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A Socialização e a Formação do Eu

Por Maria Angélica Oliveira Gabriel

A Concepção Atual

Caracterizar e entender o significado de socialização não é fácil tarefa, se

considerarmos que este é um processo universal. Partamos do princípio de que todos os

seres humanos vivem em grupos sociais, logo todos são socializados. Em termos

práticos, torna-se ininteligível tal processo, pois se todos os indivíduos passam por um

processo X, deveriam resultar em um tipo X de pessoas, e o que observamos em nosso

cotidiano é que as pessoas são diferentes. Cada pessoa é única. Em síntese, todos

passam pelo processo de socialização, mas cada um tem uma forma única de ser. Como

poderíamos fundamentar teoricamente tal fenômeno que observamos na vida prática?

Sob o enfoque sociológico, socialização é o processo de por o indivíduo

em sociedade, ou seja, inserir o indivíduo em um grupo já existente, com normas pré-

estabelecidas, situado em um determinado tempo e espaço. A condição básica para que

este indivíduo seja inserido neste grupo é que tenha uma vida em comum com o

mesmo, seguindo as normas inerentes deste.

De onde surgem as normas sociais existentes? Elas são formuladas a

partir dos valores sociais provenientes de fatores culturais, históricos, políticos e

econômicos que influenciaram na construção dessa sociedade. Sabe-se que estes valores

variam de uma sociedade para outra, diferenciando assim, a formação de cada uma

delas. Conclui-se, então, que a inserção do indivíduo no meio social é um fenômeno

universal, porém há uma variação no corpo social em que ele é inserido. Sendo assim,

as normas interiorizadas não são as mesmas, irão variar de acordo com a sociedade em

que o indivíduo estará sendo inserido.


Com objetivo de ilustração, analisemos a pesquisa transcultural feita por

Ojalvo-Mitrany (1985), onde, com o intento de estudar o conceito de socialização,

investigou este processo em crianças da América do Norte e da antiga União Soviética,

chegando à seguinte conclusão: tendo em vista o estilo cognitivista da América do

Norte, a relevância do conceito estava na aprendizagem social. O processo de

socialização se dava através de regras sociais que são pré-estabelecidas e apreendidas

pela criança. Este enfoque sofreu influências da Antropologia Cultural, da Psicanálise e

da Teoria da Aprendizagem. Na extinta União Soviética, o conceito de socialização

enfatizava o processo de assimilação da motivação moral através de atividades

cooperativas entre crianças. Nota-se neste estudo que o regime social de cada sociedade

influencia na seleção dos fatores que são relevantes na conceituação de socialização; o

conceito varia na relevância de seus fatores pelo fato do processo de socializar diferir

de acordo com os valores de cada sistema, porém a universalidade do conceito

permanece: inserir o indivíduo na sociedade.

Além das influências das sociedades na ênfase dada a determinados

aspectos na definição de socialização, as diferentes ciências que a estudam também

tornam enfáticos determinados aspectos que para si são mais relevantes.

Em Psicologia Social, socialização pode ser definida como o processo

pelo qual as pessoas adquirem conhecimentos, habilidades e disposições, que fazem

delas pessoas mais aptas ou menos aptas para lidarem com o meio social e exercerem

papéis sociais.

Tendo em vista que o indivíduo está, durante todo o ciclo de vida,

assumindo novas funções sociais inerentes às próprias fases do desenvolvimento e aos

diferentes papéis assumidos na sociedade durante o curso da vida, o processo de

socialização adquiriu um caráter contínuo, superando os primeiros estudos do século,


que caracterizavam socialização como um processo que ocorria apenas durante as duas

primeiras fases do desenvolvimento - Infância e Adolescência. Hall (1922) apud

Papalia e Olds (1981) e outros teóricos contemporâneos que não faziam referências às

fases adulta e senecta como significativas no processo de desenvolvimento,

interessaram-se pelo estudo do desenvolvimento por todo o ciclo de vida, criando-se

assim um espaço para pensar na socialização durante todo o curso vital.

