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Capital de Terceiros!
Um acrônimo com três letras. Como já publicamos aqui no blog, o ROI (Retorno sobre
Investimento) é a palavra de ordem no ambiente empresarial. É impossível imaginar
uma Gestão por Resultados sem pensar: “qual será o ROI?”.
Igualmente, é impossível imaginar uma empresa sadia que não esteja criando valor, seja
para um acionista, para o cliente ou para ela própria, por exemplo. Seguindo a linha, não tem
como analisar o ROI sem tratarmos de uma questão importante: as diferentes características
do Custo de Capital, bem como as vantagens e desvantagens do Capital
Próprio x Capital de Terceiros.
Mas, vamos por partes. Existem algumas maneiras de avaliar o negócio. Uma delas, como
também já vimos, é por meio do fluxo de caixa (lembrando que através dele é possível fazer
uma projeção de todas as entradas e saídas dos recursos para um período projetado). A
outra, que é nosso ponto inicial de discussão aqui, é através do Custo de Capital. Neste
grupo entra uma questão importante: capital próprio ou capital de terceiros?
Escolher corretamente a estrutura de capital faz toda a diferença (qual capital utilizar?
Qual a porcentagem que cada um terá no meu negócio?). Uma escolha errada pode significar
aumento desnecessário de custos ou perda de atratividade da empresa. Ambas as situações,
claro, são opções indesejáveis para qualquer empresário e serão prejudiciais aos negócios.
No mesmo raciocínio, o equilíbrio de capitais dará mais vigor e uma boa oxigenação à
empresa.
Assim, pare por um instante e faça uma rápida reflexão olhando para o seu negócio:
Qual você consideraria a forma mais vantajosa?
Qual seria a menos onerosa?
Para auxiliar na sua resposta, preparamos um artigo completíssimo, com os principais pontos
a serem levados em consideração. Esperamos que seja útil para você! Confira:
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Custo de Capital: o guia completo para decidir entre Capital Próprio e
Capital de Terceiros!
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Custo de Capital: o guia completo para decidir entre Capital Próprio e
Capital de Terceiros!
investimento no negócio.
O Capital Próprio tem a ver com o patrimônio líquido (PL), ou seja, como o nome sugere
sua origem está na própria atividade econômica e pode ser avaliado pelos lucros, por
exemplo. Em outras palavras: são os recursos que provém dos proprietários (ou de sócios e
acionistas).
A maioria das empresas, e isso inclui companhias renomadas como Google, Microsoft e
Apple, começaram com capital próprio. Nesta modalidade, o fluxo de caixa é residual e é
representado pelo pagamento de dividendos.
Já o Capital de Terceiros está relacionado com o passivo real ou passivo exigível
(obrigações da empresa com terceiros) e representa, também como o nome implica, todos os
investimentos feitos por meio de recursos de entidades externas. Um dos exemplos mais
comuns nesse caso são os financiamentos e empréstimos, sejam de curto, médio ou longo
prazo. O fluxo de caixa neste caso é contratual, representado pela obrigatoriedade do
pagamento de encargos contratuais.
Ok, definições dadas, podemos prosseguir. Importante ter em mente que a utilização de
Capital Próprio x Capital de Terceiros requer uma série de análises que varia de empresa
para empresa. A maioria utiliza uma combinação de Capital Próprio com Capital de
Terceiros. Para facilitar o estudo, vamos ver algumas das vantagens e desvantagens que
encontramos em cada um deles.
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Custo de Capital: o guia completo para decidir entre Capital Próprio e
Capital de Terceiros!
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Custo de Capital: o guia completo para decidir entre Capital Próprio e
Capital de Terceiros!
Onde:
K = custo de capital
J = juros
d = dividendos
cp = capital próprio
ct = capital de terceiros
Falando especificamente dos dois tipos de capitais abordados neste artigo, vamos dar uma
olhada nas fórmulas separadamente:
Custo de capital próprio (Kp):
Sendo:
Kp = custo de capital próprio
d = dividendos
cp = capital próprio
Custo de capital de terceiros (Kt):
Em que:
Kt = custo de capital de terceiros
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Custo de Capital: o guia completo para decidir entre Capital Próprio e
Capital de Terceiros!
