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de Anton Zipperer e Georg Zipperer, que vieram ao Brasil trazendo suas famílias em
colônia que viria a se transformar na cidade de São Bento do Sul. Esses imigrantes
Brasilien”, de Josef Blau (1958), Anton aparece como filho de Adam Zipperer e neto
apontam Jakob Zipperer como seu pai, acredita-se que essa é a informação correta.
É possível que tenha havido um Adam Zipperer entre os ancestrais da família, mas
Zipperer era, na verdade, Jakob Zipperer, não é possível dizer se foi ele quem
faleceu nesta data. É sabido que, depois da morte do pai, Anton recebeu a alcunha
Anton Zipperer cresceu sem saber ler e escrever, pois poucos daquela região
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logo terminou o seu aprendizado, foi convocado para servir o exército na base militar
alistamento, mas não por muito tempo. Logo “batedores militares” foram procurá-lo.
Sabendo disso, Anton decidiu ir por conta própria até Kauth e se oferecer para o
serviço militar, julgando que, dessa maneira, poderia conseguir mais benefícios.
Ingressando no Exército, Anton ficou muito tempo sem poder voltar para casa.
permaneceu por dez anos. Nessas cidades, os soldados também precisavam atuar
como carpinteiros e pedreiros. Durante todo esse período, Anton não pôde se
Verona e, no dia de Pentecostes, chegou de volta à sua aldeia natal (BLAU, 1958).
nascida em Gunderwitz por volta de 1822, filha do carpinteiro Thomas Mischeck, que
passou a morar (KONDRYS, 2005). Depois, o casal teve os seguintes filhos: Josef
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pedacinho de chão, para o plantio de verduras” (ZIPPERER, 1951, p. 09). O contrato
com o patrão era renovado anualmente, no dia de São Jorge. Para cada dia de
eram assinalados por um corte numa vara e somados no fim de cada trimestre. As
terras sem dono. Poucas crianças podiam frequentar as escolas, o que só faziam no
sempre com a idéia de procurar outras terras” (id). O desejo da família era se mudar
para a Austrália, país do qual tinham uma vaga ideia da localização. Mas não havia
essa história. Na primeira, Josef Zipperer (1951) conta que estava na cidade de
os colonos a imigrarem para o Brasil. Levou-o para a sua aldeia e, como a oferta
parecia muito boa, um grupo de colonos decidiu-se pela imigração. A obra de Josef
Blau (1958), no entanto, afirma que Josef Zipperer havia contraído uma grave
doença3, e que para melhorar seria necessário uma total mudança de ares. Assim,
uma determinada cervejaria, e lá o dono lhe entregou alguns papéis que convidavam
para a imigração. Elisabeth teria sido, segundo essa versão, a responsável por
animados pela descoberta de que, assim como a Áustria, o Brasil era governado por
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um imperador e professava a fé católica. Muitas desistiram por orientação de seus
patrões, que não queriam perder a mão-de-obra. Anton Zipperer também teria
teriam anos trabalhosos pela frente, os colonos tinham esperança de que poderiam
Zipperer e seu parente Georg Zipperer decidiram imigrar, tendo a companhia das
embarcou no navio Zanzibar no dia 20 de junho de 1873 (LISTA, 2009). A filha mais
esposo Friedrich Fendrich4. Os filhos Josef, Anton, Franz, Therese, Andreas e Carl
Anton Zipperer (47 anos, ao invés de 60) e Elisabeth Mischeck (40, ao invés de 50).
foi tranquila, embora a pouca água potável tenha causado o surgimento de piolhos a
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Francisco do Sul. Em seguida, os imigrantes embarcaram em lanchas e se dirigiram
construção da Estrada Dona Francisca, que os levaria até a futura Colônia de São
Bento. Era uma forma de a família conseguir dinheiro para comprar mantimentos.
oportuno. Como argumento, levou os seus filhos e mostrou ao vendedor que tinham
dívida. Diante disso, o vendedor concordou e cedeu carne seca, feijão, farinha de
tamanho e subdivisão interna. Esses ranchos abrigavam cerca de 1700 pessoas sob
3x3 metros, com piso de barro batido, no qual havia dois beliches (FICKER, 1973).
