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1
E E.,

.•

e u· R s o
GIN-AS+AL ·.
DE ACORDO COM O
PROGRAMA
OF I CIAL

•.
• ADMISSÃO: AO COLtGIO NAV.Al
CURSOS PREPARATÓRIOS DE CADETES
E ESCOLA. DE MARINHA MERCANTE
AR T 1 G O 99
CURSO NORMAL DOS
INSTITUTOS OE EDUCAÇÃO
Com te . PAULO PESSOA

PROBLEMAS
D E

6EOMETR .I A
/

A A TODO O CURSO GINASIAL, DE ACÕRDO COM O PROGRAMA


M VIGOR, ELABORADO COM E~ECtALIDADE PARA OS CAN-
IDATOS AO C. NAVAL, E. PREPARATÓRIA DE CADETES DO AR,
ADMISSÃO AO CURSO NORMAL ~ E. DA MARIJltHA MERCANTE.

ICA
'/

ti E L :t M NITERól
!tua 18 de Ma.lo, 468 J.OZON+EDITOR Rua de: Conceição, 137
Telef1one : 18.S.S Sala 009 - Tel. 7512
R I O F ORTALEZ A SÃO PAULO
v. Mal. Floriano, 22 • 1.º Rua Pedro Pere.lrw, Larso do Pa.isae..ndu. 111
retefones : 23·3943/43-6(!64 4. 0 andar - Grupo 411
lloa B1trfto Guaratlba, 29 /81 813-Grupoõ
lo .o and 1 • Grapoa 1501/2
To l e fon@: 4 5 - 7 1. ;I! 8 Telefone : t,93ST Telef1>110: 35-11815
À MEMÓRIA DE MINHA NETA

MAR C I N H A, COM A SAUDADE

IMENSA DE SEU AVÔ

PAULO.
A N G U LOS .
COMPLEMENTO, SUPLEMENTO E
REPLEMENTO DE UM ÂNGULO . DIVERSAS
ESPÉCIES DE ÂNGULOS. MEDIDAS DE ÂNGULOS.

Ângulo é a figura formada por <luas semi-relas que


parlem do mesmo ponlo ou que Lêm a mesma origem.

A origem ou ponto t:omum às e.luas semi-relas, é Q vér-


lic e do· ângulo; as semi-retas são <>s lados do dngulo.

Podemos olbter um ângulo se imprimümos a uma semi-


rela, um movimento de rotação em tôrno de uma de suas
extremidades, em um sentido qualquer, de modo que ela não
saia do plano.

Assim sendo, podemos imprimir à semi-rela uma ro-


tação completa em 1ôrno do ponto e teremos um dngulo ele
uma volta, DU um ângulo cheio, no yalor ele- 360º; podemos im-
primir um movimento que corresponda à uma metade de
volta e leremos um ângulo de meia voilta cu um ângulo raw,
correspondendo n 180°. O giro da séini-rela poderá corres-
]JOnder, apenas a 1 / -1. de volta e teremos um ângulo reto ou
um ângulo de 90°,

EvicTentemen te qu e a semi-reta em seu movimento de


·roLH :ã o ocupa um sem número de posições intennediátúas,
em relação às citadas e f orrnará âllgulos de diversos valôres .fogulus a'1jacenle6 ~ Uo.ki ângulos são adjacJ:n'l~
que, em resumo, poderão ser menore que 90° e maiores quando têm wn lado comum e os oub·o" dois lados d um
que 90°. lado e do outro, do lado comum .

Teremos então: ângulos agudos, quando menores iue


Wº e ânglAlos obtusos para os maiores que SOº.

FIG. 2

---0----ir---.a Ângulo de 1 / 2 volto ou rosa


O B é o lado comum.
O.s ângulos AOB e BOC, são adjacentes.
A.ngulos opostos pelo vértice - São dois ângulos tais que
os lados de um dê1es são os prolongamentos dos lados do
outro.
Ângulo obtuso
JJ

FIG. 3
lf Ângulo de 1 / 4 de volto ou reto
o
li
Os ângul os AOB (' DOC, são opostos pelo vértice

~.
(iguais).
Os ângulús AOD (' BOC, são opostos pelo vértice
(iguais).
A Âng u l o o Q u d o
Os IM!os do ângulo DOC, são os prolongamentos
FIG. 1 do ' ln dos B e OA , do ângulo AOB e vice-versa .
10 11
Os ângulos A O C (s) e C O B (r), adjacentes (lado
comum OC) são suplementares, pcrque
Dois ângulos o pos tos pelu vértice são lguiis.
ângulo A O C + ângulo C O B = 180° (l/ ~ volta)
Relação:
Replemenlares: Quando somam 360º
ângulo A O B = ângulo D O C
ângulo A O D . ângulo B O C Bissetriz - Bissetriz de um ângulo é a semi-reta interior
ao ângulo, com origem no vértice e que divide o ângulo ao
meio. É também, o. lugar geométrico dos pontos que equidis-
ANGULOS C01l'IPLBMENTARES, SUPLEMENTARES tam dos lados do ângulo.
E REPLEMENTARES
(Entende-se por <Juy'a.r yeomélrico u um conjunto de
pontos que gozam de uma mesma propriedade, que lhes é
Dois ângulos são:
peculiar.
Oomplementares: quando sua sorna é 00°
A

o
FIG . 4

Os ângulos A O B e B O D adjacentes (lado OB


comum) são complementares porque B
ângufo A O B +ângulo B O D = 9()0 ( 1 /,t de volta) FIG . 6

Suplementares: quando somados valem 180° ou c-iuando -


adj acentes os lados não comuns estão em linha reta. Na figura 6, A O B é o ângulo e O C a bisselriz.

~e•
. . s poi;ilos O.' l\I, ?\ e P cc1üidistam dos lados do àngulo,
1sl<> ', a distância de M ao lado A O é m e também é m a
<fistân ia do ponto ~f ao lado O B. O m es mo poderíamos dizer
~---------"""'"'!'º ______ pnrn o pontos X e P ou qualquer outro que pertencer a
bi s~ l ri:r. do ângulo.
FIG. 5

13
12
Teorema 2 Na fiigu1·a 8, os ângulo ~ .-\ O C e B O D, são op o..s tus p elo
As biss·e trizes de dois ângulOiS adjacentes t;Upleinentares, vértice. As bissetrizes dêl es ·ão O M e O N que é a linha
são perpendiculares, isto é, cortam-se em ângulo rC'to. reta MN . .
O mesmo se poderá dizer <los ângulos A O B e C O D que
também são opostos pelo vértice e cujas hissélrizes são O P e
e 'N.
O Q, qu e formam a reta P Q.

·-,,~./ ()
fJ
As retas M 1 ' e P Q. se cortam em ângulo reto, is to é, são
perpendiculares.

Teorema 4-
FIG. 7 Todos os ftngulos retos são iguais .

Na figura 7 temos os ângulos adjacentes suplementares ( Medidas de ângulos


A O C e C O B; suas bissetrizes são respectivamente O M
e ON. Em virtude do teorema ·1 o àngulo relo é uma gl'a ndeza
angular determinada podendo ser tornado como unidade
'1 O ângulo M O N = 90° para medida de ângulos e representado pela l etra r.
1

Teorema 3 Como tôda unidade de medida tem múlt iplos (sem de-
signações especiais) e submúltiplos, dos qua1is o único CiJUe
As bissetrizes de dois ângulos opostos pelo vértice estão tem denominação é o que 1·epre~enta a centésima parte do
em linha reta e cortam-se segundo um ângulo ác 90°. ângulo reto (0,01 r) e que se chnma grado. que se ahr cvfa
por g 011 gr.
p É o sistema decimal para medir ângulos.

fJ
O sistema complexo também é empregado na medição
dos ângulos e a unidade desse siistemn é o grau scxagesimad
ou simplesmente grau e que se representa por um pequeno o
sôbre e a direita do numero.
l1 - Sabemos que o grou tem 60 minuto:.; (60') e o minuto
60 segundos (60").
Do exposto conclui-se que
1J
1 reto = 90° = 100 a:r
10-
Um regra de três simples, permite transformar graus em
1'.: IG. 8 grndo. o n vice verso, como mostraremos opDrtunamente.

1• 15
liJXERCfClOS RESOLVIDOS Teremos então :

1) O àngu lo A = 80". Calcular: 180º = 1.79" .)H' ti()".


A= 73° 20' 18"
a) o seu ccNnpleme1110 (supJpmen lo) \' = 105° 39' l '.2"
h) o seu suplemenlo
e) o seu repl emenl o r,) A+z = 360° (replem('JJ i arr e)

Depois do que foi dito com relação a ângulos comple- 73º :lO' lR'' + z = 3(i0°
mentares, suvlementares e replementares, p octernos esc.rever:
3()0° = 3:J0º 5\:l' ()()"
a) A + x = OOo (complementares) A= 73° 20' 18"
80 + X= 9()0 e X= 1()0
( rep1 cm en to) z = 286º 39' Ll2"
li) A + y = 180° (suplemen lares)
80 + y = J80° e y = 100° ~;) Dois ângulos são complc111enta res; calcular es
e) A + z = 360º (replemenlares) gulos nos easos abaixo:
80 + z = 360° e z = 280°

2) Dado o ângulo A igua 1 a 73º 20' 18... adiar: a) o mai o r é o triplo do menor
b) um dê1es é <i qual'la parl e do oulrn
a) o seu complemenlo
l') a difere nça entre eles é de 12"
b) o seu supleme11to
e) o seu repleme n lo a) Se um dos ângu los fór x o o ttlro será :1 x.
Como são eomp lemcntares:
Do mesmo inodo leremos:

a) A + :-.. = f,Oº (complemenlares)


X +3X = t)'(Jº o li
73° 20' 18" + X= 9ü° -1 X = f.-0º C X = 2.2º 30'
Teremos: O outro que é 3 , :erá
90°= 89° ;)n' (){)"
A= 73º 2()' 18''
J X 22° 3(}' = ()7º 3{)'
( compl c1nen lo) X= 16° 39' 42"
X
h) A + y = 180° (suplemen lares) b) Se um dos ângulos fôr x o ou Iro se rá - -
73° '.20' 18" + y = 180° •1

16 17
Como são supl em e ntares : !) ) Dois ângulos a<lja<.:en tes tem os lados ex teriol'es em
linha reta.
X + -X = l X(J' ' Ul.i Cakular esses ângulos sabendo que êles são ex·
4 pressos em graus, respectivamente por:

;) X =
X =
72i)º e
144°
10 X + 25º ,e 5 X + 5º
Vimos no início do capítulo que dois ângulos adja-
O outro -X sera:
'
centes nas condições do problema, não suplementa-
4 res; então:
144°
- - = 36° 10 X+ 25º + 5 X+ 5º = 180º OU
4
15 X = 150 e X = 10
e) Se um deles fô;r x, o outro será:
Os ângulos que, expressos em graus, valem
90 - x

Corno a diferençn entre ê!es é 12°, ter emos: 10 x + 25 ou 10 X 10 + 25 = 125° e

x- (90 - x) = 12 ou 5x + 5 ou 5 X 10 +5 = 5;)º
X - 90 +X = 12 OU
(i) Calcular dois ângulos op ostos pelo vértice que, e111
2 X = 1()2 C X = 51 o graU1S, são expressos respectiv~ment:e por

O ou fl'o será: 8 X + 3° e 9 X - 2-<>

00º - 51° = 39'> Vim.os rio início do capítulo que dois ângu"los opostos
pelo vértice são iguais; assim sendo: ·
4) Qual o ângulo que E·xcede o seu complem cnlo de 380 ?
Se chamarmos o ângulo de x, o seu compl emento 8 X + 3º = 9 X - 2º C X = 5º
será 90-x.
como os ângulos são
O problema penni te escrever :
8x +3 e !J x - 2 teremos :
x- (90-x) = 3Sº 0112x = 12.8º e x = fi4°

18 19
7) Em tôrno de um ponto <lc uma ·r eta e do mesmo lado OânguloBOC: =~ ( 11 º 9' 13''
11
)··~ fio
traçam-se três ângulos: o primeiro é expresso em 1;3
gr~ us por 2 x + 15, °'
segundo, por 5 x - 5 e o ter-
ceiro por 6 x + 25. Calcular êsses ângulos.
= 55° 46' 9" ~ - 5° = 50º 46' 9" ~
13 . 13

OânguloCOD = Ü (11º 9' 13" :~) + 25=

1 1
FIG. 9 = 66º 55' 23" - + 25º = 91 o 55' 23" -
13 13

Vimos que os ângulos formados em torno de um


ponto e do mesmo lado de uma reta é um ângulo 8) Achar a medida no sistema decimal <lo ângulo
raso ou de m eia volta e que v1ile 180º.
de 40°.
Então:
Já vimos que
2x+ 15 + 5x-5 + ôx + 25 = 180º ou
90º correspondem a 100 i:r
13 + 35 = 180° e
X

Então
X= 145 = 11 o 9' 13" __!!_
13 13 90º - 1oo::r
40° X
Então:
X
100 x 4-0 = 4,44::r
Ângulo A O B =2X ( 11° 9' 13" ~~ ) + 15º = 90

9 9) Achar a medida no sistema decimal do ângttlo de


9
= 22° 18' '27 "- -+ 15º = 37º 18' 27"-
37° 7' 30"
13 13
21
20
. Sahemo.s que EXERCfCIOS A RESOLVER

90° = 3240()()" - 100 icr l) O ângulo A = 53°: Calcular:


37º 7• 00" = 133650" X
a) o s·eu complemento
b) o seu suplemento
138650 X 100 e) o seu r eplemento
X = - - - - - - = 41;2.5 rr
824000 RESP.: a) 37°; b) 127° e) 'tff/º

10) Achair a medid a no si'S tema sexagesimal do ângulo 2) Dado o ângulo A = 87° 45' 37 ", achar :
de 42,508r•.
a) seu complemento
Como nos exemplos anteriores ., b) seu suplemento
c) o seu replemento
ra) 2° 14' 23"
90º 100 •• R.ESP.: lJ b)9<w
,:.. 14' 23 "
X 42,5()8 -l e) 272° 14' 23"
3) Dois ângulos são suplementares; 'l'. akular esses ân-
X -
90 X 42,508
----- = 38° 15' 2fl",92 gulos sabendo "1~ ·.
100 1.º - o maior é o quádruplo do menor
2. 0 - um deles é 2 /a do outro
11) Calcular o complemento do ângulo d e 74,81 grados.
3.º - que su a d iJer ença é 23º lil' 15 "
O cornplemenlo é o que falta ao ângulo pa.ra 100
1.0 ) 36° ce 144"
g'ra<los; então RESP.: 2.º) 108° e · 72<'
{ 3.0 ) 101º 35' 37",5 e
100 - 74,81 = 25,l!)r•. 78° 24' 22",5

12) Ah
e ar o suplemento do ângulo de 127,4:-l gi-ados. .(
• 4) Qual o ângulo qu e excede o seu su'l>lemento de
15º 28' 49".
FlESP. : 97° :J4' 24 ",5
O suplemento é o que falta ao ângulo para com~
pletar 200 grados; então : 5) O dôbro do complem en lu <le um ângulo, aumentado de
32° é, igual ao se u suplemento. Qual é êsse ângufo?
200 - 127,43 = 72,57 icr RESP.: 32°

22
6) A soma de dois ângulos mede 42°. Um dêles é a têrça 13) Bm tôrno de um ponto traçam-se quatro ângulos
parte do complemento do outro. Calcular ês:ses a, b, e e d. O ângulo a é reto, o ângulo b tem mais 5º
ângulos. R ESP... 18º C 24º que o suplemento de d e o ângulo d é a soma dos
ângulos b e e diminuída de 50°. Achar os ângulos
b, e e d.
7) A düerença enlrc doü; ângulos complementares é de RESP.: 75º; 85° e 110°
27° 32'. Calcular os dois ângulos.
RESP.: 58° 4-6' e 31° 14' 14) Em tôrno de um ponto e do mesmo lado da reta, tra-
çam-se os â'Ilgulos a, b, e, e d. Calcular esses ângu~os
:sabendo 1qrue a e e são complementares e que a dife-
' 8) Dois ângulos opostos pelo vértice são expressos em rença entre os outros dois é de 40° 12' 27",8 e que
gra-us re.spectivamente, por 5x +
2° e 2x +
44º. De- e é o triplo de a.
terminar o v'nlor dêsses ângulos. RESP.: ""'ô5'1-

9) Dois ânguilos adjacentes lem os lados exlernos em


linha re~a. Um dêles é expresso em graus por
'1~/' ~, RESP.: Jlr
c
~= :a
30'
6' 13'',9
67° 30'
d= 24° 53' 46'',1
2x + 5º e o outro por x +
7°. De terminar ê$ses
ângulos. c-
RESP.: m 0 e 63° Em tôrno de um ponto estão formados quatro ân-
IMu~-o
15)
gulos proporciiooais aos números 2, 3, 5 e 8. Deter-
• 10) Em tórno d'e um ponlu e <lo m esmo lado de uma minar esses ângulos.
-reta, traçam.se lrês ângulos. O primeiro é expresso
em grau• s por 2 x .+ 10°; o secrun<lo I)Ol" 3 x - 5° e o RESP.: 40°; 60°; 100° e 160º
.
l erce1ro, por 7 x+ "'
7°. Determinar esses ângulos.
HESP.: 38°; 37° e 105º t 16) Determinar a medida do ângulo formado pelas bis-
setrizes de dois ângulos adjacentes sabendo que o
tJ 11) Em tôrno de um ponlo sôbre um plano lraçam-se primeiro vale 1 / 4 do s·eu suplemento e o segundo 1 /s
de seu replemento.-"' "' "; ~gºI& 1°
três ângulos expressos em grau·s respectivamente por:
7 x .+ lü°; 6 x +30º e 4 x - 20°. Calcular êsses três  ~L º;t_"
-ti'º- f:: X+:J
J ,,, ;~
I RESP.: ~
'/ - vj ' IQJ
~ ÚÍ::pç
â•n gulos. H.EsP. : 150°; 150º e 60° ! '11f-
Por
-::. --_.~
[ "' .j JI. ~ "'
z._
rtnl . )
ponf~-fo de urna reta M N traçam-se, do
12) Em tórno de um ponlo, sóbre um pla110> traçam-se mesmo lado d~ ~eta, os segmentos O A e O B, :for-
os ângulos a, b, e, d. Calcularr êsses ângulos mando os ângulos MOA, AOB e BON. As bisse.
sabendo que a e e são complementares; que trizes dos ângulos formados são OP; OQ e OR. Cal-
a diferença entre os outros do.js é 30º e que a é cular os três ângulos sabendo que o ângulo MOQ =
o dôbro de e. HESP.: a) 6()0; b) = 15(Jº; = 115° e o ângulo POR é igual a 105º.
/1
e) = ::io0 e d) = 120°. 1 .... /) f o

ffh-~-t-r} -:::/OJ"
24
r
A+
z
25

~:__J<---L.:.==-~~.!.!.-1-~--:»

o
.!-1
~~.J
18) Achar a medida no sistema centesílfi11 do ângulo
de 45°.
· /} RESP. : 50 cr
Jta,'u.,._f'
+ 19) Achar a medida no sistema cente'Wimal do ângulo de ' .
16º 36' 18". "'*"' n.,. . .
REsP.: 18,4&r C,./

+ 20) Achar a medida no sistema sexagesimal do ângulo


de 33,676 gr.
RESP.: 30° 118' 30",24

21) Achar o compJ.emento do ângulo de 45 grados.

RESP.: 55 grados TRIANGULOS


22) Achar o suplemento do ângu lo de 97,831 grados.
TriânquW é o poligono de tres lados ou uma parte do
RESP.: 102,169 cr plano limitado por tres retas que se encontram duas a duas.
É o mais simples dos polígonos.

+ 23) A sorna do complemento, do suplemento e do repie. Seus elementos principais são: os tres ângulos. e os tres
lados. Qualquer dos lados que fique para baixo é a base do
n~en lo de u~ ângulo é 573,21 grados. Achar as me·
d1das 5:~::"~~ e sexagesimal desse ângulo. triângulo.
\
, .,,_,,,.,~ RESP.: ,~cr e 38º 2' ~
Os elementos secundários são:
Anauzos ·e xternos - são os ângulos formados por um
lado qualquer com o prolongamento de qualquer dos lados
contíguos.
Alturas - são os segmentos das perpendiculares traça-
das de cada vértice sôbre o lado oposto ou seu prolonga·
mento.
Medianas - são os segmentos que ligam os vértices a.os
meios dos lados opostos.
Biss.etrizes internas - são os segmentos das bissetrizes
dos ângulos ·i nternos compreendido.s entre cada vértice e o
ponto de encontro com o lado oposto.
Bissetrizes externas - são os segmentos das bissetrizes
dos ângulos externos compreendidos entre os vértices e os
pontos de encontro com os prolongamentos dos lados
opostos.
gulos .r espectivamente iguais. (ALA; Angulo, Lado e
Angulo).
Mediatrizes ~ são ~l:i perpendiculares kvantadas p~Jqs
pontos médios dos lados do triângulo. 2. 0caso
Perlmetra.. - É a soma dos lados. Dois triângulos são congruentes, quando leem um ân-
De um modo geral, denominamos ce viana, qualquer seg- gulo igual compreendido entr·e lados iguais respectiva·
mento de reta que liga um v értice do triângulo a um ponto mente (LAL; Lado, Ângulo e Lado).
qualquer do lado oposto. Assim sendo, as alturas, medianas e
bissetrizes internas, são cevianas do triângulo.
- 3. 0 caso
Dois triângulos são congruentes quand o leem os tres
lados iguais (LLL; Lado, Lado e Lado).
CLASSIFICAÇ.íf.O DOS TRJANGULOS
Tratando-se de triângulos Tetângulos, além dos três
Com relação aos lados, os triângulos podem ser: cas,os apresentados e que, por serem gerais, se aplicam à êles, ·
existem ainda os .s eguintes: io /;Lll .z,,,; i...l/t. .?!':,) 1...u.
Equilátero: lados igua~s (tres â.:ngulos ci1guais; também
chamada. equiângulo). il;J Dois triângulos retângulos são congruentes quando têm
a hip.otenusª igual e um cateto igual.
Jsosceles. - dois lados iguais e um diferente (o
lado desigual, geralmente é a base. Dois ângulo iguais e 5~ Dois triângulos retângulos são congruentes, quando
um düevenle). têm hipotenusa igual e um ân ulo agudo ig21al.
§scalen.JJ: trê3 lados diferentes. ~ oc.ei.q_·
Com relação aos ângulos, os triângulos podem ser: Em qualquer triângulo cada lado é menor que a soma
Acutângulo - o que tem tres ângulos agudos. dos outros dois ·e maior que sua diferença.
Retângulo - o que tem um ângulo reto. 1J

~e
Obtusângulo - o que tem tun ângulo obtuso.
No triângulo equilátero as alturas, bissetriz e mediana
traçadas do mesmo vlértice, coincidem.
?
No hiângulo isosceles, apenas ocorre aquela coi1I1Cidên-
cia com as cevianas relativas ao lado diferente.
FIG. l
No triângulo retângulo os lados teern nomes especiais;
os lados que formam o ângulo reto, são os catetos e 'º lado Na figura 1
oposto ao ângulo reto é a hipotenusa
a, b e c - lados do triângulo.
CONGRUl:NCIA DE TRIANGULOS
Relação
1. cas.o
0
a < L +e € c > a - ])
Dois triângulos são congruentes, ou iguais por super-
posição, quando teem um lado cigual, adjac.ente a dois ân- 29

28
Teorema 2 Corolário 2

Em qualquer triângulo, ao maior IadC> opõe-.se o maior Os ângulos agudos de um triângulo retângulo são com-
ângulo. plementares.

Na figura 1, o lado a é evidentemente, o maior; então · Relação


o ângulo A é o maior.

Teorema 3 (Lei angular de Tales)


ângulo B + ângulo C = 90°
A soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a
] 1'eoirema i
dois ângulos retos. A bissetriz interna de um ângulo de um triângulo forma
com o lado oposto dois ângulos cuja diferença é igual à di-
ferença entre os outros dois ângulos do triângulo.

/
Na figura 2,
A, B e C - ângulos do triângulo.
Relação FIG. 3
A + B + C = 1800
Na figura 3
Coralario 1
Cada ânguJo externo de um triângulo é igual à soma
ABC - triângulo
dos internos não adjacentes. AD - bissetriz do ângul10 A
Na figura 2 m en - ângulos f armados pela bissetr.iz com o lado BC
MAC é um ângulo externo.
Relação
Relação
ângulo MAC = B +C n-m=B - C
30 31
rr~orema 51 Na figura 5
O ângulo formado pela bissetriz interna e pela altura
que partem do mesmo vértice de um ângulo de um t~iângulo ABC - tl'iângulo retângulo
é igual à semi-difel'ença dos outros dois ângulos <lo ti-.1ângulo.
AM - mediana relativa à hipotenusa
l'I m e n - ângulos dn mediana com a hipotenusa .

Relação
n=2B e m=2C

e.. 4'-.l~--~-"-'--~ b ·1 Teorema 71


s
FIG . 4 O ângulo formado pelas bissehizes internas de dois ân-
Na figura 4 gulos de um triângulo é igual a um ângulo reto (00º) mais
a metade do ter-ceiro ângulo.
ABC - triângul-0
AH - altura traçada do vértice A
AS - bissetriz do ângulo A
SAH - ângulo da altura com n bissetrjz
R·elação
B-C
ângulo SAH = ·
2
[] 'eoremaJ fl
A mediana relativa à hipotenusa de· um triângulo re~
tângulo forma dois ângulos com a hipotenus~, sen<l:o cad:i
um o dôbro de cada um do.s ângulos agudos do triângulo Na figura 6
retângulo.
ABC - ll'Íângnlo
CN e AM - bis3etrizes dos ângulos A e C
APC - ângulo for111ado pelas bissetrizes d A e C.

R elação
13
ângulo APC = 90° + --
2
32
33
Na t'igma 8

ABC - triângulo retângulo


O ângulo f armado pelas hlssel ríz es extei·rias de do is ân-
gulos externos de um triâ~1gulo é igual a um ângulo reto AH - altura relativa à hipotenusa
(90°) menos a metade do terceiro ângulo. AM - mediana relativa à hipotenusa
p - ângulo da altura com a mediana.

Relação
ângulo p = ângulo B - ângulo C

r::G . 7

Na figura 7
ABC - triângulo
AM e BN - bissetrizes dos ângulos externos em A e B .
APB - ângulo das bissetrizes acima mencionados.
R elaçiio
fi ng1il o A PH = !10° --- -~ FIG. 9
2
\Te.o re ma D-\ Na figura D
O ângulo das alturn e mediana r elatiY1:1s i1 hip o lenusa ABC - triâ·ngulo r etângulo; A = 9()0
é igual à diferença entrr os úngu los B e C.
AH - altura relativa à hipotenusa
AN - bissetriz do ângulo· reto A
.A. ] • •
m - ângulo da altura co m a J1s-; clnz

ângulo B - ângulo C
â nguJ () m = - - - - - -- - -- -
H "1 2
FIG . 8
{Teorema 11 Se Q semi-pel'im•lro é 7,5 m é. porqW.! o peJ.·imçt:fo é
2 x 7,5 = 15 m. O . pé+irileti'o de um . triângulo · isós-
A reta que une os meios dos lados de um Lr·iângulo é celes. pode ser expresso por
paralela ao terceiro lado e igual à sua metade.
])~ é tt O~// 8c a+2b
1
f~~~ que no caso é 15 m. Então
a +C2.b = 15
O problema diz que a soma dos lados iguais (b) é o
quádruplo da base; então
FIG. 1O a,.
2b=4a e b=2a
Na figura 10 Então
ABC - triângulo quaJ.quer a +4 a = 15 e a = 3 m.
E eD- pontos médios <los lados AB e AC, respectiva- Os lados iguais são pois (junlos)
m ente
15 m - 3 m = 12 rn e
DE - paralela a BC
cada lado valerá
Relação:
12 -;-2 = 6m
DE= BC
2 3) No triângulo ABC, o ânguio ~ mede 50º:· Cal~ular os
outros dois ângulos do tnângu1o CHJa dil.ferença
é 40°
EXERCtCIOS · RESOLVI DOS
O teo·r ema 3 diz que:
1) Pode-se construir um triângulo lendo como lados.,
segmen tos de 5 cm; 9 cm e 14 cm? A+ B + C = 180º
REsP.: Não; um lado não é menor Se A= 50°
que a soma dos outros dois.
B +C= l:iü° e como B - C = 10"
2) Calcular os lados de um triângulo irnsceles cujo
Segue-se que
semi-perímelro m ede 7,5 m e cuja soma dos seus
lndos iguais é o quá<lruplo da base. B = 85º e C = 45°
36 37


5) Num triângulo isosce-les o ângulo do vértice mede
1) :Calcular os àligttlo~ internos de um tdânguiu ABC 50°. Calcular os ângulos ex terinos da base.
sabendo qúe a soina de seus âng ulos externo·s B' e C'
é igual a 230° e que a <lif.erença en tre os ângulos
B e C é igual a 10°.
R

-~ a
O problema diz que B' e C', ângulos externos, so-
a

mados dão:
O tviângulo sendo isosceles, os ângulos B e C, são
B' + C' = 230º (1) e que iguais.
B-C = 100 (2)
Como
Considerando que B' = 180º - B e que C' 180° - C, = A + B + C = 180º ou
viem~ d~poisde substituirmos êsses valores em (1)
A + J3 + B = 180º ou
180º - B + 180° - C = 230°
360º - 230° = B + C 50° + 2B = 1180º ou B = 65°

130º = .R+ C Então


Como C=65°
B - C = 100 Os ângulos B' e C', como suplementos de B e C res-
segue-se que pectivamente, valem

B = 70º e C = f>OO B' = C' = 180° - B = 180° - 65° := 115º


6) Num triângulo ABC, o ângulo HAS fonnado pela
Consequen1em en te , altura AH com a bissetriz AS é de 10°. Calcular os
A = 180° - (B + C) = ângulos internos do triângulo; saffeindo que a di-
ferença en tre os internos B e C é a terça parte de A.
180° - 130º == 50º
39
36
O teo-rema 5 nos permite escrever 7) No triâgulo ABC, o ângulo que as bissetrizes in-
ternas AS e CM formam entre si é de 120°. Calcular
1

B-C o ângulo formado pela altura AH com a bissetriz AS,


ângulo HAS - - - sabendo qué o ângulo A elo triângulo é o quíntuplo
2 do ângulo c.

O teorema 7 diz que


B
10 =
B-C ângulo APC = 90° + --
2
2
No caso do 'problema
O problema diz que · ,
B
' 1 . .
B-C =--A, então 120º = 90º + --
3, 2
. ·-- - '

_l_ A = 20º e A = 60º B


3 - - ·= 30° e B = 6()-0 ·
2

A lei angqls,tr _de '.fale~ . diz que Sabemos qu e

A + B + C = 18ô<>· : A+ B +C= 180°


60º + B + O = 180° ou De acôrdo com os dados do problema
B.+ C = 12(!0
. Sep.do
t ~ •
A = 5 C e então:

··~ ~.

5e + Wo + e = 1so
·, ' • ' • ,, • • r
' ". . . . . 0
B ~ C· 20° ler.emos ·: ou
e = 20°
..l ! \

:B ··· 70º e C=50º . 6 e = 12-0º e

40 41
Finalmente
· O f.rngulo ·BEC ~ s1tpH~!nenki dn AngulO'AEC, cHlâo
A= 5C = 100°
BEC = 180° _:_ AEC = 180°' - 55° = 125º
O ângulo·
B-C Por outro lado o ângulo CAD é suplem.cn to do ân-
HAS sendo - - - gulo EAC (700)
2
Então
lemos:
CAD = 180º - 70º = 110º
60º-20º
HAS = - - - - = 20º Temos que

A.CD = ADC e também:
8) Sendo dado o . triângulo ABC, tal que B 30°, =
C = 80°, transportam-se sôbre AB, o·s comprimentos ACD + ADC = 180° - 110° . 70°
AD e AE, iguais a AC. Depois ligam-se os pontos
E e D a C. CalcuJ.aros ângulos ADC e BEC. 2 ADC ·= 70° e
70°
e ADC = - = 35°
2

9) No triângulo retângulo ABC a bissetriz do ângulo


reto f.az com a hipotenusa dois ângulos cuja dife.
rença é ·40°. Calcular os ângulos agudos do ttiângulo.

O teorema 4 diz que . 1• •

C. Naval -1959.
n1 - n = B-C ou
De acôrdo com os dados do problema os tr~ângulos
ECA e CAD, são isosceles .
Temos então que Atendendo a que B +C= 90º, por ser retângulo o
triângulo, leremos
_AEC :+ ECA = 180° - 70° = 110º
Mas B --:-_C . 40º . e
. - . . ..
'~ ·'
AEC·= ECA então B + e: ·h uo~ ~.rl<~
AEC +
AEC = 110º e
cuja solução dá
....... ·· _,'

AE C = 55º
B = 65° e C= 25°
42
43

,
1'-----

10) NuIU triângulo retângul<> A8C, a diferem;a e.nl1·e o~ Do mesmo modo, o ângulo C, senJo igual ao ângulo
ângulos ·agudós é de 38°. Calcule os dois ângulos for- MAC, ambos val.em 26° e o â1ngulo AMC, valerá:
mados pela hipotenusa BC com a m ediana AM re-
lativa à hipotenusa. AMC = 180º - 2 X 26 = 128°

E.N.C. Dulra - 1953 O resultado poderia i.er sido obtido se achássemos


o suplemento do ângulQ AMB.

EXERCfCIOS A RESOLVER

1) Com os segmentos de 8m 5m ·e 12m, pode-se cons-


truir um triângulo?
RESP.: Sim, porque 12 < 8 +5

O problema diz que 2) Os lres ângulos de um triàngulo medem em graus,


31 resp-ectivamente x + 36°, 2 x - 15° e 3 x - 39°. Cal-
B - C = 38º ' f"
....L-°
il cular os tres ângulos .
-r
1'
( __.-;;,
Já vimos que _J K

B + C = 90° (no triângulo retângulo) 3) Num triângulo escaleno, cada ângulo agudo excede
o precedente de 10º. Calcular os ângu~os do lriângu10,.
Essas duas equações dão
RESP. : 50° 60' e 70°
B = 64° e C = 26°
~ 4) Calcular os lados de um triângulo isosceles cujo
Como semi·perímelro é 12m, sabendo que a soma da base
oom um dos outros dois lados é igual ao triplo do
A1 = ~ terceiro lado. ·
2 REsP. : 6m; (im e 12m.

os triângulos MAB e MAC são isósceles. O ângulo B 5) No triângulo ABC o ângulo A mede 45°. Calcular os
sendo 64º o ângulo BAM também será 64° e o ângulo ângulo·s desse triângulo, sa1)encfo que o ângulo B é o
AMB, terá para valô'r: quádruplo do ângulo C.
AMB = 180° - 2 X 64° = 52º HESP. : 27º e 108°

44 45
- -----
-~ ~--- -

6) Calcular os ângu los internos de · um triângulo ABC


sabendo qu~ a soma dos exlemos .B' e C' é igual a.
2z10° e que o · interno H é o tdplo do interno C.
o
*· J 8) :No lriàngulo ABC cakular o â:nguJo fol'mado pela
altura AH com a bissetriz AS, quando a diferença
entre os ângulos que a bissetriz AS forma com o ladu
REsP.: A= 60°; B = 9·0° e C = 3()0 oposto BC é de 20º. RESP.: 10º

7) Calcular os ângulos de um triângulo ABC sabendo


•-Jt- 14) Nnm triângulo relâuguLo isósceles calcular o âu-
que o externo B' excede C' de 300 e que o interno C gulo que formam ns bissetrizes internas de d ois ân-
é o triplo de B. gulos desiguais.
RESP:: A= 120°; l3 = 15° e e= 45º E.N .C. Dulra - HJ51 RESP.: 112° 30'

8) Um ângulo externo da base de um triângulo isós- 15) ~um lriângnlo isoscelcs ABC o ângulo externo cm
celes vale 105°. Calcular o ângulo do vlértkc. (A) é igual a um quinto da soma do·s o:u tros dois
ângulos externos (cm B e em C). Calcular os ângulos
H.ESP.: 30° internos dêsse triângulo.
E .N.C. Dutra - 1953 REsP.: 120°; 30º; 30°
~
9) Num triângulo retângulo, um ângulo agudo é o dobro
d'o outro. Calcular os ângulos agudos do triângulo. ~16) Na figura abaixo CD é a bissetriz do ângulo ACB.
Qual o valor do âng11J.o x
R.EsP. : 30° e 60º

• . 10) Num triângulo isósceles o ângulo do vértice é 4/ 5 de


um ângulo externo da base. Calcular os ângulos dêsse
triângulo.
HEsP.: A = 120º; B = e= 30°

11) A razão entre os ângulos agudos de um triângulo re- E.P.C.Ar. - 1951 HESP. : X = 80°
tângulo é 2 /3. Calcular êsses ângulos.

RESP. : 36° e 54° 17) O ângu lo das bissetrizes d.as ~ju;el1+~@ 1;; <l.os ângulos
da base de um triângulo isosceles é igual ao lriplo
~ 12) Num triângulo ABC, o âugulo HAS formado pela do ângulo do vértice. Qual o valôr dêsse ângulo em
altura AH com bisselriz interna A<;;, é de 10°. Cal- graus.
cular os ângulos inte11nos do Lriàngnlo sendo o ân-
gulo c igual a ~1~ do ângulo 13. C. Naval - 1959 RESP.: 36"

HESP.: A=80; B = (i0° e C = 40" • 18) Na figura ABC e DBC são triângulos isósceles. O ân-
gulo BAC é o quádrnplo do ângulo ACD. Calcular
46
47
-. -• ----

.Qângulo HA ' saL 11<.l o. s e que ~ soma dos ângules • ~0) , :?'\afigura, exprimir . ü . à ngulo x, em função d ç, ân-
da base do triâ_n gµl o DRC vale 00°. gulo m , n e p. ·

B IC--------3. e
C. Naval - 1961 RESP.: 80°
HESl'. : X= 111 + ll - p
" 19) Os âingulos inlernos de um triângulo medem 80º, '10º .
e 600. Calcular os ângulos internos do triângulo for·
mado pelos suportes das bi ssetrizes externas
do triângulo dado.
24) Num. kJângul o ABC, 0 ângulo B = 35° e o ângulo
c. Naval - 1963 H.ESP.: 50º; G(r e 70º C = 75°, as alturas relativas aos lados AB e AC cor-
tam- e em I. Calcular o ângulo BIC.

+
.
20) No triângulo ABC as bissetrizes internas AS e CM,
formam wn ângulo de 118° 15' 37" e o ângulo c "' ,.. HESP .: 110°
8-+-C "/do"
do triângulo é a têrça parte do ângulo A. Calcular
o ângulo que a bissetriz externa AT faz oom a altura '
1 AH do tr1iângnlo. " HEsP.: ~ jV
31 ",25 + Na figura os segmon los Al\l e AN são iguais. Expri-
f= '7'1º10 1,3// l! &: 2ief.,c
2_!) Num
1

~â1~lo
"""" Ci/lLõ
retângulo ABC a mediana AM faz
25)
miro ângul o~: CTT. função de a e b.

com a hipotenusa dois ângulos cuja diferença é de


4Q<>. Calcular os ângulo:; agudos do tdâ nanlo.
RESP.: 55º e 35°
'!
ll

22) Num triângulo retângulo a allura e a bissetriz do ân-


gulo relo formam enh'e si um ângulo de 200. Cal-
cular os ângulos agudo~ do triângulo retângulo. e
K"-b
RESP. : X = - ---
HESP.: 25º e 65° 2

49
<!.- Ir
48 Jt--- - '%.-
( go 0 - ( â. + Ú)
2..
t 26) Num triâp.gulo acii1àngulo isosceles tLJn àngulo é o
quádruplo do outro. Qual o m enor ângulo do
triângulo?

C. Naval - 1957 HESP.: 20º

27) Qual 'O ângulo formado pelas bjsselrizes dos ângulos


agudos de um triângulo retângulo?

C. Naval - 1957 RESP.: 135°


PARALELAS

Dua'S retas sã<0 · para(elus quand o, situadas no mesmo


plano, não tem ponto comum.

{ Teor~ma t}
Duas retas perpendiculares a uma terceira são paralelas.

A. ,. e
90º

B D

11.
FIG . l

Na figura 1
AC e BD - retas perpeiudicuJares à MN.

Conclusão
AC e BD são rela~ paralelas.
so
Postulado de Euclides
Por um p onto fora de uma rda só podemos Lra çar uma
paralela a essa reta. allernos intcmos : li e q; e ·e m (são iguais )
alternos externos: a e p; d e n (são igll liis )
Conseqüência 'CO<laterais inlemos: ·b e m ; e e q (sup1 em entates)
Duas relas p aral elas a urna terceira são paralelas colaterais externos: a e n; d e p ('suplemen tares)
entre si.
correspondentes: a e m; b e n; d e q; c e p (são
Concluimos qu e : d esde que várias retas sejam paralelas iguais)
a uma reta da da, sã o paralel as entre si e constituem um
feixe de para/elas. É preciso noiar que a s relações acima estabelecidas só
se verificam 1s·e as relas iMIM' e NN' forem paralelas. No caso
l Teorema 2J de não serem .p aralelas, os nomes dos ângulos são os mesmos
Quando duas r-eías p a r a l ~las são co rtadas por uma lrans- mas, repetimos, não são ,1 guais: os alternos externos; ou os
v_erbsal qualqu er,. os quatro ângulos agudos são iguais entre alternos internos nem <>S correspondentes, assün como os cola-
s1, em como os quatro obtusos. l·erais internos ou externos, não são suplementares.
1

/ Teorema 3]
Dois segmentos paralelos compreeJ;ldidos entre retas
M paralelas são iguais.
A B M

N'

e N
p' FIG . 3

FIG. 2 Na figura 3
Na figura 2 M e N são duas retas paralelas
MM' e N N' - r e tas paralela s AC e BD - scgm r nt os pa ralelos compr eeindi~o s · entre
PP" - t ransYersal paralelas.
a , e, p, m - ân gul os ag ud os ( iguais) Conclu.~ão
h, d , n, q - â ngulos oblusos (igua is) AC= BD.
Sl 53
Anaulo.s de lados nerpendiculares
APJ:.-lCAÇÃO . DA TEORIA
ÂNGULOS
DOS PARA f..ELOS, AQS ITeoremiJ] - = · · ··
· · Dois ângulos de lados respectivamente p erp e ndicular~s

1_._ _
T_e_
o-
-
Ângulos de lqdos Jlaralelos
re_n_1_a_4~\
são iguais se ambos forem aguld<?s e suplementare& se um for
agudo e outro obtu's.o.

A
..· Dois ângulos de lados respectivamente paralelos são 1. 0 caso oA -:: "
O
I

iguais quando agudos e suple1J1.enta1'es, q;uando um é agudo


e i0 outro obtuso.
o ..:......JL------ f)

/\ /1
1.• ô= e>'

01 L-L------- D FIG. 6
º'--L-------'õ
FIG. 4 2. 0 caso

A /\ iJ o
o+o'=./oo

~o'
o F
;\ " .1 -o
o +-0'::::7 80
FIG. 5
Na figura (4) temos os ângulos AOB e co~ n com ·os lados 1 •

OA paralelo a O'C e OB p·a ralelo a O'D. Como os ângulos são


menores que 90°; são agudos.
R elação FIG. 7 N
ângulo AOB =ângulo CO'D l 'T'' .
Os ângulos AOB e CO'D da figma 6 têm os lados AO e
Na figura 5 temos os ângulos PQQ e NMR com os lados CO' perpendiculares, assim como os lados OB e O'D. Como
OP e MN paralelos, assim como os la dos OQ e MR. Conw ..1up: são ambos agudos temos a
dos ângulos é agudo (POC) e o outro obtuso (NMR) temos a ·
Relação,
Relação ângulo AOB = âng1:1lo CO'D
ângulo POQ + ângulo NMR = 18(Y>
55
54
No caso da figura 7 os ângulos EOF e MO'N teem os 2) Duas paralelas cortadas por uma transver'Sal, for-
la<los OE e O'M perP'endicuiares, assim como os lados OF e mam ângulos internos d-0 mesmo lado do.s quais um
O'N. Como o primeiro é agudo e o segundo obtU'so, temos a excede o outro de 30º 27'. Determinar esS'es ângulos.
Internos do mesmo lado, são colaterais internos, que
Relação vimos serem suplementares.
ângulo EOF + ângulo MO'N = 180º Então o problema passa a ser: "determinar dois ân-
gulos suplementares, cuja diferença é 30° 27'
EXERCtCIOS · RESOLVIDOS Assim sendo:
X - (180 - X) =
3()0 27' OU
1) Duas paralelas cortadas por uma transversal, for- x= 105° 13' 30" e 74° 46' 30"
mam qua1tro ângulos agudos e quatro obtusos. A
soma dos ângulos agudo'S é 201° 22' 8 ". Calcular 3) Calcular os ângulos externo's do mesmo lado, forma-
um dos â1ngulois obh.Jsos. mados por duas paralelas cortadas por uma trans-
versal, sabendo-se que a soma dos ângulos agudos
formados por essas retas é igual a 160°.
e.
Se os quatro ângulos agudos somam 160°, cada um
valerá 40°.
O problema se refere a ângulos externos do mesmo
lado, que são os colaterais externos, que vimos se-
1

rem suplementares.
.o teorema 2 diz que os ângulos a, e, m
e p são iguais. Então; o outro ângulo procurado é
Como a soma dêles é 201° 22' 8", cada uni dêles 180° - 40º = 140º
valerá a quarta parte da S'Qma ou
4) Duas paralelas, cortadas por uma transversal, for-
a = e = m = p = 50° 20' 32" mam um ângulo de 37°. Determinar todos os ângulos
Por outro l'ado os ângulos a e n, são colaterais exter- da figura.
nos; b em são colaterais internos; d e p e e e q idem O teorema 4 diz que são quatro ângulos agudos e
e, p·o rtanto, são suplementares.
quatro obtusos, iguais respectivamente.
Então:
Pelos dado~ do problema, quatro valem 37°, resta-
a .+ n = b + m = d + =p e+ q = 180º -nos determinar os outros quatro, que são iguais. No
(S1Uplementos de ângulos igÚais; a, e, m e- p) e problema 1 vimos que um agudo e um obtuso são
suplementares, então os obtus06 serão de
b =d= ll = q = 18()º - 50° 20' 32" -;-
= 129° 39' 28" 180° - 37° = 143° cada um.
56 57
5) D uas paralelas, cortada~ por uma transversal, f ot- minar os ângulos formados l)~l~s · aitt~Tas traçadas
mam angul•os, alternos mternos expressos em graus
por~ x - ~º e 3 x +
2°, respectivamente. Determi- dos vértices B e C.
nar esses angulos.
Vimos que os ângulos alll'n10s-inlernos são igua.is.
Então

5X - 4o = 3 X + 2º e
x=3º

Os ângulos serão :
A U......-.l.----~---------=--C
5 x 4º, substituindo x por 3, isto é H
Na figura, BM e CM' são as bissetrizes dos ângulos
5 X 3 - 4° = 11º
B e C, que formam o ângulo BPC = 128°.
BH e CIP são• as alturas traçadas dos vértices B e C,
A substituição de x por seu valor em 3 x
11 o · t ' '
+ 2º , dana
·· cuj os ângulos BRC e HRC, queremos calcular.
, vis o que os ângulos são iguais.
Vimos, no capítulo, triângulos, que
6) :puas ·retas, cortadas por uma transversal, formam
a~gulos correspondentes expressos em graus p·o r A
2 + 3 ~ e 4 x - _7~, res·p ectivamente. Para que aG ângnlo BP C = 90° + -- e
retas seJam paralelas, quanto deve mediT êsses ân- 2'
gulos? A
Para que as retas. sejam paralelas, os ângulos cor- 128º = 90º + -- e
respondentes prec1s(lm ser iguais. 2
Então: A=76°
Os ângulos BAC e HRC tem os lados perpendi-
2º +3X = 4 X - 7o e X = 9º culares (BH perp endicnlar a AC e CH' perpendicular
E o ângulo será a AB).
O teorema 5 diz que esses âng ulos são igua is; então
2° + 3° X 9 = 29º HRC =A= 76°
7) As ~issetrizes dos ângulos B e C de um triânguk> O ângulo BRC s•e rá
acutangulo ABC formam um ângulo de 128º. Deter-
180° - 76° = 104°
5-S
59
8) No triângulo ABC o ângulo que as bissetrizes AS e
_EXERCfCIOS A RESOL-VER CM formam entre si é de 120°. Calcular os ângulos
que as alturas traçadas dos• vértices A e C fazem
1) Um dos ângulos formado por uma transversal com entre si.
duas paralelas mede 38º 15'. Calcular todos os RESP.: 60° e 120°
outros ângulos. 1,<çte
REsP.: 141° 45'
,i.l.:U- ..J-f o ~.J- /
9) As retas r e s- são paralelas. Cakule os ângul-os x, Y
2) A diferença entre dois ângulos colaterais internos e z, sabendo que
formados por duas para:elas c.om uma transversal é
de 60° 23' 32". Calcular todos os ângulos da figura. 2X +y + Z = 240º
RESP.: 120° 11' 46" e 590 48' 14"
4tá ?" 'f ç4- ~
3) Calcular os ângulos externos do mesmo lado forma·
dos por duas pa-ralelas cortadas por uma transversal,
sabendo-se que a soma dos ângulos agudos é de 204°.
REsP.: 51° e 129°

4) Duas paralelas cortadas por uma transver3al, formam


um ângulo de 153° 29' 15". Determinar os outros
ângulos da figura. li- 4-
RESP. : 26° 30' 45"
.L- 'I µ._ / r-:r.2.. "/" 1.r,,
5) Duas paralelas cortadas por uma transversal, for- J.C. -1951 REsP.: x = 30°; y = 1500 e z = 30º
mam dois ângulos colaterais internos expressos em
graus por 5x + 25° e 2x - 20°, respectivamente
Calcular os ângulos da figura.
REsP.: 30° e 150°

6) Duas retas paralelas cortadas por uma transversal


formam dois ângulos colateráis internos que podem
ser representados por 3x - 50° e 2x 100. Cal- +
cule o me11or dêsses ângulos. ~
1.E. - 1951 RESP. : 82°

7) Dois ângulos são cola erais internos e um dêles tem


mais 64° 42' que o outro. Calcular os dois ângulos.
RESP. : 1220 21' e 57° 39'
61
60
llm, polígono entrelaçad o d sempre não conexo .

