue a e e são complementares e que a dife-
' 8) Dois ângulos opostos pelo vértice são expressos em rença entre os outros dois é de 40° 12' 27",8 e que
gra-us re.spectivamente, por 5x +
2° e 2x +
44º. De- e é o triplo de a.
terminar o v'nlor dêsses ângulos. RESP.: ""'ô5'1-
ffh-~-t-r} -:::/OJ"
24
r
A+
z
25
~:__J<---L.:.==-~~.!.!.-1-~--:»
o
.!-1
~~.J
18) Achar a medida no sistema centesílfi11 do ângulo
de 45°.
· /} RESP. : 50 cr
Jta,'u.,._f'
+ 19) Achar a medida no sistema cente'Wimal do ângulo de ' .
16º 36' 18". "'*"' n.,. . .
REsP.: 18,4&r C,./
+ 23) A sorna do complemento, do suplemento e do repie. Seus elementos principais são: os tres ângulos. e os tres
lados. Qualquer dos lados que fique para baixo é a base do
n~en lo de u~ ângulo é 573,21 grados. Achar as me·
d1das 5:~::"~~ e sexagesimal desse ângulo. triângulo.
\
, .,,_,,,.,~ RESP.: ,~cr e 38º 2' ~
Os elementos secundários são:
Anauzos ·e xternos - são os ângulos formados por um
lado qualquer com o prolongamento de qualquer dos lados
contíguos.
Alturas - são os segmentos das perpendiculares traça-
das de cada vértice sôbre o lado oposto ou seu prolonga·
mento.
Medianas - são os segmentos que ligam os vértices a.os
meios dos lados opostos.
Biss.etrizes internas - são os segmentos das bissetrizes
dos ângulos ·i nternos compreendido.s entre cada vértice e o
ponto de encontro com o lado oposto.
Bissetrizes externas - são os segmentos das bissetrizes
dos ângulos externos compreendidos entre os vértices e os
pontos de encontro com os prolongamentos dos lados
opostos.
gulos .r espectivamente iguais. (ALA; Angulo, Lado e
Angulo).
Mediatrizes ~ são ~l:i perpendiculares kvantadas p~Jqs
pontos médios dos lados do triângulo. 2. 0caso
Perlmetra.. - É a soma dos lados. Dois triângulos são congruentes, quando leem um ân-
De um modo geral, denominamos ce viana, qualquer seg- gulo igual compreendido entr·e lados iguais respectiva·
mento de reta que liga um v értice do triângulo a um ponto mente (LAL; Lado, Ângulo e Lado).
qualquer do lado oposto. Assim sendo, as alturas, medianas e
bissetrizes internas, são cevianas do triângulo.
- 3. 0 caso
Dois triângulos são congruentes quand o leem os tres
lados iguais (LLL; Lado, Lado e Lado).
CLASSIFICAÇ.íf.O DOS TRJANGULOS
Tratando-se de triângulos Tetângulos, além dos três
Com relação aos lados, os triângulos podem ser: cas,os apresentados e que, por serem gerais, se aplicam à êles, ·
existem ainda os .s eguintes: io /;Lll .z,,,; i...l/t. .?!':,) 1...u.
Equilátero: lados igua~s (tres â.:ngulos ci1guais; também
chamada. equiângulo). il;J Dois triângulos retângulos são congruentes quando têm
a hip.otenusª igual e um cateto igual.
Jsosceles. - dois lados iguais e um diferente (o
lado desigual, geralmente é a base. Dois ângulo iguais e 5~ Dois triângulos retângulos são congruentes, quando
um düevenle). têm hipotenusa igual e um ân ulo agudo ig21al.
§scalen.JJ: trê3 lados diferentes. ~ oc.ei.q_·
Com relação aos ângulos, os triângulos podem ser: Em qualquer triângulo cada lado é menor que a soma
Acutângulo - o que tem tres ângulos agudos. dos outros dois ·e maior que sua diferença.
Retângulo - o que tem um ângulo reto. 1J
~e
Obtusângulo - o que tem tun ângulo obtuso.
No triângulo equilátero as alturas, bissetriz e mediana
traçadas do mesmo vlértice, coincidem.
?
No hiângulo isosceles, apenas ocorre aquela coi1I1Cidên-
cia com as cevianas relativas ao lado diferente.
FIG. l
No triângulo retângulo os lados teern nomes especiais;
os lados que formam o ângulo reto, são os catetos e 'º lado Na figura 1
oposto ao ângulo reto é a hipotenusa
a, b e c - lados do triângulo.
CONGRUl:NCIA DE TRIANGULOS
Relação
1. cas.o
0
a < L +e € c > a - ])
Dois triângulos são congruentes, ou iguais por super-
posição, quando teem um lado cigual, adjac.ente a dois ân- 29
28
Teorema 2 Corolário 2
Em qualquer triângulo, ao maior IadC> opõe-.se o maior Os ângulos agudos de um triângulo retângulo são com-
ângulo. plementares.
/
Na figura 2,
A, B e C - ângulos do triângulo.
Relação FIG. 3
A + B + C = 1800
Na figura 3
Coralario 1
Cada ânguJo externo de um triângulo é igual à soma
ABC - triângulo
dos internos não adjacentes. AD - bissetriz do ângul10 A
Na figura 2 m en - ângulos f armados pela bissetr.iz com o lado BC
MAC é um ângulo externo.
Relação
Relação
ângulo MAC = B +C n-m=B - C
30 31
rr~orema 51 Na figura 5
O ângulo formado pela bissetriz interna e pela altura
que partem do mesmo vértice de um ângulo de um t~iângulo ABC - tl'iângulo retângulo
é igual à semi-difel'ença dos outros dois ângulos <lo ti-.1ângulo.
AM - mediana relativa à hipotenusa
l'I m e n - ângulos dn mediana com a hipotenusa .
•
Relação
n=2B e m=2C
R elação
13
ângulo APC = 90° + --
2
32
33
Na t'igma 8
Relação
ângulo p = ângulo B - ângulo C
r::G . 7
Na figura 7
ABC - triângulo
AM e BN - bissetrizes dos ângulos externos em A e B .
APB - ângulo das bissetrizes acima mencionados.
R elaçiio
fi ng1il o A PH = !10° --- -~ FIG. 9
2
\Te.o re ma D-\ Na figura D
O ângulo das alturn e mediana r elatiY1:1s i1 hip o lenusa ABC - triâ·ngulo r etângulo; A = 9()0
é igual à diferença entrr os úngu los B e C.
AH - altura relativa à hipotenusa
AN - bissetriz do ângulo· reto A
.A. ] • •
m - ângulo da altura co m a J1s-; clnz
ângulo B - ângulo C
â nguJ () m = - - - - - -- - -- -
H "1 2
FIG . 8
{Teorema 11 Se Q semi-pel'im•lro é 7,5 m é. porqW.! o peJ.·imçt:fo é
2 x 7,5 = 15 m. O . pé+irileti'o de um . triângulo · isós-
A reta que une os meios dos lados de um Lr·iângulo é celes. pode ser expresso por
paralela ao terceiro lado e igual à sua metade.
])~ é tt O~// 8c a+2b
1
f~~~ que no caso é 15 m. Então
a +C2.b = 15
O problema diz que a soma dos lados iguais (b) é o
quádruplo da base; então
FIG. 1O a,.
2b=4a e b=2a
Na figura 10 Então
ABC - triângulo quaJ.quer a +4 a = 15 e a = 3 m.
E eD- pontos médios <los lados AB e AC, respectiva- Os lados iguais são pois (junlos)
m ente
15 m - 3 m = 12 rn e
DE - paralela a BC
cada lado valerá
Relação:
12 -;-2 = 6m
DE= BC
2 3) No triângulo ABC, o ânguio ~ mede 50º:· Cal~ular os
outros dois ângulos do tnângu1o CHJa dil.ferença
é 40°
EXERCtCIOS · RESOLVI DOS
O teo·r ema 3 diz que:
1) Pode-se construir um triângulo lendo como lados.,
segmen tos de 5 cm; 9 cm e 14 cm? A+ B + C = 180º
REsP.: Não; um lado não é menor Se A= 50°
que a soma dos outros dois.
B +C= l:iü° e como B - C = 10"
2) Calcular os lados de um triângulo irnsceles cujo
Segue-se que
semi-perímelro m ede 7,5 m e cuja soma dos seus
lndos iguais é o quá<lruplo da base. B = 85º e C = 45°
36 37
'·
5) Num triângulo isosce-les o ângulo do vértice mede
1) :Calcular os àligttlo~ internos de um tdânguiu ABC 50°. Calcular os ângulos ex terinos da base.
sabendo qúe a soina de seus âng ulos externo·s B' e C'
é igual a 230° e que a <lif.erença en tre os ângulos
B e C é igual a 10°.
R
-~ a
O problema diz que B' e C', ângulos externos, so-
a
mados dão:
O tviângulo sendo isosceles, os ângulos B e C, são
B' + C' = 230º (1) e que iguais.
B-C = 100 (2)
Como
Considerando que B' = 180º - B e que C' 180° - C, = A + B + C = 180º ou
viem~ d~poisde substituirmos êsses valores em (1)
A + J3 + B = 180º ou
180º - B + 180° - C = 230°
360º - 230° = B + C 50° + 2B = 1180º ou B = 65°
5e + Wo + e = 1so
·, ' • ' • ,, • • r
' ". . . . . 0
B ~ C· 20° ler.emos ·: ou
e = 20°
..l ! \
40 41
Finalmente
· O f.rngulo ·BEC ~ s1tpH~!nenki dn AngulO'AEC, cHlâo
A= 5C = 100°
BEC = 180° _:_ AEC = 180°' - 55° = 125º
O ângulo·
B-C Por outro lado o ângulo CAD é suplem.cn to do ân-
HAS sendo - - - gulo EAC (700)
2
Então
lemos:
CAD = 180º - 70º = 110º
60º-20º
HAS = - - - - = 20º Temos que
2·
A.CD = ADC e também:
8) Sendo dado o . triângulo ABC, tal que B 30°, =
C = 80°, transportam-se sôbre AB, o·s comprimentos ACD + ADC = 180° - 110° . 70°
AD e AE, iguais a AC. Depois ligam-se os pontos
E e D a C. CalcuJ.aros ângulos ADC e BEC. 2 ADC ·= 70° e
70°
e ADC = - = 35°
2
C. Naval -1959.
n1 - n = B-C ou
De acôrdo com os dados do problema os tr~ângulos
ECA e CAD, são isosceles .
Temos então que Atendendo a que B +C= 90º, por ser retângulo o
triângulo, leremos
_AEC :+ ECA = 180° - 70° = 110º
Mas B --:-_C . 40º . e
. - . . ..
'~ ·'
AEC·= ECA então B + e: ·h uo~ ~.rl<~
AEC +
AEC = 110º e
cuja solução dá
....... ·· _,'
AE C = 55º
B = 65° e C= 25°
42
43
,
1'-----
10) NuIU triângulo retângul<> A8C, a diferem;a e.nl1·e o~ Do mesmo modo, o ângulo C, senJo igual ao ângulo
ângulos ·agudós é de 38°. Calcule os dois ângulos for- MAC, ambos val.em 26° e o â1ngulo AMC, valerá:
mados pela hipotenusa BC com a m ediana AM re-
lativa à hipotenusa. AMC = 180º - 2 X 26 = 128°
EXERCfCIOS A RESOLVER
B + C = 90° (no triângulo retângulo) 3) Num triângulo escaleno, cada ângulo agudo excede
o precedente de 10º. Calcular os ângu~os do lriângu10,.
Essas duas equações dão
RESP. : 50° 60' e 70°
B = 64° e C = 26°
~ 4) Calcular os lados de um triângulo isosceles cujo
Como semi·perímelro é 12m, sabendo que a soma da base
oom um dos outros dois lados é igual ao triplo do
A1 = ~ terceiro lado. ·
2 REsP. : 6m; (im e 12m.
os triângulos MAB e MAC são isósceles. O ângulo B 5) No triângulo ABC o ângulo A mede 45°. Calcular os
sendo 64º o ângulo BAM também será 64° e o ângulo ângulo·s desse triângulo, sa1)encfo que o ângulo B é o
AMB, terá para valô'r: quádruplo do ângulo C.
AMB = 180° - 2 X 64° = 52º HESP. : 27º e 108°
44 45
- -----
-~ ~--- -
8) Um ângulo externo da base de um triângulo isós- 15) ~um lriângnlo isoscelcs ABC o ângulo externo cm
celes vale 105°. Calcular o ângulo do vlértkc. (A) é igual a um quinto da soma do·s o:u tros dois
ângulos externos (cm B e em C). Calcular os ângulos
H.ESP.: 30° internos dêsse triângulo.
E .N.C. Dutra - 1953 REsP.: 120°; 30º; 30°
~
9) Num triângulo retângulo, um ângulo agudo é o dobro
d'o outro. Calcular os ângulos agudos do triângulo. ~16) Na figura abaixo CD é a bissetriz do ângulo ACB.
Qual o valor do âng11J.o x
R.EsP. : 30° e 60º
11) A razão entre os ângulos agudos de um triângulo re- E.P.C.Ar. - 1951 HESP. : X = 80°
tângulo é 2 /3. Calcular êsses ângulos.
RESP. : 36° e 54° 17) O ângu lo das bissetrizes d.as ~ju;el1+~@ 1;; <l.os ângulos
da base de um triângulo isosceles é igual ao lriplo
~ 12) Num triângulo ABC, o âugulo HAS formado pela do ângulo do vértice. Qual o valôr dêsse ângulo em
altura AH com bisselriz interna A<;;, é de 10°. Cal- graus.
cular os ângulos inte11nos do Lriàngnlo sendo o ân-
gulo c igual a ~1~ do ângulo 13. C. Naval - 1959 RESP.: 36"
HESP.: A=80; B = (i0° e C = 40" • 18) Na figura ABC e DBC são triângulos isósceles. O ân-
gulo BAC é o quádrnplo do ângulo ACD. Calcular
46
47
-. -• ----
.Qângulo HA ' saL 11<.l o. s e que ~ soma dos ângules • ~0) , :?'\afigura, exprimir . ü . à ngulo x, em função d ç, ân-
da base do triâ_n gµl o DRC vale 00°. gulo m , n e p. ·
B IC--------3. e
C. Naval - 1961 RESP.: 80°
HESl'. : X= 111 + ll - p
" 19) Os âingulos inlernos de um triângulo medem 80º, '10º .
e 600. Calcular os ângulos internos do triângulo for·
mado pelos suportes das bi ssetrizes externas
do triângulo dado.
24) Num. kJângul o ABC, 0 ângulo B = 35° e o ângulo
c. Naval - 1963 H.ESP.: 50º; G(r e 70º C = 75°, as alturas relativas aos lados AB e AC cor-
tam- e em I. Calcular o ângulo BIC.
+
.
20) No triângulo ABC as bissetrizes internas AS e CM,
formam wn ângulo de 118° 15' 37" e o ângulo c "' ,.. HESP .: 110°
8-+-C "/do"
do triângulo é a têrça parte do ângulo A. Calcular
o ângulo que a bissetriz externa AT faz oom a altura '
1 AH do tr1iângnlo. " HEsP.: ~ jV
31 ",25 + Na figura os segmon los Al\l e AN são iguais. Expri-
f= '7'1º10 1,3// l! &: 2ief.,c
2_!) Num
1
~â1~lo
"""" Ci/lLõ
retângulo ABC a mediana AM faz
25)
miro ângul o~: CTT. função de a e b.
49
<!.- Ir
48 Jt--- - '%.-
( go 0 - ( â. + Ú)
2..
t 26) Num triâp.gulo acii1àngulo isosceles tLJn àngulo é o
quádruplo do outro. Qual o m enor ângulo do
triângulo?
{ Teor~ma t}
Duas retas perpendiculares a uma terceira são paralelas.
A. ,. e
90º
B D
11.
FIG . l
Na figura 1
AC e BD - retas perpeiudicuJares à MN.
Conclusão
AC e BD são rela~ paralelas.
so
Postulado de Euclides
Por um p onto fora de uma rda só podemos Lra çar uma
paralela a essa reta. allernos intcmos : li e q; e ·e m (são iguais )
alternos externos: a e p; d e n (são igll liis )
Conseqüência 'CO<laterais inlemos: ·b e m ; e e q (sup1 em entates)
Duas relas p aral elas a urna terceira são paralelas colaterais externos: a e n; d e p ('suplemen tares)
entre si.
correspondentes: a e m; b e n; d e q; c e p (são
Concluimos qu e : d esde que várias retas sejam paralelas iguais)
a uma reta da da, sã o paralel as entre si e constituem um
feixe de para/elas. É preciso noiar que a s relações acima estabelecidas só
se verificam 1s·e as relas iMIM' e NN' forem paralelas. No caso
l Teorema 2J de não serem .p aralelas, os nomes dos ângulos são os mesmos
Quando duas r-eías p a r a l ~las são co rtadas por uma lrans- mas, repetimos, não são ,1 guais: os alternos externos; ou os
v_erbsal qualqu er,. os quatro ângulos agudos são iguais entre alternos internos nem <>S correspondentes, assün como os cola-
s1, em como os quatro obtusos. l·erais internos ou externos, não são suplementares.
1
/ Teorema 3]
Dois segmentos paralelos compreeJ;ldidos entre retas
M paralelas são iguais.
A B M
N'
e N
p' FIG . 3
FIG. 2 Na figura 3
Na figura 2 M e N são duas retas paralelas
MM' e N N' - r e tas paralela s AC e BD - scgm r nt os pa ralelos compr eeindi~o s · entre
PP" - t ransYersal paralelas.
a , e, p, m - ân gul os ag ud os ( iguais) Conclu.~ão
h, d , n, q - â ngulos oblusos (igua is) AC= BD.
Sl 53
Anaulo.s de lados nerpendiculares
APJ:.-lCAÇÃO . DA TEORIA
ÂNGULOS
DOS PARA f..ELOS, AQS ITeoremiJ] - = · · ··
· · Dois ângulos de lados respectivamente p erp e ndicular~s
1_._ _
T_e_
o-
-
Ângulos de lqdos Jlaralelos
re_n_1_a_4~\
são iguais se ambos forem aguld<?s e suplementare& se um for
agudo e outro obtu's.o.
A
..· Dois ângulos de lados respectivamente paralelos são 1. 0 caso oA -:: "
O
I
/\ /1
1.• ô= e>'
01 L-L------- D FIG. 6
º'--L-------'õ
FIG. 4 2. 0 caso
A /\ iJ o
o+o'=./oo
~o'
o F
;\ " .1 -o
o +-0'::::7 80
FIG. 5
Na figura (4) temos os ângulos AOB e co~ n com ·os lados 1 •
rem suplementares.
.o teorema 2 diz que os ângulos a, e, m
e p são iguais. Então; o outro ângulo procurado é
Como a soma dêles é 201° 22' 8", cada uni dêles 180° - 40º = 140º
valerá a quarta parte da S'Qma ou
4) Duas paralelas, cortadas por uma transversal, for-
a = e = m = p = 50° 20' 32" mam um ângulo de 37°. Determinar todos os ângulos
Por outro l'ado os ângulos a e n, são colaterais exter- da figura.
nos; b em são colaterais internos; d e p e e e q idem O teorema 4 diz que são quatro ângulos agudos e
e, p·o rtanto, são suplementares.
quatro obtusos, iguais respectivamente.
Então:
Pelos dado~ do problema, quatro valem 37°, resta-
a .+ n = b + m = d + =p e+ q = 180º -nos determinar os outros quatro, que são iguais. No
(S1Uplementos de ângulos igÚais; a, e, m e- p) e problema 1 vimos que um agudo e um obtuso são
suplementares, então os obtus06 serão de
b =d= ll = q = 18()º - 50° 20' 32" -;-
= 129° 39' 28" 180° - 37° = 143° cada um.
56 57
5) D uas paralelas, cortada~ por uma transversal, f ot- minar os ângulos formados l)~l~s · aitt~Tas traçadas
mam angul•os, alternos mternos expressos em graus
por~ x - ~º e 3 x +
2°, respectivamente. Determi- dos vértices B e C.
nar esses angulos.
Vimos que os ângulos alll'n10s-inlernos são igua.is.
Então
5X - 4o = 3 X + 2º e
x=3º
Os ângulos serão :
A U......-.l.----~---------=--C
5 x 4º, substituindo x por 3, isto é H
Na figura, BM e CM' são as bissetrizes dos ângulos
5 X 3 - 4° = 11º
B e C, que formam o ângulo BPC = 128°.
BH e CIP são• as alturas traçadas dos vértices B e C,
A substituição de x por seu valor em 3 x
11 o · t ' '
+ 2º , dana
·· cuj os ângulos BRC e HRC, queremos calcular.
, vis o que os ângulos são iguais.
Vimos, no capítulo, triângulos, que
6) :puas ·retas, cortadas por uma transversal, formam
a~gulos correspondentes expressos em graus p·o r A
2 + 3 ~ e 4 x - _7~, res·p ectivamente. Para que aG ângnlo BP C = 90° + -- e
retas seJam paralelas, quanto deve mediT êsses ân- 2'
gulos? A
Para que as retas. sejam paralelas, os ângulos cor- 128º = 90º + -- e
respondentes prec1s(lm ser iguais. 2
Então: A=76°
Os ângulos BAC e HRC tem os lados perpendi-
2º +3X = 4 X - 7o e X = 9º culares (BH perp endicnlar a AC e CH' perpendicular
E o ângulo será a AB).
O teorema 5 diz que esses âng ulos são igua is; então
2° + 3° X 9 = 29º HRC =A= 76°
7) As ~issetrizes dos ângulos B e C de um triânguk> O ângulo BRC s•e rá
acutangulo ABC formam um ângulo de 128º. Deter-
180° - 76° = 104°
5-S
59
8) No triângulo ABC o ângulo que as bissetrizes AS e
_EXERCfCIOS A RESOL-VER CM formam entre si é de 120°. Calcular os ângulos
que as alturas traçadas dos• vértices A e C fazem
1) Um dos ângulos formado por uma transversal com entre si.
duas paralelas mede 38º 15'. Calcular todos os RESP.: 60° e 120°
outros ângulos. 1,<çte
REsP.: 141° 45'
,i.l.:U- ..J-f o ~.J- /
9) As retas r e s- são paralelas. Cakule os ângul-os x, Y
2) A diferença entre dois ângulos colaterais internos e z, sabendo que
formados por duas para:elas c.om uma transversal é
de 60° 23' 32". Calcular todos os ângulos da figura. 2X +y + Z = 240º
RESP.: 120° 11' 46" e 590 48' 14"
4tá ?" 'f ç4- ~
3) Calcular os ângulos externos do mesmo lado forma·
dos por duas pa-ralelas cortadas por uma transversal,
sabendo-se que a soma dos ângulos agudos é de 204°.
REsP.: 51° e 129°
Relação
s. = 36()0
Teorema 3..
/
Em qualquer polígono a soma dos ângulos interno e ex- /
terno é 180°. /
/
Relação
i +e= 18()<>
Teorema 4
A soma de todos os ângulos externos e .internos de um Na figura 1
polígono é igual ao número de lados do polígono, multipli·
cado por dois ângulos retos. ABCDE - pentágono irregular convexo.
A, B, C, D, E - vértioes dr0 polígono
Relação AB, BC, GD, DE, EA - lados do polígono
Si + S. = n X 180°
65
64
. ----- --- - -
QUADRILATEROS
p , q, l', s, l -- ângulo~ internos do polígoJHl
· p ', q', r', s', t' - ângulos externos do polígono Paralelogramo
AD, AC - <fiagonais traçadas <lo vértice A.
Relação
n .0 de diagonais de um vértice = n - 3
D
Poligono não convexo (fig .2)
FIG. 4
Na figura 4, temos
ABCD - paralelogramo
AB, BC, CD e AD - lados do paralelogramo
AH - altura do paralelogramo
AC e BD - diagonais do paralelogramo
e A, B, C e D - vértices do pam!elogramo •
FIG. 2
1 - interseçã-o das diagonais é o centro de simetria do
paralelogramo.
POiígono l"11frelaç llt/o (fig. 3)
[Teornma 1 L
Os lados opostos d e um paralelogramo são iguais e os
ângulos opostos também.
Relação
lados AB = CD e AD= BC
ângulos A = C e B = D.
\Teorema 2 l
As diagonais de um paralelogramo cortam-se ao 1neio e
são diferentes.
Relação
Al = lC e lB = l l>
FIG. 3
AC # RD
,.,
66
{~eoçe mn f}
Qualquer diagonal de um paralelogramo divide-o em doi s A
ti·iângulos iguais.
Relação
tdângulo ADB = triângulo BDC ou
=
triângulo ADC triângulo ABC
l Te-0rema 4]
A soma dos quadrados dos lados de um paralelogramo é
igual à sorna dos quadrados dos diagonais.
R.elação (fig. 4) e
FIG. 6
AB2 + BC2 +·CD 2 + AD 2 = AO + BDZ Na figura 6
O retângulo o losango e o quadrado são paralelogramos ABCD - losango
eispeciais, que gozam das propriedades anteriores (teoremas AB, BC, CD e AD - lados do losango (iguais.)
1, 2 e 3) e mais as seguintes·: AC e BD - diagonais (diferentes e se cortando em ân-
gulo reto. São bissetrizes dos ângulos).
R etdngu.lo
MN - altura do losango
Quadrado 41
FIG. 5
Na figura 5
D"------~c
ABCD - retângulo
FIG. 7
AB, BC, CD e AD - lados do retângulo Na figura 7
A, B , C e D - ,~é rtice s do retângulo
ABCD - quadrado
AC e BD - diago n ais (ir1uais) AB, BC, CD, AD - lados do quadrado (iguais)
Ân gul os A, B, C e D - r otos. A, B, C, D - vériic1C's do quadrado
61 69
. AC e .Bb - diagonais Jo quadrado são ig uais, e se cortam Na figura 8
formando um ângulo de 90°. São bissetrizes dos ângulos do
quadrado). Temos os três tipos de trapézio: Isósceles (a); retângulo
(b) é escaleno (e).
A, B, C; D - ângulos do quadrado (retos)
Em todos
'!:_rapézia. AB e CD - são os bases do trapézio
AD e BC - são as contra-bases ( 1 a- ~ ~ f~)
AC e BD - são os diagonais
MN é a base média do trapézio expressa por:
MN.= AB+DC
lsosceles
2
(d) Ela divide ao meio as contra-bases.
PQ - segmento de reta que une os meios das diagonais.
É paralela às bases AB e CD e tem para valôr
PQ=DC-AB
2
/ '[;_e.orema 6lE\i'fer) /
>f' A soma dos quadrados dos lados de um quadrilátero
qualquer é igual à soma dos quadrados das diagonais, mais
quatro vêzes o quadrado dá reta qu·e une o meio das diagonais.
A
FIG. 10
M~ 5'..e~
e
Na figura 10
-~~
ABCDE - pentágono regular
AC e BE - duas de suas diagonais
M - ponto d e inle1'Seção das diagonais.
R edação
.D
FIG. 9
( .:\1C 2 = AC X Al\II e {se= CM
Na figura 9 . .
EXERCíÇIOS RESOLVIDOS
ABCD --=-- quadrilátero qualquer.
1) Quanto mede o ângulo intern.o de um pentadecágono
AB, Bc, ·cn e :AD;__ lados do quadrilátero .regular? ·
AC ,e BD ~ diagonais A fórmula que dá o ângulo interino de um poligono é:
· ·EF - rela qu e Une .os meios .das diag<mais.
; 180 (n-2)
Relação L= -- - - - então:
AB2 + BC + CD + AD
2 2 2
= AC + BD
2 2
+4EF' n
180 (15- 2) 180 X 13
l teorema z1 ! = - - - - --
15 15
As diagonais de um pentágono regular se cor!am em mé-
dia e extrema razão. · = 12 X 13 = 1:56º
72
2) Quanto mede o ângulo externo de um icoságono X"a figunt t"!i láu i·e_p.reserilaâos apenos 3 lados d6)
regular? dodecágono e os prolongamentos dos lados AB e CD,
que se encontram t>m M. Vamos calcular o ângulo
A fórmula qu e dá o valor do ângulo externo é: AMD.
360 O ângulo int erno d-0 polígono vale :
e=--, então
n
180 (n - 2) 180 X 10
360
e = - - = 18°
i= = = 1500
n 12
20 .
31 Conseqüentemente o ângulo MBC e MCB, que são
3) O ângulo interno de um polígono regular é - - do
2 iguais, porque o triângulo BMC é isosceles, vale:
externo. Qual é o poligono?
180° - 150° = 30°
O problema nos permite escrever:
A lei angular de Thales aplicada ao triângulo BMC
. 3 dá:
1 =--X e ou
2
180 (n -2) a 360
ângulo M = 180° - 2 X 30° = 120º
- ----=-- X - - ou
n 2 n 5) As bissetrizes internas AM e CM dos ângulos de um
3 polígono regular ABCD ... , se encontram no ponto
180 (n - 2) = - X 360 ou M. Calcular o número de lados do poligono,
2 · sabendo que o ângulo M é igual ao ângulo interno
n-2=3 e n=5. do polígono.