No final do século passado e nas primeiras décadas do século XX, os

estudos psicológicos voltaram-se para a visão da formação da personalidade como

decorrente da interação da hereditariedade com o meio social. Surgiu, assim, o

entendimento de outra característica da socialização, que é a sua influência na formação

da personalidade. Na atualidade, o processo de socialização é de fundamental

importância para a compreensão da estrutura e dinâmica da personalidade. De um modo

geral, os pesquisadores, de diferentes abordagens teóricas, têm ressaltado a importância

das figuras parentais, especificamente da mãe, como figuras significativas no início

deste processo, pois a mãe é a pessoa que vive com a criança a primeira relação

interpessoal e é a família o primeiro grupo social ao qual a criança pertence.

Com os argumentos relatados, fica concluída a definição de socialização

e sua característica universal e contínua, além de sua relevância na formação do Eu.

Analisemos agora como se dá o processo de inserção do organismo

humano na sociedade e de que forma as normas sociais são interiorizadas.

Institucionalização e Formação do Eu

De acordo com a teoria da Construção Social da Realidade, Luckman e Berger

(1978), observaram que o ser humano é um animal que nasce biologicamente imaturo,
pois o seu desenvolvimento ontogenético - desde o nascimento até a maturação para

reprodução - é o mais longo dentre todos os mamíferos. Desta forma, o organismo

humano ainda está em crescimento quando se encontra já em relação com seu meio

ambiente, o que nos faz pensar na influência do meio na formação do sujeito. Além do

meio natural, o meio ambiente é composto por outros seres vivos, sobretudo humanos,

inseridos num mesmo contexto sócio-cultural, e o contato com eles faz com que o

indivíduo se forme em um ambiente natural com uma ordem social e cultural específica.

O fato de o desenvolvimento humano se dar, juntamente, com as determinações

sócio-culturais, ajuda a compreender porque há tantas variações no tornar-se humano.

A documentação etnológica referente à sexualidade ilustra tais variações, visto que as

pessoas relacionam-se sexualmente de acordo com os costumes sexuais próprios de

cada cultura. Embora os impulsos sexuais sejam iguais, a escolha do objeto para

relacionar-se, os ritmos temporais das relações e as fantasias sexuais estão de acordo

com o meio em que o indivíduo está incluído. Nota-se, assim, que o homem tem uma

natureza flexível e susceptível às influências sociais. Os seus impulsos, inicialmente,

são desprovidos de especialização e direção. A socialização - processo

criado pelo próprio homem - terá significativa influência na direção e especialização dos

impulsos do ser humano, levando-nos a concluir que o homem é, em parte, produto de

experiências sócio-culturais.

Luckman e Berger (1978) ressaltam que ao passar por um processo de

socialização, o ser humano inicia a formação do eu. Embora, a origem do eu esteja no

nascimento biológico, o eu, enquanto uma identidade reconhecida, é formado por

processos sociais de uma determinada cultura e também por aspectos psicológicos que

complementam esta configuração; assim, não se pode compreender um ser sem


conhecer sua biografia e o contexto social em que foi formado (Luckman e Berger,

1978).

Para os autores, a socialização inicia-se com a criação de hábitos, inerentes à

cultura, que dirigem os impulsos do homem biológico. Formam-se, assim, pessoas com

condutas diferentes, características das culturas a que pertencem. Ao haver o encontro

de dois indivíduos oriundos de diferentes culturas, observa-se que as condutas habituais

desempenhadas por um, leva o outro a observá-las e a desempenhá-las. Desta forma, há

uma tipificação recíproca de conduta, pois cada indivíduo tem seu comportamento

específico, que serve de modelo para o outro, além de tornar-se conhecido para este.

Inicia-se a institucionalização, existindo assim uma rotina habitual e certa, onde cada

um é capaz de predizer as ações do outro. Desta forma, as atitudes pessoais não são

mais fontes de observação e atenção, elas passam a ser naturais e, ao nível de rotina,

criam espaço para inovações, construindo assim o mundo social, no qual as pessoas

interagem e atuam separadamente. O dito acima retrata uma interação dual. Supondo-se

a entrada de uma terceira pessoa nessa interação, ela receberá a comunicação original.