Os polígonos se cu racterizam também pelo númcr-0 . de


seus lados e muit.cs <lêl cs têm nomes e3peciais, dependendo
daquele número de ladüs . Assim é que o polígono de:
3 lad os é o triângulo
-1 " " quadrilátero
,, ,,
5 " pentágono
,, ,,
6 " hexágono
POL1GONOS. SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS E ,, ,,
7 " heptágono
EXTERNOS. DIAGONAIS. PARALELOGRAMOS. ,, ,,
8 " octógono
'.I'RAPÉZIO. 9 " " _eneágono
,, ,,
10 " decágono
,. ,,
11 " undecágono
Polígono é a superfície plana limitada por linhas retas ,, ,,
12 " dodecágono
que se encontram duas a duas. A·s lin\h as se chamam i/.ados ,,
15 " " pentadecágono
do polígono.
20 " " icoságono.
Os pontos de encontro de duas lii111has se chamam vértices
do polígono. No caso d·e ter um número de lados diferente dos citados
não tem nome especial; são denominados: polígono de treze
Os segmentos de retas que unem do.i·s vértices não con- lados; polígono de quarenta lados; etc. No caso do polígono
secutivos, são as diagonais do polígono. Os p-olígonos podem ter todos os lados iguais é dito equilábero. Se apenas os ân-
ser regulares ou irregulare-s; convexos ou não convexos tam- gulos forem iguais, e chamado equiângu[O;
bém chamados côncavos e entrelaçados
Ângu lo interno. de um polígono ou ângulo de um poli -
Regulares: são os que têm os lados iguais e os ângulos gono, é o ângulo formado p or dois lados consecutiV'OS
iguais. do polígono, na superficie por êle limitada. Seu valôr, no
Irregulares: são o.s que nã.o têm todos os lados iguais caso do polígono ser equiângulo é:
ou todO'S os ângulos igua1is. 180 (n - 2) .
Convexos: são os que têm todos os ângulos salientes, (ângulo interno). i = , sendo n o numero
Tôdas as suas diagonais são interiores. n
d e lados do polígono.
Não convexos Oll côncavo: são os qu e tem um ou mais
ângulos reentrantes. Suas diagona is podem. ter partes inte- Ân ulo externo de um 'JO/í o·n o é o ângulo formado P'or
riore'S •e parte exteriiorcs ou totalmente c:deri·orci:;. um de seus a •os e o prolongamento elo lado adjacente.
Entrelaçadas: são os que têm um dos se us lados cortado
por outro.
63
'.l 'eorema 5
Seu valor, no caso do polígono ser equiângulo é .
O número de diagonais distintas de um polígono é igual
360º
(ângulo externo) e=-·- - - - , sendo· no número cfo à metade do número de lados multiplicado pelo número d e
n
lados menos três.
lados do polígono.
T,eorema 1 Relação
n (n-3)
A soma dos ânguJ.os internos de qualquer poligono con- (n.º de diagonais) D = - - - -
vexo é igual a tanta> vêzes dois ângulos retos (180°) quantos 2
são os lados menos dois.
Teorema 6
Relaç·ão
De um mesmo vértice podemos traçar tantas diagonais
quant·os frorem os lados do polígono, menos três.
Teorema 2
Em todo polígono convexo a soma dos ângulos externos /
é igual a quatro ângulos retos. /

Relação
s. = 36()0

Teorema 3..
/
Em qualquer polígono a soma dos ângulos interno e ex- /
terno é 180°. /
/

Relação
i +e= 18()<>
Teorema 4
A soma de todos os ângulos externos e .internos de um Na figura 1
polígono é igual ao número de lados do polígono, multipli·
cado por dois ângulos retos. ABCDE - pentágono irregular convexo.
A, B, C, D, E - vértioes dr0 polígono
Relação AB, BC, GD, DE, EA - lados do polígono
Si + S. = n X 180°
65
64
. ----- --- - -

QUADRILATEROS
p , q, l', s, l -- ângulo~ internos do polígoJHl
· p ', q', r', s', t' - ângulos externos do polígono Paralelogramo
AD, AC - <fiagonais traçadas <lo vértice A.

Relação

n .0 de diagonais de um vértice = n - 3
D
Poligono não convexo (fig .2)
FIG. 4

Na figura 4, temos
ABCD - paralelogramo
AB, BC, CD e AD - lados do paralelogramo
AH - altura do paralelogramo
AC e BD - diagonais do paralelogramo
e A, B, C e D - vértices do pam!elogramo •
FIG. 2
1 - interseçã-o das diagonais é o centro de simetria do
paralelogramo.
POiígono l"11frelaç llt/o (fig. 3)
[Teornma 1 L
Os lados opostos d e um paralelogramo são iguais e os
ângulos opostos também.

Relação
lados AB = CD e AD= BC
ângulos A = C e B = D.
\Teorema 2 l
As diagonais de um paralelogramo cortam-se ao 1neio e
são diferentes.

Relação
Al = lC e lB = l l>
FIG. 3
AC # RD
,.,
66
{~eoçe mn f}
Qualquer diagonal de um paralelogramo divide-o em doi s A
ti·iângulos iguais.

Relação
tdângulo ADB = triângulo BDC ou
=
triângulo ADC triângulo ABC

l Te-0rema 4]
A soma dos quadrados dos lados de um paralelogramo é
igual à sorna dos quadrados dos diagonais.

R.elação (fig. 4) e
FIG. 6
AB2 + BC2 +·CD 2 + AD 2 = AO + BDZ Na figura 6
O retângulo o losango e o quadrado são paralelogramos ABCD - losango
eispeciais, que gozam das propriedades anteriores (teoremas AB, BC, CD e AD - lados do losango (iguais.)
1, 2 e 3) e mais as seguintes·: AC e BD - diagonais (diferentes e se cortando em ân-
gulo reto. São bissetrizes dos ângulos).
R etdngu.lo
MN - altura do losango
Quadrado 41

FIG. 5
Na figura 5
D"------~c
ABCD - retângulo
FIG. 7
AB, BC, CD e AD - lados do retângulo Na figura 7
A, B , C e D - ,~é rtice s do retângulo
ABCD - quadrado
AC e BD - diago n ais (ir1uais) AB, BC, CD, AD - lados do quadrado (iguais)
Ân gul os A, B, C e D - r otos. A, B, C, D - vériic1C's do quadrado
61 69
. AC e .Bb - diagonais Jo quadrado são ig uais, e se cortam Na figura 8
formando um ângulo de 90°. São bissetrizes dos ângulos do
quadrado). Temos os três tipos de trapézio: Isósceles (a); retângulo
(b) é escaleno (e).
A, B, C; D - ângulos do quadrado (retos)
Em todos
'!:_rapézia. AB e CD - são os bases do trapézio
AD e BC - são as contra-bases ( 1 a- ~ ~ f~)
AC e BD - são os diagonais
MN é a base média do trapézio expressa por:

MN.= AB+DC
lsosceles
2
(d) Ela divide ao meio as contra-bases.
PQ - segmento de reta que une os meios das diagonais.
É paralela às bases AB e CD e tem para valôr

PQ=DC-AB
2

Retângulo No trapézio isosceles (a) as contra-bases são iguais.


(b) Os ângulos da base são iguais. D= =
ê e Ã. Í3.
No trapézio retângulo (b) uma das contra bases faz ân-
gulos de 900 com as bases AB e CD que são paralelas.
No trapézio escaleno (e), as contra bases são diferentes.
AH e AD são as altul'as dos trapézios.
]'eqrema 5 }
l!scal~I'º
A soma dos quadrados das diagonais de um trapézio é
( e: ) igual a soma dos quadrados dos lados não paralelos, mais
FIG. 8 duas vezes o produto dos Jados paralelos.
-l-
11
70
??~
e
""' - ~ - -
Relação
AO + BD 2 = AD 2 + BO + 2 AB X DC.

/ '[;_e.orema 6lE\i'fer) /
>f' A soma dos quadrados dos lados de um quadrilátero
qualquer é igual à soma dos quadrados das diagonais, mais
quatro vêzes o quadrado dá reta qu·e une o meio das diagonais.

A
FIG. 10
M~ 5'..e~
e
Na figura 10
-~~
ABCDE - pentágono regular
AC e BE - duas de suas diagonais
M - ponto d e inle1'Seção das diagonais.

R edação
.D
FIG. 9
( .:\1C 2 = AC X Al\II e {se= CM
Na figura 9 . .
EXERCíÇIOS RESOLVIDOS
ABCD --=-- quadrilátero qualquer.
1) Quanto mede o ângulo intern.o de um pentadecágono
AB, Bc, ·cn e :AD;__ lados do quadrilátero .regular? ·
AC ,e BD ~ diagonais A fórmula que dá o ângulo interino de um poligono é:
· ·EF - rela qu e Une .os meios .das diag<mais.
; 180 (n-2)
Relação L= -- - - - então:
AB2 + BC + CD + AD
2 2 2
= AC + BD
2 2
+4EF' n
180 (15- 2) 180 X 13
l teorema z1 ! = - - - - --
15 15
As diagonais de um pentágono regular se cor!am em mé-
dia e extrema razão. · = 12 X 13 = 1:56º
72
2) Quanto mede o ângulo externo de um icoságono X"a figunt t"!i láu i·e_p.reserilaâos apenos 3 lados d6)
regular? dodecágono e os prolongamentos dos lados AB e CD,
que se encontram t>m M. Vamos calcular o ângulo
A fórmula qu e dá o valor do ângulo externo é: AMD.
360 O ângulo int erno d-0 polígono vale :
e=--, então
n
180 (n - 2) 180 X 10
360
e = - - = 18°
i= = = 1500
n 12
20 .
31 Conseqüentemente o ângulo MBC e MCB, que são
3) O ângulo interno de um polígono regular é - - do
2 iguais, porque o triângulo BMC é isosceles, vale:
externo. Qual é o poligono?
180° - 150° = 30°
O problema nos permite escrever:
A lei angular de Thales aplicada ao triângulo BMC
. 3 dá:
1 =--X e ou
2
180 (n -2) a 360
ângulo M = 180° - 2 X 30° = 120º
- ----=-- X - - ou
n 2 n 5) As bissetrizes internas AM e CM dos ângulos de um
3 polígono regular ABCD ... , se encontram no ponto
180 (n - 2) = - X 360 ou M. Calcular o número de lados do poligono,
2 · sabendo que o ângulo M é igual ao ângulo interno
n-2=3 e n=5. do polígono.
O polígono é o de cinco lados, .isto é, o pentágon-0. :Br-_____ c
/
4) Determinar o valor do ângulo formado pelos prolon- /
gamentos dos lados AB e CD de um dodecágono /
regular. · /
A ---+-
1M

:\la figura, ABCM é um quadrilátero, n o qual o ân-


gulo M é igual ao ângulo B (interno). Os ângulos
:.vrAB e MCB são metade do ângulo interno do polí-
gono cujo número de lados queremos calcular.

75
A soma (tos ft n g lll.t)S i.p.IC' t·n.os (lo. qtHHlrüútc.ro ABCJ\I
·é 360º. Então · . · · · ·· · Pelo enunciado do problema, o ângulo ~1 é 00°. Por
ser regular o poligono, MB e MC sã-o iguais e o triân-
(ângulos) MAB + ABC + BCM + AMC = 360° rtnlo MBC é, em princípio, isósceles. Sendo assim os
ângulos MBC e MCB são iguais e valem juntos (lei
i . i . angular d e Thales).
-- + l +-- + l = 360 ou .
2 2
36()<>
3i = 360º e .i = - - = 120° Ca da um deles valerá pois
3
120º -7- 2 = 6()0

. 180 (n-2) Vemos assim que o triângulo MBC é equ.ilálero.


l = ----- teremos
n O ângulo interno B ou C do pol1gono va lerá
l20º = 180(n -2) .·· 180° - 60° = 120º
ou
n Teremos então:
120°n = 1800n - 360° ou :3.60° = 60ºn e 180 (n - 2)
1'. : -0º = e
360º
n = ---=Ô Jl
60º n =6

O p olígono é pois o hexágono. 1


O polí gono é entã•o. o hexágono.

6) Prolongando-se os lados AB e CD de um polígono 7) Dois polígonos regulares. P e Q têm respectiva-


regular convexo ABCD .... encontra-se em ângulo mente n e n +
1 lados. O ângulo interno do polí-
de 6()0. Qual é o polígono ? gono P excede o ângulo externo ao polígono Q d e
M 95º. Qua·is são os polígonos.
6
/ / 60° ' ,
O ângulo interno do polígono P é expresso por:
/ \ 180 ( n-2)
.B /" ' e i
p
=---
n
--

O ângulo externo do po lí gono Q é r eprcscn tado por:

·36()
A E:' = - - -
Q · 11 + 1
76
77

-- - -. - -·- ~----
Assi.D~,, a.$ e qu~-0-~ s (A) ti (B) · p.odem to.mar os
.
Corno a diferenca entre eles é 95º' teremos .·
aspectos:

j
180 (n - 2) 360
- - - - = 95° ou
~ = 180(q - 2) Ull

n n+l p 20

180 (n + 1) (n - 2) - 360 n = 95 (n) (n+l) ou 1 180 (p ~ 2) -:: ~ Oll

36 (n 2 - n - 2) - 72n = 19 n + 19 n
2 ou l p q

17 n 2 - 127 n - 72 =O ou ai nela :
(C)
-W = ·~q-2~)
cujas raízes são: { pq - ~q = 5p Oll (p - 2) q =fl p e
18
--- (que não serve) q= 6,p (D)
14 p-2
Substituindo o valor de q da equação (D) , na equação
O polígono P tendo 8 lados o polígono Q lerá 8 + 1
ou 9 lados. São, portanto, o octógono e o eneágónó. ( C) teremos:
6p
8) Dois polígonos P e Q são tais que o ângulo externo 40.= p X -2 p 011
?e P é igual à vigé'Sima .p arte da soma dos ângulos p- 2
iinternos de Q e o ângulo interno de P é o triplo do
ângulo externo de Q. Diga quais são êsses polí- 6p• - 2p ( 111
gonos (Thiré). 10 =
p- 2
Chamemos de p e q os números de lados dos polí- 4Up - 80 = 6p 2 - 2p 2 -\- 4p ou
gonos P e Q respectiV'!lmente. 4 p 2 - 36 p +
80 = () ()11
O problema diz que:
p'.! - 9 p + zo = o ,.
360 1 =
P1 4 e P2 =-
-- = - X 180 (q-2) (A) e
p 20 . Com êsses valôres em D, vem os:
6X4 24
180 (p - 2) 360 ·q, = = - - = 12 e
- - - - -= 3X - - (B) 4-2 2
p q
6X 5 30
q~ = = - - = 10
As equações {A) e (B) formam um. sistema qne re- 5-2 3
solvi do dá o valôre de p e q.
79
. Os polígonos . são pois: qlL~~~ra(.jp .r '-hi~l.~~ágcmo ou . Dois polígonos P e Q, leem pa1:a númel'o de lados
'· · pentágôno e decágono. · doís números · ·inteiros e consecutivôs. A dife-
rença entre os números de diagonais ·dêsses polí-
9) A soma dos ângulos internos de um polígono t;On- gonos é 4. Quai'S são os polígonos.
vexo é 9000. Calcule - o número de diagonais dêsse
polígono. Podemos. dizer que um polígono tendo n lados o
Como queremos saber o número de diagonais, em.
outro terá n +
1, lados. O que tem maior número de
lados tem mais diagonais então o número «te dia-
pregamos a fórmula apresentada no início ·do
capítulo.
gonais do que tem n 1 lados será:+
D= n (n-3) ..
D1 =
(n + 1) (n + 1 - 3)
ou
(1)
2

r
2
Verificamos, então, ser necessano o valor de n, nú- Di =
(n. + 1) (n - 2)
mern de lados do polígono e para- calculá-lo veremos 2
.que é dada a soma dos ângulos intel11os que é:
O uúmero d e diagonais do de n lados é:
S; = 180 (n - 2), então
900 = 180 (n - 2) e
D2 =
n (n - 3)

Agora então levamos ê ·se valór em (1) e leremos: 2

7 (7-3) . . O problema diz qne


D = - - - - - = 1-1. drn gona1s
2 cn lão
10) Qual é o polígono em que o número de lados é igu~l (n+ l)(n - 2) n (n - :{)
ao número de diagonais? -------- -- 1 ()li

2 2
Sendo n o número de lados e D o ele diagonais, o
problema nos 'Pem1ite escrever: n'.! - n - 2 - n:: + 3n = 8 011

n = D ou 2n = 10 e 11 = 5 (JJentúgono)
n (n - 3)
11 = ou Consequentemente o outro lerá
2
n-3
n +l ou 5 + l = () (.hexágono)
1 = --- ou
2 12) A soma e.la soma e.los ângulos .i nternos e ex ternos de
um polígono é 1440°. Quantas diagonais podemos
n = 5, isto e'·: o pentágono. traçar nesse polígono?
80 81
Como queremos saber o númere de diagop.a~s, e.n1:- 14) Num paralelogramo ABCD, a diagonal AC forma com
pr~garernos a fórmula o lado AD um ângul<0> de 80° e com o lado AB um
ângulo de 400. Calcular os ângulos do ·paralelo-
n= _n_(_n_-_3_)
gramo.
2

Verificamos então preoisar conhecer 11 . Vimos tam-


bém que:
,__________.;yc
S; + Se = 180 X n então

1440 = 1 80 X u ou Os ângulos A e C são iguais, hem oomo B e D.


(Teorema 4)
1440 .
n = -- - = 8
180
O ângulo A, valendo 80º + 40° = 1Wo, o C também
valerá
Como os quatro ângulüs valem 360° e A C 24-00. + =
Depois disso: segue-se que B +
D = 120° e como são iguais, cada
um valerá 6()0.
D =8 (8-3)
= 20 diagonais. Os ângulos do paralelogramo são pois:
2 60°, 60'1>, 120° e 1200
13) Num paralelogramo, um ângulo obluso é cinco vêze-; 15) Uma diagonal de um retâ ngulo forma com um dos
um agudo. Calcular º'"' ângulos do paralelogramo . lados um ângulo de 36º. Calcular os ângulos que as
diagonais formam ,entre si.
Um paralelogramo tem do is â ngulos ob tusos e dois
agüdos, iguais resp ectivamente. Se chamamos o
agudo de x, o obtuso ser á 5 x e então poderemos
,e screver:

x + 5x + x + 5x = 360° ou
12 X. = 36()0 e X = 3()0
.::onseqü entem en le Como os ângulos do r e tângulo são retos, se o ângulo
DAC é 36°, o âng ulo CAB será:
5 X = 5 X 30º = 150º 90° - 36° = 54º
82 83
. 1.7) Um d.o.S ângulos . i.u lt>roos <le um. trapézio isósculcs
Por se cortarem ao meio as diagonais e serem iguais. é a metade du soma dos outros teês. Calc.ule os ân·
os triângulos AMD e AMB são isósceles. Então o:s gulos do trapézio.
ângulO'.s DAM e MDA são iguais e valem 36° ca<la um.
A lei angular de Thalcs nos permite calcu.lat o ân-
r
gulo AMD.

AMD = 180° - 36° - 36º = :1.08°


Como os ângulos AMD e AMB são suplementares,
Viimos que no trapézio isósceles, os ângu.Ios da base
segue-se que o ângulo
são iguais.
AMB = 180º - 108º = 72º O enunoiado do problema permite escrever:

Esise resultado po<léria :ser obtido alravés do triân- I x+2y


gulo i'sósceles AlVIB cujos ângulos MAB e MRA são X =--- ou
iguais a 54°, ficando para o ângulo 2
2x = X + 2y OU
AiMB = lWº -54°- 54° = 7 -º x=2y
16) A altura de um losango forma com a diagonal menor, Temos também:
um ângulo de 40°; calcular os ângulos do losango.
x + x + y + y = 3()() on
Na f.igura 6 do capítulo, o ângulo MOD ou BON é
40°. Como os triângulos OMD e ONB são retângulos 2 X+ 2 y = ;:lf,() e X+)'= 180
os ângulos MDO e NBC valem 500. Como· as diago-
nais do losango são bissetrizes dos ângulos, segue-se Oomo x = 2 y, te reinos :
que os ângulos ADC e ABC valem
2y +y = 180 ou
2 X 50° = 100º, 3 y = 180 e y = 60°
Sendo
cada um. Os quatm ângulos valendo 360° e <loís va-
lendo 200° segue-se que os outros dois valerão 160° x=2y,
e como são iguais, por serem opostos, cada um me- X =2 X 60º = 120º
dirá SO°.
Os ângulos são1pois:
Os ângulos do losango s:io pois:

85
84

I'
· t8) A allui'a de um L1·apézio isósceles fo1·ma com w.m Sabemos que
dos lados não paraleÍOs um â ngulo d e 30º. Ca l ~ular
os ângulos dêssc trapézio. A+ B + C +D= 360° ou
A + B + 5B + 2A = 360° ou
A 3A + 6B = 360°

.D
A\-\
A+ 2B = 120° (1)
A figura CDEA é um paralelogra mo e por isso os ân-
gulos C e E são iguais, assim como os ângulos A e
CDE.
Como ·o ângulo CDB é igual a 2A e o ângulo CDE é
O .•ângulo DAH = 30° e o trapézio é isó~celes. O igual a A, ·s egue-se que o ângulo EDB =A.
triangulo AHD é retângulo, logo o ângulo ADH vale
Por outro lado o ângulo DEB é igual a 180-E ou
900 - 30° = 60° 180-C (E= C)
(.os ângwlos agudos de um triângulo retângulo, são No triângul•o DEB, .sabemos que:
complementares).
D + E + B = 180° (lei angular de Thales)
Sendo isósceles o trapézio, o ângulo C também vale
60° e os ângulos A e B, que são iguais valerão: Teremos então substituindo-se D e E pelQ,s seus
360º - 60° - 60º valôres:
A= B = = 120º A.+ 180 - C + B = 180 ou
2
A + 180 - 5B + B = 180 ou
19) Em um trapézio e:scaleno ABCD, cuja base maior é
A~, o ângulo D é o dôbro do A e o ângulo B é a A=4B
qumta parte do C. Calcule os ângulos do trapézio.
Sub:; liluindo-sc esse va lôr em (1 ) , vem:
4-B + 2B = 120° e· B = 20°
Com esse Yalor Leremos:
C = 5 B =5 X 20° = 100°
Na equação
O problema nos diz que:
A + B + C + D = 360° ou
D =2A e B =~ ou C = 5 B A + 20 !- 100 + D= 360º ou
5 A + D = ~40°

86 87
cular a base média e o segmento da base média com-
Mas como D =2A
preendido entre as diagonais.
A + 2 A = 240° e A = 80º e como A base média é:
D = 2 A teremos
MN= AB+CD ou
D = 2 X 80º = 160º 2
.W) A ba.se média de um trapézio tem 20 m e o perí- MN= 24+16 =20m
metro 56 m. Calcular os dois lados não paralel·os sa- 2
bendo que a sua diferença é igual a 4 m.
O segunda. elemento a determinar é:
Sabemos que a base média é a semi-soma das bases;
então: PQ= AB-CD ou
2
24-16
PQ = =4m
2
chamado B e b as bases do trap ézio. Então:
22) Os lados de um quadrilátero medem 48 cm, 40 cm,
\
B+h=40m 30 cm e 14 cm respectivamente; uma diagonal mede
40 cm e o segmento, que une os meios d~s diagonais
e como o perímetro é 56 m m; lados não paralelos 15 cm. Calcular a outra diagonal.
medirão: ' O teorema 5, de Eüler (do presente capítulo) nGs
deu a relação:
56-40=16m.
AB 2 + BC 2 + CD 2 + AD 2 = AC 2 +
Se chamarmos um lado de x e outro de y, p oderemos
escrever: + BD 2 + 4EF2
No caso pres·ente, teremos:
x+y=16 e
482 + 402 + 302 + 142
= 402 + BD 2 +
x-y = 4
+ 4 X 15 2
ou
Teremos assim um sistema que resolvido dá: 2304 + 1600 + 900 + 196 = 1600 +
x = 10 m e y = 6 m. + BD 2 + 900 ou
5000 = 2500 BD2+ OU!
21) Em um trapézio isósceles ABCD, cujas hases AB e
CD medem respectivamente 24 m e 16 m , pede-se cal- BD = 2.500 e BD = 50 m
2

89
88
rp;
' EXERCtCIOS A RESOLVER 10) Quantos lados tem um polígono r-egu1ar cu.jo ân-
gulo exterior mede 15° ?
1 Quanto mede o ângulo interno de um polígono de ,
14 lados, regular? 4 C. Naval - 1952 REsP. : 24 lados
RESP.: 154º 17' 8" - -
7
11) Trlês ângulos internos :le um pentágono convexo
2) Quanto mede o ângulo externo de um octógono medem respectivamente, 108°, 100° 20' e 91° 40'. Cal-
regular? cule o maior dos outros dois ângulos sabendo que
RESP.: 45° êle tem 20º mais que o outro.
I. E. - 1951 REsP.: 130º
3) O ângulo externo de um polígono regular é igual ao
interno. Qual é o polígono? R ESP.: Qua d ra d o
12) As bissetrizes AM e CM dos ângulos internos de um
4) Um polígono regular convexo tem para valor de um polígono regular ABCDEF ... , encontram-se no ponto
ângulo interno 157° ·30•; qual é o número de seus M. Calcular o númevo de lados ao polígono, sa.oendo
lados? RESP.: 16 2
que o ângulo M é igual a - - do ângulo interno.
5) O ângulo interno de um polígono é igual ao triplo 3
RESP.: 8 lados
do ângulo externo. Qual é o polígono?
REsP. : Octóg0ino
13) Prolongando.se <>s lados AB e CD de um polígono
6) Determinar o valor do ângulo formado pelos pro· regular convexo ABCD . . . obtem-se um ângulo de
longamentos dos lados AB e CD de um octógono. 120º. Quantos lados tem eS!se poligono?
REsP.: 90° RESP. : 12 lados
7) Qual é o polígono convexQ em que a soma dos ângu- .ifct.;r.
los internos é igual à soma dos ângulos externos? ú'14) Os polígonos P e Q regulares, têm n e n + 1 lados,
respectivamente. Dizer quais são os polígonos, sa-
E.N .C. Dutra - 1952 REsP.: Quadrilátero bendo que o ângulo interno do polígono P mais o
8) A soma dos ângulos internos de um polígono regular ângulo externo do 'Polígono Q, valem 168°.
é igual a 12600. Determinar o valor do ângllilo REsP.: pentágono e hexágono
externo.
C. Naval - 1951
RESP.: 40° 3 J'di.-' .
15{ Três · polígonos têm respectivamente n, n + 1 e
9) Quanto vale o ângulo interno de um polígono regu· n + 2 la·dos. A sorna dos ângulos externos des~·es po-
lar de nove lados? ligonos é 2220. Quantos lados têm os polígonos.
e. Naval -1952 RESP.: 140° RESP. : 4, 5 e 6

'º 91
A s·oma dos ângulos internos de um polígono c onvexo
Dois polígon-0s P · Q são tais que o ângulo e.1der110 é 1080°. Calcule o número de diagonais dêsse
1 :polígono.
de P é igual a - - da soma dos üllernos de Q e o fiESP.: 20
I.E. - 1951
12
ângulo interno de P é igual ao dôbro do externo de .,..24) Qual é o polígono em que o número de diagonais é
Q. Dizer quais são êsses polígonos. o triplo do número de lados?
( l.E. -1952 REsP.: eneágono
Resp.: quadrado e octógono
4x;J . ...e ~~ 25) Qual é o polígono cujo número de lados é igual a
Calcular o número de diagoííais do hexagouo. do número de diagonais.
1/ 6
17)
E.N.C. Dutra - 1948 fu:sP.: pentadecágono
fu:SP.: 9
Os números de lados de dois polígonos são dois
números inteiros e consecuLl.vos. A diferença entre
• 18) Quantas diagonais ·podemos traçar do. mesmo vértice os números de diagonais desses polígonos é 10.
ue um ue~ág1.mo t Qu aiis são esses polígonos?
fu:SP.: 7 RESP.: unde cágono e dodecágono
Dois .p·olígonos 1P e Q te-em respectivamente n e
\.(,ua, o p olig :. no LO qual se podem traçar 12 cLago- n +
5 lados. Di:wr quais são os polígonos sabendo
na1s uo mesmo vér...i.ce t que os dois têm juntos 40 diagonais.
REsP.: pentadecágono
RESP.: pentágono e d ecágono.

2-0) Qual o va:or do ângulo externo de um polígono re- ~D . ' 28) A soma da soma dos â ngulos internos e externos de
guiar que tem 5 ciiag-..nais? r J-U- um polígono é 3.600°. Quantas diagonais se podem
e. Naval - 1957 RESP.: 72º traçar nesse polígono?
, f.<, VQ!Jfe4>~ ~
RES . 170 d"
P.. iagona1
's

) A diferença entre o ângulo intern'() e o externo de um 2 Num paralelogramo o ângulo obtuso é igual à soma
polígono regu..ar é de 60°. Quantos lados tem o dos agudos. Quais sãos os ângulos do paralelogramo.
polígono? RESP.: 60º, 60°, 120° e 120°
c. Naval - 1957 fu:SP.: 6
Num paralelogramo ABCD, o diagonal BD forma
com o lado BC um ângulo de 40° e com o lado DC
Quantas diagonais tem ·o. poligono regular convexo um ângulo de 200. Calcular os ângulos do parale-
cuja d.ferença entre o ângulo interno e o ângulo lo.g ramo.
externo é 36°. RESP.: 60°, 6()0, 120° e 120°
C. Naval -1958 fu:SP.: 5
93
92
~1) Uma diagonal de Lun retângulo ifaz com um dos lados
um ângulo de 50°. Calcular o:s ângulos que os diago- 38) Num trapézio ABCD 0::1 âng ulos da. base m&iQr
/ nais formam entre si. medem 30° e 45°, rcspectivamen te. Calcular os outros
dois ângulos do trapézio.
RESP.: 80° e 1()()0 RESP.: 1500 e 135º
32) As diagonais de um retângulo fazem entre si um ~ 39) Num trapézio retângulo ABCD, o ângulo formado
ângulo de 70°. Determinar o ângulo que as diagonais pelas bissetrizes d'os ângulos internos A e C medem
/
fazem com os lados. :2,o 0 jJP. Achar os ângulos do trapézio .
RESP. : 55° e 35° ~ R ESP.: 50° e 130°
1 .

33) Num losango uma diagonal forma com um lado um 40) A base média de um trapézio tem 10 pés e o peri-
ângulo de 2.5°. Achar os ângulos do losango. metl'o 28 pés. Calcular o maior dos lados não para-
lelos, sabendo que a sua diferença é igual a dois pés.
RiESP.: 50°, 50°, íl.30° e 130° C. Naval - 1951 RESP. : 5 pés

Num paralelogramo ABCD, com 60 cm de perímetro, 41) Em um trapéz io esc aleno cujas bases AB e CD, me-
1

o ângulo A = 100° e a bissetriz do ângulo D passa dem respectivamente 20 m e 12 m, pede-se o valôr da


pelo ponto médio M do lado; AB. Calcular os lados base m édia compreendida entre as diagona is.
desse paralelogramo e o'S ângulos do triângulo CMD. REsP.: 16m e 4m

RESP.: 10 cm , 20 cm , 400, 50°, 90° Os lados de um quadrilátero medem 2-1 m; ~Om;


15 m e 7 m r espectivamente. Uma diagonal vale 20 m
5) A altura de um losango forma com a diagonal ma~or, e a outra 25m. C.alctll ar o segmento que une os meios
um ângulo de 60°. Calcular os ângulos do losango•. das diagonais .
R ESP. : 7,5 m
RESP.: 00°, 6()0, 120° e 12(}1'
Urna diagonal <le wn qua urilálero divide êsse qua-
drilátero em um triângulo equilátero e um isósceles,
Um dos ângulos internos de um trapézio isósceles é cuja base é es ~n diagonal. A :-orn a dos dois ângulos
o nze vezes menor que a soma dos outros três. Cal- do quarlrilálerri opostos a .e~a diagonal, é igual
cule os ângulos do trapézio. a 7/ 8 da soma dos outros dois ângulos do quadrilá-
tero. Calcule os ângulos do triângulo isósceles.
R.EsP. :· 30º, 30°, 150° e 150º
RESP.: 108°, 36º e 36°
37) A altura de um trapézio isósc,eles f omn a com um dos
lados não paralelos um ângulo de .10°. Calcular os ) Num trapézio isósceles os ângulos agudos C e D sã o
ângulos do trapézio. expressos respectivamente por 6x + 4° e 8x - 9º.
Calcular os valores dos ângul os A, B, C e D.
REsP.: !10°, fiOº , 130º e 130°
E.P.C.Ar. - 1963 RESP.: 43° e 137º'
94
95
Na figura l, t~lllQ5 !
Circunferência de centro o
AB - diâmet110 (D ou 2 R)
OA-raio (R)
CD-corda
CBD- e CAD - arcos
FB-flexa
Tangente - é a reta perpendicular à extremidade de um
diâmetro.
CÍRCULO Secante - é a reta que intercepta a circunferência em
dois pontos. .
'fii.1:ma.I - é a perpendicular à tangente no. ponto de
tang n01a.
Circunferência de circulo ou circunferência é o lugar
geométrico dos pontos de um plano, equidistantes cte um No caso em questão a normal à circunferência em um
ponto do mesmo plano, chamado centro. ponto é a reta qtie contém o raio que passa por êsse ponto.
A c;ircun[erência é uma ~inha e o ~ uma superfície.
Raio é a distância constante de qualquer ponto da cir-
cunferência ao centro.
Arco de circunferência é qualquer porção de uma cir-
cunferenoiã."""
Çorda é um segmento de rela que liga as extremidades
de um arco.
Diâmetro é a maior corda que se pode traçar numa cir-
cunferência; é representado por D ou 2 R.
Flexa é o segmento do ddâmetro compreendido entre os
pontos médios da corda e do arco subtendido pela corda.
N

T
FIG. 2
Na figura 2
AT - tangente (perpendicular ao raio)
MN -secante .
CB - normal à circunferência no .ponfo B.

FIG. 1 97
Proprieaade 1
.Segmento circulgr ,.... é a parte d.a · sJ!.Rerficie do circulu o diâmetro perpendicular a uma corda divide esta corda
compreendida entre um arco e a respectiva corda. e os dois arcos por ela subtendidos em duas parles iguais.
Setor circular - é a porção da superficie do circulo
Propriedade 2
compreendida entre dois raios e o arco por êles interceptado.
Por três pontos não em linha reta pode-se sempre fazer
Coroa Circular - é a parte da superfície comp reendida
passar uma circunferência.
l'ntl'e dois círculos de Tàfós clfferentes e mesm o centro.

POSIÇôES RELATIVAS DE DOIS CIRCULOS


lJ =
1.ª posição: secante3

o B

FIG . 3 FIG. 4

Na figura 3 FIG. 5

1 - segmento circular
Na figura 5
2 - setor circufar
00' - linha dos centros (d)
Na Ugura 4
AB - corda comum (perpendicular a 00') ·
Parte tracejada - coroa circular .
r - r' < d < r + r'
AB - largura <la coroa.
. 98 "
2.ª posição :
~-XERClClOS,. · R.-&SOJ, VIJ)OS
tangentes exteriores
OO'=d = R+r 1) Qual a posição relativa de duas circunferências de
raios respectivamente iguais a 4 cm e 6 cm, sendo a
distância dos centros igual a 8 ·cln.
Pelo que foi mostrad_o no . inicio do capítulo as J.'e-
FIG: 6 lações entre a distância dos oentros d e os raios R e r,
3.'ª posição :
caracterizam as posições de duas circunferências.
No problema, aquela distância é 8; menor que a
f<l!llgentes interiores soma dos raios e maior do que a sua diferença.

FIG. 7 ·
I' - •
00'= d=R - r 6-4<8<6 4 +
Conclue-se então 'que $.!> circunferências s~o
secantes.

4- .~' posição : 2) No mesmo problema 1, sendo 10 cm a distância dos


cenwos.
Exteriores Depois do que foi dito no problema 1, vemos que
00' = d > R + e d= R +
r, ou 10 6 4 = +
que caracteriza duas circunferências tangentes
FIG. 8
exteriOII'es.

5.ª posição : 3) Qual a posição relativa de duas circunferências de


raios 7 cm e 13 cm, sendo a distância dos centros
Interiores 6cm.
.,
00' = d<R-r É fácil verificar que
FIG. 9
d= R-r ou 6 = 13-7
e que as circunfel'ências ' são tangentes inter ioJ.·es.

Quando os cenfros coincidem as circuillf'erências são 4) No problema anterior, se a distância entre os c.en-
tr<>6 fôr 23 cm, como serão as circunferências?
É fácil verificar que
d = 00' = zero: +
d>R r, isto é 23>!13 7 +
indicando assim serem ex-teriores as oircunf erências.
100
.\01
- Os círculos de centro A ·e B, cujos raios são 2 e 5
5) Qual a - p<>Sição -relativa de .duas . circunferências de +
têm para distância dos centros 2 5 = 7, por serem
tangentes exteriores. Raciocinando-se d a mesma ma-
raios 7 cm e 13 <Cm sendo a distância dos centros n eira vê-se que os lados do triângulQ são :
4cm.
7 cm ; 9 cm e 12 cm
Verificij..-se que · 7) Dois circulas de centro B e C são tangentes exterio·
res. Ambos sã-o tangentes interiormente de um cír-
d <R- r, isto é 4 < 13 - 7 culo de centro A. Sabendo-<Se que ~B = 6 cm;
BC = 14 cm e AC= 10 cm, achar os raios dos três
e que, portanto, as circunferências são interiores.
círculos A, B e C.
6) Três círculos tangentes entre si, dois a dois, exte-
riormente, têm para raios 2 cm, 5 cm e 7 cm. J-fÍ. .,t fl1 = lf/
Determinar os lados _do triângulo obtido ligando-se
dois a dois os centros dos círculos.
:1~~~ ~~1~
IO-f )l.1 -: t, +11..
!Jf-
A - n.,::: ~
h.-+ L 1 lf' l=
:2n,, == I !S
fl, =1
i , -::: 1<{-'j : S
'R.- ~ 6 .j- rz_
-::::: e; -'- r :;/
e
Façamos AD = R; BF-= r; FC= r 1
Os círculos B e C por ·serem · tangentes exterioree a
distância enb-e seus centros é ·
d = BC·= r + ri = 14

103
102


Os círculos .A e ·B iSencto.: ·tangentes interiiores, a dis-
=
tância= entre seus centros AB R.- r =1 ~ énl. O . mas; 8:· distânci~ - .entre · os- c.entros ·é ~rnla. Como são
mesmo- ocorre oom os· círculos A e C, ou1a distância · as (jl,fcunfe:rêncrns? · : · , .
entre centros AC = R - r 1 =10.
,,....
RESP.: concêntricas
' 1

Temos as equações 6) A distância de um ponto exterior ao ponto que lhe


..__) é i;nai~ afastado da circunferência mede 18 cm. Se o
r+r1=14 traio tiver 5 cm, qual será a distância do ponto à cir-
{ R-r=~(, cunferência·?
R-r1 =10 RESP.: 8cm

formando um sistema, que resolvido dá : 7) Numa circunferência de raio 20 cm, pode existir
,~ q S- uma oorda d·e 3,08 cm?
R =~cm; r = ~ cm e ri = &cm RESP.: Sim, porque é me-
nor que 'O diâmetro
EXERCtCIOS A RESOLVER 8) Achar o diâmetro de uma circunferência, onde a
distância de um ponto exterior ao centro é de 15 cm
1) Qual a posição relativa de duas circunferências de e a distância do mesmo ponto à circunferência é
rafo~ 8 cm ê' 4 cm, sendo 3 cm a distância entre os de 1,2 cm.
centros. · REsP.: · 6cm
RESP.: [uterior es
9) Duas ciircunferências são tangentes exteriores. O
2) Qual a posl]çao relativa de duas circunferências de diâmetro da primeira mede 12 cm e a distância d<0s
raios 7 cm e 5 cm e a distância entre ·os centros centros é de 11 cm. Calcular o diâmetro da segunda.
:sendo 10 cm. RESP.: 10cm
REsP.: Secantes

3) Duas circunferências secantes lêm respE:ctivamente


8 cm -e 9 cm de raios. Entre que valôres está compre-
~ * 10) Duas circunferências são tangentes interiores. O diâ-
;metro da menor mede 12 dm e a distância dos cen-
.tros é de 2 dm. Calcular o diâmetro da maior.
endida a distância dos centros?
REsP.:
RESP.: 1 cm < d < 17 cm
7
11') Os lados de um triângulo são 4 cm; 6 cm e 8 cm.
4) Duas circunferências -de .raios r e r' (r > r') e cen- Achar os raios das três circunferências que têm para
tros o e d para serem secantes, que relação deve centro os vértices desse triângulo e são tangentes entre
existir? · . si, exterioo.mente, doi·s a doiis.
C. Naval - 1~ ,.- : - - REsÍ>.: r - r' < d< r + r' RESP. : 1 cm; 3 cm e 5 cm
104.. 105
12) Dado o triângulo de lados AB = 13 cm; AC= 9 e.a
e BC= 8 cm, traçam-se clrcunferênCias de centros
A, B e C tangentes duas a duas ·e xteriormente. Cal·
cu1e o menor dos raros das circunferências.
C. Naval - 1960 RESI'. : 2 cm

Duas circunferências concêntrjcas têm para raios


8 dm e 12 dm respectivamente. Determinar os raios
dos círculos tangentes 'às duas circunferências con-
cêntricas.
REsP.: 2 dm e 10 dm

14) Dois círculos do mesmo raio 5 cm são taiis, que, cada MEDIDAS DOS ANGULOS
um deles passa, pelo centro do outro. Es'Ses clrcUilos
cortam-se em M e N e interceptam a , linha dos cen-
tros em P e Q. Calc.ular o perimetro do quadrilátero
MPNQ.

C. Naval. - 1961 REsP.: 20 cm

FIG. 1

Ânquto central AOB é o que tem o vértice no centro da


circunferência e cujos lados são raios. Tem por medida a
mesmn medida do arco AB compreendido entre seus lados
(raios da circunferência) (fig. 1) .

R·eilaçiio :
106
ângulo AOB:.. arco AB
....
Ân ulo d ' e ment ABC é o formado p_o r uma corda e a
tangente à cn'.cunferência traçada por uma de suas extre-
midades (fig. 3). '

Tem para medida a metade do arco AB subtendido


pela corda AB. .. !
FIG. 2 Relação: " '
arco AB
ângulo ABC · - - - -
2 ·.

Ângalo inscrita ABC ·é ~ que teln. parã lados duas cordas


que partem de um ponto qualquer da circunferência, fi-
cando seu vértice, portanto, sôbre a circunferência. Tem para
medida a metade do aroo AC compreendido entre seus lados
(fig. 2). ..

Relação:
arco AC
ângulo ABC = -- - - -
2
Por isso, todo ângulo inscrito num semi círculo é reto. FIG. -4

AnguJlo excêntrico interno AtMC, é o formado por duas


cordas que se cortam no mtetior da circunferência em. um
ponto que não seja o centro da mesma. (fdg. -4) Tem para
medida a semi-soma dQS are.os BD e AC compreendido:s entre
FIG. 3 seus lados (AM e MC) e seus prolongament<>s (DM e BM).

Relação:
arco AC+ arco BD
ângulo AMC = - -- - - - - -
e .f.":' . - .: ..
2

109
10~ .
... . . .
\

Sua · medida 3er• -tambéJU :


. . . . arc0 AC - arco BC
ângulo AMC = - - - - - - --
2

FIG. 5
'1 ngulo excêrztljco externo AMD, é o formado por duas
secantes à uma circunferência, que se encontram fora dela.
(fig. 5)
FIG. 7
Tem paira medida a metade da dife rença dos ar cos AD
e BC, compreendidos entre seus lados.
Anuulo circunscrito ABC é wn ângulo excêntrico exte-
rior; seus lados. são tangente'S ao circulo, que . e encon tram
Relação : em um ponto exterior ao circulo (fig. 7)
AD - w:co BC
ângulo AMD = -arco
-- - ---- Tem para medida, portanto
2
arco AMC - al'cCJ AN C
Pode também ser formado por uma secante e uma tan- ângulo ABC = ----r---------
gente (à um circunferência) , que se encontram (füg. 6), ân- 2
gulo AMC.
A

N . ---- B

FIG. 6
FIG. 8
no 111

'
4ngu10 ex-inscrito AMB é .fO:l1l\~dE! .p.o.r: ·J.HJlij.· .ce»·d·a e o Rda.ç ão
p1·01ongamento de ·o~ttra corda rq ue fa.z com a primeir~ un\
ângulo insc~it9, (fig~. 8)": '_·~''.. . . . ·;l·: ..,,
Tem para medida a semi-soma dos arcos AM e MN
subtendidos pelas cordas SEGMENTO CA PAZ DE UM ÂNGULO

R elação Segmento capaz de um ângulo é um. segmenlo circular


no qual todos os ângulos nêle inscritos têm a mesma medida .
arco AM arco MN +
ângulo AMB = - - - - - - - - - -
2

(Teoremal
...
1'
Em todo quadrilátero ·i nscrito, os ângulos opostos são
suplementares.