O polígono é o de cinco lados, .isto é, o pentágon-0. :Br-_____ c
/
4) Determinar o valor do ângulo formado pelos prolon- /
gamentos dos lados AB e CD de um dodecágono /
regular. · /
A ---+-
1M
75
A soma (tos ft n g lll.t)S i.p.IC' t·n.os (lo. qtHHlrüútc.ro ABCJ\I
·é 360º. Então · . · · · ·· · Pelo enunciado do problema, o ângulo ~1 é 00°. Por
ser regular o poligono, MB e MC sã-o iguais e o triân-
(ângulos) MAB + ABC + BCM + AMC = 360° rtnlo MBC é, em princípio, isósceles. Sendo assim os
ângulos MBC e MCB são iguais e valem juntos (lei
i . i . angular d e Thales).
-- + l +-- + l = 360 ou .
2 2
36()<>
3i = 360º e .i = - - = 120° Ca da um deles valerá pois
3
120º -7- 2 = 6()0
·36()
A E:' = - - -
Q · 11 + 1
76
77
-- - -. - -·- ~----
Assi.D~,, a.$ e qu~-0-~ s (A) ti (B) · p.odem to.mar os
.
Corno a diferenca entre eles é 95º' teremos .·
aspectos:
j
180 (n - 2) 360
- - - - = 95° ou
~ = 180(q - 2) Ull
n n+l p 20
36 (n 2 - n - 2) - 72n = 19 n + 19 n
2 ou l p q
17 n 2 - 127 n - 72 =O ou ai nela :
(C)
-W = ·~q-2~)
cujas raízes são: { pq - ~q = 5p Oll (p - 2) q =fl p e
18
--- (que não serve) q= 6,p (D)
14 p-2
Substituindo o valor de q da equação (D) , na equação
O polígono P tendo 8 lados o polígono Q lerá 8 + 1
ou 9 lados. São, portanto, o octógono e o eneágónó. ( C) teremos:
6p
8) Dois polígonos P e Q são tais que o ângulo externo 40.= p X -2 p 011
?e P é igual à vigé'Sima .p arte da soma dos ângulos p- 2
iinternos de Q e o ângulo interno de P é o triplo do
ângulo externo de Q. Diga quais são êsses polí- 6p• - 2p ( 111
gonos (Thiré). 10 =
p- 2
Chamemos de p e q os números de lados dos polí- 4Up - 80 = 6p 2 - 2p 2 -\- 4p ou
gonos P e Q respectiV'!lmente. 4 p 2 - 36 p +
80 = () ()11
O problema diz que:
p'.! - 9 p + zo = o ,.
360 1 =
P1 4 e P2 =-
-- = - X 180 (q-2) (A) e
p 20 . Com êsses valôres em D, vem os:
6X4 24
180 (p - 2) 360 ·q, = = - - = 12 e
- - - - -= 3X - - (B) 4-2 2
p q
6X 5 30
q~ = = - - = 10
As equações {A) e (B) formam um. sistema qne re- 5-2 3
solvi do dá o valôre de p e q.
79
. Os polígonos . são pois: qlL~~~ra(.jp .r '-hi~l.~~ágcmo ou . Dois polígonos P e Q, leem pa1:a númel'o de lados
'· · pentágôno e decágono. · doís números · ·inteiros e consecutivôs. A dife-
rença entre os números de diagonais ·dêsses polí-
9) A soma dos ângulos internos de um polígono t;On- gonos é 4. Quai'S são os polígonos.
vexo é 9000. Calcule - o número de diagonais dêsse
polígono. Podemos. dizer que um polígono tendo n lados o
Como queremos saber o número de diagonais, em.
outro terá n +
1, lados. O que tem maior número de
lados tem mais diagonais então o número «te dia-
pregamos a fórmula apresentada no início ·do
capítulo.
gonais do que tem n 1 lados será:+
D= n (n-3) ..
D1 =
(n + 1) (n + 1 - 3)
ou
(1)
2
r
2
Verificamos, então, ser necessano o valor de n, nú- Di =
(n. + 1) (n - 2)
mern de lados do polígono e para- calculá-lo veremos 2
.que é dada a soma dos ângulos intel11os que é:
O uúmero d e diagonais do de n lados é:
S; = 180 (n - 2), então
900 = 180 (n - 2) e
D2 =
n (n - 3)
2 2
Sendo n o número de lados e D o ele diagonais, o
problema nos 'Pem1ite escrever: n'.! - n - 2 - n:: + 3n = 8 011
n = D ou 2n = 10 e 11 = 5 (JJentúgono)
n (n - 3)
11 = ou Consequentemente o outro lerá
2
n-3
n +l ou 5 + l = () (.hexágono)
1 = --- ou
2 12) A soma e.la soma e.los ângulos .i nternos e ex ternos de
um polígono é 1440°. Quantas diagonais podemos
n = 5, isto e'·: o pentágono. traçar nesse polígono?
80 81
Como queremos saber o númere de diagop.a~s, e.n1:- 14) Num paralelogramo ABCD, a diagonal AC forma com
pr~garernos a fórmula o lado AD um ângul<0> de 80° e com o lado AB um
ângulo de 400. Calcular os ângulos do ·paralelo-
n= _n_(_n_-_3_)
gramo.
2
x + 5x + x + 5x = 360° ou
12 X. = 36()0 e X = 3()0
.::onseqü entem en le Como os ângulos do r e tângulo são retos, se o ângulo
DAC é 36°, o âng ulo CAB será:
5 X = 5 X 30º = 150º 90° - 36° = 54º
82 83
. 1.7) Um d.o.S ângulos . i.u lt>roos <le um. trapézio isósculcs
Por se cortarem ao meio as diagonais e serem iguais. é a metade du soma dos outros teês. Calc.ule os ân·
os triângulos AMD e AMB são isósceles. Então o:s gulos do trapézio.
ângulO'.s DAM e MDA são iguais e valem 36° ca<la um.
A lei angular de Thalcs nos permite calcu.lat o ân-
r
gulo AMD.
85
84
I'
· t8) A allui'a de um L1·apézio isósceles fo1·ma com w.m Sabemos que
dos lados não paraleÍOs um â ngulo d e 30º. Ca l ~ular
os ângulos dêssc trapézio. A+ B + C +D= 360° ou
A + B + 5B + 2A = 360° ou
A 3A + 6B = 360°
.D
A\-\
A+ 2B = 120° (1)
A figura CDEA é um paralelogra mo e por isso os ân-
gulos C e E são iguais, assim como os ângulos A e
CDE.
Como ·o ângulo CDB é igual a 2A e o ângulo CDE é
O .•ângulo DAH = 30° e o trapézio é isó~celes. O igual a A, ·s egue-se que o ângulo EDB =A.
triangulo AHD é retângulo, logo o ângulo ADH vale
Por outro lado o ângulo DEB é igual a 180-E ou
900 - 30° = 60° 180-C (E= C)
(.os ângwlos agudos de um triângulo retângulo, são No triângul•o DEB, .sabemos que:
complementares).
D + E + B = 180° (lei angular de Thales)
Sendo isósceles o trapézio, o ângulo C também vale
60° e os ângulos A e B, que são iguais valerão: Teremos então substituindo-se D e E pelQ,s seus
360º - 60° - 60º valôres:
A= B = = 120º A.+ 180 - C + B = 180 ou
2
A + 180 - 5B + B = 180 ou
19) Em um trapézio e:scaleno ABCD, cuja base maior é
A~, o ângulo D é o dôbro do A e o ângulo B é a A=4B
qumta parte do C. Calcule os ângulos do trapézio.
Sub:; liluindo-sc esse va lôr em (1 ) , vem:
4-B + 2B = 120° e· B = 20°
Com esse Yalor Leremos:
C = 5 B =5 X 20° = 100°
Na equação
O problema nos diz que:
A + B + C + D = 360° ou
D =2A e B =~ ou C = 5 B A + 20 !- 100 + D= 360º ou
5 A + D = ~40°
86 87
cular a base média e o segmento da base média com-
Mas como D =2A
preendido entre as diagonais.
A + 2 A = 240° e A = 80º e como A base média é:
D = 2 A teremos
MN= AB+CD ou
D = 2 X 80º = 160º 2
.W) A ba.se média de um trapézio tem 20 m e o perí- MN= 24+16 =20m
metro 56 m. Calcular os dois lados não paralel·os sa- 2
bendo que a sua diferença é igual a 4 m.
O segunda. elemento a determinar é:
Sabemos que a base média é a semi-soma das bases;
então: PQ= AB-CD ou
2
24-16
PQ = =4m
2
chamado B e b as bases do trap ézio. Então:
22) Os lados de um quadrilátero medem 48 cm, 40 cm,
\
B+h=40m 30 cm e 14 cm respectivamente; uma diagonal mede
40 cm e o segmento, que une os meios d~s diagonais
e como o perímetro é 56 m m; lados não paralelos 15 cm. Calcular a outra diagonal.
medirão: ' O teorema 5, de Eüler (do presente capítulo) nGs
deu a relação:
56-40=16m.
AB 2 + BC 2 + CD 2 + AD 2 = AC 2 +
Se chamarmos um lado de x e outro de y, p oderemos
escrever: + BD 2 + 4EF2
No caso pres·ente, teremos:
x+y=16 e
482 + 402 + 302 + 142
= 402 + BD 2 +
x-y = 4
+ 4 X 15 2
ou
Teremos assim um sistema que resolvido dá: 2304 + 1600 + 900 + 196 = 1600 +
x = 10 m e y = 6 m. + BD 2 + 900 ou
5000 = 2500 BD2+ OU!
21) Em um trapézio isósceles ABCD, cujas hases AB e
CD medem respectivamente 24 m e 16 m , pede-se cal- BD = 2.500 e BD = 50 m
2
89
88
rp;
' EXERCtCIOS A RESOLVER 10) Quantos lados tem um polígono r-egu1ar cu.jo ân-
gulo exterior mede 15° ?
1 Quanto mede o ângulo interno de um polígono de ,
14 lados, regular? 4 C. Naval - 1952 REsP. : 24 lados
RESP.: 154º 17' 8" - -
7
11) Trlês ângulos internos :le um pentágono convexo
2) Quanto mede o ângulo externo de um octógono medem respectivamente, 108°, 100° 20' e 91° 40'. Cal-
regular? cule o maior dos outros dois ângulos sabendo que
RESP.: 45° êle tem 20º mais que o outro.
I. E. - 1951 REsP.: 130º
3) O ângulo externo de um polígono regular é igual ao
interno. Qual é o polígono? R ESP.: Qua d ra d o
12) As bissetrizes AM e CM dos ângulos internos de um
4) Um polígono regular convexo tem para valor de um polígono regular ABCDEF ... , encontram-se no ponto
ângulo interno 157° ·30•; qual é o número de seus M. Calcular o númevo de lados ao polígono, sa.oendo
lados? RESP.: 16 2
que o ângulo M é igual a - - do ângulo interno.
5) O ângulo interno de um polígono é igual ao triplo 3
RESP.: 8 lados
do ângulo externo. Qual é o polígono?
REsP. : Octóg0ino
13) Prolongando.se <>s lados AB e CD de um polígono
6) Determinar o valor do ângulo formado pelos pro· regular convexo ABCD . . . obtem-se um ângulo de
longamentos dos lados AB e CD de um octógono. 120º. Quantos lados tem eS!se poligono?
REsP.: 90° RESP. : 12 lados
7) Qual é o polígono convexQ em que a soma dos ângu- .ifct.;r.
los internos é igual à soma dos ângulos externos? ú'14) Os polígonos P e Q regulares, têm n e n + 1 lados,
respectivamente. Dizer quais são os polígonos, sa-
E.N .C. Dutra - 1952 REsP.: Quadrilátero bendo que o ângulo interno do polígono P mais o
8) A soma dos ângulos internos de um polígono regular ângulo externo do 'Polígono Q, valem 168°.
é igual a 12600. Determinar o valor do ângllilo REsP.: pentágono e hexágono
externo.
C. Naval - 1951
RESP.: 40° 3 J'di.-' .
15{ Três · polígonos têm respectivamente n, n + 1 e
9) Quanto vale o ângulo interno de um polígono regu· n + 2 la·dos. A sorna dos ângulos externos des~·es po-
lar de nove lados? ligonos é 2220. Quantos lados têm os polígonos.
e. Naval -1952 RESP.: 140° RESP. : 4, 5 e 6
'º 91
A s·oma dos ângulos internos de um polígono c onvexo
Dois polígon-0s P · Q são tais que o ângulo e.1der110 é 1080°. Calcule o número de diagonais dêsse
1 :polígono.
de P é igual a - - da soma dos üllernos de Q e o fiESP.: 20
I.E. - 1951
12
ângulo interno de P é igual ao dôbro do externo de .,..24) Qual é o polígono em que o número de diagonais é
Q. Dizer quais são êsses polígonos. o triplo do número de lados?
( l.E. -1952 REsP.: eneágono
Resp.: quadrado e octógono
4x;J . ...e ~~ 25) Qual é o polígono cujo número de lados é igual a
Calcular o número de diagoííais do hexagouo. do número de diagonais.
1/ 6
17)
E.N.C. Dutra - 1948 fu:sP.: pentadecágono
fu:SP.: 9
Os números de lados de dois polígonos são dois
números inteiros e consecuLl.vos. A diferença entre
• 18) Quantas diagonais ·podemos traçar do. mesmo vértice os números de diagonais desses polígonos é 10.
ue um ue~ág1.mo t Qu aiis são esses polígonos?
fu:SP.: 7 RESP.: unde cágono e dodecágono
Dois .p·olígonos 1P e Q te-em respectivamente n e
\.(,ua, o p olig :. no LO qual se podem traçar 12 cLago- n +
5 lados. Di:wr quais são os polígonos sabendo
na1s uo mesmo vér...i.ce t que os dois têm juntos 40 diagonais.
REsP.: pentadecágono
RESP.: pentágono e d ecágono.
2-0) Qual o va:or do ângulo externo de um polígono re- ~D . ' 28) A soma da soma dos â ngulos internos e externos de
guiar que tem 5 ciiag-..nais? r J-U- um polígono é 3.600°. Quantas diagonais se podem
e. Naval - 1957 RESP.: 72º traçar nesse polígono?
, f.<, VQ!Jfe4>~ ~
RES . 170 d"
P.. iagona1
's
) A diferença entre o ângulo intern'() e o externo de um 2 Num paralelogramo o ângulo obtuso é igual à soma
polígono regu..ar é de 60°. Quantos lados tem o dos agudos. Quais sãos os ângulos do paralelogramo.
polígono? RESP.: 60º, 60°, 120° e 120°
c. Naval - 1957 fu:SP.: 6
Num paralelogramo ABCD, o diagonal BD forma
com o lado BC um ângulo de 40° e com o lado DC
Quantas diagonais tem ·o. poligono regular convexo um ângulo de 200. Calcular os ângulos do parale-
cuja d.ferença entre o ângulo interno e o ângulo lo.g ramo.
externo é 36°. RESP.: 60°, 6()0, 120° e 120°
C. Naval -1958 fu:SP.: 5
93
92
~1) Uma diagonal de Lun retângulo ifaz com um dos lados
um ângulo de 50°. Calcular o:s ângulos que os diago- 38) Num trapézio ABCD 0::1 âng ulos da. base m&iQr
/ nais formam entre si. medem 30° e 45°, rcspectivamen te. Calcular os outros
dois ângulos do trapézio.
RESP.: 80° e 1()()0 RESP.: 1500 e 135º
32) As diagonais de um retângulo fazem entre si um ~ 39) Num trapézio retângulo ABCD, o ângulo formado
ângulo de 70°. Determinar o ângulo que as diagonais pelas bissetrizes d'os ângulos internos A e C medem
/
fazem com os lados. :2,o 0 jJP. Achar os ângulos do trapézio .
RESP. : 55° e 35° ~ R ESP.: 50° e 130°
1 .
33) Num losango uma diagonal forma com um lado um 40) A base média de um trapézio tem 10 pés e o peri-
ângulo de 2.5°. Achar os ângulos do losango. metl'o 28 pés. Calcular o maior dos lados não para-
lelos, sabendo que a sua diferença é igual a dois pés.
RiESP.: 50°, 50°, íl.30° e 130° C. Naval - 1951 RESP. : 5 pés
Num paralelogramo ABCD, com 60 cm de perímetro, 41) Em um trapéz io esc aleno cujas bases AB e CD, me-
1
T
FIG. 2
Na figura 2
AT - tangente (perpendicular ao raio)
MN -secante .
CB - normal à circunferência no .ponfo B.
FIG. 1 97
Proprieaade 1
.Segmento circulgr ,.... é a parte d.a · sJ!.Rerficie do circulu o diâmetro perpendicular a uma corda divide esta corda
compreendida entre um arco e a respectiva corda. e os dois arcos por ela subtendidos em duas parles iguais.
Setor circular - é a porção da superficie do circulo
Propriedade 2
compreendida entre dois raios e o arco por êles interceptado.
Por três pontos não em linha reta pode-se sempre fazer
Coroa Circular - é a parte da superfície comp reendida
passar uma circunferência.
l'ntl'e dois círculos de Tàfós clfferentes e mesm o centro.
o B
FIG . 3 FIG. 4
Na figura 3 FIG. 5
1 - segmento circular
Na figura 5
2 - setor circufar
00' - linha dos centros (d)
Na Ugura 4
AB - corda comum (perpendicular a 00') ·
Parte tracejada - coroa circular .
r - r' < d < r + r'
AB - largura <la coroa.
. 98 "
2.ª posição :
~-XERClClOS,. · R.-&SOJ, VIJ)OS
tangentes exteriores
OO'=d = R+r 1) Qual a posição relativa de duas circunferências de
raios respectivamente iguais a 4 cm e 6 cm, sendo a
distância dos centros igual a 8 ·cln.
Pelo que foi mostrad_o no . inicio do capítulo as J.'e-
FIG: 6 lações entre a distância dos oentros d e os raios R e r,
3.'ª posição :
caracterizam as posições de duas circunferências.
No problema, aquela distância é 8; menor que a
f<l!llgentes interiores soma dos raios e maior do que a sua diferença.
•
FIG. 7 ·
I' - •
00'= d=R - r 6-4<8<6 4 +
Conclue-se então 'que $.!> circunferências s~o
secantes.
Quando os cenfros coincidem as circuillf'erências são 4) No problema anterior, se a distância entre os c.en-
tr<>6 fôr 23 cm, como serão as circunferências?
É fácil verificar que
d = 00' = zero: +
d>R r, isto é 23>!13 7 +
indicando assim serem ex-teriores as oircunf erências.
100
.\01
- Os círculos de centro A ·e B, cujos raios são 2 e 5
5) Qual a - p<>Sição -relativa de .duas . circunferências de +
têm para distância dos centros 2 5 = 7, por serem
tangentes exteriores. Raciocinando-se d a mesma ma-
raios 7 cm e 13 <Cm sendo a distância dos centros n eira vê-se que os lados do triângulQ são :
4cm.
7 cm ; 9 cm e 12 cm
Verificij..-se que · 7) Dois circulas de centro B e C são tangentes exterio·
res. Ambos sã-o tangentes interiormente de um cír-
d <R- r, isto é 4 < 13 - 7 culo de centro A. Sabendo-<Se que ~B = 6 cm;
BC = 14 cm e AC= 10 cm, achar os raios dos três
e que, portanto, as circunferências são interiores.
círculos A, B e C.
6) Três círculos tangentes entre si, dois a dois, exte-
riormente, têm para raios 2 cm, 5 cm e 7 cm. J-fÍ. .,t fl1 = lf/
Determinar os lados _do triângulo obtido ligando-se
dois a dois os centros dos círculos.
:1~~~ ~~1~
IO-f )l.1 -: t, +11..
!Jf-
A - n.,::: ~
h.-+ L 1 lf' l=
:2n,, == I !S
fl, =1
i , -::: 1<{-'j : S
'R.- ~ 6 .j- rz_
-::::: e; -'- r :;/
e
Façamos AD = R; BF-= r; FC= r 1
Os círculos B e C por ·serem · tangentes exterioree a
distância enb-e seus centros é ·
d = BC·= r + ri = 14
103
102
•
Os círculos .A e ·B iSencto.: ·tangentes interiiores, a dis-
=
tância= entre seus centros AB R.- r =1 ~ énl. O . mas; 8:· distânci~ - .entre · os- c.entros ·é ~rnla. Como são
mesmo- ocorre oom os· círculos A e C, ou1a distância · as (jl,fcunfe:rêncrns? · : · , .
entre centros AC = R - r 1 =10.
,,....
RESP.: concêntricas
' 1
formando um sistema, que resolvido dá : 7) Numa circunferência de raio 20 cm, pode existir
,~ q S- uma oorda d·e 3,08 cm?
R =~cm; r = ~ cm e ri = &cm RESP.: Sim, porque é me-
nor que 'O diâmetro
EXERCtCIOS A RESOLVER 8) Achar o diâmetro de uma circunferência, onde a
distância de um ponto exterior ao centro é de 15 cm
1) Qual a posição relativa de duas circunferências de e a distância do mesmo ponto à circunferência é
rafo~ 8 cm ê' 4 cm, sendo 3 cm a distância entre os de 1,2 cm.
centros. · REsP.: · 6cm
RESP.: [uterior es
9) Duas ciircunferências são tangentes exteriores. O
2) Qual a posl]çao relativa de duas circunferências de diâmetro da primeira mede 12 cm e a distância d<0s
raios 7 cm e 5 cm e a distância entre ·os centros centros é de 11 cm. Calcular o diâmetro da segunda.
:sendo 10 cm. RESP.: 10cm
REsP.: Secantes
14) Dois círculos do mesmo raio 5 cm são taiis, que, cada MEDIDAS DOS ANGULOS
um deles passa, pelo centro do outro. Es'Ses clrcUilos
cortam-se em M e N e interceptam a , linha dos cen-
tros em P e Q. Calc.ular o perimetro do quadrilátero
MPNQ.
FIG. 1
R·eilaçiio :
106
ângulo AOB:.. arco AB
....
Ân ulo d ' e ment ABC é o formado p_o r uma corda e a
tangente à cn'.cunferência traçada por uma de suas extre-
midades (fig. 3). '
Relação:
arco AC
ângulo ABC = -- - - -
2
Por isso, todo ângulo inscrito num semi círculo é reto. FIG. -4
Relação:
arco AC+ arco BD
ângulo AMC = - -- - - - - -
e .f.":' . - .: ..
2
109
10~ .
... . . .
\
FIG. 5
'1 ngulo excêrztljco externo AMD, é o formado por duas
secantes à uma circunferência, que se encontram fora dela.
(fig. 5)
FIG. 7
Tem paira medida a metade da dife rença dos ar cos AD
e BC, compreendidos entre seus lados.
Anuulo circunscrito ABC é wn ângulo excêntrico exte-
rior; seus lados. são tangente'S ao circulo, que . e encon tram
Relação : em um ponto exterior ao circulo (fig. 7)
AD - w:co BC
ângulo AMD = -arco
-- - ---- Tem para medida, portanto
2
arco AMC - al'cCJ AN C
Pode também ser formado por uma secante e uma tan- ângulo ABC = ----r---------
gente (à um circunferência) , que se encontram (füg. 6), ân- 2
gulo AMC.
A
N . ---- B
FIG. 6
FIG. 8
no 111
'
4ngu10 ex-inscrito AMB é .fO:l1l\~dE! .p.o.r: ·J.HJlij.· .ce»·d·a e o Rda.ç ão
p1·01ongamento de ·o~ttra corda rq ue fa.z com a primeir~ un\
ângulo insc~it9, (fig~. 8)": '_·~''.. . . . ·;l·: ..,,
Tem para medida a semi-soma dos arcos AM e MN
subtendidos pelas cordas SEGMENTO CA PAZ DE UM ÂNGULO
(Teoremal
...
1'
Em todo quadrilátero ·i nscrito, os ângulos opostos são
suplementares.
M
FIG. 10
,.- Na fdgura 10
FIG. 9 ACDEB - segmento circular
ACB; ADB e AEB - ângulos inscrito no segmento
R elação
Na figura 9 Relação
ABCD - quadrilátern inscrito ·A /'-., / ':--: . arco AMB
A e C- ângulos opostos . ACB = ADB -:-- AEB . :. . . .. 2
B e D - ângulos opostos
113
112
/_'-;._ A '
EXERCtCIOS RESOLVIDOS AMB = DMC (opostos pelo vértice) -
Bc 5()0
ân~lo BAC = - - = -- = 25º
2 2
/"'-.. AD+ CB
Calcular: o arco BC; o ângulo AMB; o ângulo BAC; CMB=-----
o ângulo CMB: o ângulo DAC; o ângulo XAP: <> · 2
ângulo. BDP: o ângulo APB e o ângulo AOB. 120º + 50°
- - - - - - = - - = 85º
170°
O ângulo BDC é um ângulo ins.crito; sua medida, 2 2
comQ vimos é a metade do arco BC.
Então: O àngulo DAC é inscrito e seu valor será dado por:
IÍÔ'c = BC ou
/ "'-. De 60°
DAC = -- = - = 3()C>
2 2 2
O ângulo xAP é um ângulo de segmentQ e tem para
25º = BC e BC = 5()C> medida:
2
AC sendo um diâmetro, o arco· AB valerá /~ AD la)O
xÁP =-- = -- = ~
180º-5<1>=130° e como o arco DC=6ü°, o ân- 2 2
gulo AMB, excêntrico interno é medido p-0r:
115
114
'
O .ângulo BDP é um ângulo ex-inscrito e tem para O àilgulo APB ~ ci.rcuns.cri lo e sua _medtda, oomo
valor: vimos é da.da por
/'-.. AD +Bif
BDP= - - - - /'-.. Aí\IB - ÃiNB
2 APB.= ·
2
o aroo BD é a soma dos arcos BC e CD iguais res-
pectivamente a 50° e 60°. Portanto o ãrco BD = 110° Sendo a c,otda AB o lado do triângulo equiJáteto, o
e então: arco por ela subtendido, isto · é, ANB, valerá:
. '
(r)p = 12()0 + 110° = 2.)00 = 115~ - 36()0
ANB = - - = 120º
2 2 3
O ângulo APB é excêutrioo externo e tem para GoD!sequentemente o aroo A'MB valerá:
medida
360° - 1200 = 240º
·· - · · >""- AB. - 15C
APB= - - - - Então o ângulo
2 /':).. 2400-120º 120°
/"-. 13()0 - 60° 70º APB= = - = € 0"
APB = = - - = 35° 2 2
2 2
Finalmente o ângulo AOB é lun ângulo central e· tem 3) Na figura abaixo os arcos BC e BD subtendem
para medida o número de graus do aroo· compre- lados de hexagonos regulares. ·
endido · entre seus lados, isto é, 13()0.
2) Na figura abaixo AB é o lado do triângulo equi- e
lã.tero inscrito no círc;u.l o; calculai!" o ângulo APB.
A p
·-----~ - -~- -
.Como os arcos CB e BD subtendem lados do hc- o ângulo MCN. inscrito, vale· 18°: então Q arco MN
xãgono regular inscrito, cada um deles vale 600 e os vale 86º e consequentemente o aroo NP valerá:
dois, isto é, CB +BD, valerão 120º. A secante EP
sendo paralela ·ao diâmetro AB, os arcos AE e BD 56° - 36° = 200
.são ·i guais. pois são arcos do mesmo círculo com - Nessas condições o ângulo NAP, que é inscrito,
preendidos entre cordas paralelas e como tal va-
lerão 60°. AB sendo um diâmetro, o arco AC valerá valerá:
1800- 6()0 = 120°. ~ NP
NAP=--
Consequentemente o· arco CAE valerá 120° + 60°, 2
isto é, 18()0.
A 20°
O ângulo CPE sendo excêntrico exterior, tem para NAP = - - = 100
medida 2
/'-.. CAE-CBD 5) Na figura que se segue o ângulo P é igual a 50°.
CPE = ou Calcular -o número de graus do arco m:enor .·
2
/'-.. 180° - 1.2()<> . 6()0
CPE = = - = 3()0
2 2
4) Qual o valor do ângulo A;, assinalado na figura
abaix:o, sabendo-se que o ângulo e;entral B = 56° e
e= 18º.
E.N.C. Dutra - 1951
A AMB-ANB
P=------ ou
2
N . AMB-~
O •ngulo MBP é igu~l a-0 ângulo ABC, conw apoitos 50= - - - -- ou. .: . - ·.... :
2
pelo vértice. Oonsequentemente o arco íMP vale 56°.
119
118
Vejamos uma solução:_
AMB-A'NB = .100~ (1)-
·- Como
que AB é o lado d@-octógono regular inscrito e CD o guios da base iguais, isto é: ACD = BDC e
lado do triângulo equilátero inscrito no mesmo A A
CAB = ABD, todos inscritos. Temo1s, então:
círculo.
A ÃBÕ __ 45º + 37° 30'
O problema tem ·· gji_as . ,solt1ções, dependendo do
modo de considerar os lados do quadrado e do octó-
ACD=BDC =·- -
2
- 2
gono, em relação ao centro do circulo.
