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Disciplina: Filosofia
Professora: Celina
Estagiário: José Ravanelli Neto
PIRACICABA –SP
2012
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Friedrich Wilhelm Nietzsche
Nasceu em 15 de outubro de 1844, perdeu o pai com cinco anos de idade, e irmão
caçula. Nietzsche tinha problemas com a saúde – dores de cabeça e dificuldade de
visão – desde a infância. Matriculou-se em teologia (o pai era pastor), mas formou-
se em filologia (estudo da linguagem). Conhece a filosofia pela leitura de
Schopenhauer, que exerceu sobre ele uma influência marcante. Prestou
voluntariamente o serviço militar, foi para a guerra como enfermeiro e aos 25 anos
de idade vai dar aula na Universidade da Basiléia.
Nietzsche conhece o músico Richard Wagner e participa dos projetos artísticos de
Wagner. Em 1872 publica sua primeira obra: ‘O nascimento da tragédia’ mal
aceita pela academia que lhe fecha as portas a novos trabalhos. Sua saúde piora, e
Nietzsche pede sucessivas licenças e viaja para lugares de clima melhor, levando
uma vida errante e solitária. Se afasta de Wagner por divergências filosóficas e
pessoais e escreve outros livros: Humano demasiado humano, Aurora, A Gaia
Ciência. Recebe pensão vitalícia da universidade e conhece Lou Salomé, a qual
pede em casamento e esta a recusa. Publicou ainda Assim falou Zaratustra, seu
livro mais conhecido e Para além do bem e do mal e Genealogia da moral (1887).
Genealogia da moral:
É um livro em que Nietzsche aprofunda sua crítica da moral. Nesta obra o autor se
pergunta sobre o próprio valor dos valores e avalia a moral tradicional. Em que
circunstâncias surgiram os valores? Para o filósofo alemão o valor surgia do
empenho da própria palavra: A capacidade de prometer. O sintoma maior da
capacidade de fazer promessas é a moral, cujo efeito é envenenara o coração em
prol de um outro mundo, tido como melhor.
Ao descrever a genealogia da moral ocidental, Nietzsche descreve também a
consciência moral e o ressentimento.
Conceitos básicos:
- consciência moral - ressentimento
Nietzsche parte da idéia de que: ‘todos os instintos que não se descarregam para
fora voltam-se para dentro – é isso que eu denomino interiorização do homem: é
somente com isso que cresce no homem aquilo que mais tarde se denomina sua
“alma” ‘.
O homem está doente para Nietzsche. Um sintoma específico do homem decadente
é o niilismo, ou seja, um sentimento opressivo e difuso, em que se vivência a perda
de valores superiores de nossa cultura. O homem não encontra mais sentido na
religião, no sócio-político, e mesmo na educação quando está voltada a perpetuar
um ideal de homem completamente adaptado aos modos de produção e reprodução
de uma sociedade de massas. O resultado é um tipo patológico, individualista, onde
falta o projeto ético comum.
O diagnóstico de Nietzsche é a condição enferma da Europa, pelo processo
acelerado de mediocrização da humanidade e banalização da existência.
É preciso para Nietzsche que surjam novos filósofos capazes de esculpir a figura
futura do humano, para isso é preciso auto-superação, coragem e romper com as
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amarras do moralismo e criar novos valores. Um novo homem necessita também
de novos valores.
Escola APAF - Aula de filosofia: 31/05/ 2012
Esquema Genealógico: se necessário copiar da lousa
Perguntas:
Bibliografia:
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Nietzsche, F. Para a genealogia da moral, adaptação Osvaldo Giacoia Jr., 2002, São
Paulo editora Scipione
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2) A quem se destinam os recursos do FUNDEB?
Os recursos do FUNDEB se destinam a rede de educação básica pública presencial
que incluam O Ensino fundamental e regular e especial, a Educação Infantil,
Ensino médio e EJA.
8) Além da EI, EF, EM, quais outras modalidades de ensino são atendidas pelo
FUNDEB?
As outras modalidades atendidas pelo FUNDEB são: despesas com aquisição de
material, com aulas de dança, língua estrangeira, informática, jogos, artes
plásticas, canto e música, dentro das diretrizes e parâmetros curriculares. Inclui
ainda despesas de pagamento de professor que atua no PETI, voltados a alunos da
educação básica.
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