M
FIG. 10

,.- Na fdgura 10
FIG. 9 ACDEB - segmento circular
ACB; ADB e AEB - ângulos inscrito no segmento
R elação
Na figura 9 Relação
ABCD - quadrilátern inscrito ·A /'-., / ':--: . arco AMB
A e C- ângulos opostos . ACB = ADB -:-- AEB . :. . . .. 2
B e D - ângulos opostos
113
112
/_'-;._ A '
EXERCtCIOS RESOLVIDOS AMB = DMC (opostos pelo vértice) -

1) Na t~igura abaixo. o ângulo BDC = 25°; o arco


'AB+õÇ: ou
DC = 60° e AC é um diâmetro. 2
/"'-..
AMB=
130° + 6()0 190°
= - = 9 5"
2 2
O ângulo BAC é in scrito e seu valô'r será dado por:

Bc 5()0
ân~lo BAC = - - = -- = 25º
2 2

O arco DC sendo igual a 60° o arco DA será de 120"


e o ângulo CMB =
AMO, excêntrico interno será
dado por:

/"'-.. AD+ CB
Calcular: o arco BC; o ângulo AMB; o ângulo BAC; CMB=-----
o ângulo CMB: o ângulo DAC; o ângulo XAP: <> · 2
ângulo. BDP: o ângulo APB e o ângulo AOB. 120º + 50°
- - - - - - = - - = 85º
170°
O ângulo BDC é um ângulo ins.crito; sua medida, 2 2
comQ vimos é a metade do arco BC.
Então: O àngulo DAC é inscrito e seu valor será dado por:

IÍÔ'c = BC ou
/ "'-. De 60°
DAC = -- = - = 3()C>
2 2 2
O ângulo xAP é um ângulo de segmentQ e tem para
25º = BC e BC = 5()C> medida:
2
AC sendo um diâmetro, o arco· AB valerá /~ AD la)O
xÁP =-- = -- = ~
180º-5<1>=130° e como o arco DC=6ü°, o ân- 2 2
gulo AMB, excêntrico interno é medido p-0r:
115
114

'
O .ângulo BDP é um ângulo ex-inscrito e tem para O àilgulo APB ~ ci.rcuns.cri lo e sua _medtda, oomo
valor: vimos é da.da por
/'-.. AD +Bif
BDP= - - - - /'-.. Aí\IB - ÃiNB
2 APB.= ·
2
o aroo BD é a soma dos arcos BC e CD iguais res-
pectivamente a 50° e 60°. Portanto o ãrco BD = 110° Sendo a c,otda AB o lado do triângulo equiJáteto, o
e então: arco por ela subtendido, isto · é, ANB, valerá:
. '
(r)p = 12()0 + 110° = 2.)00 = 115~ - 36()0
ANB = - - = 120º
2 2 3
O ângulo APB é excêutrioo externo e tem para GoD!sequentemente o aroo A'MB valerá:
medida
360° - 1200 = 240º
·· - · · >""- AB. - 15C
APB= - - - - Então o ângulo
2 /':).. 2400-120º 120°
/"-. 13()0 - 60° 70º APB= = - = € 0"
APB = = - - = 35° 2 2
2 2
Finalmente o ângulo AOB é lun ângulo central e· tem 3) Na figura abaixo os arcos BC e BD subtendem
para medida o número de graus do aroo· compre- lados de hexagonos regulares. ·
endido · entre seus lados, isto é, 13()0.
2) Na figura abaixo AB é o lado do triângulo equi- e
lã.tero inscrito no círc;u.l o; calculai!" o ângulo APB.
A p

• · EP é paralela ·ao diâmefro ÁB. · Calc:ü.lár 'o ângulo


. ... : C.PE. ~ - ·
116
117

·-----~ - -~- -
.Como os arcos CB e BD subtendem lados do hc- o ângulo MCN. inscrito, vale· 18°: então Q arco MN
xãgono regular inscrito, cada um deles vale 600 e os vale 86º e consequentemente o aroo NP valerá:
dois, isto é, CB +BD, valerão 120º. A secante EP
sendo paralela ·ao diâmetro AB, os arcos AE e BD 56° - 36° = 200
.são ·i guais. pois são arcos do mesmo círculo com - Nessas condições o ângulo NAP, que é inscrito,
preendidos entre cordas paralelas e como tal va-
lerão 60°. AB sendo um diâmetro, o arco AC valerá valerá:
1800- 6()0 = 120°. ~ NP
NAP=--
Consequentemente o· arco CAE valerá 120° + 60°, 2
isto é, 18()0.
A 20°
O ângulo CPE sendo excêntrico exterior, tem para NAP = - - = 100
medida 2
/'-.. CAE-CBD 5) Na figura que se segue o ângulo P é igual a 50°.
CPE = ou Calcular -o número de graus do arco m:enor .·
2
/'-.. 180° - 1.2()<> . 6()0
CPE = = - = 3()0
2 2
4) Qual o valor do ângulo A;, assinalado na figura
abaix:o, sabendo-se que o ângulo e;entral B = 56° e
e= 18º.
E.N.C. Dutra - 1951

O ângulo P é um ângulo circunscrito. S.Ua medida é:

A AMB-ANB
P=------ ou
2

N . AMB-~
O •ngulo MBP é igu~l a-0 ângulo ABC, conw apoitos 50= - - - -- ou. .: . - ·.... :
2
pelo vértice. Oonsequentemente o arco íMP vale 56°.
119
118
Vejamos uma solução:_
AMB-A'NB = .100~ (1)-

·- Como

AMB +ANB = 360° (2)


Vemos que as equações (1) e (2) formam um sistema,
e:
360°-100° 260º
ÃNB = - - - - - = .- - = 130º
2 2
A corda CD sendo· o lado· do triângulo quilátero, o
6) Na figuira do exempIO anterior, calcular o ângulo 360º
ACB. arco éABD v a l e - = 1200.
3
No problema an.teriot' determinamos o valôr do arco A corda AB sendo o lado do octógono, o ângulo
ANB; isto é, 130°. AOB vale:
O arco AMB será :
-360
- . :-: >
4-0
360° - 130° = 230º 8
O ângulo ACB é inscrito; sua medida será pois: Para os aros AC e BD, que são iguais sobram
1200 - 450 = 75°
/"-.,
= AMH ~30° Cada um ·deles valerá pois:
ACB = - - = 115º
2 2 75
º = 37° 30'
2
Jí.) ·. As hases de mil trapézio -instrito são AB e CD. Cal- O trapézio ABCD é isósceles, e como tal,· tem Aos ân·
cular os ângulos internos desse trapézio, sabendo-se A

que AB é o lado d@-octógono regular inscrito e CD o guios da base iguais, isto é: ACD = BDC e
lado do triângulo equilátero inscrito no mesmo A A
CAB = ABD, todos inscritos. Temo1s, então:
círculo.
A ÃBÕ __ 45º + 37° 30'
O problema tem ·· gji_as . ,solt1ções, dependendo do
modo de considerar os lados do quadrado e do octó-
ACD=BDC =·- -
2
- 2
gono, em relação ao centro do circulo.
U1
120
82° 30'
= 41° 15'
O~ ângulos ACD e ~DC sã~ iguais, assim como os
2
e ângulos CAB e ABD. fõaos iµscritos.
cÂB = ABD = 360º-41 º 15' - A A +
45o 97o 30'
2
ACD =
BDC = ------2
318° 45'
- ---- = 1590 22' 30''
=
- 1420 30' 71º 15' e
2
2
A A
CAB = ABD = - - - - -
+
120° 97º 30'
Daremos a seguir a outra solução.
2
217° 30'
i= 108º 45'
2
\
\ 8) Na figura abaixo PB = R, o ângulo APD.....:... 500 Cal-
\
\
\ I
cular os arcos Bc e Aõ:
/x..o.....
/
/ ... .

\"

Como vimos na solução ~terior, o arco CD= 120°,


e o arco AB 45º= · '
O trapézio ABCD sendo isósceles, para os arco.s A linha tracejada OB é o primeiro passo a ser dado
+
AC BD, que são iguais sobram: para a resolução do problema e com ela obtemos o
triângulo OBP, isósceles, isto é, com os lados OB e BP
. AC BD= 360°- (120° + 45°) -., ~
iguais. As.sim sendo, os ângulos P e O são iguais a 5()<>,
2 Como o ângulo O é cent ral, o arco BC tem também
500. Como. o ângulo APD é excêntrico externo, sua
36Óº- 165º 195° medida é:
- · =~= 97º 30'
2 2
A 'An'-BC'
APD = ou
2
122
123
Os ângulos P e M sendo excêntricos exterio1·e15 têm
para med·i da; respectivamente.
50º= ro-...:.~ ' du -
· p=_AD-fic·
2 e
2
. AAB-DC
M=-----
2
SubstitUtindo-se P e M, por seus valô<res, vem:

9) Calcular os ângulos internO'S de um quadrilátero 24º= .A D-Bê' (1)


convexo inscrito num círculo, sabendo que os ladcs
opostos prolongados cortam-se formando ângulos 7fY' = AB - Dê <2>
de 35º e 12º. (Ex. <;le Geometria - Ten.-Coronel E<lgar
Filho). Somando-se membro a membro as iguiildades 11 e 2,
vemos:
94° = AD + AB - (BC + fiC) (3)
Como o quadrilátero ABCD é insc.rito, os ângulos
D + B = 180º e A + C = lSO°.
Oira, os arcos AD + AB !360° ~-(HC +CD). Mais
0

como o ângulo A, inscrito, é medido por

,__,.... - r.'\
Segue-se que BC+ CD = 2 A. Então, a igualdade
(3) pode ser escrita:
.=
94° 360° - 2A - 2A
94° = 360° - 4A e
4A =
360° - 94° = 266° e
2660
A = 66° 30' =
4
M 125
O ângulo C, por sua vez será: . . .
A Comó CD_:---- 3 A.a; teremos:
e= 180-A ou
ê = 180º -66° 30' = 113° 30' E= 80º = AB+3AB ·2ÀB
No triângulo MAB o ~n~ulo M = 35~ e o ângulo 2
A= 66º 30', então o angulo B valera: Entã·o
+
B = 180º - (M A) = 180° - - 80º
AB=--=4üº
- (35° +
66º· RO') 2
B = 78º 30' e
Co1no cons~qüência
D=180º-B= 1800~78º 30' = 101º 30'
10) Sôbre uma circunferência marcam-se os pontos ~· DC = 3AB = 3 X 40" 120° =
B, e e D, nesta ordon, de modo que o arco DC seJa O ângulo de AD com BC, que chamaremos M, é um
0 triplo do arco AB. Traçam-se as cordas ACA e BD ângulo excêntrico externo e tem para medida:
que se cor;am num ponto E i'Ormando um angulo
CED igual a 80º. Calcula.L· o .ângulo formado pelas
cordas AD e BC que se obtem hgando os pontos A a D
M=Dc-AB ou
2
e B a C, e os arcos AB e DC.
"M = -----=400
120° - 400
2

EXERCtCIOS A RESOLVER
1) Num circulo marcam-se, sucessivamente e no mesmo
sentido, os pontos A, B, C e D, tais que os arcos AB,
BC e CD medem, respectivamente 60°, 90° e 40º. Cal-
cular as medidas: a) .do ângulo ACB; ·b) do ângulo
ABD; c) dos ângulos formados pelas cordas AC e BD;
d) <lo ângulo agudo formado pelas secant:es AD e BC;
e) dos _ângulos formados pela corda AC com a tan-
O ângulo E, excêntrico interno tem para valor: gente no ponto e.
. a) 30°
'AB'+cD b) 85º
E ·= - - - - RESP. : e) 50° e 1300
2 { d) 100
e) 75º e 105°
126
127
f>) O ângulo A ~e um trdângulo A.BC inscrito nu m cí r-
2) Se o arco AC tem 126° e o aroo BD tem 46° 10', qual
será o val•o r do ângulo AIC da figwr.a. culo mede 400. Calcule o ângulo formad o pelas tan.
gentes ao circulo, traçadas por B e C.

I.E. -1952 R ES P. : 1()()0

~
* 6) Duas secantes a um circulo formam um â ngulo de
25° e os arcos por elas compreendidos dão por soma
152º. Calcule o número de graus do ar co m enor.

I.E. - 195;. RESP.: 51º


E.P.C.Ar - 1951 . RESP.: 39° 55'

3) Calcular o ângulo de duas cordas que se encontram 7 Na figura abaixo, o â ngulo A tem 15º mais do que 0
__,/ sôbre uma circunferência, sabendo-se que o ângul>0 arco BC. Calcular o ângulo A sabendo que a razão
das tangentes traçadas pelas extremidades das cor· dos arcos BC e DE é de 1 para 4.
das é de 54°.
RESP.: 63°

4) Na figura abaixo, calcular o ângulo M sabendo-se


que o ângulo A é igual a ~o e o ângulo E é igual a
70°.

C. Naval - 1952 HEsP.: 45°

E.N.C. Outra - 1951 RESP.: 30''


129
128
8) N,a figura, PC = OC = · R e a= 20; OPC = a . 10) Na figura .
O arco• Al:\fB vaJe·...

Calcule o ângulo x

\)

C. Naval - 1960 HESP.: 60°

9) Na figura abaixo sabe-se que: C. Naval - 1001 RESP. : 131° 53' 59"
A A
ACD = ·85º; AOD = 120°
11) Na figura abaixo, AB é ,jgu.al ao lado do hexágono
Calcular o ângu1o BAO inscrito e ÇD é iigual ao lado do quadrado inscrito.
Calcule o valor do ângulo K.

, B

C. Naval - 1953 R ESP.: 35º E.P.C. Ar. - 1951 HES P.: X = 7511
130 131
12) Na figura abaix:o BA é uma tangente e es cordas
AD e CD são iguais entre si. O ângulo CDA tem 1120. .rêncfa e a . outra ~ da· .Cll'Ç4.iiiferêtlcia. Ca,lcwlal' 011
Qual é o valor do ângulo DAB. 9
ângulos internos do trapézio de mai·o r altura.
e. Naval - 1959 ' RESP.: 85° e 95º
16) Um ângulo ex-inscrito ·vale 15()0. Um dos seus lados
subtende um arco de 130°. Quanto mede o arco
subtendido pela corda que se obtem prolongando o
outro lado desse ângulo?
RESP.: 170°

17) Um ângulo de segmento vale 20°. A que f.r:ação da


circunferência corresponde o arco sub tendido pela
e corda que forma êsse ângulo?
1
E.P.C.Ar. - 1951 REsP.: 84º REsP.:
9
13) Em um círculo a oorda AB é o lado do qllladrado 18) As cordas AB e CD são perpendiculares; o a;rco AC
insc1iito e BC é o lado do triângulo ecr,iilátero ins- vale 42° e o arco AD, 108°. Calcular os ângulos do
crito. Calcule os ângulos internos do triângulo ABC, triângulo BCD.
sabendo-se que o centrn do círculo é interior 11 êste

*
HESP.: 36°; 690 e 75°
triângulo.
19) Por um ponto M exterior a um ci~culo traçam-se as
C. Naval - 19fi8 RESP.: 45°; 60° e 75° secantes MAB e MDC que formam um ângulo

r~
AMC = 62°. Oútras duas secantes NDA e NBC for·
14) De um ponto M exterior a um círculo dli. centro o mam o ângulo ANC de 26°. Calcular os valôres dos
tiram-se a seeante MOC, qiue passa pelo .centro, e arcos AC e BD.
uma secante MAB, tal que sua parte externa MA seja RESP.: AC = 88° e BD = 36º
igual ao raio do círculo. Calcular o ângulo BMC em a>) Os arcos compreendidos entre 2 secantes a uma cir-
função do ângulo BOC. cunferência de raio R, são representados em graus,
/'-.. B{)'C pelos números - 1TR 1TR
- ·e - , 1 1
-- . Ca leu e o augu o
A

RESP.: BMC =
3 2 3
dess-as secantes.
-1- 15) Em um círculo inscrevemos um trapézio. Uma das
I.E. -1951 R.EsP.: 15º
l
bases subte-nde um arco que vale - - <la oircunfe- 21) Os arcos compreendidos entre os lados de um ângulo
6 excêntrico exterior .medem -150° e 10°. Calcular, a
132 139
• --------
meuos de um centél!imQ por falta, a medida do
â'n gulo em· radianos,
c. Naval - 1951 RESP.: 1,22 radianos

22) Os arcos AB, BC, CD descritos no mesmo s entido


medem, respectivamente, 9()0, 38º -e 108º. Calcular
os ângulos internos do quadrilátero inscrito.
· REsP.: 73°, 116°, 107° e 64º

23) Demonstrar o seguinte teorem.a: O ângulo inscrito


lliUin círculo tem p<>i' medida a metade do arco com-
LINHAS PROPORCIONAIS. SEMELHANÇA
pJ.1eendido ·e ntre seus lados. pois segmentos de reta são proporcionais a dois outros.
E.N.C. Dutra - 1953 quando a razã'O dos comprimentos dos dois primeiros é igual
à razão do'> comprimentos: dos dois outros, sendo todos êsses
OBSERVAÇÃO: Os exercicios 20 e 21 só. devem ser .re- segmentos medidos com a mesma unidade.
solvidos depois de estudado o capitulo: medida
da circunferência. Diz-se que um segmento dado é dividido interna ou ex-
ternamente por um ponto, conforme êste é marcado sôhre o
24) Calcular o ângulo formado pelo lado do triângulo próprio segmento dado, ou sôbre o seu prolongamento.
equilátero inscrito em um circulo e a semi r.eta ex-
terior, nonna_l à circunferência num dos vértices do
mesmo triângulo. .B
RESP.: 150°
FIG. l
25) Na figura calou~ar o ângulo B em função de A -e C.
O ponto M tomado sôbre o segmento AB, divide-o em
A dois segmentos aditivos (AM+MB =
AB) , enquanto que o
ponto N divide AB em dois segmentos substrativos (NA-
-NB = AB). -

O pünto M divide internamente. o segmento AB e o ponto


N divide-o externamente.

Os segmentos AM e BN são externos, enquanto que o


segmento !MB é interno.
A relação
C. Naval - 195.5 RESI:',: B= 2 (C-A)
AM
é a razão de secção do ponto M.
134 MB
• -- ------

!
Do mesmo modo Se tivermos

AN'
-
BN
-ae secçao
- e a I'<l.Zao - d o pon tN
o .
AB
AM
AM
MB
AB
ou---=--
AN
AN
NB
J
teremos o segmento AB dividido interna e externamente em
A razão de secção tem sinal positivo ou negativo, de média e ex/frema ra•zão AM e AN são os segmentos áureos
acôrdo com o sentido, em que são contados os segmentos que interno e extenno de AB. Seus valôres aproximados _são:
nela entram.
AM = 0,618 AB e AN = - 1,618 AB
Assim
Quando dizemos, apenas, segmento áureo estamos nos
A\MI • . . MA . .
- - e positivo; - - e negatIYa referindo ao segmento áureo interno. É conveniente frisar
MB MB que divisão harmôn(ca e divisão em média e· extrema razão
(divisão áurea) de segmentos, são assuntos diferentes e só
AN
- . .
- é positiva; - - é pos1't'iva
-NA foram tratados um apÓ's outro, no presente capitulo, em vir-
BN NB tude da semelhança de ambos.
Na figura 2 inão temos 0 segmento AB dividido harmô-
Se os pontos M e N verificam a relação n.icamente pelos pontos M ·e N, pois para que assim fôsse o
ponto N teria que estar à direita de B, de vez que o ponto M
MA NA está mais próximo de B.
- - - -, (1) O segmiento áureo do raio de um círculo é o lado do
MB NB decágono regular inseri to no mesmo círculo.
dizemos, por definição que os pontos M e N são conjugados Tearema 1
harmônicos em r·e lação a A e B. POdemos também dizer que Se várias paralelas detenninam segmentos iguais sôbre
N é o conjugado harmônico de M em relação ao segmento uma transversal, determinam também segmentos iguais sô-
AB. bre qualquer outra transversal, desde que os dois segmentos
A cada ponto M do. segmento corresponde um conjugado não tenham uma medida comum, isto é, quando forem inco-
harmônico. Quando o ponto M está no mei o de AB, o cou.· mensuráV'eis.
jugado harmônico é um ponto do infinito .
Sempre que tivermos a relação (1) dizemos que os pontos
A, B, M e N formam uma divisão harmônica.
No cas'O do ponto M dividir internamente o segmento AB
em duas partes tais que, uma delas seja média proporcional
entre o segmento todo e a outra parte, dizemos q~e o p~nto
M divide o segmento AB em média e ~xtrema razao. Assim:
N A M .B
1--------~--
FIG. 2 Fig. 3

116 f 17
Na figura 3 Teorema 3
AA', BB' e CC' - .paralelas Toda a paralela a u1n lado de um triâgulo divide o~
AC - transver,saI dividida em partes iguais AB e BC, outros dois lados na mesma p·a,z-ão.
pelas paralelas.
A'C' - transversal qualquer.
Relação
A'B' = B'C' vorque AB = BC
Teorema 2
netas paralelas, ·determinam sôbre duas transversais e
segmentos proporcionais. FIG. 5

Na figura 5

ABC - triângulo
DE - paralela ao lad o BC do triângulo

Relação
AD AE
--=--
DB EC
Ttort!ma 4

A bissetriz de um ângulo interno de um triângulo divide


o lado oposto em dois segmentos aditivos, propo.rciónais
FIG. 4 aos lados do ângulo.
e.
Na figura 4
AA', BB' e CC' - retas paralelas
AC e A'C'. - transversaIB
Relação
A'B' AB BC
-AB- = __,,,,__ ou - - - =--
BC B'C' A'B' B'C' FIG. -6

13'
Na t'igu ra 6 Teorema 6

ABC - triângul9 .. . . . As bissetrrizes de um ângul-0i interno e do externo adja-


CM - bissetri?. do ânguJç ..e cente de um triângulo, dividem 0 lado aposto harmônica-
1nente.
Relação
MA AC
- --= - -
MB CB
Teorema15
A bissetriz de um ângulo externo de um triângulo deter·
mina sôbre o lado aP'osto, segmentos subtrativos, proporcio-
nais aos outros dois lados.

FIG. 8

Na figm~a 8

ABC - triângulo
N CM - bissetriz do ângulo interno C
CN - bissetriz do ângulo ex.terno C
FIG. 7

Relação
Na figura 7
L:. MA. .NA
ABC - triângulo
CN - bissetriz do ângulo externo C MB NB

Relação
Semelhança
NA AC
- -- = - Dois polígonos são semelhantes quando têm os ângulos
NB CB respectivamente iguais e os lados homólogos prn porcion ais.

140 141
· - '

Lados homólogos são os lados adjacentes aos ângulos 'J.'eoremo d e Ta.fr s


respectivamente iguiais.
Toda rei.a paralela a um dos lados de urn triângulo, for-
ma com os oi.1tros dois lados um triângulo semelhante 00
primeiro.

1
o
D
B'

C'
B
FIG. 10

Na figura 10
e
FIG. 9 ABC - triângulo
DE; - paralela ao lado B C.
Se tivermos os ângulos:
RP!ação
A=A'; B=B'; C = C' e D= D'
AD AE DE
e se os lados homologos guardam a relação
AB AC BC:
AB BC CD DA
=---= Se a rela DE fór traçada pelo meio de ÀB e consequente-
A'B' B'C' C'D' D'A' mente pelo meio de AC, ela será igual à metãde de BC, como
é f ádl de ver pela L'elação.
os polígonos da figura, são semelhantes.
CASOS DE SEMELHANÇA DE TRUN"GULOS
A relação entre os lados homólogos acima escrita, re.
presentam a razão de semelhança ou escala. 1) Dois triângulos são semelhantes quando têm dois
ângulos respectivamente iguais.
As relações a'Cima podem sier iguaJatdas à razão do lYe·
irímetro dos dois polígonos, isto é, 2) ' Dois triângulos sã<> semelhantes quando têm mn
ângulo igual compreendido entre lado.s proporcionais.
2p
3) Dois triângulos são semelhantes quando têm O·S
2p' lados proporcionais.

142 143
• ---
4) Dois triângulos são semelhantes quando têm os la~Gs EXER.CtCIOS RESOLVIl)OS
respectivamente paralelos ou perpendiculares .
8
1) Dividir barmônicarnente, na razão / 2, o segmento
Trata'ndo~se de triângulos relângulos, temos o caso ~s- AB de 12 cm.
pecial de semelhança. · ·
Dois triângulos retânglllos são semelhantes quando a
razã o de um cateto para a hipotenusa é a mesma nos d'ois A - - - ---.
triângulos.
3
Teorema 7 A razão (de secção) sen<lu / 2, e represe ntando
1'
MA
Se um feixe de retas traçadas por um mesmo ponto é - - - ; seg ue-se que :\IA > MD;
cortado _por. duas paralelas, essas ficam divididas em partes 1 MR
proporc1onms. < como dissemos o ponto N ficará à direila de B que
está mais perto ele M.
Teremos então:
MA 3
( 1)
MB 2
Como MA e MB são aditivo ~ teremos :
MA+MB = AB = 12 (2)
Então as equações (1) e (2) permitem resolver o
FIG. 11 problema _com o auxílio das proporções:
Teremos:
Na figu.ra 11 iVIA + MD Oll
MB
OA', OB', OC' e OD' - feixe de concurrentes no ponto o
AD e A'D' - paralelas 12 5 12X 2
~ l\lB = = 4,8cm
MB 2 5
R elação
Depois disso, teremos:
AB BC CD
A'B' B'C' .C'D' MA = 112 - 4,8 = 7,2 cm

145
144 ,
Como MA e MB valendo 5 cm e 7 cm, o segmento AB vale
12 cm e a razão d'e secção é 5 / 7 •
MA NA
Então:
MB NB
NA 5
leremos -- ou
NB 7
NA 3
NB 7
NB 2 ou
NA 5
E as proporções permitem achar os valôl'es de NA e
NB, que são segmentos suhtratiV'O:S. NB-NA 7-5
ou
Tere1nos: NA 7

NA-NB 3-2 12 2 12 X 7
ou e NA= = Lj2 Cl11
NA 3 NA 7 2
12 1 Consequentemente
-- e NA= 36 cm
NA 3
NB =NA + AB ou
Como NB = 42 + 12 = 54 cm
NA-NB = AB 3) Um segmento AB = 24 cm foi dividido harmônica·
mente pelos pontos M e N. Salbe-se que MN. tem
Segue-se que
10 cm. Calcular os quatro segmentos da divisão
36-12 = NB e i\B = ·24cm harmônica.

2) Um segmento AB eslú dividido harmônicamente


pelos pontos M e N; sabendo-se que os segmentos B
A,_,___ _ _ _ ___,_ _ _ - - - - - - M
aditivos MA e MB medem, 5 cm e 7 cm respectiva-
mente, calcular os subtrativos.
A figura nos mostra que:
~ ______ .....
A_ _ _-1M.---------t13
NA = NM+MA

146 147
Por outro lado .. A_ M B l,J
.,.......-------+----,-,-.-~-~ - .- . . ,. - - --:- --:' """"'\
MA NA
que nos permite escrever: O problema diz que AB = 32cm e que
MB NB

l\'IA + IMIB NA+NB ~ = 3 = _!_


ou ~1B 1
MA NA
Depois disto
MA+MB . NM+J.VIA+NA-AB
ou
MA NM+MA MA+MB 3+1
ou
MA+MB NM+MA+NM+MA-AB MB 1
ou
MA NM+ IMA
32 4 32
e MB=--=8cm
24 2MA-4 MB 1 4
ou
MA 10+MA
Por outro lado:
2
2MA -28 MA - 240 =O ou
NA MA 3
MA - 14 MA-120 = O
2
NB MB 1
.
que resolvida dá: NA-NB 3-1
ou
MA = 20 e MA =- 6 NB 1

A resposta MA - 1 =
6 não serve pONJIUe MB teria que 12 2
- - = -- e NB = il.
2
= 6 cm
=
ser 18 e como MN 110, haveria uma contradição. · NB 1 2
Sendo MA= 20 cm ; MB será 4 cm e NB = 10 -
- 4 = 6 cm e NA= 24 6 30 cm.+ = Gomo NM = NB + MB, segue-se que
4) Um segmento AB med e 32 cm. Um ponto M entre NM=6+8=14cm
A e B determina dob segmentos MA e MB, ouje. ra- Um feixe de quatro paralelas determina sôbre uma
5)
zãó do prim eiro p a ra o segundo é 3. Se nd o N o con- secante três segmentos de 3 m, 4 m e 5 m respectiva-
jugado harm óni co de C\J , cal cular i\iN . mente. Calcular os segmentos determinados pelo

141 149
mesmo feixe sôhre outra secante, 1.:ujo comprimen to 6) Duas retas partindo de um mesmo ponto A en-
total entre as paralelas externas é de 48 m. contram duas paralelas. A primeira corta as para-
lelas em B e C ·e a seaunda em D ·e E. Sabendo-se
que BC = 9cm; DB= 4,5<:.m, CE = 18 cm e
AE = 10 cm. Calcular AB, AD e DE.
A
:e'

e• 1 /J

,,
Na figura tem-se dois triângulos ABD e ACB, que
são .:;emelhantes, em virtude do teorema de
Tales. Então vem:

AB AD BD
O teorema 2 p ermite escrever:
AC AE CE
AB BC CD
Substituindo os vaJôr·es dados, vem:
A'B' B'C' C'D'
AB AD 4,5
Um teorema de proporções nos permile escrever:
AB :+ 9 !10 18
AB+BC+CD AB BC CD
- - - -- - - = - - = - - = - - que permite achar
A'B' +B'C' +C'D' A'B' B'C' C'D'
Como A'B'+B'C'+C'D' = 48m, temos : AD = 2,5 cm; AB = 3 cm c DE = ·
= 10-AD = 7,5 cm.
3 4 5
e 7) Num triângulo de lados 5 cm, 7 cm e 11 cm, respectiva-
A'B' B'C' C'D' mente, determinar os segmentos que a bissetriz in-
terna do ângrnlo maior determina sôbre o lado
Consequentemente ) oposto.

A'B' = 12 ni. B'·C' = 16 m e C'D' = 2J) m E.N.C. Dulra - -111'49. . .


150 151

-- ----·
trizes interna e externa do ângulo correspondente.

Calcular a distância dos pés dessas bissetrizes.

-
O lado AB do triângulo sendo o maior, se opõe ao
maior ângulo, que na figura é c.
Os teoremas 3 e 4 permitem escrever:
A bissetriz CD â'..ivide pois o lado AB em dois
segmentos AD e DB, aditivos. MA AC NA AC
--=- e-=--
MB CB NB CB
O teorema 4 ·n os permite ,escrev'€r
Consequentemente:
AD AC
que nus dá: MA+MB AC+CB
DB CB e
IMB CB
AD+DB AC+CB NA-NB AC-CB
ou
AD AC NB CB
.;

11 Substituindo nas ;relações que acabamos de escre·


--- l' AD = 4,58 .rm e ver os valôres dados no problema, depois de ~onsi­
AD derarmos MA+ MB = AB e NA - NB AB, vem =
respectivamente
AD+DB AC+CB
ou . 20 15+10 20 15-10
DB CB -=--e -
NB
=-
10
ou
MB 10
11 5+7 200 200
e DB = 6,42 cm MB = =Sem e NB = = 40cm·
DB 7 25 5
)
8) Um triângulo tem para lados 10 cm, 15 cm e 20 cm. A distância procurada é
Do vértice oposto ao lado maior· tiiram-se as bisse- NM= MB + NB =8 + 40 = 48cm
152 153
9) Os três lados de um triângulo medem 6 m , 12 m e
15 m. Quais são os ladois de um triângulo semelhante /
/ 11) cm
As bases de uni trap êzio t_ê.rn, r.espectivam~nte 1.g,5
e 9 cm e a altuTa 6,3 cm. Calcular as alturas dos triân·
sabendo-se que o lado homólogo ao de 12 cm vale gulos obtidos ao se prolongl\r os lados não para.lelo.s.
4~. 1
O que foi dito ·c om relação à p olígonos seme1hante1
pode ser ap licado ao caso dos triângulos e teremos
AB BC AC
- - = - - ·= - -
A'B' B'C' A'C'
AB, BC e AC sendo os lados conhecidos do triângulo
e A'B', B'C' e A'C' os do que queremos calcular,
sendo que o lado B'C' também é conhecido. Teremos
então:
6 . 12 15 O problema dá as bases AB e CD do trapézio e a
e sua altura NH.
A'B' 4 A'C'
Por outro lado os triângulos MCD e MAB são se-
conse1quen temente melhantes (teorema de Tales) e por isso podemoe
A'B' = 2 cm ·e A'C' = 5 cm -escrever:
10) No mapa de um estado, a distância medida entre CD MH .
duas cidades A e B é de 5 cm. Sabe-se que a dis-
tância real entre A e B é de 50 Km. Determinar ~ AB MN
~se.ala do mapa.
Escala é a relação entre o desenho e à realidade. Oomo
Desenho MH = MN+NH podemo~ escrever
Escala = - - - - --
Realidade
CD MN+NH
No problema Lemos : ou
AB MN
5cm 5cm
Escala = - - - - - 12,5 MN+6,S
50 km 5000000cm que resolvido dá:
9 MN
1
)
1000000 MN = 16,2om e
A escala é pois de 1 para um milhão. )1lH = 16,2 + 6,3 = ZA5 cm.
154 155
. , •- --

Por outro lado os triângulos ADG e ABC, são seme.


12) Sôbre o .prolongamento do lado AB de um trapéz:W />bantes e dão:
AD m
toma-s e- um ponto tal que
1 = - - . Pelo DG AD
BD n -- = -- ou
ponto obtido, traça-se uma paralela às bases a e b. BC AB

Exprimir o comprimento da linha GH compreendida DG m m


- - - - - o u DG=b.---
entre as diagonais prolongacJ.as. b m-n m-n

C<>mo o problema pede GH e temos, de acôrdo com


a figura, que

GH = DG + DH, vem
GH = __m_ _ + __b_m_ _ _ an_+_ b_m_
m-n m- n m- n
O pI"oblema dá: 13) As bases de um trap ézio medem 14 cm e 21 cm res·
pedivamente e a altura, 6 cm. A 1,8 cm da base
AD m maior traça-se uma paralela a essa base. Calcular
(1)
BD n o comprimento do· segmento dessa paralela, com-
preendido enh·e os lados não paralelos do trapézio.
Os triângulos BHD e BEA, dão., por serem s·eme·
· lhantes A
DH DB \
-=-- \
1
EA BA
A relação (1) nos diz que AD= m e BD= n.
M ,-
\Q

D H p e
A figura nos mostra que
Na figura conhecemos: AB = P C = QR; CD, AH e NH
BA =AD-BD =m-u e DP. Os triângulos ADP e AMQ são semelhantes e
:nos dão:
Então:
DP AH
DH n n \ -- = --
- - e DH=a.- 1
MP
m-n m -n AN
U7
156
1 Da figiira côilcluimos que . A diagonal AC, depois de Lraçada nos dá:

DP =DC-AB =21-14= 7 cm . DG AD
- - = - - (triângulos ABC e ADG) ou
AN = AH-NH=6-1,8=4,2cm e BC AB
Então DG m
-- - --- e
7 6 m+n
_ -.- - e
MQ 4,2 DG=--b_m_
7 42 m+n
MQ = X ' = 4,9 cm
6 os triângulos CEA e CFG dão:

A figura tambem nos m<>stra que FG CF

MR ·= MQ + QR = 4,9 + 14 = 18,9 om EA CE
Mas como
Divide-se o lado AB de um trapézio qualquer em
duas partes AD e DB proporcionais a m e n. Pelo CF BD
ponto obtido traça-se uma paralela às bases a e _b. --=--
FE DA
, Exprimh· o comprimento dessa paralela em funçao
· dl;ls bases ·e de m e n. que também dá :
CF BD
- - = - - , ve1n:
CE BA ·

FG n an
e FG =
F '-__:_.;~-------~;;.--~· a m + n m+n
t:.. IC----------------'""""
ô. Como queremos FD e

Na figura FD =FG + GD, ve1n

m an bm an+bm
AE = a; BC = h; DF = d e
n
FD =
m + n
+ m+n m+n
158 159
15) De um ponto E sôbre o lado BC do triângulo ABC A::s r elaçõ es (3) e (4) m os lram que o primeiro mem-
traçam-se paralelas aos lados AB e AC. (ED e EF). b ro de (3) é igual ao segundo de (4) e por isso
Calcular EC, de modo que ED = EF (ABC é um podemos escreyc r:
triângulo qualquer) .
AB BE
ou
AC EC
B
depois de aplicar uma propriedade das proporções:
AB +AC EB+EC
ou
AC EC
AB + A_C BC
e
AC EC
C. Naval - 1963
AC X BC
EC=
O problema pede EC de modo que se tenha ED=EF. AB +A C
Üs triângulos CAB e CED, por serem semelhantes
.ião: 16) Calcular o lado de um quadrado inscrito num
AB AC triângulo cuj a base tem 6 cm e a altura 4 cm.
{1)
ED CD A
Por outro lado os triângulos BEF e EDC também
são semelhantes e nos dão:
EF BE
--=-- (2)
DC EC
Como devemos ter EF = ED, podemos escrever a
1-

Na fi.gm-a temos um triângulo cujo lado BC= 6 cm


relação (2) como se :segue:
e al tm·a AH = 4om.
ED BE
(3) Os triângulos ABC e ADE rsão semelhantes (DE pa-
DC EC ralela a BC; teorema de Tales).
Trocando-se os meios da proporção (1), vem: Podemos entã o escrev er :
AB ED DE AF
(4)
AC CD BC AH

161
)
Mas a figura nos rnoslra, unta vez que FH = EF, que:
O problema diz que:
AH = AF + EF ou DG ou DE ou GF,
BD + DE + EC + 5 = 10,57 ou
de vez que
BD +1DE + EC = 5,57 (2)
FH = EF = DG = DE = GF
D a figura tiramo.; :
por ser a figura DEFG um quadrado.
AD = AB- BD ou Ao- · 4 -BD
Então podemos escre'v'er: AE =AC-EC ou AE = 3-EC
DE AH-DE
ou Substituindo-se os valôres de AD ·e AE, na relação
6 4 (1), vem:
DE 4-DE 4-BD 3-EC DE
ou
6 4 AB AC BC
4 DE = 24 - 6 DE ou
Tra tando-se d e um a proporção continuada, po·
10 DE = 2-! e DE = 2,4 demos escrever:

17) o_. lados de um triâ n3ulo :sã o AB = 4 m; AC= 3 m; 4-BD + 3-EC +DE
---
DE
ou
BC= 5 m. Uma paralela ao lado BC intercepta os BC
lados AB e AC nos p ontos D e E, resp ectivamente. AB+AC+BC
7 - (BD + EC) + DE DE
Calcular os três lados incógnitos do trapézio BDEC, (3)
sabendo que o :seu perímetro· é 10,57 m. 4+3+5 5

A relação (2) permite escrever:


BD+EC=5,57-DE (4)
Substituindo-se ·e m (3), BD + EC p elo seu valor,
vem:
7- (5,57 - D~) + DE DE
O teorema de Tales aplicado ao triângulo ABC, dá: --- ou
12 5
AD AE DE
- - = - - = - -- (1) 7 - 5,57 + DE + DE
---
DE
ou
AB AC BC
12 5
162
163
1,43 + 2DE DE A figura nos mostra fàcilmenl c qu e o ângnlu
ou DEC = 90° - 20° = 70º e o ângulo EDC = 90º -
12 5 -30° = 60°.
Sendo assim o ângulo C será C = 180° - (70 + 60) =
112 DE = 7,15 + 10 DE ou = 50°.
12 DE - 10 DE = 7,15 ou No triângulo MED o ângulo EJ.\10 é:

2 DE = 7,15 e DE=
7 15
• = 3,575 m EiMD = 180 - (30 + 20) = 130º
2
No triângulo AME o ângulo AME é igual a 180º -
Substituindo-se o valor de DE na relação 1, vem: -130° = 50; o ângulo AEM é reto e o ângulo MAE
será consequentemente -10º (90º - 50º = .JOº).
AD AE 3,575
=·- - = -- - Por outro lado, no tr iângu lo MBD, o ângulo BlVID =
4 3 5 = 50°; o ângulo MDB é reto e o ângulo MBD é 40º
(9()0 - 50° = 40°).
Então:
Os triângulos MAE e l\1BD são pois, semelhantes por
AD= 2,86 m e AE = 2,145 m terem os três ângulos iguais. Assim sendo, os lados
homólogos são proporcionais e podemos escrever:
A figura nos mostra que
BD=AB-AD e EC=· AC-AE MA ME AE
- - - = - - ::__ - - -
Então: MB MD BD
BD = 4 - 2,8() = 1.1 -1 m e EC = 3-2,U!> = 0,855m Dessa relação de prop orc.ionaliclad e concluímos que
18) AD e BE são altur«s de um triângulo ABC, o ângulo os ~adais MA e MB do triângulo AMB, são proporcio-
ADE = 30º e o ângulo BED = 2G0 . Achtl!· os ângulos nars aos lados ME e MD d0i triângudo EM'D. Como os
do triângulo ABC. dois lados menc;onados de cada um, formam ân-
gulos iguais (AMB = EMD, opostos pelo vérlice)
concluímos que os do is triângulos AMB e EMD são
A semelhantes (2. 0 caso de semelhança de triângulos)
e p orlanto os ângulos BAM e ABM valem respecti-
va,m ente 20° e 30°.
Concluimos então que o ângulo. CBA = 40º + 30º =
= 70º e o ângulo CAB = 40° + 20° ~ 60º.
Os ângulos do triângulo são pois: 50°, 60º e 7if.
Depois da conclusão a que chegamos, ,e staremo;s em
condições de afirmar que 'OS triângulos ABC e EDC
são semelhantes e que a tr1eta ED é paralela à reta AB.
D
16S
164
EXERCfCIOS A RESOLVEll
6) Dad o sôbre um a r e ta o segm ento AB = 11 cm. Cal-
cula r o segm ento MA dess a reta, sabendo-se que M
2 3
1) Dividir harm ôn :cnmcnte, na razão /s, o segmento di vide AB externament e na razão - - .
AB d·e 12cm. 4
RESP.: MA = 4,8 cm ; l\IB = 7,2 cm
NA = 24 cm e NB = 36 cm C. Naval - 1933 R.EsP.: MA = 33 cm.

) Um segmento AB de 20 cm está dividido harmôni· 7) O seg1n ento AB estará dividido harmônicamente


camen te pelos pontos M e N ; calcular os 3 outros p elos pontos C e D se tiver a relação
segmentos. da divisão harmônica e a r azão, sabendo DA + AC = DC +
CB?
que o segme nto NB é igual a 40 cm.
E . P. Cadetes - 1952 RESP.: Não
2
REsi?.: NA= Zúcm; MA= 6-- cm 8) Dado o isegmento AB = 16 cm e o ponto interior M
3
. 'dºm d o A B na razão -MA 3
1 d1v1 - - = - - , a que distân-
MB = 13-- cm; razã{) 1 / 2
MB 5
3 ·:1 eia de A es tá situado o pon to N , conj uga do h annô·
'li
Um. segmen to AB lcm 12 cm e a distância MN entre ni co de M?
3)
{JS conjugados harmô'nicos é '16 cm . Calcular os
segmentos da divisã o. C. Naval - 1958 REsP.: 24 cm

R EsP.: 4cm; 8cm; 12cm e 24cm. 9) Um feixe de quatro paralelas determina sôlire uma
transv·ersal os pontos A, B, C e D ·e sôbre outra os
4) Um segmento AB mede 40 cm. Um ponto M entre p ontos E, F, G e H. Sabendo qne AB = 0,6 cm;
A e B determina d'ois segmentos AM e l\'I B cuja ra- B C = l ,5 cm CD =12,75 cm e EH = 119,4 ·O m'. Cal-
zão do prime~ro para o segundo é 5. Calcular a cular EF, FG e GH.
distâcia de B a N, send o N conjugado harmônico
d e M. RESP.: EF = 2,4cm; FG = 6cm e GH = 11 cm
RESP.: 10 cm
10) Num triângulo de lados a= 7 cm; b = 9 cm e
5) Um segmento AB esiá d ividido por um ponto M em e :;:::: 10 cm, traça -se a bissetriz interna que parte do
2 segmentos de 12 m e 24 m. Prolonga-se êsse vértice A. Calcule a razão em, que esta bissetriz divi·
segmento até o ponto N, conjugado harmônico de dle o lado aposto.
M. Calcule NA.
9 10
I.E. - 1951 REsP.: NA= 36 m C. Naval - 1953 RESP.: - - ou - -
10 9
166
~-- ---~--- -

11) Na figura, as retas AB, CD e EF são paralelas. Sa- 15) Um triângulo tem para lados 20 cm ; 30 cm e 40 cm.
be-se que AC= 3 cm; CE= 5 cm e BF =
10 cm. Cal- Do vértice oposto ao maior lado, lraçam-se as bis-
setrizes interna e externa d o ângulo correspondente
cule BD e DF .
·Calcular a distância e ntre os pés dessas bissetrize:>.

C. Naval - 1952 RESP.: 96 cm

~ 16) No triâgulo ahaixo lem-se: AC = 2 cm e AB = 8 cm.


AN é a bissetriz externa e CN = - - cm. Calcular os
3
segmentos de terminados pela bi ssetriz interna sôbrc
o lado BC.

(Na figura, não está figurada a bissetriz AM, que


deve ser traçada por aquêle que vai resolver o pro-
blema.)

E.P.C. Exército • 1952 REsP.: 3,75 cm e 6,25 cm

12) Os lados de um triângulo medem 10, 15 e 20 metros


Calcular o menor dos segmentos em que a bissetriz
interna divide o maior lado.

C. Naval - 1951 RÉsP.: 8 cm C. Naval - 1961 REsP.: 5,6 cm e 1,4 cm

13) Os lados de um triângulo medem 6 cm, 9 cm e 12 cm. 17) As bisse triz e-: interna e ex terna d o ângulo A, de um
triângulo ABC, interceptam o lado BC e sen pro-
Calcular os segmentos determinaâos sôbre o lacto hmgamento em M e N respectivamente; sabendo que
oposto pela bissetriz do maior ângulo interno. Bl\'I = 5 m e CM= 3 em, cnlcular CN.
C. Naval - 1953 REsP.: 4,8 cm e 7,2 cm RESP.: 12 m

14) Os lados d·e um triângulo mede-m respectiv~mente, 18) O lado a de um triân gulo ABC tem 12 cm e o perí-
4 cm 5 cm e 6 cm. Cakular de quanto e prem~o P·r ?- 1netro 27 cm. Calcular os outros dois lados, saben-
Iong~r 0 lado m aior para que êle encontre a bissetriz do-se que a distância entre as inters1e ções das bisse-
lriz·es interna e externa com o lado a e seu prolon-
do ângulo externo c: posto:
gamento é cfe 16 cm.
REsP.: 24 cm RESP.: 10 cm e 5 cm
C. Naval - 1959
169
25) Na figura abaixo tem ·se AB = 18 m; AC = 27 m e
19) Os três lados de um triângulo medem 6 cm, 15 cm BC= 15 m.
,e 18 cm. Quais os lados d'e um triângulo semelhante
sabendo-se que a razão de semelhanca ou escala do
primeiro para o segundo é 3 / 4 ?. • A
RESP.: 8 cm; 20 cm e 24 cm

20) O perím etro de um t riângulo ABC é 45 cm; a ~)Ísse­


triz do ân gulo A intercepta o lado BC num ponto 'M
tal que :.\IC = 6 cm ·e MB = 9 cm. Determinar os
lados AB e AC do triângulo.
REsP.: AB =
18 cm e AC =
12 cm Sôbre AB, a partir de A, toma-se AD = 6 m e tra-
ça-se DE paralela a BC. Sendo AF a bissetriz do
21) Quais os lados de um triângulo de perímetro 10,5 m ângulo A, calcule os segmentos DF e EF.
semelhante a outro triângulo de lados iguais a
3" dtni; 50 cm e 0,7 rn, respectivamente. REsP.: DF = 2 m e EF = 3 m
I.E. - 1951
E.N.C. Dutra -1949 REsP.: 21 dm; 35 dm e 49 dm
26) Dois p olígonos são semelhantes e uma das diaoo- 0
22) Um triângulo cujos la<los medem 12 m; 18 m e 2-0 m é nais do primeiro é 2 / õ d'e sua homólog.ã no segund o.
semelhante a outro cujo perímetro mede 10 m. Cal- Determinar o perímetro do segunLlo poiigono, sa-
cular o maior d os lados do triângulo menor. bendo que o do primeiro tem 14 cm.
C. Naval - 1951 RESP.: 4m
RESP.: 35 cm
23) O perímetro de um triângulo é de 120 m; um dos
lados tem 45 m. Qual o perímetro do triâgulo seme- 27) A distância entre dois pontos notáveis de uma ci-
lhante cuj o lado homólogo ao lado dad'o é de 30 m. dade, tomada em uma planta, med e 50 cm. Sabendo
c. Naval - 1952 ltESP.: 80 m que a escala da planta é de 1 / 5 000. determinar a dis-
tância real entre os pontos notáveis.
24) Na figrura, sendo AB = 4 cm; BD= 3 cm e
BC = 5 cm, calcule o valor do segmento DE.
.--V
RESP.: · 2500 m
A -1-
28) Na planla de uma casa, um quarlo está N:presen-
tado com as dimensões de 9,0 cm X 6,4 cm. Sendo o
comprimento real do quarto igual a 4,50 m, qual
D será a sua !arguira.
DL_ _ _....,l.E.
E.P.C. Ar. - 1951 RESP.: 3,2m
E.P.C. Ar. - 1951 RESP.: 8,75 cm
171
170
29) Num lrapézio cujas bases têm respectivamente
16 cm ·e 1 0 cm e a altura 9 cm traça-se u:m a paralela
às bases. Determinar o segmento da paralela com-
tt *
~

31)
Num triângulo de lado:S AB = 12 m; BC= 14 m e
AC = 18 m. Calcular. DC de modo que DE= DF,
sabendo que DF é paralel'a a AiB e DE paralela a AC
IJreendida entre os Indos não paralel os, sabendo que
1

é igual ao dô!bro de sna distância à base menor. C. Naval - 1959 RESP.: 8,4 rn
tÍ"-'
~ RE SP.: 15cm
"~ 35) A base AB de um triâ ngulo m ede 16 dm e a altura

o *" * 30) Sôbr e o prolongamento do lado AB de um trapézio


1

AD
CH, 2 m etros. Inscreve-se nesse triângulo um retân·
gulo DEFG, semelhante a outro cujas dimensões são-
6 dm e 8 dm. Pede-s e 0 p erímetro do retângulo A..J!;
toma-se um ponto D tal que - - - = 6.
DB D~~ ~
Pelo ponto obtido, l·r aça-se uma paralela às bases fia. RESP. : 35 dmd'
que medem 4,5 cm e 18 0m. Calcular o comprimento
da paralela compreendida entre as diagon ais pro-
longadas do trapézio.
RESP.: 9 cm
* 36)
Unem-se os pontos m édios dos lados de um triân-
gulo. Achar a r azão entL e o períme ~ ro do triângulo ob-
tido e o do dado.
~ 1
RESP.:
• ~ . 31) No mesmo problema, calcular o comprimento da
2
paralela às bases traçados pelo vértice do triângulo
obtido pelo prolongamento dos lados não para~elos
do trapézio e compreendida entre as diagonais pro-
longadas.
RESP.: 12cm
.* 37)
Pelos pontos A e B de uma reta, traçam-se perpen-
diculare::; e sôbre elas tomam-se os segmentos
AC= 13 dm e BD = 7 din. No segmento J\ B, que
mede 25 dm toma-se um ponto P tal que os ângulos
APC e BPD sejam igu ais. Calcular .'\P e BP.
32) Siabe-s·e que AB ·= , ~O om; BC := 7 cm, AC = 6 cm,
são o:s lados de um triângulo ABC. Sôbre o prolon-
gamento de AB toma-se um ponto D pelo qual se
traça a paralela a BC que corta o prolongamento de e
AC em E. Calcule o perímet!l'o do triângulo ADE
obtido quando AD = 8 cm. D

.'*
E.P.C.Ail". - 1963 RESP.: 28,8 cm
33) Em um triângulo ABC cujos lados são: AB - 10 cm;
AC = 18 cm e BC = 15 cm, marca-se um ponto E ~ i
sôbre o lado BC e traçam-se por êle paralelas aos l
/ FIG. 2
o~tros dois lados (EF e ED). Cak,ul~ EC de m9do
que ED =EF. l~U
RE$P.: ~.64 cm 16,25 dm e 8,75 dm
C. Naval - 1958 RESP.:

172 173
45) Em um tri ângul o ABC a bisse triz do â ngulo A en-
38) As bases d e um trapézio medem 6 m e 8 m e a al- contra o lado BC num p onto D situado a 1 / 4 do com·
tura 4,5 m. Calcular as distâncias do ponto de inter- primento d êsse lado a partir de B. Calcule quantas
secção d'as· diagon ais às b ases do trapézio. vêze3 o lado AC cont êm o lado AB .
r}-
.*
RESP.: 2,57 m e 1,93 m E.N.C. Dutra - 1955 RESP.: AC = 3AB
.3 !1'
39) Os lados de um trapéz io r etâ ngulo são ;JJ, ~. 5 e 9.
Quanto vale o se;.: men to que un e os meios dos lados
iguais. .i- s :!;. =J_ J .,, ~ ~ v
E.N .C. Dutra - 1951 ~~ 3f'. 1~ RESP.: 4,7
~ .
.* 40)
~ .:e ~ ;__::: v, 7
As bases d r· um tr ap ézio m edem 8 m e 12 m e os
lados 3 m e .5 m . Calcular o:s dois lados do triângulo
que se oobtem prolongando os lados do trapézio.
e.
·* 41)
Naval - 1959 RESP. : 9 m e 15 m

Num retângulo ABCD de lados AB = 12 cm e


CB = 9 cm , a reta que liga o vérU.ce C ao meio M de
AB, intercepta a d'i agonal BD em I. Calcular dis-ª"
tâncias daquêle p onto aos lados do retângulo.
0-
.* 42)
R EsP.: 3 cm e 4 cm

Divide-se o lado BC de um trapézio em dois segmen-


tos BF e CF proporcionais a 3 e 2. Pelo ponto F tra-
ça-se EF, p aralela à s bases. Calcular EF, sendo
AB =38,5 m e CD = 12,45 m.
i/-
.*
E. Militar - 1937 RESP.: 22,87 rn

43) Num triângulo retângulo os catetos são 5 cm e 2 cm.