Anton Zipperer e Georg Zipperer logo fizeram parte do grupo escolhido pela
Direção da Colônia para subir a Serra Dona Francisca e, com outros imigrantes
excedentes de Joinville, iniciar uma nova colonização. 70 homens partiram com esse
a receber seus lotes de terra – e essa data passou a assinalar o aniversário de São
Bento do Sul. A família Zipperer, dessa maneira, se tornou uma das pioneiras da
colonização na cidade.
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Georg Zipperer recebeu um lote no lado norte da Estrada Wunderwald, assim
como um filho seu chamado Josef. Anton Zipperer e seus filhos Josef e Anton
receberam lotes no lado sul da mesma estrada. Cada lote contava com cerca de 30
trabalharam por três semanas nas obras da Estrada Dona Francisca, ganhando
1$200 por dia, para só então dar início à subida definitiva rumo a São Bento. E
“dessa vez a subida tornou-se muito mais penosa; havia muito mais gente, com as
exatamente nessa época que Franz Zipperer, um dos filhos de Anton Zipperer,
contraiu uma febre maligna e, depois de alguns dias enfermo, veio a falecer em
havia reservado à família tão pouco tempo após a imigração, os Zipperer sepultaram
o corpo no lote do pai Anton. Assim, o jovem Franz Zipperer foi “o primeiro ente
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e feijão, passaram a ser adquiridos em uma casa comercial criada em São Bento – e
estradas normalmente chegava atrasado. Foi também dos brasileiros que a família
grão e obtiveram a farinha. Grande foi a alegria de todos quando, enfim, puderam
firme, “de pranchas serradas, que nos resguardava das intempéries e não faltavam
carências existentes quando imigraram foram, aos poucos, sendo supridas – ainda
Assim, o casal conseguiu ver os primeiros resultados da vida mais digna que
aos 66 anos, de marasmo senil. Seu corpo foi sepultado antigo Cemitério Católico
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Figura 1 – Anton Zipperer (1813-1891) e Elisabeth Mischeck (1822-1888), o
casal que imigrou ao Brasil em 1873 e iniciou a história da família em solo
catarinense. Arquivo Histórico Municipal de São Bento do Sul.
Friedrich Fendrich, sendo o tronco dessa família na cidade. Josef Zipperer contraiu
núpcias em no dia 18.04.1877 com Anna Maria Pscheidt, filha de Wenzel Pscheidt e
fabricar tonéis, pipas e barris. Trabalhou em Viena e participou da Guerra das Sete
Semanas, quando os austríacos foram derrotados pela Prússia. Ao voltar para casa,
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continuou trabalhando como tanoeiro, ofício que passou a exercer na cervejaria de
