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UNIVERSIDADE DE UBERABA

MARIA ELVIRA DE PAULA ARRUDA. RA: 5133358


THAÍSA MONTEIRO DE MEDEIROS. RA: 5132418
VANESSA CRISTIANE MARCELINO SOUSA. RA: 5132840
VINÍCIUS VIEIRA BORGES. RA: 5133553

DIREITO TRIBUTÁRIO

UBERABA – MG
2018
MARIA ELVIRA DE PAULA ARRUDA. RA: 5133358
THAISA MONTEIRO DE MEDEIROS. RA: 5132418
VANESSA CRISTIANE MARCELINO SOUSA. RA: 5132840
VINICIUS VIEIRA BORGES. RA: 5133553

TRABALHO DE DIREITO TRIBUTÁRIO

Trabalho apresentado à Universidade de


Uberaba como parte das exigências à
conclusão da disciplina Direito Tributário. 8°
período.

Professor: Andrea Medina.


QUESTÃO 01
De acordo com o artigo 4º da Lei Complementar nº 360,
ficam isentos do pagamento do IPTU os imóveis residenciais de
50m²(cinquenta metros quadrados) destinados a moradia da família
e que forem única propriedade.
Quanto à taxa de coleta e processamento de resíduos
sólidos urbanos, esta possui caráter impositivo, tendo como
incidência o fator de utilização efetiva ou potencial. (Lei
Complementar nº 341/2005).
Ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por ato
oneroso “Inter vivos”, de acordo com a Lei nº 10.765, art. 2º, inc. I,
ficam isentos do ITBI propriedades imobiliárias que vierem a
integrar o PMCMV – Programa Minha Casa Minha Vida.
Ainda podemos citar a Contribuição de Melhoria que poderá
ser cobrada nos casos que tratam o artigo 149 e seguintes da Lei
Municipal nº 4.388/89.
Deverá, ainda, efetuar o pagamento de Contribuição para o
Custeio do Serviço de Iluminação Pública – COSIP, instituída pela
Lei Municipal n° 10.710 de 2008.

QUESTÃO 02
Advogados autônomos e sócios de escritórios de advocacia
têm tratamento diferenciado quando se fala em tributação. Os
advogados autônomos estão sujeitos a pagar o Imposto de Renda
(IR), o Imposto Sobre Serviço (ISS) e a contribuição ao Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS). Já as sociedades somam seis
tributos: Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), a
contribuição ao INSS, o ISS, a Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL), a contribuição ao Programa de Integração Social
(PIS) e, de acordo com recente decisão do Supremo Tribunal
Federal, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(Cofins).
Para os advogados autônomos, é calculado 27,5% sobre os
rendimentos a título de Imposto de Renda. O profissional tem que
pagar, ainda, a contribuição ao INSS de autônomo e o ISS, que no
Município de Uberaba é 3%.
Para as sociedades de advogados, o sistema de
arrecadação do IRPJ pode ser por lucro presumido ou lucro real.
Quanto ao sistema SIMPLES, as alíquotas irão variar de
4,50% a 16,85%., conforme o anexo IV da Lei complementar
123/2006, sendo que a variação da alíquota vai depender do
faturamento da sociedade de advogados, sendo que a alíquota de
4,5% é para faturamento até R$ 180.000,00 e a alíquota máxima de
16,85% é para faturamentos superiores a R$ 3.420.000,00 e
inferiores a R$ 3.600.000,00.
Portanto, a melhor opção é o simples.

QUESTÃO 03
Da Pessoa Física e seus Tributos
Na pessoa Física terão de ser pagos três tributos, sendo
eles: Imposto de Renda Pessoa Física (IR), Contribuição para o
Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e o Imposto Sobre
Serviços (ISS).
O serviço de Odontologia com ISS é calculado com alíquota
de 3% sobre o valor do serviço, porém, no ano de 2018 a UFM foi
fixada no valor de R$ 256,72, aplicando-se o disposto na legislação
teríamos o valor de R$ 641,80 para o ano de 2018.
Considerando o ganho mensal de R$ 15,000,00 será
utilizado a alíquota de 27,5% sobre o rendimento mensal com a
redução de uma parcela de R% 869,36, totalizando R$ 3.255,64
por mês. Contabilizando o valor de IR de R$ 39.067,68.
Já o INSS recolherá com a alíquota de 20% considerando a
tabela da Previdência Social, no caso o recolhimento mensal será
de R$ 1.129,16 por mês, totalizando n ano R$ 13.549,92.
Totalizando no ano o valor de R$ 53.259,40.
Da Pessoa Jurídica e seus Tributos
Na pessoa jurídica deverá pagar seis tributos, sendo eles: o
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição para o
instituto Nacional de Seguro Social (INSS), A Contribuição Social
para o Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS)
e o Imposto Sobre Serviço (ISS).
Considerando para o ano de 2018 que a UFM do município
de Uberaba foi fixada no valor de R$ 256,72, teríamos a título de
ISS o valor de R$ 641,80.
No que tange ao IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, o dentista
deverá recolher para fins de imposto de renda um percentual sobre
o lucro da sociedade, que poderá ser considerado de forma de
lucro presumido ou lucro real.
Na de lucro presumido a apuração é realizada
considerando-se determinado percentual da receita bruta auferido,
já na modalidade de lucro de tributação conforme o lucro real deve
ser adotada para os consultórios que faturam um valor acima de R$
48.000.000,00 ao ano nos termos do artigo 14 da Lei 9.718/98.
Considerando o caso a forma de cálculo IRPJ utiliza uma
aliquota de 16,93%, para fins de apuração do lucro presumido a lei
presume uma taxa de 32% sobre o faturamento bruto, logo teremos
no total R$ 4.800,00.
Por fim, o tributo calculado será de R$ 812,64 mensais.
Referente ao INSS, sendo uma firma individual, aplica-se
uma alíquota de 20% em cima de R$ 15.000,00/mês, além disso
será pago o adicional de 1% para o Seguro de Acidente de
Trabalho que incide sobre o pró-labore, tendo assim o valor de R$
3.150,00 por mês.
Totalizando o valor dos tributos anual de R$ 48.193,48.
Do Simples Nacional
A atividade de odontologia foi incluída na tributação pelo
simples nacional pela Lei Complementar de nº 155 de 2016, a qual
se tornou vigente neste ano de 2018, sua alíquota foi definida no
anexo III (do artigo Lei 123/06 artigo 18, § 5º - B, XX), que inicia em
6,0%.
A Simples Nacional dá-se através de uma única guia (DAS)
os tributos de competência federal (IR, CSLL, COFINS, PIS E CPP)
e o (ISS).
O cálculo: R$ 15.000,00 x 6,0% = R$ 900,00 ao mês,
portanto, teremos ao ano o valor de R$ 10.800,00.
Demonstrando assim que, a forma mais vantajosa para o
Dentista no ano de 2018 é de ser cadastrado no SIMPLES
NACIONAL.