A m ediatriz d'a hipotenusa in tercepta o cateto maior
no ponto M. Determinar a distância dêsse ponto ao
vér tice do ân gulo reto.
RESP.: 2,1 cm

) 44) Se uma haste de 50 cm pro duz uma somhra de 20 cm,


calcular a altura d e um poste cuja sombra é de
3 m na m esm a ocasião.
RESP. : 7,5 m .
175
174
- - --
--~~-.!!!"~~----
- -- ....
-- -~ -- -

t eorema 1
A hipolenusa é igual à soma das projeções dos catetos
b e e sôbre da.

RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO


RETÂNGULO
FIG. 1
Projeção ortogonal d·e um ponto sôbre uma reta é o pé da
perpendicular trançada d êsse ponf.o, sôbre a refo. Na figura 1
Projecão ortogonal de
um segmento d e reta sôbre uma
ABC _ triângul'<> retângulo; Â = 90"
refa é o ;egmento de r·e ta compreendido entre as projeções
dos extremos do segmento de reta, sôbre a r eta. a - hipotenusa
b e e - catetos
Assim: m e n - projeções dos catetos c e b sôbre a hipotenusa
<n1 segmentos em que a altura divide a hipotenusa.
h - altura relativa à hipotenusa.

A.
A~
B
A B
1: Relação:
1
1
1
l'.. a õ. õ. a. b ~
T eorema 2
b b
Qualquer cateto é média proporcional entre a bipote·
Na figura temos, a partir da esquerda. nusa e sua projeção sôbre ela, isto é, m e n.
a - projeção do ponto A sôbre xy. R·e portando-nos à figura 1
ab - projeção do S'egmento AB, oblíquo à xy.
Relação:
ab - (verdadeira grandeza - projeção do segmento·
AB paralelo a xy; h 2 = an e c.2 = am
ab) - projeção do segmento AB, perpendicular a xy
(um ponto). 177
Teor<ema 3
Teorema 6
A altura h é média proporcional entre os s~gmentos que
determina sôbre a hipotenusa. O cateto aposto ao ângulo de 30º é igual à metade da
hipotenusa e o aposto ao ângulo· de 60°, é igual à hipotenusa
Ainda na figura 1
Relação: multiplicaô'a pela metade da raiz quadrada d.e 3 ( vs
2
h =mX n 2 )-
.... ,.,, .... , "·- L, .....l
Teorema 4 (Pitagoras)_
O quadrado da hipotenusa é igual a soma d'os quadrados
dos catetos.
Tirado da figura 1
Relação:.
a2 = b2 .+ c2 Q
e
Teorema 5
FIG. 2
O produto da altura relativa à h~polenusa pela hipote-
nusa, é igual ao produto dos cateto3.
Relação; Na figura 2
aih = bc ABC - triângulo retângulo
Triângulo Pitagol'i.co é o fri.i.ngulo retângulo que
tem para lados, números inteiros. A A A
A = 90° B = 60° e ê = 30°
Pode ser determinado com o auxílio da expressão.
(p2 +
q2) _ . (p2 - q2) +(2 pq)2, Relação:
que é a identidade ~e Platão e na qual p e q pociem ter quais·
quer valô1·es que não sejam zero. a a~
C=-- e b =
O triângulo Pitagórico mais notável é o que tem para 2 2
lados os números 3, 4 e 5 e para área 6, qualquer que seja a
unidade considerada. Teorema 7
É obtido, fazendo-se na ident idade de Platão. p e q iguais
a 2 e 1., respectivamenle. A mediana relntivn à hipotenusa é igual à metade da
hipotenusa.
178
179
A

M
a . e
FIG. 3
FIG . 4
Na figura 4
ABC - triângulo retân gulo; A = 9()0
Na figura 3 AM, AM1 e AM2 - medianas do triângulo
ABC - triângulo relângülo A = 90° P - interseção das medianas; é o baricentro ou o centro
AM (mn) - mediana relativa à hipotenusa d e gravidade do triângulo.
BISSETRIZES DOS ANGULOS INTERNOS DE UM
Relação : ' TRIANGULO RETANGULO
a Do ângulo A:
IIln = -- bcy2
2 B A-
-
h+c
Uma vez que tratamos da mediana relativa à hipotenu- Do ângulo B:
sa, daremos às expressões que exprimem as medianas re- e
lativas aos catet cs b e e resp ectivamente. BB =
a
+e V 2a (a + e)
Do ângulo C:
1 1 ~.~~- b
mb = - V a:.i +3 c
2
= - vb 2
+4 =
c
2
Bc =-~v
·A --l- n
2a (a+ b)
2 2
A
1
=-v4a 2 -3b 2
2
1 1 /

nlc = - V a +3b = - y
2 2
c2 +4b 2
=
2 2

. :_ -1l v 4 a 2
- 3 c2 p <\ ' ·-
2 FIG. 5
' 181
181
Na figura 5
Na figura 6
ABC - triângulo .rei.ângulo; Â = 90º
AP, AP1 e AP 2 - bissetrizes dos ângulos A, B e C respec· ABC - triângulo retângulo
tivamenle (BA, BB e B 0 ) AP, BP1 e CP2 - bissetrizes dos ângulos externos cm
1 - ponto de interseção das bissetrizes; é o incentro, A, B e C.
(centro do círculo inscrito ao triângulo).
Do ângulo externo A
BISSETRIZES DOS ANGULOS EXTERNOS DE UM
TRIANGULO RETANGULO B' _ bcy2
A- b-C

Do ângulo externo B

B'B= c yl2a (a-e)


a_c

Do ângulo externo C

B'0 = a~ b yl2a ('a-b)

Ainda na figura

M - ponto de encontro das bissetrizes internas; incentro


1, 1' I" - pontos de encontro de duas bissetriz·es externas
com a bissetriz interna dos ângtíios não adjacentes; são os
centros dos círculos ex-inscritos ao triângulo.

RAIO DO CIRCULO INSCRITO NO


TRIANGULO RETANGULO

b +e,_ a bc
FIG. 6 r= ou I r = - - -
2 2p
112
183
'
\
A primeira expres.s ão mo1tra que êle é igual à metade da Te orema 8
diferença entre a soma dos catetos e a hipotenusa.
Em todo triângulo· retângulo, a soma dos cateto,s é
RAIO DO CIRCULO CIRCUNSCRITO NO g.i;_al à soma dos diâmetros dos círculos inscrito e circunscrito.
TRIANGULO RETANGULO
Na figura 7
a R - raio do círculo ci<rcunscrito
R=--
2 r - raio do círculo inscrito
b e e - catetos
a = 2 R - hipotenusa

b + c = 2R + 2
DISTANCIA ENTRE OS CENTROS DOS CIRCULOS
CIRCUNSCRITO E INSCRITO EM UM
TRIANGULO QUALQUER

e Teorema 9
.B
Em qualquer triângulo distância d do centro do
círculo inscdto tendo r de raio, ao centro do circulo cir-
cunscrito de raio R é dada pela r elação
?,/'
d= R (R-2r)

ALTURA DO TRIANGULO EQUILATERO

A
FIG. 7

Nas fórmulas ap-resentadas

a, b, c - lados do triângulo retângulo


ABC da .f igura 7
R e r - raios dos círcLllos circunscrito e inscrito, res-
pectivamente. FIG. 8
p - semi _p erímetro do triângulo
185
184
/ EXERCtCIOS RESOL VIDúS

(
Na figura 8
1) Num triângulo retângulo as projeções d'os catetos
ABC _ triângulo equilátero sôbre a hipotenusa valem 3,60 m e 6,40 m. Calcular
ÁH (h) - altura do triângulo. os catetos; a hipotenusa e a altura.
BC A figura 1 do início do capítulo, nos permitiu es-
BH=CH=-- crever, de acôrdo com o teorema 1:
2
AB, AC, BC - lad,os (iguais) 1
a= m + n, onde
m = 3,60 e n = 6,40m.
Relação:
Então:
l y'3"
a = 3,60 + 6,40 = 10 m
2
O teorema 2 nos diz que:

DIAGONAL DO QlJIADRADO b2 = an e c2 = am, então


b 2
=
10 X 6,40 64 m 21 = e
c = 10 X 3,60 = 36 m 2
2
e
b=8m e c=6m.
O teorema 3, nos diz que:
h 2 = rn X n ou
ih2 = 3,60 X 6,40 = 23,04 m 2 e
FIG. 9
h = 4,8m.
Na figwra 9 2) A hipotenusa de um triângulo retAngulo med;;
50 m e um dos segmentos determinados p·e la altw:.:
ABCD - quadrado sôbre a hipotenusa mede 30 m. Calcular a altura.
AB, AC, CD e AD - lados (iguais a l) e os catetos.
d - diagpnal do quadrado O teorema 1 diz que:
Relação: a=m.+n

l87
116
1


li 1

li

1 No problem a a ::.= 50m e m = 30 m Vim0s também que ;


11,

Então
b 2 = ao e c2 = a m
n .__:· a _ =--= 50 - 30 = 20 m
111,
36= 10 n ·e 6-1- = 1ü m e
O teo:I'ema 2, nos dá: n = 3,6 e m = 6,1
b2 = an e c2 = am 4) E m um triângulo r e tâ ngul o n hip o tenusa m c d õ!
1() Ill e a aJ.tUI'31 r ela ti va U lll CSI11a m e d e 4,80 111 . C~1[ .
Então: cular os catetos.
li
li
b.2 = 50 X 20 = 1000 m 2 e O teor•ema 5 n os dá
1

li c = 50 x 30 = 1500 m
2
ou 2
ah = b e ou
li
h=31,6m e c=38,7m 1

10 X 4,W = J; e ou
I!
li
O teorema 3, nos ensinou que 48 =be . (1)
1

h2 = m X n e P o r o u lro l a d o, o teorema 4., diz que:


hª = 30 X 20 = 600 m 2 e 11
a2 =b +c 2 2
, i's to é,
h = 24;4m.
- 100 = b + c 2 2
(2)
3) Os catetos de um triângulo retân~ul~ valem 6 m e
8 m. Calcular a h ipotenusa, as prOJ~ço e.s d.os catetos As equ ai;ões (1) ·e (2) fo rmam um sistema do 2.0
sôbre a hipotenusa e a altura relativa a hipotenusa. gra u , qu e resolvido dá :

O teorema 4, dá : h=6m e c=8m

a2 = b2 + c2 5) Calcule a hipotenusa de um triângulo retângulo ern


que um dos catetos m ed e 18.3 m e a altura r el a tiva
No pro b] ema b = 6 111 e e = 8m , então: à hip otenusa 11.7 m.
a 2 = 36' + 64 = 100m2 e a= 10 m
Do teorema 4 tiramos
O teorema 5 n os fornece a relação ·
1
1
b2 =a 2
_ c2 e do 5
:1 ah= b •c. e ·então b e= ah.
48m2
10Xh = 6X8 e h= =4,8m Seja
11
1

10m
1

' I c=18,3m e h=11,7m


1 188
' 189

li
.l "
Podemos escrever :

{ ~ - -+
Então e
b2 = a2 _ 18,31
18,3 b = 11 ,7 a ou h+ c= 28
b2 = a 2 _ 334,89 (1)
O sistema formado pelas duas equações dá:
b = 11,7 a (2 ) b = 12 m e e = 16 m
{
18,3
A aplicação do teorema 4 dá:
As equações (1) e '(2) formam um sistema que re- a:J = 12 + 16
2
ou 2

solvido dá: a = 144 + 256 = 400


2
e a = 20 m
a = 24 m . e b = 15,3 m 8) A soma dos catelos de um triângu~ o retàn.~n]o vale
21 m e a hipotenusa tem 15 m. Calcular os catetos.
6) Num triângulo retângulo a hipotenusa vale 5 m e Já sabemos que
a diferença entre os •c,a tetos é de 1 m. Calcu.18.11' os
cat~tos. a2 =b +c
2 2
ou 225 = b + c.z
2
(1)

O teorefllá 4 dá: O problema da


b +e= 21 (2)
a2 = b 2 + c2
As equações (1) e (2) formam um sistema que r e-
O problema diz que: solvido dá:
b .-c=1 b= 9 e e= 12

Então 9) Calcular os três lados de um tr;ângulo retângulo sa-


bendo-se que o p·e rímetro vale 30 m e a diferença dos
25 b2 = +
c2 catetos é de 7 m.
(1) {
l=h-c O problema d'iz que:

A resolução do sistema (1) nos dá:


2p = a
1
+ b + e = 30 m (1)
b-C= 7m. (2)
b= 4m e c="3m
A relação (1) pode ser e~ crita:
O catetos de um triângulo retângulo são proporcio-
7)
nais aos números 3 e 4 ; sua soma é 28 . .Calcular a b +e= 30-a,
hip<>tenusa. 191
190
que <.: omlJinada com a relação (2) <lá: Jt·;scs dois valôrcs suhsliluiclos no leore111.a lt., isto é,
~O-a
L = (3) e e =
23-a
(4) a 2 = b :i +c 2, d ão a 2 = (a -1) 2 + (a - 8) 2
2 2
que .resolvida da: a = 13 e consequentemente
O teorema ft. nos diz que:
b = 12m e e= 5m
a2 = b 2 + c2 (5)
11) Calcular os lados de um triângulo retângulo, cujo
Substituindo b e ·e pelos valôres de (3) e (4), em perímetro tem 12 m e a altura relativia a hipo-
(5), vem: tenusa 2,4m.

O problema diz que:


a? =
a +b +e= 12 (1) e 2,4 a = bc (2)
1369-74 a+a2 529-46 a+a2
a = ------
2
+ ou Da relação (1) tiramos
4 4
a2 + 60 a - 949 =O b +e= Tl2- a,

,q ue resolvida dá: a= 13m qjue eleva-da ao quadrado dá:

Com êsse valor de a, teremos: b2 + 2 bc. + c = 144- 24 a+ a2 ou


2

]J _- 37 - 13 -_ _
24 _
- l'J... 1n e
b2 + 2 X 2,4 a + c = 144 -i24 a +2
a2 ou
2 2
2 2 b +c =144-24 a+ a -4,8a ou 2

23-13 b2 +c 2
= 144-28,Sa + a 2 (3)
e= =5m
2 Se considerarmos que

10) Em um triângulo retângulo a hipotenusa excede os a2 = b2 + c2 ( 4)


catetos, respect: vamente de 1 m e 8m. Quais são os
três lados do triângulo? e substituirmos em (3), h 2 + c 2, pelo seu valol' a2,
vem:
O problema nos diz que:
a-b=1m e a-c=81n a2 = 144 - 28,8 a+ a 2 ou

144
Bodemos então concluir que: 28'8 a= 144 e a = - - = 5rn.
h=a-1 e c=a-8 28,8

1t3
192
·- -- -
. - -_;

1
Achado o valor de a, leremos:
b +e= 12 - 5 = 7 e 13) Num triângll!lo retângulo um dos ângulos agud~s
vale 300. O cateto aposto a esse ângulo vale 10 m. ' 1
2,4 X 5 = bc, ou bc = 12 Calcular o outro cateto e a hipotenusa.
j
Tendo-se: O teorema 6 diz que, no caso
b +e =7 e bc = 12 a = 2 X 10 = 20 m e
Obteremos:
\(3" 1
b = 4 e e= 3, b = 20 X - - = 10 y'3 = 17,32m. 1

2
se resolvermos o sistema.
14) A altura de um h·iângulo retângulo relativa à hipo.- 1

12) Calcular os três .lados de um triângulo retângulo tenusa mede 12 m e as projeções d'os catetos sôbre '
cuja soma é 30m e cuJa s cma dos seus quadrados a hipotenusa diferem de 7 m. Calcular os lados
'. é 338m2 des-se triângulo.
'"
O problema permite escrever: O teorema 3 n os permite escrever:
a+ b +e= 30 (1) a2 + b 2 + c2= 338 (2) h 2 =mn=144 {l)
Por se tratar de triângulo retângulo · e ô enunciadO do problema '
b2 + c2 = a2 (3) m-n =7 (2)
li
Substituindo-se esse valor de h 2 +c 2
na equação (2), As equações (1) e (2) formam um sistem9 que re-
solvido dá:
vem:
a2 + a2 = 338; 2a2 = 338 m = 16 e n = 9
a 2 =l69 ·e a=l31n Como
Substituindo-se esse valor em (1) e (2), vem: a= m + n, teremos:
b + c = 30-13 = 17 (4) a = 16 + 9 = 25 m.
b2 + c2 = 338 - 169 = 169 (5) O te.orema 2 nos p t>rmite escrever:

As equações (4) e (5) formam um sístema que resol- b 2 = an e .c 2 = a1n

vido dá:
e consequentemente obter
b = 12 m e e ·= 5 m

194
b2 = 25 X 9 e c2 = 25. X 16,

195

l '- - --- --- .--


. que nos dão: lG) Os calei os de um triângulo retângulo suo 3 m. e 4m·.
Sobre a hipotenusa, a uma ci'istância de 2 m de um
b = 15 m e 'c = 20 m dos vértices, m arca-se nm ponto. Calcular a dis-
tância dêsse ponto ao vértice do ângulo reto.
16) Num triângulo retângulo, isósceles a altura .que cai
sôbre a hipotenusa m ede 4 m. Calcular os lados do
triângulo. A.

e Na figura, AC = 3 m,; AB = 4 m e BD = 2rn. Quere-


H
mos calcular AD. CH e BH são projeçõeJ dos catetos
O triângulo .ABC, . retângulo em A e isósceles fica s obre a . hipotenusa e AH a altura relat~va à hipo-
decomposto em do is triângulos iguais, quando tra- tenusa.
çamos a altul'a AH, Telativa .à hipotenusa.
Para calculaTinos a hipotenusa usaremos o teore-
Já vimos que: ma 1.e vem:
\112 = m .n e no caso
a2 = b 2 + c2 ou
]12' = m. m = 1112 e h = ,m =4 mietÍ'o·s
a2 = 9 + 16 = 25 e a= 5
Sendo assim e como
Determinemos o valor da projeção BH.
a= m , + n, O tr~orema 2; dá:

Do caso em questão. teremos AB 2 =BC X BH e


A.BJ 16
a = m + m = 2 m = 8 metros. BH = - - - = -·
- ·= 3,2m.
BC -5
Sendo b=c
Podemos escrever:
·a2 = b2 + b 2
ou a2 = 2b~ ou
641 = 2 b2 e1 b2 = 32 e h = c = 5,6m DH = BH - DB ou DH = 3,2 - 2 = 1,2rn
197
196
O triângulo AHD é re 'ângulo; para cakufar sua hi-
potenusa AD, que é o elemento procuradQ, cal-
culemos AH, por meio· do teorema 5. I (2 -V'3"")
= 3,59 e
Vem: 9.

AH X CB = AC X AB e 2 X 3,59 7,18
l= = 26,50 m
AC X AB 3X 4 r
AII = = - - = ..:,4 111 2-~ 0,27
CB 5
19) O perímetro de um quadrado é 20m. Calcular sua
Aplicando o teorema 4 ao 1riángulo AHD, vem: diagonal.

ADZ = AH 2 + HD 2 -OU AD 2 ·= 5,76 + 1,44 ou O perímetro do quadrado 'Sendo igual ao quádruplo


do lado, vem:
AD2 = 7,20 e AD = 2,6 m.
2p = 41, segue-se que
ii:ste exercício pode ser resolvido por intermédio a'o 20 = 41 e I = 5 m.
teorema d~ SLewart apresentado em outro capítulo.
Vimos que a diagonal do quadrado é:
17) Calcular a allurn de um triângulo equilátero cujo lado
tem 12m . d = l y 2; então
Vimos que:
d= 5 y °'2"- 5 X 1,41=7,05 m.
lyr3° 20) O perí~e~ro de um losango tem 20 dm. A diagonal
h =.-:
menor e igual ao lado. Calcular a diagonal maior.
2
Então:

- l~Xv~ -, .
h =---= ôy 3= 10,38m.
2
18) O ladC> de um triângulo equilátero excede a altura
de 3,59 m. Calcttlar o lado.
e D

Pelo enunciado do problema podemos escrever:

1\13 '
1-h = 3,59 ou 1 - - - - = 3,59 ou
2

191
19'
O problema diz que CD = AC. Como o pedmetro 49,9849
é 20 dm, segue-se que ci lado CH2 = = 2! ,992"1 e
2
20dm
AC= =5dm
4 CH = v 24,9924 = 5 m. (a1~:oximadamente)
Como CD = AC, segue-se que o triângulo ACD é Sendo o trapézio i:sóscel es CH = GD e porque
equilátero e tem para lados 5 dm. Nessas condições AB = HG, segue-se que seu valor será:
AM = MB é a a1tui-a do triângulo equilátero acima
referido e dada por HG=AB= CD-2CH ou
CDy'3 5y'3 AB = 19,8 - 2 X 5 = 9,8 in.
AM=-- -
2 2 22) Calcula'!.· as diagonajs de um trapézio isósceles, co-
nhecendo suas bases: 19,8 rn e 9,8 m e sabendo que os
Como AM = MB, segue-se que AB = 2 AM e então
lados não paralelos vaiem 7,07 m.
5y'3
AB = - - X 2= 5~=8,65: dm
2 A B
.... ......
21) Calcular a ·b ase menor de um! trapézio isósceles, ......
cujos ângulos agudos medem 45°, sabendo-se que a
base maior tem 19,8 m e os lados não paralelos
· 7,07m.
7 e __J
H D

Por se tratar de trapézio isósceles

CH. = MD Então: AB = HM = 9,8 e

CH = MD = CD - AB ='. 19,8--9,~ = 5m.


AC= BD= 7,07 2 2
O triângulo retângulo AHC é isósc.eles e portando Os triângulos retângulos ACH e BDM são iguais
AH = CH. Entãn: e permitem calcular AH BM, altura do trapézio,
AC 2 = CI-P + AH 2
ou AC2 = 2 CH2 e com o auxílio do te o·rema 4.
7,072 = ~ CH2 =
ou 49,9849 2 CH:i 7,072 = 52 + Al-P ou AH= 5m.
ioo 201
Então:
O triângulo retângulo AHD, do qual conhecemos
AH = i5m ·e HD = · CD- CH; = ~9.&- 5 = 14,8, d= yl57,25 = 123
permitirá calcularmos AD diagonal do trapézio.
24) O perímetro de um trjângulo 1 etângulo é 24 m e o
Vejamos: raio do· círculü inscrito neste tr .ângulo é 2 m. Cal-
cular os lados do triângulo.
AD 2 = AH + HD
2 2
AD 2 = 5 + 14,8
2 2
ou
AD 2 = 2: + 2 :.9,04 = 244,04 e Os dados do problema pe . mi tem escrever:
a + b + c = 24 (1)
AD = \) 244,04 = 15,6 m
23) Um triângulo retângulo está inscrito num círrcnlo de r = bc = 2 (2)
diâmetro 37 m e circunscrito a um circulo de raio a+b+c
5 m. Calcular os catet.os cresse triângulo e a distância

O toorema 4 nos dá:
entre os centros dos dois círculos.
Vimos no 'i nício do ('apítuto que:
a2 =h +c 2 2
(3)
Aâ e·quaçõe.s (1), (2) e (3) formam um sistema que
a b+c-a iremos resol\'er.
R=-- ·e r=-----
2 2 A equação (1) pode ser escrita:
Então: b +c= 24 - a (V')
b+c-a A equação (2), face ao yaJor de a + b + ·e se re<lliz a
a =2R= 37m. e r=---- ou
2 bc = 48 (2.ª)
5=
b + c-37 e b+c=47 (1) a 2
=b +c
2 2
(3.ª) ·
2 Elevancll>-se a equação (l.") ao q~adradô vem:
O teorema de Pitágoras b2 + c + 2 bc = 576 - 4~ a + a
2
----.-- -y-
2

a2 = b2 + c2 a2 + 2X48 '= 576- 48 .a + a2 ·e


completwrá a .segll:llda .equação que irá constituir 48 a = 480 e a = 10 m.
com a equação (11 ) o sistema cuja ;solução dá:
'Fida111·o s assim com as equações
b = 35 e e= 12 m.
b + e = 14 e bc = 48 .
Vimos também que:
.que tem para rafa~s
d 2 = R (R-2r) d 2 = 18,5 (18,5 - 10)
b=8m e c=6m
d 2 =157,25

202

..·
25) Calcular o raio do circulo in:sct'ito num l'riàngulo
irsósceles c uj os lados iguais valem 5 m e o dif-e- No triângulo retângulo AON,
rente 6 m. AO = AH - OH , ou
Resolvamos o p-roblem a de um modo geral, isto é",
calculemos o raio· do círculo inscrito ao triângulo
isósceles cujos lados iguais valem b e o diferente a. AO .= (
A
O mesmo triângulo re '. ângulo nos permite escrever,
d.e acôrdo com o teorema q,
QU
y'4b2-a2 )
-r
• 2 . 2

a2
h2 - ab +- - + r = 2

r - ã2 a2
2'\/h2
.
---
4
X r = ab-2 - -
4
ou

a2
Os segmentos HC e CN são i.guais p<>rque são tan-
gentes a um mesmo círculo, traçadas de um ponto
j a•
2 . b 11 - - - x r=ab-~ e
.. .. a 4 2
exterior,- CN = CH = --·~ a2
2 ab--
a 2 2 ah- a1
AN=AC-CN ou AN:::::::ih-- r = ---:1
;======
2
2vlb 2 -~ 4y' 4 b 2 - a2
AH é a altura do triângulo isósceles e tem para 4 2
expressão: 2ab-a:J
r=-------
2y4b 2 - a 2
2 que é a expressão procurada.
204
205
No t~ân~ulo .A B R, relângul:o em B, B p é a altura
Aplicando-a ao caso do ·e xercício proposto, vem: r~lativa a lupotcnusa AR= <iiâme.tro . do círculo
CWCUlllScrito ªº triân~ulo A B e e como tal .
00-36
r = . - -1'"'6,,_..- BP~ = A P X PR ou B pi= h X P'H. ou
, - --
2y 100-36 a2 '; . a~
24 . - - = y b:t - - - X P R e
= - - . . . ,. 1,5 111. 4 4
16 a2
26) Calcular o raio do círculo circunscrito ao triângulo 4 a2
P R = - - -_ __
isósceles de lados 5m; 5m e 6m.
Corno no exemplo anterior, ;resolvamos o problema -J 4 b21 - a2
de um modo geral. 2
Mas
A
AR = d'iâmetro = PR + AP
Então:

y4.fr.i-a:.
~-;::, ===== + - - - - - =
2y4b 2 - a 2 2
2R ou

a2
------ + y4b
2
2
...,.....a2 = 4R ou
y4b - a 2

+
a2 4h2 - a2
------=4R e
y4h 2 -a2
R h2
R=------
y4b 2 -a"
Na figtira temos:
I a!I
Posto isto, resolvamos 0 problema proposto.
2
AP - (altura do triângulo isósceles) = '\/ b - -
4 52 25
R = - - - - - = - - = 3,12.5 m
BP=_!__ -J4xsi-0 2
s
) 2
. 207
206
'57) Calcular os calctos de um Lriúi.igulo rclàugulo, A O = l,20m
Queremos cak.ular O M.
sendo a hipotenusa igual a 5 111 e o raio do circulo
inscrito igual a 1 m. O triângulo retângulo M A O dá, de acôrdo com o
teorema 4
Como vimos:
A0 2 =AM2 + OM2 ou
b+c-a
r= (1,20) 2 = (0,5) 2 + OM2 ou
2
O M2 = 1,44-0,25 = 1,19 m 2
Como a= 5 m, e r = 1; teremos:
b+c-5
o M =v 1,rn = 1,09m.

I
- - - - =1 ou b+c=7 (1)
2 ~9) Os raios de dois círculos concêntricos são 6 dm e
8 dm. Calcular o valor da corda do círculo maior,
Por outro lado tangente ao menor.
a2 = b2 + c2 ou 25 = b 2 + c2 (2)
A.J3 equações (1) e (2) formam um sistema que tem
para solução:
b=3m e c=4m
28) Em um círculo de 1,20 m d.e raio traça-se uma corda
de 1 m; calcular a distância dela ao centro do
círculo.
D

[ Na figura o triângulo iMl O A é retângulo (A tan-


gente A M é perpendicular ao raio O M no ponto de
tangência M) .

A relação 4 nos dá:


e R2 = r 2 +A M2 e A M2 = 64- 36 = 28 e
AB=1m
A M = M B (toda corda perpendicular ao diâmetro AM=5,29m.
fica dividida ao meio pelo diâmetro). A B = 2 A M = 2 X 5,29 1= 10,58 rn
CD - diâmetro perpendicular à e<>rda AB
' 209
208
30) Os raios de dn a · circunferências exteriores1 são
iguais a 8 111 e 3 111 i:espectivamente. A distância 31) Os raios de duas circunferências são 4 cm e 8 cm
e a distância dos centros 15 cm. Calcular o segmento
de seus centros é de 15 rn. Calcular o comprimento da tangente comum interna.
da tangente comum externa aos dois círculos.

Na figura.: 00' = 15 cm; O A= 8 cm e O'B = 4 cm.


AB - tangente comum interna a determinar.
Os triângulos retângulos M O A e M O' B são seme-
lhantes e n-os permitem es·r.rever:
Na figura O O'= 15 m·, OA=8m; O'B = 3m; OA OM
e O M+ O'M= 15 ou
OP = OA - O'B = 5 m.
O'B O'M
O'P, tangente ao circulo de raio
OA+ O'B O 1+ O'M
OP, traçada no ponto O'; é igual a AB. ou
Por ser O'P tangente ao círculo de raio O p é per- OA OM
pendicular a o p em p e por isso o tiriângulo o p o· 8 +4 15 8 X 15
e OM= = 10cm
é retângulo em P e dêle conhec,ernos : 12
' 8 O :Nt
00'= 15m e 0P=5m Consequentemente:
Então: O'M = 15-10 = 5cm
Os triângulos r elângulcs acima mencionados. dão
O'P 2 = 00· 2 - 0P2 Lamb'm:
e d epois das sulbstitu!ções:
1 A M2 =OM 2
- O A2 = 100- 64 = 36 e
AM=ôom.
O'P =AB = 14,142 m. M B~ = O'M2 - O'B 2 = 25 ;- lG =9 e
210
211
. 33) ,Cnlculnr a altura de um los-.ango, QUj'a8 "diagouaili
~B=3 medem 12 m · e 16 m.
A B = 6 cm + 3 cm ;_ 9 cm. A
32) Calcular o comprimento da corda comum à dois
c_irc1,1los de raios 12 m e 15 m, sabendo que a dis-
tancia de seus ceutro:s é 18 m.

Charna·se altura do losan6º• como vimos, a distân-


Sabemos que A B = 2 A M. cia entre dois lado" opostos; na figura ·a reta MN ..
Os tliângulos rdângulos AMO e AMO' dão, res- Os triângulos A P C e D P B são retângulos e as
pectivamente: retas P N e P M são suas respectivas alturas, rela-
A M2 = A 0 2 - O M2 tivas às hipotenusas AC e BD. Como os ditos
h;iârigulos são iguais, suas aituras P N e P M tam-
A M 2 =A 0' 2 -0'M12 bém são. · · · ··
Se conside·r armos que O'M = 12 - O M, vem: Calculemos uma delas e multipliquemos por dois,
seu ,r esultado. T eremos inicialmente que calcular o
A M2 = A 0 2 - O M2 e lado do losango. Temos: ·
AM 2
= A0' 2
- (12- OM)2
A C2 = 62 +8 2
= 36 + 64 = 100 e A C = 10
A_s duas, equações formam um sistema que resol-
vido dara . o valor de OM e A Me que são: ., A seguir, sabemos que
. AC X PN = PC X AP ou
· O M ·~ 11 ,2!'> rn e A M = 9,92 m'
48
Como: ·· 10 X PN=6X8 e PN=-=4.8m
l~
AB = 2 A M teremos
,. NM ·=~PiN. ~~x~~.6m.
AB =2 X H,92 = 19,84 m
213
212
39) As bases de um trapézio medem 10 m e· 28 m e os
Iad·os não paralelos 7,8 m e 13 m, Calcular a aitura 35) O menor dos lados de um trapézio retâng;~º é a
do trapézio e as diagonais. base menor. Ca1cule o perímetr~ do tra~ez10~ sa-
bendo que os lado.s d·~sse quadrilátero sao nume-
ros inteiros e consecut1vo5.
A 10 I.E. - 1955
A b B
13
h+2
b+I b+I

L-.___:b=--_.__3;;;._-~ e
H
h+3
A figura nos mostra que H E = A B 10. =
Os triângulos retângulos A H D e B E C, dão: O triângulo B H C é retângulo e o teorema de Pi-
tág:0ras nos dá:
h 2 = 132 - u:i (1) e · 112 = 7,8 2 - 111 2 (2)

Por outro lado


(b + 2) 2 = (b + 1) + 3 ou
2 2

b2 + 4 b + 4 = b'2 + 2 b + 1 + 9 ou
m + n = 28 -10 = 18 (3) 2b=6 e b=3
As· equações (1), (2) e (3) formam um sistema que Depois disso concluimo-s que os lados do· trapézio
resolvlido dá: são: 3, 4, 5 e 6 e o perímetro é 18.
n !;::: 12 e m= 6 36) . üalcular os lados não paralelos e as ~iagon~jg ~e
um trapézio isósceles, sabend~ que as diagonais sao
Com os valôres de n = 12 ou m1= 6 nas equações p·e rpendiculares aos lados nao pa1~allelos e que as
(1) ou (2) teremos: has~ medem 12 m e 24 m.

h2=13 2 -122=169-144 := 25
h=5

Os triângulos AH C e BE D são il'etângulos e o cál..


cwo de suas hip<>tenusas responde às perguntas:
l'

AC= 17,7m e .BD .= 22,5in.

214
21~
\
tenus.a EC, e deteqninadott pela altura AD do
AB=Hl=12m. triângulo e também do trapézio.
DH=CI= (24-12) +2=6m
No triângulo retângulo A D C temos: Então podemos escrever:
A H 2 = D H X H C ou A H 2 = 6 X 18 = 108 A 02 = E D xDe ou
No, triângulo retângu'lo AH C temos: A D2 = 4 X 9 = 36 e A D = 6 m.
AC 2 = AH 2
4- HC 2 ou AC2 = 108 + 18 2
= 432 No mesmo triângulo retângulo têmos:

AC= y1432" = 20,78 m. A C2 = A D2 +D O ou

No triângulo .r etângulo A D C, temos: A C2 = 36 + 81=117 m 2


e

A D2 = D C2 - A C2 ou A C=V1fí:=l0,81 m
A D2 = 242 -432=576-432=144
Temos ainda:
AD = "\/144= 12 m. D B 2 .= 36+16 . 52m2 e

37) Na .figura que se segue, AB=4m; DC=9m. As DB = V"52 = 7,21 m


diagonais A C e B.._D são, perpendiculares.
Calcular a altura do trapéz:io (h) ; suas diagonais AC Finalmente:
e B D e. o lado B C.
B C2 = 36 + 25 = 61 m 2
e

B C= v'1fi ·= 7,81 m.

38) De um ponto A traçam-se duas semi-retas perpen-


<licula res ,e ntre si, e.amo na figura. SM>re uma to-
,
mam-se segmentos A B = 3cm e AC= 5 cm e sôbre
/
'ª =
a ou.tra os segmentos A D 2 cm e A E = 6 cm.
E. L / ___
4 . ~--~..:__1_ _ ___::~ Ligando-se B a E e C a D calcule as distâncias do
.D"-- F / C
ponto M (inte.rs~ção de BE e CD) a cada uma das
......._____ 1 ------
Traçando-se pelo vértice A do trapézio a paralela semi-retas. J

AE, à diagonal BD, obtemos o triângulo retângulo C. Naval -1960


AEC, no qual os segmentos ED .e DC são da hipo-
217
·216 :, ·'
, '·
\
A rei-ação (1) p-0de cll tã o se r e13craa:
DF EF ·l _
- - - - - - e enlao
3 6,7 6
E
DF =2cm e E.F=4,47cm.
Nessas condições
) FB=EB-EF = 6,71-4,47 = 2,24cm
Os triângulos MDF ·e MBC que são semelhan les
(dois ângulos i[uais M (comum) ie D = C (al'ternos
internos) nos permitem escrever:
DF FM 2 FM
e. ---- ou
2 MB
----(2)
BC MB

As li~has cheias são as do problema propôs to. As


Em face da relação 2, concluímos quie F M M B, =
isto é, 1qJUe o ponto M fica no meio de F B e i)ortanlo:
traceJadas e os ângulos assinalados são da solução 2,24
do problema. FM=MB= =1,12cm.
O problema diz que A E = 6 cm e A D = 2 cm. Então 2
ED = AE - AD = 6 - 2 = 4cm. Por outro lado, Nessas condições:
sendo A C = 5 •c m e A B = 3 cm, segue-se que EM=EF+FM ou
B C = A C - A B = 5 - 3 = 2 cm. = =
E M 4,47 + 1,12 5,59 5,6 em. =
(aproximadamente)
Os triângulos E A B e E D F são semelhantes (teore-
ma de Tales) e nos permitem escrever: üs triângulos EMH' e EAB são semelhantes (teó~
rema de Tales) e nos permitem es<'.r ever:
DF EF ED EH \M iH EM
(1) ou - = - ·= - ou
AB EB EA EA AB EB
DF E F 4 EH MH 5,6
--- - e
--=--=-- 6,71
3 EB 6 6 3
5,6 X 3 e
Semlo o triângulo E A B retângulo temos: MH= =2.5cm
6,71·
E B2 = E A + A B2
2
ou 5,6 x .6
=4,7 em.
Eff=
E B2 = 36 + 9 = 45 e 6,71

E B = y'45 = 6,71 cm. .21'

211

·-
O problema i-'e<l'c MH e MN = AH .(paralelas com-
preendidas entre paralelas), e como: Por outro lado .as triângulos A B C e A D E são se-
,n1elhant~s (i~orema d:e Tale.s ) e então:.·
· .'
. •·
AH = MN = EA - EH, terem•os: AM DE
M N = 6 - 4~7 = 1,5 cm
AH BC
39) Num triângulo isósceles cujos lados são 18, 18 e
24 metros há um ponto M que dista 7 m da base. Mas
Sabe-se que a:s distâ,ncias dêsse ponto aos lados .A M = A H - M H cn A M = A li - 7
iguais estão na razão de 1 / 2 • Calcule essas dis-
tâncias. Como:
A A H 2 = A C2 - H e~ ou A. H2 = 1'8~ - 12~ =
.· A H 2 = 324-144 = lSOm-i
. AH= v--r&l= 13,4m.
A -lVI = ·13,4 ~ 7 = ·6,4 ·m.

·Então: ·
. . .
· ·. . 6 ·4 · · · D. ~ · e D E ·=· 6 '~ x ·.24 · 'éomo
13,4 24 13,4

Na figura os ângulos: B = C =D= E


DE = DP + PE e como DP .:._ 2PE
B e D correspondentes · . ·· ·
e e E CCHrespondentes . Segue-se que:
B e C ângulos da base· do triângulo isósceles DE=2PE+PE=3PE
O prob1enia diz que . . "
.
Então:
m. 1
e- n ..:... 2 111'
n 2 · 6,4 X 24 = 3 p E e
13.4
Então: PF = 111 e P G ·= 2m .au P G = 2PF
Sendo . os : triângulos retângulo~ PGD e PFE se-
· 6,4x 24
·P ·E _:__ . . . 51,2 . = 3,8~ .
melhantes (2 ângulos iguais D = E e G = F = 9QP), 13,4 X 3 ': ·13,4
a razão de. semelhança 'é'·1/ 2 e então:
Então:
2PE.=PD
DP =DE - PE ·= 11,46 - 3,82 = 7,64 m
220
221 .
... ·~ --
Por outro lado os triângulos A D F e P H F 9tí.o &e·
melhantes e dão:
Como os triângulos P G D e A H D ~o s.emelh~n.tes
(retângulos e wn ângulo igual - S ângulos iguais), AD_ DF. (a)
nos permite eserever: PH FH
PD PG PD PG Como:
PC
- - - - - ou - - - - - e com'O FH=CF-CH ou F H = l 0 - - -
AB AH 18 13,4 2
7,64 P G p G i= 7,64 X 13,4 = 5 ,687 Substituindo os valôTes conhecidos em (a), vem.:
- - = - - .ou
18 13,4 18 10 20 ou
---
PCy3 PC
Mas vimos que: tJ.0---
2 2
PG 5,687 _
P G = :=: P F e P .J:<' = - 2843
, m ~ 40
ou
2 2 P Cy3 20-PC
20
40) Na figlll'a abaixo, calcu).aiJ; as distâncias do p~nto de 4,-16 P e= 20 e PC= = 4,4-8 Ul
interseção da .r eta A.F com o lado E C d'o triângulõ 4,46
equilátero E C F, ao lado BC do .qruadrado ABC D
e ao lad'o CF do triângulo equilátero referido. Os Então:
lados do quadrado e do triângulo medem 10 m. 4,48yT3
PH= =3,8752m e
2
p c 4,481m
CH=lP=--= = 2,24m
2 2
41) Em um trapézio retângulo ABC D os ângulos A e B
são iretos. Os lados valem A B =
4 m e A D= 3m e
BC= 2m. Pede-se o comprimento da reta que pal"-
tindo de D, passa pelo meio da diagonal A C.

Por ser equilátero o triângulo E C F, seus ângulos


valem 6ú°. O triângulo PC H é .retângulo em H e
tem um ângulo agud"o de 60°; então:

PH= PCy'"3" e CH= PC


2 2 223

~22
O Lriân g uio E CD é r etângulo e dá: . ...
e
e n ~ = e .E + E b
2 2
ou

CD ~= 16 + 1 e C D 2 = 17

CD =y~

O triângulo ABC é. retângulo e dá:

A C2 = A B 2 + B C2 ou A C2 = 16 + 4 e A~~.-::==-~~~....:::.:~

Sabemos que:
AC=y~
2p=a+b+c e 2p=a+8
No triângulo A CD, a reta D F é a medi·a na rela-
tiva ao lado AC, pelo enunciado do problema. a+8
P=---
2
Então:
Por outro lado :
b2 + c2
in. = J 2 4
ou
r= .p - a ou

2 (2-y2) = ª +8 - a
2
m.=v/ 17 2+ 9 - -2õ
-=
4 ou

= y13- 5=2V2 + 4 fi = a ou a = 5,64 m

42) Em um triângulo retângulo a soma dos catetos vale · Sabemos que:


8 m, e o raio do círculo inscrito vale 2 (2 - y'2) a 2 = b2 + c2 (1)
metros; pede-se o p·errímetro do triângulo obtido
unindo-se o centro do círculo inscrito aos vértices o problema dá:
dos ângulois agudos. b +c=8 (2)
224 221
4) Os catetos de um triângulo retângulo medem 16 m
As equações (1) e (2) forma.m um sistema que ré~ e 12 m. Calcular a hipotenusa, as projeções dos ca·
aolvido dá: tetos sôbre a hipotenusa e a altura relativa a hi-
potenusa.
b=4m e c.=4m
REsP.: 20m; 9,6m; 12,81m e 7,2m
Vemos assim que o triângulo dado é, além de retân-
gulo, isósceles. 5) Em um triângulo retângulo a hipotenusa mede
AsJim sendo o ponto de tangência do círculo ins. / 40 m e a altura relativa à mesma mede 19,6 m. Cal-
crito com a hipotenusa, é o meio da hipotenusa.
cular os catetos.
O triângulo C O B, cujo perímetro queremos calculr
é também isósceles. C. Naval - 1959 REsP.: 24m e 32 m
Calculemos pois O C, por ,meio do triângulo retâ
gulo O C G. Temos: Calcule a hipotenusa d'e um triângulo retângulo em
O C2 = + O G2 ou O C2 = 8 +
C .G2 1,3924 ou que um dos catetos mede 5 m e a altura relativa à
hipotenusa 3 m.
OC2 = 9,3924 e oc = 3,06 m \ I.E. -1952 REsP.: a= 6,25m
Por serem iguais O C e O B, o perímetro do triângulo
será: Num triângulo retângulo a hipotenusa tem 17 m e
2p = 2 X 3,06+5,64=11,76m 7)
a diferença dos catetos é de .7 U)'. Calcular os catetos.
EXERCfCIOS A RESOLVER REsP.: 8m e 15m

1) Calcular os catetos; a hipotenusa e a altura de uru 8) A razão dos dois catetos de um triângulo retângulo
triângulo retângulo sabendo-se que as suas pro· é 8 / 4 • Calcular a hipotenusa e os catetos cuja soma
jeções sôbre a hipotenusa são: 5,1 cm e 6,8 cm. é 14.
JmsP.: 6 m, 8 m e 10 m
HEsP.: 8,9em; 7,7 cm; 11,9 cm e 5,8 cm.
{) A hipotenusa de um triângulo retângulo mede
2) A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 24 m
e um dos isegmentos determinadas pela altura sôbre y 10 metros e um dos catetos é o triplo do outro.
a hipote_nusa med~ 14 rn. Calcular a altura e os CaJcular valôr do cateto maior.
catetos. REsP.: 3m
REsP.: 11,7 m; 18,3 m e 15,4 m C. Naval - 1951

Num triângulo retângulo a hipotenusa mede 10 m. to) Os catetos de um triângulo retângulo medem 15 cm
Calcular o menor dos catetos, sabendo quie um dos e 20 cm. Qual o maior segmento que a altura rela~
segmentos determinado pela altura sôbre a hipo- tiva à hipotenusa determina sôbre a mesma? ..
teusa med•e 6,4 rn . <:. Naval - 1957 RF.sP.: 16 e111
e. Naval - 1951 RESP.: 6 m
.227

L •..
11) O cateto 1q:Ue :se opõe a um ângulo de 30° de um tri-
ângulo retângulo níede 20 cm. Qual o comprimento HI) Calcular os lados. de · um triângulo. retângulo cuj o
da mediana relativa à hipotenusa? perime~em 60 rn e a altura. relativa à hipo-
C. Naval - 1957 RESP.: 20cm tenusa ,2m

12)
~ ~sP.: 26m; 10m e 24111
A razão dos catetos de um triângulo retângulo _...3
é 5 / 12 • Calcular a hipotenusa e os d'ois catetos cuja 20) Calcular os três lados de um triângulo retângulo cuja
soma é 34m. soma é 60 rn e cuja soma dos seus quadrados é
RESP.: 26m; 10m e 24m 1250m2 • ·

13) A soma dos catetos de um triângu1Io retângulo vale .REsP.: 25m; 20m e 15m
7 m e a hip<>tenusa 5 m. Calcular os catetos.
21) Em um triângulo retângulo que tem, um ângulo
REsP.: h=3m; c=4m agud'o de 30°, a hipotenusa vale 40 m. Achar os
catetos do triângulo.
14) A soma dos l.rês lados de um triângulo retângulo é
60 m; a diferença entre os catetos é 5 m. Galcula.r RESP.: 20 m e 34,60 m
os lados do triângulo.
RESP.: 15 m; 20 m; 25 m 22) Em um triângulo A B C, r e t â n g u 1 o em A,
BC= 25 cm e A B = 24 cm. Calcular a bissetriz in-
. 15) Achar um triângulo retângulo cujos lados sejam terna do ângulo e.
três números inteiros e consecutivos.
~Jú e. Naval - 1958 RESP.: 8,75 cm
REsP.: 3; 4 ; e 5 -k 23) A altura de um triângulo . retângulo relativa à hipo-
16) A hipotenusa de um triângulo retângulo excede os tenusa mede , dm ·é as projeções dos catetos
catetos de 3 cm e 6 cm. Quais são os três lados do sôbre a hipot usa diferem de 42 dm. Calcula·r os
t·r iângufo? lados d,êsse ·ângulo. ·
REsP.: il.5cm; 12 cm ·e 9 cm
IJ:J bZJ- RESP.: 48 dm; 46,5 dm e 12 dm
17) Em um triângulo retângulo o perimetro é 36 m e um
cateto é média aritmética entre a hipotenusa e o 24) Num triângulo retângulo isósceles a altura que cai
outro cateto; pede-se a projeção da mediana que sôbre a hipotenusa vale 2,5 m. C~lcular os lad'os
cai sôbre a hip<>tenusa e o raio do círculo inscrito. do triângulo.
RESP. : 2,1 m e .3 m REsP. : a = 5 m; tb = c = 3,5 m
18) Em um triângulo retângulo as diferenças entre a hi- 25) Os catetos de um triângulo retângulo medem 15 m e
potenusa e os catetos são respectivamente 2 m e 20 m. Sôbre a hipotenusa, a uma distância de 12 m
4 m. Calcular os lados do triângulo. de um dos vértices, marca-se um ponto. Calcular a
RESP. : 10 111 ; 8 rn e 6 m, distâ'ncia dêsse ponto ao vértice do ângulo reto.
RESP.: 12,36 m
211
229
26) O triâ.ngufo ABC é retângulo e o ângulo B é o dôbro
do ângulo C. Sabendo-se que a altura :relativa à hi·
potenusa mede 4 y zr metros. pede-se calcular o b
perimetro do triângulo.
REsP.: 37,84 m

* 27) ABC é um triângulo retângulo no qual A= 30º e


AC= 8 m. Calcular as alturas dêsse triânaulo re-
lativos ao lado A B e AC. º
e

FIG. 1

REsP.: 4\/3 e 4m b c2
C. Naval - 1953 RESP.: h1 = --
Num triângulo retângulo que tem um ângulo de 300, a2
achar a razão entre os segmentos que a bissetriz do
outro ângulo agudo determina sôbre o cateto oposto. 32) Calcular a altura de um triângulo equilátero, cujo
lado tem 20 dm.
REsP.: 2
RESP.: 17,3 dm

29) No triângulo r e t ângulo ABC, a hipotenusa 33) O lad'o de um triângulo equilátero excede a altura
B C = 6 m e o cateto A C = 3 m. Calcular 0 ângulo de 1,62m. Calcular o lado.
formado pelas bis·s etrizes dos ângulos agudos dêsse
triângulo. RESP.: 12m.
RESP.: 135º 34) O perímetro de um quadrado tem rn dm. Calcular
sua diagonal
30) No triângulo retângulo B A C o ângulo B vale 60° e a REsP.: 5,64 dm
hipotenusa BC= 10 cm. Traça-se em C a tangente . - '"
ao circulo circunscrito ao triângulo B A C. Seja D o 35) A soma da diagonal e do lado de um quadrado é
ponto de encontro dessa tangente com o prolonga- 9,64 dm; calcular o lado do ·quadrado.
mento de B A. Depois de você calcular o ângulo D,
determine o valôr de A D . REsP.: 4 dm

e~ E.P.C.Ar - 1963 RESP.: 30° e 15 cm 36) Em um losango o ângulo agudo é igual à metade do
ângulo obtuso. O lado do fosango sendo 6 dm, cal-
cular as suas diagonais. ·
,_ 31) Na figura, a é a hipotenusa, b e e os catetos; h é a
altura em relação a a e hi. perpendicular a e. Expri- REsP.: 6 dm e 10,38 dm
mir h1 em função de a, b e e.
Ul
. ·~

7
37) Calcular a biue menor de um trapézio isósceles,
cujos ângulos agudos medem 6()0, sabendo-se que a
45) Calcular os catetos de um triângulo retângulo, sendo
a hipotenusa 37 m e o raio do circulo inscrito igual
a 5m.
) 1

base maior tem 20 m e os lados não paralelos 12 m. 1


RiEsP. : 35 m e 12 m
RESP.: 8m
46) Em um circulo de 5 m de raio traça-se uma corda 1

38) Calcular as diagonais de um trapézio isósceles cujas de 6 m. Calcular a distância dela ao centro do
bases valem 8 m e 18 m e cujos lados não p a ralelos círculo.
valem 13m. RESP.: 4m
REsP.: 17,6 m
~ 47) Os lados de um triângulo isósceles são A B =
39) Um triângulo retângulo está inscrito num ckculo = AC= 9 cm e BC ·= 12 cm. P.or um ponto D d'o lado
de diâmetro 10 m e circunscrito a um circulo de A B, traça-se a paralela D E ao lado B C. Calculoc
2 m. Calcular os catetos dêsse triângulo. os lados do trapézio BDEC, sabendo que êle é cir-
l

D p-iú~ REsP.: 6m e 8m cunscritível a um circulo.