U1
120
82° 30'
= 41° 15'
O~ ângulos ACD e ~DC sã~ iguais, assim como os
2
e ângulos CAB e ABD. fõaos iµscritos.
cÂB = ABD = 360º-41 º 15' - A A +
45o 97o 30'
2
ACD =
BDC = ------2
318° 45'
- ---- = 1590 22' 30''
=
- 1420 30' 71º 15' e
2
2
A A
CAB = ABD = - - - - -
+
120° 97º 30'
Daremos a seguir a outra solução.
2
217° 30'
i= 108º 45'
2
\
\ 8) Na figura abaixo PB = R, o ângulo APD.....:... 500 Cal-
\
\
\ I
cular os arcos Bc e Aõ:
/x..o.....
/
/ ... .
\"
,__,.... - r.'\
Segue-se que BC+ CD = 2 A. Então, a igualdade
(3) pode ser escrita:
.=
94° 360° - 2A - 2A
94° = 360° - 4A e
4A =
360° - 94° = 266° e
2660
A = 66° 30' =
4
M 125
O ângulo C, por sua vez será: . . .
A Comó CD_:---- 3 A.a; teremos:
e= 180-A ou
ê = 180º -66° 30' = 113° 30' E= 80º = AB+3AB ·2ÀB
No triângulo MAB o ~n~ulo M = 35~ e o ângulo 2
A= 66º 30', então o angulo B valera: Entã·o
+
B = 180º - (M A) = 180° - - 80º
AB=--=4üº
- (35° +
66º· RO') 2
B = 78º 30' e
Co1no cons~qüência
D=180º-B= 1800~78º 30' = 101º 30'
10) Sôbre uma circunferência marcam-se os pontos ~· DC = 3AB = 3 X 40" 120° =
B, e e D, nesta ordon, de modo que o arco DC seJa O ângulo de AD com BC, que chamaremos M, é um
0 triplo do arco AB. Traçam-se as cordas ACA e BD ângulo excêntrico externo e tem para medida:
que se cor;am num ponto E i'Ormando um angulo
CED igual a 80º. Calcula.L· o .ângulo formado pelas
cordas AD e BC que se obtem hgando os pontos A a D
M=Dc-AB ou
2
e B a C, e os arcos AB e DC.
"M = -----=400
120° - 400
2
EXERCtCIOS A RESOLVER
1) Num circulo marcam-se, sucessivamente e no mesmo
sentido, os pontos A, B, C e D, tais que os arcos AB,
BC e CD medem, respectivamente 60°, 90° e 40º. Cal-
cular as medidas: a) .do ângulo ACB; ·b) do ângulo
ABD; c) dos ângulos formados pelas cordas AC e BD;
d) <lo ângulo agudo formado pelas secant:es AD e BC;
e) dos _ângulos formados pela corda AC com a tan-
O ângulo E, excêntrico interno tem para valor: gente no ponto e.
. a) 30°
'AB'+cD b) 85º
E ·= - - - - RESP. : e) 50° e 1300
2 { d) 100
e) 75º e 105°
126
127
f>) O ângulo A ~e um trdângulo A.BC inscrito nu m cí r-
2) Se o arco AC tem 126° e o aroo BD tem 46° 10', qual
será o val•o r do ângulo AIC da figwr.a. culo mede 400. Calcule o ângulo formad o pelas tan.
gentes ao circulo, traçadas por B e C.
~
* 6) Duas secantes a um circulo formam um â ngulo de
25° e os arcos por elas compreendidos dão por soma
152º. Calcule o número de graus do ar co m enor.
3) Calcular o ângulo de duas cordas que se encontram 7 Na figura abaixo, o â ngulo A tem 15º mais do que 0
__,/ sôbre uma circunferência, sabendo-se que o ângul>0 arco BC. Calcular o ângulo A sabendo que a razão
das tangentes traçadas pelas extremidades das cor· dos arcos BC e DE é de 1 para 4.
das é de 54°.
RESP.: 63°
Calcule o ângulo x
\)
9) Na figura abaixo sabe-se que: C. Naval - 1001 RESP. : 131° 53' 59"
A A
ACD = ·85º; AOD = 120°
11) Na figura abaixo, AB é ,jgu.al ao lado do hexágono
Calcular o ângu1o BAO inscrito e ÇD é iigual ao lado do quadrado inscrito.
Calcule o valor do ângulo K.
, B
C. Naval - 1953 R ESP.: 35º E.P.C. Ar. - 1951 HES P.: X = 7511
130 131
12) Na figura abaix:o BA é uma tangente e es cordas
AD e CD são iguais entre si. O ângulo CDA tem 1120. .rêncfa e a . outra ~ da· .Cll'Ç4.iiiferêtlcia. Ca,lcwlal' 011
Qual é o valor do ângulo DAB. 9
ângulos internos do trapézio de mai·o r altura.
e. Naval - 1959 ' RESP.: 85° e 95º
16) Um ângulo ex-inscrito ·vale 15()0. Um dos seus lados
subtende um arco de 130°. Quanto mede o arco
subtendido pela corda que se obtem prolongando o
outro lado desse ângulo?
RESP.: 170°
*
HESP.: 36°; 690 e 75°
triângulo.
19) Por um ponto M exterior a um ci~culo traçam-se as
C. Naval - 19fi8 RESP.: 45°; 60° e 75° secantes MAB e MDC que formam um ângulo
r~
AMC = 62°. Oútras duas secantes NDA e NBC for·
14) De um ponto M exterior a um círculo dli. centro o mam o ângulo ANC de 26°. Calcular os valôres dos
tiram-se a seeante MOC, qiue passa pelo .centro, e arcos AC e BD.
uma secante MAB, tal que sua parte externa MA seja RESP.: AC = 88° e BD = 36º
igual ao raio do círculo. Calcular o ângulo BMC em a>) Os arcos compreendidos entre 2 secantes a uma cir-
função do ângulo BOC. cunferência de raio R, são representados em graus,
/'-.. B{)'C pelos números - 1TR 1TR
- ·e - , 1 1
-- . Ca leu e o augu o
A
RESP.: BMC =
3 2 3
dess-as secantes.
-1- 15) Em um círculo inscrevemos um trapézio. Uma das
I.E. -1951 R.EsP.: 15º
l
bases subte-nde um arco que vale - - <la oircunfe- 21) Os arcos compreendidos entre os lados de um ângulo
6 excêntrico exterior .medem -150° e 10°. Calcular, a
132 139
• --------
meuos de um centél!imQ por falta, a medida do
â'n gulo em· radianos,
c. Naval - 1951 RESP.: 1,22 radianos
!
Do mesmo modo Se tivermos
AN'
-
BN
-ae secçao
- e a I'<l.Zao - d o pon tN
o .
AB
AM
AM
MB
AB
ou---=--
AN
AN
NB
J
teremos o segmento AB dividido interna e externamente em
A razão de secção tem sinal positivo ou negativo, de média e ex/frema ra•zão AM e AN são os segmentos áureos
acôrdo com o sentido, em que são contados os segmentos que interno e extenno de AB. Seus valôres aproximados _são:
nela entram.
AM = 0,618 AB e AN = - 1,618 AB
Assim
Quando dizemos, apenas, segmento áureo estamos nos
A\MI • . . MA . .
- - e positivo; - - e negatIYa referindo ao segmento áureo interno. É conveniente frisar
MB MB que divisão harmôn(ca e divisão em média e· extrema razão
(divisão áurea) de segmentos, são assuntos diferentes e só
AN
- . .
- é positiva; - - é pos1't'iva
-NA foram tratados um apÓ's outro, no presente capitulo, em vir-
BN NB tude da semelhança de ambos.
Na figura 2 inão temos 0 segmento AB dividido harmô-
Se os pontos M e N verificam a relação n.icamente pelos pontos M ·e N, pois para que assim fôsse o
ponto N teria que estar à direita de B, de vez que o ponto M
MA NA está mais próximo de B.
- - - -, (1) O segmiento áureo do raio de um círculo é o lado do
MB NB decágono regular inseri to no mesmo círculo.
dizemos, por definição que os pontos M e N são conjugados Tearema 1
harmônicos em r·e lação a A e B. POdemos também dizer que Se várias paralelas detenninam segmentos iguais sôbre
N é o conjugado harmônico de M em relação ao segmento uma transversal, determinam também segmentos iguais sô-
AB. bre qualquer outra transversal, desde que os dois segmentos
A cada ponto M do. segmento corresponde um conjugado não tenham uma medida comum, isto é, quando forem inco-
harmônico. Quando o ponto M está no mei o de AB, o cou.· mensuráV'eis.
jugado harmônico é um ponto do infinito .
Sempre que tivermos a relação (1) dizemos que os pontos
A, B, M e N formam uma divisão harmônica.
No cas'O do ponto M dividir internamente o segmento AB
em duas partes tais que, uma delas seja média proporcional
entre o segmento todo e a outra parte, dizemos q~e o p~nto
M divide o segmento AB em média e ~xtrema razao. Assim:
N A M .B
1--------~--
FIG. 2 Fig. 3
116 f 17
Na figura 3 Teorema 3
AA', BB' e CC' - .paralelas Toda a paralela a u1n lado de um triâgulo divide o~
AC - transver,saI dividida em partes iguais AB e BC, outros dois lados na mesma p·a,z-ão.
pelas paralelas.
A'C' - transversal qualquer.
Relação
A'B' = B'C' vorque AB = BC
Teorema 2
netas paralelas, ·determinam sôbre duas transversais e
segmentos proporcionais. FIG. 5
Na figura 5
ABC - triângulo
DE - paralela ao lad o BC do triângulo
Relação
AD AE
--=--
DB EC
Ttort!ma 4
13'
Na t'igu ra 6 Teorema 6
FIG. 8
Na figm~a 8
ABC - triângulo
N CM - bissetriz do ângulo interno C
CN - bissetriz do ângulo ex.terno C
FIG. 7
Relação
Na figura 7
L:. MA. .NA
ABC - triângulo
CN - bissetriz do ângulo externo C MB NB
Relação
Semelhança
NA AC
- -- = - Dois polígonos são semelhantes quando têm os ângulos
NB CB respectivamente iguais e os lados homólogos prn porcion ais.
140 141
· - '
1
o
D
B'
C'
B
FIG. 10
Na figura 10
e
FIG. 9 ABC - triângulo
DE; - paralela ao lado B C.
Se tivermos os ângulos:
RP!ação
A=A'; B=B'; C = C' e D= D'
AD AE DE
e se os lados homologos guardam a relação
AB AC BC:
AB BC CD DA
=---= Se a rela DE fór traçada pelo meio de ÀB e consequente-
A'B' B'C' C'D' D'A' mente pelo meio de AC, ela será igual à metãde de BC, como
é f ádl de ver pela L'elação.
os polígonos da figura, são semelhantes.
CASOS DE SEMELHANÇA DE TRUN"GULOS
A relação entre os lados homólogos acima escrita, re.
presentam a razão de semelhança ou escala. 1) Dois triângulos são semelhantes quando têm dois
ângulos respectivamente iguais.
As relações a'Cima podem sier iguaJatdas à razão do lYe·
irímetro dos dois polígonos, isto é, 2) ' Dois triângulos sã<> semelhantes quando têm mn
ângulo igual compreendido entre lado.s proporcionais.
2p
3) Dois triângulos são semelhantes quando têm O·S
2p' lados proporcionais.
142 143
• ---
4) Dois triângulos são semelhantes quando têm os la~Gs EXER.CtCIOS RESOLVIl)OS
respectivamente paralelos ou perpendiculares .
8
1) Dividir barmônicarnente, na razão / 2, o segmento
Trata'ndo~se de triângulos relângulos, temos o caso ~s- AB de 12 cm.
pecial de semelhança. · ·
Dois triângulos retânglllos são semelhantes quando a
razã o de um cateto para a hipotenusa é a mesma nos d'ois A - - - ---.
triângulos.
3
Teorema 7 A razão (de secção) sen<lu / 2, e represe ntando
1'
MA
Se um feixe de retas traçadas por um mesmo ponto é - - - ; seg ue-se que :\IA > MD;
cortado _por. duas paralelas, essas ficam divididas em partes 1 MR
proporc1onms. < como dissemos o ponto N ficará à direila de B que
está mais perto ele M.
Teremos então:
MA 3
( 1)
MB 2
Como MA e MB são aditivo ~ teremos :
MA+MB = AB = 12 (2)
Então as equações (1) e (2) permitem resolver o
FIG. 11 problema _com o auxílio das proporções:
Teremos:
Na figu.ra 11 iVIA + MD Oll
MB
OA', OB', OC' e OD' - feixe de concurrentes no ponto o
AD e A'D' - paralelas 12 5 12X 2
~ l\lB = = 4,8cm
MB 2 5
R elação
Depois disso, teremos:
AB BC CD
A'B' B'C' .C'D' MA = 112 - 4,8 = 7,2 cm
145
144 ,
Como MA e MB valendo 5 cm e 7 cm, o segmento AB vale
12 cm e a razão d'e secção é 5 / 7 •
MA NA
Então:
MB NB
NA 5
leremos -- ou
NB 7
NA 3
NB 7
NB 2 ou
NA 5
E as proporções permitem achar os valôl'es de NA e
NB, que são segmentos suhtratiV'O:S. NB-NA 7-5
ou
Tere1nos: NA 7
NA-NB 3-2 12 2 12 X 7
ou e NA= = Lj2 Cl11
NA 3 NA 7 2
12 1 Consequentemente
-- e NA= 36 cm
NA 3
NB =NA + AB ou
Como NB = 42 + 12 = 54 cm
NA-NB = AB 3) Um segmento AB = 24 cm foi dividido harmônica·
mente pelos pontos M e N. Salbe-se que MN. tem
Segue-se que
10 cm. Calcular os quatro segmentos da divisão
36-12 = NB e i\B = ·24cm harmônica.
146 147
Por outro lado .. A_ M B l,J
.,.......-------+----,-,-.-~-~ - .- . . ,. - - --:- --:' """"'\
MA NA
que nos permite escrever: O problema diz que AB = 32cm e que
MB NB
A resposta MA - 1 =
6 não serve pONJIUe MB teria que 12 2
- - = -- e NB = il.
2
= 6 cm
=
ser 18 e como MN 110, haveria uma contradição. · NB 1 2
Sendo MA= 20 cm ; MB será 4 cm e NB = 10 -
- 4 = 6 cm e NA= 24 6 30 cm.+ = Gomo NM = NB + MB, segue-se que
4) Um segmento AB med e 32 cm. Um ponto M entre NM=6+8=14cm
A e B determina dob segmentos MA e MB, ouje. ra- Um feixe de quatro paralelas determina sôbre uma
5)
zãó do prim eiro p a ra o segundo é 3. Se nd o N o con- secante três segmentos de 3 m, 4 m e 5 m respectiva-
jugado harm óni co de C\J , cal cular i\iN . mente. Calcular os segmentos determinados pelo
141 149
mesmo feixe sôhre outra secante, 1.:ujo comprimen to 6) Duas retas partindo de um mesmo ponto A en-
total entre as paralelas externas é de 48 m. contram duas paralelas. A primeira corta as para-
lelas em B e C ·e a seaunda em D ·e E. Sabendo-se
que BC = 9cm; DB= 4,5<:.m, CE = 18 cm e
AE = 10 cm. Calcular AB, AD e DE.
A
:e'
e• 1 /J
,,
Na figura tem-se dois triângulos ABD e ACB, que
são .:;emelhantes, em virtude do teorema de
Tales. Então vem:
AB AD BD
O teorema 2 p ermite escrever:
AC AE CE
AB BC CD
Substituindo os vaJôr·es dados, vem:
A'B' B'C' C'D'
AB AD 4,5
Um teorema de proporções nos permile escrever:
AB :+ 9 !10 18
AB+BC+CD AB BC CD
- - - -- - - = - - = - - = - - que permite achar
A'B' +B'C' +C'D' A'B' B'C' C'D'
Como A'B'+B'C'+C'D' = 48m, temos : AD = 2,5 cm; AB = 3 cm c DE = ·
= 10-AD = 7,5 cm.
3 4 5
e 7) Num triângulo de lados 5 cm, 7 cm e 11 cm, respectiva-
A'B' B'C' C'D' mente, determinar os segmentos que a bissetriz in-
terna do ângrnlo maior determina sôbre o lado
Consequentemente ) oposto.
-- ----·
trizes interna e externa do ângulo correspondente.
-
O lado AB do triângulo sendo o maior, se opõe ao
maior ângulo, que na figura é c.
Os teoremas 3 e 4 permitem escrever:
A bissetriz CD â'..ivide pois o lado AB em dois
segmentos AD e DB, aditivos. MA AC NA AC
--=- e-=--
MB CB NB CB
O teorema 4 ·n os permite ,escrev'€r
Consequentemente:
AD AC
que nus dá: MA+MB AC+CB
DB CB e
IMB CB
AD+DB AC+CB NA-NB AC-CB
ou
AD AC NB CB
.;
GH = DG + DH, vem
GH = __m_ _ + __b_m_ _ _ an_+_ b_m_
m-n m- n m- n
O pI"oblema dá: 13) As bases de um trap ézio medem 14 cm e 21 cm res·
pedivamente e a altura, 6 cm. A 1,8 cm da base
AD m maior traça-se uma paralela a essa base. Calcular
(1)
BD n o comprimento do· segmento dessa paralela, com-
preendido enh·e os lados não paralelos do trapézio.
Os triângulos BHD e BEA, dão., por serem s·eme·
· lhantes A
DH DB \
-=-- \
1
EA BA
A relação (1) nos diz que AD= m e BD= n.
M ,-
\Q
D H p e
A figura nos mostra que
Na figura conhecemos: AB = P C = QR; CD, AH e NH
BA =AD-BD =m-u e DP. Os triângulos ADP e AMQ são semelhantes e
:nos dão:
Então:
DP AH
DH n n \ -- = --
- - e DH=a.- 1
MP
m-n m -n AN
U7
156
1 Da figiira côilcluimos que . A diagonal AC, depois de Lraçada nos dá:
DP =DC-AB =21-14= 7 cm . DG AD
- - = - - (triângulos ABC e ADG) ou
AN = AH-NH=6-1,8=4,2cm e BC AB
Então DG m
-- - --- e
7 6 m+n
_ -.- - e
MQ 4,2 DG=--b_m_
7 42 m+n
MQ = X ' = 4,9 cm
6 os triângulos CEA e CFG dão:
MR ·= MQ + QR = 4,9 + 14 = 18,9 om EA CE
Mas como
Divide-se o lado AB de um trapézio qualquer em
duas partes AD e DB proporcionais a m e n. Pelo CF BD
ponto obtido traça-se uma paralela às bases a e _b. --=--
FE DA
, Exprimh· o comprimento dessa paralela em funçao
· dl;ls bases ·e de m e n. que também dá :
CF BD
- - = - - , ve1n:
CE BA ·
FG n an
e FG =
F '-__:_.;~-------~;;.--~· a m + n m+n
t:.. IC----------------'""""
ô. Como queremos FD e
m an bm an+bm
AE = a; BC = h; DF = d e
n
FD =
m + n
+ m+n m+n
158 159
15) De um ponto E sôbre o lado BC do triângulo ABC A::s r elaçõ es (3) e (4) m os lram que o primeiro mem-
traçam-se paralelas aos lados AB e AC. (ED e EF). b ro de (3) é igual ao segundo de (4) e por isso
Calcular EC, de modo que ED = EF (ABC é um podemos escreyc r:
triângulo qualquer) .
AB BE
ou
AC EC
B
depois de aplicar uma propriedade das proporções:
AB +AC EB+EC
ou
AC EC
AB + A_C BC
e
AC EC
C. Naval - 1963
AC X BC
EC=
O problema pede EC de modo que se tenha ED=EF. AB +A C
Üs triângulos CAB e CED, por serem semelhantes
.ião: 16) Calcular o lado de um quadrado inscrito num
AB AC triângulo cuj a base tem 6 cm e a altura 4 cm.
{1)
ED CD A
Por outro lado os triângulos BEF e EDC também
são semelhantes e nos dão:
EF BE
--=-- (2)
DC EC
Como devemos ter EF = ED, podemos escrever a
1-
161
)
Mas a figura nos rnoslra, unta vez que FH = EF, que:
O problema diz que:
AH = AF + EF ou DG ou DE ou GF,
BD + DE + EC + 5 = 10,57 ou
de vez que
BD +1DE + EC = 5,57 (2)
FH = EF = DG = DE = GF
D a figura tiramo.; :
por ser a figura DEFG um quadrado.
AD = AB- BD ou Ao- · 4 -BD
Então podemos escre'v'er: AE =AC-EC ou AE = 3-EC
DE AH-DE
ou Substituindo-se os valôres de AD ·e AE, na relação
6 4 (1), vem:
DE 4-DE 4-BD 3-EC DE
ou
6 4 AB AC BC
4 DE = 24 - 6 DE ou
Tra tando-se d e um a proporção continuada, po·
10 DE = 2-! e DE = 2,4 demos escrever:
17) o_. lados de um triâ n3ulo :sã o AB = 4 m; AC= 3 m; 4-BD + 3-EC +DE
---
DE
ou
BC= 5 m. Uma paralela ao lado BC intercepta os BC
lados AB e AC nos p ontos D e E, resp ectivamente. AB+AC+BC
7 - (BD + EC) + DE DE
Calcular os três lados incógnitos do trapézio BDEC, (3)
sabendo que o :seu perímetro· é 10,57 m. 4+3+5 5
2 DE = 7,15 e DE=
7 15
• = 3,575 m EiMD = 180 - (30 + 20) = 130º
2
No triângulo AME o ângulo AME é igual a 180º -
Substituindo-se o valor de DE na relação 1, vem: -130° = 50; o ângulo AEM é reto e o ângulo MAE
será consequentemente -10º (90º - 50º = .JOº).
AD AE 3,575
=·- - = -- - Por outro lado, no tr iângu lo MBD, o ângulo BlVID =
4 3 5 = 50°; o ângulo MDB é reto e o ângulo MBD é 40º
(9()0 - 50° = 40°).
Então:
Os triângulos MAE e l\1BD são pois, semelhantes por
AD= 2,86 m e AE = 2,145 m terem os três ângulos iguais. Assim sendo, os lados
homólogos são proporcionais e podemos escrever:
A figura nos mostra que
BD=AB-AD e EC=· AC-AE MA ME AE
- - - = - - ::__ - - -
Então: MB MD BD
BD = 4 - 2,8() = 1.1 -1 m e EC = 3-2,U!> = 0,855m Dessa relação de prop orc.ionaliclad e concluímos que
18) AD e BE são altur«s de um triângulo ABC, o ângulo os ~adais MA e MB do triângulo AMB, são proporcio-
ADE = 30º e o ângulo BED = 2G0 . Achtl!· os ângulos nars aos lados ME e MD d0i triângudo EM'D. Como os
do triângulo ABC. dois lados menc;onados de cada um, formam ân-
gulos iguais (AMB = EMD, opostos pelo vérlice)
concluímos que os do is triângulos AMB e EMD são
A semelhantes (2. 0 caso de semelhança de triângulos)
e p orlanto os ângulos BAM e ABM valem respecti-
va,m ente 20° e 30°.
Concluimos então que o ângulo. CBA = 40º + 30º =
= 70º e o ângulo CAB = 40° + 20° ~ 60º.
Os ângulos do triângulo são pois: 50°, 60º e 7if.
Depois da conclusão a que chegamos, ,e staremo;s em
condições de afirmar que 'OS triângulos ABC e EDC
são semelhantes e que a tr1eta ED é paralela à reta AB.
D
16S
164
EXERCfCIOS A RESOLVEll
6) Dad o sôbre um a r e ta o segm ento AB = 11 cm. Cal-
cula r o segm ento MA dess a reta, sabendo-se que M
2 3
1) Dividir harm ôn :cnmcnte, na razão /s, o segmento di vide AB externament e na razão - - .
AB d·e 12cm. 4
RESP.: MA = 4,8 cm ; l\IB = 7,2 cm
NA = 24 cm e NB = 36 cm C. Naval - 1933 R.EsP.: MA = 33 cm.
R EsP.: 4cm; 8cm; 12cm e 24cm. 9) Um feixe de quatro paralelas determina sôlire uma
transv·ersal os pontos A, B, C e D ·e sôbre outra os
4) Um segmento AB mede 40 cm. Um ponto M entre p ontos E, F, G e H. Sabendo qne AB = 0,6 cm;
A e B determina d'ois segmentos AM e l\'I B cuja ra- B C = l ,5 cm CD =12,75 cm e EH = 119,4 ·O m'. Cal-
zão do prime~ro para o segundo é 5. Calcular a cular EF, FG e GH.
distâcia de B a N, send o N conjugado harmônico
d e M. RESP.: EF = 2,4cm; FG = 6cm e GH = 11 cm
RESP.: 10 cm
10) Num triângulo de lados a= 7 cm; b = 9 cm e
5) Um segmento AB esiá d ividido por um ponto M em e :;:::: 10 cm, traça -se a bissetriz interna que parte do
2 segmentos de 12 m e 24 m. Prolonga-se êsse vértice A. Calcule a razão em, que esta bissetriz divi·
segmento até o ponto N, conjugado harmônico de dle o lado aposto.
M. Calcule NA.
9 10
I.E. - 1951 REsP.: NA= 36 m C. Naval - 1953 RESP.: - - ou - -
10 9
166
~-- ---~--- -
11) Na figura, as retas AB, CD e EF são paralelas. Sa- 15) Um triângulo tem para lados 20 cm ; 30 cm e 40 cm.
be-se que AC= 3 cm; CE= 5 cm e BF =
10 cm. Cal- Do vértice oposto ao maior lado, lraçam-se as bis-
setrizes interna e externa d o ângulo correspondente
cule BD e DF .
·Calcular a distância e ntre os pés dessas bissetrize:>.
13) Os lados de um triângulo medem 6 cm, 9 cm e 12 cm. 17) As bisse triz e-: interna e ex terna d o ângulo A, de um
triângulo ABC, interceptam o lado BC e sen pro-
Calcular os segmentos determinaâos sôbre o lacto hmgamento em M e N respectivamente; sabendo que
oposto pela bissetriz do maior ângulo interno. Bl\'I = 5 m e CM= 3 em, cnlcular CN.
C. Naval - 1953 REsP.: 4,8 cm e 7,2 cm RESP.: 12 m
14) Os lados d·e um triângulo mede-m respectiv~mente, 18) O lado a de um triân gulo ABC tem 12 cm e o perí-
4 cm 5 cm e 6 cm. Cakular de quanto e prem~o P·r ?- 1netro 27 cm. Calcular os outros dois lados, saben-
Iong~r 0 lado m aior para que êle encontre a bissetriz do-se que a distância entre as inters1e ções das bisse-
lriz·es interna e externa com o lado a e seu prolon-
do ângulo externo c: posto:
gamento é cfe 16 cm.
REsP.: 24 cm RESP.: 10 cm e 5 cm
C. Naval - 1959
169
25) Na figura abaixo tem ·se AB = 18 m; AC = 27 m e
19) Os três lados de um triângulo medem 6 cm, 15 cm BC= 15 m.
,e 18 cm. Quais os lados d'e um triângulo semelhante
sabendo-se que a razão de semelhanca ou escala do
primeiro para o segundo é 3 / 4 ?. • A
RESP.: 8 cm; 20 cm e 24 cm
31)
Num triângulo de lado:S AB = 12 m; BC= 14 m e
AC = 18 m. Calcular. DC de modo que DE= DF,
sabendo que DF é paralel'a a AiB e DE paralela a AC
IJreendida entre os Indos não paralel os, sabendo que
1
é igual ao dô!bro de sna distância à base menor. C. Naval - 1959 RESP.: 8,4 rn
tÍ"-'
~ RE SP.: 15cm
"~ 35) A base AB de um triâ ngulo m ede 16 dm e a altura
AD
CH, 2 m etros. Inscreve-se nesse triângulo um retân·
gulo DEFG, semelhante a outro cujas dimensões são-
6 dm e 8 dm. Pede-s e 0 p erímetro do retângulo A..J!;
toma-se um ponto D tal que - - - = 6.
DB D~~ ~
Pelo ponto obtido, l·r aça-se uma paralela às bases fia. RESP. : 35 dmd'
que medem 4,5 cm e 18 0m. Calcular o comprimento
da paralela compreendida entre as diagon ais pro-
longadas do trapézio.
RESP.: 9 cm
* 36)
Unem-se os pontos m édios dos lados de um triân-
gulo. Achar a r azão entL e o períme ~ ro do triângulo ob-
tido e o do dado.
~ 1
RESP.:
• ~ . 31) No mesmo problema, calcular o comprimento da
2
paralela às bases traçados pelo vértice do triângulo
obtido pelo prolongamento dos lados não para~elos
do trapézio e compreendida entre as diagonais pro-
longadas.
RESP.: 12cm
.* 37)
Pelos pontos A e B de uma reta, traçam-se perpen-
diculare::; e sôbre elas tomam-se os segmentos
AC= 13 dm e BD = 7 din. No segmento J\ B, que
mede 25 dm toma-se um ponto P tal que os ângulos
APC e BPD sejam igu ais. Calcular .'\P e BP.
