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03/08/2019 Casamento: o berço da mediocridade

Casamento: o berço da mediocridade


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Barãozin April 25, 2012

por Mac Mcmann

Você já viu algum homem verdadeiramente bem casado


com idade inferior a 60 anos? Eu digo um homem de
verdade, daqueles que tem forças pra mover um móvel
pesado, ou mandar numa companhia. Um homem de
verdade tem objetivos de vida, ambições; um homem de
verdade pega a vida que lhe foi dada e cria algo daí que
é um reflexo dele. Ele usa todas as suas habilidades
diariamente das mais variadas maneiras, e quando ele
termina com a sua tarefa ele passa para a próxima. Tais
homens raramente se casam, e raramente estão felizes
quando se casam, é como comparar leopardos a gatos
domésticos. E a razão destes caras não se casarem é
porque o casamento é algo limitante, definido e
entediante.

O grande inimigo para uma vida realizada é a rotina e o


tédio, ou seja, o casamento. O casamento é uma armadilha preparada cedo pela sociedade, a
miséria adora companhia. O miserável vende seu estilo de vida. As mulheres armam esta
arapuca usando muito sexo, comida boa, uma casa limpa, tudo isso pode ser seu, já que se você
se casar você não terá que se preocupar em ficar sem isto. O homem de visão reconhece tais
armadilhas rapidamente. Eles não serão aqueles leões que ficam no fundo do poço disputando
um pedaço de carne que deixam pendurado para el epegar. Ele vê que o casamento é uma
armadilha o quanto antes, percebe a armadilha sendo colocada e o cerco se fechando contra
ele.

Homens casados estão em exibição, são animais de zoológico que fazem o que mandam ele
fazer, comem quando é permitido comer, trabalham quando mandam ele trabalhar, até mesmo só
trepam quando deixam ele trepar. Ele tenta fazer com que sua jaula seja a mais bonita de todas.
Olhe para mim no meu sonho de classe média, olhe para minha casa, para o meu carro, e veja
meus filhos. Eu tou indo bem? Não tou?

E do outro lado temos o homem que faz o que ele quer, quando ele quer. Tais homens são
ridicularizados pelos homens domesticados, ridicularizados pela sociedade, todos eles de dentro
de suas jaulas. E no fim tais homens acabam aparecendo em algum programa de TV mostrando
o que ele se tornou quando ele reescreveu as regras. E ele fez tudo isto sem ter que se entediar,
sem ter que fazer o que os outros mandam e sem se casar com uma mulher que pensa que o
serviço dela é ser uma domadora, transformando-o numa cópia carbono do homem que era.

O homem pode superar todos os tipos de tragédias e percalços que acontecem em sua vida.
Mas aceitar o tédio é aceitar a morte. Não é a violência, inveja, ambição, desejo ou outra coisa,
mas o tédio é decadência suprema do homem. A falta de vontade de superar o tédio com

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03/08/2019 Casamento: o berço da mediocridade

ferocidade de uma mãe urso protegendo suas crias é a aceitação de uma vida que não vale a
pena ser vivida.

O casamento é o berço da mediocridade e é enfiado nas nossas cabeças como a coisa a ser
feita desde a nossa infância. Cresça, se apaixone, arrume um emprego e tenha filhos. Em nossa
sociedade o casamento é o estágio da criação das crianças. Os garotos não tem um homem de
verdade em suas casas para se espelhar. Por isso que os garotos idolatram celebridades. Eles
estão sedentos de modelos de sucesso, de individualismo, de visão e conquista, não de alguém
que passa seus dias dizendo “sim senhor”, e nem sem lembra o que comeu no jantar.

Infelizmente para muitos homens eles só reconhecem tais armadilhas depois que uma vida de
domesticação já drenou suas almas. Fugir disto não é fácil, mas acontece. A coisa mais triste de
ver é que tais homens compram sua liberdade a um preço muito alto, e o que eles fazem com
esta liberdade? Eles acabam escolhendo outro zoológico, outra jaula, pensando que desta vez
terá um melhor tratador. Mas armadilha é armadilha, não importa a qualidade dela.

Então tais homens que se enganam duas vezes acabam se vendo mentindo para o mundo e
para si mesmos dizendo que tem um casamento feliz. Como um poodle treinado eles pulam por
todas as argolas que sua esposa e seu chefe colocam para ele, depois que completam tudo isso
eles fincam de linguinha de fora, balançam o rabinho e aguarda o biscoito de recompensa. Bom
cachorro, bom cachorro, você se comporta bem nos próximos 6 dias e quem sabe a gente se
diverte no sábado a noite. Ou se mate pelos próximos 7 anos e quem sabe você será promovido.
E tudo isso enquanto ele considera sua esposa como troféu, a qualidadde de sua jaula o define,
e ele se esforça para ter a melhor jaula.

Ele vive a vida como se estivesse num jogo de Banco Imobiliário, passando pelas casas e
tentando evitar que caia em alguma casa prejudicial a ele. Ele quer conforto, segurança e a
mesma coisa todo o dia. E você pode ver isto nos olhos dele, o tédio de ter que estar num jogo
sem sentido, jogando com regras que ele não criou.

A escolha é de cada um de nós, De um lado você terá o tédio mortal, e do outro você terá o
desconhecido. Não o Banco Imobiliário, mas uma aventura de piratas, as coisas podem dar
errado, pode ter dor, medo, mas nunca será tedioso.

Infelizmente a maioria escolhe o tédio sem nem saber que tal alternativa é tão óbvia. Será que o
leopardo prefere ter uma refeição ao custo de sua liberdade, ou prefere enfrentar tempestades
caçando pela última presa daquela área? A decisão é sua.

fonte: http://dontmarry.wordpress.com/2009/06/19/marriage-is-the-cradle-of-mediocrity/

OBS: NÃO DEIXEM DE ESCUTAR O GLORIOSO PROTÓTIPO DO “JORNAL DA REAL”


DESTA SEMANA:

http://canal.bufalo.info/2012/04/um-projeto-jornal-da-real/

O 1º projeto de um podcast semanal comentando notícias e assuntos relacionados com a Real!

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