REsP.: 7,2 cm e 2,4 cm
40) O perímetro de lllII1 triângulo retângulo é 84 m e o
raio do círculo inscrito nêste triângulo é 5 m. Cal- 48) Dois círculos são ooncêntricos; seus raio·s são iguais '
cular ·OS lados do triângulo. a 7 m e 5 m. Calcular a corda do circulo maior, tan-
R.EsP.: 37 m; 35 m e 12 m gente ao menor.

41) Inscreve-se um círculo num triângulo isósceles ~e


- -. .
REsP.: 9,78m

3 m de base e 3,6 m de altura. Cakular o raio do 49) A distância -entre os centros de dois círculos é de
círculo. 17 m. Calcular o comprimento da tangente comum
RESP.: 1 m externà, sendo os raios 1 m e 3 m.
RESP. : 16,8 m
42) Calcular o raio do círculo inscrito num triângulo
isósceles cujos lados iguais medem 7 111 e o dife- 50) Os ·r aios de dois círculos medem respectivamente l
rente 11,2 m. 1 10 m e 6 m e a distância dos centros 32 m. Calcular
RESP.: 1,86 o comprimento da tang·e nte comum interna.
4;$) Num triângulo isósceles <le base igual a altura de 1
1
RESP.: 27,71 m
6 m, calcular o raio do circulo circunsorito. 1
51) Calcular a distância entre os centros O e O' de dois
RESP.: 3,75 m '
1
círculos exteriores, cujos raios medem, respectiva-
mente, 6 m e 3 m e cuJo segmento d a tangente
44) Calcular a distância entre os centros dos círculos ins- comum aos do·is círculos, que não encontram o seg-
critos e circunscritos ao triângulo isós·c.e les de lados mento 00', mede 12 m .
5m; 5m e 6m.
RESP. : 0,39 m c. Naval - 1958 RESP.: 12,36
.1

211
1

1
\ 52). Demonstrar que o segmento determinado pelos
oontos de contato da tangente comum a dois círculos
tangentes exteriormente é a média geométrica dos
diâmetros dêsses círculos.
59) Calculru· as medianas de um triângulo retângulo
que tem para soma d·os catetos 21 m , e a relação
entre êl·es é ª/•.
E.N.C. Outra - 1951
RESP.: 7,5 m; 10,8 m e 12,86 m
1 53) Num trapézio retângulo a altura mede 8 m e as 60) No trapézio ABCD a base média tem 20 m e· 0
bases medem, respectivamente, 5 m e 1'1 m. Calcule s~gment.o da base média compreendido entre as
o perímetro do trapézio. diagonaIS, 4 m. Sabendo-se que os ângulos A e B
l.E. - 1953 RESP.: 34 m da base medem 60°, calcular:
b j<..
~ 54) Sôbre os lados de um quadrado ABCD, em seu ex- a) as bases A B e C D do trapézio.
terior, constroem-se triângulos equiláteros. Ligarido
os vértices dêsses .triângulos, opostos aos lados do b) os catetos AH e C H' ãos triângulos D H A
quadrado forma-se um nôvo quadrado EFGH. Sa- e C H' B formados rq uando se traçam as al-
·hendo que o lado do quadrado ABC D mede 1 m, turas D H e CH'.
calcular o lado do quadrado EF.G~.
e) o perímetro do trapézio.
I.E. - 1953 REsP.: 1,92m

55) Calcule o perímetro de um IOISango cujas diagonais a) 24m; 16m


têm 48m e 96 m. RESP.: { b) 4m; 6,92m
e) 56m
C. Naval - 1952 REsP.: 214,4 m
- 61) A düerença entre as bases de um trapézio A B e D
56) A distância entre os centros de dois círculos secantes é de 8 m e sua base média tem 15 m. Sabendo·se que
é 7 m. Os raios dos circulos valem 4 m e 5 m. Cal· os ângulos C e D da base menor medem 150º
. , . cular o comprimento da corda comum. calcular: ·
"' ' l t." ' ' .
t il
REsP.: 5,6m
a) a altura do trapézio
57) Calcula·r a altura de um losango cujas diagonais
medem 8m e 6m. b) os lados não paralelos
l\ESP.: 4,8m

58) As bases de um trapézio são 6 m e 15 m e. os lados


4- 8\13
não parale~os 5 m e 7,2 m. Calcular a ·a ltura do
'tt.l m
trapézio. ..... RESP.: !f 3
~
REsP.: 3,9m -ff-\13
~
3
215
/
e--=
....tv
IU/Í-
cr- ~ 3 q/i ~V . '? ,Ç
Os _lados. de um ll'apézio reiãngulo são ~ ~. 5 e 9.
69) Um dos catetos de um triângulo retàngulo vale Ot"J
::)(. 62) s/ 4 do outro. Calcule o perímetro do triângulo seme-
Quanto vale o segmento . que une os meiQs dos ladps
iguais? lhante cuja hipotenusa mede 40 m.
E.N.C. Dutrn. - 1951 R.EsP.: 4,7 E.N.C. Dutra - 1955 RESP.: 96 m

~ um trapézio isósceles os lado:s não paralelos 70) Em um trriângul 0 retângulo os catefos medem 21 cm
medem 10m cada um e uiµ dos ângulos internos 60º. e 28 cm Traçam-se as bissetrizes interna e externa
Calcule a distância entre os pontos médios das · relatiVias à hipotenusa. Calcular a distância entre
diagonaiis. · os pés dessas bissetrizes.
c. Naval - 1958 R.EsP.: 5m C. Naval -1953 RESP. : 155 cm
64) . Sabendo-se que dois lados de um: triângulo isósceles
medem 4!1 m e 18 m. Calcule a altura relativ a à base. 1 71) Os catetos de um triàngulo retângulo medm 6 m e
I.E. - 1955 REsP.: 4.() m 8 m. Traçando-se de um ponto sôbre a hipotenusa
as paralelas a<>s. catetos, forma-se um retângulo de
65) Num retângulo a perpendicular traçada de um vértice 14 m de perimetro. Cak.ule os dois lados desse
a uma das diagonais, divide essa diagonal em dois retângulo.
segmentos de 86 cm e 64 cm. Calcule o perímetro do R.EsP.: 3 m e 4 111
re_tângulo. ·
E.N.C. Dutra - 1955 RESP.: 280 cm. 72) A base e a altura de um retângulo são proporcionais .
66)
a 12 e a 5. Calcule a base, sabendo que a diagonal
Calcular os lados não paralelos e as diagonais de um
trapézio isósceles, .sabendQ que as diagonais são per- mede 26 cm.
pendiculares aos lados não paralelos e que as bases REsP.: a = 24 e b = 10
medem 3m e 6 m . óK C. Naval - 1957

REsP.: 3 m e 5,19 ni. Jt 73) Numa circunforêncin d'e 10 cm de raio traçam-se


-
I

das extremidades do diâmetro duas cordas iguais a


67 Os catetos de um triângulo retângulo medem 18 m e 16 cm cada uma. Calcular a distância do ponto de
24 m. Calcule o maior dos segmentos determinados encontro das cordas ao diâmetro.
sôbre a hipotenusa pela bissetriz do ângulo ret<>. ·
I.E. - 1951 RESP.: 12,9 m e 17,1 m RESP.: 7,50 cm

68) Em um triângulo A B C, retângulo em A, B C ·= 25 cm 74.) Demonstre que a mediana de um triângulo retân-


e A B = 24 cm. Calcule a bissetriz interna do gulo é igual à metade da hipotenusa.
ângulo C.
C. Naval - 1955
C. Naval - 1958 RESP.: 8,75 cm
237
236
RELAÇÕES TRIGONOM.ltTRIC AS
tirada pela origem e compreendida entre essa origem e o pro~
Tábuas naturais longamento do raio que passa pela extremidade do arco .
B Assim a tangente do arco A M ou d o ângulo A O M é a
__,.--r-=;;~----7 s AT
relação - --
OA
Chama-se cot.angente de um arco a relação ao raio dêsse
arco, da tangente tirada pela ·e xtremidade do diâmetro B B'
e compreendida entre -0 ponto de tangência e o ponto de
encontro com o prolongamento do raio que passa pela ex-
tremidade do arco.
Assim a cotangente do arco AM ou do ângulo AOM é a
BS
relação - - -
OA
B' Chama-se secante de um arco a relação .ao raio dêsse
FIG. 2 arco da reta que une o centro à extremidade da tangente.
Assim a secante do aroo AM ou do ângulo AOM é n
OT
relação---
Dado um ângulo A O M, desc.reve.se, do seu vértice como OA
centr~,uma circunferência, sôbre a qual êle intercepta um Chama-se cosecante de um arco a relação ao raio dêsse
arco AM. Sejam A a origem do arco AM e M o seu extremo. arco da reta que une o centro à extremidade da cotangen~e.
Tracemos O M e os diâmetros retangulares A A' e B B'. Assim a cosecante do arco A M ou do ângul o A O M e a
Chama.s·e seno de um arco a ,relação ao raio ó.~ste arco, os
relação - - -
da perpendicular baixada da extremidade do arco sôbre o OA
diâmetro que pass·a pela origem. . Trigonométricament·e falando convenciona-se, uma vez
Assim, o seno do arco A M ou do ângulo A O l\{ é " ire- por toda:s, tomar por unidade de comprimento o raio O A
MP do círculo considerado.
lação---
OA Desse modo as seis relações trigonométricas do arco A M
Chama-se coseno de um arco a relação ao raio deste aroo, ou do ângulo AOM reduzem-se aos numeradores das relações
da projeção do raio O M que passa pela extremidade, sôbre o apresentadas e tomam o nome de linhas trigonométricas.
diâmetro que passa pela origem.
Sendo o triângulo O MP retângulo, os ângulos MO P e
Assim, o coseno do arco A M ou do ângulo A O M é O p OMP são complementares.
OM O coseno, a cotangente e a c<>secante de um arco, são o
Chama-se tangente de um arco a relação ao raio dêsse seno, a f5angeizte e a secante do complemento dêsses ângulos.
arco, da perpendicular levantada na extremidade do raio ou arcos. O coseno a cotangente e a cosecante, são denomi--
nadas linhas complementares.
2H
239
- ----- -

Pelo que foi exposto anledormente pocle -se d~er, fac Na labela au:exu (Tábua di: linhas aalurais) euconha.
ao triângulo retângulo MO P, que mos nas colunas extrema os ângulos variando de grau em
grau, desde zer.o gra.u.is at · -15°, na da esquerda e de 45° até
(seno de O) ou sen O = _ MP
_____
(cateto .oposto
. .;.;. ______ _
ao ângulo)
HOº, de baixo para cima, na coluna da direita.
OA (hipotenusa do triângulo) Nas quatro outras colunas encontramos, aa pai·le de
O P ( C!!teto adjacente ao ângulo ) cima, os JJomes da.<t quatl'O Iinhfls trigonoru étricas (seno,
( coseno d e O) ou cos O = - - - - - - - - - - - - - - co·s eno, tangente e cotangente) e na parte de baixo coseno,
OM ,(hipotenusa do triângulo) seno, culangente e tangente.
Considerando quoe os triângulos MOP e TOA são seme- Se o ângulo cuja linha trigono~nétrica pretendemos cal-
lhantes e que nos permitem escrever: cular, estiver compreendido entre 0° e 45° inclusive, ao lado
de seu valôr assinalado na coluna da esquerda, obteremos o
MP AT seno, o coseno, a tangente e a cotangente, na mesma linlha
---=---
OP OA e em cada uma das colunas designadas em cima.
. . AT Assim:
Al·en dendo a que - - - é a tangente de MO A, conclue-
0 A
seu 23° = 0,39073
MP cos 23º = 0,92050
-se que (tangente de O) ou tg O= - -
0 P tg 23° = 0,42447
MP OP cotg23 = 2,35585
Como porém - -- e - ·- - são os seno e coseno dos
OA OA Se o ângulo, entretanto .fôr maior <lo que -15°, seu valor
ângulos M O A, seg 1ie·se que: deverá ser pir ücurado na coluna mais da direita e os valôres
IMP das linhas, procmadas uas demais e.alunas, de acôrdo com
as designações que estiverem assinaladas em baixo das
OA seno mesmas.
tgO=
OP coso
('
Assim:
OA
sen 63° = 0,89101
Por urn raciocínio idêntico cOfl{.'luimos que: cos 63º = 0,4539H
tg 63° = 1,96261
1
coso
(cotangente de O) ou cotg O = - - - co 15133º = 0,509!53
sen O
1 Inversamente podemos conhecer o valôr de uma qualquer
(secante de O) ou sec O = - - - e que
coso das linhas trigonométricas e obter na tábua o valôr do arco
corne~1>0nd ente.
1
(cosecante de O) ou cosec O No caso de não termos um nt'.unero inteiro de graus e
sen O desejarmos calcular uma qualquer das linhas trigonométricas

·· 240 '241
A dif~rença entre elas é de: 0,02351, qu1ando a va-
d~e, teremos que fazer o que se chama interpolação. Se pos• riação é de 31° - 30° = 1° ou 60'. Façamos então a
su.i rmos para valôr da linha trigonométrica um ·número que regra de três:
também não se encontra na tábua, torna-se necessário fazei·
uma interpolação. 0,02351 - 60'
Os dois casos serão explicados com detalhes nos exer- X - 15'
cícios resolvidOtS.
Pa:ra o caso dos ângulos de 300, 45° e 600, a· resolução de
X = 15 X 0,02351 0,00587 =
um triângulo retângulo de hipotenusa 1 e de ângulos agudos 60
300 e 6()0, permite-nos calcular os catehos do triângulo retân- Na tábua observa-se que a tangente cresce cem o
gulo que são os seno e coseno dos ângulos isto é, o cateto '~/ ângulo; então:
oposto ao de 30°, o seno de 30°; o opo1to ao ângulo de 60°, o
coseno de 30º. tg 300 15' = 0,57735 + 0,005'87 = 0,58322
No caso do ângulo de 45°, o triângulo, além de retângulo Para a cotg 20° 15' 30" procederíamos como para 0
é isósceles e por ter a hipotenusa 1, não apresenta difi- t caso da tangente. Assim:
culdadies para a determinação dos catetos que, sendo iguais,
mostram serem iguais o seno e o coseno de 45°. cotg 20° = 2,74748
A cotg 21 º =
2,60509
EXERCtCIOS RESOLVIDOS A diferença entre elas é:
=
cotg 20° 2,74748
1) Determinar com o auxilio da tábua o cos 38° e o cotg 21º = 2,60509
sen 70º.
0,14239
Na coluna da esquerda encontramos o ângulo de ·38°.
Na coluna encimada por coseno e na mesma linha Temos entã.o:
e:m · que se encontira 38°, achamos: cos 38º = 0,78801. 0,14239 - 1o ou 60' ou 3600"
Na coluna da direita ·e ncontramos 70° e o seno na X -- 15' 30" = 930"
me8ma linha e na coluna que tem em baixo escrito
seno. Assim achamos: sen 70º = 0,93969. 0,14239 X 930
· r/t ~ =: ----- = 0,03678
::!) Determinar com o auxilio da tábua ai tg 30° 15' e a 3600
cotg 2()0 15' 30" ·
No que diz respeito a 30º a tangente é, de acôrdo Observamos na tábua que a cotangente decresce a
com o explicado: tg 30° = 0,57735 J. medida que o ângulo cresce; então:
Mas 30° 15' é maior que 30° e menor que 31 º.
Par.ai as tg 31° e tg 30° <encontramos na tábua, d epois
1
cotg20° 15' 30"=2,74748-0,03678=
do que foi explicado;
= 2,7la/O

tg 31o = 0,60086 · 3) O seno de um arco é igual a 0,60182; qual é êss~


arco?
tg 30° = 0,57735
243
242
Na tábua, na coluna correspondente aos senos, pro-
: 5) Resolve1; o triângulo retângl,l}o send o a = 10 ln e
cura-se um valôr igual ao dado e no caso dêle ali B = 309.
se encontrar, o arco é o correspondente ao númer(}
de graus que estiver na mesma linha do valôr en-
contrado, nas colunas onde estão os graus.
No caso, 37°.
4) A tangente de um arco é igual a 1,63234 ; calcular o
valôr do arco.
Procurando-se na coluna das tangentes o valor da
b =a sen 30° e c = a cos 3()0
tangent~ dada, não encontramos e·x atamente o seu
valôr. Procuramos €ntão o valôr mais próximo e en- b = 10 X 0,5 = 5m e c = 10 X 0,866 .= 8,66m
contramos 1,60033 correspondente à tangente de 58º.
6) Resolver o triângulo retângu.1 0 sendo b = 6,82m;
A seguir procuramos a diferença entre as tangentes
de 58º e de 59°, obtidas na tábua e teremos:
=
e 7,31 m e e 47° =
e
tg 5!1' - 1,66428
tg 58° - 1,60033
A diferença entre elas é de 0,06395 em virtude de 1°
=
de diferença entre os arcos (59° - 58° 1º). A di- B-----...,...J.A
e :7,31
ferença entre o valôr da tangente dada no problema
e o mais próximo encontrado é:
Porque é triângulo retângulo
1,63234
1,60033 = tg 58° B = 90 - 47 = 43°
Oomo
0,03201
b =a senB ou c.= a®sC
Uma regra de três acabará de resolver a •QJUestão:
·OU o que é mais aoeitá vel
0,06395 - 60'
b 6 82
0,03201 - X - - = tgB, teremos ' = 0,9329
60 X 0,03201 c 7,31
X= . = 31' que é a tangente de B.
0,06395
Então B é: 43º.
Então o arco cuja tangente é l,HS234 é de: 58º 31' A expressão c = a cos 47, nos dará:
(Vê-se na tábua que a tangente cresce com o arco e
a tangente dada está compr.eendidla entre àquelas e 7,31
a = - - - ---=10,7m
de 58° e de 59°.
. cos 47 0,682
244
245
9) Num círculo de raio 4 cm, calcular o comprimento
7) A sonllna de um poste de Wm de altura é de 15 n1. de sua corda que subtende um arco de 1200.
Determinar o ângulo formado po,r. uma linha que
ligue o tope do poste ao ponto da sombra mais afas-
tada do poste, com a sombra do poste .

'PosTE
2on,

SOMB~
15 ITI.

Sabemos que:
A corda A B subtende um arco de 120°. Portanto o
poste
= tgC ou _~
__, = tg e ângulo AOB vale 120°. Sendo a corda AB perpen-
sombra 15 dicular ao raio O C, o arco A C ou o ângulo A O C,
1 • tg e = 1,33333 e c = 53° 7'
vale 60° e a corda A B = 2 A P.

8) Na figura do problema anterior BC representa uma . Calculemos A P.


escada; AB um muro e AC a distância do muro ao
pé da escada. Se considerarmos o ângulo ·e m B de Temos:
00° e a diistância AC de 2,5m a que altura do muro
atinge a escad'a e qual o seu comprimento?
AP
Sabemos que:
- - = 1sen 60° ou A P = O A sen 60º ou
OA
A C = B C sen 30, então
AP = 4 X 0,86603 = 3,46412 cm
(escada) BC=~=~=5m.
sen 30 0,5 Então:
{altura do mur.o) A B B C cos 30° = 01.1 A B-= 2 A P = 2 X 3,46412 = &,92824 cm
=
A B 5 X 0,86603 = 4,33015 m.
247
246
EXERCfCIOS A RESOLVER
~ 9) .. Num circtilo de ràio igual a 46 cm, calcular o com-
primento de uma corda que subtende um arco
1) Determinar, com o auxílio da tábua, ocos 500; o de 38°.
sen 43°; a tg 85° e a cotg 190.
R.ESP.: 29,8 cm .,. q ,í.
RESP. : 0,64279; 0,68200; 'f..·1, ~
111,43005; 2,90421
10) A base d.e um retângulo tem 6,4 cm~ forma com a dia-
2) Determinar, com o auxilio da tábua, o sen 38º . 26'. gonal um ângulo de 38º. Calcular a diagonal do re-
tângulo e sua altura.
RESP.: 0,62158
REsP. : altura: 5 cm
3) O seno d·e um arco é 0,19081; o coseno de outro· arco diagonal: 8,12 cm
é 0,99619; a tangente de um terceiro arco é 1,27994
e -a cotang.ente d e um quarto arco é 0,6494.1. Achar os 11) O lado de um quadrado mede 125 m. Calcular a
arcos correspondentes. diagonál.
REsP.: 176,20m
REsP.: 11°; 5º; 52° e 57º
12) Uma corda AC de 6 dm forma com um diâmetro
4) O seno de um arco é 0,62049. Calcular o arco corres· AB um ângulo d'e 36°. Calcular o raio do circulo.
pondente.
REsP. : 2,42 dm
RESP.: 38º 21'
5) O co&eno de lUU arc-0 é 0,86308, calcular o arco
cor:respon dente.
REsP.: 30° 20'

Resolver o triângulo r etângulo sendo a = 42m;


b =21m.
14) Um lado de um losango -mede 213m e forma um
B=30º ~·
ângulo de 32° com uma das diagonais. Calcular as
RESP.:
a{ C .=60º duas diagonais.
e =36,37 m
REsP.: d= 225,74m; D= 361,27
7) Sendo b =8m e B = 56° 10', determinar C, a e c .:1
I\ESP.: a= 9,63 m; C = 5,36 e C = 33° 5()~
15) Em um triângulo isósceles cada um dos ·â ngulos
adjacentes à base tem 54° e a base mede 12 m. Cal-
8) Sendo c = 25m; h ·= 56,15, determinar B, C e a. cular os outros dois lados e a altura.

RESP.: B = 66°; e= 24=° e a= 61,46 RE&P.: lado = 10,20 m


altura= 8,256 m
249
249
TABELA DOS SENOS, COSSENOS, TANGENTES E COT ANGENTES
RELAÇÕES l\dTRICAS ~NUl\1. TRIANGULO

ºº
1
SENO

º·ººººº
0,01745
1
COSSENO

1,00000
0 ,99985
1
TANGENTE 1:oTANGENTE 1

0,00000
0,01746
Infinito
57,28996
90º
89º
' QUALQUER


2º 0,03490 0,99939 0 ,03492 28,63625 88º1 Teorema 1
30 0,05234 0,99863 0,05241 19,08114 87°
40 0 ,06976 0,99756 0 ,06993 14,30067 86º
50 0 ,08716 0 ,99619 0.08749 11,4 3005 85° Em um triângulo acutângulo o quadrado do lado aposto
6º 0,10453 0 ,9945 2 0,10510 9,51436 84º a um ângulo agud'o é igual à soma dos quadrados dos outros
70 0,12187 0 ,99255 0,12278 8,14435 83º
dois lados, menoJ o dôbro do produto de um destes lados, pela

90
. 0,13917
0,15643
0 ,99027
0,98769
0,14054
0 , 15838
7,11537
6,31375
82º
81º projeção do outro sôbre êle.
10° 0,17365 0,98481 0,17633 5,67128 80º
11º 0,19081 0,98163 0,19438 5,14455 79º
12º 0 ,20791 0 ,97815 0,21256 4 ,70463 78°
13º 0,22495 0,97437 0 ,23087 4,33148 770
14º 0,24192 0,97030 0,24933 4,'01078 76° ,,,
15° 0 ,25882 0 ,96593 0 ,26795 3,73205 75°
16º 0,27564 0,96126 0 ,28675 3,48741 740
17º 0,29237 0 ,95630 0 ,30573 - 3 ,27085 730
18º 0 ,30902 0 ,95106 0 ,32492 3 ,07768 72º
19º 0 ,32557 0,94552 0 ,34433 2,90421 71º
20º 0 ,34202 0 ,93969 0,36397 2,74748 70º
21º 0 ,35837 0 ,93358 0,38386 2,60509 69º
22° 0 ,37461 0,92718 0,40043 2,47509 68º e
23º 0 ,39073 0 ,92050 0 ,42447 2,35585 67º
0 ,44523
- 2,24604 66º
/
Fig. 1
24º 0 ,40674 0,91355
25º 0,42262 0,90631 0 ,46631 2,14451 650- Na figura 1
26º 0 ,43837 0 ,89879 0,48773 2,05030 64º
27º 0 ,45399 0 ,89101 0 ,50953 1,96261 63º
28º 0,46947 0 ,88295 0,53171 1,88073 62º
_ABC - triângulo acutângulo (A < 00°)
29º
300
31º
0,48481
0,50000
0 ,51504
0 ,87462
0,86603 )
0 ,85717.
~ 0 ,55431
0 ,57735
0,60086
1,80405
1, 73205
1,66428
61º
60º
59°
CD - altura relativa ao lad<> e
AD (m) e BD (n) - projeÇões dos lados b e a Bôbre o
32º 0,52992 0,84805 0,62487 1,60033 58°
33º 0,54464 0 ,83867 0 ,64941 1,53987 57° lado e
340 0 ,55919 0,82904 0,67451 1,48256 56°
35º 0 ,57358 0,81915 0 ,70021 1,42815 55º
36º 0 ,58779 0,80902 0,72654 1,37638 54º
37° 0 ,60182 0,79864 0,75.355 1,32704 53º Relação
38º 0,61566 0,78801 0,78129 1,27994 52º
39º 0 ,62932 0,77715 0 ,80978 1,23490 51º
40º 0,64279 0 ,76604 0 ,83910 1,19175 50°
41º
42º
0 ,65606
0,66913
0,75471
0, 74314
0,86929
0,90040
1,15037
1,11061
49º
48º
a2 = b~ + c2 - 2 cm
43º 0 ,68200 0 ,73135 0 ,93252 1,07237 470
44º 0,69466 0 ,71934 0,96569 1,03553 46d
0,70711 0 ,70711 1,00000 1,00000 1 45º
45°
1 Teorema 2

1 ~ ·"e 1 C:Z-Uib IE f ª*";;fzi' ~


'e"'ºS s:i;NO
j·~'Ta
.:tmcaac
,Jt;;éNTt. r/:!~ Jo:°, /
- Em um triângulo obtusângulo o quadrado do lado aposto
ao ângulo obtuso é ·igual à soma dos quadrados dos outros

251
dois, mais o dôbro de uiil destes.· lados pela projeção do outro
sôbre êle .
. As relações
a 2 = b2 + c2 (triângulo retângulo)
a2 = b2 + c2-2 cm (triângulo acutângulo)
a2 = b2 + c2 + 2 cm (triângulo obtusângulo)
Constituem a síntese de Clairaut. Ela nos peirmHe, conhe.
1 cend:o os lados de um triângulo, saber a sua natureza.
L~- l!>
l> A e Teo~ema 3 )
~ - - - ....!.\_ - - -~
· Fig. 2 O produto de dois lados de um triângulo é igual ao qua-
drado d'a bissetriz o ângulo que eles formam, mais o produto
Na figura 2 dos dois segmentos que ela determina sôbre o terceiro lado.
ABC - triângulo obtusângulo (A > 90°)
CD - altura do triângulo relativa ·ao lado c
DA (m) e DB (n) - projEções dos lados b e a respectiva·
mente, sôbre o lado e.

Relação A B
{
0--
. ~g. 3 J
--,;11
a2 = b + c + 2 cm
2 2
. Na figura 3 0
1

ABC - triângulo qualquer.


As duas relações dadas anteriormente pod'em ser sinteti- CD - bissetriz do ângulo C.
sadas como se segue: AD e DB - segmentos determinados no · teTceiro lado A,B,

O quadrado de um lad'o qualquer de um triângulo Relação


(acutângulo, retângulo ou obtusângulo) é igual à soma dos AC X CB= CD2 +AD X BD.
quadrados dos outros d'ob lados, menos o dôbro do produto
deles pelo coseno do ângulo que eles formam. C±:..ore;;;_a 4 (Ste~
Se em um triângulo une-se o vêrtice a um ponto qual·
Relação c:r,ue1· da h ~3e, o quadrado dessa ·r eta, multiplicado pela base,
a 2 = .b 2 + c2 -2bccosA.
252
é igual à sorna dos quadrados dos outros lados, cada um dêles
sendo multiplicado pelo segmento oposto à base, menos o ALTURAS RELATIVAS AOS LADOS . DE UM TRJANGULÓ
produto obtido multiplicando-se cada um de seus dois segmen- QUALQUER
tos peia base.
2
relativa ao lado a: ha =-v p (p-a) (p-b) (p- c)
a
2
relativa ao lado b: hb = -. V p (p-a) (p-b)(p- c)
. b :
2
rela tiva ao lado e: h.=-v p (p-a)(p-b)(p-c)
e

+-~~-~- a ~--~>~

Fig. 4

Na figura 4
ABC - triângulo qualquer
AD - segmento interior que divide o lado a em dois
segmentos m e n (seviana não especial).
Relação

b2 AD 2 c2
- - - - - + - - = 1 ou
am mn an Fig. 5
· a AD 2
=b n + c m -
2 2
amn Na figura 5

Como se vê, os numeradores são os quadrados dos segmentos Triânguk>s ABC e A'B'C', obtusângulo e acutângulo.
de reta> que concorrem no ponto A e os denominadores, os h., hb h 0 - em ambos os triângulos, alturas relativas aos
produtos do lado interceptado pelos segmentos de retas con- a, b e e. ·
correntes, pelos segmentos determinados sôbre aquele lado;
ao segmento da reta intermediária (AD no caso da figura)
. corresponde o têrmo negativo . · M M1 _ pontos de encontro das alturas, denominado
m·t 11lro.
·MEDIANAS RELATIVAS AOS LADOS DE UM TRJANGULO
QUALQUER • diana relativa D a: . .-~n. ,;._' ~V~ (ba + .c2) -~L1(..
. 2
Teorema 5 1
m di na relativa a b : mb= --
-2
-v2 (a2 + c2)-h2
As medianas de um triângulo se encontram num ponto do
interior do triângulo, situado a dois têrços de cada uma, a
n1~ = --'l/2 (as+ l)íí) - e~
1
partfr do vértice respectivo e a um têrço. da base. m df na relativa a e:
2

BISSETRIZES DOS ANGULOS INTERNOS DE UM


TRIANGULO QUALQUER

2 '
r letiva ao ângulo A: B
A
= b+c ypbc (p-a)
e 2
Fig. 6 r ativa ao ângulo B: B =
B a+ e
'\ ! pbc (p-b)
Na figurai 6 2
r lativa ao ângulo e; B = y pbc (p - e)
ABC _ triângulo qualquer. e a+b
AM, BM1 e CM2 - medianas relativas aos lado3, a, b e c
(m,,, mb e m 0 ) . BISSETRIZES DOS ANGULOS EXTERNOS DE UM
TRIANGUW QUfl,LQUER ·
P _ Ponto de interseção das medianas (baricentro ou
centro de gravidade) 2
ativa ao ângulo ext. A:
·
B' =
A
--V'
b-c
hc (p - b)(p - e)
Relaçõe1

2 1
r la tiva ao ângulo ext. B: B' =_:_yac (p_a)(p-c)
B a-e
AP=--AM; PM = - - AM
3 3 2
relativa ao ângulo ext. C: B' = --v ah (p-a)(p-6)
e a-b
2 . 1
BP=----. BM1; PM1 = -- BM1 RAIO DO CIRCULO INSCRITO NUM TRIANGULO
3 3 QUALQUER
2 1 s
CP= - - CM2 ;
3
PM· = - - CM.
3
---
I· -
p

256 157
EXERCfCIOS J.tE$0~V.Il) _OS ..
RAJO DO CtRCULO CIRCUNSRJTO A UM TRIANGULO
QUALQUER
( l) ) Determinar a natureza de um: :trfângulo cujos lados
medem respectivamente, 11 m; 13 m. e 20 m.
abc · A síntese de Clairaut nos ·informará.
R=
4S e o triângulo f ôsse retângulo, sua · hipotenusa teria
20 m; então poderemos e~rever, em principio:
Nas expressões apresentadas : +
202 = 11 2 132 + . . . ou
400 = 121 + J69 ±
a, b, e - lados do triângulo ou para haver igualdade:
p - semi perímetro do triângulo
S - área do triângulo 400= 290 + ...
Esse resultado se assemelha à relação
a 2 = b 2 + c2 + 2 cm
obtid'a de um triângulo obtusângulo.
Então o triângulo do problelll.a é obtusângulo.
Determinar a natureza de um triângulo cujos lados
medem 10, 15 e 18 metros.
Como no exemplo anterior escrevamos:
182 = 102 + 152 ± . . . oµ
324 = 100 + 225 ± . . . ou
Para haver igualdade:
324=325- ...
Esse resultado se assemelha à relação:
a 2 = b 2 + c2 - 2 cm-
obtida de um triângulo acutângulo. Então o triângulo
do problema é acutângulo.
:~ 1 Determinar a natureza do triângulo cujos lados
medem re3pectivamente 13, 12 e 5 metros. -
Como d'as vêzes anteriores
132 = 122 + 52 ± . . . ou
169 = 144 + 25 + . ' . .

258
Para. h n,:ze1; igualdade:
169=169
'
Conclue-se então que o resultndo obtido se assemelha
à relação:
' --
-~-- -
.

a2 = b2 .+ c2
'
correspondente a um triângulo retângulo.
r.:;,~A base de um triângulo tem 13 m e os dois outros Trata-se d'e calcular AC e BD, lados dos triân~los
v lad'os teem respectivamente 11 m e 20 m. CalcuJa.r as ADC e BDC, acutângulo e obtusângulo, respectiva-
projeções desses dois últimos lados sôbre a base. mente. ·
Vejamos inicialmente a natureza do triângulo. Tra- Para ambos os casos teremos a expressão:
tando-se p.o rém, do triângulo do problema 1 d'o pre.
sente capitulo, vimos ser êle obtusângulo. A figura a2 = b2 + c2 _ 2bc cos A
2 s.e aplica ao caso do problema e nela teremos que
calcular DA ou m e DB, proj_eções dos lados b e a, citada no inicio do capitulo . .
sôbre o lado e.
Teremos então para ambos os casos:
A relaçãQ
a2 = 52 + 72 _ 2 X 5 X 7 cos 43<> e
a' = b + c + 2 cm,
2 2

na qual a = 20; b = 11 e c = 13, nos dá:


a2 · 52 + 72 _ 2 x5X 7 cos 137° ou
a2 = 25 + 49·~ 70 X 0,731 (cos 43° = 0,73135) '
400 = 121 + 169 + 2 X 13 X m ou
400-290 a2= 22,83 e a .= .4,77'cm e •·
rn = = tl,22 m
2 X 13 ~2 = 25 + 49 - x
(-0,731) (cos 137° =
70
A figurai nos mostra que: = - oos 43° = _. 0,73135)
...
DB =DA+ AC; então a2=125,17 e a = 11,18 cm
DB = 4,22 + 13=17,22 m
5) Calcular as dfo.gonais de um paralelogramo, onde dois Dois lados adjacentes de um paralelogramo medem
lados consecutivos formam um ângulo de 43° e medem 8 m e 10 m. :respectivamente; uma ditagona·l mede
respectivamente 5 cm e 7 cm. 6 m . Calcular a outra diagonlll. . . ~ · ,
260 261
Outra aolução ·
Na figura, CM é a mediana relativa; ao lado AD. do
triângulo CAD. ·
Vamos calculá-la.
1
CM =--V2 (a2 +
b2) - c2 ou
2
1
CM = --'\/2(64+100) -36
' No triângulo ACD podemos calcular AF (altura re· 2
!ativa ao lado CD).
1 1
CM=-VS28-36=-V°2M
h -- - -
2 yp~.---rr--~.----
(p- a)(p _b) (p-c) 2 2
CD · 1
8+10 +6 CM=-X 17,088
P = 2 . = 12 e 2
considerando, porém. que
2 CM=MB,
h =-V' 1202-8) (12-10) 02-6) segue-se que
10
=4,8m CB=2CM ou
. 1 .
No triângulo retângulo ACF temos: CB = - - x· 11,088X2=17,088m
CF2 = AC2 -AF2 ou 2

CF2 = 64 - 23,04 = 40,96 m 2 e CF = 6,4 m Os larlo1 de um triân~ú1<»rnedern 5 drn, 8 dm e 10 d'm.
Calct1lar a. ceviana que divide o lad() .maioT em dois
Sendo CF = ·DE. o · triângulo retângulo CBE, dá: se~mentos de 2 dm e 8 cfm, respectivamente,. sendo o
. CB2, = CE2 + EB 2 ; mas como menor segmento contiguo ao menor lado. ·
CE=CD+ÓE ou A figura 4 do teorema de Stewart da, para o problema:
CE = 10+6.4=16.4.m. AB = e = 5 dm; CB = a = 10 dm; AC = b = 8 dm;
BD=2dm e CD=8dm.
Então: Temos a relação
b2 AD2 c2
.CB2 = (16,4) + (4,8)
2 2 e
~- :i . : ·~ :. . ::
+
C1:l.2 ~ 268;00· 23,04 ... 292 e
---
am mn
+--=1
an
d pois de fazer as substituições:
ou

CB = 17,0& in:. 1
263.
262
80 16
AD 2
- - .- ---+--=1
. 20
64 - 5AD +100 2
25 .
ou
O teorema 1, dá:
82 = 72 + 52 - 2 X 5 X m
m=1cm . .
ou !
--------- =1
o~ ~s
ou
80 f Calcula·r diagonais de um paralelogramo, sabendJ
\_/. que dois lad'os consecutivos medem 6 dm e 8 dm e
64 + 100 - 80 = 5 AD 2
formam um ângulo de 45°.
84=5AD2 AD 2 = 16,8 e
Esse exercício pode ser resolvido com o teorema de
AD=4,09dln · Pitágoras. Vamos resolvê-lo porém com <> auxilio dos

G
Dois lados de um triângulo medem respectivamente .._.
8 cm e 5 c_m e fazem um ângulo de 6()0. Calcular o
terceiro lado e sua-projeção sôbre o menor lado.
Toemos a relação:
teremas 1 e 2 do presente capitulo.

a2 .= b 2 + c2· - 2bccos A
na qual b, c e A são conhecidos. Então:
1

a 2 = 64 + 25 - 2 X 8 X 5 X -- ou O triângulo ADC é acutângulo, en.tã<>:


2 AC2 = AD 2 + DC2 _ 2AD XDC cosD ou
.a = ,89 - .40 = 49 e a := 7 cm
2

( cos600=-).
1
AG2 = 36 + 64 - 2 X 6 X 8 X y'2 ou
. 2 5
Calculemos agora a projeção . desse lado sóbre o .
menor.
AC 2 =32,32 e AC = 5;7 d'm.
Ao triângulo DAB obtusângulo também se aplica
DB2 = AD2 +AB2 - - 2AD X ABcosA ou

DB'=36+64-2 X 6 X sx(- ~) ou

DB2 .=36+ 64+48~ ou


DB2 = 167~68 BB . 12,9 dm
\ 10) Os raios de dois círculos secantes · medem 14 cm e
30 cm e a distância dos centros, 40 cm. Calcular a
é pràticamen.te a mesma fornecida ·-no problema. Pa.ra
que elas 3ejiun
. iguais torn~-se.
.. ·. . .. . neceasário que

)
~. ~,. ~,-

corda comúm.
2cos A~ 1 ou
Este problema, com outros d'ados foi resolvido no ca-
pítulo "Relações métricas no triângulo retângulo". . 1
cos A = - -· e A =6()0
Vamos resolvê-lo aqui, de outro modo. 2
s lados de um triângulo medem 4m; 5 m e 8 m. Pro.
longa-se o lado de 5 m d'e uma quantidade igual a
ele. Pede-se a reta que unirá o vértice oposto ao lado
prolongado à extremidade do lado prolongado .

o• A

--
O problema pede a cord'a AB, que é o dôbro de AM, '
que por sua vez é a altura do triângulo AOO', rela- Com o. prolongamento do lado BC de um compri-
tiva ao lado 00'. · mento CM igual a ele o lado AC passou a ser a me-
diana relativa ao lad'o BM, do triângulo ABM, cujos
Teremos então: =
lados AB 4 m e BM = 10 m conhecemos e· cuja
mediana (lado AC), tem 8m.
2 A fórmula da mediana nos permitirá calcular o
AM = _ _ yÇ(p - 00') (p - -OA) (p - AO') ou lado AM. Teremos:
. oo·
1 . .
AM .=8,4 e. AB= .2XAM~16,8m . ma-=_:::_ y2 (b2 + c2) _ a2 ou

G ,.
Determin8:r o ângulo A_de um-triângulo
que subsiste entre os seus lados a relaçao:
càr Filho) . · · -
ABC, -sabe~do
a2 = b 2 + c2 _ bc. (Exercícios d'e Geometria Alen- ·- 8-= - - V
1

2
2

2(b2 + 16)- - 100 ou

A relação: 16 .-= v2(h2+16> ~too ou


. a2 '"':-b2 +c9 - 2bccos k 256 = 2 (b + 16) - 2
f-00 ou
Hf· .w ·
J.2,.8 .;;;; _b2 + 16 .,.,... 50 . ou ··.' que substituído no valôr da bissetriz, dá:
b~- =162 IiJi e b = 12,78 m ·
t:':) A bissetriz do ângulo A de um triângulo mede 6 m e
Q determina no lado BC segmentos de 3 m e 4 m. CalM
2 ,,./1+~: +e 4c
cular os lados AB e do triângµlo.
AC
ti = - - -'1 - -- - - X-- X e X
4c 2 3
- +e

· ~~
3
ou

.M e
ou
Seja AM = 6 m a bissetriz do ângulo A; BM = S m e
MC = 4m. Já vimos anteriormente que: A bissetriz
de um ângulo interno de um triângulo, divide o lado
oposto em d'ois segmentos aditivos, proporcionais aos 2c
lados do ângulo. Então podemos. escrever: 1 =- ou
AB 3 e 3 7c
AC 4
ou - - - - -
b 4
(A)
4
l =-X
441 + 294 e + 49 c 2
147 + 49 e l ou
Por outro lado, a fórmula da bissetriz relativa ao 49 ( 108 18 J
lado a, é:
2 49 441 + 294 e + 49 c2 - 882 - 294 e
Bn ·= - - v ' pbc (p - a) (B)
,4
==----
108
ou
b+c
Posto isto, as equações A e B, que formam um sis- 49 49 c - 441
tema, darão a solução do problema. -- ou
4 108

7+b 7+h+c _ 7 196c2 = 7056 e c=6


6= 2
h+ e \
/
2
+ e X bc X ( 2 ) Com Q valô'r de e _n a equação A, tira-se: b .= 8.
A equação (A) , dá: s lad'os de um triângulo são: AB = 1S m; AC= 11 m
4c e BC= 16 m; a mediana AM e .a bissetriz interna BD
h=-- , cortam-se em I . Calcular IM .
s ; ... (Ex ER. Geometria E. Alencar Fi.Jho)
261
" .

~
'

C M B
~

Caknlemos AM. .. · No triângulo ABC,


AM=4m .
~emos AB = 9 m; AC =7 m •

1
_ AM = -- V 2 (b 2 +c2) - asi . ou
AM ;= --
1
y'2 (b2 +c 2
) - a2
.2
2
·1
AM =-\./2(121+169) -256 ·-= 9m nos permit.e calcular CB (a). Temos:
2
1
4= - - yl 2 (49 + 81) - a2 ou
No triângulo MAB, conhecemos os.· seus três lados, 2 '

~
.
/. __J,,'-' •· ,risto
'~º~ J 1 ~ Podemos '
é: MB=8m; AM .=9meAB=13m.
'
pois calcular os segmentos MI e AI em
que a bissetriz de B, divide o lado AM, aplicand'o o
64 = 2 X 130 !'--- a2
a 2 =196 e a=14m.
e

·· Jeorema empregado no problema anterior. Consequentemente:


1A
MI 8 MB=-=7m.
--=- 2
IA 13
MI+IA 8+13 No triângulo AMB, MN é a altura relativa ao lado AB
ou . e também a distância do ponto M ao lado AB.
MI 8
91 21 Sendo assim:
--= - - e · Ml=3,42m
. -- MI 8 =-2 v p (p -
/~ Num
MN a) (p - h) (p -e)
triâ.n gulo ABC. AB = 9 m, AC= 7 m ·e a me- AB
\..J diana AM := 4 m. Calcular a distància d'o \>é da me-
diana ao lado AB . · · na qual p = 10

no 271
~ntâo :

2 . l l 1
MN =- v 10 (10 ~ 9) ( io - 4) (10 - 7) ou
ô 3 2
9 -'--·-- = -·--·-- = ~--

a b e
MN=2,98m ...

~Achar os lados. de um triângulo, cujo perímetro ~ 36,


\(J sabendo que as suas alturas são proporcionais eos
Aplicando as proporções, vem:

números a 6, 3 e 2. 1 1 1 1 1 1
-+-+ -
6 3 2 6 3 2
O problema diz : - - = - - ou
a b e
a+b + c=36
6 1 1 a.
e também: 6 6 3 ~
-- -- == ---t""- = -·- = -- ou
2 36 a b e
- - V /p (p -- a) (p ....._ b) (p - e)
ª 1 1 1 1
6 - - = - - ==--..,-- == -- e
36 6a 3h 2c
2
l ) . j p (p - a)(p - b)(p :.__ c) a = 6 m; b = 12 m e e = 18 m
3 ~ As bases de um trapézio medem 25 m e 32 m ·e os
.. ,/ lados não paralelos 7 m e 12 m. Calcular a distância
2 entre os pontos médios das bases.
- /
e VP (p - a)(p - b)(p-c)
2
ou, <Iepois de dividir as três igttaldades por
2y'p (p - a)(p - b) (p - c)

1 1 1 .
Os pontos M e N são os meios das bases do tra-
6a 3b 2c pézfo e MN é a, distância pedida.