conhecido como “Zipprasoal”. Anos mais tarde, foi sede da Sociedade Auxiliadora
Prefeitura um terreno na Estrada Schramm para que fosse criado o atual Cemitério
morar com a filha Bárbara, esposa de José Robl, até falecer aos 87 anos em
24.11.1934. Estava praticamente sem visão, mas ainda lúcido e com boa memória.
Considerava-se satisfeito e dizia que não teria chegado tão longe na Europa, onde
Associação das Escolas Alemãs em São Bento. Foi ainda escrivão civil no Tribunal
da Justiça e, mais tarde, foi empossado como coletor estadual. Em 1913, Jorge foi
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um dos fundadores, junto com Willy Jung, de uma serraria e fábrica de caixa de
No começo dos anos 20, Jorge e seu irmão Martim montaram uma fábrica de
móveis que, além das caixas de laranja, se dedicava à produção de cadeiras e que
Jorge e com a participação de seus irmãos Martim e Carlos Zipperer, e seus genros
com interesses comerciais afins, e passou a ser conhecida como Cia. Industrial de
Martim atuava como Diretor Superintendente e seu irmão Carlos era um dos
decisões foram sendo tomadas cada vez mais distantes de Rio Negrinho. Mudanças
dia 13.01.1900 com Maria Schiessl, filha de Johann Schiessl e Barbara Simet. Do
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relacionamento nasceram Maria, Bertha, João, José, Afonso (vereador nos anos 50),
Elisabeth, Rosina, Jorge e Aleixo Zipperer. Com seu irmão Martim, Jorge forneceu
subsídios históricos para que o escritor bávaro Josef Blau escrevesse a obra “Baiern
brasileiro. Jorge criou ainda uma banda de música que se apresentava em eventos
1912, essa banda passou a ter como regente João Treml, que a reformulou e deu
início à quase centenária Banda Treml. Em sua homenagem, Jorge recebeu o nome
de uma escola e uma rua em Rio Negrinho, além de outra rua em São Bento do Sul.
Tamanha foi a importância de Jorge Zipperer para Rio Negrinho que a cidade
municipal. A sua casa naquela cidade foi transformada no Museu Carlos Lampe.
02.09.1881 (JÜRGENSEN, 2006). Era ferreiro e foi casado com Francisca Wollner,
filha de Peter Wollner e Barbara Brett. Wenzel se mudou com a família para Porto
União, e lá montou uma ferraria e oficina mecânica. Ele e sua esposa foram pais de
começou a esmorecer quando sua esposa Clara Pscheidt, que lhe auxiliava no
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disso, José passou o empreendimento para Carlos Ehrl Júnior (PFEIFFER, 1991).
24.09.1910, José foi pai de Bertha, Paula, Luis, Hilda, Olinda, Frida, Leopoldina e
Isabela. Com a segunda esposa teve os filhos Ewaldo e Ana Maria. José Zipperer
A quarta filha de Josef Zipperer era Bárbara Zipperer, casada com Josef Robl,
filho de outro Josef Robl e de Anna Pankratz, imigrantes bávaros. Foi na casa de
Bárbara e José que o velho Zipperer passou seus últimos dias. O casal foi pai de
Bertha, Maria, Elisabeth, José Carlos e Hedwiges Robl. Depois de Bárbara, nasceu
ir para a Móveis Blumenschein & Cia, de São Paulo. Antes de se associar com o
irmão Jorge, Martim administrava em São Paulo uma fábrica móveis chamada
McDonald’s (HENKELS, 2007). Na década de 30, foi vereador em São Bento. Foi
com Alina Krambeck, com quem teve a filha Wally, e em segundas núpcias com
Alice Keil, no dia 12.09.1936, sem geração. Martim faleceu no dia 23.11.1971. Seu
Depois de Martim, Josef Zipperer e sua esposa tiveram um filho que nasceu
que pertencia a seu irmão Jorge Zipperer e a Willy Jung. Localizada na esquina das
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Zipperer foi por muito tempo a maior da cidade. Carlos, como citado, teve
participação na Móveis Cimo, da qual chegou a ser diretor adjunto entre as décadas
de 50 e 70. Era pessoa extremamente dedicada à música, tendo tocado por muito
tempo na Banda Treml, da qual também foi o seu presidente. Foi casado com Frida
Lutz, filha de Friedrich Lutz, e com ela teve Irene e Bráulio Zipperer.
Anton teve seus cavalos requisitados – e eles representavam toda a sua fortuna
Segundo Josef Zipperer (1951), Anton Zipperer teve 18 filhos. Até o momento, são
conhecidos: João; Thereza; Maria, casada com Max Jakusch, tio do famoso músico
de mesmo nome; Paulo; Berta; Antônio; Inez; Anna; Carlos; Helena; Francisco; e
talvez um José Zipperer. Não parecem ter permanecido em São Bento, hipótese
reforçada pela informação de que Antônio Zipperer, o neto, casou-se em Rio Negro.