32) Siabe-s·e que AB ·= , ~O om; BC := 7 cm, AC = 6 cm,
são o:s lados de um triângulo ABC. Sôbre o prolon-
gamento de AB toma-se um ponto D pelo qual se
traça a paralela a BC que corta o prolongamento de e
AC em E. Calcule o perímet!l'o do triângulo ADE
obtido quando AD = 8 cm. D
.'*
E.P.C.Ail". - 1963 RESP.: 28,8 cm
33) Em um triângulo ABC cujos lados são: AB - 10 cm;
AC = 18 cm e BC = 15 cm, marca-se um ponto E ~ i
sôbre o lado BC e traçam-se por êle paralelas aos l
/ FIG. 2
o~tros dois lados (EF e ED). Cak,ul~ EC de m9do
que ED =EF. l~U
RE$P.: ~.64 cm 16,25 dm e 8,75 dm
C. Naval - 1958 RESP.:
172 173
45) Em um tri ângul o ABC a bisse triz do â ngulo A en-
38) As bases d e um trapézio medem 6 m e 8 m e a al- contra o lado BC num p onto D situado a 1 / 4 do com·
tura 4,5 m. Calcular as distâncias do ponto de inter- primento d êsse lado a partir de B. Calcule quantas
secção d'as· diagon ais às b ases do trapézio. vêze3 o lado AC cont êm o lado AB .
r}-
.*
RESP.: 2,57 m e 1,93 m E.N.C. Dutra - 1955 RESP.: AC = 3AB
.3 !1'
39) Os lados de um trapéz io r etâ ngulo são ;JJ, ~. 5 e 9.
Quanto vale o se;.: men to que un e os meios dos lados
iguais. .i- s :!;. =J_ J .,, ~ ~ v
E.N .C. Dutra - 1951 ~~ 3f'. 1~ RESP.: 4,7
~ .
.* 40)
~ .:e ~ ;__::: v, 7
As bases d r· um tr ap ézio m edem 8 m e 12 m e os
lados 3 m e .5 m . Calcular o:s dois lados do triângulo
que se oobtem prolongando os lados do trapézio.
e.
·* 41)
Naval - 1959 RESP. : 9 m e 15 m
t eorema 1
A hipolenusa é igual à soma das projeções dos catetos
b e e sôbre da.
A.
A~
B
A B
1: Relação:
1
1
1
l'.. a õ. õ. a. b ~
T eorema 2
b b
Qualquer cateto é média proporcional entre a bipote·
Na figura temos, a partir da esquerda. nusa e sua projeção sôbre ela, isto é, m e n.
a - projeção do ponto A sôbre xy. R·e portando-nos à figura 1
ab - projeção do S'egmento AB, oblíquo à xy.
Relação:
ab - (verdadeira grandeza - projeção do segmento·
AB paralelo a xy; h 2 = an e c.2 = am
ab) - projeção do segmento AB, perpendicular a xy
(um ponto). 177
Teor<ema 3
Teorema 6
A altura h é média proporcional entre os s~gmentos que
determina sôbre a hipotenusa. O cateto aposto ao ângulo de 30º é igual à metade da
hipotenusa e o aposto ao ângulo· de 60°, é igual à hipotenusa
Ainda na figura 1
Relação: multiplicaô'a pela metade da raiz quadrada d.e 3 ( vs
2
h =mX n 2 )-
.... ,.,, .... , "·- L, .....l
Teorema 4 (Pitagoras)_
O quadrado da hipotenusa é igual a soma d'os quadrados
dos catetos.
Tirado da figura 1
Relação:.
a2 = b2 .+ c2 Q
e
Teorema 5
FIG. 2
O produto da altura relativa à h~polenusa pela hipote-
nusa, é igual ao produto dos cateto3.
Relação; Na figura 2
aih = bc ABC - triângulo retângulo
Triângulo Pitagol'i.co é o fri.i.ngulo retângulo que
tem para lados, números inteiros. A A A
A = 90° B = 60° e ê = 30°
Pode ser determinado com o auxílio da expressão.
(p2 +
q2) _ . (p2 - q2) +(2 pq)2, Relação:
que é a identidade ~e Platão e na qual p e q pociem ter quais·
quer valô1·es que não sejam zero. a a~
C=-- e b =
O triângulo Pitagórico mais notável é o que tem para 2 2
lados os números 3, 4 e 5 e para área 6, qualquer que seja a
unidade considerada. Teorema 7
É obtido, fazendo-se na ident idade de Platão. p e q iguais
a 2 e 1., respectivamenle. A mediana relntivn à hipotenusa é igual à metade da
hipotenusa.
178
179
A
M
a . e
FIG. 3
FIG . 4
Na figura 4
ABC - triângulo retân gulo; A = 9()0
Na figura 3 AM, AM1 e AM2 - medianas do triângulo
ABC - triângulo relângülo A = 90° P - interseção das medianas; é o baricentro ou o centro
AM (mn) - mediana relativa à hipotenusa d e gravidade do triângulo.
BISSETRIZES DOS ANGULOS INTERNOS DE UM
Relação : ' TRIANGULO RETANGULO
a Do ângulo A:
IIln = -- bcy2
2 B A-
-
h+c
Uma vez que tratamos da mediana relativa à hipotenu- Do ângulo B:
sa, daremos às expressões que exprimem as medianas re- e
lativas aos catet cs b e e resp ectivamente. BB =
a
+e V 2a (a + e)
Do ângulo C:
1 1 ~.~~- b
mb = - V a:.i +3 c
2
= - vb 2
+4 =
c
2
Bc =-~v
·A --l- n
2a (a+ b)
2 2
A
1
=-v4a 2 -3b 2
2
1 1 /
nlc = - V a +3b = - y
2 2
c2 +4b 2
=
2 2
. :_ -1l v 4 a 2
- 3 c2 p <\ ' ·-
2 FIG. 5
' 181
181
Na figura 5
Na figura 6
ABC - triângulo .rei.ângulo; Â = 90º
AP, AP1 e AP 2 - bissetrizes dos ângulos A, B e C respec· ABC - triângulo retângulo
tivamenle (BA, BB e B 0 ) AP, BP1 e CP2 - bissetrizes dos ângulos externos cm
1 - ponto de interseção das bissetrizes; é o incentro, A, B e C.
(centro do círculo inscrito ao triângulo).
Do ângulo externo A
BISSETRIZES DOS ANGULOS EXTERNOS DE UM
TRIANGULO RETANGULO B' _ bcy2
A- b-C
Do ângulo externo B
Do ângulo externo C
Ainda na figura
b +e,_ a bc
FIG. 6 r= ou I r = - - -
2 2p
112
183
'
\
A primeira expres.s ão mo1tra que êle é igual à metade da Te orema 8
diferença entre a soma dos catetos e a hipotenusa.
Em todo triângulo· retângulo, a soma dos cateto,s é
RAIO DO CIRCULO CIRCUNSCRITO NO g.i;_al à soma dos diâmetros dos círculos inscrito e circunscrito.
TRIANGULO RETANGULO
Na figura 7
a R - raio do círculo ci<rcunscrito
R=--
2 r - raio do círculo inscrito
b e e - catetos
a = 2 R - hipotenusa
b + c = 2R + 2
DISTANCIA ENTRE OS CENTROS DOS CIRCULOS
CIRCUNSCRITO E INSCRITO EM UM
TRIANGULO QUALQUER
e Teorema 9
.B
Em qualquer triângulo distância d do centro do
círculo inscdto tendo r de raio, ao centro do circulo cir-
cunscrito de raio R é dada pela r elação
?,/'
d= R (R-2r)
A
FIG. 7
(
Na figura 8
1) Num triângulo retângulo as projeções d'os catetos
ABC _ triângulo equilátero sôbre a hipotenusa valem 3,60 m e 6,40 m. Calcular
ÁH (h) - altura do triângulo. os catetos; a hipotenusa e a altura.
BC A figura 1 do início do capítulo, nos permitiu es-
BH=CH=-- crever, de acôrdo com o teorema 1:
2
AB, AC, BC - lad,os (iguais) 1
a= m + n, onde
m = 3,60 e n = 6,40m.
Relação:
Então:
l y'3"
a = 3,60 + 6,40 = 10 m
2
O teorema 2 nos diz que:
l87
116
1
r·
li 1
li
Então
b 2 = ao e c2 = a m
n .__:· a _ =--= 50 - 30 = 20 m
111,
36= 10 n ·e 6-1- = 1ü m e
O teo:I'ema 2, nos dá: n = 3,6 e m = 6,1
b2 = an e c2 = am 4) E m um triângulo r e tâ ngul o n hip o tenusa m c d õ!
1() Ill e a aJ.tUI'31 r ela ti va U lll CSI11a m e d e 4,80 111 . C~1[ .
Então: cular os catetos.
li
li
b.2 = 50 X 20 = 1000 m 2 e O teor•ema 5 n os dá
1
li c = 50 x 30 = 1500 m
2
ou 2
ah = b e ou
li
h=31,6m e c=38,7m 1
10 X 4,W = J; e ou
I!
li
O teorema 3, nos ensinou que 48 =be . (1)
1
10m
1
li
.l "
Podemos escrever :
{ ~ - -+
Então e
b2 = a2 _ 18,31
18,3 b = 11 ,7 a ou h+ c= 28
b2 = a 2 _ 334,89 (1)
O sistema formado pelas duas equações dá:
b = 11,7 a (2 ) b = 12 m e e = 16 m
{
18,3
A aplicação do teorema 4 dá:
As equações (1) e '(2) formam um sistema que re- a:J = 12 + 16
2
ou 2
]J _- 37 - 13 -_ _
24 _
- l'J... 1n e
b2 + 2 X 2,4 a + c = 144 -i24 a +2
a2 ou
2 2
2 2 b +c =144-24 a+ a -4,8a ou 2
23-13 b2 +c 2
= 144-28,Sa + a 2 (3)
e= =5m
2 Se considerarmos que
144
Bodemos então concluir que: 28'8 a= 144 e a = - - = 5rn.
h=a-1 e c=a-8 28,8
1t3
192
·- -- -
. - -_;
1
Achado o valor de a, leremos:
b +e= 12 - 5 = 7 e 13) Num triângll!lo retângulo um dos ângulos agud~s
vale 300. O cateto aposto a esse ângulo vale 10 m. ' 1
2,4 X 5 = bc, ou bc = 12 Calcular o outro cateto e a hipotenusa.
j
Tendo-se: O teorema 6 diz que, no caso
b +e =7 e bc = 12 a = 2 X 10 = 20 m e
Obteremos:
\(3" 1
b = 4 e e= 3, b = 20 X - - = 10 y'3 = 17,32m. 1
2
se resolvermos o sistema.
14) A altura de um h·iângulo retângulo relativa à hipo.- 1
12) Calcular os três .lados de um triângulo retângulo tenusa mede 12 m e as projeções d'os catetos sôbre '
cuja soma é 30m e cuJa s cma dos seus quadrados a hipotenusa diferem de 7 m. Calcular os lados
'. é 338m2 des-se triângulo.
'"
O problema permite escrever: O teorema 3 n os permite escrever:
a+ b +e= 30 (1) a2 + b 2 + c2= 338 (2) h 2 =mn=144 {l)
Por se tratar de triângulo retângulo · e ô enunciadO do problema '
b2 + c2 = a2 (3) m-n =7 (2)
li
Substituindo-se esse valor de h 2 +c 2
na equação (2), As equações (1) e (2) formam um sistem9 que re-
solvido dá:
vem:
a2 + a2 = 338; 2a2 = 338 m = 16 e n = 9
a 2 =l69 ·e a=l31n Como
Substituindo-se esse valor em (1) e (2), vem: a= m + n, teremos:
b + c = 30-13 = 17 (4) a = 16 + 9 = 25 m.
b2 + c2 = 338 - 169 = 169 (5) O te.orema 2 nos p t>rmite escrever:
vido dá:
e consequentemente obter
b = 12 m e e ·= 5 m
194
b2 = 25 X 9 e c2 = 25. X 16,
195
AH X CB = AC X AB e 2 X 3,59 7,18
l= = 26,50 m
AC X AB 3X 4 r
AII = = - - = ..:,4 111 2-~ 0,27
CB 5
19) O perímetro de um quadrado é 20m. Calcular sua
Aplicando o teorema 4 ao 1riángulo AHD, vem: diagonal.
- l~Xv~ -, .
h =---= ôy 3= 10,38m.
2
18) O ladC> de um triângulo equilátero excede a altura
de 3,59 m. Calcttlar o lado.
e D
1\13 '
1-h = 3,59 ou 1 - - - - = 3,59 ou
2
191
19'
O problema diz que CD = AC. Como o pedmetro 49,9849
é 20 dm, segue-se que ci lado CH2 = = 2! ,992"1 e
2
20dm
AC= =5dm
4 CH = v 24,9924 = 5 m. (a1~:oximadamente)
Como CD = AC, segue-se que o triângulo ACD é Sendo o trapézio i:sóscel es CH = GD e porque
equilátero e tem para lados 5 dm. Nessas condições AB = HG, segue-se que seu valor será:
AM = MB é a a1tui-a do triângulo equilátero acima
referido e dada por HG=AB= CD-2CH ou
CDy'3 5y'3 AB = 19,8 - 2 X 5 = 9,8 in.
AM=-- -
2 2 22) Calcula'!.· as diagonajs de um trapézio isósceles, co-
nhecendo suas bases: 19,8 rn e 9,8 m e sabendo que os
Como AM = MB, segue-se que AB = 2 AM e então
lados não paralelos vaiem 7,07 m.
5y'3
AB = - - X 2= 5~=8,65: dm
2 A B
.... ......
21) Calcular a ·b ase menor de um! trapézio isósceles, ......
cujos ângulos agudos medem 45°, sabendo-se que a
base maior tem 19,8 m e os lados não paralelos
· 7,07m.
7 e __J
H D
202
..·
25) Calcular o raio do circulo in:sct'ito num l'riàngulo
irsósceles c uj os lados iguais valem 5 m e o dif-e- No triângulo retângulo AON,
rente 6 m. AO = AH - OH , ou
Resolvamos o p-roblem a de um modo geral, isto é",
calculemos o raio· do círculo inscrito ao triângulo
isósceles cujos lados iguais valem b e o diferente a. AO .= (
A
O mesmo triângulo re '. ângulo nos permite escrever,
d.e acôrdo com o teorema q,
QU
y'4b2-a2 )
-r
• 2 . 2
a2
h2 - ab +- - + r = 2
r - ã2 a2
2'\/h2
.
---
4
X r = ab-2 - -
4
ou
a2
Os segmentos HC e CN são i.guais p<>rque são tan-
gentes a um mesmo círculo, traçadas de um ponto
j a•
2 . b 11 - - - x r=ab-~ e
.. .. a 4 2
exterior,- CN = CH = --·~ a2
2 ab--
a 2 2 ah- a1
AN=AC-CN ou AN:::::::ih-- r = ---:1
;======
2
2vlb 2 -~ 4y' 4 b 2 - a2
AH é a altura do triângulo isósceles e tem para 4 2
expressão: 2ab-a:J
r=-------
2y4b 2 - a 2
2 que é a expressão procurada.
204
205
No t~ân~ulo .A B R, relângul:o em B, B p é a altura
Aplicando-a ao caso do ·e xercício proposto, vem: r~lativa a lupotcnusa AR= <iiâme.tro . do círculo
CWCUlllScrito ªº triân~ulo A B e e como tal .
00-36
r = . - -1'"'6,,_..- BP~ = A P X PR ou B pi= h X P'H. ou
, - --
2y 100-36 a2 '; . a~
24 . - - = y b:t - - - X P R e
= - - . . . ,. 1,5 111. 4 4
16 a2
26) Calcular o raio do círculo circunscrito ao triângulo 4 a2
P R = - - -_ __
isósceles de lados 5m; 5m e 6m.
Corno no exemplo anterior, ;resolvamos o problema -J 4 b21 - a2
de um modo geral. 2
Mas
A
AR = d'iâmetro = PR + AP
Então:
y4.fr.i-a:.
~-;::, ===== + - - - - - =
2y4b 2 - a 2 2
2R ou
a2
------ + y4b
2
2
...,.....a2 = 4R ou
y4b - a 2
+
a2 4h2 - a2
------=4R e
y4h 2 -a2
R h2
R=------
y4b 2 -a"
Na figtira temos:
I a!I
Posto isto, resolvamos 0 problema proposto.
2
AP - (altura do triângulo isósceles) = '\/ b - -
4 52 25
R = - - - - - = - - = 3,12.5 m
BP=_!__ -J4xsi-0 2
s
) 2
. 207
206
'57) Calcular os calctos de um Lriúi.igulo rclàugulo, A O = l,20m
Queremos cak.ular O M.
sendo a hipotenusa igual a 5 111 e o raio do circulo
inscrito igual a 1 m. O triângulo retângulo M A O dá, de acôrdo com o
teorema 4
Como vimos:
A0 2 =AM2 + OM2 ou
b+c-a
r= (1,20) 2 = (0,5) 2 + OM2 ou
2
O M2 = 1,44-0,25 = 1,19 m 2
Como a= 5 m, e r = 1; teremos:
b+c-5
o M =v 1,rn = 1,09m.
I
- - - - =1 ou b+c=7 (1)
2 ~9) Os raios de dois círculos concêntricos são 6 dm e
8 dm. Calcular o valor da corda do círculo maior,
Por outro lado tangente ao menor.
a2 = b2 + c2 ou 25 = b 2 + c2 (2)
A.J3 equações (1) e (2) formam um sistema que tem
para solução:
b=3m e c=4m
28) Em um círculo de 1,20 m d.e raio traça-se uma corda
de 1 m; calcular a distância dela ao centro do
círculo.
D
L-.___:b=--_.__3;;;._-~ e
H
h+3
A figura nos mostra que H E = A B 10. =
Os triângulos retângulos A H D e B E C, dão: O triângulo B H C é retângulo e o teorema de Pi-
tág:0ras nos dá:
h 2 = 132 - u:i (1) e · 112 = 7,8 2 - 111 2 (2)
b2 + 4 b + 4 = b'2 + 2 b + 1 + 9 ou
m + n = 28 -10 = 18 (3) 2b=6 e b=3
As· equações (1), (2) e (3) formam um sistema que Depois disso concluimo-s que os lados do· trapézio
resolvlido dá: são: 3, 4, 5 e 6 e o perímetro é 18.
n !;::: 12 e m= 6 36) . üalcular os lados não paralelos e as ~iagon~jg ~e
um trapézio isósceles, sabend~ que as diagonais sao
Com os valôres de n = 12 ou m1= 6 nas equações p·e rpendiculares aos lados nao pa1~allelos e que as
(1) ou (2) teremos: has~ medem 12 m e 24 m.
h2=13 2 -122=169-144 := 25
h=5
214
21~
\
tenus.a EC, e deteqninadott pela altura AD do
AB=Hl=12m. triângulo e também do trapézio.
DH=CI= (24-12) +2=6m
No triângulo retângulo A D C temos: Então podemos escrever:
A H 2 = D H X H C ou A H 2 = 6 X 18 = 108 A 02 = E D xDe ou
No, triângulo retângu'lo AH C temos: A D2 = 4 X 9 = 36 e A D = 6 m.
AC 2 = AH 2
4- HC 2 ou AC2 = 108 + 18 2
= 432 No mesmo triângulo retângulo têmos:
A D2 = D C2 - A C2 ou A C=V1fí:=l0,81 m
A D2 = 242 -432=576-432=144
Temos ainda:
AD = "\/144= 12 m. D B 2 .= 36+16 . 52m2 e
B C= v'1fi ·= 7,81 m.
211
·-
O problema i-'e<l'c MH e MN = AH .(paralelas com-
preendidas entre paralelas), e como: Por outro lado .as triângulos A B C e A D E são se-
,n1elhant~s (i~orema d:e Tale.s ) e então:.·
· .'
. •·
AH = MN = EA - EH, terem•os: AM DE
M N = 6 - 4~7 = 1,5 cm
AH BC
39) Num triângulo isósceles cujos lados são 18, 18 e
24 metros há um ponto M que dista 7 m da base. Mas
Sabe-se que a:s distâ,ncias dêsse ponto aos lados .A M = A H - M H cn A M = A li - 7
iguais estão na razão de 1 / 2 • Calcule essas dis-
tâncias. Como:
A A H 2 = A C2 - H e~ ou A. H2 = 1'8~ - 12~ =
.· A H 2 = 324-144 = lSOm-i
. AH= v--r&l= 13,4m.
A -lVI = ·13,4 ~ 7 = ·6,4 ·m.
·Então: ·
. . .
· ·. . 6 ·4 · · · D. ~ · e D E ·=· 6 '~ x ·.24 · 'éomo
13,4 24 13,4
~22
O Lriân g uio E CD é r etângulo e dá: . ...
e
e n ~ = e .E + E b
2 2
ou
CD ~= 16 + 1 e C D 2 = 17
CD =y~
A C2 = A B 2 + B C2 ou A C2 = 16 + 4 e A~~.-::==-~~~....:::.:~
Sabemos que:
AC=y~
2p=a+b+c e 2p=a+8
No triângulo A CD, a reta D F é a medi·a na rela-
tiva ao lado AC, pelo enunciado do problema. a+8
P=---
2
Então:
Por outro lado :
b2 + c2
in. = J 2 4
ou
r= .p - a ou
2 (2-y2) = ª +8 - a
2
m.=v/ 17 2+ 9 - -2õ
-=
4 ou
1) Calcular os catetos; a hipotenusa e a altura de uru 8) A razão dos dois catetos de um triângulo retângulo
triângulo retângulo sabendo-se que as suas pro· é 8 / 4 • Calcular a hipotenusa e os catetos cuja soma
jeções sôbre a hipotenusa são: 5,1 cm e 6,8 cm. é 14.
JmsP.: 6 m, 8 m e 10 m
HEsP.: 8,9em; 7,7 cm; 11,9 cm e 5,8 cm.
{) A hipotenusa de um triângulo retângulo mede
2) A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 24 m
e um dos isegmentos determinadas pela altura sôbre y 10 metros e um dos catetos é o triplo do outro.
a hipote_nusa med~ 14 rn. Calcular a altura e os CaJcular valôr do cateto maior.
catetos. REsP.: 3m
REsP.: 11,7 m; 18,3 m e 15,4 m C. Naval - 1951
Num triângulo retângulo a hipotenusa mede 10 m. to) Os catetos de um triângulo retângulo medem 15 cm
Calcular o menor dos catetos, sabendo quie um dos e 20 cm. Qual o maior segmento que a altura rela~
segmentos determinado pela altura sôbre a hipo- tiva à hipotenusa determina sôbre a mesma? ..
teusa med•e 6,4 rn . <:. Naval - 1957 RF.sP.: 16 e111
e. Naval - 1951 RESP.: 6 m
.227
L •..
11) O cateto 1q:Ue :se opõe a um ângulo de 30° de um tri-
ângulo retângulo níede 20 cm. Qual o comprimento HI) Calcular os lados. de · um triângulo. retângulo cuj o
da mediana relativa à hipotenusa? perime~em 60 rn e a altura. relativa à hipo-
C. Naval - 1957 RESP.: 20cm tenusa ,2m
12)
~ ~sP.: 26m; 10m e 24111
A razão dos catetos de um triângulo retângulo _...3
é 5 / 12 • Calcular a hipotenusa e os d'ois catetos cuja 20) Calcular os três lados de um triângulo retângulo cuja
soma é 34m. soma é 60 rn e cuja soma dos seus quadrados é
RESP.: 26m; 10m e 24m 1250m2 • ·
13) A soma dos catetos de um triângu1Io retângulo vale .REsP.: 25m; 20m e 15m
7 m e a hip<>tenusa 5 m. Calcular os catetos.
21) Em um triângulo retângulo que tem, um ângulo
REsP.: h=3m; c=4m agud'o de 30°, a hipotenusa vale 40 m. Achar os
catetos do triângulo.
14) A soma dos l.rês lados de um triângulo retângulo é
60 m; a diferença entre os catetos é 5 m. Galcula.r RESP.: 20 m e 34,60 m
os lados do triângulo.
RESP.: 15 m; 20 m; 25 m 22) Em um triângulo A B C, r e t â n g u 1 o em A,
BC= 25 cm e A B = 24 cm. Calcular a bissetriz in-
. 15) Achar um triângulo retângulo cujos lados sejam terna do ângulo e.
três números inteiros e consecutivos.
~Jú e. Naval - 1958 RESP.: 8,75 cm
REsP.: 3; 4 ; e 5 -k 23) A altura de um triângulo . retângulo relativa à hipo-
16) A hipotenusa de um triângulo retângulo excede os tenusa mede , dm ·é as projeções dos catetos
catetos de 3 cm e 6 cm. Quais são os três lados do sôbre a hipot usa diferem de 42 dm. Calcula·r os
t·r iângufo? lados d,êsse ·ângulo. ·
REsP.: il.5cm; 12 cm ·e 9 cm
IJ:J bZJ- RESP.: 48 dm; 46,5 dm e 12 dm
17) Em um triângulo retângulo o perimetro é 36 m e um
cateto é média aritmética entre a hipotenusa e o 24) Num triângulo retângulo isósceles a altura que cai
outro cateto; pede-se a projeção da mediana que sôbre a hipotenusa vale 2,5 m. C~lcular os lad'os
cai sôbre a hip<>tenusa e o raio do círculo inscrito. do triângulo.
RESP. : 2,1 m e .3 m REsP. : a = 5 m; tb = c = 3,5 m
18) Em um triângulo retângulo as diferenças entre a hi- 25) Os catetos de um triângulo retângulo medem 15 m e
potenusa e os catetos são respectivamente 2 m e 20 m. Sôbre a hipotenusa, a uma distância de 12 m
4 m. Calcular os lados do triângulo. de um dos vértices, marca-se um ponto. Calcular a
RESP. : 10 111 ; 8 rn e 6 m, distâ'ncia dêsse ponto ao vértice do ângulo reto.
RESP.: 12,36 m
211
229
26) O triâ.ngufo ABC é retângulo e o ângulo B é o dôbro
do ângulo C. Sabendo-se que a altura :relativa à hi·
potenusa mede 4 y zr metros. pede-se calcular o b
perimetro do triângulo.
REsP.: 37,84 m
FIG. 1
REsP.: 4\/3 e 4m b c2
C. Naval - 1953 RESP.: h1 = --
Num triângulo retângulo que tem um ângulo de 300, a2
achar a razão entre os segmentos que a bissetriz do
outro ângulo agudo determina sôbre o cateto oposto. 32) Calcular a altura de um triângulo equilátero, cujo
lado tem 20 dm.
REsP.: 2
RESP.: 17,3 dm
29) No triângulo r e t ângulo ABC, a hipotenusa 33) O lad'o de um triângulo equilátero excede a altura
B C = 6 m e o cateto A C = 3 m. Calcular 0 ângulo de 1,62m. Calcular o lado.
formado pelas bis·s etrizes dos ângulos agudos dêsse
triângulo. RESP.: 12m.
RESP.: 135º 34) O perímetro de um quadrado tem rn dm. Calcular
sua diagonal
30) No triângulo retângulo B A C o ângulo B vale 60° e a REsP.: 5,64 dm
hipotenusa BC= 10 cm. Traça-se em C a tangente . - '"
ao circulo circunscrito ao triângulo B A C. Seja D o 35) A soma da diagonal e do lado de um quadrado é
ponto de encontro dessa tangente com o prolonga- 9,64 dm; calcular o lado do ·quadrado.
mento de B A. Depois de você calcular o ângulo D,
determine o valôr de A D . REsP.: 4 dm
e~ E.P.C.Ar - 1963 RESP.: 30° e 15 cm 36) Em um losango o ângulo agudo é igual à metade do
ângulo obtuso. O lado do fosango sendo 6 dm, cal-
cular as suas diagonais. ·
,_ 31) Na figura, a é a hipotenusa, b e e os catetos; h é a
altura em relação a a e hi. perpendicular a e. Expri- REsP.: 6 dm e 10,38 dm
mir h1 em função de a, b e e.
Ul
. ·~
7
37) Calcular a biue menor de um trapézio isósceles,
cujos ângulos agudos medem 6()0, sabendo-se que a
45) Calcular os catetos de um triângulo retângulo, sendo
a hipotenusa 37 m e o raio do circulo inscrito igual
a 5m.
) 1
38) Calcular as diagonais de um trapézio isósceles cujas de 6 m. Calcular a distância dela ao centro do
bases valem 8 m e 18 m e cujos lados não p a ralelos círculo.
valem 13m. RESP.: 4m
REsP.: 17,6 m
~ 47) Os lados de um triângulo isósceles são A B =
39) Um triângulo retângulo está inscrito num ckculo = AC= 9 cm e BC ·= 12 cm. P.or um ponto D d'o lado
de diâmetro 10 m e circunscrito a um circulo de A B, traça-se a paralela D E ao lado B C. Calculoc
2 m. Calcular os catetos dêsse triângulo. os lados do trapézio BDEC, sabendo que êle é cir-
l
3 m de base e 3,6 m de altura. Cakular o raio do 49) A distância -entre os centros de dois círculos é de
círculo. 17 m. Calcular o comprimento da tangente comum
RESP.: 1 m externà, sendo os raios 1 m e 3 m.
RESP. : 16,8 m
42) Calcular o raio do círculo inscrito num triângulo
isósceles cujos lados iguais medem 7 111 e o dife- 50) Os ·r aios de dois círculos medem respectivamente l
rente 11,2 m. 1 10 m e 6 m e a distância dos centros 32 m. Calcular
RESP.: 1,86 o comprimento da tang·e nte comum interna.