273
I

As ~tas ME e MF são paralelas àa retas AC e ~D. Por outro lado PQ foi lraiçada pelos pontos médios
respectivamente; por isso AM =CE e BM = DF. de AD e BC, consequen~~ente é paralela as bases
Co:isequentemente: EF = 7 m : a e e e equidistante delas; então é a base mé.dia do
No triaingulo MEF, MN é a mediana relativa ao lado
EF. Cakulemos o seu valor. a+c
trapézio, igual a: PQ = - - -
2
1
MN = -- · '\/ 2(M.b? + MF
2
) - EF~
Temos então :
2

f
MN = -1 y··- --
2 (49 +-144)
- -- -
- 49 PK . - - ; NQ=-g- e PQ=a+c
2 2 2 2
MN = 9,18m MN
NS = - - -
Em função das bas.es a e b de um lrapézio e das 2
diagonais f e g exprimir 0 comprimento da reta que
une os meios dos lados paralelos. Não pode haver dúvida que NS é a mediana do
tviângulo NPQ relativa ao lado PQ.
e.
N A aplicação da fórmula da mediana relativa a 0 lado
PQ sendo

1
NS = --'\/2PN 2 +2NQ 2 -PQ~ ou
2
A"--~-~--1-.~-~--_..;::,o,. E
~
Na figura N e M são os pontos médios dos lados MN
-
1 ; f2
=-v'2 X-+ 2 X -
g2
-
( ª.:t e . .) 2
. o-µ
. paralelos; MN a reta que une esses pontos'. NP é 2 2 4 4 2
uma paralela, tracada por N à diagonal AC (f) e
NQ uma paralel~ traçada por N à diagonal BD
(g): N sendo o ponto médio de DC? lado do triân- p g2
gulo DAC a paralela ao lado AC é Jgual à sua me- MN 2 2X-+2X--
& 4
tade (teo~ema citado no capitulo "Triângulos"). - - = - - - - -- - - - ou
Pelo mesmo motivo NQ é a metade de DB. 4
274 27$
E ;x ~ R e te Jos À · ~E s o J, v - ~ J:t
MN2 =
f2 + g2 - - -
1
(a + c)2ou
2 4 1) Dizer a natureza do triângulo cujQs lados 111edem
respectivament~ : 8, 9 e 15 metros. ~

2 (f2 + gjl - ac) - {a2 +c 2


) RBSP. :. Obtusângulo
"MN l l,_-
4
2) Dizer a natureza do triângulo cujos lados medem res-
pectivamente 8, 9 e 10 metros.
1 REsP .: Acutângulo
MN = _:::_ y2(f2 + g2 - ac)-(a2 +d')
2 3) Dizer a natureza do triângulo cujos lados medem
respectivamente 25, 7 e 24 metros.
RESP. : Retângulo
4) Os lados de um triângulo medem 20, il5 e 7 metros..
Sua base é o lado 15 m. Calcular as projeções dos
outros lados sobre ele. ·
REsP.: 4,2 m e 19,2 m
5) · Os lados de um triângulo medem 7 m, 5 m e 3 m.
Calcular o valôr da prôjeção do menor lado sôbre o
lado médio.
C. Naval - 1960 REsP.: 1,5m

6) Dado o triângulo ABC cujos lados são AB = 15 cm;


BC = 14 cm e AC = 13 cm. Calcular a distância do
vértice C ao pé da altura relativa ao lado .BC. i
C. Naval - 1959 RESP.: 5 cm.

7) Dois lados de um triângulo medem respectivamente


4 m e 5 m e formam um ângulo de 34°. Calcular o
terceiro lado·.
RESP.: 2,8m

277
8) Dois lados adjacentes de. um paralelogramo medem l5) Calcular as diagonais de.um paralelogramo, sabendo
6 m e 8 m, respectivamente; uma diagonal mede que dois lados consecutivos medem 8 dm ~ 12 dra. e
12 m. Calcular a outra diagonal . formam um ângulo de t:iOº. ·
RE$P.: 7,48 m RESP.: 10,58 dm e 17,4:'. dm

9) Calcula·r as diagonais de um paralelogramo, onde 16) No paralelogramo ABCD tem-se AB = 10 m,


dois lados adjacentes formam um ângulo de 51º e BC= 6 m e o ângulo ABC= 51°. Calcular o valôr da
medem respectivamente 7 cm e 8 cm. =
diagonal AC, dado cos 51° 0,6...93.
RESP.: 6,52 cm e 13.54 CUl E.P.C. Ar. - 1963 REsP.: 7,77 m
10) Os lados de um triângulo med em 5 cm, 7 cm e J.O cm.
17) Os raios de dois círculos secantes medem
Calcular a ceviana que divide o maior lado inter- 9 m e 1U m e a distância dos centros 17 m. Calcular
namente na razão de 2 / 8 e o menor, segmento con-
~ "ftO maior lado.
a corda comum.
-U(to 11-0 REsP. : 8,46 m
REsP.: 3,92 cm e 4 cm

11) Dois lados de um triângulo medem respectivamente 18) Num triângulo ABC, 0 lado a = 6 m e c 2 - - b 2 =
4 m e 5 m e formam um ângulo de 30". Calcular o
terceiro lado.
= 66 m 2 • Calcúlar as projeções dos lados b e e sôbre
o lado a. ·
REsP.: 2,52 m
(Ex. Geometria Alencar Filho) RESP. : 2,5 m e 8,5 m
12) Calcular as alturas de um triângulo cujos lados são:
a ·= 10 m; b = 26 m e e= 2,4 m. 10) Os lados de um triângulo são 5 m; 3 m e 5,3 m. Pro-
RESP.: 24 m; 9,23 m e 10 rn longa-se o Iad0 de 3 m de ·um comprimento igual a
ele. Pede-se a reta que unirá o vértice oposto ao
laido prolongado, à extremidade do lado pl'Olon~ado.
13) Calcular, no triângulo ABC, onde AB .= 20 dm;
AC = 22 dm cf BC ·= 30 dm a bissetriz interna AD HESP.: 7 rn
e a bissetriz externa AM.
REsP.: 14,68 dm e 313,94 dm 20) A bissetriz do ângulo A de um tdângulo mede
. .. . 12,64 m e determina sôbre o lado BC segmentos de
14) . Calcular . as medidas do triângulo cujos lados me- 4 m e 5 m respectivamente. Calcular os lados AB e
dem 8m; 9m e lOm. AC do triângulo.
RESP.: 6,89 m; 7,85 m e ~,63 m REsP. : 12 m e 15111
278 279
21) Os lados de um triângulo são AB = 20 m; AC = :l8) Calcule, em função de a a mediana relativa ao lado
= 22 m e BC ·= 30 m. A mediana: AM e a bissetriz +
a do triângulo ABC, em que b 2 c2 ·= 2a2•
interna BD cortam"fSe em I. Calcular AI.
RESP.: ·9,55 m ªy'3
c. Naval - 1960 RESP.:
2
22) Num triângulo AB = 15 m; AC = 10 m e a mediana
AM = 9 m. Calcular a distância do pé da mediana
ao lado AB. 29) Calcule a em um triângulo ABC, no qual b = c = 5
RESP.: 4,95 m
=
e B 30°.
C. Naval -1955 R.EsP. : a = 5 y' 3
23) Achar os lados de um tl'iângulo com 18 m de perí-
metro, sabendo que as suas alturas são proporcio-
nais aos números 3, 4 e 6.
RESP.: 4 m; 6m e 8m

24) As bases d-e um trapézio medem .6 m e 15 m e os


lados não paralelos, 5 m e 7,211 m, respectivamente.
Calcular a distância entre os meios das bases.
RESP.: 4,272 m

25) As bases de wn trapézio medem 4 m e 10 m e as


diagonais 5 m e 10,44 m. Calcular o comprimento
da reta que une os meios dos lados para!lelos.
RESP. : 4,242

26) A-c.11ar o ângulo C do triângulo cujos lados são :


=
AB = l.4 m; BC ilO m e AC = 6 m.
RESP.: 120º

27) Os lados adjacentes de um paralelog1·amo medem


5m e 7 m e uma diagonal 8 m. Calcula!r a outra
diag_onal.
R.EsP.: 9,1.6m

28'0 21f
RELAÇÕES MÉTRICAS ·NO CffiCULO
n mesma figura 1 ,
Teorema 1
PB - corda que tem uma extremid1de coincidindo com
A ordenada de um ponto da crcunferência é iaual à mé- uma das extremidades do d âmetro AB.
dia proporcional, en :re os s : gmentos que ela (ord~nada) de- MB - projeção dela (corda PB) sôbre o diâmetro AD.
termina sôbre o diâmetro.
Uelação:

PB 2 =ABXMB.
\
.... \
A r----_,,_._ __._..,._~
'l' orema 3
M
Quando duas cordas se cortam no interior de um círcu1o,
o produto dos segmentos de uma, é igual ao produto do.3
gmentos da outra.

Fig. 1

Na figura 1

PM - ordenada d'o ponto P em relação ao diâmetro AB


do circulo (Perpendicular do ponto P considerado sobre
o diâmetro). ' '
AM e MB - segmentos do diâmetro determinados pela
ordenada PM.
Relação:
J)
MP 2 =AMXMB fig. 2

Teorema 2 u figura 2

Toda corda 'que tem uma de suas extremidades coinci- AB e CD - cordas rque se cortam no inter.:or do círculo.
dindo com uma das e"' tremiciarles de um diâmero, é média M - Ponto de interseção das cordas.
prol!~rcional entre o diâmetro todo e a sua projeção sôbre
rO diametro.
I t•lnção:
MA X MB = MC X MD
2á3
W.eorema 4
Quando duas cordas se cortam fora de um circulo, os
produtos das secantes ao · circulo, por suas partes externa~.
são iguais.

Fig. 4

Na figura 4
MA - tangente ao· circulo no ponto A.
MC - secante ao circulo.
Fig. 3 MB - parte externa da secante.
Relação:
Na figura 3 MA 2 = MB X MC.
1'eorema 6
AB e CD - cordas do circulo que se cortam fora do
círculo, no ponto :.M (Encomro de duas ~e c an.es a um circulo) iuando uma corda corta um diâmetro, fazendo com ele
um ângulo de 45°, a soma dos quadrados dos segmentos da
·orda é igual ao dôbro do quadrado do raio do circulo.
Relação:

MA X MB = MC X MD

Teorema· 5
Quando uma tangente e uma secante a um circulo, se
encontram, a :angente é média proporcional entr.e a secante Fig. 5
e a sua parte externa .

214
Na figura 5
PONNCIA DE UM PONTO EM RELAÇÃO A UM
CIRCULO
AB - diâm.ero do circulo de centro O
CD - corda inclinada de 45º em relaçãe> ao diâmetro. Os teoremas 3 e 4 exprimem as potências do ponto M
(interior e exterior) em relação a um circulo; negativa no caso
Relação: do teorema 3; positivo no d'o teorema 4.

Sua expressão usual é:


MC 2 + MD 2 = 2R2
(potência) P = d2 - ~
Teorema 7 na qual, d é a distância do ponto ao centro do circulo e r
A soma dos quadrados dos _segmentos formados por duas é o raio do círculo.
cordas que se corta ortogonalmente, é igual ao quadrado do
diâmetro. Se o ponto é interior ao circulo, sua distância ao centro
é menor que o raio e a polência é negativa. Se o ponto fôr
cxteriol' ::..J círculo, sua distância ao centro é maior que o
raio e a potência é positiva.

Se o ponto estiver sôbre . a circunferência, sua distância


no centro é igual ao raio, e então sua potência é nula.

A potência do ponto M interior ao circulo O, em velaçã<


no circulo e expressa em. função . da menor corda que passa
por ele, é igual ao quadrado da metade da referida corda.
Fig. 6

Na figura 6

AB e CD - cordas que se cortam ortogonalmente. B


CE - diâmetro. O M

Relação:
Al 2 + IC2 +BP+ DJ2 = CE
2
fig, 7
Na figura 7 EXERCíCIOS RESOLVIDOS
AB - diâmetro.
CD - menor corda que passa pelo ponto M. 1) Uma ordenada determina 1sôbre um diâmetro
Relação: segmentos de 4 cm e 16 cm. Determinar ai ordenada.

P - CM2
A figw·a 1 permitiu-nos escrever a relação decor
rente do teorema 1.

IMP 2 ,= AM X MB
No caso d-o problema, AM e MB são respectiva-
mente 4 cm e 16 cm; então:

MP2 =4cmx 16cm= 64cm2 e

MP=y64cm~= 8cm

2) Num círculo de 9 cm de raio traça-se uma corda de


6 cm. Calcular a proj eção da corda isôbre o diâ-
metro saben<lo·se que uma extremidade da corda
coincirle com uma extremidade do d·i âmetro.

A figura 1 permitiu-nos também escrever a relação


decorrente do teorema ~ ..

PB2 ,=AB X MB
No caso do probl ema, o raio sendo 9 cm, AB valerá
18 cm. Por outro lado, a c-0rdai PB sendo .igual a
6 cm, podemos escrever :

62 = 18 X MB ou

36cm2
MB= - -- -- =2cm
18cm

2êf! 289
3) Duas cordas passando pelas extremidades de um AD 2 = AB X AE (2J
di~metro medem 6 cm e 9 cm. A projeção da pri-
meira sôbre o diâmetro mede 2 cm. Calcular a pro- onde conhecemos AD e AE, permitindo pois, o cál-
jeção da outra corda sôbre o diâmetro. culo de AB. Teremos então:

36 cm2
62 = AB X 2 ou AB = = 18 cm
2cm

D epois disso passamos a conhecer mais um ele-


B mento dai equaçã·o (1) e ficamos em condições de
calcular FB. Assim :

81
92 = 18 X FB e FB = = 4,5 cm
18

Na figura acima temos:


Nota: A figura apresentada podia ser outra, isto
é, conter uma das cordas adma do diâmetro e a
AD=6cm ou tra ai ba.i:x:o·.
AE=2cm
CB = 9 cm 1) Num círculo duas cordas se cortam; os segmentos
de um são 4 cm e 6 cm; um dos segmentos da
FB .= ?
outra vale 3 cm. Qual 0o valôr do outro segmento?

Como queremos determinar FB, aplicamos o teore-


ma 2 e escrevemos a relação (tirada do lado direito O teorema 3 p ermitiu-nos escrever a relação
dai figura).
MA X I\IB = MC X .MD
CB 2 =AB XFB (1)
--,.. na qual, pOl' exemplo:
na rq ual rs ó conhecemos CB. Por outro lado, a apli-
cação do mesmo teorema na parte esquerda da fi-
gura permite escrever: MA=4; MB=6; MC=3 e ·MB=?

290 ' 291


(
Fazendo-se as substituições, _vem: ' u1 11 dn.: ulo ele raio 15 m duas cordas se corlam; o
(i)
prod uto dos segment os de cada. corda ~ 56 rri.~ . Cal-
4 cm X 6 cm = 3 cm X [\fO e cular a dislânda do ponto de mterseçao das duas
4crn X 6 cm cordas. ao centro do. círculo.
MO= =8crn
3cm

5) Num círculo duas cordas se cortam; os segmentos


de uma são 4 cm e 6 cm. Calcular os segmentos da·
outra, cujo comprimento total vale ;11 cm.
Na relação empregada no exemplo anterior

MA X MB = MC X MO
podemos considerar:
MA .·= 4 cm; MB= 6 cm e MC + MO= llcm

Então: J)

4 X 6 =MC X MO Oll
24=MC X MD 1) e O teorema 3 permite escrever:
11 = MC + MO (2)
As relações (1) e (2) constituem um sistema do 2.0
AI X IB = OI X 10 = IF X IE
grau, com duas incognitas, que nos . permite
escrever: Podemos ·e ntão escrever, uma vez que EF = 2H =
= 2 X 15 rn = 30 m e que EI = 30 m - IF e quere·
MC 2
- 11 MC + 24 = O e
mos calcular OI.
MC = 11 ± V 121 - H6 = 11 ± y"25 11 ± 5
56 = IF X (30 - IF) ou
2 2 2 JF2 - 30 IF + 56 = O e
,u .+ 5 11-5
MC= =8 e MC= =3 30 + y900-224 30±26
2 2 IF = - - - - - - - - - e
2 2
Os segmentos da segunda corda são pois 8cm e
3cm. IF = 28 rn ou IF =2m
292 29!
}Je}a figura vê-se que o valôr que convém para. IF é comprimento da tangente que termina na extremi-
2 m, cabendo a EI o vnlôr 28. Então: dade da secante.

EI =EO +OI
sendo OI o valôr procurado.

Teremos pois :
28=15+ 0.I
e
e finalmente
OI = 28 m - Hí m = 13 m

7) Duas s·ecantes à um círculo partem de um mesmo


ponto; uma tem um comprimento de 3 m e seu
se~mento exterior tem 2 m. A outra tem 5 m de oom- O [.: - orema 5 permitiu-nos escrever a relaçã10
1
:

pnmento: pede,se o segmento exterior da segundai


secante.
!MlA 2 = .MC X MB
O teorema 4 permitiu-nos escrever a relação:
na qual podemos considerar
MA X MB =MC X MD
MB=5; OB=R=2; BC=2R= 4 eAlVI=?
na qual podemos con s' d erar:
T eremos então:
MA= 3 m; MB = 2 m; MD = 5 m e MC = ?
MA 2 = (MB + BC) X MB ou
Teremos então:
MA 2 = 9 X 5 = 45
3m X 2m = MC x 5m e
- 3 m X 2 m __ 6 m 2 MA = v 45 = 6,71 m
Me - - - - = 1,20m
5m 5m q m círculo tem de diâmetro 6m. De quanto se deve
prolongar. este diâm etro para que o segmento da
8) Em um círculo de 2 m de raio, uma secante passa tangente traça da desse ponto à circunferência e
pelo centro e sua parle externa tem 5 m; pede-se o ·ompreendido entre esse ponto e o ponto de con-

294 295
tato tenha comprimento igual ao diâmetro do 10) De um ponto situado a 5 m do centro de um círculo
circulo? traça-se uma tangente à circun,ferência desse círculo
tendo 4 m de comprimento. Calcular o raio da cir-
cunferência.

Consideremos a figura do exemplo anterior, na


qual:
e o

MA = 4 m; 01\!I = OB + BM = R + MB = 5 on
MB = 5- R c MC = 2R + MB
O teorema aplicado no eJ1:ercício anterior permite
escrever: A mesma relação empregada no exemplo 9, nos per-
mite escrever, depois das substituições:.
MA 2 =MC X MB
42 = (2R+ MB) X MB
na quail BC= 2R = 6 m; MA= 6 m; MC = BC+
+MBeMB=? depo-is de considerar o valôr de MB em função
de R.
Teremos então:
62 .=
(6 + MB) X MB ou
MB2 + 6 MB - 36 = O e 16 = (2 R+ 5-- R) X (5 - R) ou
16 = (R + 5) (5 - R) ou
- 6+
MB=
v 36 + 144 -6± y,1~0
= - - --
-6±13,41
16 = 25 - R 12 ou R = 25 -16
2

2 2 2
-6+13,41
/;\'JB = = 3,70m e R2 = 9 e R = -\/9= 3
2
MB = -6 - 13,41 = - 9,70m, 11) AB é um quadrante de c:enlro O e raio 2cm; Pé u~n
2 ponto desse quadrante equidistante de A e do raio
OB. Calcular a corda PA. (Cel. Edgard de A. Filho.
que não serve por ser negativo. Exercícios de Geometria)
A
I'') 'l'cm-s{! un1 drculo; traço."1le um d iâmelro A13 e mua
,,,..-2-_x tangente a1ele, nin ponto B. Do pcn :o A, com um iraio
/ Q
igual ao dôbro de AB, descreve-se um ar co que
/ corta a tangente em C; lraça-:se AC que vai cortar
I o circulo em ·D. Pede-se o ciomprimento do segmento
/ :X: AD.
I
I
1 ô~-----:"---f B
1 1 e
\ J :
\ 1 I
/
\ 1 /

'
' ... -- J
()
1
1
__
Para facilitar a explicação, o qu adran te AOB foi con-
..... ,,,
//
/

tinuado com linhas interrompidas, de modo a com-


pletar a circunferência.
O problema diz que a corda AP é igual à ordenada
PC e que o raio do quadrante é 2· cm. Verifica-se na o
figura, que PC é igu al a OQ e pelo enunciado do
problema conclue-se, que
AP =PC= OQ
que chamaremo:; x.
O problema diz que:
A figura n;os mos tra que, sendo o raio 2 cm, o
1segmento AQ 2 - x. .=
Temos ·e ntão a corda AP com uma de suas extremi- AC=2AB
dades coincidindo com a do diâmetro AD e a apli-
cação do teorema 2. nos permite escrever.
teor.ema 5· nos permite esCl'ever a relação
AP 2 =AD X AQ ou x 2 =4x (2- x) ou

• 4Ui'lt l ;
x2 4x - 8 = O + BC 2 .= AC X CD
que resolvido dá:
x = 1,67 cm
e x ---= - 5,67 cm ir outro lado, 0 triângulo retângulo ABC nos dá:
Eviden~em ente o segundio valor nã.o serve, por ser
negativo. AC2 = AB" + BC2
298 299
Como AC = 2 X AB, podemos escrever 14) Num círculo de 25 cm de raio, uma corda vale
30 cm. Calcular a corda que subtende o arco duplo.
(2 AB) 2 = AB2 +BC" ou
4 AB 2 - AB~ = BC"
3 AB2 =BC~
A

Fazendo as substituições na relação tirada do


teorema ó, vem:

3 AB 2 = 2 AB X DC e o
3AB 2 3
DC= =-AB
2AB 2

20111 0 AB = 2 R, segue-se que

3
DC = - - X 2R = 3R Na figura
2
AB -= 30 cm
Se AC =2X AB = 2 X 2 R = 4R CB = 2R = 50cm
Se AD =AC - DC, conclue-se que AD - cardai do arco duplo de AB

AD =4R-3R=R
A relação
13) Uma corda corta o diâmetro de um círculo segundo 1

um ângulo de 45º; a soma dos qualdrados dos AB' = CB X iMJB


segmentos da corda é igual a 98 cm.
Calcular o raio do círculo. dá, depois das substituições
O teorema 6 permitiu-nos escrever a relação
900
MC 2
+ MD ·= 2R2
2 302 .= 50 X MB e MB = = 18 cm
i50
O problema d1iz que Então
.. MC2 + MD' = 98, então CM= 50-MB ou
1
1 98 · 2n.~ e R.~ = 49 e R =Z CM = 50 - 18 = 32 cm
300 301
A relação Na figura adma
AB é o diâmetro igual a 1ô m
AM2 .= CM X MB OM é igual a 6 m, de acôrdo com o problema
C.D a corda que f ez com o d!iâmetrn AB, um ângulo
dá depois . .
das sub.stituicões de 600
EF uma corda auxiliar que também faz com o diâ-
Al\1 2 = 32 X 18 = 576 e metro AB o ângulo EMB = 60°
CE e FD - cordas ligando os ex.Iremos das cordas
CD e EF.
AM = \/5'76 = 24 cm
A figura CEDF é um quadrilátero (trapézio isós-
Como AD é perpendiculr à CB, o ponto M é a me- celes) inscrito no círculo O.
tade de AD, que por essa razão é o dôbro de AM.
Entã;o : O teorema 7 nos p ermite escrever a relação:

AD = 2AM ou AD = 2 X 24 cm .= 48 cm (m + n) (m + n)= FC X ED +CE X FD


ou
(nt + n) = FC X ED + CE X FD
2
(a)
15) M é um ponto do cliâmetr 0 AB = 16 m de um círculo
de centro O, tal que OM = 6 m e CMD é uma corda
formando aom AB um ângulo de 60º. Calcular. MC O triângulo retângulo CMB tem um ângulo de 60°
e MD. (Ex. de Geometria - T en. Cel. Edgard de A. e em virtude do teorema citad 0 quando tratamos dias
Filho) . triângulos retângulos, CP, lado aposto ao ângulo de
60º é:

my':f
CP ,=
2
Mas
CE= 2 CP ou CE=mv3
Pela mesma razão

ny3
FH=DH= - - --
2
303 ..
Mas <:0 111 0 16) Na figura OP ·= 10 cm; OC = R = 11 cm. CP é Lan-
g.e nte à circunferência; D é o ponto médio de CP
e DE é perpendicular a OP. Calcular DE'.
FD =2FH, FD = ny3
Os .âng_uJos CMF e DME, opostas pelo vértice, são
excentncos 1nteriü'r es e valem (JOº, de vez que
CMB = 60º e FMA = 60º.
I
Mas, vimos anteriormente que:
--4.)_-
FC= DE e valem:
o

ângulo FMC =arco FC+ arco DE ou 60 = 2FC e


2 2
Na figura tem-S'e:
arco FC = 60° e arco DE= 60º
PE = PO + OF = 10 + 6 = l6
Então, as cordas FC e DE são lados do hexagono
regulaT inscrito no círculo de raio 8, no caso do pro- PG = 4 (PO - OG)
blema.
O teorema 4 permite escrever:
Por outro la do o teorema 3 nos permite escrever: PC2 = PF X PG ou
?C2 = 16 X l = 64 e PC 1= 8
AM X MB = m X n ou
O pvoblema diz que o ponto D é o meio de CP então:
14 X 2 ,= rnn ou mn = 28.

Faz·e ndo as substituições em (a). vem: 8 .


CD= DP = -·-· - ;= 4
2
(m + ln) = 8 X 8 + m \{3" X n y3
2
ou Os ângulos em C e E são iguais como retos nos
triângulos OCP e EDP.
m 2 + 2mn + n 2 = 64 + 3 mn ou
m 2 - 28 +
n• = 64 ou Os ângulos em D e O são iguais p.orque seus lados
são perpendiculares e são armbos agudos como já
vimos em outra ocasião.
m 2 + n 2 = !J2 e
mn=28 O primeiro caso de semelhança de triângulos noJJ
diz que os triângulos OCP e EDP são semelhantes
O sis tema: (A) resolvido dá m = 3,08 e n ·= 9,08 porque tem C = E e D = O.

304 305 .
Deles p.odcmos tirar a.s relações:
A
DP DE
ou
OP oc
DE
4
·e DE .= -24- = 2,4 cm.
;10 6 10
F
17) A distância de um ponto. ao centro de uma circun-
ferência vale 0,9 do diâmetro. Se o raio tiver 1 m, Seja BO =AO = OF =a (raios)
quaJl a p:o•tência do ponto em relação. à circunfe-
!l'ência. AD = DM = MF = b (porque
AD = AG e AG = DM)
A potência de um ponto em relação a um cíl'culo é
dada po;r : A secante AF ·e n tangente AD, ao círculo O, dão:

AE X AF = AD 2 ; ma·s
P= d.2-R2
AE =?a -i2b = 2(a - b) (djferença entre o.s diâ-
No problema metros).
AF =
2a (diâmetro)
d .= 0,9X2R=1,8R AD=b

Então:
Então:
(2a -2b)X 2a =b 2
ou
P ·= (1,8 R) 2 - R2 4a2 - 4ab = b 2
ou b2 + 4ab - 4a 2 = O

N0r caso do raio ser 1 m, vem : b = 2a (y' 2 ~ 1) re b =- ~a (y' 2 + 1)


p = 1,82 -12 = 3,24-1=2,24 Dos dois valôres de b evidentemente só serve

19) Um triângulo retângulo isósceles está inscrito em b = 2a (v' 2 - 1) = 0,8284 a


uma circunferência; descrev·e-se uma circunferência
tangente á primeka e aos dois catetos do triângulo :.O) A relação entre a altura e a hip otenusa de um tri-
retângulo dado. Exprimir o raio dessa circun-
ferência em função do rafo da primeka. ângulo r etângulo vem a ser - - . O perímetro do
J.3" ºº
306.
307

-' - - -- - ~ ~. ~- - - -
Elevando-se a+ b +e= 30, ao quadrado,_ vem :
triângulo é 30 m. Calcular a dislância a que estil um
ponto P de um circulo inscrito nesse triângulo, sa• a2 + b ' + c2 + 2ab + 2a c + 2bc=9v0 (6)
bendo·se que aJ potência do pontQ é 144.
1

8 Somando-se membro a membro as igualdades (4) e


(5), vem:

2(a2 + ab + ac + bc) = 9P() ou


2 ('a'F + a (b + e) + bc] = 900 ou
a2 + a (b + e) + bc = 45Q ou
60 a2
a +a (b +e)+
2 = 450 ou
132
60 a2
Ali'.-__;:::-.:::::::::__ _ _ _ ___:~ e a2 +a (30 - a) + = 450 ou
132
O probl ema diz que: 60 a2
h 60
a2 + 30 a - a2 + = 450 ou
132
(1) e que
a 132 5070 a+ 60 a•= 76050 ou
a +b + e = 30 e b +e = 30 - a (2) 2a.2 + 169 ·ru- 2535 = O,
Sabemos que .qJUe resolvi da dá: a = 13. .
bc
ah ·= b c e h=-- (3) O raio do círculo inscrita. é: r=p-a
a
Então:
Substilui ndo na relação (1) , h pelo seu valor, tirado
de (3), v~rn: !r = il.5 - · 13 = 2 m
bc 60 Sabemos que a potência é dada por:
---- - -- ou
a2 132
Potência = d• - r2
132bc = 60a2
Então:
Sabemos também que

a = b
2 2 +~2
ou a• - b• - 2
c = O (4)
. 144 = d2 - 4 e d2 = '148 e a = 12,3 m
309
308
Como d é a dislànc.ia d.o p onto ao cenlro, segue-se
que a distância ao círculo será: O triângulo retângulo OEC nos dá:
d - r ou 12,3-2=10,3m OC2 = OE2 + CE2 (3)
21) Uma corda AC é inclinada sôbre o diâmetro de 45°.
Estabelecer a relaçüo que Jiga os segmentos em que Considerando .q u e
a corda fica dividida e 0 diâmetro do círculo.
OE= CF, vem:
AB 2 + BC 2
= 2 (OE 2
+ CE 2
)

Vemos que a quantidade contida no parêntesis é o


segundo membro da relação (3) ; então

AB2 + BC 2
= 20C 2
= 2r 2
(OC = r)

,1) Nmn círculo de raio igual •a 12 cm, uma corda corta


o diâmetro, num ponto afastado 5 cm do centro do
O triângulo ABD é retângulo isóscel·e s; então: círculo e fazendo um ângulo de 50º. Calcular 'OS
segmentos da corda, determinados pelo diâmetro.
AB' = AD + BD = 2 BD
2 2 2
(AD= BD)

Pior outro lado 0 triângulo GFC é retângulo isósceles


tambem; é congruente ao triângulo ADB e conse-
quentement•e FC = DB.
Então:

AB2 = 2 BD = 2 FC2
2
(1)

O triângulo BCE é também retângulo isósceles e dá:

BC2 = 2 CE2 (2)


•' S<>mando membro a membro as igualdades _(1) e (2)_
vem: Na figura , AC é a corda qu e intercepta o diâmetro
BD fallendo com êle um ângulo de 50º. Portanto os
ângulos CMD e BMA, valem 50°. Como consequên-
cia, o ângulo OMC é igual a 130°.
310
-~11
O triângulo OMC é obtusângulo e dêle podemos tirar EXERCfCIOS A RESOLVER
a relação:
1) Calculrur a ordenada de um ponto da circunferên-
OC2 = OM2 + MC 2
- 20M . MC . cos OMC cia, sabendo que a mesma determina no diâmetro
que lhe é perpendicular, segmentos de 0,3 m e 7,5 m.
Substituindo na relação acima ios dados do problema,
vem: REsP.: 1,5 m

122 = 52+ MC2 - 2 X 5 X MC X cos 130º: ou . ~) Em um círculo de 12 cm de -raio traça-se pela ·ex""
tremida:de de um diâmetro uma corda igual ao raio.
144 = 25 + MC 2
10 X MC X 0,643
- ou Calcular a projeção da corda sôbre o diâmetr:o re·
MC2 + 6,43 MC -119 =O e MC = 8,15 cm ferido.
REsP.: 6 cm
Por outro lado
3) Pelas extremidades de um. diâmetro traçam-se duas
MB X MD = MA X MC ou cordas de 5 cm e 7 cm respectivamente. A projeçã.01
da prhneirn sôbre o diâmetTo mede 3 m. Calculair
17 X 7 =MA X 8,15 ou 'ª projeção da segunda corda.
119 = 8,15 MA e MA= 14,6 RESP.: 5,SS m

4) Num circulo o diâmetro AB vale 5 m ·. ·A projeçho


da corda AC :sôbre o diâmetro vale 1,8 m. Calcular
a corda BC.
(l.E. - 1953) RESP.: 3m

5) Num círculo, duas cordas se cortam. Os segmentos


de umaJ medem 12 m e 6 m -respectivamente; um
dos segmentos da outra vale 9 m. Qual o valor do
outro segmento,?
:IBsP.: 8 m.

fi) Num círculo duas cordas se cortam; os segmentos


de uma são 12 m 1e 6 m. Calcular os segmentos da
outra, .c ujo comp;rimento total vale 17 m.
REsP. : 8 m e 9 m.

313
312
7) Num círculo duas cordas se cortam. O produto dos De um ponto P .siluado a uma dis tância igual a :}R
segmentos de cada corda é 56 m 2 e a distância ~o do centro de um círculo de raio R, partem duas
ponto de inter seção ao centro, 13 m. Calcular o raio. tangentes P A e PB. Oa:lcu1a:r as t~ngen~A e PB,
RESP.: 15m o ângulo APB e a corda de contato AB.
1
• 8) Num círculo de 1 m de rafo, determinar a distância . REsP.: R y3; 60º; R VJ
<lo centro a uma corda de 1,6 m.
r- 15) Num círculo de raio 5 m traçam-se pelas extremi-
REsP. : 0),6 m
',,, dades de um diâmetro wna tangente e uma corda
/
9') Duas secánÍes sã.o traçadas do m esmo ponto exte- de 8 m, que intercepta a tangente. Determin'air a
ribr. Calcular uma das secantes e sua parte ex- tangente e o prolongamento da corda.
terna, cuja parte· interna tem 9 qi, sabendo que a REsP.: 7,5 m e 4,5 m
outra secante mede 9 m e sua parte externa 4 :i:n.
16) Uma corda carta o diâmetro de um círculo, segm1do
RESP. : 12 m ·e 3 m
um ângulo de 45°; a soma dos quadrados dos
"'" 10) Num círculo de 12 m de raio, duas cordas se cor- segmentos da corda é igua,I a 288 m. Calcular o raio
do círculo. ·
tam; o produto dos segmentos de cada uma é 44 m•.
Calcular a distância do ponto d'e in terseção ao centro REsP.: 12 m.
RESP.: lOm 17) Num circulo de raio igual a 5 cm, uma corda corta
um diâmetro formando, um ângulo de 45°. O com-
'f 11) De um ponto situado a. 10 m do centro de um cír-
primento fotal da corda é 8 cm. Calculrur os dois
culo de 8 m -d e raio, traça-se um a secante tal que
a parte interna seja igual a parte externa. Calcular segmentos que o diâmetro considerado determina na
mesma corda.
essa secante.
RESP.: 8,46 m REsP.~ 7 cm e 1 cm

12) A que distância de uma circunferênciia de 6 cm de Num círculo de raio 25 cm, · uma corda v ale 30 <'m.
1

raio deve estar um ponto para que o segmento total Calcular a corda que sub tende a metado do arco.
dq.. secante traçada desse ·ponto e passando pelo. cen- REsP.: 15,8 cm
tro, seja igual ao dôbTo da tangente, traçada do mes-
mo ponto? A flexa de uma corda de um círculo de 312 cm de
REsP.: 4cm
raio, mede 24..;m-, Calcular a corda.
~ RESP.: 240 cm
1~) Uma tangent e a um círculo e uma secante partem
do mesmo p onto; a tangente mede 18 m e a parte
20) M é um ponto do diâmetro AB = 16 m de um cir-
interna da secante 27 in. Calcula:r a parte externa culo de centro O, tal que OM = 6 m e CMD é uma
d'a secante. ·co.rda formando com AB um ângulo de 30". Cal~
cular MC e IMD.
RESP.: 9 m
R.EsP.: 2,22 m e· 12,61 pi
314 315

..-.
---~

.
27) Uma .tangente a um círculo e uma secante, partem
21) A e B são pontos do la<lo OY <le um ângulo do mesmo ponto; a tangente mede 4 m e a secante
XOY = 30° tais que OA = 4 m e OB = 9 m. Pelos 8 metros. Calcular a parte externa da secante.
p.ontos A e B passa um círculo tangente ao lado OX
em C. Calcular: 0 segmento OC; a distância do (C. Naval - 1951) REsP.: ~. m
ponto C ao lado OY; o perímetro do triângulo ABC.
REsP.: 6 m; 3 m; 13,07 m · 28) De um ponto situado a 100 dm. do centro de um cír-
culo de 6 m de raio, traça-se uma tange.nte a esse
22) Num cfoculo de 18 m de raio uma corda mede 12 m. círculo. Qual 0 comp~imento desta tangente?
Calculaa.- a flexa da cord·a; do arco duplo. (C. Naval - 1952) RESP.: 8m
REse.: 4m ~
29) Num círculo de raio igual a 5 cm traça-se uma cmda
23) Num círculo uma corda mede 12 m; a corda :subten- f~ AB = 5 cm e outra BC = 6 cm. Calcular a corda AC.
dida pelo arco duplo mede 23,6 m. Calcular o raio ·
do circulo. 3 {e, 3 e.. Ap, v~Pb-1,(!1.} ~ 19 . REsP.: 9,2 cm
RESP.: 33,02 In 30) <? raio d'e um círculo mede 6 m. Por um ponto P,
distante 10 m do centro, traçam-se duas tangentes.
24) Num círculo de centr.o· O lraça-se uma1 tangente C_alcular o comprimento das tangentes, compreen-
PT = 9 cm; pelo ponto P, extremidade da tangente, di.do entre P e os ponto.s de contato; calcular, tam-
traça-se uma secante passando pelo centro do cír- bém, a corda que une os pontos de contato.
culo, cuja parte externa vale 3 cm. Calcular o raio
do circulo. ~ REsP. : 8 m e 9,6 m

(E.N.C. Dutra - .1951) REsP.: 12 cm t 31) De mi: p~n to de potência 64 em relação a uma cir-
cunferencia, traçou-s·e uma tangente à mesma cir-
25) Num círculo de centro O e raio R os diâmetros AB cunferência. Calcular o comprimento da tangente.
e CD são orrtogonais. Prolonga-se AB de um segmento·
BP igual a.o raio. Exprimir, em função de h o :seg- RESP. :' s.
mento determinado p or P e pela interseção de PC
com o círculo d·e qentro O. No meio de um segmento AB (de 12 cm) eleva-se
l1:fINli perpen~iicul!11·
(de 2 cm) e faz-se passar uma
~Ry'5 circunferência pelas exÍ'I"emidades da perpendicular
. (E.N.C. Dutra - 1951) RESP.: e do segmento. Calcular o raio da circunferência.
5

*
r)P-
26)
De um ponto P, fora de um circulo, traçam-se uma
tangente PA, ao círculo, e uma sec:inte. O ~e~mento
externo d'a secante mede 4 m e o mterno e igual a
33)
C. Naval - 1952 RESP.: 10 : -

Calcular a potência de um púnto em relação a uma


circunferência de 6 cm de diâmetro, sendo 7 cm a
distância do ponto ao centro·.
PA. Calcule .o comprimento de PA.
(I.E. - i952) RESP.: 6,46 .dm

316 317
34) De um ponto de potência 64 em relação, a uma cir-
cunferência traç·a~se uma tangente à mesma circun-
ferência. Calcular o comprimento da tangente.
RESP.: 8
3õ) Calcular a distância de um ponto exterior ao centro' POLÍGONOS INSCRITÍVEIS E CIRCUNSCRITiVEIS.
de uma ciJrcunf erência de 10 cm de ddàmetro sabendo TEOREMA FUND.l\MENTAL; TEOREMA DE
que a potênch11 do mesmo ponto é igual a 24.
IIlPARCO; TEOREMA DE PITOT.
REsP.: 7cm
36) Num circulo duas cordas se cortam. O produto dos Poligon 0 inscrito na circunferência é aquele que tem os
segmentos de cada corda é 56 m 2 e a distância do vértices sôbre a circunferência. Seus lados são cordas do
ponto de interseção ao centro 13 m. Calcular o circulo.
raio. Polígono circunscrito à circunferência é aquêle cujos lados
REs'.P.: 15 m são tangentes à circunferência.
Demo.n stre o teorema: "Quando duas secantes se No primeiro caso a circunferência é circunscrita ao polí-
cortam fora do círculo, o produto do:s dois segmen• gono; no segundo caso a circunferência é inscrita no polí-
tos de uma a partir do ponto de interseção é igual gono.
ao produto dos dois segmentos da outra".
O triângulo, polígono de menor número· de lados, pode
il.E. - 1955 sempre ser inscrito ou circunscrito em um círculo.
38) Demonstrar .o teorema: Qua!ndo duas cordas se cor-
tam no interior de um circulo, o p-roduto do.s dois Para que um quadrilátero convexo seja inscrilível:
segmentos de uma é igual ao produto dos dois seg- Teorema 1 ·
mento15 da outra.
E.N.C. Dutra - 1955 Em todo quadrilátero convexo inscrito, Ql ângufos apostos
39) iNa figura, OP = 5 cm, OC = R = 3 cm, CP é tan- são suplementares.
gente à circunfierência, D é o ponto médio de CP ie
1 j
DE é perpendicular ai OP. Calcule DE.
e
1
t:tl
1
1.- -
o
Na figura 1
ABCD - 1qJUadriláte:ro convexo inscrito no círculo O.
A, B, C e D - vértices sôhre a circunferência.
C. Naval - 1960 RESP.: 1,2 cm AB, BC, CD e AD - lados do polígono; cordas e.To circulo.
318 319 ·
Teorema 4 {Pitot). - ·.-. -~ · .: .::. --. .::, . .. . /.... ~
Relação
Em todo quad-rila tero circunscirito a soma õe dois lados
( ângu19s ) A +C= 180°; B +D = 180º opostos
,.
é igual à soma· dós outros
-
dois.
.

11eorema 2 (Hiparco e Ptolomeu)

Em todo quadrilatero inscrito o produto das diagonais


é jgual à soma dos produtos dos lados opostos.

Na figura 3.
ABCD - quadrilátero circunscrito ao círculo O.
AB, BC, CD e AD - Iadoi do quadrilát-el'o, tangentes ao
circulo. - -

Relação:

Na figura 2 AB + DC = AD + BC.
ABCD - quadTilatero convexo inscrito.
AB, BC, CD e AD - lados.
AC e BD - dia~onais.
Relação:

m. n = ac + hd
Tl'orema 3

Do m esmo quadrilatero podemos escrev,e r a relação:


~
m ab + id
----------
n bc+ ad
321
320
E XE R CtCIOS RESOL V ID.OS . . · ·

1) O quadrilátero ABCD está inscrito num circulo. Os


ângulos A e B medem respectivamente 68° e 108º.

Calcular os outros dois ângulos.

A figura 1 e o teorema 1 dão:

ângulos A + C = 1800 e B + D = 1800 A base média sendo 6,5 cm, quer diZ'er que
então: AB + CD = 2 X 6,5 = 13 cm
68º+ C = 18()-0 e 108º +D = 1800 e O teorema de Pitot diz que

C = 112° e D = 72º AB + CD = AD + BC ou
13 cm = AD + BC.
2) Um trapéziOI isósceles· está circunscrito a um círculo. Como o tralp,ézio é isósceles AD = BC
As ba:ses ·medem respectivamente 5 m e 10 rn. Cal-
cular o comprimento dos lados não paralelos.
Então:
A figura 3 e o teorema 4 fornecem-nos a relação. 13
AD = BC = - ·= 6,5
2
AB + DC = AD + B C O triângulo retângulp ADH, dá:

No caso do problema, o quadrilátero circunscrito é AD• = AH2 + DHª ou


2
um trapézio isósceles, por isso os lados AD e BC DH' .= AD 2 - AH ou
são iguais. Então: DH" = 6,52 - 6 1 r- 6,25
DH = 2,5 e DH = EC
5m + tOm = 2AD = 2BC
Mas
15 = 2AD = 2BC Então
AD=BC=7,5m
AB + DC = AB + DH + HE+ EC .=13
AB = HE então
3) Calcular as bases de um trapézio isósceles circuns- AB + 2,5 + AB + 2,5 = 13
crito a um circulo de diâmetro 6 cm, sabendo que 2AB = 13 - 5 = 8 cm
a base média mede 6,5 cm .
AB = 4rm
322
Conseqüen te_men te
Na figura, a e b são as duas- co_rdas dadas.
d é o diâmetro, e n a c-0rda da d1ferençR.
DC = 13 - 4 = 9 cm O t·e orema 2 permite-nos escrever:
4) Exprimir o comprimento da corda da soma de dois
arcos e a de sua diferença, em função das cordas · n<l + bAD = aCD
desses arcos e do diâmetro do círculo.

Os triângulos retângulos ABD e DCB nos dão:

AD ,= V <l2 - a 2 e CD = V dº - b'

Teremos então:
Na figura a e b são as dU'as cordas dadas; d, o diâ·
metro; m a corda da soma. O teorema 2 permite·
nos escrever: n.d +b V d 2
- ai2 ·= a V d" - b' e
m.d =a.De+ b.DB a ,/ d2 - h2 - b ,; a• - 'ª 1

Os triângulos ADB e ADC são retângulos e nos dão: à

BD = V d 2 - a• . e DC =V ct• - b 2 5) Achar a corda do dôbro de um arco, conhecendo a


Teremos então: corda desse arco e o raio do cínculo.

m.d = a V dª - b' + b V d2 - ai e
No problema 4 (1.ª parte), f'R!Zendo a = b, a corda
m =-
a v a· - l>· + b -J a~ - a2 m seria a corda do a'l"co duplo e então teremos:
d
e 2aydª-a
m=------
d

Na figura são dados: raio = 5 cm; AB = 3 cm e


AB = 3 cm e BC ·= 6 cm. Calculai' a corda AC.

Completemos a figura : (figura b) · . ·


324 325
__ e . s1
81 = 10 AC e A =-=8,1
10

7) Achar as diagonais de um quadrilátero inscrito, co-


nhecendo os quatro lados.
e e
/
A figur.a 2 permitiu-nos escrever as relações:
\
/
\ 1
/
/ rn.n = a.e+ bd (1) e
\ 1
+ cd
,,
\ 1
/
/ m
---------
n
a.b
ad+bc
(2)

fig. a ~ Multiplicando-se as igualdades 1 e 2, V'em:


fig. b
rnl2 = (ac + bd) (ab +e.d)
O teorema 2 permite escrever :
!ad + bc
AD X BC + AB X CD= AC X BD Dividindo-se a igualdade (1) pela igualdade (2),
vem:
Na relação acima não conhecemos AD e CD, que
caJcularemos por mE!'.io dos triângulos r:etângulos
+
(ac bd) (ad bc) +
n2 = - - - - - - - - - - -
BAD e BCD. ab + cd
que são ·os quadrados das diagonais procuradas.
Assim:
8) Dois Jados opostos de um quadrilátero inscrito me-
triângulo BDC dem 7,5 m e 12 m. As diagonais 10 rn e 12,5 m. Cal-
triângulo ABD
BD 2 = AB2 +AD• ou BD" HC 2 + CD' ·= cular os outros dois lados do quadrilátero.

102 = 3• + AD 2 10· = 62 + CD 2 Os teoremas 2 e 3, permitem escrever:


AD2 ·=100-9 = ·91 cD·=1100 - 36 64 = mn = iae + bd (1) e

AD = v 91 = 9,5 cm CD ="\/64 = 8 m ab + cd (2 )
n ad+hc
Substi tuind<H!e agora os valôres de AD e CD na
relação do teorema 2, vem: A primeira relação dá:
9,5 X 6 + 3 X 8 = AC X 10 12,5 X 10 = ac + 7,5 X 12 ou
57,0 + 24 = 10 AC ac = 125-90= 35
326 327
I
I

O problema diz que os ângulos C e D valem 67°. Os


A segunda relação d•: triângulos ADE e -BCF. são retângulos AE BF = =
= 2 R = 2 X 3 ·= 6 drn.
12,5 7,5 a+ ~2c
Como vimos em oufra ocasião:
10 12 a+ 7,ác
2,5 7,5 a+ 1~ e AE = AD sen D e
ou
2 12 a+ 7,5 e 6 = AD sen 67° ou
30 a + 18,75 ·e = 15 a + 24 e ou 6 = AD X 0,9205 e
15 a= 5,25c e 6
AD = - -- - ,= 6,51 dm
a 5,25 ai 1,05 0,9205
-- - ou
e 15 e 3
C.Omo o trapézio é isóscel·es
a2 1,05
-- - ou AD = BC ·= 6,51 dm
ac 3
a = 3,5m Podemos também escrevier:
e = 35 ...;- 3,5 = 10 m
DE •= AD cos D on
9) Um trapézio isósceles está circunscrito a um círculo DE = AD cos 67º
de raio igual a 3 dm. Os ângulos adjacentes à base
maior do trapézio medem .67º. A base menor tem DE = 6.51 X 0,3907 = 2,543
.t dm. ·Calcul'alr os Pados não :rparalelos e -a base
maior. Os triângulos ADE e BFC sendo iguaiis DE=FC
Por outro lado EF = AB
Então

DC = DE+AB+FC ou
DC = DE+ AB + DE ou
DC = 2DE + AB ou
e D C = 2 X 2,543 + 4 = 5,096 + 11 = 9,086 dm
329
328
10) Um circulo está inscrito num triângulo, cujos lados
teem respectivamente , 10-cm, 16cm e 18 cm. Cal-
cular as distândws dos vértices do triângulo aos
pontos de contato.