e que, como já tratado, faleceu no dia 21.02.1874, pouco mais de cinco meses após
a imigração. Franz, embora não fosse chefe de família, foi o primeiro imigrante
falecido em São Bento6. Seu velório foi acompanhado por tropeiros que passavam e
São Bento, cujos noivos eram Benedikt Beyerl e Anna Maria Neppel. Algum tempo
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13.01.1853, filho dos imigrantes Johann Linzmeyer e Anna Maria Stiegler
Linzmeyer adquiriu numa cervejaria em Zwiesel, onde trabalhou por três anos.
fotográfico em Curitiba; João, casado com Maria Rosa Schröder; Anton; Maria,
Rodolfo, casado com Maria da Rocha; Francisca Josefina, casada com o português
Theresa, casada com Arthur Ahrenz; Paulo, casado com Sophia; Leo João Ernesto,
casado com Margaretha Anna Olga Kaesemodel; e Lilly, casada em Curitiba com
na capital paranaense. Ela faleceu no dia 28.06.1920, e seu esposo Josef Linzmeyer
dia 07.03.1862. Casou-se em São Bento no dia 23.04.1884 com Barbara Hien,
nascida em Flecken no dia 08.12.1863, filha de Georg Hien e Therezia Speckl, que
falecido pequeno; Francisca, casada com José Fürst; André, falecido solteiro; Maria,
falecida pequena; Antônio, que se casou com Maria Neppel; Maria, casada com
dois prefeitos de São Bento do Sul. O primeiro foi o filho Carlos Zipperer Sobrinho,
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nascido em 28.12.1895. Sua carreira política começou com a Presidência da
Câmera de Vereadores, em 1949. Em 1954 foi eleito para o mesmo cargo. E entre
1956 e 1961, Carlos Zipperer Sobrinho foi o Prefeito de São Bento do Sul. Em seu
Zipperer deram início à exportação de seus móveis, tendo se tornado por muito
tempo uma das maiores nesse setor do Brasil (MÓVEIS, 2004). O empreendimento,
já localizado na Rua Jorge Zipperer, foi levado adiante pelos filhos de Carlos até
2008, quando a queda das exportações fez com que suas atividades fossem
de Zipperer com Sobrinho. Carlos Zipperer Sobrinho foi homenageado com o nome
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O outro descendente de Andreas Zipperer que se tornou Prefeito de São
Bento do Sul foi seu neto Osvaldo Zipperer, filho de Antônio Zipperer, que também
atuou na Móveis Cimo, e sua esposa Maria Neppel. Em 1962, Oswaldo assumiu
como vereador em São Bento do Sul. No ano 1966, assumiu como vice-presidente
Municipal. Além dos festejos alusivos a essa data, destacaram-se em seu mandato a
16.10.1864 e se casou em São Bento no dia 04.05.1889 com Theresa Brey, filha de
que Carl teria sido cervejeiro em Lençol, embora seu nome não apareça nos
registros de impostos da época. O casal foi pai de José, casado com Durcília
Etelvina Fragoso; Júlia, casada com Ricardo Koczot; Bertha, casada com Fridolin
Hübner; Elisabeth, casada com Arthur Pfützenreuter; Maria, casada com Guilherme
nome de uma escola naquela cidade, e que foi casado com Helena Hauffe;
Engelberto, casado com Maria Stiegler; Carlos, casado com Rosa Jung; e Hedwiges,
casada com João Schmidt. Carl Zipperer, nos primeiros anos do século XX, se
mudou para a região de Porto União, onde atualmente possui grande descendência.
na Boêmia com Anna Bäumer, e imigrou com sua segunda esposa, chamada
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Cecília, falecida no hospital em Joinville ainda em novembro de 1873. Assim como
aconteceu com Anton, a idade de Georg Zipperer na lista de passageiros (42 anos)
não é a mesma que aparece em seus registros em São Bento. Georg trouxe ao
Brasil um grande crucifixo de ferro que, conforme os costumes de sua terra, devia
ser colocado em frente à casa que iria construir. Com Georg também vieram quatro
(13), Johanna (9 anos e meio) e Georg (8). Georg Zipperer foi um dos imigrantes
que se empregou nos serviços da Direção da Colônia, ganhando 1$ 500 rs por dia.