4;$) Num triângulo isósceles <le base igual a altura de 1
1
RESP.: 27,71 m
6 m, calcular o raio do circulo circunsorito. 1
51) Calcular a distância entre os centros O e O' de dois
RESP.: 3,75 m '
1
círculos exteriores, cujos raios medem, respectiva-
mente, 6 m e 3 m e cuJo segmento d a tangente
44) Calcular a distância entre os centros dos círculos ins- comum aos do·is círculos, que não encontram o seg-
critos e circunscritos ao triângulo isós·c.e les de lados mento 00', mede 12 m .
5m; 5m e 6m.
RESP. : 0,39 m c. Naval - 1958 RESP.: 12,36
.1
211
1
1
\ 52). Demonstrar que o segmento determinado pelos
oontos de contato da tangente comum a dois círculos
tangentes exteriormente é a média geométrica dos
diâmetros dêsses círculos.
59) Calculru· as medianas de um triângulo retângulo
que tem para soma d·os catetos 21 m , e a relação
entre êl·es é ª/•.
E.N.C. Outra - 1951
RESP.: 7,5 m; 10,8 m e 12,86 m
1 53) Num trapézio retângulo a altura mede 8 m e as 60) No trapézio ABCD a base média tem 20 m e· 0
bases medem, respectivamente, 5 m e 1'1 m. Calcule s~gment.o da base média compreendido entre as
o perímetro do trapézio. diagonaIS, 4 m. Sabendo-se que os ângulos A e B
l.E. - 1953 RESP.: 34 m da base medem 60°, calcular:
b j<..
~ 54) Sôbre os lados de um quadrado ABCD, em seu ex- a) as bases A B e C D do trapézio.
terior, constroem-se triângulos equiláteros. Ligarido
os vértices dêsses .triângulos, opostos aos lados do b) os catetos AH e C H' ãos triângulos D H A
quadrado forma-se um nôvo quadrado EFGH. Sa- e C H' B formados rq uando se traçam as al-
·hendo que o lado do quadrado ABC D mede 1 m, turas D H e CH'.
calcular o lado do quadrado EF.G~.
e) o perímetro do trapézio.
I.E. - 1953 REsP.: 1,92m
~ um trapézio isósceles os lado:s não paralelos 70) Em um trriângul 0 retângulo os catefos medem 21 cm
medem 10m cada um e uiµ dos ângulos internos 60º. e 28 cm Traçam-se as bissetrizes interna e externa
Calcule a distância entre os pontos médios das · relatiVias à hipotenusa. Calcular a distância entre
diagonaiis. · os pés dessas bissetrizes.
c. Naval - 1958 R.EsP.: 5m C. Naval -1953 RESP. : 155 cm
64) . Sabendo-se que dois lados de um: triângulo isósceles
medem 4!1 m e 18 m. Calcule a altura relativ a à base. 1 71) Os catetos de um triàngulo retângulo medm 6 m e
I.E. - 1955 REsP.: 4.() m 8 m. Traçando-se de um ponto sôbre a hipotenusa
as paralelas a<>s. catetos, forma-se um retângulo de
65) Num retângulo a perpendicular traçada de um vértice 14 m de perimetro. Cak.ule os dois lados desse
a uma das diagonais, divide essa diagonal em dois retângulo.
segmentos de 86 cm e 64 cm. Calcule o perímetro do R.EsP.: 3 m e 4 111
re_tângulo. ·
E.N.C. Dutra - 1955 RESP.: 280 cm. 72) A base e a altura de um retângulo são proporcionais .
66)
a 12 e a 5. Calcule a base, sabendo que a diagonal
Calcular os lados não paralelos e as diagonais de um
trapézio isósceles, .sabendQ que as diagonais são per- mede 26 cm.
pendiculares aos lados não paralelos e que as bases REsP.: a = 24 e b = 10
medem 3m e 6 m . óK C. Naval - 1957
Pelo que foi exposto anledormente pocle -se d~er, fac Na labela au:exu (Tábua di: linhas aalurais) euconha.
ao triângulo retângulo MO P, que mos nas colunas extrema os ângulos variando de grau em
grau, desde zer.o gra.u.is at · -15°, na da esquerda e de 45° até
(seno de O) ou sen O = _ MP
_____
(cateto .oposto
. .;.;. ______ _
ao ângulo)
HOº, de baixo para cima, na coluna da direita.
OA (hipotenusa do triângulo) Nas quatro outras colunas encontramos, aa pai·le de
O P ( C!!teto adjacente ao ângulo ) cima, os JJomes da.<t quatl'O Iinhfls trigonoru étricas (seno,
( coseno d e O) ou cos O = - - - - - - - - - - - - - - co·s eno, tangente e cotangente) e na parte de baixo coseno,
OM ,(hipotenusa do triângulo) seno, culangente e tangente.
Considerando quoe os triângulos MOP e TOA são seme- Se o ângulo cuja linha trigono~nétrica pretendemos cal-
lhantes e que nos permitem escrever: cular, estiver compreendido entre 0° e 45° inclusive, ao lado
de seu valôr assinalado na coluna da esquerda, obteremos o
MP AT seno, o coseno, a tangente e a cotangente, na mesma linlha
---=---
OP OA e em cada uma das colunas designadas em cima.
. . AT Assim:
Al·en dendo a que - - - é a tangente de MO A, conclue-
0 A
seu 23° = 0,39073
MP cos 23º = 0,92050
-se que (tangente de O) ou tg O= - -
0 P tg 23° = 0,42447
MP OP cotg23 = 2,35585
Como porém - -- e - ·- - são os seno e coseno dos
OA OA Se o ângulo, entretanto .fôr maior <lo que -15°, seu valor
ângulos M O A, seg 1ie·se que: deverá ser pir ücurado na coluna mais da direita e os valôres
IMP das linhas, procmadas uas demais e.alunas, de acôrdo com
as designações que estiverem assinaladas em baixo das
OA seno mesmas.
tgO=
OP coso
('
Assim:
OA
sen 63° = 0,89101
Por urn raciocínio idêntico cOfl{.'luimos que: cos 63º = 0,4539H
tg 63° = 1,96261
1
coso
(cotangente de O) ou cotg O = - - - co 15133º = 0,509!53
sen O
1 Inversamente podemos conhecer o valôr de uma qualquer
(secante de O) ou sec O = - - - e que
coso das linhas trigonométricas e obter na tábua o valôr do arco
corne~1>0nd ente.
1
(cosecante de O) ou cosec O No caso de não termos um nt'.unero inteiro de graus e
sen O desejarmos calcular uma qualquer das linhas trigonométricas
·· 240 '241
A dif~rença entre elas é de: 0,02351, qu1ando a va-
d~e, teremos que fazer o que se chama interpolação. Se pos• riação é de 31° - 30° = 1° ou 60'. Façamos então a
su.i rmos para valôr da linha trigonométrica um ·número que regra de três:
também não se encontra na tábua, torna-se necessário fazei·
uma interpolação. 0,02351 - 60'
Os dois casos serão explicados com detalhes nos exer- X - 15'
cícios resolvidOtS.
Pa:ra o caso dos ângulos de 300, 45° e 600, a· resolução de
X = 15 X 0,02351 0,00587 =
um triângulo retângulo de hipotenusa 1 e de ângulos agudos 60
300 e 6()0, permite-nos calcular os catehos do triângulo retân- Na tábua observa-se que a tangente cresce cem o
gulo que são os seno e coseno dos ângulos isto é, o cateto '~/ ângulo; então:
oposto ao de 30°, o seno de 30°; o opo1to ao ângulo de 60°, o
coseno de 30º. tg 300 15' = 0,57735 + 0,005'87 = 0,58322
No caso do ângulo de 45°, o triângulo, além de retângulo Para a cotg 20° 15' 30" procederíamos como para 0
é isósceles e por ter a hipotenusa 1, não apresenta difi- t caso da tangente. Assim:
culdadies para a determinação dos catetos que, sendo iguais,
mostram serem iguais o seno e o coseno de 45°. cotg 20° = 2,74748
A cotg 21 º =
2,60509
EXERCtCIOS RESOLVIDOS A diferença entre elas é:
=
cotg 20° 2,74748
1) Determinar com o auxilio da tábua o cos 38° e o cotg 21º = 2,60509
sen 70º.
0,14239
Na coluna da esquerda encontramos o ângulo de ·38°.
Na coluna encimada por coseno e na mesma linha Temos entã.o:
e:m · que se encontira 38°, achamos: cos 38º = 0,78801. 0,14239 - 1o ou 60' ou 3600"
Na coluna da direita ·e ncontramos 70° e o seno na X -- 15' 30" = 930"
me8ma linha e na coluna que tem em baixo escrito
seno. Assim achamos: sen 70º = 0,93969. 0,14239 X 930
· r/t ~ =: ----- = 0,03678
::!) Determinar com o auxilio da tábua ai tg 30° 15' e a 3600
cotg 2()0 15' 30" ·
No que diz respeito a 30º a tangente é, de acôrdo Observamos na tábua que a cotangente decresce a
com o explicado: tg 30° = 0,57735 J. medida que o ângulo cresce; então:
Mas 30° 15' é maior que 30° e menor que 31 º.
Par.ai as tg 31° e tg 30° <encontramos na tábua, d epois
1
cotg20° 15' 30"=2,74748-0,03678=
do que foi explicado;
= 2,7la/O
'PosTE
2on,
SOMB~
15 ITI.
Sabemos que:
A corda A B subtende um arco de 120°. Portanto o
poste
= tgC ou _~
__, = tg e ângulo AOB vale 120°. Sendo a corda AB perpen-
sombra 15 dicular ao raio O C, o arco A C ou o ângulo A O C,
1 • tg e = 1,33333 e c = 53° 7'
vale 60° e a corda A B = 2 A P.
ºº
1
SENO
º·ººººº
0,01745
1
COSSENO
1,00000
0 ,99985
1
TANGENTE 1:oTANGENTE 1
0,00000
0,01746
Infinito
57,28996
90º
89º
' QUALQUER
1º
2º 0,03490 0,99939 0 ,03492 28,63625 88º1 Teorema 1
30 0,05234 0,99863 0,05241 19,08114 87°
40 0 ,06976 0,99756 0 ,06993 14,30067 86º
50 0 ,08716 0 ,99619 0.08749 11,4 3005 85° Em um triângulo acutângulo o quadrado do lado aposto
6º 0,10453 0 ,9945 2 0,10510 9,51436 84º a um ângulo agud'o é igual à soma dos quadrados dos outros
70 0,12187 0 ,99255 0,12278 8,14435 83º
dois lados, menoJ o dôbro do produto de um destes lados, pela
8º
90
. 0,13917
0,15643
0 ,99027
0,98769
0,14054
0 , 15838
7,11537
6,31375
82º
81º projeção do outro sôbre êle.
10° 0,17365 0,98481 0,17633 5,67128 80º
11º 0,19081 0,98163 0,19438 5,14455 79º
12º 0 ,20791 0 ,97815 0,21256 4 ,70463 78°
13º 0,22495 0,97437 0 ,23087 4,33148 770
14º 0,24192 0,97030 0,24933 4,'01078 76° ,,,
15° 0 ,25882 0 ,96593 0 ,26795 3,73205 75°
16º 0,27564 0,96126 0 ,28675 3,48741 740
17º 0,29237 0 ,95630 0 ,30573 - 3 ,27085 730
18º 0 ,30902 0 ,95106 0 ,32492 3 ,07768 72º
19º 0 ,32557 0,94552 0 ,34433 2,90421 71º
20º 0 ,34202 0 ,93969 0,36397 2,74748 70º
21º 0 ,35837 0 ,93358 0,38386 2,60509 69º
22° 0 ,37461 0,92718 0,40043 2,47509 68º e
23º 0 ,39073 0 ,92050 0 ,42447 2,35585 67º
0 ,44523
- 2,24604 66º
/
Fig. 1
24º 0 ,40674 0,91355
25º 0,42262 0,90631 0 ,46631 2,14451 650- Na figura 1
26º 0 ,43837 0 ,89879 0,48773 2,05030 64º
27º 0 ,45399 0 ,89101 0 ,50953 1,96261 63º
28º 0,46947 0 ,88295 0,53171 1,88073 62º
_ABC - triângulo acutângulo (A < 00°)
29º
300
31º
0,48481
0,50000
0 ,51504
0 ,87462
0,86603 )
0 ,85717.
~ 0 ,55431
0 ,57735
0,60086
1,80405
1, 73205
1,66428
61º
60º
59°
CD - altura relativa ao lad<> e
AD (m) e BD (n) - projeÇões dos lados b e a Bôbre o
32º 0,52992 0,84805 0,62487 1,60033 58°
33º 0,54464 0 ,83867 0 ,64941 1,53987 57° lado e
340 0 ,55919 0,82904 0,67451 1,48256 56°
35º 0 ,57358 0,81915 0 ,70021 1,42815 55º
36º 0 ,58779 0,80902 0,72654 1,37638 54º
37° 0 ,60182 0,79864 0,75.355 1,32704 53º Relação
38º 0,61566 0,78801 0,78129 1,27994 52º
39º 0 ,62932 0,77715 0 ,80978 1,23490 51º
40º 0,64279 0 ,76604 0 ,83910 1,19175 50°
41º
42º
0 ,65606
0,66913
0,75471
0, 74314
0,86929
0,90040
1,15037
1,11061
49º
48º
a2 = b~ + c2 - 2 cm
43º 0 ,68200 0 ,73135 0 ,93252 1,07237 470
44º 0,69466 0 ,71934 0,96569 1,03553 46d
0,70711 0 ,70711 1,00000 1,00000 1 45º
45°
1 Teorema 2
251
dois, mais o dôbro de uiil destes.· lados pela projeção do outro
sôbre êle .
. As relações
a 2 = b2 + c2 (triângulo retângulo)
a2 = b2 + c2-2 cm (triângulo acutângulo)
a2 = b2 + c2 + 2 cm (triângulo obtusângulo)
Constituem a síntese de Clairaut. Ela nos peirmHe, conhe.
1 cend:o os lados de um triângulo, saber a sua natureza.
L~- l!>
l> A e Teo~ema 3 )
~ - - - ....!.\_ - - -~
· Fig. 2 O produto de dois lados de um triângulo é igual ao qua-
drado d'a bissetriz o ângulo que eles formam, mais o produto
Na figura 2 dos dois segmentos que ela determina sôbre o terceiro lado.
ABC - triângulo obtusângulo (A > 90°)
CD - altura do triângulo relativa ·ao lado c
DA (m) e DB (n) - projEções dos lados b e a respectiva·
mente, sôbre o lado e.
Relação A B
{
0--
. ~g. 3 J
--,;11
a2 = b + c + 2 cm
2 2
. Na figura 3 0
1
+-~~-~- a ~--~>~
Fig. 4
Na figura 4
ABC - triângulo qualquer
AD - segmento interior que divide o lado a em dois
segmentos m e n (seviana não especial).
Relação
b2 AD 2 c2
- - - - - + - - = 1 ou
am mn an Fig. 5
· a AD 2
=b n + c m -
2 2
amn Na figura 5
Como se vê, os numeradores são os quadrados dos segmentos Triânguk>s ABC e A'B'C', obtusângulo e acutângulo.
de reta> que concorrem no ponto A e os denominadores, os h., hb h 0 - em ambos os triângulos, alturas relativas aos
produtos do lado interceptado pelos segmentos de retas con- a, b e e. ·
correntes, pelos segmentos determinados sôbre aquele lado;
ao segmento da reta intermediária (AD no caso da figura)
. corresponde o têrmo negativo . · M M1 _ pontos de encontro das alturas, denominado
m·t 11lro.
·MEDIANAS RELATIVAS AOS LADOS DE UM TRJANGULO
QUALQUER • diana relativa D a: . .-~n. ,;._' ~V~ (ba + .c2) -~L1(..
. 2
Teorema 5 1
m di na relativa a b : mb= --
-2
-v2 (a2 + c2)-h2
As medianas de um triângulo se encontram num ponto do
interior do triângulo, situado a dois têrços de cada uma, a
n1~ = --'l/2 (as+ l)íí) - e~
1
partfr do vértice respectivo e a um têrço. da base. m df na relativa a e:
2
2 '
r letiva ao ângulo A: B
A
= b+c ypbc (p-a)
e 2
Fig. 6 r ativa ao ângulo B: B =
B a+ e
'\ ! pbc (p-b)
Na figurai 6 2
r lativa ao ângulo e; B = y pbc (p - e)
ABC _ triângulo qualquer. e a+b
AM, BM1 e CM2 - medianas relativas aos lado3, a, b e c
(m,,, mb e m 0 ) . BISSETRIZES DOS ANGULOS EXTERNOS DE UM
TRIANGUW QUfl,LQUER ·
P _ Ponto de interseção das medianas (baricentro ou
centro de gravidade) 2
ativa ao ângulo ext. A:
·
B' =
A
--V'
b-c
hc (p - b)(p - e)
Relaçõe1
2 1
r la tiva ao ângulo ext. B: B' =_:_yac (p_a)(p-c)
B a-e
AP=--AM; PM = - - AM
3 3 2
relativa ao ângulo ext. C: B' = --v ah (p-a)(p-6)
e a-b
2 . 1
BP=----. BM1; PM1 = -- BM1 RAIO DO CIRCULO INSCRITO NUM TRIANGULO
3 3 QUALQUER
2 1 s
CP= - - CM2 ;
3
PM· = - - CM.
3
---
I· -
p
256 157
EXERCfCIOS J.tE$0~V.Il) _OS ..
RAJO DO CtRCULO CIRCUNSRJTO A UM TRIANGULO
QUALQUER
( l) ) Determinar a natureza de um: :trfângulo cujos lados
medem respectivamente, 11 m; 13 m. e 20 m.
abc · A síntese de Clairaut nos ·informará.
R=
4S e o triângulo f ôsse retângulo, sua · hipotenusa teria
20 m; então poderemos e~rever, em principio:
Nas expressões apresentadas : +
202 = 11 2 132 + . . . ou
400 = 121 + J69 ±
a, b, e - lados do triângulo ou para haver igualdade:
p - semi perímetro do triângulo
S - área do triângulo 400= 290 + ...
Esse resultado se assemelha à relação
a 2 = b 2 + c2 + 2 cm
obtid'a de um triângulo obtusângulo.
Então o triângulo do problelll.a é obtusângulo.
Determinar a natureza de um triângulo cujos lados
medem 10, 15 e 18 metros.
Como no exemplo anterior escrevamos:
182 = 102 + 152 ± . . . oµ
324 = 100 + 225 ± . . . ou
Para haver igualdade:
324=325- ...
Esse resultado se assemelha à relação:
a 2 = b 2 + c2 - 2 cm-
obtida de um triângulo acutângulo. Então o triângulo
do problema é acutângulo.
:~ 1 Determinar a natureza do triângulo cujos lados
medem re3pectivamente 13, 12 e 5 metros. -
Como d'as vêzes anteriores
132 = 122 + 52 ± . . . ou
169 = 144 + 25 + . ' . .
258
Para. h n,:ze1; igualdade:
169=169
'
Conclue-se então que o resultndo obtido se assemelha
à relação:
' --
-~-- -
.
a2 = b2 .+ c2
'
correspondente a um triângulo retângulo.
r.:;,~A base de um triângulo tem 13 m e os dois outros Trata-se d'e calcular AC e BD, lados dos triân~los
v lad'os teem respectivamente 11 m e 20 m. CalcuJa.r as ADC e BDC, acutângulo e obtusângulo, respectiva-
projeções desses dois últimos lados sôbre a base. mente. ·
Vejamos inicialmente a natureza do triângulo. Tra- Para ambos os casos teremos a expressão:
tando-se p.o rém, do triângulo do problema 1 d'o pre.
sente capitulo, vimos ser êle obtusângulo. A figura a2 = b2 + c2 _ 2bc cos A
2 s.e aplica ao caso do problema e nela teremos que
calcular DA ou m e DB, proj_eções dos lados b e a, citada no inicio do capitulo . .
sôbre o lado e.
Teremos então para ambos os casos:
A relaçãQ
a2 = 52 + 72 _ 2 X 5 X 7 cos 43<> e
a' = b + c + 2 cm,
2 2
CB = 17,0& in:. 1
263.
262
80 16
AD 2
- - .- ---+--=1
. 20
64 - 5AD +100 2
25 .
ou
O teorema 1, dá:
82 = 72 + 52 - 2 X 5 X m
m=1cm . .
ou !
--------- =1
o~ ~s
ou
80 f Calcula·r diagonais de um paralelogramo, sabendJ
\_/. que dois lad'os consecutivos medem 6 dm e 8 dm e
64 + 100 - 80 = 5 AD 2
formam um ângulo de 45°.
84=5AD2 AD 2 = 16,8 e
Esse exercício pode ser resolvido com o teorema de
AD=4,09dln · Pitágoras. Vamos resolvê-lo porém com <> auxilio dos
G
Dois lados de um triângulo medem respectivamente .._.
8 cm e 5 c_m e fazem um ângulo de 6()0. Calcular o
terceiro lado e sua-projeção sôbre o menor lado.
Toemos a relação:
teremas 1 e 2 do presente capitulo.
a2 .= b 2 + c2· - 2bccos A
na qual b, c e A são conhecidos. Então:
1
( cos600=-).
1
AG2 = 36 + 64 - 2 X 6 X 8 X y'2 ou
. 2 5
Calculemos agora a projeção . desse lado sóbre o .
menor.
AC 2 =32,32 e AC = 5;7 d'm.
Ao triângulo DAB obtusângulo também se aplica
DB2 = AD2 +AB2 - - 2AD X ABcosA ou
DB'=36+64-2 X 6 X sx(- ~) ou
)
~. ~,. ~,-
corda comúm.
2cos A~ 1 ou
Este problema, com outros d'ados foi resolvido no ca-
pítulo "Relações métricas no triângulo retângulo". . 1
cos A = - -· e A =6()0
Vamos resolvê-lo aqui, de outro modo. 2
s lados de um triângulo medem 4m; 5 m e 8 m. Pro.
longa-se o lado de 5 m d'e uma quantidade igual a
ele. Pede-se a reta que unirá o vértice oposto ao lado
prolongado à extremidade do lado prolongado .
o• A
--
O problema pede a cord'a AB, que é o dôbro de AM, '
que por sua vez é a altura do triângulo AOO', rela- Com o. prolongamento do lado BC de um compri-
tiva ao lado 00'. · mento CM igual a ele o lado AC passou a ser a me-
diana relativa ao lad'o BM, do triângulo ABM, cujos
Teremos então: =
lados AB 4 m e BM = 10 m conhecemos e· cuja
mediana (lado AC), tem 8m.
2 A fórmula da mediana nos permitirá calcular o
AM = _ _ yÇ(p - 00') (p - -OA) (p - AO') ou lado AM. Teremos:
. oo·
1 . .
AM .=8,4 e. AB= .2XAM~16,8m . ma-=_:::_ y2 (b2 + c2) _ a2 ou
G ,.
Determin8:r o ângulo A_de um-triângulo
que subsiste entre os seus lados a relaçao:
càr Filho) . · · -
ABC, -sabe~do
a2 = b 2 + c2 _ bc. (Exercícios d'e Geometria Alen- ·- 8-= - - V
1
2
2
· ~~
3
ou
.M e
ou
Seja AM = 6 m a bissetriz do ângulo A; BM = S m e
MC = 4m. Já vimos anteriormente que: A bissetriz
de um ângulo interno de um triângulo, divide o lado
oposto em d'ois segmentos aditivos, proporcionais aos 2c
lados do ângulo. Então podemos. escrever: 1 =- ou
AB 3 e 3 7c
AC 4
ou - - - - -
b 4
(A)
4
l =-X
441 + 294 e + 49 c 2
147 + 49 e l ou
Por outro lado, a fórmula da bissetriz relativa ao 49 ( 108 18 J
lado a, é:
2 49 441 + 294 e + 49 c2 - 882 - 294 e
Bn ·= - - v ' pbc (p - a) (B)
,4
==----
108
ou
b+c
Posto isto, as equações A e B, que formam um sis- 49 49 c - 441
tema, darão a solução do problema. -- ou
4 108
~
'
C M B
~
1
_ AM = -- V 2 (b 2 +c2) - asi . ou
AM ;= --
1
y'2 (b2 +c 2
) - a2
.2
2
·1
AM =-\./2(121+169) -256 ·-= 9m nos permit.e calcular CB (a). Temos:
2
1
4= - - yl 2 (49 + 81) - a2 ou
No triângulo MAB, conhecemos os.· seus três lados, 2 '
~
.
/. __J,,'-' •· ,risto
'~º~ J 1 ~ Podemos '
é: MB=8m; AM .=9meAB=13m.
'
pois calcular os segmentos MI e AI em
que a bissetriz de B, divide o lado AM, aplicand'o o
64 = 2 X 130 !'--- a2
a 2 =196 e a=14m.
e
no 271
~ntâo :
2 . l l 1
MN =- v 10 (10 ~ 9) ( io - 4) (10 - 7) ou
ô 3 2
9 -'--·-- = -·--·-- = ~--
a b e
MN=2,98m ...
números a 6, 3 e 2. 1 1 1 1 1 1
-+-+ -
6 3 2 6 3 2
O problema diz : - - = - - ou
a b e
a+b + c=36
6 1 1 a.
e também: 6 6 3 ~
-- -- == ---t""- = -·- = -- ou
2 36 a b e
- - V /p (p -- a) (p ....._ b) (p - e)
ª 1 1 1 1
6 - - = - - ==--..,-- == -- e
36 6a 3h 2c
2
l ) . j p (p - a)(p - b)(p :.__ c) a = 6 m; b = 12 m e e = 18 m
3 ~ As bases de um trapézio medem 25 m e 32 m ·e os
.. ,/ lados não paralelos 7 m e 12 m. Calcular a distância
2 entre os pontos médios das bases.
- /
e VP (p - a)(p - b)(p-c)
2
ou, <Iepois de dividir as três igttaldades por
2y'p (p - a)(p - b) (p - c)
1 1 1 .
Os pontos M e N são os meios das bases do tra-
6a 3b 2c pézfo e MN é a, distância pedida.
273
I
As ~tas ME e MF são paralelas àa retas AC e ~D. Por outro lado PQ foi lraiçada pelos pontos médios
respectivamente; por isso AM =CE e BM = DF. de AD e BC, consequen~~ente é paralela as bases
Co:isequentemente: EF = 7 m : a e e e equidistante delas; então é a base mé.dia do
No triaingulo MEF, MN é a mediana relativa ao lado
EF. Cakulemos o seu valor. a+c
trapézio, igual a: PQ = - - -
2
1
MN = -- · '\/ 2(M.b? + MF
2
) - EF~
Temos então :
2
f
MN = -1 y··- --
2 (49 +-144)
- -- -
- 49 PK . - - ; NQ=-g- e PQ=a+c
2 2 2 2
MN = 9,18m MN
NS = - - -
Em função das bas.es a e b de um lrapézio e das 2
diagonais f e g exprimir 0 comprimento da reta que
une os meios dos lados paralelos. Não pode haver dúvida que NS é a mediana do
tviângulo NPQ relativa ao lado PQ.
e.
N A aplicação da fórmula da mediana relativa a 0 lado
PQ sendo
1
NS = --'\/2PN 2 +2NQ 2 -PQ~ ou
2
A"--~-~--1-.~-~--_..;::,o,. E
~
Na figura N e M são os pontos médios dos lados MN
-
1 ; f2
=-v'2 X-+ 2 X -
g2
-
( ª.:t e . .) 2
. o-µ
. paralelos; MN a reta que une esses pontos'. NP é 2 2 4 4 2
uma paralela, tracada por N à diagonal AC (f) e
NQ uma paralel~ traçada por N à diagonal BD
(g): N sendo o ponto médio de DC? lado do triân- p g2
gulo DAC a paralela ao lado AC é Jgual à sua me- MN 2 2X-+2X--
& 4
tade (teo~ema citado no capitulo "Triângulos"). - - = - - - - -- - - - ou
Pelo mesmo motivo NQ é a metade de DB. 4
274 27$
E ;x ~ R e te Jos À · ~E s o J, v - ~ J:t
MN2 =
f2 + g2 - - -
1
(a + c)2ou
2 4 1) Dizer a natureza do triângulo cujQs lados 111edem
respectivament~ : 8, 9 e 15 metros. ~
277
8) Dois lados adjacentes de. um paralelogramo medem l5) Calcular as diagonais de.um paralelogramo, sabendo
6 m e 8 m, respectivamente; uma diagonal mede que dois lados consecutivos medem 8 dm ~ 12 dra. e
12 m. Calcular a outra diagonal . formam um ângulo de t:iOº. ·
RE$P.: 7,48 m RESP.: 10,58 dm e 17,4:'. dm
11) Dois lados de um triângulo medem respectivamente 18) Num triângulo ABC, 0 lado a = 6 m e c 2 - - b 2 =
4 m e 5 m e formam um ângulo de 30". Calcular o
terceiro lado.