A
e

'-~-~----_;:~.....:;;___~e
A diagonal m decompõe o quadrilátero em dois tri-
I' ângulos e o círculo circunscrito ao triângulo BCD
será circunscrito ao quadrilátero.
Calcularemos pois a diagonal m. Sabemos que :
As tangentes traçadas de um ponto à uma circunfe-
rência são iguais. Então:. (ac + bd) (ab + cd')
111;! = ---~------ =
ad+bc
AE .= AD; BE-:- BF e CD= CF
(2X3,1+3,5X2,6) (2X 3,5+3,1 x2,6)
Por outro lado 2 X 2,6 + 3,5 X 3,1
230,418
AD + DC = 10 (1) = 14,3562 c m 2
16,05
AE + EB = AD + EB I= 16 (2)
BF + FC~ EB + DC 1 . 18 (3) m = y' 14,3562 cm2 = 31 78 cm ou 3,8 cm
O raio do· circulo, circunscrito ao triângulo é:
As equações (1), (2) e (3) formam um sistema, que abc
resolvido dá: 4 cm, 6 cm e 12 cm, que são as respostas R=
pedidas. 4S
que no caso será
11) Um quadrilátem inscrito tem para lados 2 cm;
3,5 cm; 3,1 cm e 2,6 cm. Calcular o raio do círculo bem
circunscrito ao quadrilátero. R= ou
4S
330
331
EXEl\CiCIOS __A _ RES,OLVER
R = 3,8 X :~.5 X 3,1
I -

4 y p(p -., a.) (p ~ b) (p ~ c)


1) O quadrilátero ABCb está inscrito num círculo. Os
41,23 41,23 ângulos A e B medem· 120º e .80° respectivamente.
2 Calcular os ângulos C e D.
4y5,2 X 1,4 X 1,7 X 2,~ 4,89
RESP. : 60º e 100°
2) Unr f.rapézio isósceles está circuns6rito a um cír-,
cul:o. As hases medem respectivamente 4 m e 8 m.
Calcular o comprimento dos lados não paral·elos.

RESP.: 6 rn
3) Um tr•aipézio isósceles está circunscrito a um cir-
culo. Um dos lados ·não paralelos mede 4 m, e a base
maior 5 m, Ca leu lar a base. men()ll'.

HESP.: 3m
4) Calcular as hases de ~~ézio isósceles circuns-
crito a um. círculo de~ igual a v
21 cm, sabendo
que a base média vale 5 cm .

~ REsP. : 3 cm e 7 cm

*" 5) Calcule a base inenor de um trapézio isósceles de


perímetro 10 cm, circunscrito a uma círcunf erência
de 2 cm de diâmetro.
C. Naval - 1960 REsP.: 1 cm

As cordas correspondentes a dois arcos de um cir-


culo de raio 5 m, valem 4 m e 6 m. Calcular os com-
primentos das cordas do a·rco :soma e cfo arco di-
ferença.

HEsP.: 8,66 m e 2,26 m


333
332
1719
11 d fj .f_, 3~
~* 7) Os fados de um quadrilátero inscrito num circulo
são:
AB = 12m; BC= 9m; CD= 2,5m e AD= 10,9m

Calcular as diagonais.

RESP.: 12,04 m e 10,62 m


~
t 8) Em um quadrilátero inscrito, tem-se os lados res-
pectivamente iguais a· 3 m; 4 m, 8 m e 6 m. Saben,
do-se que uma das diagonais vale 8 m, calcular a
outra.
C. Nav-aJ - 1959 RESP.: 4 + 3V~
C. Naval - 1959 REsP.: 6m
14) A corda de um arco de 21° num circulo de raio 8m,
1-1!í·
9) Dois lados opostos de um quadrilátero inscrito valem
45 cm e 72 cm. A:s diagonais medem 60 cm e 75 cm.
Oalcular os outros dois lados. J-t' 15)
vale

)
2 f IJ
' ó
. . -
g'O
Calcular a corda de 63°, d·esse circulo.

.
R. 2. lli)...m-
ESP. : ~ --_-
g,,3p '101/
um trap éz10, is sceles esta c1rcLU1scrito a um Cll'-
RESP.: 21 cm e 60 cm culo de raio 6 dm. Os âng los 'adjacentes à base
maior do trapézio medem · . A _base menor tem
10) No p·r oblema 7, calcular o rafo d.o · circulo circuns- 8 dm. Calcular a base maiO'r e os lados não pa-
/ 1; I~
crito ao quadrilátero. ralelos.
RESP.: yme 12,34 dm
RESP.: 7,5m Os lados de um triângulo medem respectivamente
16)
14 cm; 18 cm e 22 cm: Calcular a.s distâncias dos
11) Cakular a corda da metade de um arco conhe- vértices do triângulo aos pontos de contacto dos
cendo a corda C deste ax:co e o raio do círculo. lados com a circunferência do circulo inscrito.
C. Naval - 1959 R ESP . : 5 cm; 9 cm e 13 cm

REsP.: ia
vi----
({§ d-v d2-c2
BSERVAÇAO - O exerciclo 10 Só deve ser feito depois do estudo
2 2
das áreas.

13) Na figura abaixo são dados:


RàiOI = 5 cm; AB - ' 5 ·C tn; BC :.-: : : : 6 cm . lCabOu:lu •
corda AC.
334
?\o caso da figur a o polígono ABCDEF é inscrito no cir-
culo de centro. O e o polígono GHIJKL, é circunscrito ao
círculo de centro O. Ambo têm 6 lados; são portan.to dois
hexágonos. ·

R ecíproca
POLÍGONOS REGULARES; PROPRIEDADES;
ELEMENTOS DOS POLtGONOS REGULARES. Todo polígono regZ1 lar é inscril.ív el e cir ·m1scrilíve l.
SEMELHANÇA. FORMULARIO.
ELEMENTOS nos POUGONOS HEGl LARES
Como já dissemos em ouko lo.e~ , _ Polígono regular
é aquele que tem todos os Jados iguais e todos os ângulos Centro de um p olígono r egular .é o cenlro da circunfe-
também iguiads. rencia circunscrita e tamhém da inscriNl, Tepresentado em
Da classificação dos polígonos, dada anteriormente, só O, na figura.
es tud aremos os polígonos convexos.
Uaio do polígono regular é o it·aio da circnnferência dr-
Teorema 1 c uns c.rita ao polígo.n o; na figura , OA.

Quando clividimos uma circunferência em n partes .-i.ngul o <·enlrico do llolígono i·egulal' é o ânguio for -
iguais e traçamos n.s cordas qu e ligam --c onsecutivamente os mado p or d ~>js raios traçados de dois vértices consecutivos;
pontos de divisão, formamos um polígono regular inscrito na figura o à11gulo AOB, por ex·emplo. Tem para valôr o quo-
de n lados; se traçarmos pelos pontos de divisão tangentes 360"
à circunferência ficará f armado um polígono regular dr- dente da divisão - -
cunscri to de n Iad{)s. n
Sendo n o número ele lados do polígono e 3<i0° o nú-
mero lle graus da circu nferência.
1.
Apól'ema é 0 comprirnento da perpendicular baixada
do centro do poHgono sôbre rnn dos lados (meio d o Ia<lo);
na figura ; OP; ele é igual ao raio do circulo inscrito no mesmo
poUgono.

T eorema 2

Dois polígonos reg ula res convexos do mesmo número


<le la<los são semelhantes.

336 337
CD - lado do poligono circunscrito do mesmo n.º de
Teorema 3 lados (L; semelhante) ·
Os · perímetros de dois poligonos regulares do me.smo OP - raio do circulo circunscrito ao polígono de lado
número de lados são propo~cionais aos lados, aos raios ou AB e inscrito ao poligono de lado CD. (R)
aos apótemas desses polígonos. .,t AQ - apótema do polígono inscrito do lado AB (a)

.i 1 Relação
L R
l a

Teorema 4-

')
Dois polígonos semelhantes podem s·e r decompostos no
mesmo número de triângulos semelhantes e semelhante.
mente dispostos.
Relação
2p = ~=-ª_ _ _ 1_
2p' ll' ar l'
2p e 2p' sendo os perímetros dos dois polígonos semelhantes.
Depois do que ficou dito, concluímos que os polígonos
de um mesmo número de lados, inscrito e circunscrito à um
circulo são semelhantes.
e ~--L--:==---=:::----~ p

fig . 4

Na figura· 4

Dois polígonos semelhan tes decompostos em 3 triân·


gulos cada um. ·
3
Os triângulos 1 são semelhantes hem como os 2 e 3 e
Na figura 3 1" 11 o semelhantemente dispostos.
AB - lado do polígono inscrito (1)
339
338

-
- -
FORlVIULÃRIO
dos polígonos
regulares
Nas fórmulas coustanles <J'o quadi'ó

R é o J.·aio do circulo circunscrito


r é o raio do circulo inscrito

- jj

lj
=~J
=
2

2r
10 ~ 2v-~
J 5 -=_-2·:v~_:
cu
ln e an representam o lado e o apotema de um, polígono qual-
quer, 12u é o lado de um polígono de número duplo de lados
em funçíilo do lado do polígono d'e n lados.
L e l ladios dos polígonos ci1rcunscrit0i:; e inscrito no
mesmo círculo, respectivamente.

ou ] li
2
= --ry3
- O lado do pentágono regulai' inscrito O:s) é a bipote- 11 /
nusa de um triângulo retângulo cujos catetos são o raio do l

--
- - ls
/
= Ry 2 - v '2
-- - ~

--
_3 --

(Jll
êl1; =
Ry3
2
círculo e o lado do decágono regular inscrito.
O lado do decágono regular inscrito é igual ao maior
segmento d'o raio dividido em média e extrema razão. É o
segmento aureo do raio
1

R ; -
a8= - v 2 + y2

+(
ou
-- - lrn = 0,618 R
a~ . v2 + 1))
EXERCtCIOS RESOLVIDOS

1) Qual o valor do ângtilo cêntrico do octógono?

360
~ngulo cên trico = ---
n
360
ângulo cêntrico =. = · 45°
8
b .. -:-·
.
~2R 2 ·- Rv 4R 2 -- ln 2. Hu == - - ...--- 2) Dois poJígonos regulares convexos têm, respecfr
r --· 2Rl 2 vamente .n ie n +1 lados. Determinar êsse13 polí-
· -' - ·

V 4R2 _f2 l[u.. = j, co, :


1 0
1 . gono~, sabendo·se que a diferença ·entre os seus
ângulos cêntricos é de , 120. ·
T emos
.Podem~ e&crever
2p. = 414 = 2m
860 860
= 12 ou 2m
D n+ l 14. = - - 0,5 m =
4
360 (D + 1) - 360 D= 12n (n + 1) Mas
360 n + 360 - 360 n = 12n + 12n
2
a4 =- -
1, 0,5
= ·- - = 0,25m
+
12n2 12n - 860 = Oan 2 2
n2 +n - 30=0
Vimos anteriormente que:
e resolvendo a equação :
.
n 1=5 e n+1=6 d 1::::1 1 '\T2:'
então:
d '= 0,25 X 1,414 = 0,3535m
Os polígonos são pois o pentágono e o hexágono.

3) Calcular lado do triângulo equilátero circunscrito 6) O diâmetro de um círculo vale y'2 m. Calcular
em um círculo de raio 30 cm . o perímetro do quadrado inscrito nesse círculo.

Temos (formulário) O perímetro do quad'rado é:


2p . =~
18 = 2r .yrg-- ; então
18 = 2 X 30 X 1,73 = 103,8 cm Temos que calcula r então, 14 Mas

4) Calcular o apotema do decágono inscrito num cír-


culo de 5 cm de raio.
O problema diz que
Temos:

810 = -R J 10 + 2 v'-5 então 2R = v2 e


y'2
R ·= -
4 2
5 Então:
a 10 - - X 3,8 = 4,7!'>
4 y' 2 -
14 = - - X v' 2 = 1m
5) Um quadrado tem 2m de perímetro Calc"ttle seu 2
apotema e sua d'iagonal.
343
342
Assim sendo
8) Sendo d a diagonal de um quadrado inscrito num
2p4 = 41~ = L! X 1 m = 4 m círculo, calcule em função de d: o lado do triân
guio equilátero o lado e o apotema do hexágono
7) A diagonal de um quadrado é igual ao apotema de regular circunscrito a esse círculo.
um hexágono regular. Calcule a razão do lado do Para calcularmos o que foi pedido teremos que
quadrad'o para o lado do hexágono. determinar o raio do círculo, no qual e quadria do
A diagonal de um quadrado é dad'a por: inscrito tem para diagonal d.
Teremos então:
d = 14 v'2 = R v2 X y2 = 2R e
O problema diz que: d
R=--
2
e Rv3 d
É a ·esse círculo, de raio - - , que se vai circuns-
2 2
Então: crever o triângulo equilátero e o hexágono, cujos
lados são expressos por:

l 4v2 = Ry--S e
?

2
la = 2r y 3 e lo = - - r -V 3
3
R\/3 R\/6 em quer é o raio d'o círculo inscrito aos polígonos
l4= = ---
2 v' 2 4 .
e que vimos
.
ser -d- . E n t-ao
. 2
Sab emo~ tamb ém que:
d - -
1~ = 2X - \! 3 = d V 3 e
ls = R 2
2 d - dy'3
'- razao
1 ·-
p e d''1d a -}4- sera• : ls = - x - v 3=----
la 3 2 3
O apotema do polígono circunscrito à um círculo
R\/6 é o raio do circulo inscrito ao· poligono. Conse·
_4___ quentemente
}4 -vT d
16 R 4 a6=--
.
2
344
J .45
A distância dos centros 00' pode ser <)Jecomposta
9) Um pentágono de 30 m de periJetro é decomposto em OA + O'A.
por uma d'iagonal em um tr}ângulo equilátero e Vê-se claramente que OA e O'A são respectiva-
um quadrado. Calcule a distância dos centros dos mente os apotemas d:o quadrado e do triângulo
círculos circunscritos a e3ses dois polígonos regu- equilátero.
lares. Calculemos então seus valôres:

A R R'y2
a8 1= - - 84=
2
2
2y3
ªa '= 3y2Xy2
2 84=
2
as 1=,v3 1,73 ª•=3
Então:
00' = OA + O'A 1= 3 + 1,73 = 4,73 ni
10) Sendo h a altura de um triângulo equilátero, cai•
cule, em função de h, a diagonal do quadrado iso-
perímetro desse triângulo.
O perímetro do pentágono (não re~lar) sendo_d,e Sabemos que
30 m, cada lado valerá 6 m do tnangulo equ1Ia·
tera ABC e do quadrado BCDE. . layT3
h=
Calculemos os raios d'os círculos circunscritos aos 2 .
dois polígonos. Teremos:
Para sabermos o perímetro do triângulo temos que
18 = Ry 3 e · 1, = R\/2 conhecer seu lado que será:

6=Rv3 6=R'v2 2hyT3


la =
3
R= 6 yT =2v3 Então
3
2hv73"
R' 1=
5
vT 3\/2 2pa =3 X = 2h v' 3
3
2
347
346
O quadrado fs0>perímetro tem o mesmo pedrnetro que são respectivai;nente os apotemas do hexá·
·do triângulo; então gono e do quadrado. É bastante, então, calculá-los.
Temos

Rv'3° 6y3
hy3 oc =as= =3y3m
2 2
2
A diagonal do quadrad'o é dada por:
Ry2" 6y2:°
od' = ~ = - 3y2m
2 2

cd i= 3""'"3- 3y 2 3X 0,32 = 0,96m


Consequentemente
12) A baS'e de um triângulo isósceles tem 3 cm e o
ângulo do vértice é 36°. Calcular 0 perímetro
d= hy3 X\1 2 hy6 dêsse triângulo.
2 2
O ângulo do vértice tendo 36° o seu valor é o do
11) Num semi círculo de 6 m de raio· traçam-se duas ângulo cêntrico do d'ecágono, cujo lado, pelos
cordas que representam os lados do quadrado e dados do problema é 3 cm
do hexágono regulares inscritos e que são para· É bastante pois, calcular o raio do círculo onde
!elos. Achar as distâncias que separa as duas e stá inscrito o decágono de lado 3 cm, para têrmos
cordas. - ' os lados do triângulo, cujo perímetro pretendemos
calcular.
Teremos então:

110 = 0,618 R e

3 = 0,618 R e R = - -3 - = 4,85 cm
0,618

O perímetro do triângulo será pois :


Sejam AB e CD respectivamente as cordas !I'e- 2p = 4,85cm + 4,85 cm+ 3 cm= 12,70 cm
presentativa1 dos Iad'os do. hexágono e do qua·
drado inscritos. A distância procurada é a repre. 13) Achar a razão entre os perímetros d·e dois triân·
sentada na figura por cd. Mas gulos, um inscrito e outro circunscrito à mesma
cd = oc - od circunferência ,
348- 349
Temos :
O lad'o do triângulo inscrito no circulo é
ls = R./2-~ ou
ls=RvT
o perímetro será
,- /
\/ 2 = Ry2-y 2
-
e R= vT
J 2-..;-2
2p=3Ry3
Sabemos que:
O lado do triângulo circunscrito ao mesmo circulo
é R I -
as=-v2+y2 ou
2

e o perímetro
as=
-
_v_2_ x J2+ v2 = -v2xv2+,12 -/ =
2p' = 6R-J3 2J2-y2 2.J2- y2
A razão entre os perímetros é:
De posse desses valores façamos as substituições
3Ry-"3 1
-2p'-
2p
,-
6Ry 3 2
em 1:

14) O lado de um octógono regular convexo inscrito


/ -- / . -
num circulo med'e y 2 m. Calcular o lado do L y2-y2 ,;2 2y2-v'2
---X
octógono regular circunscrito no mesmo circulo. '
v2 - /
y2X \(.2+y2
- ~-y2 v2xJ2+0
Temos a expre3são:

L R (1) 2J2--v2
--=--
a
2
No caso do problema temos ls = y2e iremos cal-
cular o raio do circulo circunscrito ao octógono
(l\.), bem com o seu apotema (a).
351
Então
2\/2
L = -- - --· = 4 (2 - \/2)
/ -
\/2+\/2
= 4 X 0,586 = 2,344 m
15) A base de um triângulo isósceles mede 2 m e o
ângulo do vértice 45°. Calcular o perímetro dess·e
triângulo.
Se o ângulo d'o vértice med:e 45° e o triângulo é
isóscel es porque o lado oposto ao dito ângulo
pode ser consideradü com o lado do octógono Os pontos D, E e F sendo os meios dos lados do
11egular inscrito num círculo cujo raio são os triângulo as retas DE, DF e EF são paralelos aos
lados iguais do triângulo isósceles. lados BC, AC e ABrespectivarnent e e valem a me-
Calculemos então o raio do círculo no qual um tade d'e BC, AC e AB.
octógono tem P'.lra lado 2 m. Se chamarmos de 1 os lados do triângulo grande o
Temos: lado d'o pequeno será - 1- . Os perímetros dos d ois
.
2
valendo 90 m, teremos:
ls = R~2- y2 ou 2 = R y 2 -
/
y- 2 e
2
R = - - - - - - = - - - -- -
·2
90 = 31 + -31- e l = 20 m
2
~2-y2 "\/ 2-1,4142
?
O lado do triângulo e9uilátero sendo
2
------ - - - - :::::: 2,63
v' 0,5858 0,75 la= Ry'3°

O perímetro será pois o raio do circulo será:


2p = 2 X 2,63 + 2 = 5,26 +2= 7,26 m
16) Ligam-se os meios dos lados de um triângulo equi·
la la y3
R = - - = - - - - ou
látero formando-se outro triângulo equilátero. A
,soma dos pe1imetros dos dois triângulos é igual a \/3 3
90 m. Calcule o raio d'o círculo em que pode ser 20 X 1,73 34,60
inscrito o triângulo maior. R = -- - - -- - - - - = 1L53m
3 3
352
353
Nu labela anexa das linhas lrigonom.étricas de al·
17) Estabelecer a fórmula d'o lado do dod ecágono r ~­ guns ângulos encontramos:
gular inscrito num circulo de raio R.
Como conhecemos o lado do hexágono, calculare. sen 36° = 0,59 e cos 36° = 0,81
mos. com o auxilio da fórmula que dá o lado d'O
polígono de 2n lados, a expressão do lado do dode- Então
cágono.
Sabemos que l5 = 4 X 0.59-= 2,36m e a11=2X0,81=1,62m
19) Num círculo d'e centro O e de diâmetro 24 cm,
traçam-se os raios· OA e OB formando um ângulo
de 60°. Determinar o raio do circulo que é tan
que aplicada ao caso dá: gente interionnente ao círculo O e tangente aos
raios OA e OB.

C r---:::::-""T"-o:::::'.'--, D
-...C:.~-~1---~-;i.;B

= v 2R 2
-- n v ,rn ~ - w /
= ,12R 2 - w v-~ =--=

= Rv 2 -
I -
y' 3 = R
2
( -
y'6-y2
-
) (
18) Calcular o lado e o apotema d'o pentágono inscrito
no círculo de rafo 2 m, utili sando as r elações trigo- o
nomé-tricns.
Na figura temos
Temos as fórmulas AOB - setor cirçular de 60°
AB - lado do hexágono regulai· inscrito
180 180 CD - lado do hexágono regular circunscrito ao
111 = 2R sen - - e ª" := H cos - - -
11 n mesmo círculo.
Calculemos o seu valor.
que no caso dão: Vimos que
180 180
l :; =2X2X sen - - e n~ = 2 X cos - - L H.
5 5
la = 4 sen 36° e n:; = 2 cos 3() 0
355
No caso presente
co1·da AB é o lado do QC:ÍQS.ono e tem pa..ra y-aJo,r,
L 12
e
no caso do problema ·
~=--
12y3
-2- AB = R.J2 - \/2 = 5 X 0,765 = 3,825 tn
Por outro lado a figura CDO é um triângulo equi-
látero (semelhante ao AOB, que é equilátero). O A corda BC é o lado do hexágono e tem para valor
circulo inscrito no triângulo CDO é tangente a
CD e consequentemente ao arco AB, como pede o BC=5m
problema
O raio do circulo inscrito no triAngulo equilátero, A corda CD é o lado do dodecágono e tem para
em função do lado é valor
1

r=--v3
6
CD=+ (v6-v2) = ~ x L03=2,575m

Então fazendo as substituições de l pôr seu valor Conhecidas as cordas AB e BC, vimos como cal·
cular a cord'a da soma dos arcos no caso AC.
8y3, vem: Teremos:

r =
sv3xvs = 4cm
6 AB y4R2 -BC 2 + BC V'4R 2 - AB2
AC
20) Em um circulo de raio igual a 5 m, calcular a 2R
corda de 135°, por meio das cordas de 45°, 600 e 30°.
3,825 v/100 - 25 + y100 - 14,630
10
3,825 x 8,65 + 5 ·x 9.24
- - -- - - - -- - - = 7,9106 m
10
Conhecemos ,assim a corda AC e também a corda
CD; podemos então calcular .a corda AD, qut é
a corda da soma das arcos AC e CD.
Teremos então: . .

J;, .::. R ( ~ - 2141IJ3-;.> AD= ACy4R 2 -co:.i +CD v'4R2-AC2


2R
356 ) ~ ,r-1'2 - .z, .( - Cr.:> .lf.r Q)
357
~ ~ J~/~ ~ ~
-
. : .
MC = -3- X 1,236 = 1,854
7,910 v l00 - 6.630 + 2,575 v1ü0-T5;568- 2
10 Conhecid'o o lado do pentágono, calculemos o raio
7,910 X 9,6 + 2,575 X 6,1 do círculo a ele circunscrito
= 9,16435m.
10
R
t 21) A diagonal de um pentágono regular vale 3 m.
Pede-se o apotema do octógono +regular imcdto 2
ou

no mesmo circulo.
1.854 = -R- X 2,55 e R = 1,58m.
2

Calculemos agora o apotema do octógono.

R I -
as = ·-- \/ 2 + \/ 2 ou
2

1,58
as = - - X 1,84 = 1,58 X 0,92 = 1,4536m
2
~ - - . .
Vimos no capitulo "Polígonos etc. " que as diago- E.XERCfCIOS À RESOLVER
-nais· de um pentágono se
cortam em m édia e ex·
trema razão e que~ na figura MC = Bl..
Sendo assim 1) Qual o ângulo cêntrico de um dodecágono?
RESP.: 30°
MC 2 = BC2
A rela AC é pois dividida em média e extrema 2) Qual o polígono regular cujo ângulo cêntrico é 4.()0
r azão no ponto M. REsP.: Enieágono
Calculemos pois o maior segmento MC. igual ao
lado do pentágono. 3) A r azão do ângulo cenfral de um polígono regular
Teremos: para o ângulo interno é igual a '/ 3 . Calcule o nú·
m ero d'e lados desse poJígono.
v5 ~ 1)
· ·· . AC (
MC ·= · . ou HEPS.: 5
2 ·_.

358
4) Dois polígonos regulares convexos. teem respecti·
vamente n e n + 2 lados. Determinar esses poli· 10) Num circulo d'e raio igual a \13 metros estão iru·
gonos, sabendo-se que a diferença entre os seus ân· Ciitos um triângulo equilátero e um quadrado.
gulos cêntricos é de 15° . Qual o excesso do perímetro do quadrado sôbre
RESP. : hexágono e octógono o perímetro do triângulo?

5) Calcular o lado do triângulo equilátero circuns· C. Naval - 1957 REsP. : 0,76 m


crito em um circulo de raio 15 cm.
11) Em um círculo, a corda AB é o lado do qua-
e. Naval - 1963 RESP.: 51,9 cm dlflado inscrito e BC é o lado do triângulo equi-
látero inscrito. Calcule os ângulos internos do
6) Um triângulo equilátero tem 9 m de perímetro e triângulo ABC, sabendo-se que o centro do cír-
está inscrito num círculo de raio 1,732. Calcular o
1

apotema e a altura do triângulo. culo é interior a êste triângulo.


C. Naval - 1958
y3 3 ..J3
RESP.: ªª = ·- - e h= ....:' 12) Num círculo estão inscritos um quadrado e um
2 2
hexágono .r egular. A diagonal do quadrado mede
7) O lado de um quadrado inscrito em um circulo é 4 m. Calcular o perímetro do hexágono regular.
4,9 m. Calcular 0 lado do hexágono inscrito no
mesmo circulo. E.N. C. Dutra - 1948 RESP.: 12m
RESP.: 3,5m
13) Num circulo está inscrito um triângulo equilátero
~ 8) A altura de um triângulo equilátero é igual ao de lad'o l = 173 m. Calcule o perímetro do decá-
apotema de um quadrado. Calcul~ a razão do_.J!e· gono regular inscrito nesse círculo .
rímetro do quadrado para· o penmetro do tr1an·
guio. I.E. - 1951 Ri::sP.: 618 m
4yS r- 14)
RESP.: Num circulo está inscrito um hexágono regular
3 de 60 m de perímetro. Calcule a altura do triângu-
9) Num circulo de raio Restá inscrito um triângulo lo equilátero inscrito no mesmo circulo.
equilátero; em outro circulo de raio R' está ins- I.E. - 1951 RESP.: 15m
crito um hexágono. Estabelecer a razão rle R .,,
para R', de modo qu.e os dois polígonos tenham 7-- 15) O apotema de um quadrado inscrito num circulo ·
o m~mo perímetro.
mede 5 v2 metros. Calcular o lado do triângulo
2y3 equilátero inscrito.
RESP.:
3 C. Naval - 1951 RESP.: 17,32m

361
16) Qual deve ser o raio de um círculo se quizermos
que o lado do quadrado inscrito tenha 25 dm a du us ta ngenl e:s PA ·c PB a ess.e eírcul o. Calcular a.s
menos que o lad'o do triângulo equilátero inscrHo tangentes PA e PH, 0 ângul o A PB e a corda d'e
no mesmo círculo. contato AB. (Thire)
C. Naval - 1961 RESP.: 78.125 dm
(Thire) RESP. : PA = PB = Ry'3,
17) Num círculo estão inscritos um quadrado e um ângulo APB =: 60°
triângulo equilátero; num outro círculo está ins- AB = Ry3
crito um hexágono regular. O lado do quadlrado é 23) O ângulo ABC mede 105° e está inscrito num cír
igual ao apoterna d'o hexágono e o lado deste mede culo. O arco BC tem 90 graus e o raio do círculo
5 m. Calcula.r o lado do triângulo equilátero. 6 cm. Calcular a carda do arco AB .
RESP.: 5,28 rn 6cm
RESP.:
+· 18) Um trapézio isósceles está inscrito num círculo
de 5 cm de raio; uma base do trapézio é o lado
24) Um quadrilátero ABCD está inscrito, num círculo
de raio 4 cm. Os arcos AB, BC e CD teem res-
do hexágono regular e a outra d'o triângulo equi- pectivamente 3()0, 60° e 90°. Calcular o perímetro
látero inscritos. Calcular a altura desse trapézio. do quadrilátero.
RESP.: 1.n sal: 6,83 cm RESP.: 19,7
2.ª .s al: 1,83 cm

* 19) Calcular o lado e o apotema do hexágono regular


inscrito no triângulo equiláte;ro de 6m d'e lado.
23) Num círculo está inscrito um ângulo de 90°. As
coo-das que formam os lados do ângulo .são iguais e
valem 2 cm. Calcular o raio do círculo.
RESP.: 2m e 1,73 cm RESP. : 1,414 cm

20) O lado de um hexágono regula.r inscrilo num cír· -# 26) O lado de um polígono regular inscrito num cír·
culo mede 6 cm. Calcular 0 perímetro do hexá- culo d'e raio igual a ·1om vale 12m. Calcular o
gono regular circunscrHo ao mesmo círculo. lado do polígono circunscrito semelhante.
HESP.: 15111
RESP.: 24 yS' cm
27) O lado d'o decágono regular inscritü em, um cír-
21) A base de um triângulo isósceles mede 2 m e o
ângulo ,d'o vértice 30°. Calcular o perímetro desse culo mede 6 ( y !r - 1 ) cm. Calcul e o lado d'o
triângulo.
d ecágono r egular circunscrito no mesmo círculo.
RESP.: 9,76 m
C. Naval - 1960 RESP.: 7,84 cm
22) De um ponlo P, situado a uma distância igual a
2 R do centro de um circulo de raio R , partem 28) Num circulo de raio 3 cm, traça-se u1~1a corda AB
igual ao lado do triângulo equilátero inscrito e no
36.2
363
36) Calcular os lados de um triângulo l'etângulo isós-
1llaior segmento cucular deternü nado p or esl!l celes isoperimetro do quadrado inscrito num cir-
corda traçam-se as cor das AC e BD iguais ao hldo culo, cujo diâmetro mede 4 cm.
<lo quadrado inscrito. Calcu_lar 0 p erlmet:r o do
quadrflá tero A,6CD . RESP.: 3,3cm e 4,7cm

REsP. : 16,65 cm . 1
37) Um trapézio está inscrito num circulo de raio
29) A soma dos perímetros dos quadrados inscrito e 10 cm. Uma de suas diagonais forma com a base
um ângulo de 45° e com um dos lados não para-
circunscrito a um circulo é igual a 2 + y 2. Cal· lelos um ângulo de 30 graus. Calcular os lados e a
cule o raio desse circulo. altura do trapézio .
R gsp.: 0,25
RESP.: 17,32m; lO cm; 14,14cm
30) Estabelecer a fórmula do lado do dodecágono re- 14,14 cm e 19,32 cm
gular circunscrito a um círculo de raio R.
38) Num círculo de raio 2 m, a altura relativa à hipo-
RESP.: Li2 = 2R (2-....;3 ) tenusa de um triângulo retângulo inscrito deter-
mina sôbre essa hipotenusa um segmento igual ao
-íf 31) Calcular o lado e o apotema do pentadecágono apotema do triângulo equilátero, inscrito no mes-
inscrito' num circulo de .raio 4 dm. , ' S mo circulo. Calcule o perimetro d'esse triângulo.
1
RESP.: ~dm e 3,91 d'm . l.E. - 1955 RESP.: 9,47m

32) Qual o comprimento do lado do decágono regular 39) Num circulo de diâmetro AC = 6 cm de centro O
inscrito num circulo de raio igual a ( v5+ 1 ) .
e raio AO, AB é o lado do hexágono inscrito no
referido circulo . Determine o valor da projeção
metros? da corda AB sôbre o diâmetro AC .
C. Naval - 1957 REsP.: 2 metros E.P.C.Ar - 1963 R EsP. : 1,5 cm
33) Numa circunferência de raio 5 m, dar o valor do ~ 40) Na figura AB é o lado
lado do dodecágono regular convexo nele inscrito. do triângulo equilátero
E.N.C. Outra - 1949 REsP.: 2,56m jnscrito no circulo d e
.raio 3. AD e EB são la·
~ 34) Calcular o lado e o apotema do poligono d'e 18 dos de quadrados ins-
lados inscrito num circulo de raio 6,3 m critos nesse circulo.
C a l c u 1 e a corda
RESP.: 2,18 m e 6,2111
ED = x.
T 35) O apotema de um pentadecágono mede 3,92 m
C. Naval - 1958
Calcular o lado e o raio do mesmo poJigono.
REsP. : 1,66m e . 4m R ESP .: 3m
.--. ~ o
AD -::. !} 1::. q"
:o
~ Jzo"- t:Jo :3oº
0
365
364 BP -::: /.1?
Éz3 = 1:;.oº- .t;t3o ..-: ~"'
X-e /6 = 3
41) Um hexágono regular ABCDEF está inscrito em
um círculo. Prolongam-se nos dois sentidos, os
lados AB, CD e EF que se vão cortar nos pon-
tos M, N e P. Demonstre que o triângulo MNP
é equilátero.
I.E. - 1951
~ 42) Seja ABC um triângulo equiláteiro inscrito num
círculo de raio R. Liga-se o ponto médio D d'o arco MEDIDA DA CIRCUNFER~NCIA
AC .ao ponto médio H do lado BC. Você vai cal-
cular DH ,e m função de R.

E.P.C.Ar -1963 HESP.:


Rv&Y Retificar uma circunferência é determinar um segmento
2 de reta d'e comprimento igual ao da circunferência dada.
Comprimento de uma circunferência (C) é o limite para
qu~ tendem os perímetros dos polígonos nela inscritos, quan-
do o número de lados duplica indefinidamente.

Teor.ema (11ndam e.ntal


A r azão entre o comprimento de um a circunferência qual-
quer e o diâmetro é constante.

R elação
e
--.- = 1i (pi). ou
2R
C: (comprim ento da circunferência) = 2 7i R.
como 2R = D (diâmetro) , tamb ém podemos escrever

C = 1i D.
O valor de 1i nu o pod e sei' ·obtido exatamen te; é um nú-
m ero incomensurável. Foi Arquimedes qu em determinou, pela
primeira vez, o valor d'c 1i· Seu valor já foi obtido com cêrca
de 700 casas decimais. Normalmente adotamos para valor
de 7i• 3, 1416.
366
367
/
C.OMPRJME TO DOS ARCOS DE C!RCVLO 2) O raio de u~11 pista circula~ é tOO m. Um ctc..Usta
que deu 500 voltas na pjst(l, quantos metro ~
Uma regra de três, simples. nos permite calcular o com· andou?
primento de um a·r co de n graus partindo-se d,o compri·
m~nto da circunferência.
Em ca da volta o ciclista andou

1= '1TRn
C = 21TRouC=2X3,1416 X 100 = 628;32m
180 como deu 500 voltas, percorreu
Na qual: 628,32 X 500 = 314160 m
1 - comprimenl<> do arco retificado :J) Calcular o comprimento de uma circunferência,
n - número de graus do arco na qual foi inscrito um hexágono de 3 cm de lado.
R - raio do circulo ao qual pertence o arco
No caso do arco ser expesso em graus minutos e segundos,
) O comprimento da circunferência sendo obtido
através da fórmul a
embora a fórmula anterior seja geral, podem<>s empregar:

1 = '1T
R (
n° + -n'-- + n"
) verifica·se que para calculá-lo torna-se necessário
180 rio ~600
conhecer R.
Na qual n, n' e n" exprimem os graus. minutos e seguu· - O problema diz que o hexágono sendo inseri to
dos do arco, respectivamente. tem 3 cm de lado e como
Radiano - O ângulo central que intercepta um arco igual la= R
ao raio, tem um valor constante, qualquer que seja 0 raio
do circulo, e é denominado radiano, cujo símbolo é rd. Segue-se que
É mais uma medida de ângulo. Conclue-se fàcilmenlc que
a circunf1eu;ência, que vimos ter 360° ou 400 gr., l1em 21T ra- R = 3cm
<l'ianos. É fácil, portanto, transformar.se graus em radianos
ou grados em radianos e vice-versa, como faremos oportu· Isto posto
namente.
C =2 X 1T X 3 = 18,8496
EXERC1CIOS RESOLVIDOS .-1) O comprimento de uma circunferência é 18,84.
1) Calcular o comprimento de uma circunferência Qual o polígono regular inscrito, cujo apotema
cujo raio mede 4 m. mede 2,121.
A expressão que dá o comprimento de uma cir- A fórmula geral dos apolemas é
cunferência sendo C = 2 '1T R, vem depois de subs- 1
tituir R e '1T pelos seus valôres. fl u = - - V 4 R2 - l n~
C = 2 X 3,1416 X 4 = 25,1328 m 2
I
an =2J .21; o perímetro da cireunf<>rêucia ,sendo
6) Calcular o comprimento de um a1·co de
18,84 ficamos sabendo o raio do circulo 20° 36' 40", num círculo de raio 10 cm.
Vimos que a fórmula
1

18,84
ll = - - - - = 3 l = 1TR
180
( nº + -:-~- + _36_n_~- )
6,28
Substituindo na fórmula dos apotemas ªª por evita a necessidade de transformar o arco dado
2.121 e H por 3, vem : em graus, minutos e segundos em fração do grau,
para que a fórmula anterior fosse aplicada.
2,121 = -· ~ \/ 4 X 3~ - ln 2 ou Fazendo ac; substituições vem:
2
~ + - -4
10
1 = 1T X
180
( 20 +
60 3600
º- - )
ou
•l,242 = \/ 3Ü - l n~ Oll

(4,242)~ = 36 - J"::i e l = 3,595cm


7) Calcular o raio de um círculo em que um arco de
1,.2 = 18 e
10º m.ede 1,44 cm.
Observando-se esse resultado 3 \/2. vemos que Da fórmula que nos dá o comprimento de um
o coeficiente do radical é o raio cl'o circulo e po- arco, tiramos
deremos generalizar escreyendo
1801
R =---
ln = Ry2 7Tn
Concluimos então ser ln o valor de }4, is.to é, lado que depois das substituições dá
do quad'rado.
R = 8,25cm
5) Calcular o comprimento de um arco de 15° num
círculo de raio :~cm. 8) Calcular o número de graus de um arco cujo com-
A fórmula que dá o comprirnen lo de um arco primento é 3,6 cm num círculo de il'aio 10 cm.
vimo ~ ser: Da fórmula que dá o comprimento de um arco,
tiramos:
r.Rn
l =- -- - 180 j
180 n = -- -
1TR
fazendo as substitui ções, ycm:
3,1416 X 3 X 15 que depois .das snbstituições dá:
l = ---- - -- = 0,785,1 cr11 n = 20° 38' 13"
180
9) Num círculo de centro O e raio 10 cm está ins-
crito um triângulo ABC, equilátero. Os arcos AOB,
AOC e BOC formam uma rosacea. Calcular 360° corresponde 2 .,, rd
o perímetro da rosacea. 15º X

2 '1T X 15 1T
x :::::: - - - -- - - -- radianos
360 12
11) Quantos graus tem 1 radiano?
A 360 - 2 1T
X -- 1

. 360 180
( x= - - - = 57° 17' 44",3
211' 1T

12) Calcular a medida em grados do arco. de 0,4 rd.


A figura uos moslra que o perímetro da rosacea é Sabemos que
a soma dos três arcos AOB, AOC e BOC de 120º
cada um e de raio 10 cm. Calculado o compri- 400 gr corresponde 2 '1T rd
mento de um é bastante multiplar o resultado por X 0,4rd
3 para termos o perímetro pedido. 4()() X 0,4
Assim X = - -- -- = 25,47 gr.
211'
'1T Rn
l = - -- ou 13) Delermine a medida· em radianos do arco de
180 11° 15'
3,1416 X 10 X 120 Temos
l = - = 20,944
180 360° - - 2 n rd ou
O perímetro, como vimos é 180° - - n rd ou

2p = 31 ou 2p = 62,832 cm 180° = 10800' - - 1T rd


11º 15' = 675' - - X
10) Achar a medida em radian os do arco de 15°
675 X1'1' 1
Vimos no inicio do capítulo o que é o radiano x= =--11'
10800 16
372
373
EXERCfCIOS À RESOLV·E:H 8) O apotema de um quadrado é v2metros. Cal-
cular o comprimento da circunferência onde el e
pode ser inscrito.
1) Calcular o comprimen t-0 de um.a circunferência RESP.: 12,57 m
de raio igu al a 50 cm .
RESP.: ~~14.16 cm 9) O comprimento de uma circunferência é 62,8 m.
Qual o polígono regular inscrito, cujo apotema
2) Calcule o comprimento de uma cfrcunfC'rência d e mede 5m.
5 m .de diâmetro. RESP.: Triângulo

E.P. Cadetes - 1952 RESP.: 15,7 m


10) O lado de um quadrado inscrito em um círculo
3) Uma circunferência tem 31.416 mede 3 '12 metros. Calcule o comprimento da
mento. Quanto mede o raio.
m de compri-
.
1

circunfe.rência.
RESP.: 5m
E.N.C. Dutra - 1955 HESP.: 18,85
4) Uma pista circular tem 628,32 m. Quantas voltas
nessa pista deve dar um autoh1óvel paxa pe1~ 11) Duas circunferências concêntricas fo1·mam uma
correr 314,16 km ? coroa de 10 cm de largura. Calcule a diferença
RESP.: • 500 voltas .Jiíi<-.!11/l entre os comprimentos das duas circm1ferêncías .
.f) Ít (R -li) E.N.C. Dutra - 1955 RESP.: 62,8cm
5'' Uma pista tem 20 m de raio. Determinar o nú-
mero de voltas que deve dar um automóvel para 12) Achar a razão entre o comprimen lo da circu nf e-
percorJ'er 6280 m . rência e o perímetro do triângulo equilátero
inscrito.
e. Naval - 1951 RESP.: 50 voltas
RESP.: -·-
21T
- --
-vs
6) Calcular o compl"imento de un1ia circunferência,
na qual foi inscrito um triângulo equi látero de 9
30m de p erím etro.
13) Calcular 0 comprimento de um arco de 25° num
RESP. : 36,25-ll 111
circulo de raio 6 cm.
RESP.: 2,618 cm
7) O lado de um lriângnlo equilátero inser i to nm:n
círculo, mede 5 v3 metros. Calcular o compri- 14) Calcular o comprimento de um arco de 28° 36' 40"
mento da circunferência do círculo. num circulo de 5 d'm de raio.
RESP. : 2,497 dm
C. Naval - 1951 RESP.: 31,4m
375
374

J
I
21) Exprimir em radianos o arco de 1500.
15 Calcular o raio de um círculo em que um arco de
15º 20' mede 10 m. 5 d"ianos
RESP.: --'Irra
RESP.: 3,9 ll1 6

Transformar em radianos o arco de 123° 45'.


\
16) Calcular o número de graus de um arco cujo com· 22)
primento é igual ao triplo do raio
RESP.: 11- 'Ir
-- ra d'ianos
RESP .: 171° 58' ~".~ 16
17) Num circulo de 3 m de raio, um arco mede 1,5 m.
Quanto medie, em graus, o ângulo cen.trral que 23) Transformar em graus o arco de~ 'Ir radianos.
subtende o arco considerado? 5
~ C. Naval - 1958 REsP.: 28º 39' 44",71 RESP.: 108º

if 18) Num círculo de raio 6 dm está inscrito um hexá· 24) Transformar em . graus o arco de 0,58 rd.
gono regular. Dos vértices do hexágono como
RESP.: 104° 24'
centro e raio igual ao do círculo, descre-
vem-se para o interior do hexágono arcos de Transformar 25,46 gr em radianos.
25)
circulo. Determinar o perímetro da figura assim
formada. .,, ~· s-
' 'li JS- ili JY. .. .-
..,,._
RESP. : 0,4 .r d.
REsP.: . 7,536 me-l:ros
wlTou '7 s;
3 6 ')'.--" 26) Transformar em grados -2- '1T ra d'ianos.
19) Cada vértice de um triângulo equilátero de 3 m 5
de lado é tomado para centro de um círculo de RESP. : 80 gr.
raio igual ao lado. Os arcos assim desoritos formam
um triângulo curvilineo. Calcular o perímetro
desse triângulo.
RESP.: 9,4248 m

~) Um triângulo equilátero tem para lado 2 metros.


De cada um dos vértices como centro, e com. 1 m
de raio, descreve-se um circulo Tem-se assim tres
círculos iguais e tangentes dois a dois. Ped e-se o
perímetro da figura formada pelos tres arcos com·
preendidos entre os lados do triângulo.
REsP.: 3,1416 m
377.:
376
~ a figura temQs dois potigonos seroellianteS.

Relação:
MEDIÇÃO DOS ARCOS DAS PRINCIPAIS FIGURAS S AB 2 BC2
PLANAS. FORMULARIO - - - -- -2
S' A'B' B'C'2
Área é a medida de uma superfície. Duas figuras con· Teorema de Pitágoras
gruentes (iguais por superposi9ã>0) teem a mesma área. Duas
figura.1 quaisquer que têm a mesma área sfüo ditas eq1d- O quadrado construido sobre a hipotenusa de um triân~ulo
valentes. retângulo é equivalente à soma dos quadrados construidos
sobre os catetos.
Teorema 1
As áreas de dois relângulo,s que teem uma dimensão igual,
são proporcionais às dimensões desiguais.

Teorema 2
As áreas de dois retângulos quaisquer são proporcionais
aos produtos dos números que exprimem as medidas de suas
dimensões.

Relação entre as ál'eas de poligonos semelhantes


Teorema
.\s áreas de dois poligonos semelhantes são proporcionais
aos quadrados de duas linhas homólogas quaisquer.

e
Fig . 2

Na figura 2 temos:
ABC - triângulo 1 elângulo
S, S1 e S2 , quadrados construidos sobre os hipotenusas e
catetos. do triângulo ABC.
A
Fig. 1 Rt!fação:
378
379
1
J
r
Teorema ~as ltmu/(11 FORMULARIO

.:onsfruindo-se ~obre os lados de um triân?rulo iel:\ngulo;


tom.a dos como diâmetro semi-circunferências, a área do Figuras planas
triângulo dado é igual à soma das áreas das figuras curví·
lin eas P e Q, denominadas lúnulas de Hipócrates. ah bc
Triângulo retângulo
s= ou s = ----
2 2
Triângulo isósceles S = -a- y 4b 2
- a2
4
Triângulo isósceles ab2
S.= 4R ou S = RB yrR•

Fig. 3 J2y13 hZ-yTS


Triângulo equilátero S= ou S= ou
4 3 ,
AllC - triângulo retângulo
- 3 -
Superfícies cumilineas tracejadas - lúnulas de Hi· S = 3r2y/3 ou S = -R2y'3 ou
pócrale:; 4
R2
A
S= y3
3
FORMULA.RIO Paralelopamo s =bh
Retângulo s = .bh
Figuras planas Arcas dd'
Losango S=
S = _b_X_h___b_a_s_e_x_a_ltura 2
Triângulo qualquer d2
2 Quadrado s= 12 ou S = - ou
2
(função dos lados) s. = vp (p-a) (p-b) (p-c)
s = 2R2 ou S = 4r 2

Triângulo qualquer S = p r

Tr;ângulo qualquer
abc Trapézio s. = B+b Xh oU;
S=--- 2
4R

H1 · ·
FÓRMULARIO
FOR1'-H.T A.RIO
Figuras planas Arcos
Figuras planas Arcos

Trapézio B+b
S=mh m =
2 D ·úgouo S = -5 - l2 v'/5 + 2 v'-5 ou
2
Quadrilátero inscrito s = y<p-a) (p-b) <p-c) (p-d)

12 / - ;) R
s = -- 2 J 10 - 2 v5 oli
Pentágono s = -\/2.5 + 10.\/5 ou 4
4
s = 2r .)25 - 10 v5
2

S = ~ R2 ) 10 + 2 \/ 5 ou
8 Dodecágono s = 312 ( 2 + y3 ) ou
/
S = 5r2 \/ 5 - 2\/5 S = 3R2 ou
3
S = - P \/ 3
-
ou s = 12 r 2
( 2- v3 )
2 ligono convexo qualquer
Hexágono (regular) S =p a
s :.=:: - 3 - R2 V
-
3 ou
Círculo S =1T H~ ou
2
D2
s = 2r 2 v 3 s == 1T - - -
4
ar
S= ou
Octógono 2
S = 2R2 \/2 ou 11 R 2 11
S = - -- -
~60
= 8r 2
y2 - 1 )
S (

S= -i- ( ~~:ll - 2
ll ) Ou
383
FORMULARIO EXERCiCIOS RESOLVIDOS

Figuras planas. Arcos / 1) Qual a área de um quadrado cuja diagonal mede 8 m?