Os hábitos e tipificações dos dois primeiros passam a ser instituições históricas, pois já

são existentes; são experimentados como tendo realidade própria e são recebidos como

algo exterior e coercitivo, sendo assim qualificados como realidade objetiva. O mundo

objetivo é cristalizado no momento da transmissão e não pode mais ser modificado com

tanta facilidade pelos membros do grupo institucional. Há uma diferença marcante nesta

cristalização; os dois primeiros membros têm uma realidade transparente, porque eles a

formaram, o terceiro e outros que vierem a participar desta instituição, têm uma

realidade opaca. Ao tomar como exemplo a instituição familiar, observa-se que os pais

interagem construindo uma realidade, configurando um mundo que os filhos, ao

nascerem, recebem pronto. Para os filhos, este é o mundo, e não um mundo entre outros,
e, como não participaram da formação dele, é uma realidade objetiva, tal como a

natureza. Apenas desta maneira, como mundo objetivo, pode ser transmitido para outras

gerações. O mundo institucional transmitido pelos pais tem o caráter de realidade

histórica e objetiva, porque já existia antes de o indivíduo nascer e continuará existindo.

As tipificações de condutas são construídas no curso de uma história, e esta, por

sua vez, é constituída com tipificações. Temos, assim, uma interação da tipificação de

condutas com o processo de institucionalização. Para que se compreenda a instituição,

é necessário compreender a construção de sua história. A conduta do homem é produto

da instituição em que ele vive, e, ao mesmo tempo, esta controla o seu comportamento,

através do estabelecimento de padrões de conduta.

Luckman e Berger (1978), concluem que a biografia do indivíduo é um episódio

vivido dentro da história objetiva da sociedade. O sujeito está incluído nas instituições

que existem e que funcionam como realidade exterior, tendo poder coercitivo sobre ele,

através do controle social.

Para que o mundo institucional seja reconhecido, ele tem de ser explicado e

justificado, e isto é feito através da linguagem, que leva o indivíduo ao conhecimento

das normas institucionais. Pelo conhecimento teórico das instituições ele consegue

explicar seu funcionamento. Porém é imprescindível que haja o conhecimento pré-

teórico, ou seja, conjunto de tudo aquilo que todos sabem: princípios morais, crenças,

mitos, provérbios, valores, etc. Neste nível, as regras são pré-estabelecidas e

conhecidas, como uma receita, fornecendo condutas aceitáveis institucionalmente.

Como o conhecimento pré-teórico é um corpo de verdades válidas sobre a realidade, o

que nele não se enquadrar é considerado como desvio da ordem institucional, tomando

caráter de afastamento da realidade. Este desvio pode ser encarado como doença mental,

depravação moral ou ignorância.


A realidade social transmitida pelos outros é apreendida como realidade objetiva

durante a socialização. Posteriormente, o indivíduo interiorizará este conhecimento

como verdade, ou seja, o subjetivará. A interiorização terá o poder de configurar um

tipo X de pessoa num grupo social com identidade e biografia específicas. Tais

informações são sedimentadas e retidas na consciência do sujeito e são suscetíveis de

serem lembradas, podendo, assim, o indivíduo dar sentido à sua biografia.

Identificação e Papéis Sociais

As pessoas apresentam predisposição à sociabilidade. O primeiro momento da

sociabilização é a interiorização, ocasião em que o indivíduo dá sentido a um

acontecimento objetivo e este acontecimento é interiorizado como realidade. O processo

subjetivo dos outros passa a ser significativo para o indivíduo, cuja primeira fase de

socialização ocorre na infância. Nessa fase ele é inserido num mundo social e absorve

este como realidade subjetiva, tornando-o um fragmento de sua personalidade: o eu

social (Luckman e Berger, 1978)