= 66 m 2 • Calcúlar as projeções dos lados b e e sôbre
o lado a. ·
REsP.: 2,52 m
(Ex. Geometria Alencar Filho) RESP. : 2,5 m e 8,5 m
12) Calcular as alturas de um triângulo cujos lados são:
a ·= 10 m; b = 26 m e e= 2,4 m. 10) Os lados de um triângulo são 5 m; 3 m e 5,3 m. Pro-
RESP.: 24 m; 9,23 m e 10 rn longa-se o Iad0 de 3 m de ·um comprimento igual a
ele. Pede-se a reta que unirá o vértice oposto ao
laido prolongado, à extremidade do lado pl'Olon~ado.
13) Calcular, no triângulo ABC, onde AB .= 20 dm;
AC = 22 dm cf BC ·= 30 dm a bissetriz interna AD HESP.: 7 rn
e a bissetriz externa AM.
REsP.: 14,68 dm e 313,94 dm 20) A bissetriz do ângulo A de um tdângulo mede
. .. . 12,64 m e determina sôbre o lado BC segmentos de
14) . Calcular . as medidas do triângulo cujos lados me- 4 m e 5 m respectivamente. Calcular os lados AB e
dem 8m; 9m e lOm. AC do triângulo.
RESP.: 6,89 m; 7,85 m e ~,63 m REsP. : 12 m e 15111
278 279
21) Os lados de um triângulo são AB = 20 m; AC = :l8) Calcule, em função de a a mediana relativa ao lado
= 22 m e BC ·= 30 m. A mediana: AM e a bissetriz +
a do triângulo ABC, em que b 2 c2 ·= 2a2•
interna BD cortam"fSe em I. Calcular AI.
RESP.: ·9,55 m ªy'3
c. Naval - 1960 RESP.:
2
22) Num triângulo AB = 15 m; AC = 10 m e a mediana
AM = 9 m. Calcular a distância do pé da mediana
ao lado AB. 29) Calcule a em um triângulo ABC, no qual b = c = 5
RESP.: 4,95 m
=
e B 30°.
C. Naval -1955 R.EsP. : a = 5 y' 3
23) Achar os lados de um tl'iângulo com 18 m de perí-
metro, sabendo que as suas alturas são proporcio-
nais aos números 3, 4 e 6.
RESP.: 4 m; 6m e 8m
28'0 21f
RELAÇÕES MÉTRICAS ·NO CffiCULO
n mesma figura 1 ,
Teorema 1
PB - corda que tem uma extremid1de coincidindo com
A ordenada de um ponto da crcunferência é iaual à mé- uma das extremidades do d âmetro AB.
dia proporcional, en :re os s : gmentos que ela (ord~nada) de- MB - projeção dela (corda PB) sôbre o diâmetro AD.
termina sôbre o diâmetro.
Uelação:
PB 2 =ABXMB.
\
.... \
A r----_,,_._ __._..,._~
'l' orema 3
M
Quando duas cordas se cortam no interior de um círcu1o,
o produto dos segmentos de uma, é igual ao produto do.3
gmentos da outra.
Fig. 1
Na figura 1
Teorema 2 u figura 2
Toda corda 'que tem uma de suas extremidades coinci- AB e CD - cordas rque se cortam no inter.:or do círculo.
dindo com uma das e"' tremiciarles de um diâmero, é média M - Ponto de interseção das cordas.
prol!~rcional entre o diâmetro todo e a sua projeção sôbre
rO diametro.
I t•lnção:
MA X MB = MC X MD
2á3
W.eorema 4
Quando duas cordas se cortam fora de um circulo, os
produtos das secantes ao · circulo, por suas partes externa~.
são iguais.
Fig. 4
Na figura 4
MA - tangente ao· circulo no ponto A.
MC - secante ao circulo.
Fig. 3 MB - parte externa da secante.
Relação:
Na figura 3 MA 2 = MB X MC.
1'eorema 6
AB e CD - cordas do circulo que se cortam fora do
círculo, no ponto :.M (Encomro de duas ~e c an.es a um circulo) iuando uma corda corta um diâmetro, fazendo com ele
um ângulo de 45°, a soma dos quadrados dos segmentos da
·orda é igual ao dôbro do quadrado do raio do circulo.
Relação:
MA X MB = MC X MD
Teorema· 5
Quando uma tangente e uma secante a um circulo, se
encontram, a :angente é média proporcional entr.e a secante Fig. 5
e a sua parte externa .
•
214
Na figura 5
PONNCIA DE UM PONTO EM RELAÇÃO A UM
CIRCULO
AB - diâm.ero do circulo de centro O
CD - corda inclinada de 45º em relaçãe> ao diâmetro. Os teoremas 3 e 4 exprimem as potências do ponto M
(interior e exterior) em relação a um circulo; negativa no caso
Relação: do teorema 3; positivo no d'o teorema 4.
Na figura 6
Relação:
Al 2 + IC2 +BP+ DJ2 = CE
2
fig, 7
Na figura 7 EXERCíCIOS RESOLVIDOS
AB - diâmetro.
CD - menor corda que passa pelo ponto M. 1) Uma ordenada determina 1sôbre um diâmetro
Relação: segmentos de 4 cm e 16 cm. Determinar ai ordenada.
P - CM2
A figw·a 1 permitiu-nos escrever a relação decor
rente do teorema 1.
IMP 2 ,= AM X MB
No caso d-o problema, AM e MB são respectiva-
mente 4 cm e 16 cm; então:
MP=y64cm~= 8cm
PB2 ,=AB X MB
No caso do probl ema, o raio sendo 9 cm, AB valerá
18 cm. Por outro lado, a c-0rdai PB sendo .igual a
6 cm, podemos escrever :
62 = 18 X MB ou
36cm2
MB= - -- -- =2cm
18cm
2êf! 289
3) Duas cordas passando pelas extremidades de um AD 2 = AB X AE (2J
di~metro medem 6 cm e 9 cm. A projeção da pri-
meira sôbre o diâmetro mede 2 cm. Calcular a pro- onde conhecemos AD e AE, permitindo pois, o cál-
jeção da outra corda sôbre o diâmetro. culo de AB. Teremos então:
36 cm2
62 = AB X 2 ou AB = = 18 cm
2cm
81
92 = 18 X FB e FB = = 4,5 cm
18
MA X MB = MC X MO
podemos considerar:
MA .·= 4 cm; MB= 6 cm e MC + MO= llcm
Então: J)
4 X 6 =MC X MO Oll
24=MC X MD 1) e O teorema 3 permite escrever:
11 = MC + MO (2)
As relações (1) e (2) constituem um sistema do 2.0
AI X IB = OI X 10 = IF X IE
grau, com duas incognitas, que nos . permite
escrever: Podemos ·e ntão escrever, uma vez que EF = 2H =
= 2 X 15 rn = 30 m e que EI = 30 m - IF e quere·
MC 2
- 11 MC + 24 = O e
mos calcular OI.
MC = 11 ± V 121 - H6 = 11 ± y"25 11 ± 5
56 = IF X (30 - IF) ou
2 2 2 JF2 - 30 IF + 56 = O e
,u .+ 5 11-5
MC= =8 e MC= =3 30 + y900-224 30±26
2 2 IF = - - - - - - - - - e
2 2
Os segmentos da segunda corda são pois 8cm e
3cm. IF = 28 rn ou IF =2m
292 29!
}Je}a figura vê-se que o valôr que convém para. IF é comprimento da tangente que termina na extremi-
2 m, cabendo a EI o vnlôr 28. Então: dade da secante.
EI =EO +OI
sendo OI o valôr procurado.
Teremos pois :
28=15+ 0.I
e
e finalmente
OI = 28 m - Hí m = 13 m
294 295
tato tenha comprimento igual ao diâmetro do 10) De um ponto situado a 5 m do centro de um círculo
circulo? traça-se uma tangente à circun,ferência desse círculo
tendo 4 m de comprimento. Calcular o raio da cir-
cunferência.
MA = 4 m; 01\!I = OB + BM = R + MB = 5 on
MB = 5- R c MC = 2R + MB
O teorema aplicado no eJ1:ercício anterior permite
escrever: A mesma relação empregada no exemplo 9, nos per-
mite escrever, depois das substituições:.
MA 2 =MC X MB
42 = (2R+ MB) X MB
na quail BC= 2R = 6 m; MA= 6 m; MC = BC+
+MBeMB=? depo-is de considerar o valôr de MB em função
de R.
Teremos então:
62 .=
(6 + MB) X MB ou
MB2 + 6 MB - 36 = O e 16 = (2 R+ 5-- R) X (5 - R) ou
16 = (R + 5) (5 - R) ou
- 6+
MB=
v 36 + 144 -6± y,1~0
= - - --
-6±13,41
16 = 25 - R 12 ou R = 25 -16
2
2 2 2
-6+13,41
/;\'JB = = 3,70m e R2 = 9 e R = -\/9= 3
2
MB = -6 - 13,41 = - 9,70m, 11) AB é um quadrante de c:enlro O e raio 2cm; Pé u~n
2 ponto desse quadrante equidistante de A e do raio
OB. Calcular a corda PA. (Cel. Edgard de A. Filho.
que não serve por ser negativo. Exercícios de Geometria)
A
I'') 'l'cm-s{! un1 drculo; traço."1le um d iâmelro A13 e mua
,,,..-2-_x tangente a1ele, nin ponto B. Do pcn :o A, com um iraio
/ Q
igual ao dôbro de AB, descreve-se um ar co que
/ corta a tangente em C; lraça-:se AC que vai cortar
I o circulo em ·D. Pede-se o ciomprimento do segmento
/ :X: AD.
I
I
1 ô~-----:"---f B
1 1 e
\ J :
\ 1 I
/
\ 1 /
'
' ... -- J
()
1
1
__
Para facilitar a explicação, o qu adran te AOB foi con-
..... ,,,
//
/
• 4Ui'lt l ;
x2 4x - 8 = O + BC 2 .= AC X CD
que resolvido dá:
x = 1,67 cm
e x ---= - 5,67 cm ir outro lado, 0 triângulo retângulo ABC nos dá:
Eviden~em ente o segundio valor nã.o serve, por ser
negativo. AC2 = AB" + BC2
298 299
Como AC = 2 X AB, podemos escrever 14) Num círculo de 25 cm de raio, uma corda vale
30 cm. Calcular a corda que subtende o arco duplo.
(2 AB) 2 = AB2 +BC" ou
4 AB 2 - AB~ = BC"
3 AB2 =BC~
A
3 AB 2 = 2 AB X DC e o
3AB 2 3
DC= =-AB
2AB 2
3
DC = - - X 2R = 3R Na figura
2
AB -= 30 cm
Se AC =2X AB = 2 X 2 R = 4R CB = 2R = 50cm
Se AD =AC - DC, conclue-se que AD - cardai do arco duplo de AB
AD =4R-3R=R
A relação
13) Uma corda corta o diâmetro de um círculo segundo 1
my':f
CP ,=
2
Mas
CE= 2 CP ou CE=mv3
Pela mesma razão
ny3
FH=DH= - - --
2
303 ..
Mas <:0 111 0 16) Na figura OP ·= 10 cm; OC = R = 11 cm. CP é Lan-
g.e nte à circunferência; D é o ponto médio de CP
e DE é perpendicular a OP. Calcular DE'.
FD =2FH, FD = ny3
Os .âng_uJos CMF e DME, opostas pelo vértice, são
excentncos 1nteriü'r es e valem (JOº, de vez que
CMB = 60º e FMA = 60º.
I
Mas, vimos anteriormente que:
--4.)_-
FC= DE e valem:
o
304 305 .
Deles p.odcmos tirar a.s relações:
A
DP DE
ou
OP oc
DE
4
·e DE .= -24- = 2,4 cm.
;10 6 10
F
17) A distância de um ponto. ao centro de uma circun-
ferência vale 0,9 do diâmetro. Se o raio tiver 1 m, Seja BO =AO = OF =a (raios)
quaJl a p:o•tência do ponto em relação. à circunfe-
!l'ência. AD = DM = MF = b (porque
AD = AG e AG = DM)
A potência de um ponto em relação a um cíl'culo é
dada po;r : A secante AF ·e n tangente AD, ao círculo O, dão:
AE X AF = AD 2 ; ma·s
P= d.2-R2
AE =?a -i2b = 2(a - b) (djferença entre o.s diâ-
No problema metros).
AF =
2a (diâmetro)
d .= 0,9X2R=1,8R AD=b
Então:
Então:
(2a -2b)X 2a =b 2
ou
P ·= (1,8 R) 2 - R2 4a2 - 4ab = b 2
ou b2 + 4ab - 4a 2 = O
-' - - -- - ~ ~. ~- - - -
Elevando-se a+ b +e= 30, ao quadrado,_ vem :
triângulo é 30 m. Calcular a dislância a que estil um
ponto P de um circulo inscrito nesse triângulo, sa• a2 + b ' + c2 + 2ab + 2a c + 2bc=9v0 (6)
bendo·se que aJ potência do pontQ é 144.
1
a = b
2 2 +~2
ou a• - b• - 2
c = O (4)
. 144 = d2 - 4 e d2 = '148 e a = 12,3 m
309
308
Como d é a dislànc.ia d.o p onto ao cenlro, segue-se
que a distância ao círculo será: O triângulo retângulo OEC nos dá:
d - r ou 12,3-2=10,3m OC2 = OE2 + CE2 (3)
21) Uma corda AC é inclinada sôbre o diâmetro de 45°.
Estabelecer a relaçüo que Jiga os segmentos em que Considerando .q u e
a corda fica dividida e 0 diâmetro do círculo.
OE= CF, vem:
AB 2 + BC 2
= 2 (OE 2
+ CE 2
)
AB2 + BC 2
= 20C 2
= 2r 2
(OC = r)
AB2 = 2 BD = 2 FC2
2
(1)
122 = 52+ MC2 - 2 X 5 X MC X cos 130º: ou . ~) Em um círculo de 12 cm de -raio traça-se pela ·ex""
tremida:de de um diâmetro uma corda igual ao raio.
144 = 25 + MC 2
10 X MC X 0,643
- ou Calcular a projeção da corda sôbre o diâmetr:o re·
MC2 + 6,43 MC -119 =O e MC = 8,15 cm ferido.
REsP.: 6 cm
Por outro lado
3) Pelas extremidades de um. diâmetro traçam-se duas
MB X MD = MA X MC ou cordas de 5 cm e 7 cm respectivamente. A projeçã.01
da prhneirn sôbre o diâmetTo mede 3 m. Calculair
17 X 7 =MA X 8,15 ou 'ª projeção da segunda corda.
119 = 8,15 MA e MA= 14,6 RESP.: 5,SS m
313
312
7) Num círculo duas cordas se cortam. O produto dos De um ponto P .siluado a uma dis tância igual a :}R
segmentos de cada corda é 56 m 2 e a distância ~o do centro de um círculo de raio R, partem duas
ponto de inter seção ao centro, 13 m. Calcular o raio. tangentes P A e PB. Oa:lcu1a:r as t~ngen~A e PB,
RESP.: 15m o ângulo APB e a corda de contato AB.
1
• 8) Num círculo de 1 m de rafo, determinar a distância . REsP.: R y3; 60º; R VJ
<lo centro a uma corda de 1,6 m.
r- 15) Num círculo de raio 5 m traçam-se pelas extremi-
REsP. : 0),6 m
',,, dades de um diâmetro wna tangente e uma corda
/
9') Duas secánÍes sã.o traçadas do m esmo ponto exte- de 8 m, que intercepta a tangente. Determin'air a
ribr. Calcular uma das secantes e sua parte ex- tangente e o prolongamento da corda.
terna, cuja parte· interna tem 9 qi, sabendo que a REsP.: 7,5 m e 4,5 m
outra secante mede 9 m e sua parte externa 4 :i:n.
16) Uma corda carta o diâmetro de um círculo, segm1do
RESP. : 12 m ·e 3 m
um ângulo de 45°; a soma dos quadrados dos
"'" 10) Num círculo de 12 m de raio, duas cordas se cor- segmentos da corda é igua,I a 288 m. Calcular o raio
do círculo. ·
tam; o produto dos segmentos de cada uma é 44 m•.
Calcular a distância do ponto d'e in terseção ao centro REsP.: 12 m.
RESP.: lOm 17) Num circulo de raio igual a 5 cm, uma corda corta
um diâmetro formando, um ângulo de 45°. O com-
'f 11) De um ponto situado a. 10 m do centro de um cír-
primento fotal da corda é 8 cm. Calculrur os dois
culo de 8 m -d e raio, traça-se um a secante tal que
a parte interna seja igual a parte externa. Calcular segmentos que o diâmetro considerado determina na
mesma corda.
essa secante.
RESP.: 8,46 m REsP.~ 7 cm e 1 cm
12) A que distância de uma circunferênciia de 6 cm de Num círculo de raio 25 cm, · uma corda v ale 30 <'m.
1
raio deve estar um ponto para que o segmento total Calcular a corda que sub tende a metado do arco.
dq.. secante traçada desse ·ponto e passando pelo. cen- REsP.: 15,8 cm
tro, seja igual ao dôbTo da tangente, traçada do mes-
mo ponto? A flexa de uma corda de um círculo de 312 cm de
REsP.: 4cm
raio, mede 24..;m-, Calcular a corda.
~ RESP.: 240 cm
1~) Uma tangent e a um círculo e uma secante partem
do mesmo p onto; a tangente mede 18 m e a parte
20) M é um ponto do diâmetro AB = 16 m de um cir-
interna da secante 27 in. Calcula:r a parte externa culo de centro O, tal que OM = 6 m e CMD é uma
d'a secante. ·co.rda formando com AB um ângulo de 30". Cal~
cular MC e IMD.
RESP.: 9 m
R.EsP.: 2,22 m e· 12,61 pi
314 315
..-.
---~
.
27) Uma .tangente a um círculo e uma secante, partem
21) A e B são pontos do la<lo OY <le um ângulo do mesmo ponto; a tangente mede 4 m e a secante
XOY = 30° tais que OA = 4 m e OB = 9 m. Pelos 8 metros. Calcular a parte externa da secante.
p.ontos A e B passa um círculo tangente ao lado OX
em C. Calcular: 0 segmento OC; a distância do (C. Naval - 1951) REsP.: ~. m
ponto C ao lado OY; o perímetro do triângulo ABC.
REsP.: 6 m; 3 m; 13,07 m · 28) De um ponto situado a 100 dm. do centro de um cír-
culo de 6 m de raio, traça-se uma tange.nte a esse
22) Num cfoculo de 18 m de raio uma corda mede 12 m. círculo. Qual 0 comp~imento desta tangente?
Calculaa.- a flexa da cord·a; do arco duplo. (C. Naval - 1952) RESP.: 8m
REse.: 4m ~
29) Num círculo de raio igual a 5 cm traça-se uma cmda
23) Num círculo uma corda mede 12 m; a corda :subten- f~ AB = 5 cm e outra BC = 6 cm. Calcular a corda AC.
dida pelo arco duplo mede 23,6 m. Calcular o raio ·
do circulo. 3 {e, 3 e.. Ap, v~Pb-1,(!1.} ~ 19 . REsP.: 9,2 cm
RESP.: 33,02 In 30) <? raio d'e um círculo mede 6 m. Por um ponto P,
distante 10 m do centro, traçam-se duas tangentes.
24) Num círculo de centr.o· O lraça-se uma1 tangente C_alcular o comprimento das tangentes, compreen-
PT = 9 cm; pelo ponto P, extremidade da tangente, di.do entre P e os ponto.s de contato; calcular, tam-
traça-se uma secante passando pelo centro do cír- bém, a corda que une os pontos de contato.
culo, cuja parte externa vale 3 cm. Calcular o raio
do circulo. ~ REsP. : 8 m e 9,6 m
(E.N.C. Dutra - .1951) REsP.: 12 cm t 31) De mi: p~n to de potência 64 em relação a uma cir-
cunferencia, traçou-s·e uma tangente à mesma cir-
25) Num círculo de centro O e raio R os diâmetros AB cunferência. Calcular o comprimento da tangente.
e CD são orrtogonais. Prolonga-se AB de um segmento·
BP igual a.o raio. Exprimir, em função de h o :seg- RESP. :' s.
mento determinado p or P e pela interseção de PC
com o círculo d·e qentro O. No meio de um segmento AB (de 12 cm) eleva-se
l1:fINli perpen~iicul!11·
(de 2 cm) e faz-se passar uma
~Ry'5 circunferência pelas exÍ'I"emidades da perpendicular
. (E.N.C. Dutra - 1951) RESP.: e do segmento. Calcular o raio da circunferência.
5
*
r)P-
26)
De um ponto P, fora de um circulo, traçam-se uma
tangente PA, ao círculo, e uma sec:inte. O ~e~mento
externo d'a secante mede 4 m e o mterno e igual a
33)
C. Naval - 1952 RESP.: 10 : -
316 317
34) De um ponto de potência 64 em relação, a uma cir-
cunferência traç·a~se uma tangente à mesma circun-
ferência. Calcular o comprimento da tangente.
RESP.: 8
3õ) Calcular a distância de um ponto exterior ao centro' POLÍGONOS INSCRITÍVEIS E CIRCUNSCRITiVEIS.
de uma ciJrcunf erência de 10 cm de ddàmetro sabendo TEOREMA FUND.l\MENTAL; TEOREMA DE
que a potênch11 do mesmo ponto é igual a 24.
IIlPARCO; TEOREMA DE PITOT.
REsP.: 7cm
36) Num circulo duas cordas se cortam. O produto dos Poligon 0 inscrito na circunferência é aquele que tem os
segmentos de cada corda é 56 m 2 e a distância do vértices sôbre a circunferência. Seus lados são cordas do
ponto de interseção ao centro 13 m. Calcular o circulo.
raio. Polígono circunscrito à circunferência é aquêle cujos lados
REs'.P.: 15 m são tangentes à circunferência.
Demo.n stre o teorema: "Quando duas secantes se No primeiro caso a circunferência é circunscrita ao polí-
cortam fora do círculo, o produto do:s dois segmen• gono; no segundo caso a circunferência é inscrita no polí-
tos de uma a partir do ponto de interseção é igual gono.
ao produto dos dois segmentos da outra".
O triângulo, polígono de menor número· de lados, pode
il.E. - 1955 sempre ser inscrito ou circunscrito em um círculo.
38) Demonstrar .o teorema: Qua!ndo duas cordas se cor-
tam no interior de um circulo, o p-roduto do.s dois Para que um quadrilátero convexo seja inscrilível:
segmentos de uma é igual ao produto dos dois seg- Teorema 1 ·
mento15 da outra.
E.N.C. Dutra - 1955 Em todo quadrilátero convexo inscrito, Ql ângufos apostos
39) iNa figura, OP = 5 cm, OC = R = 3 cm, CP é tan- são suplementares.
gente à circunfierência, D é o ponto médio de CP ie
1 j
DE é perpendicular ai OP. Calcule DE.
e
1
t:tl
1
1.- -
o
Na figura 1
ABCD - 1qJUadriláte:ro convexo inscrito no círculo O.
A, B, C e D - vértices sôhre a circunferência.
C. Naval - 1960 RESP.: 1,2 cm AB, BC, CD e AD - lados do polígono; cordas e.To circulo.
318 319 ·
Teorema 4 {Pitot). - ·.-. -~ · .: .::. --. .::, . .. . /.... ~
Relação
Em todo quad-rila tero circunscirito a soma õe dois lados
( ângu19s ) A +C= 180°; B +D = 180º opostos
,.
é igual à soma· dós outros
-
dois.
.
Na figura 3.
ABCD - quadrilátero circunscrito ao círculo O.
AB, BC, CD e AD - Iadoi do quadrilát-el'o, tangentes ao
circulo. - -
Relação:
Na figura 2 AB + DC = AD + BC.
ABCD - quadTilatero convexo inscrito.
AB, BC, CD e AD - lados.
AC e BD - dia~onais.
Relação:
m. n = ac + hd
Tl'orema 3
ângulos A + C = 1800 e B + D = 1800 A base média sendo 6,5 cm, quer diZ'er que
então: AB + CD = 2 X 6,5 = 13 cm
68º+ C = 18()-0 e 108º +D = 1800 e O teorema de Pitot diz que
C = 112° e D = 72º AB + CD = AD + BC ou
13 cm = AD + BC.
2) Um trapéziOI isósceles· está circunscrito a um círculo. Como o tralp,ézio é isósceles AD = BC
As ba:ses ·medem respectivamente 5 m e 10 rn. Cal-
cular o comprimento dos lados não paralelos.
Então:
A figura 3 e o teorema 4 fornecem-nos a relação. 13
AD = BC = - ·= 6,5
2
AB + DC = AD + B C O triângulo retângulp ADH, dá:
AD ,= V <l2 - a 2 e CD = V dº - b'
Teremos então:
Na figura a e b são as dU'as cordas dadas; d, o diâ·
metro; m a corda da soma. O teorema 2 permite·
nos escrever: n.d +b V d 2
- ai2 ·= a V d" - b' e
m.d =a.De+ b.DB a ,/ d2 - h2 - b ,; a• - 'ª 1
m.d = a V dª - b' + b V d2 - ai e
No problema 4 (1.ª parte), f'R!Zendo a = b, a corda
m =-
a v a· - l>· + b -J a~ - a2 m seria a corda do a'l"co duplo e então teremos:
d
e 2aydª-a
m=------
d
AD = v 91 = 9,5 cm CD ="\/64 = 8 m ab + cd (2 )
n ad+hc
Substi tuind<H!e agora os valôres de AD e CD na
relação do teorema 2, vem: A primeira relação dá:
9,5 X 6 + 3 X 8 = AC X 10 12,5 X 10 = ac + 7,5 X 12 ou
57,0 + 24 = 10 AC ac = 125-90= 35
326 327
I
I
DC = DE+AB+FC ou
DC = DE+ AB + DE ou
DC = 2DE + AB ou
e D C = 2 X 2,543 + 4 = 5,096 + 11 = 9,086 dm
329
328
10) Um circulo está inscrito num triângulo, cujos lados
teem respectivamente , 10-cm, 16cm e 18 cm. Cal-
cular as distândws dos vértices do triângulo aos
pontos de contato.
A
e
'-~-~----_;:~.....:;;___~e
A diagonal m decompõe o quadrilátero em dois tri-
I' ângulos e o círculo circunscrito ao triângulo BCD
será circunscrito ao quadrilátero.
Calcularemos pois a diagonal m. Sabemos que :
As tangentes traçadas de um ponto à uma circunfe-
rência são iguais. Então:. (ac + bd) (ab + cd')
111;! = ---~------ =
ad+bc
AE .= AD; BE-:- BF e CD= CF
(2X3,1+3,5X2,6) (2X 3,5+3,1 x2,6)
Por outro lado 2 X 2,6 + 3,5 X 3,1
230,418
AD + DC = 10 (1) = 14,3562 c m 2
16,05
AE + EB = AD + EB I= 16 (2)
BF + FC~ EB + DC 1 . 18 (3) m = y' 14,3562 cm2 = 31 78 cm ou 3,8 cm
O raio do· circulo, circunscrito ao triângulo é:
As equações (1), (2) e (3) formam um sistema, que abc
resolvido dá: 4 cm, 6 cm e 12 cm, que são as respostas R=
pedidas. 4S
que no caso será
11) Um quadrilátem inscrito tem para lados 2 cm;
3,5 cm; 3,1 cm e 2,6 cm. Calcular o raio do círculo bem
circunscrito ao quadrilátero. R= ou
4S
330
331
EXEl\CiCIOS __A _ RES,OLVER
R = 3,8 X :~.5 X 3,1
I -
RESP.: 6 rn
3) Um tr•aipézio isósceles está circunscrito a um cir-
culo. Um dos lados ·não paralelos mede 4 m, e a base
maior 5 m, Ca leu lar a base. men()ll'.
HESP.: 3m
4) Calcular as hases de ~~ézio isósceles circuns-
crito a um. círculo de~ igual a v
21 cm, sabendo
que a base média vale 5 cm .
~ REsP. : 3 cm e 7 cm
Calcular as diagonais.
)
2 f IJ
' ó
. . -
g'O
Calcular a corda de 63°, d·esse circulo.
.
R. 2. lli)...m-
ESP. : ~ --_-
g,,3p '101/
um trap éz10, is sceles esta c1rcLU1scrito a um Cll'-
RESP.: 21 cm e 60 cm culo de raio 6 dm. Os âng los 'adjacentes à base
maior do trapézio medem · . A _base menor tem
10) No p·r oblema 7, calcular o rafo d.o · circulo circuns- 8 dm. Calcular a base maiO'r e os lados não pa-
/ 1; I~
crito ao quadrilátero. ralelos.
RESP.: yme 12,34 dm
RESP.: 7,5m Os lados de um triângulo medem respectivamente
16)
14 cm; 18 cm e 22 cm: Calcular a.s distâncias dos
11) Cakular a corda da metade de um arco conhe- vértices do triângulo aos pontos de contacto dos
cendo a corda C deste ax:co e o raio do círculo. lados com a circunferência do circulo inscrito.
C. Naval - 1959 R ESP . : 5 cm; 9 cm e 13 cm
REsP.: ia
vi----
({§ d-v d2-c2
BSERVAÇAO - O exerciclo 10 Só deve ser feito depois do estudo
2 2
das áreas.
R ecíproca
POLÍGONOS REGULARES; PROPRIEDADES;
ELEMENTOS DOS POLtGONOS REGULARES. Todo polígono regZ1 lar é inscril.ív el e cir ·m1scrilíve l.