) formulário nos dá :
~egmento

Precisamos então achar o lado, do quadrado.


Trapézio circular S =~ ( R2 -R' 2 ) ou Pfor outro lad'o vim.os que
360

S=
l + l' Xh d4 = }4 y2
2 e como temos o valor de d 4 vem:
Caro a
S = 1T ( R2 - R' 2 )

s = 1T h2
8 = ' 14 v2 e 14 =- 8 - =
8
v 2 = 4 v2
c + c' Assim sendo
-v2 2
S= X l
2 2

No formulário s4 = ( 4 v2 ) = 32 m 2
S - área
a, b, c - lados do triângulo
p - semi perímetro do triângulo Poderíamos também empregar a fórmula
h - altura, em geral d2 82
r - raio do circulo inscrito
R - raio do circulo circunscrito
S=- e S = - - = 32m 2
2 2
m - base média (trapézio)
R A R D e R C raios dos círculos circunscritos. / 2) A área de um p·aralelogramo é 80 m2. Quais as di-
d' e d' - d:agonais (losango) 1
mensões desse paralelogramo (base e altuTa) se a
1 - lado do polígono regular diferença en we elas é d'e 2 m.
n - número de graus do arco A área de um paralelogramo' é
D - diâmetro
a - apotema
1 e h - comprimento do arco retificado e metad'e da corda
do arco duplo (segmento circular) Temos então:
C, C' - circunferências
l - largura da coroa (coroa circular)

384 385
Por oulro lado 1) 111 l 1 i1ln~Lilo Lcm 48 cm 2 de área. Calcular a base e a

b _ h = 4 (diz o problema) 11l111rn 11nhendo que elas estão entre si na razã0 d'e ~.
3
• .iil11 •111os que a área do triângulo é
Então
80 t::= b X (b - 2) ou b2 - 2b - 80 =O e h X h
= -- - e no caso
b = 10 m, h = b- 2 e:=: 8 m 2
hXh
Calcular a á.rea de um retângulo cujo perimetro vale 48 = ou hh = 96 (1)
./ 3 ) 84 cm e a diagonal 30 m. 2
A área de um retângulo é T 01· outro lado
b 8
--= -- (2)
h 3
o perímetro do retângulo é
c•qun ões (1) e (2) dão:
2b + 2h = 84 ou b+h=42
b = 16 cm e h = 6 cm

\.nl 11lur a área de umi triângulo equilátero cujo pe-


dt1H•lro é 36 m.
1hc.•11 de um tri ângulo equilátero é:

l2y'3
O triângulo BCD é retângulo e por iss9 S=
4
d2 = b2 .+ h2 , '1• 11do o perímetro 36 m, cada, lado terá 12 m e a
1'11·1• 11 • ró :
Fazendo as substituições, vem:
12:' >< y'3
302 =h2+ (42-h) 2 ou b2 -42b + 432=·0 - - - - - = 62,28 m2
4
b = 24 cm e h = 18 cm 1 1 Cukulnr a á11ea de um losango sabendo que a maior
A área será pois
d 11 11 n11nl val 8m e a menor é~ da maior.
s= 24 X 18 = 432 cm
2
8

386 387
A menor diagonal será Ei1lúu:

3 , 13 X 14 X 15
d1 =8 X -- = 3m S = - -- -- - - - - - = ~4 m~
8 4 X 8.125
A área d'e um losango é ,alcular a área de um triângulo cujos Jados. são 13 m,
14 me 15m, circunscrito a um círculo de raio igual a
d X di 4m .
. S .=--~-
2 Sabemos que

e para o caso do problema

8X3 Então
S = - - - = 12m2
2 13 + 14+ 15
S = X 4 = 84 m 2
2• 2
~ 7) A área de um trapézio é de 30 cm Calcular as duas
bases sabendo-se qüe a diferença entre elas é de 2 cm
10) Os lados d'e um 1riângulo m ed em 13 m, H m e 15 m.
e a altura 3 cm.
CaJcular a área do tri ângulo.
A área ·de um trapézio é
abemos que
B+b
S= X h
2 S =V p (p - a) (p - a) (p - e)

Sendo B e b as base3 e h a altura. Então: Substituindo p por 21 m, vem:


1 •

30 = B+b
X h ou B + b = 20 como S= v 21 X (21 - 13) (21 - 14) (21 - 15) = 84 m'.l
2
1') aJcular a área <le um octógono inscrito num cir-
B- =
b = 2 segue-se que B = 11cm e b 9cm ulo de :raio igual a 3 m.
8) Calcular a área de um triângulo inscrito num círculo A área do octógon o em função do raio do círculo
·ir ·unscrito é:
~ de raio igual 8,125 m, sabendo-se que seus lados me-
dem 13m, 14m e 15m.
Sabemos que S =2 R 2 y2, então

4R S = 2 X 32 y 2 = · 18 X 1,4.1 = 25,ª8 m 2

388 319
12) Calcular a área de um círl:ulo cuja circunferência , 1'1) Cal ular a área de um setor de 22º 30' num círculo
~ mede 18;84jm. / " de 28 m de raio.
A área de um circulo é : Vimos que a área do setor circular é:

S = 1T R2 .,
:S=----
1T R 2n

Precisamos obter o .r aio, p a ra calcular a área. 360


Como tem.os 0 perímetro da circunferência. No caso teremo8:

C= 2 1T R ou 1350
18,84 = 2 1T R ou 1T X 784 X 60
S = - - -- - - - - - = 153,86 m 2
360
18,84 9,42
R = - -- - - - - Hí) Calcular a ãrea de um segmento circula:.- de 60° num
1T circulo de 4 m de raio.
A área cfo sfgmento dn•ulal é:
A área procurada será pois :
S = _R_(l_-_h)_
9,42 2 88,73&-i 2
S= 1T X ( --) = - - - - =28,24m 2
1T 3,1416
Como
13) Qual a área de um .setor circular de 3 m de raio. 7TRn
l = , vem:
A área do setor circular é 180
1T X 4 X 60
R 2n 7T
l= = 418
S = - - -- 180
360
h ' a m.etadc da corda do arco duplo. O arco duplo
tem 2 X 6ú0 = 120° e ~~1a corda é o lad'o do triângulo
Depois das subsliluiçõcs, vem
•quilátero inscrito no círculo. Então
3,14 X 9 X 40
S= = 3,14m2 Ryl3 4y3
h=--- - - - = 3,5 (aprox.)
360
- r 2
390 391
Então a área do segmento ~erá: Na figura temos o triângulo isósceles ABC e o qua-
4 (-!.~ - 3,5) drado DEFG, inscr!to no triângulo.
S= = l,4n12
2 O triâ ngulo ABC tendo para base 6 cm e para períme-
tro 16 cm, os lados iguais valem 16cm - 6cm = lOcm
16) Calcular a área de uma coroa circular compreendida
/ entre dois círculos cujos raios são 13 cm e 9 cm.
A área da coroa send'o
A altura AH do triângulo será:

S t:::: '11' (R 2 - r 2 ), vem: AH= \/ 25. .:__ 9 .= -1 cm


S = '11' (169 - 81) = 276,32 crn 2

17) Calcular a área de uma coroa compreendida entre Os triângulos ABC e ADE sendo semelhantes dão
/ dois círculos, dos quais o maior tem uma corda de
6 cm, tangente à rn1enor.
BC AH
A área da coroa também pode ser - -- - - - -
DE AM
s= 7T t2
na qual t é a melaJe da corda d'a maior cin:unf erên1~ia Aconteoe que DE = MH =AH - AM; então
tangente à menor; t·ntão
2
:\1\1 = AH - DE e teremos:
S= 71' X ( : ) = 28,26 crn2
BC AH
18) Calcular a área do quadrado inscrito em, um triân- ou
gulo isósceles de 6 cm de base e 0,16 m de perímetro. JJE AH-DE
E.N.C. Dutra. - 1951
G 4
A. -----· ----- e
DE 4-DE

24 - 6DE=4DE e DE=2,4cm
~.(' 11rio o lado cio quadrado 2,.1 cm, sua área será

S = 2,-12 = G,76 cm 2

l!l) A-; bases de um trapézio isósceles medem, respecti-


v.1111c nt e 8 m e 20 m, e a altura 6111, Calcule a área do

393
triângulo fo r mado p ela base menor e os prolongamen- bendo-se qu e a rnai r d ía~m:ial desse tr ap é.11;) mede
tos dos lad'o:; não paralelos
I.E. - 1951 5y'13cm.
C . Naval -1960
R~ &~
..r
\
\ J) - 21<..
h-
=- ~
s-
\ •
4x. :: Sf/3 .
y

Nn figura temos o trap ézio ABCD , isósceles e o triàn-


g:.do MDC obtido com o prolongamento dos lados não Porque o trapézio é circunsorito temos:
paralelos. Os triâ ngulos MDC e MAB são semeih antes
e nos µermit em escr ever:

DC MH 20 MP+PH
a +b = -
4x
5
9x
-+ x=--
5
r11"'p
. i ~ 41t l<"L
AB MP
ou
8 MP
ou
Os triângulos r etângulos MBA e MHC são congruentes nP,,~
~erque o ponto M é a m_e tade de AC e d'e BH Os ân- ~- O .. fJ
20 MP+6 gulos BMA e HMC são iguais. Consequentemente HC /)
ou MP=-im
8 MP é igual a AB.
·-·· -~ -'
Assim sendo D C =b= 2a
A áreai do triângulo MAB, será Então
AB X MP 8X 4 9x 9x
S = = = 16m 2
a + 2a= - - 3a=---
2 2 5
l ~ Calcular a á re a do 1rapézio retângulo circunscrito a 3x 6x
V um cÍl'culo cujo r aio é 2/r. /
1
1ad'o oblicuo às bases. sa-
a = --- e b=--
5 5
? 394
. 395
O _l riàngulo ADC, rclúngulo nos <lá: Suponhamos que a paralela às bases MN seja a rela
que dividirá o trapézio dado em duas: partes equiva-
16 x:i 36x:i lentes, isto é, da mesma área ou seja, ca.da um com
-- -- 1- - - - = 325 ou 26m2 •
25 25 Teremos:
52x2
= 325 : . x~ = 6,25 X 25 · e lO+x
25 S. trapézio ABMN = X h = 261112
2
X = 12,5
16+x
A área do trapézio será: S trapézio MNDC = X (4-h) = 26m 2
2
9x Resolvendo-se o sistema forrn,a dos pelas duas equa-
a+b -5- 4x ções, encontraremo:; para o valor do x, que é MN,
S= Xh= X ou 13,34m.
2 2 5
36x 2 36 X 12,52 22) Dividir um trapézio, por uma linha paralela à base,
S= 1
- = · 112,50 cm 2 em duas partes equivalentes ou que estejam na relação
50 50 lU
21) As bases de um trapézio medem 16 m e 10 m e a al- n
tura ·1 m. T:raça· se uma paralela às bases que o divide
em dois trapézios. equivalentes. Calcular o segmento
da paralela traçada compreendida entre os lados não
paralelos.
C. Naval - 1963
>\

Ar~----·- -------\
;. ,-.. 2,

N/ l' X \ "'1

l>
~~'
H 16
\ C
Na figura temos três triângulos semelhantes de bases
b, x e B, depois de prolongar os lados não paralelos do
trapézio BCDE.
Chamemos AM de h. Podemos escrever
A área do trapézio ABCD é:
s
S -'- , -
1()+ 16
- --X ·1 = ::>·2 m~.. -- = = -- = r (1)
2 b:i . .. x2 B:i
(
396 397
Cham.and o S b S X e S B as áreas dos triângulos de bases
x2 = - - -- - -
b, x e B respe-ctivamente. · ·
Delas tiramos
Para que as parles fossem equivalentes era bastant~
Sb =
b 2r m
=
fazer - - 1 ou m n. =
S = x 2r
X n
SB = B2r
Q As bases de u·m trapézio são 36 m e 48 m o Pede~se
A áre a do trapézio BCMN pode ser expressa por
__,, , V comprimento da paralela às bases que d'ivide o tra-
/ pézio ern duas partes proporcionais aos números 3 e 5.
s - s.
X b
A expressão a que chegamos no exemplo anterior nos
dá:
e a do trapézio MNDE por 3X482 +5X36 2 6912 + 6480
x2= = - -----
·sB - sX 3+5 8

m 13.392 = 1674 e
Como as áreas dev·em estar na relação - - , vem: 8
n
SX -S b
m rr X= yl674 = 40,9m
S fl - S X

Substituindo-se S S b e S
em (2), vem
:x.
n

B
(3)

p do s seus valôres dados /


1
· 8
2-i) Calcrilar a área de um trapézio do qual conhecemos
os quatro lados, a, b, e, d.

d p,
'1
x 2r ~ b 2r / 1
m
x 2r
B 2r - n
ou a.,' I 1
h
I 1
I
x2-b2 m
(4) l>
e
b
B2-x2 n
A área do trapézio é
da qual tiram os
b+d
nx2 - nb 2 = mB2 - mx 2 ou S= X h (1)
x2 (n rn)+ = mB2 + nb 2 e 2
398 399
• a figur:..i, vemos que ;i altura do trapézio é a me'sma
do triângulo BEC die lados a, e e b - d; lados conhe-
cidos e cuja área pDdc ser expressa po1·

b- <l
S1 = X h (2)
2

Dividindo membro a membro (1) por (2), vem:

b + <l
- ---X h
s 2 b+d
--=-----
b-d
--Xh
b-d
e
)
2 I

.B
S = b +d' X S1
b-d O triângulo AMO é retângulo e tem os ângulos agudos
de 3()<> e 60". O la·do OM sendo o raio do círculo vale
Si, sendo a área de um triângulo de lados conhecidos, 9 m e consequentemente a hipotenusa AO, que é a
será: metade da diagonal maior, valerá 18 m. Por ser o ân-
gulo A d'o losango, de 60°, o triângulo ADC é equilá·
S.1 = v (p.-b) (p -d) (p - d - a) (p- d-c) t ero e como conhecemos a sua altura AO, podem.os
calcular o seu lado, que é a diagonal menor do losaugo.
E a área do trapézio Então

ly3 1,;3
S=
b+d
v (p- b) (p-d) (p- d-a) (p-d-c)
h = ou 18 = e
2 2
b- d
convém ressaltar que o p é o semi perímetro do tra- 1 = 12 v3m
pézio d,ie lados a, b, e e d.
Sendo a diagonal maior jgual a 36m e a menor
Um losango do qual um. dos ângulos vale 60°, está cir- · 12 v3 m, a área do losango será
~unscri to
a um círculo de 9 m de raio. Calcular a área
da superfície compreendida 1entre o losango e o
círculo.
S=
d X d' 36 X 12 v3 = 373,68 m2
C. Naval - 1961 2 2

400 401
P or out ro la do, a área do círculo é Para termos ai área do triângulo poderíamos es-
crever:
S = ' 1T R 2 = 3,1 1 X 81 = 254,34 m 3

A área pedida será s= _A_B_x_cD_ 5X4v'3


-----=17,32cm2
2 2
373,68 m 2 - 254,34 m 2 = 119,34 m,2
ou empregar a fórmula
Dúis lados de um triângulo medem 5 cm e 8 cm e for-
mam um ângulo d e 6()-0. Calcular o raio do círculo cir-
cunscrito ao triângulo. S = v' p (p - a) (p - b) (p - c)
C. Naval - 1963 na qual p = 10 cm.
Sabemos também que:
)
abc ahc
S=--- e R=---
4R 4S
e:
e então:

Na figura AC = 8 cm; AB = 5 cm e o ângulo 5X8X7


CAB = 600.
R = = 4,40cm
4X17.32
Com o traçado dá p e ir p e n d i c u 1 a r CD sobre
AB, ficaram f armados os triângulos retângulos CDA e 27) Dado o triângulo ABC, toma-se sôbre o lado
CDB. · AB = 21 m, um ponto D, tal que a área do triângulo
O triângulo CDA tem os ângulos agudos de 30° e 60°, DBC seja o dôbro cfa á1rea do triângulo ADC. Qual
portanto AD = 4 cm. Consequentemente DB = 5 cm -
-4cm=lcm. o comprimento 'ªº
segmento AD?
C. Naval - 19G9
8y'-g-
CD = ·- - - - = 4 y'3 .e CD 2 =48
2
Então do triângulo CDB, tem-se:

CB 2 = CD 2 + DB 2
ou
CB2 = 4S + 1 = 49
CB=. 7cm.
/
403
402
O problema diz que tratando-se de triângulo retângulo
SDBC=2XSADC (1) 37 2 = b + cª
2
(2)

As equações 1 e 2 nos permitem calcular


Mas
bc = 420cm 2
x x h
e (2) e como
2
(21- x) X h bc
s.ADC 2
(3) S=---
2
As equações 1, 2 e 3 p ermitem escrever: segue-se que
xh (21 - x) X h
- - -- = 2 X - -- - - - e )
S = 210cm2
2 2
~ As alturas. de um paralelog~·amo medem 3 m e 2 m.
X
- - = 21-x ou X= 14m l / Achar os lados do paralelogramo, sabendo-se que o
2 seu semi-perímetro é 20 m.
C. Naval - 1959
SendoAB = 21 m e DB = 14 m, segue-se que
' : \ AD= 7m.

1 f> Um triângulo retângulo está inscrito num círculo de


\...../ diâmetro 37 cm e circunscrito a um círculo de 5 cm de
raio Calcular a área do triángulo.
Sabemos que o diâmetro d'o círculo circunscrito ao
triângulo retângulo é a hipotenusa do mesmo
triângulo. · Na figura estão representadas as duas alturns do pa.
Sabemos ainda que ralelogramo, isto é, 2 m e 3 m.
O perímetro sendo 20 m,
b +c - a
r=
2 a+b=10m

de onde tiramos, por ser r = 5 cm e a = 37 cm A área do paralelogramo pode ser expressa de duas
maneiras, isto é:
h +e = -17 cm (1)
S 1= 3b e S, = 2a
404 405
Os triângulos CPM e APN, são retângulos e possuem
Podemos então escreYer
um ângulo de 30°. dahi seus catetos CM e AN serem
2a 111 p
3b = 2a ou b = - - - expressos por e - - , como está assinalad'o na
~
2 2
figura.
Substituindo-se esse resultado na expressão que ex- A área do quadrilá~ero ABCD é a soma das áreas dos
prime o .semi-pe.rímetro <lo paralelogramo, vem: triângulos ADB e CBD.
2a Vejamos:
a+ =10 ou
3
10 X _R__
3a + 2a = 30 e a = 6m
s ADB= ---,2- 2- - -- 5p
--2-
Depois disse
m
10X--
2X6 2 5m
b = =4m
3 SBDC = ___2_ _ _ - --2-
3~ No quadrilátero abaixo são dados AC::;:: 4 dm; Depois do que ficou dito
\__... BD = 10dm. e ângulo BPC = 30°. Calcular a área do
quadiilátero. /-:.. 5 .... 5m 5 (p +m)
/ C. Navai-1959 J.., ~ ~ ;,/ 'M-t/• lf
sABCD = - 2-+
· 2 2

// B Como

p+m=4 ·d m
5X4
sABCD = 10 d'm 2
2

De.-----------""
.' li) os ca t et os d e um triângulo retârngulo ABC mede
AB = 4 cm e AC = 3 cm. Constroi-se sobre AB corno
A figura dada no problema não contém as linhas tra- base, e do mesmo lado de C, o triângulo isósceles ABD,
cejadas e perpendiculares à diagonal BD e bem assim equivaleu te ao triângulo ABC. Calcule a área da S'.l-
m p
perfície comum a esses dois triângulos.
as letras m e p e as frações - - ·e - - e as letras
2 2
maiúsculas M e N. C. Naval - 1960
A.
\,., ~mente
Os lados1, li deeh.trêsPergunta-se
octógonos regulares sâ'o respectiva-
qual deverá ser o lado de
um octógono para que ele seja ·e quivalente à soma
• dos tres octógonos dados.
Chamemos de S, S1 , S2 as área's dos octógonos
dados e cujos lados. são 1, 11 e 12.
Chamemos de S3 a área do octógono procurrado,
cujo lado representaremos por x.
As superfícies dos octógonos regulares estão entre si
B \ R..
e como os quadrados de seus lados, e~tão
\ \h ,,>;/ /
/
' S S1 S2 ~ ·
/ q - - = - - = -- =
12
.D
Por outro lado
A aftm a DM d'o triângulo ADB é paralela ao cai:elc
AC e igual a ele (dois triângulos de mesma base , para
terem a mesma área precisam ter a roes.ma altura).
DM, como altura de triângulo isósceles divide o lado Então
=
oposto ao meio e então AM 1,5 e consequentemente
CD= 1'.5cm.
Os triângulos ARB e RDC são semelhantes e permitem
escrever: x=v'l2+Ii2+iz2
AB h 3 h 33) Exprimir a área de um triângulo em função das Lres
ou ou alturas.
CD 1,5 h1
Chamemos h •• hb e hc as tres alturas do triângulo cujos
3+1.5 4,5 4 lados são a, b e e.
ou - -- ==-- e Podemos escrever as tres maneiras de exprimir a área
3 3 h
do triângulo.
8
h= - - cm ah.. bhb eh.
3 S= ;s = eS=--
2 2 2
1'. área procurnda é a do triângulo RAB, que será: e então:
aha bh11 eh.
8 ou
;n•< -3 2 2 2
- -- -
2
.:=4cm 2
\~h. . bhb eh. l
408 409
e ainda 34) Calcular a área de um friângulo cujas alturas s-ão
,,...,,..~ 4cm; 6cm e 4,2cm.
a b c Os inversos d'as alturas são:
-1- = -1- = 1

que nos mostra serem os lados do triângulo a, b, e, pro-


porcionais aos invers os das alturas.
Quando dois triângulos tem os lados proporcionais,
são semelhantes; então, o triângulo cujos lados são
a, b e e é semelhante ao triângulo cujos lados são

1 1 1
--,--e--
ha hb hc
1!)8 1~
Se chamarmos de S{ a área dG triângulo que tem
para ladosos inversos das tres alturas e que é seme- p-b=-
- _- __
55 28 Zl_
lhante ao triângulo cujos lados s{io a, b e e, pode- 168
- e
remos escrever: 16& 198
55 40 ~&
b
1
-~
)' ( h~~- J\ p-c=---
168
.Eutãc, pelo que foi mostrado no exemplo
_168 16ª
an!~rior,
teremos
,l _
S=
Considerando, como já foi dito que
55 13 27 15
4 ../
168 X l~ X 168
chc X
S = - - - ou chc = 2S ou 168
2
c 1lc = 4S 2 ou
2 2 S=
4
~

540
- - -7-0&{)- - =
§40
_lQ cm2

~=4S 2 el~ X 28224


S1 ~ 35)) Um triângulo que tem para• alturas ha 3cm, =
Trata-se, portanto, de calcular S1, que é a área elo hb = 2 me e hc - 1,5 cm, que valôrés terá pata
lados ?I -.
triângulo cujos lados são os inve:r:sos das alturas.
410 51 ~ .lo .á 411
Se calcularmos a área do triângulo, podere~1 os vir a
· conhecer seus lados, de vez ·que suas 'a lluras· são co- aX3 b X2 e X 1,5
nhecidas. Como vimos 3 = - - -- ; 3 = - - --; 3 =- --
2 2 2
1
S=---
a = 2 cm; b = 3 cm; e = 4 cm
4 S1

As alturas sendo 3, 2 e 1,5 os lados _do triângulo a


considerar e que tem para área S1. serao:

1 1 2
/ 3 Qual é a superfície do círculo, inscrito num sector
de 60°?

--,-- e --
3 2 3

Seu perímetro será:


. 3 3 5 .
2p = 2; p = 4; p - a = 12'
1 1 o
p-b=-- e p-c=--
4 12
Para inscrever um círculo num . setor circular, traça-
A área 1 S1, será -se uma tangente DBE pelo ponto B, meio de DE ou
do .aJI"co ABC, de modo a termos um triângiüo ODE.
A seguir teremos que inscrever um círculo no triân-
gulo OED, com raio igua~ a BM.
Por ser um setor de 60°, o triângulo OED é equi-
Então látero.

__l_ _ = ·3 em 2
Assim sendo, a altura, a bissetriz e a mediana se en-
contram em M, que fica situada a 1/ 3 d'e BO, distância
4 'sa que é o raio do círculo inscrito. Então a· área do
4X ·írculo inscrito será
48
Como
S = 7r BMi ou
ahlt
·s::::;:--- 7rB02

412 .
413
Q
\....._./
De cada vértice de um quadrado de lado r, como
centro, descreve-se um quarto de circulo. Qual é a
A área pedida ser~
- r 2 (7T-3)
área da superfície quadrangular curvilínea EFGH, S.EFGH = r 2 (2 - y' 3) +
/ 1
compreendid'a entre os quatro arc<>s que se cortam 3
dois a dois?
_ r 2 [7T+3(t-y'3)]
~ --=-~-=--~-==~ e
___.-,11--- ~ \ ::u 3
38) As área:s de dois círculos concentricos estão entre si
na razão de 5 /s. A área do trapézio circular de 450 ~
de 300 m 2 • Calcular os rai<>s desses dois círculos.

Ü 3 arcos EF, FG, GH e HE, iguais, são ª' terça parte


dos arcos de um quart<> de circunferência traçados e
portanto valem 30°.
As cord'as GF, EF, EH e GH, iguais, representam o
lado do dodecágon<> regular inscrito.
A área procurada é aquela do quadrad'o E~H. acres-
cida de quatro vêzes a área do segmento FMG, por
exemplo.
Teremos então.
A~a dio quadrado de lad<> igual ao d<> d'Odecágono. O trapézio circular é o tracejado. na figura.
2 ua área é dada por:
s = ( r-/2-v3 ) = r2 (2-y'3)

Area do segmento de FMG de 30°, no círculo de rafo r

7T-3 •ntão
S1 = r 2 X - -
12 __ '"X 45
300 - - - (R' - R 1:?) e
O quádruplo dessa área será 360
2400
Por outro lado o problema diz que Somando-se as igualdades (2) e (3), vem:

'lfi=v
- - -
5
ou b
2
+ 2bc + e• = 3025 + 2904 ou
1T R2 8 (b + c)2 = 5929 e b + e= 77 (4)
5 Rz 8
Ri'
·- - - ou ~- -
' -- ou Subtraindo-se da igualdade (2) 11. igualdade (3), vem
R2 8 b 2 + c2 - 2bc = 3025 - ·2904 ou
8-5 ou (b - c)2 e= 121 e b - e = 11 (5)
-
8 Temos então as igualdades (4) e (5), que formam
um sistema, que resolvido dà

~----
3
e R 2 = 2038,21 b = 44 m e e = 39 m
R2 8
40) / Duas circunferências concêntrioas formam uma coroa
e R = 45,1 m circular · de 25,1328 m 2 • A largura da coroa é de 2m.
Pede-sê o raio de cada uma cfrcunferência.
Então A área da coroa é:
fü2 = 2038,21 - 764,33 = 1273,88 S t= 1T (R 2 - r2)
Ri = 35,7m
O problema diz que
2
f' . de um triângulo retan~u 1o e 726 m
1
A

A ~uper ic1e t 55 Calcular os dois catetos. ou


a hipotenusa em m.
o problema dá Então:

_h_c_ = 726 (1) s


ou ~=4r+4 ou
2
'1T

Temos a relação _§_ _ 4 ·= 4r e


a2=· hª +c 2
Ou b2 + c2 = 552 (2) '1T

--4
s
Da igualdade (1) tiramos
1T
r=----=---1
s ou
.. ·,

2bc = 2904 .(3) 4 ,, 4 rir


416
25,1328
r '.,...- -1=1 m (aproximadamente) 8) · tâicui°a1~ , a· iúea de um-losango cujo perímetro vale
4.X 3,1416 ·8m ~ uma diagonal 2 m. ·
RESP. : 3,4640 m 1
Então:
9) As bases de um trapézio isósceles medem respectiva-
R=r + 2 ·- :-3m . mente 10 m e 16 m e os lados não paralelos 5 m.
EXEHCfCIOS A RESOLVER Calcular a sua área. ·
REsP.: 52 m 2
1{ Q~ài Jl ·ir;~ de.. um q:~adr~do CUJo perímetro vale
·,, lO) · Calcular a áiea - de-um· triângulo cujos lados são 3 m.
/ 40-cm?
~.- . ....
RESP.: 100 cm ~ 4 m e 5.m,·sendo o raio do círculo "inscrito nesse triân-
gulo igual a 1 m. · , '
2) Achar a área de ii~n páral~IOgramo que tein um· ângulo REsP.: 6 m,2
de 120º forrn,aqo · p_or lados que_ medem 2 m e 3 m
respectivamente: ·11) Calcular a· área · de·:mn · triâ:n gulo de lados 6 m, 8 ·in e
RESP': 5._1960 111 2
• ' "\ ' . 10 m inscrito em um circulo de raio 5 m.
Quais<as ,;d1niehsõ~s. de um retângulo cuja área é de RESP.: 24m2
32' Cli1 2; sabetido~.se que á razão da base para a altura
é 4. . 12) Observe a figura: Você vai calcular a área do pen-
REsP.: altura: 2,828 m tú.gono .OABCD mçdiante parcelamento dessa área
base: 11,312 cm e.m duas outras, sabe~do-.se que OA = 2,5_m =
R (raio
do círculo. Clircunsorito) AD = lado do !triângulo
<J) Calcular a área de mn retângulo sabendo-se que sua C'c_::uil:Hero~ inscrito. BC=OA e BC paralela a AD.
diagonal é 5... m er o perímetro 14 m.
e. NaV'af __:.:_ 1953 RESP.: 12 m
2

5) A área de um triângulo é 60 m 2 e a altura 7,5 m. Cal-


cular a base.
RESP.: 16 cm
·r:
G) Qual a á,rea de mn quadrado inscrito num círculo de
raio igual a y'S metros?
C. Naval - 1957 RESP.: 16 m 2

7) Calcular a área de um triângulo eqnilá tero de 48 cm


de altura.
: ., RESP. : 1328,64 cm 2
E.P.C.Ar ~ 1963 RESP. : 5,8281 cm2
r
*- 13) Dado o triângulo retângulo ABC pe<l'e-se determinar
DC de modo que o triângulo CDE seja equivalente
trapézio sobre o diâmetro é igual ll 3 m. Ac~a,_r _a _/._·-
área do trapézi!O. A ~ ~ .e-/ o ~
a 0 trapézio DEAB, sabendo que AC= 3 m; AB = 4 rn E.N.C. Outra - 1950 REsP.: 46,76 m 11
e DE paralela a AB.
20) Num trapézio isósceles a base maior mede 14 m; a
3y'2m base média 10 m e a área 30 m:i. Calcule o perímetro
C. Naval - 1955 REsP.:
2 desse trapézio.
o!t.... l.E. - 1951 RESP.: 30 m
14) Num triângulo retângulo de 30 m 2 de área e 30 m de
perímetro, calcular os raios dos círculos inscrito e
cir~un« crilo a esse triângulo.
E.N .C. Dutra-1953 REsP.: R = 6,5 me r= 2m
* 21) As duas bases de um trapézio teem 20 m e 30 m e a
altura 12 m Calcular a superfície do triângul<> for-
mado pela menor base e os prolongamentos dos lados
não paralelos.
15) Calcular a área do triângulo cujos lados são 7 cm; e. Naval - 1952 RESP.: 240 m 2
8 cm e 9 cm.
22) Em um trapézio a soma das bases é 13 m; a base
RESP. : 26,83 cm2 menor mais a altura é 8 m e a base maior mais a al-
tura 11 m. Determinar sua área.
16) Calcular a área, em centimetros quadrados, de um
triângulo retângulo, cujo perímetro tem 1200 cm e a ,flt- c. Naval - 1953 RESP.: 19,50 m 2
altura sobre a hipotenusa, 2,4 m.
RESP. : 60. 000 cm 2
r 23) ABCD é um, trapézio isósceles com 30 m~ de área e
cujas bas.es AB e CD são iguais aos lados do triângulo
E.M. -1938
equilátero e do hexágono regular inscrito num círculo
17) Achar o perímetro d'e um triângulo equilátero circuns- de raio 6 m. CalculaT a área do menor triângulo que
crito a um círculo, sabendo-se que a área do hexágono se obtem prolongando os lados não paFalelos. des~:~
trapézio até se encontrarem. ~
regular inscrito no mesmo circulo, é igual a 24 y3-:-
melros quadrados. e. Naval-1961 RESP.: Já'1íÍ2 C/'
E.N.C. Dutra -1950 REsP.: 41,57m Zi) Achar a área de um trapézio retângulo cujas bases
medem 32 cm e 12 cm. sendo um dos ângulos de 30°.
18) Num círculo circunscrito a um hexágono regular de
e. Naval - 1959 RESP.: 254,33 cm 2
apotema y'3 cm, está inscrito um decágono ·r egular.
Achar a áref! do decágono. 25) Um trapézio isósceles circunscrito a um circulo tem
E.N. c. Outra - 1949 RESP.: 11,7420 cm2 156 m• de área; a soma de suas bases vale 26 m. Cal-
cula·r os lados desse trapézio.
19) Um trapézio es lá inscrito em um círculo de diâmetro e. Naval - 1959 RESP.: 8m; 18m;
12 m. A projeção de um dos. lados não paralelos do 13m; e 13m

420 421
26) · Em · um trapézip A.BCD, AB- = lO m; .. B-C = 7 m. Ji} Num circulo de 5 dm de :raio inscreve-se um retân-
CD= 5 m é DA = 6 m. Calcule a área desse trapé- . gulo. Determine a área desse retâ:ngulO sabendo-se q-Ue
zio s_abendo-se que a base 1:1-~ior é AB. a razão entre a base e a altura é 3/4. · ··
C. Naval - 1958 REsP.: 4!l,2 I.E. - 1953 RESP . : 48 dm'
27) . Achar a á_rea. de ~m .tr~pt\~io isóscele~ c:uja base m~ior Num .triângulo isósceles os Iad;os :igÚais vRiem' 1Om
é 22 cm, cuja altura é 8 cm e cuj9s }fJdD~ ~ão para- cada um . A projeção · de . unl. · qos:I:idos iguais sobre
lel?s são iguais à base menor. · o terceiro lado é 6 m. Calcular a área desse triângulo .
. . . i r- •: :.. .
~1- . E.N.C. Dutra-1949 RESP.: 128cm 2 C. Naval - 1953 .. - I\ESI::'.: 48 m 2

*" 28) Dá-se o trapézio AB.(:D d'e bases AB = 6 m; CD , - 4 m


e -a altúra .J.1 .. = 3 _1n. Seja O o ponto de iQ.terseção
de suas diagonais Calcule a área d.o triângqlo COD.
O ponto de contacto com a hipotenusa- de um cir-
culo ins.cirito num lriâ1)gulo ra.J:ângulp, determin~ SO·
.:'_ ;

bre a mesma; segmentos de 5 ém'. e . ~-cm. Qual a área


·• · -:.
C -. -. Na·v al - 1958
'
.. R~sP : : i.4
' . - ..
2
/ m ..
do triângulo. · ,..:-:· , ,._",,:· -~;"·

, 29). Um triângulo e um trapézio da mesma aHura tylli a f)F-


e. Naval - 1961 ... ;- ijESP.: :.i 20,11:5 cm2
Ir . ~ - mesina . á1:eá. Caléule a base média do , trapézio, sa- tf- . 37) Constroçm- se s0,bre os _lados_<Je. uµi 1_triângulo eg.iülá-
,. ' ,_bend'O:se que 'a ba: e. do friângulo n1ede· 18 "c m. tero ABC d~ Iad'o ·to m, tres quadl:aâos. Ligam-::ie os
I. E. - _1955 JlESJ;>.: 9 cm ·· vértices dos quadrados por seg~ep,~<;>,s-rectHíneos. De-
. : .'.. . . •• • • • :· _: .! • • , · •.•,

30 - As bases de um trapézio medem 60 m e 40 m, res- terminar a área.. da


. figura_ obtJda:
.. .. _ tJ~D 0
,: ·: •

_pectivatnfc!nte e -á &ltu-r a 20 ·I Jl. Uma paralela às bases C. Naval - 1959 o - ;.· 1RE$P.: - ~ 2 e
divide o trapézio -~ duas partes, cujas áreas estão
entre si na razão _de %, . .Calcular o cornprirnçnto dessa 38) O retângulo formado por dois, ladp!! ·opostos de um
paralela. · hexágono regular : e ~u&s. dh1gonais paTtalelas !Cm
RESP.: 49,58 m
31) As diagonais de unÍ ·fosahg.o form am com um lado
16 v 3 cm ~ de área. Calcule .·Q raio. do .: citculo cir-
cunscri ~0.
... ângulbs qu e guardam a razão '1/2. Sendo' a maior dia-
gonal igual a 20 m, calcular a área d'o losango . . {)\(.._. C. Naval -1960 . :. REsP.: · ·1 cm .~

. · I.E. - 1952 • # •
.fü;:si>.: .)15,40 m • '· _ _• .., -k 39) Calcul e o raio do circulo iusc.rito no triângulo cnjos
32) Um losango está inscrito num círculo. · cuj'a área é lados med'em respectivamente 7 m, 8 m e 9 m.
igual a 7T m( Calcule a áreá ·do losa.'ngo. · - .- e. Naval - 195_8 - '._"' --;_ · --"JlE~P. : 2,236 m
'• . • • . • ~ • • • ._i .;
.. ·:
I.E. .:_ 1952 ·. - -• - - - _. ~ :- RE&'P: .·:;a m 2
·10)-- A cor<la CD é ortogonal ao diâillefr:O AB- de um cír·
33) Ô~d~ o h~~ttg(n;o- _1;elritlar ,~(8CDEf, .calp-q.l_a.r a área culo e divide o diâmetro em segmentos que medem
do trapézio ABCD, sabendo-se que A~ _. mede 6 m. · ._ ... 5m: e 20_m.; Calcule a ár·e a , dó-.wiângulo. ABC . ·,;.
. -C. Na~al' _:_ 1959 .REsP·.: 46,71 m 2 · C NavaF~ 1958 .. < '' :: -~ RE:s:P.: 125 rn 2
422 423
41) O perímefro de u m triângulil equilátero inr~rito em determinado pelo segmento da tangente comum, pelos
raios nos pontos de tangencia e pela linha dos centros.
um círculo- mede 12 "\/ 3 cm. ·C alcule a ár·e a dêsse cír-
culo. e . .Naval - 196.3 RESP .: (R + r) v' Hr
l.E. - 1955 RESP.: 50.24 cm 2 49) Calcule a área do menor dos segmentos circulares
42) Um triângulo é equivalente a um retângulo cujas di- cuja corda é o lado do hexágono .regular inscrito nes-
~,e círculo cujo raio mede 6 m.
mensões medem 6 m e 8 m, i·espectivamente. A base
do tdângµlo é igual à diagonal do retân~ulo. Calcular e. Naval - 1958 R.EsP.: 3,27 m 2
a altura d<> triângulo. rir-::'*-' 50) Num circulo de 4 m de diâmetro traça-se uma corda
E.N.C. Dutra - 1948 RESP.: 9,6 m
igual ao raio. Calcule as áreas dos dois segmentos
circulares em que o círculo ficou dividido })Or essa
113) As áreas de d'ois triàngulos equiláteros são 108 "\/S JL corda.
3{3 dec:meiros quadrados Qual é a razão entre as alturas I.E. - 1953 RESP.: 0,36 m 2 e 12,20 m 2
dos triângulos?
l.E. - t952 RESP.: 6 51) Um quadrado está inscrito num círculo de raio
1
---metros.
44) O -â ngulo A de um triiingulo ABC, mede 45°; o lado
:AB tem 6 m e o lado AC, 12 m. Sobre AB, a partfr \/'77'-2
de A, toma-se AD = 2 m e lraça-se DE paralela a Calcule a área do segmento circular, cuja corda é o
lado do quadrado.
k-' . AC. Calcule a iírea ·do trapézio DA.CE.
1.E. - 1952 °RESP.: 14,14 m 2 c. Naval - 1957 RESP.: 0.25 m2

~ 45) Um poJígano regula'!' tem 4.0 m 2 de área e 8 m de perí- 52) Na figura abaixo OA e OB são raios da circunferên-
metro. Calcuiar a área d'o circulo inscTito. cia e mede;1ll 12 m. ~C é perpendicular à tangente BC,
Calcule a area da figura OBCA, sabendo-se que o ân-
ç..
Nava\ - t95l REsP: 314 cm2 gulo AOB = 6()0. .

46) Calcular a circunferência de um círculo circunscrito


a um quadrado de 128 m 2 de superfície.
C. Naval - 1952 RESP. : 50,2656 m

47} Calcule a área dó círculo no qual está inscrito um


quadrado de área igual a 50 m2.
I .E. - t951 REsP. : 78,56 m 2

48) · Dois círculos de raios R e :r são tangentes exteriores.


Calcular em função de R e r, a área do quadriláter-0 C. Naval - 1958 RESP. : 91.8 m 2
53~ Qual e~o eomprim,ento dõ·-·~rco .- de·.:uin setor 'de 28,48m~ 60) _ ~vidir um circulo de •r aio R = 10 m em -duas partes
de superfície e de 7,12 m
de ráib . . ·equivalentes, · empregando _ um circu10' ..concentrico.
Qual o raio r do círculo interno. ·
C.Naval ·...:...... · 1952 ·· RESP.: 8m
C; Naval - 1959 RESP.: 7,05 m 2
· 54) : A fl exa correspondente· ao:m,e nor ·arco de unta circun-
. · ferência, ·subtendido ·pela corda - de 3 m de compri- 61) . A sóma· dos raios de duas circunferências é .de· 7 rn
mento mede 0,5 m. Qual :o êxcesso da área do retân- e sua razão é 6. Calcular a áTea da coroa circular.
gu~o sobre a área do lriângul_o isósceles inscrito neste
C. Naval - 1959 .RE'SP. : ' 109,90 m 2
cLrcuIÜ. e que tem para base a corda dada.
C'. Naval ·- t959 .'. RESP.: : 5,25 m 2 62) Num quadrado, cujo lado mede 6 m , inscr eve-se um
circulo, n esse círculo inscreve-se um triângulo equi-
· 55) Um a r c·a AB ·tem para comprimento 80 cm .e as tan- látero e nesse triângulo inscreve-se um. círculo. Pe-
gentes em A e B formam um ângulo de 144º. Calcular de-se calcular.
-. a área --do círculo. " · ··
1.º) A d iagon al do quadrad'o.
. C.. Naval _- 1959 . . .... RESP
·!.•
....: 50955,41 cm 2 2. º) O apotem~ e a área do tríângulo equilátero
~ : ~ . "'-
3. º) A área . da coroa ckcular, limitada pelos dois
56) Dado um triângulo equilátero ABC, com 6 cm de lado cír culos .
traça-se um círculo de diâmetro BC'.::qü.e · .e ncontra
. .os lad os AB e AC. C~lcule a área da porsão .do circulo E .N.C.D. - 1947 RESP. : diagonal 8,484 m
a
~-xteri o r . Ó triângulo ABC ... apotema 1,5 m
área . .tri. -11,70 rn 2
C. · N~val - 1960 RESP.: 15,75 cm 2 . 'âreá co~·: 21,1850m2
. -
57) ~. Os raios de .dois círculos c<mcentricos medem 5 m e 63) Na figura AB e CD são .diâmetros perp.e ;lldiculares de
__ 2.. m~ respectivamente. Calcular a área da .coroa cir- uni Círcufo de rnio 6 c1ü. Do ponto ·A, ·co:qio centro e
cular .. rai.Q. ..AC, traça-se o are CMD. Cakular a' ârea tra-
cej ada·. .~
E .N .C. Dutra-1948 RESP. :· 65,94 m,2
e
58) Num círeul 0 de raio R um arco de 4°30' mede 1,57 <lm ~ ,·~. ..
.. . '· r ..
Calcular a área do. círculo (~ = 3,14) . / ./ ,, ". .. : ~_:_ .
--:::-.-
I / - .
E . N.C. Dutra .:__ 195.~ RESP. : 1256 dm 2 A ·" . . . t,,;..__
' -- ... 13
59) O comprimento da circunferência externa de uma ' ----i
coroa circular é de 9,42 m. Sabendo-s e que a d'if e- .
.... . " ~·
' ~~
rença dos raios das circunferências externa e interna
é 0,5 m, calcula r a área dessa coroa
D
c. Naval - 1953 RESP. ·: 3,9250 m 2 <: . Nuval - 1963 REsP.: 36 ema-

426 427

- -.............---------· --- -- - - - ~ - --
k~ 64) Calcular a área do quadrilátero formado pelas bisse- ·
()!)) Calcula.r a razião entre as áreas do hexágono regular
inscrito em 1).m circulo e do triângulo equilátero cir-
tTizes dos ângulos internos <lo retângulo cujas dimen- cunscrito ao mesmo círculo.
sões são 10 m e 6 m. 1
REsP .:
C. Naval - 1959 RRSP.: 8 m 2
2
65) A figura ABCDEF é um hexágono regular com 5 cm
70) Sobre cada um dos lad<>s de um quadrado, como diâ-
de lado. AA' = BB' = CC' = =
DD' EE' = FF = 5cm. metro e no interior do quadrado, <lescrevem~se semi-
Calcular a · área do hexágono A'B'C'D'E'F. circunferências que determinam uma rosacea de qua-
to falhas. Calcular a. área da rosacea sendo o lado
do quadrado \ .F2 cbn.
RESP . : 2,2832 dm 2

71) Calcular a área de um triângulo cujas alturas são:


e' 3 cm; 4 cm e 2,4 cm.
RESP.: 6 cm2

.l) Qual é a superfície de um circulo inscrito em um


if; t()!V ~/,. setor de 90° de um circulo -de raio 3 m?
r~tJº 3º r;J~Pr A' RESP . : 5,0868 111 2

Ç. Naval -1960 RESP.: 194,625 cm2 1:n Qual a área de _um circuffi wscrito em um setor de 3m
. {- ~ 66)
de raio e de 120° de amplitude.
Um triângulo equilátero ABC tem 60 m de perímetro
Prolonga-se a base BC e sobre esse prolongamento RESP.: 6,7824 m2
t<>ma-se CS=12 m Une-se o ponto S ao meio M do
lado AB. Calcular a área do quadrilátero BCGM. 71) Dão-se tres círculos. iguais, tangentes <.fois a dois; ex -
primir a área da, superfície curvilinea compreendida
(Thiré) S 11 o,yi,,-.(4, 1fC REsP.: 110,21 m 2
~~·
entre os tres círculos, de raio 5 m.
• 67) Os lados de tres pentágonos regulares são respectiva- REsP.: <l m 2
mente 3 m, 4 ni e 12 m. Pede-se o lad'o do pentág<>no
que s eja equivalente à soma dos tres pentágonos dados .>) Os ceu tros de quatro círculos iguais, tangentes ·dois a
RESP.: 13 m dois, são os vértices de um losango cujo lado é igual
u uma das diagonais, calcular a superfície curvilinea,
.) 68) CalculaT a razão entre as áreas dos dois segmentos omp·r eendida entre os quatro írculos, sabendo que
de circul.o CBD e · CED, sabendo que a oorda CD ' de 3 m o raio dos círculos. .... .
passa pelo meio do raio AB que lhe é perpendicular. RESP, : 2,88 m 2
RESP. : 0,2'!
429
428
. 76)_. Tom.an..do·se cada vértice de um b·iângulo .eq!·;· · ' ro
·• : . ., por ..~entro . e o raio igual . ao lado descrevem-se tres ,
arcos, de modo a obter-se · um . triângulo ·· equilátero
curvilíneo. Calcular a área da figura considerando o '),
lado ~ do triângulo igual à 5 m. ·
'
J-2.
ResP.: 17, i.·

. 7_7)' . Üe Úda vértice ele qm quaélr.acfo', ·<le ·~4xii cJ.e lado, co1nr .
o $1
ªº.
centro, descreve-se' um quarto º d'e cfrculôº oom ºo raiç
jgual ao lad:o do.quadrado. Càl~ul~i :àJ.r ea· eia.rosacea --3 6 (/ .
assim formada. .
/l/!)6
RESP. : 5,06 m 2 ·- y..zo
I ~
78) ..A · área ·de um pentágono regula,i· é o quúdrup,lo da
-(irea ao~ outro pentágono º regular. º·
perímetro do
pr.im~irÜ é 40 ~. Calcular· o . Ia.do do segundo . .
?j
-V
I.E. - 1951 RESP.: 4m

79) São d1id-O$ dois triângulos senielhalites -T : e T', sendo 1

S a área do primeiro e S1 a área do segundo. O la<lo


·11 do triângulo T~ é igual ao segmento áureo do lado,\.~

.
.
.homologo, do triângulo T~ Determ.i nar : a :razão ., entre

. ..
.S e S1 .

~;. E.N. C . Dutra - 1953 REsi>.:


.3 + y5
2
)/(- ; 80)
À' àrea de uin, ~lígono m_ede .to . metros 'qqadr.ados
Determinar a área do pQligóno semelhante cujo
perímetro é tres vezes mator.
C. Naval -1951 REsP.: ~ · m2

.. 81) A área de um polígono mede 1 8ÓO m 2 ; calcule a área


de · ~ polígono semelhante sabendo que á .razão da
&emelhança do primeiro para ·o segundo é 3 para 2.
E.N.C . . Dutra -1955

430
.. REsP.: 800m1

\
~

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