A interiorização na fase inicial da socialização se dá, tanto ao nível cognitivo

quanto emocional, porque a criança interioriza papéis e atitudes dos outros que são

significativos para ela, e é somente com estes papéis e atitudes que é realizado o

processo da socialização. Este processo só é possível através da identificação. É

necessário que a criança se identifique com o outro para que subjetive seus papéis e

atitudes. A identificação se dá com pessoas que tenham alto grau de significação para a

criança. A identidade não só se dá pela interiorização dos papéis dos pais ou outros que

os substituam, mas também através da forma como a criança é percebida por eles nesta

fase inicial do desenvovimento, o pai, a mãe ou outros que os substituam. Desta forma,

as chamadas características concedidas pelos pais à criança, são subjetivadas como


inerentes, fazendo parte da formação do seu eu. Ao ser chamada por um nome

específico, passa a assumir um papel específico. Estes processos se dão conjuntamente.

Ao interiorizar o outro generalizado e a forma como o outro a vê, a criança passa

a fazer uma relação simétrica entre a realidade objetiva e a subjetiva. O que é realidade

externa é traduzido por interna. Há muito mais realidade objetiva do que realidade

subjetivada. Sendo assim, o indivíduo faz uma seleção do que será subjetivado em uma

totalidade de realidade objetiva em sua sociedade de acordo com o seu papel social e

com a distribuição social do conhecimento. Em contraposição, nem tudo que é

subjetivado é originário da socialização. Determinados fenômenos são subjetivados

independentemente da sociedade, como, por exemplo, a consciência da existência do

próprio corpo do indivíduo.

Na socialização primária1 a criança não escolhe com quem se identificar; as

figuras lhe são impostas, as regras do jogo são dadas pelos adultos e a criança tem que

se enquadrar, identificando-se, automaticamente, com os adultos. O mundo do outro

significativo funciona com o mundo e não como um mundo entre outros. Devido a este

fato, o mundo interiorizado na socialização primária é bastante enraizado e modificado

com dificuldade.

Na medida em que o indivíduo é inserido em outras instituições, ele vai

interiorizando diferentes submundos, onde há divisões de trabalho e, conjuntamente,

distribuição social do conhecimento. Neste momento, a socialização é caracterizada pela

aquisição do conhecimento de funções específicas com raízes na divisão do trabalho.

Caso utilizemos as expressões ‘socialização primária’ e ‘socialização secundária’ de

Luckmann e Berger (1978), para descrever estes dois momentos da socialização,

poderemos dizer que a socialização primária é uma realidade básica, com a qual a

1A expressão ‘socialização primária’ é utilizada por Luckman e Berger (1978) para fazer referência à fase inicial
de socialização no meio familiar.
secundária contrasta através de suas realidades parciais. A socialização secundária não é

revestida de emoção, como a primária: basta que haja uma identificação na

comunicação entre os seres humanos para que ela exista. Posteriormente, havendo uma

identificação dos integrantes da socialização secundária com os pais surgirá nesta

relação uma afetividade que lembrará a infância. Observa-se que o conteúdo ensinado

na socialização secundária é muito menos subjetivo do que o da primária. A maciça

realidade interiorizada na primeira infância não se desintegra facilmente. São

necessários fortes choques ou traumas na vida para que haja esta desintegração, pois,

quer queira ou não, o indivíduo vive no mundo tal como foi definido pelos pais.

A realidade da vida cotidiana corporifica-se em rotinas, base da

institucionalização diariamente reafirmada na interação do indivíduo com os outros.

Por um processo social a realidade é interiorizada e, através de outros processos sociais,

ela é mantida na consciência. As pessoas e grupos sociais, encontrados na vida

cotidiana, servem para reafirmar a realidade subjetiva do indivíduo; porém os pais são

os principais agentes da conservação da realidade subjetiva; os outros são menos

significativos, funcionam como uma espécie de coro que confirma a realidade

subjetivada (Luckman e Berger, 1978).