SEMELHANÇA. FORMULARIO.
ELEMENTOS nos POUGONOS HEGl LARES
Como já dissemos em ouko lo.e~ , _ Polígono regular
é aquele que tem todos os Jados iguais e todos os ângulos Centro de um p olígono r egular .é o cenlro da circunfe-
também iguiads. rencia circunscrita e tamhém da inscriNl, Tepresentado em
Da classificação dos polígonos, dada anteriormente, só O, na figura.
es tud aremos os polígonos convexos.
Uaio do polígono regular é o it·aio da circnnferência dr-
Teorema 1 c uns c.rita ao polígo.n o; na figura , OA.
Quando clividimos uma circunferência em n partes .-i.ngul o <·enlrico do llolígono i·egulal' é o ânguio for -
iguais e traçamos n.s cordas qu e ligam --c onsecutivamente os mado p or d ~>js raios traçados de dois vértices consecutivos;
pontos de divisão, formamos um polígono regular inscrito na figura o à11gulo AOB, por ex·emplo. Tem para valôr o quo-
de n lados; se traçarmos pelos pontos de divisão tangentes 360"
à circunferência ficará f armado um polígono regular dr- dente da divisão - -
cunscri to de n Iad{)s. n
Sendo n o número ele lados do polígono e 3<i0° o nú-
mero lle graus da circu nferência.
1.
Apól'ema é 0 comprirnento da perpendicular baixada
do centro do poHgono sôbre rnn dos lados (meio d o Ia<lo);
na figura ; OP; ele é igual ao raio do circulo inscrito no mesmo
poUgono.
T eorema 2
336 337
CD - lado do poligono circunscrito do mesmo n.º de
Teorema 3 lados (L; semelhante) ·
Os · perímetros de dois poligonos regulares do me.smo OP - raio do circulo circunscrito ao polígono de lado
número de lados são propo~cionais aos lados, aos raios ou AB e inscrito ao poligono de lado CD. (R)
aos apótemas desses polígonos. .,t AQ - apótema do polígono inscrito do lado AB (a)
.i 1 Relação
L R
l a
Teorema 4-
')
Dois polígonos semelhantes podem s·e r decompostos no
mesmo número de triângulos semelhantes e semelhante.
mente dispostos.
Relação
2p = ~=-ª_ _ _ 1_
2p' ll' ar l'
2p e 2p' sendo os perímetros dos dois polígonos semelhantes.
Depois do que ficou dito, concluímos que os polígonos
de um mesmo número de lados, inscrito e circunscrito à um
circulo são semelhantes.
e ~--L--:==---=:::----~ p
fig . 4
Na figura· 4
-
- -
FORlVIULÃRIO
dos polígonos
regulares
Nas fórmulas coustanles <J'o quadi'ó
- jj
lj
=~J
=
2
2r
10 ~ 2v-~
J 5 -=_-2·:v~_:
cu
ln e an representam o lado e o apotema de um, polígono qual-
quer, 12u é o lado de um polígono de número duplo de lados
em funçíilo do lado do polígono d'e n lados.
L e l ladios dos polígonos ci1rcunscrit0i:; e inscrito no
mesmo círculo, respectivamente.
ou ] li
2
= --ry3
- O lado do pentágono regulai' inscrito O:s) é a bipote- 11 /
nusa de um triângulo retângulo cujos catetos são o raio do l
--
- - ls
/
= Ry 2 - v '2
-- - ~
--
_3 --
(Jll
êl1; =
Ry3
2
círculo e o lado do decágono regular inscrito.
O lado do decágono regular inscrito é igual ao maior
segmento d'o raio dividido em média e extrema razão. É o
segmento aureo do raio
1
R ; -
a8= - v 2 + y2
+(
ou
-- - lrn = 0,618 R
a~ . v2 + 1))
EXERCtCIOS RESOLVIDOS
360
~ngulo cên trico = ---
n
360
ângulo cêntrico =. = · 45°
8
b .. -:-·
.
~2R 2 ·- Rv 4R 2 -- ln 2. Hu == - - ...--- 2) Dois poJígonos regulares convexos têm, respecfr
r --· 2Rl 2 vamente .n ie n +1 lados. Determinar êsse13 polí-
· -' - ·
3) Calcular lado do triângulo equilátero circunscrito 6) O diâmetro de um círculo vale y'2 m. Calcular
em um círculo de raio 30 cm . o perímetro do quadrado inscrito nesse círculo.
l 4v2 = Ry--S e
?
2
la = 2r y 3 e lo = - - r -V 3
3
R\/3 R\/6 em quer é o raio d'o círculo inscrito aos polígonos
l4= = ---
2 v' 2 4 .
e que vimos
.
ser -d- . E n t-ao
. 2
Sab emo~ tamb ém que:
d - -
1~ = 2X - \! 3 = d V 3 e
ls = R 2
2 d - dy'3
'- razao
1 ·-
p e d''1d a -}4- sera• : ls = - x - v 3=----
la 3 2 3
O apotema do polígono circunscrito à um círculo
R\/6 é o raio do circulo inscrito ao· poligono. Conse·
_4___ quentemente
}4 -vT d
16 R 4 a6=--
.
2
344
J .45
A distância dos centros 00' pode ser <)Jecomposta
9) Um pentágono de 30 m de periJetro é decomposto em OA + O'A.
por uma d'iagonal em um tr}ângulo equilátero e Vê-se claramente que OA e O'A são respectiva-
um quadrado. Calcule a distância dos centros dos mente os apotemas d:o quadrado e do triângulo
círculos circunscritos a e3ses dois polígonos regu- equilátero.
lares. Calculemos então seus valôres:
A R R'y2
a8 1= - - 84=
2
2
2y3
ªa '= 3y2Xy2
2 84=
2
as 1=,v3 1,73 ª•=3
Então:
00' = OA + O'A 1= 3 + 1,73 = 4,73 ni
10) Sendo h a altura de um triângulo equilátero, cai•
cule, em função de h, a diagonal do quadrado iso-
perímetro desse triângulo.
O perímetro do pentágono (não re~lar) sendo_d,e Sabemos que
30 m, cada lado valerá 6 m do tnangulo equ1Ia·
tera ABC e do quadrado BCDE. . layT3
h=
Calculemos os raios d'os círculos circunscritos aos 2 .
dois polígonos. Teremos:
Para sabermos o perímetro do triângulo temos que
18 = Ry 3 e · 1, = R\/2 conhecer seu lado que será:
Rv'3° 6y3
hy3 oc =as= =3y3m
2 2
2
A diagonal do quadrad'o é dada por:
Ry2" 6y2:°
od' = ~ = - 3y2m
2 2
110 = 0,618 R e
3 = 0,618 R e R = - -3 - = 4,85 cm
0,618
e o perímetro
as=
-
_v_2_ x J2+ v2 = -v2xv2+,12 -/ =
2p' = 6R-J3 2J2-y2 2.J2- y2
A razão entre os perímetros é:
De posse desses valores façamos as substituições
3Ry-"3 1
-2p'-
2p
,-
6Ry 3 2
em 1:
L R (1) 2J2--v2
--=--
a
2
No caso do problema temos ls = y2e iremos cal-
cular o raio do circulo circunscrito ao octógono
(l\.), bem com o seu apotema (a).
351
Então
2\/2
L = -- - --· = 4 (2 - \/2)
/ -
\/2+\/2
= 4 X 0,586 = 2,344 m
15) A base de um triângulo isósceles mede 2 m e o
ângulo do vértice 45°. Calcular o perímetro dess·e
triângulo.
Se o ângulo d'o vértice med:e 45° e o triângulo é
isóscel es porque o lado oposto ao dito ângulo
pode ser consideradü com o lado do octógono Os pontos D, E e F sendo os meios dos lados do
11egular inscrito num círculo cujo raio são os triângulo as retas DE, DF e EF são paralelos aos
lados iguais do triângulo isósceles. lados BC, AC e ABrespectivarnent e e valem a me-
Calculemos então o raio do círculo no qual um tade d'e BC, AC e AB.
octógono tem P'.lra lado 2 m. Se chamarmos de 1 os lados do triângulo grande o
Temos: lado d'o pequeno será - 1- . Os perímetros dos d ois
.
2
valendo 90 m, teremos:
ls = R~2- y2 ou 2 = R y 2 -
/
y- 2 e
2
R = - - - - - - = - - - -- -
·2
90 = 31 + -31- e l = 20 m
2
~2-y2 "\/ 2-1,4142
?
O lado do triângulo e9uilátero sendo
2
------ - - - - :::::: 2,63
v' 0,5858 0,75 la= Ry'3°
C r---:::::-""T"-o:::::'.'--, D
-...C:.~-~1---~-;i.;B
= v 2R 2
-- n v ,rn ~ - w /
= ,12R 2 - w v-~ =--=
= Rv 2 -
I -
y' 3 = R
2
( -
y'6-y2
-
) (
18) Calcular o lado e o apotema d'o pentágono inscrito
no círculo de rafo 2 m, utili sando as r elações trigo- o
nomé-tricns.
Na figura temos
Temos as fórmulas AOB - setor cirçular de 60°
AB - lado do hexágono regulai· inscrito
180 180 CD - lado do hexágono regular circunscrito ao
111 = 2R sen - - e ª" := H cos - - -
11 n mesmo círculo.
Calculemos o seu valor.
que no caso dão: Vimos que
180 180
l :; =2X2X sen - - e n~ = 2 X cos - - L H.
5 5
la = 4 sen 36° e n:; = 2 cos 3() 0
355
No caso presente
co1·da AB é o lado do QC:ÍQS.ono e tem pa..ra y-aJo,r,
L 12
e
no caso do problema ·
~=--
12y3
-2- AB = R.J2 - \/2 = 5 X 0,765 = 3,825 tn
Por outro lado a figura CDO é um triângulo equi-
látero (semelhante ao AOB, que é equilátero). O A corda BC é o lado do hexágono e tem para valor
circulo inscrito no triângulo CDO é tangente a
CD e consequentemente ao arco AB, como pede o BC=5m
problema
O raio do circulo inscrito no triAngulo equilátero, A corda CD é o lado do dodecágono e tem para
em função do lado é valor
1
r=--v3
6
CD=+ (v6-v2) = ~ x L03=2,575m
Então fazendo as substituições de l pôr seu valor Conhecidas as cordas AB e BC, vimos como cal·
cular a cord'a da soma dos arcos no caso AC.
8y3, vem: Teremos:
r =
sv3xvs = 4cm
6 AB y4R2 -BC 2 + BC V'4R 2 - AB2
AC
20) Em um circulo de raio igual a 5 m, calcular a 2R
corda de 135°, por meio das cordas de 45°, 600 e 30°.
3,825 v/100 - 25 + y100 - 14,630
10
3,825 x 8,65 + 5 ·x 9.24
- - -- - - - -- - - = 7,9106 m
10
Conhecemos ,assim a corda AC e também a corda
CD; podemos então calcular .a corda AD, qut é
a corda da soma das arcos AC e CD.
Teremos então: . .
no mesmo circulo.
1.854 = -R- X 2,55 e R = 1,58m.
2
R I -
as = ·-- \/ 2 + \/ 2 ou
2
1,58
as = - - X 1,84 = 1,58 X 0,92 = 1,4536m
2
~ - - . .
Vimos no capitulo "Polígonos etc. " que as diago- E.XERCfCIOS À RESOLVER
-nais· de um pentágono se
cortam em m édia e ex·
trema razão e que~ na figura MC = Bl..
Sendo assim 1) Qual o ângulo cêntrico de um dodecágono?
RESP.: 30°
MC 2 = BC2
A rela AC é pois dividida em média e extrema 2) Qual o polígono regular cujo ângulo cêntrico é 4.()0
r azão no ponto M. REsP.: Enieágono
Calculemos pois o maior segmento MC. igual ao
lado do pentágono. 3) A r azão do ângulo cenfral de um polígono regular
Teremos: para o ângulo interno é igual a '/ 3 . Calcule o nú·
m ero d'e lados desse poJígono.
v5 ~ 1)
· ·· . AC (
MC ·= · . ou HEPS.: 5
2 ·_.
358
4) Dois polígonos regulares convexos. teem respecti·
vamente n e n + 2 lados. Determinar esses poli· 10) Num circulo d'e raio igual a \13 metros estão iru·
gonos, sabendo-se que a diferença entre os seus ân· Ciitos um triângulo equilátero e um quadrado.
gulos cêntricos é de 15° . Qual o excesso do perímetro do quadrado sôbre
RESP. : hexágono e octógono o perímetro do triângulo?
361
16) Qual deve ser o raio de um círculo se quizermos
que o lado do quadrado inscrito tenha 25 dm a du us ta ngenl e:s PA ·c PB a ess.e eírcul o. Calcular a.s
menos que o lad'o do triângulo equilátero inscrHo tangentes PA e PH, 0 ângul o A PB e a corda d'e
no mesmo círculo. contato AB. (Thire)
C. Naval - 1961 RESP.: 78.125 dm
(Thire) RESP. : PA = PB = Ry'3,
17) Num círculo estão inscritos um quadrado e um ângulo APB =: 60°
triângulo equilátero; num outro círculo está ins- AB = Ry3
crito um hexágono regular. O lado do quadlrado é 23) O ângulo ABC mede 105° e está inscrito num cír
igual ao apoterna d'o hexágono e o lado deste mede culo. O arco BC tem 90 graus e o raio do círculo
5 m. Calcula.r o lado do triângulo equilátero. 6 cm. Calcular a carda do arco AB .
RESP.: 5,28 rn 6cm
RESP.:
+· 18) Um trapézio isósceles está inscrito num círculo
de 5 cm de raio; uma base do trapézio é o lado
24) Um quadrilátero ABCD está inscrito, num círculo
de raio 4 cm. Os arcos AB, BC e CD teem res-
do hexágono regular e a outra d'o triângulo equi- pectivamente 3()0, 60° e 90°. Calcular o perímetro
látero inscritos. Calcular a altura desse trapézio. do quadrilátero.
RESP.: 1.n sal: 6,83 cm RESP.: 19,7
2.ª .s al: 1,83 cm
20) O lado de um hexágono regula.r inscrilo num cír· -# 26) O lado de um polígono regular inscrito num cír·
culo mede 6 cm. Calcular 0 perímetro do hexá- culo d'e raio igual a ·1om vale 12m. Calcular o
gono regular circunscrHo ao mesmo círculo. lado do polígono circunscrito semelhante.
HESP.: 15111
RESP.: 24 yS' cm
27) O lado d'o decágono regular inscritü em, um cír-
21) A base de um triângulo isósceles mede 2 m e o
ângulo ,d'o vértice 30°. Calcular o perímetro desse culo mede 6 ( y !r - 1 ) cm. Calcul e o lado d'o
triângulo.
d ecágono r egular circunscrito no mesmo círculo.
RESP.: 9,76 m
C. Naval - 1960 RESP.: 7,84 cm
22) De um ponlo P, situado a uma distância igual a
2 R do centro de um circulo de raio R , partem 28) Num circulo de raio 3 cm, traça-se u1~1a corda AB
igual ao lado do triângulo equilátero inscrito e no
36.2
363
36) Calcular os lados de um triângulo l'etângulo isós-
1llaior segmento cucular deternü nado p or esl!l celes isoperimetro do quadrado inscrito num cir-
corda traçam-se as cor das AC e BD iguais ao hldo culo, cujo diâmetro mede 4 cm.
<lo quadrado inscrito. Calcu_lar 0 p erlmet:r o do
quadrflá tero A,6CD . RESP.: 3,3cm e 4,7cm
REsP. : 16,65 cm . 1
37) Um trapézio está inscrito num circulo de raio
29) A soma dos perímetros dos quadrados inscrito e 10 cm. Uma de suas diagonais forma com a base
um ângulo de 45° e com um dos lados não para-
circunscrito a um circulo é igual a 2 + y 2. Cal· lelos um ângulo de 30 graus. Calcular os lados e a
cule o raio desse circulo. altura do trapézio .
R gsp.: 0,25
RESP.: 17,32m; lO cm; 14,14cm
30) Estabelecer a fórmula do lado do dodecágono re- 14,14 cm e 19,32 cm
gular circunscrito a um círculo de raio R.
38) Num círculo de raio 2 m, a altura relativa à hipo-
RESP.: Li2 = 2R (2-....;3 ) tenusa de um triângulo retângulo inscrito deter-
mina sôbre essa hipotenusa um segmento igual ao
-íf 31) Calcular o lado e o apotema do pentadecágono apotema do triângulo equilátero, inscrito no mes-
inscrito' num circulo de .raio 4 dm. , ' S mo circulo. Calcule o perimetro d'esse triângulo.
1
RESP.: ~dm e 3,91 d'm . l.E. - 1955 RESP.: 9,47m
32) Qual o comprimento do lado do decágono regular 39) Num circulo de diâmetro AC = 6 cm de centro O
inscrito num circulo de raio igual a ( v5+ 1 ) .
e raio AO, AB é o lado do hexágono inscrito no
referido circulo . Determine o valor da projeção
metros? da corda AB sôbre o diâmetro AC .
C. Naval - 1957 REsP.: 2 metros E.P.C.Ar - 1963 R EsP. : 1,5 cm
33) Numa circunferência de raio 5 m, dar o valor do ~ 40) Na figura AB é o lado
lado do dodecágono regular convexo nele inscrito. do triângulo equilátero
E.N.C. Outra - 1949 REsP.: 2,56m jnscrito no circulo d e
.raio 3. AD e EB são la·
~ 34) Calcular o lado e o apotema do poligono d'e 18 dos de quadrados ins-
lados inscrito num circulo de raio 6,3 m critos nesse circulo.
C a l c u 1 e a corda
RESP.: 2,18 m e 6,2111
ED = x.
T 35) O apotema de um pentadecágono mede 3,92 m
C. Naval - 1958
Calcular o lado e o raio do mesmo poJigono.
REsP. : 1,66m e . 4m R ESP .: 3m
.--. ~ o
AD -::. !} 1::. q"
:o
~ Jzo"- t:Jo :3oº
0
365
364 BP -::: /.1?
Éz3 = 1:;.oº- .t;t3o ..-: ~"'
X-e /6 = 3
41) Um hexágono regular ABCDEF está inscrito em
um círculo. Prolongam-se nos dois sentidos, os
lados AB, CD e EF que se vão cortar nos pon-
tos M, N e P. Demonstre que o triângulo MNP
é equilátero.
I.E. - 1951
~ 42) Seja ABC um triângulo equiláteiro inscrito num
círculo de raio R. Liga-se o ponto médio D d'o arco MEDIDA DA CIRCUNFER~NCIA
AC .ao ponto médio H do lado BC. Você vai cal-
cular DH ,e m função de R.
R elação
e
--.- = 1i (pi). ou
2R
C: (comprim ento da circunferência) = 2 7i R.
como 2R = D (diâmetro) , tamb ém podemos escrever
C = 1i D.
O valor de 1i nu o pod e sei' ·obtido exatamen te; é um nú-
m ero incomensurável. Foi Arquimedes qu em determinou, pela
primeira vez, o valor d'c 1i· Seu valor já foi obtido com cêrca
de 700 casas decimais. Normalmente adotamos para valor
de 7i• 3, 1416.
366
367
/
C.OMPRJME TO DOS ARCOS DE C!RCVLO 2) O raio de u~11 pista circula~ é tOO m. Um ctc..Usta
que deu 500 voltas na pjst(l, quantos metro ~
Uma regra de três, simples. nos permite calcular o com· andou?
primento de um a·r co de n graus partindo-se d,o compri·
m~nto da circunferência.
Em ca da volta o ciclista andou
1= '1TRn
C = 21TRouC=2X3,1416 X 100 = 628;32m
180 como deu 500 voltas, percorreu
Na qual: 628,32 X 500 = 314160 m
1 - comprimenl<> do arco retificado :J) Calcular o comprimento de uma circunferência,
n - número de graus do arco na qual foi inscrito um hexágono de 3 cm de lado.
R - raio do circulo ao qual pertence o arco
No caso do arco ser expesso em graus minutos e segundos,
) O comprimento da circunferência sendo obtido
através da fórmul a
embora a fórmula anterior seja geral, podem<>s empregar:
1 = '1T
R (
n° + -n'-- + n"
) verifica·se que para calculá-lo torna-se necessário
180 rio ~600
conhecer R.
Na qual n, n' e n" exprimem os graus. minutos e seguu· - O problema diz que o hexágono sendo inseri to
dos do arco, respectivamente. tem 3 cm de lado e como
Radiano - O ângulo central que intercepta um arco igual la= R
ao raio, tem um valor constante, qualquer que seja 0 raio
do circulo, e é denominado radiano, cujo símbolo é rd. Segue-se que
É mais uma medida de ângulo. Conclue-se fàcilmenlc que
a circunf1eu;ência, que vimos ter 360° ou 400 gr., l1em 21T ra- R = 3cm
<l'ianos. É fácil, portanto, transformar.se graus em radianos
ou grados em radianos e vice-versa, como faremos oportu· Isto posto
namente.
C =2 X 1T X 3 = 18,8496
EXERC1CIOS RESOLVIDOS .-1) O comprimento de uma circunferência é 18,84.
1) Calcular o comprimento de uma circunferência Qual o polígono regular inscrito, cujo apotema
cujo raio mede 4 m. mede 2,121.
A expressão que dá o comprimento de uma cir- A fórmula geral dos apolemas é
cunferência sendo C = 2 '1T R, vem depois de subs- 1
tituir R e '1T pelos seus valôres. fl u = - - V 4 R2 - l n~
C = 2 X 3,1416 X 4 = 25,1328 m 2
I
an =2J .21; o perímetro da cireunf<>rêucia ,sendo
6) Calcular o comprimento de um a1·co de
18,84 ficamos sabendo o raio do circulo 20° 36' 40", num círculo de raio 10 cm.
Vimos que a fórmula
1
18,84
ll = - - - - = 3 l = 1TR
180
( nº + -:-~- + _36_n_~- )
6,28
Substituindo na fórmula dos apotemas ªª por evita a necessidade de transformar o arco dado
2.121 e H por 3, vem : em graus, minutos e segundos em fração do grau,
para que a fórmula anterior fosse aplicada.
2,121 = -· ~ \/ 4 X 3~ - ln 2 ou Fazendo ac; substituições vem:
2
~ + - -4
10
1 = 1T X
180
( 20 +
60 3600
º- - )
ou
•l,242 = \/ 3Ü - l n~ Oll
2 '1T X 15 1T
x :::::: - - - -- - - -- radianos
360 12
11) Quantos graus tem 1 radiano?
A 360 - 2 1T
X -- 1
. 360 180
( x= - - - = 57° 17' 44",3
211' 1T
circunfe.rência.
RESP.: 5m
E.N.C. Dutra - 1955 HESP.: 18,85
4) Uma pista circular tem 628,32 m. Quantas voltas
nessa pista deve dar um autoh1óvel paxa pe1~ 11) Duas circunferências concêntricas fo1·mam uma
correr 314,16 km ? coroa de 10 cm de largura. Calcule a diferença
RESP.: • 500 voltas .Jiíi<-.!11/l entre os comprimentos das duas circm1ferêncías .
.f) Ít (R -li) E.N.C. Dutra - 1955 RESP.: 62,8cm
5'' Uma pista tem 20 m de raio. Determinar o nú-
mero de voltas que deve dar um automóvel para 12) Achar a razão entre o comprimen lo da circu nf e-
percorJ'er 6280 m . rência e o perímetro do triângulo equilátero
inscrito.
e. Naval - 1951 RESP.: 50 voltas
RESP.: -·-
21T
- --
-vs
6) Calcular o compl"imento de un1ia circunferência,
na qual foi inscrito um triângulo equi látero de 9
30m de p erím etro.
13) Calcular 0 comprimento de um arco de 25° num
RESP. : 36,25-ll 111
circulo de raio 6 cm.
RESP.: 2,618 cm
7) O lado de um lriângnlo equilátero inser i to nm:n
círculo, mede 5 v3 metros. Calcular o compri- 14) Calcular o comprimento de um arco de 28° 36' 40"
mento da circunferência do círculo. num circulo de 5 d'm de raio.
RESP. : 2,497 dm
C. Naval - 1951 RESP.: 31,4m
375
374
J
I
21) Exprimir em radianos o arco de 1500.
15 Calcular o raio de um círculo em que um arco de
15º 20' mede 10 m. 5 d"ianos
RESP.: --'Irra
RESP.: 3,9 ll1 6
if 18) Num círculo de raio 6 dm está inscrito um hexá· 24) Transformar em . graus o arco de 0,58 rd.
gono regular. Dos vértices do hexágono como
RESP.: 104° 24'
centro e raio igual ao do círculo, descre-
vem-se para o interior do hexágono arcos de Transformar 25,46 gr em radianos.
25)
circulo. Determinar o perímetro da figura assim
formada. .,, ~· s-
' 'li JS- ili JY. .. .-
..,,._
RESP. : 0,4 .r d.
REsP.: . 7,536 me-l:ros
wlTou '7 s;
3 6 ')'.--" 26) Transformar em grados -2- '1T ra d'ianos.
19) Cada vértice de um triângulo equilátero de 3 m 5
de lado é tomado para centro de um círculo de RESP. : 80 gr.
raio igual ao lado. Os arcos assim desoritos formam
um triângulo curvilineo. Calcular o perímetro
desse triângulo.
RESP.: 9,4248 m
Relação:
MEDIÇÃO DOS ARCOS DAS PRINCIPAIS FIGURAS S AB 2 BC2
PLANAS. FORMULARIO - - - -- -2
S' A'B' B'C'2
Área é a medida de uma superfície. Duas figuras con· Teorema de Pitágoras
gruentes (iguais por superposi9ã>0) teem a mesma área. Duas
figura.1 quaisquer que têm a mesma área sfüo ditas eq1d- O quadrado construido sobre a hipotenusa de um triân~ulo
valentes. retângulo é equivalente à soma dos quadrados construidos
sobre os catetos.
Teorema 1
As áreas de dois relângulo,s que teem uma dimensão igual,
são proporcionais às dimensões desiguais.
Teorema 2
As áreas de dois retângulos quaisquer são proporcionais
aos produtos dos números que exprimem as medidas de suas
dimensões.
e
Fig . 2
Na figura 2 temos:
ABC - triângulo 1 elângulo
S, S1 e S2 , quadrados construidos sobre os hipotenusas e
catetos. do triângulo ABC.
A
Fig. 1 Rt!fação:
378
379
1
J
r
Teorema ~as ltmu/(11 FORMULARIO
Triângulo qualquer S = p r
Tr;ângulo qualquer
abc Trapézio s. = B+b Xh oU;
S=--- 2
4R
H1 · ·
FÓRMULARIO
FOR1'-H.T A.RIO
Figuras planas Arcos
Figuras planas Arcos
Trapézio B+b
S=mh m =
2 D ·úgouo S = -5 - l2 v'/5 + 2 v'-5 ou
2
Quadrilátero inscrito s = y<p-a) (p-b) <p-c) (p-d)
12 / - ;) R
s = -- 2 J 10 - 2 v5 oli
Pentágono s = -\/2.5 + 10.\/5 ou 4
4
s = 2r .)25 - 10 v5
2
S = ~ R2 ) 10 + 2 \/ 5 ou
8 Dodecágono s = 312 ( 2 + y3 ) ou
/
S = 5r2 \/ 5 - 2\/5 S = 3R2 ou
3
S = - P \/ 3
-
ou s = 12 r 2
( 2- v3 )
2 ligono convexo qualquer
Hexágono (regular) S =p a
s :.=:: - 3 - R2 V
-
3 ou
Círculo S =1T H~ ou
2
D2
s = 2r 2 v 3 s == 1T - - -
4
ar
S= ou
Octógono 2
S = 2R2 \/2 ou 11 R 2 11
S = - -- -
~60
= 8r 2
y2 - 1 )
S (
S= -i- ( ~~:ll - 2
ll ) Ou
383
FORMULARIO EXERCiCIOS RESOLVIDOS
S=
l + l' Xh d4 = }4 y2
2 e como temos o valor de d 4 vem:
Caro a
S = 1T ( R2 - R' 2 )
s = 1T h2
8 = ' 14 v2 e 14 =- 8 - =
8
v 2 = 4 v2
c + c' Assim sendo
-v2 2
S= X l
2 2
No formulário s4 = ( 4 v2 ) = 32 m 2
S - área
a, b, c - lados do triângulo
p - semi perímetro do triângulo Poderíamos também empregar a fórmula
h - altura, em geral d2 82
r - raio do circulo inscrito
R - raio do circulo circunscrito
S=- e S = - - = 32m 2
2 2
m - base média (trapézio)
R A R D e R C raios dos círculos circunscritos. / 2) A área de um p·aralelogramo é 80 m2. Quais as di-
d' e d' - d:agonais (losango) 1
mensões desse paralelogramo (base e altuTa) se a
1 - lado do polígono regular diferença en we elas é d'e 2 m.
n - número de graus do arco A área de um paralelogramo' é
D - diâmetro
a - apotema
1 e h - comprimento do arco retificado e metad'e da corda
do arco duplo (segmento circular) Temos então:
C, C' - circunferências
l - largura da coroa (coroa circular)
384 385
Por oulro lado 1) 111 l 1 i1ln~Lilo Lcm 48 cm 2 de área. Calcular a base e a
b _ h = 4 (diz o problema) 11l111rn 11nhendo que elas estão entre si na razã0 d'e ~.