J = juros
C = capital de terceiros
Lembrando que o custo de capital de terceiros deve, na teoria, ser menor que o
custo do capital próprio.
Por exemplo: O custo do capital próprio da empresa XYZ é de 12% e o custo de capital de
terceiros é de 18%. Na estrutura de capital os pesos são, respectivamente 70% e 30.
Fazendo a média ponderada, temos o resultado do Custo Médio Ponderado de Capital:
CMPC= (12*0,70) + (18*0,30) = 13,8%.
Isso significa dizer que o retorno mínimo que a empresa XYZ deve dar para ser
atrativa aos investidores é de 13,8%.
O exemplo acima é simples e serve para ilustrar a importância de serem feitas todas as
análises possíveis antes de iniciar novos investimentos. Como já dissemos, não há espaços
para erros no mundo da Gestão Financeira e as fórmulas dadas anteriormente também
serão úteis para análise.
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Custo de Capital: o guia completo para decidir entre Capital Próprio e
Capital de Terceiros!
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Custo de Capital: o guia completo para decidir entre Capital Próprio e
Capital de Terceiros!
Uma outra questão a ser levada em consideração é o quanto a empresa quer crescer e
em qual velocidade. Geralmente, empresas que utilizam de recursos de terceiros
têm um crescimento mais acelerado do que as que fazem uso apenas de recursos
próprios, mas isso não é regra.
Prosseguindo, vamos pegar alguns tópicos do capital próprio:
Perda de autonomia. Se você tem uma característica de ser mais independente, ou de não
querer compartilhar de decisões, provavelmente um empréstimo seja melhor do que dar
algum grau de controle a um acionista.
Distribuição dos lucros. Seus investidores esperam (e merecem) uma fatia dos lucros.
Você prefere dar uma fatia do bolo para um acionista ou pagar uma quantia fixa ao banco?
Não podemos esquecer do Risco do Negócio: se o negócio é de alto risco,
o endividamento deve ser baixo.
Por fim, é sempre bom ter em mente que ambas as opções funcionam como engrenagens
financeiras da empresa e, como tal, devem trabalhar sem paradas. Tanto o capital próprio
quanto o capital de terceiros têm seus custos, prós e contras. O que vai determinar o sucesso
da opção escolhida é a análise aprofundada e a boa administração desses capitais.
Recapitulando e fechando…
Agora que você já conhece tudo sobre este assunto, vamos recapitular os pontos mais
importantes que você deve considerar ao criar a estrutura de capital de sua empresa:
Os recursos do Capital Próprio proveem dos proprietários, e/ou sócios e/ou acionistas.
Os recursos do Capital de Terceiros proveem de entidades externas (empréstimos, por
exemplo).
Com Capital Próprio uma fatia dos lucros deverá ser dividida entre acionistas e investidores.
Utilizando Capital de Terceiros, uma vez que a dívida foi paga a relação entre a empresa e o
credor é encerrada.
Empresas que querem crescer de maneira mais acelerada na maioria das vezes optam por
recursos de terceiros.
A cada dívida o risco da empresa aumenta e, com isso, fica mais oneroso e difícil contrair
dinheiro via o caminho da dívida. Com recursos próprios a empresa não entra na lista de
“endividados”.
Lembrando que não existe bala de prata e cada negócio é diferente (assim como cada
momento econômico exige uma ação diferente). O administrador precisa conhecer o que há
disponível e ter discernimento de saber o que funciona e o que não funciona para sua
empresa, nunca esquecendo de que o primeiro passo para um negócio de sucesso é uma
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Custo de Capital: o guia completo para decidir entre Capital Próprio e
Capital de Terceiros!
gestão competente.
Ficou claro para você? Agora volte para as duas questões lá no início do artigo e veja se você
consegue definir melhor a resposta. O importante é sempre ter em mente que a maneira
como os ativos e passivos devem ser gerenciados está ligada aos retornos
esperados. E, isso, sempre com os olhos atentos no horizonte, ou seja, com atenção às
ameaças e aos riscos do negócio.
E como você já sabe, aqui no blog da Treasy mesmo, além dos posts e artigos, você pode
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