QUESTÃO 04
I – DO ITCD
O Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação
(ITCMD) é de competência dos Estados e Distrito Federal (art. 155,
I, da CF) e se caracteriza como tributo de finalidade fiscal,
objetivando aumentar a arrecadação dos cofres públicos.
A previsão legal desse imposto se encontra no art. 35 do
CTN, que explana seus fatos geradores de modo conjunto com o
Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
A base de cálculo dessa exação será o valor venal dos
bens ou direitos transmitidos (art. 38 do CTN).
Quanto às alíquotas, cada Estado e o Distrito Federal serão
livres para defini-las.
Conforme art. 11 do Decreto Estadual Nº 43.981/05, a base
de cálculo do imposto (ITCD) é o valor venal do bem ou direito
recebido em virtude da abertura da sucessão ou de doação,
expresso em moeda corrente nacional e em seu equivalente em
UFEMG.
§ 1º Considera-se valor venal o valor de mercado do bem
ou direito na data da abertura da sucessão ou da realização do ato
ou contrato de doação.
Quanto à base de cálculo, dispõe o art. 22 do mesmo
Decreto que o ITCD será calculado aplicando-se a alíquota de 5%
(cinco por cento) sobre o valor total fixado para a base de cálculo
dos bens e direitos recebidos em virtude da ocorrência do óbito ou
de doação, observado o disposto nos arts. 23 e 24.
Cabe, ainda, lembrar o teor do art. 23-A do Decreto
Estadual Nº 43.981/05, que aduz que na hipótese de doação cujo
valor seja de até 90.000 (noventa mil) UFEMGs, será concedido
desconto de 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto devido,
desde que recolhido pelo contribuinte antes do início da ação fiscal.
O valor da unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais –
ufemg – para o exercício de 2018 é R$ 3,2514, ou seja,
considerando que o imóvel vale 150.000,00 (cento e cinquenta mil
reais) faz jus ao desconto.
Por todo o exposto, tem-se que o valor a ser pago a
título de ITCD e, ainda, levando em consideração o desconto
do art. 23-A, seria o importe de R$ 3.750,00 (três mil,
setecentos e cinquenta reais) (150.000,00 X 5% = 7.500,00 –
50% = 3.750,00).

II – DO ITBI
O Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é
de competência Municipal (art. 156, II, da CF) e se caracteriza
como tributo de finalidade fiscal, objetivando arrecadar valores aos
cofres públicos.
Fazendo comparações com o ITCD, verifica-se que a
transmissão do ITBI será por ato inter vivos (diferenciando-se da
causa mortis), bem como será por ato oneroso (em oposição à
doação).
Conforme Art. 29 do Código Tributário do Município de
Uberaba, a base de calculo do imposto e o valor dos bens no
momento da transmissão ou da cessão dos direitos a eles relativos,
segundo estimativa fiscal aceita pelo contribuinte, ou o preço pago,
se este for maior.
Por sua vez, dispõe o art. 31 do mesmo Código que a
alíquota do imposto e de 2% (dois por cento).
Portanto, caso fosse uma compra e venda o montante a
ser pago seria de R$ 3.000,00 (três mil reais) (150.000,00 X 2%)

III – CONCLUSÃO
Por todo o exposto, verifica-se que em tese, simular
uma compra e venda seria modestamente mais vantajoso, no
entanto, não a melhor opção, considerando que tratar-se-ia de
um negócio jurídico nulo com o fito de sonegar imposto.
Como exposto, tratar-se-ia de um negócio jurídico
simulado, ou seja, uma declaração enganosa da vontade, para
produzir efeitos diferentes dos indicados. Nesse caso, o objetivo
seria sonegar o Imposto de Doação (ITCMD), que conta com
alíquota superior à do Imposto de Transmissão Intervivos Onerosa
(ITBI, cobrado quando da venda de um imóvel).
Como tal, seria um procedimento ilegal, que poderia ser
declarado nulo a pedido de qualquer interessado ou pelo
Ministério Público, quando lhe couber intervir (segundo os
artigos 167 e 168 do Código Civil).

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