3
• .iil11 •111os que a área do triângulo é
Então
80 t::= b X (b - 2) ou b2 - 2b - 80 =O e h X h
= -- - e no caso
b = 10 m, h = b- 2 e:=: 8 m 2
hXh
Calcular a á.rea de um retângulo cujo perimetro vale 48 = ou hh = 96 (1)
./ 3 ) 84 cm e a diagonal 30 m. 2
A área de um retângulo é T 01· outro lado
b 8
--= -- (2)
h 3
o perímetro do retângulo é
c•qun ões (1) e (2) dão:
2b + 2h = 84 ou b+h=42
b = 16 cm e h = 6 cm
l2y'3
O triângulo BCD é retângulo e por iss9 S=
4
d2 = b2 .+ h2 , '1• 11do o perímetro 36 m, cada, lado terá 12 m e a
1'11·1• 11 • ró :
Fazendo as substituições, vem:
12:' >< y'3
302 =h2+ (42-h) 2 ou b2 -42b + 432=·0 - - - - - = 62,28 m2
4
b = 24 cm e h = 18 cm 1 1 Cukulnr a á11ea de um losango sabendo que a maior
A área será pois
d 11 11 n11nl val 8m e a menor é~ da maior.
s= 24 X 18 = 432 cm
2
8
386 387
A menor diagonal será Ei1lúu:
3 , 13 X 14 X 15
d1 =8 X -- = 3m S = - -- -- - - - - - = ~4 m~
8 4 X 8.125
A área d'e um losango é ,alcular a área de um triângulo cujos Jados. são 13 m,
14 me 15m, circunscrito a um círculo de raio igual a
d X di 4m .
. S .=--~-
2 Sabemos que
8X3 Então
S = - - - = 12m2
2 13 + 14+ 15
S = X 4 = 84 m 2
2• 2
~ 7) A área de um trapézio é de 30 cm Calcular as duas
bases sabendo-se qüe a diferença entre elas é de 2 cm
10) Os lados d'e um 1riângulo m ed em 13 m, H m e 15 m.
e a altura 3 cm.
CaJcular a área do tri ângulo.
A área ·de um trapézio é
abemos que
B+b
S= X h
2 S =V p (p - a) (p - a) (p - e)
30 = B+b
X h ou B + b = 20 como S= v 21 X (21 - 13) (21 - 14) (21 - 15) = 84 m'.l
2
1') aJcular a área <le um octógono inscrito num cir-
B- =
b = 2 segue-se que B = 11cm e b 9cm ulo de :raio igual a 3 m.
8) Calcular a área de um triângulo inscrito num círculo A área do octógon o em função do raio do círculo
·ir ·unscrito é:
~ de raio igual 8,125 m, sabendo-se que seus lados me-
dem 13m, 14m e 15m.
Sabemos que S =2 R 2 y2, então
4R S = 2 X 32 y 2 = · 18 X 1,4.1 = 25,ª8 m 2
388 319
12) Calcular a área de um círl:ulo cuja circunferência , 1'1) Cal ular a área de um setor de 22º 30' num círculo
~ mede 18;84jm. / " de 28 m de raio.
A área de um circulo é : Vimos que a área do setor circular é:
S = 1T R2 .,
:S=----
1T R 2n
C= 2 1T R ou 1350
18,84 = 2 1T R ou 1T X 784 X 60
S = - - -- - - - - - = 153,86 m 2
360
18,84 9,42
R = - -- - - - - Hí) Calcular a ãrea de um segmento circula:.- de 60° num
1T circulo de 4 m de raio.
A área cfo sfgmento dn•ulal é:
A área procurada será pois :
S = _R_(l_-_h)_
9,42 2 88,73&-i 2
S= 1T X ( --) = - - - - =28,24m 2
1T 3,1416
Como
13) Qual a área de um .setor circular de 3 m de raio. 7TRn
l = , vem:
A área do setor circular é 180
1T X 4 X 60
R 2n 7T
l= = 418
S = - - -- 180
360
h ' a m.etadc da corda do arco duplo. O arco duplo
tem 2 X 6ú0 = 120° e ~~1a corda é o lad'o do triângulo
Depois das subsliluiçõcs, vem
•quilátero inscrito no círculo. Então
3,14 X 9 X 40
S= = 3,14m2 Ryl3 4y3
h=--- - - - = 3,5 (aprox.)
360
- r 2
390 391
Então a área do segmento ~erá: Na figura temos o triângulo isósceles ABC e o qua-
4 (-!.~ - 3,5) drado DEFG, inscr!to no triângulo.
S= = l,4n12
2 O triâ ngulo ABC tendo para base 6 cm e para períme-
tro 16 cm, os lados iguais valem 16cm - 6cm = lOcm
16) Calcular a área de uma coroa circular compreendida
/ entre dois círculos cujos raios são 13 cm e 9 cm.
A área da coroa send'o
A altura AH do triângulo será:
17) Calcular a área de uma coroa compreendida entre Os triângulos ABC e ADE sendo semelhantes dão
/ dois círculos, dos quais o maior tem uma corda de
6 cm, tangente à rn1enor.
BC AH
A área da coroa também pode ser - -- - - - -
DE AM
s= 7T t2
na qual t é a melaJe da corda d'a maior cin:unf erên1~ia Aconteoe que DE = MH =AH - AM; então
tangente à menor; t·ntão
2
:\1\1 = AH - DE e teremos:
S= 71' X ( : ) = 28,26 crn2
BC AH
18) Calcular a área do quadrado inscrito em, um triân- ou
gulo isósceles de 6 cm de base e 0,16 m de perímetro. JJE AH-DE
E.N.C. Dutra. - 1951
G 4
A. -----· ----- e
DE 4-DE
24 - 6DE=4DE e DE=2,4cm
~.(' 11rio o lado cio quadrado 2,.1 cm, sua área será
S = 2,-12 = G,76 cm 2
393
triângulo fo r mado p ela base menor e os prolongamen- bendo-se qu e a rnai r d ía~m:ial desse tr ap é.11;) mede
tos dos lad'o:; não paralelos
I.E. - 1951 5y'13cm.
C . Naval -1960
R~ &~
..r
\
\ J) - 21<..
h-
=- ~
s-
\ •
4x. :: Sf/3 .
y
DC MH 20 MP+PH
a +b = -
4x
5
9x
-+ x=--
5
r11"'p
. i ~ 41t l<"L
AB MP
ou
8 MP
ou
Os triângulos r etângulos MBA e MHC são congruentes nP,,~
~erque o ponto M é a m_e tade de AC e d'e BH Os ân- ~- O .. fJ
20 MP+6 gulos BMA e HMC são iguais. Consequentemente HC /)
ou MP=-im
8 MP é igual a AB.
·-·· -~ -'
Assim sendo D C =b= 2a
A áreai do triângulo MAB, será Então
AB X MP 8X 4 9x 9x
S = = = 16m 2
a + 2a= - - 3a=---
2 2 5
l ~ Calcular a á re a do 1rapézio retângulo circunscrito a 3x 6x
V um cÍl'culo cujo r aio é 2/r. /
1
1ad'o oblicuo às bases. sa-
a = --- e b=--
5 5
? 394
. 395
O _l riàngulo ADC, rclúngulo nos <lá: Suponhamos que a paralela às bases MN seja a rela
que dividirá o trapézio dado em duas: partes equiva-
16 x:i 36x:i lentes, isto é, da mesma área ou seja, ca.da um com
-- -- 1- - - - = 325 ou 26m2 •
25 25 Teremos:
52x2
= 325 : . x~ = 6,25 X 25 · e lO+x
25 S. trapézio ABMN = X h = 261112
2
X = 12,5
16+x
A área do trapézio será: S trapézio MNDC = X (4-h) = 26m 2
2
9x Resolvendo-se o sistema forrn,a dos pelas duas equa-
a+b -5- 4x ções, encontraremo:; para o valor do x, que é MN,
S= Xh= X ou 13,34m.
2 2 5
36x 2 36 X 12,52 22) Dividir um trapézio, por uma linha paralela à base,
S= 1
- = · 112,50 cm 2 em duas partes equivalentes ou que estejam na relação
50 50 lU
21) As bases de um trapézio medem 16 m e 10 m e a al- n
tura ·1 m. T:raça· se uma paralela às bases que o divide
em dois trapézios. equivalentes. Calcular o segmento
da paralela traçada compreendida entre os lados não
paralelos.
C. Naval - 1963
>\
Ar~----·- -------\
;. ,-.. 2,
N/ l' X \ "'1
l>
~~'
H 16
\ C
Na figura temos três triângulos semelhantes de bases
b, x e B, depois de prolongar os lados não paralelos do
trapézio BCDE.
Chamemos AM de h. Podemos escrever
A área do trapézio ABCD é:
s
S -'- , -
1()+ 16
- --X ·1 = ::>·2 m~.. -- = = -- = r (1)
2 b:i . .. x2 B:i
(
396 397
Cham.and o S b S X e S B as áreas dos triângulos de bases
x2 = - - -- - -
b, x e B respe-ctivamente. · ·
Delas tiramos
Para que as parles fossem equivalentes era bastant~
Sb =
b 2r m
=
fazer - - 1 ou m n. =
S = x 2r
X n
SB = B2r
Q As bases de u·m trapézio são 36 m e 48 m o Pede~se
A áre a do trapézio BCMN pode ser expressa por
__,, , V comprimento da paralela às bases que d'ivide o tra-
/ pézio ern duas partes proporcionais aos números 3 e 5.
s - s.
X b
A expressão a que chegamos no exemplo anterior nos
dá:
e a do trapézio MNDE por 3X482 +5X36 2 6912 + 6480
x2= = - -----
·sB - sX 3+5 8
m 13.392 = 1674 e
Como as áreas dev·em estar na relação - - , vem: 8
n
SX -S b
m rr X= yl674 = 40,9m
S fl - S X
Substituindo-se S S b e S
em (2), vem
:x.
n
B
(3)
d p,
'1
x 2r ~ b 2r / 1
m
x 2r
B 2r - n
ou a.,' I 1
h
I 1
I
x2-b2 m
(4) l>
e
b
B2-x2 n
A área do trapézio é
da qual tiram os
b+d
nx2 - nb 2 = mB2 - mx 2 ou S= X h (1)
x2 (n rn)+ = mB2 + nb 2 e 2
398 399
• a figur:..i, vemos que ;i altura do trapézio é a me'sma
do triângulo BEC die lados a, e e b - d; lados conhe-
cidos e cuja área pDdc ser expressa po1·
b- <l
S1 = X h (2)
2
b + <l
- ---X h
s 2 b+d
--=-----
b-d
--Xh
b-d
e
)
2 I
.B
S = b +d' X S1
b-d O triângulo AMO é retângulo e tem os ângulos agudos
de 3()<> e 60". O la·do OM sendo o raio do círculo vale
Si, sendo a área de um triângulo de lados conhecidos, 9 m e consequentemente a hipotenusa AO, que é a
será: metade da diagonal maior, valerá 18 m. Por ser o ân-
gulo A d'o losango, de 60°, o triângulo ADC é equilá·
S.1 = v (p.-b) (p -d) (p - d - a) (p- d-c) t ero e como conhecemos a sua altura AO, podem.os
calcular o seu lado, que é a diagonal menor do losaugo.
E a área do trapézio Então
ly3 1,;3
S=
b+d
v (p- b) (p-d) (p- d-a) (p-d-c)
h = ou 18 = e
2 2
b- d
convém ressaltar que o p é o semi perímetro do tra- 1 = 12 v3m
pézio d,ie lados a, b, e e d.
Sendo a diagonal maior jgual a 36m e a menor
Um losango do qual um. dos ângulos vale 60°, está cir- · 12 v3 m, a área do losango será
~unscri to
a um círculo de 9 m de raio. Calcular a área
da superfície compreendida 1entre o losango e o
círculo.
S=
d X d' 36 X 12 v3 = 373,68 m2
C. Naval - 1961 2 2
400 401
P or out ro la do, a área do círculo é Para termos ai área do triângulo poderíamos es-
crever:
S = ' 1T R 2 = 3,1 1 X 81 = 254,34 m 3
CB 2 = CD 2 + DB 2
ou
CB2 = 4S + 1 = 49
CB=. 7cm.
/
403
402
O problema diz que tratando-se de triângulo retângulo
SDBC=2XSADC (1) 37 2 = b + cª
2
(2)
de onde tiramos, por ser r = 5 cm e a = 37 cm A área do paralelogramo pode ser expressa de duas
maneiras, isto é:
h +e = -17 cm (1)
S 1= 3b e S, = 2a
404 405
Os triângulos CPM e APN, são retângulos e possuem
Podemos então escreYer
um ângulo de 30°. dahi seus catetos CM e AN serem
2a 111 p
3b = 2a ou b = - - - expressos por e - - , como está assinalad'o na
~
2 2
figura.
Substituindo-se esse resultado na expressão que ex- A área do quadrilá~ero ABCD é a soma das áreas dos
prime o .semi-pe.rímetro <lo paralelogramo, vem: triângulos ADB e CBD.
2a Vejamos:
a+ =10 ou
3
10 X _R__
3a + 2a = 30 e a = 6m
s ADB= ---,2- 2- - -- 5p
--2-
Depois disse
m
10X--
2X6 2 5m
b = =4m
3 SBDC = ___2_ _ _ - --2-
3~ No quadrilátero abaixo são dados AC::;:: 4 dm; Depois do que ficou dito
\__... BD = 10dm. e ângulo BPC = 30°. Calcular a área do
quadiilátero. /-:.. 5 .... 5m 5 (p +m)
/ C. Navai-1959 J.., ~ ~ ;,/ 'M-t/• lf
sABCD = - 2-+
· 2 2
// B Como
p+m=4 ·d m
5X4
sABCD = 10 d'm 2
2
De.-----------""
.' li) os ca t et os d e um triângulo retârngulo ABC mede
AB = 4 cm e AC = 3 cm. Constroi-se sobre AB corno
A figura dada no problema não contém as linhas tra- base, e do mesmo lado de C, o triângulo isósceles ABD,
cejadas e perpendiculares à diagonal BD e bem assim equivaleu te ao triângulo ABC. Calcule a área da S'.l-
m p
perfície comum a esses dois triângulos.
as letras m e p e as frações - - ·e - - e as letras
2 2
maiúsculas M e N. C. Naval - 1960
A.
\,., ~mente
Os lados1, li deeh.trêsPergunta-se
octógonos regulares sâ'o respectiva-
qual deverá ser o lado de
um octógono para que ele seja ·e quivalente à soma
• dos tres octógonos dados.
Chamemos de S, S1 , S2 as área's dos octógonos
dados e cujos lados. são 1, 11 e 12.
Chamemos de S3 a área do octógono procurrado,
cujo lado representaremos por x.
As superfícies dos octógonos regulares estão entre si
B \ R..
e como os quadrados de seus lados, e~tão
\ \h ,,>;/ /
/
' S S1 S2 ~ ·
/ q - - = - - = -- =
12
.D
Por outro lado
A aftm a DM d'o triângulo ADB é paralela ao cai:elc
AC e igual a ele (dois triângulos de mesma base , para
terem a mesma área precisam ter a roes.ma altura).
DM, como altura de triângulo isósceles divide o lado Então
=
oposto ao meio e então AM 1,5 e consequentemente
CD= 1'.5cm.
Os triângulos ARB e RDC são semelhantes e permitem
escrever: x=v'l2+Ii2+iz2
AB h 3 h 33) Exprimir a área de um triângulo em função das Lres
ou ou alturas.
CD 1,5 h1
Chamemos h •• hb e hc as tres alturas do triângulo cujos
3+1.5 4,5 4 lados são a, b e e.
ou - -- ==-- e Podemos escrever as tres maneiras de exprimir a área
3 3 h
do triângulo.
8
h= - - cm ah.. bhb eh.
3 S= ;s = eS=--
2 2 2
1'. área procurnda é a do triângulo RAB, que será: e então:
aha bh11 eh.
8 ou
;n•< -3 2 2 2
- -- -
2
.:=4cm 2
\~h. . bhb eh. l
408 409
e ainda 34) Calcular a área de um friângulo cujas alturas s-ão
,,...,,..~ 4cm; 6cm e 4,2cm.
a b c Os inversos d'as alturas são:
-1- = -1- = 1
1 1 1
--,--e--
ha hb hc
1!)8 1~
Se chamarmos de S{ a área dG triângulo que tem
para ladosos inversos das tres alturas e que é seme- p-b=-
- _- __
55 28 Zl_
lhante ao triângulo cujos lados s{io a, b e e, pode- 168
- e
remos escrever: 16& 198
55 40 ~&
b
1
-~
)' ( h~~- J\ p-c=---
168
.Eutãc, pelo que foi mostrado no exemplo
_168 16ª
an!~rior,
teremos
,l _
S=
Considerando, como já foi dito que
55 13 27 15
4 ../
168 X l~ X 168
chc X
S = - - - ou chc = 2S ou 168
2
c 1lc = 4S 2 ou
2 2 S=
4
~
540
- - -7-0&{)- - =
§40
_lQ cm2
1 1 2
/ 3 Qual é a superfície do círculo, inscrito num sector
de 60°?
--,-- e --
3 2 3
__l_ _ = ·3 em 2
Assim sendo, a altura, a bissetriz e a mediana se en-
contram em M, que fica situada a 1/ 3 d'e BO, distância
4 'sa que é o raio do círculo inscrito. Então a· área do
4X ·írculo inscrito será
48
Como
S = 7r BMi ou
ahlt
·s::::;:--- 7rB02
412 .
413
Q
\....._./
De cada vértice de um quadrado de lado r, como
centro, descreve-se um quarto de circulo. Qual é a
A área pedida ser~
- r 2 (7T-3)
área da superfície quadrangular curvilínea EFGH, S.EFGH = r 2 (2 - y' 3) +
/ 1
compreendid'a entre os quatro arc<>s que se cortam 3
dois a dois?
_ r 2 [7T+3(t-y'3)]
~ --=-~-=--~-==~ e
___.-,11--- ~ \ ::u 3
38) As área:s de dois círculos concentricos estão entre si
na razão de 5 /s. A área do trapézio circular de 450 ~
de 300 m 2 • Calcular os rai<>s desses dois círculos.
7T-3 •ntão
S1 = r 2 X - -
12 __ '"X 45
300 - - - (R' - R 1:?) e
O quádruplo dessa área será 360
2400
Por outro lado o problema diz que Somando-se as igualdades (2) e (3), vem:
'lfi=v
- - -
5
ou b
2
+ 2bc + e• = 3025 + 2904 ou
1T R2 8 (b + c)2 = 5929 e b + e= 77 (4)
5 Rz 8
Ri'
·- - - ou ~- -
' -- ou Subtraindo-se da igualdade (2) 11. igualdade (3), vem
R2 8 b 2 + c2 - 2bc = 3025 - ·2904 ou
8-5 ou (b - c)2 e= 121 e b - e = 11 (5)
-
8 Temos então as igualdades (4) e (5), que formam
um sistema, que resolvido dà
~----
3
e R 2 = 2038,21 b = 44 m e e = 39 m
R2 8
40) / Duas circunferências concêntrioas formam uma coroa
e R = 45,1 m circular · de 25,1328 m 2 • A largura da coroa é de 2m.
Pede-sê o raio de cada uma cfrcunferência.
Então A área da coroa é:
fü2 = 2038,21 - 764,33 = 1273,88 S t= 1T (R 2 - r2)
Ri = 35,7m
O problema diz que
2
f' . de um triângulo retan~u 1o e 726 m
1
A
--4
s
Da igualdade (1) tiramos
1T
r=----=---1
s ou
.. ·,
420 421
26) · Em · um trapézip A.BCD, AB- = lO m; .. B-C = 7 m. Ji} Num circulo de 5 dm de :raio inscreve-se um retân-
CD= 5 m é DA = 6 m. Calcule a área desse trapé- . gulo. Determine a área desse retâ:ngulO sabendo-se q-Ue
zio s_abendo-se que a base 1:1-~ior é AB. a razão entre a base e a altura é 3/4. · ··
C. Naval - 1958 REsP.: 4!l,2 I.E. - 1953 RESP . : 48 dm'
27) . Achar a á_rea. de ~m .tr~pt\~io isóscele~ c:uja base m~ior Num .triângulo isósceles os Iad;os :igÚais vRiem' 1Om
é 22 cm, cuja altura é 8 cm e cuj9s }fJdD~ ~ão para- cada um . A projeção · de . unl. · qos:I:idos iguais sobre
lel?s são iguais à base menor. · o terceiro lado é 6 m. Calcular a área desse triângulo .
. . . i r- •: :.. .
~1- . E.N.C. Dutra-1949 RESP.: 128cm 2 C. Naval - 1953 .. - I\ESI::'.: 48 m 2
_pectivatnfc!nte e -á <u-r a 20 ·I Jl. Uma paralela às bases C. Naval - 1959 o - ;.· 1RE$P.: - ~ 2 e
divide o trapézio -~ duas partes, cujas áreas estão
entre si na razão _de %, . .Calcular o cornprirnçnto dessa 38) O retângulo formado por dois, ladp!! ·opostos de um
paralela. · hexágono regular : e ~u&s. dh1gonais paTtalelas !Cm
RESP.: 49,58 m
31) As diagonais de unÍ ·fosahg.o form am com um lado
16 v 3 cm ~ de área. Calcule .·Q raio. do .: citculo cir-
cunscri ~0.
... ângulbs qu e guardam a razão '1/2. Sendo' a maior dia-
gonal igual a 20 m, calcular a área d'o losango . . {)\(.._. C. Naval -1960 . :. REsP.: · ·1 cm .~
. · I.E. - 1952 • # •
.fü;:si>.: .)15,40 m • '· _ _• .., -k 39) Calcul e o raio do circulo iusc.rito no triângulo cnjos
32) Um losango está inscrito num círculo. · cuj'a área é lados med'em respectivamente 7 m, 8 m e 9 m.
igual a 7T m( Calcule a áreá ·do losa.'ngo. · - .- e. Naval - 195_8 - '._"' --;_ · --"JlE~P. : 2,236 m
'• . • • . • ~ • • • ._i .;
.. ·:
I.E. .:_ 1952 ·. - -• - - - _. ~ :- RE&'P: .·:;a m 2
·10)-- A cor<la CD é ortogonal ao diâillefr:O AB- de um cír·
33) Ô~d~ o h~~ttg(n;o- _1;elritlar ,~(8CDEf, .calp-q.l_a.r a área culo e divide o diâmetro em segmentos que medem
do trapézio ABCD, sabendo-se que A~ _. mede 6 m. · ._ ... 5m: e 20_m.; Calcule a ár·e a , dó-.wiângulo. ABC . ·,;.
. -C. Na~al' _:_ 1959 .REsP·.: 46,71 m 2 · C NavaF~ 1958 .. < '' :: -~ RE:s:P.: 125 rn 2
422 423
41) O perímefro de u m triângulil equilátero inr~rito em determinado pelo segmento da tangente comum, pelos
raios nos pontos de tangencia e pela linha dos centros.
um círculo- mede 12 "\/ 3 cm. ·C alcule a ár·e a dêsse cír-
culo. e . .Naval - 196.3 RESP .: (R + r) v' Hr
l.E. - 1955 RESP.: 50.24 cm 2 49) Calcule a área do menor dos segmentos circulares
42) Um triângulo é equivalente a um retângulo cujas di- cuja corda é o lado do hexágono .regular inscrito nes-
~,e círculo cujo raio mede 6 m.
mensões medem 6 m e 8 m, i·espectivamente. A base
do tdângµlo é igual à diagonal do retân~ulo. Calcular e. Naval - 1958 R.EsP.: 3,27 m 2
a altura d<> triângulo. rir-::'*-' 50) Num circulo de 4 m de diâmetro traça-se uma corda
E.N.C. Dutra - 1948 RESP.: 9,6 m
igual ao raio. Calcule as áreas dos dois segmentos
circulares em que o círculo ficou dividido })Or essa
113) As áreas de d'ois triàngulos equiláteros são 108 "\/S JL corda.
3{3 dec:meiros quadrados Qual é a razão entre as alturas I.E. - 1953 RESP.: 0,36 m 2 e 12,20 m 2
dos triângulos?
l.E. - t952 RESP.: 6 51) Um quadrado está inscrito num círculo de raio
1
---metros.
44) O -â ngulo A de um triiingulo ABC, mede 45°; o lado
:AB tem 6 m e o lado AC, 12 m. Sobre AB, a partfr \/'77'-2
de A, toma-se AD = 2 m e lraça-se DE paralela a Calcule a área do segmento circular, cuja corda é o
lado do quadrado.
k-' . AC. Calcule a iírea ·do trapézio DA.CE.
1.E. - 1952 °RESP.: 14,14 m 2 c. Naval - 1957 RESP.: 0.25 m2
~ 45) Um poJígano regula'!' tem 4.0 m 2 de área e 8 m de perí- 52) Na figura abaixo OA e OB são raios da circunferên-
metro. Calcuiar a área d'o circulo inscTito. cia e mede;1ll 12 m. ~C é perpendicular à tangente BC,
Calcule a area da figura OBCA, sabendo-se que o ân-
ç..
Nava\ - t95l REsP: 314 cm2 gulo AOB = 6()0. .
426 427
- -.............---------· --- -- - - - ~ - --
k~ 64) Calcular a área do quadrilátero formado pelas bisse- ·
()!)) Calcula.r a razião entre as áreas do hexágono regular
inscrito em 1).m circulo e do triângulo equilátero cir-
tTizes dos ângulos internos <lo retângulo cujas dimen- cunscrito ao mesmo círculo.
sões são 10 m e 6 m. 1
REsP .:
C. Naval - 1959 RRSP.: 8 m 2
2
65) A figura ABCDEF é um hexágono regular com 5 cm
70) Sobre cada um dos lad<>s de um quadrado, como diâ-
de lado. AA' = BB' = CC' = =
DD' EE' = FF = 5cm. metro e no interior do quadrado, <lescrevem~se semi-
Calcular a · área do hexágono A'B'C'D'E'F. circunferências que determinam uma rosacea de qua-
to falhas. Calcular a. área da rosacea sendo o lado
do quadrado \ .F2 cbn.
RESP . : 2,2832 dm 2
Ç. Naval -1960 RESP.: 194,625 cm2 1:n Qual a área de _um circuffi wscrito em um setor de 3m
. {- ~ 66)
de raio e de 120° de amplitude.
Um triângulo equilátero ABC tem 60 m de perímetro
Prolonga-se a base BC e sobre esse prolongamento RESP.: 6,7824 m2
t<>ma-se CS=12 m Une-se o ponto S ao meio M do
lado AB. Calcular a área do quadrilátero BCGM. 71) Dão-se tres círculos. iguais, tangentes <.fois a dois; ex -
primir a área da, superfície curvilinea compreendida
(Thiré) S 11 o,yi,,-.(4, 1fC REsP.: 110,21 m 2
~~·
entre os tres círculos, de raio 5 m.
• 67) Os lados de tres pentágonos regulares são respectiva- REsP.: <l m 2
mente 3 m, 4 ni e 12 m. Pede-se o lad'o do pentág<>no
que s eja equivalente à soma dos tres pentágonos dados .>) Os ceu tros de quatro círculos iguais, tangentes ·dois a
RESP.: 13 m dois, são os vértices de um losango cujo lado é igual
u uma das diagonais, calcular a superfície curvilinea,
.) 68) CalculaT a razão entre as áreas dos dois segmentos omp·r eendida entre os quatro írculos, sabendo que
de circul.o CBD e · CED, sabendo que a oorda CD ' de 3 m o raio dos círculos. .... .
passa pelo meio do raio AB que lhe é perpendicular. RESP, : 2,88 m 2
RESP. : 0,2'!
429
428
. 76)_. Tom.an..do·se cada vértice de um b·iângulo .eq!·;· · ' ro
·• : . ., por ..~entro . e o raio igual . ao lado descrevem-se tres ,
arcos, de modo a obter-se · um . triângulo ·· equilátero
curvilíneo. Calcular a área da figura considerando o '),
lado ~ do triângulo igual à 5 m. ·
'
J-2.
ResP.: 17, i.·
. 7_7)' . Üe Úda vértice ele qm quaélr.acfo', ·<le ·~4xii cJ.e lado, co1nr .
o $1
ªº.
centro, descreve-se' um quarto º d'e cfrculôº oom ºo raiç
jgual ao lad:o do.quadrado. Càl~ul~i :àJ.r ea· eia.rosacea --3 6 (/ .
assim formada. .
/l/!)6
RESP. : 5,06 m 2 ·- y..zo
I ~
78) ..A · área ·de um pentágono regula,i· é o quúdrup,lo da
-(irea ao~ outro pentágono º regular. º·
perímetro do
pr.im~irÜ é 40 ~. Calcular· o . Ia.do do segundo . .
?j
-V
I.E. - 1951 RESP.: 4m
.
.
.homologo, do triângulo T~ Determ.i nar : a :razão ., entre
. ..
.S e S1 .
430
.. REsP.: 800m1
\
~