É importante deixar claro que uma identificação com o coro pode afetar a

imagem fornecida pelos pais, assim como estes podem ter um efeito sobre o meio em

que o sujeito vive. Sendo assim, a conservação e a confirmação da realidade subjetiva

estão relacionadas com a situação social do indivíduo, embora os pais tenham papel

expressivo neste processo. A relação entre os outros significativos2 e o coro, na

conservação e confirmação da realidade objetiva, é interativa, pois há uma relação

recíproca entre os fatores.

2A expressão “outros significativos” é utilizada por Luckman e Berger (1978) para fazer referência aos pais no
processo de socialização primárria.
Os grupos sociais em que o indivíduo é inserido no curso de vida, podem

também confrontar-se com a realidade subjetivada pelo indivíduo. Dependendo do

significado da relação que o indivíduo tenha com este grupo, a realidade subjetivada

anteriormente pode ser questionada e até mudada.

Para que haja uma ordem institucional é necessário haver tipificações de formas

de ações comuns a determinados sujeitos em determinada instituição. Essas tipificações

têm sentido objetivo, que exige uma objetivação lingüística , havendo um vocabulário

específico que se refere a esta forma de ação. Assim, as ações objetivas podem ser

executadas por qualquer sujeito do tipo adequado. Estas tipificações sociais passam a

fazer parte da personalidade do indivíduo. Partes do eu são formadas por uma

identificação com essas formas de ação, formando-se, assim, um segmento da

personalidade. Suponha-se uma família composta de pai, mãe e filho. No momento em

que a mãe está com a família, ela tem formas de ações comuns para o desempenho da

função de mãe naquele contexto. A objetivação lingüística ‘mãe’ é que se refere a esta

forma de ação. No momento em que um sujeito executa uma ação, embora existam

outras partes do eu, ele se identifica, essencialmente, com a ação socialmente

objetivada. Posteriormente, ao refletir sobre sua ação, apenas uma parte do eu é

identificada com o executante daquela ação, pois outras partes estão implicadas em

outras ações. Em suma, quando o sujeito reflete sobre sua ação, ele estabelece uma

distância entre ele e a sua conduta, e a conduta pode ser conservada na consciência e

repetida posteriormente Como um sujeito acumula várias formas de ações, então se

depreende que uma parte de sua consciência estrutura-se em função destas objetivações.

Este segmento forma o ‘eu social’, parte integrante do psiquismo, chegando muitas

vezes a confrontar-se com outros segmentos da personalidade do indivíduo. O eu social

atuante não existe como um indivíduo único, mas sim como um tipo de indivíduo.
Quando esta tipificação de ações passa a ser comum a uma coletividade, pode-se

falar em papéis. Ao desempenhar papéis, o indivíduo participa de um mundo social e,

ao incorporá-los, o mundo social torna-se subjetivamente real para ele. Os papéis são

comportamentos sociais tipificados de determinados sujeitos, em situações específicas.

Para desempenhar um papel é necessário que o indivíduo adquira rotinas necessárias

para o seu desempenho, além de introjetá-lo ao nível cognitivo e afetivo.

Com a distribuição de papéis, temos a distribuição social do conhecimento, ou

seja, determinado conhecimento é relevante para a sociedade e outros são relevantes

para papéis particulares.

MUDANÇA DE OLHAR E PENSAR PODEM SER A SAÍDA...

Se não encararmos com seriedade e responsabilidade estes fatos, em busca de


pensarmos a amplitude desta situação que nos apresenta, só arrumaremos culpados,
ficaremos paralisados, empobrecidos, romperemos os vínculos afetivos, buscaremos
isolamentos individuais com uma aparência de independência e bem estar.
Acredito que para buscarmos nosso bem estar precisamos aprender a pensar
nossos pensamentos, nossas atitudes violentas, agressivas, amorosas, etc... só depois
conseguiremos entender nosso semelhante ao invés de julgá-lo ou buscar explicações
causais.
Para sermos um ser humano digno, precisamos de saúde mental, respeito,
afeto e paz.
Se começarmos a refletir deste agora, algo mudará em nós!

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