Wenzel Pscheidt. Com ela, teve a filha Emília, que nasceu em 29.09.1878 e faleceu
mordida de uma cobra. Georg Zipperer se casou pela quarta vez em 13.11.1897,
aos 76 anos, com Anna Trojan, de 66 anos, viúva de Wenzel Hannusch, filha de
O registro do casamento com Anna Trojan aponta como pais de Georg outro
registros de Anton Zipperer, visto como seu irmão. Josef Zipperer (1951), ao longo
da obra “São Bento No Passado”, trata Georg Zipperer como tio, mas em “Baiern in
Brasilien”, de Josef Blau (1958), ele aparece como primo. A questão não está
esclarecida e torna-se mais misteriosa quando se percebe que nem Georg nem
Anton tiveram um Adam Zipperer como pai, conforme citado por Blau.
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Joseph Zipperer, filho de Georg, nasceu e foi batizado em Rothenbaum.
Casou-se em São Bento no dia 15.02.1890, aos 26 anos, com Agnes Duffeck, de
das dificuldades iniciais. A Boêmia, saturada e sem terras livres, não poderia mais
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e assim buscar melhores perspectivas para a família e seus descendentes. Foi, de
fato, o que aconteceu com o passar dos anos, pois os feitos da família Zipperer na
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
FICKER, Carlos. São Bento do Sul: Subsídios para a sua história. Joinville: Ed. do
autor, 1973.
HENKELS, Henry. Móveis Cimo: Sua história. São Bento do Sul: 2007. Disponível
em: http://sites.google.com/site/hhenkels/hist%C3%B3ria_sbs/mov_cimo1. Acesso
em: 15 Nov. 2009.
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KORMANN, José. O tronco Zipperer. Blumenau: Nova Letra, 2005.
LISTA dos imigrantes. Joinville, Arquivo Histórico de Joinville, 2009. Apresenta lista
dos navios que chegaram ao porto de São Francisco do Sul. Disponível em:
<http://www.arquivohistoricojoinville.com.br/ListaImigrantes/lista/tudo.htm>. Acesso
em: 12 Nov. 2009.
MÓVEIS Zipperer S/A. São Bento do Sul, 2004. Apresenta perfil, produtos, clientes e
história da indústria. Disponível em:
<http://www.zipperer.com.br/empresa/historia.php>. Acesso em: 08 Nov. 2009.
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1
Nascido em São Bento do Sul no dia 20.05.1987. Em 2008, formou-se em Jornalismo pelas Faculdades
Integradas do Brasil, em Curitiba. Desde 2004 pesquisa a história e a genealogia das famílias de São Bento do
Sul e região. Possui artigos publicados em periódicos locais. Colunista do Jornal Evolução. Está trabalhando
nas publicações “Genealogia e História da Família Zipperer” e “Genealogia Cabocla de São Bento do Sul e
Campo Alegre”. Também está realizando a transcrição dos diários feitos pelo seu avô Herbert Alfredo Fendrich
enquanto fez parte da Banda Treml e da Sociedade de Cantores da cidade.
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Blau também informa uma sequência de ancestrais – apenas os varões – que precisa de confirmação. Nela,
Jakob Zipperer aparece como filho de Peter, neto de outro Peter e bisneto de Georg Zipperer.
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Em seu livro, Josef Zipperer nada fala sobre a grave doença que teria contraído, e que, segundo Blau, teria
sido a principal motivadora da imigração da família Zipperer ao Brasil.
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Catharina e seu esposo imigraram em 1875. Vide artigo sobre a família Fendrich, nesta mesma obra.
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Os registros de óbito religioso e civil apontam datas diversas para o falecimento de Anton Zipperer.
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Usualmente, afirma-se que o primeiro falecimento em São Bento do Sul foi o de Karl Wilhelm Bendlin. No
entanto, Bendlin chegou ao Brasil no final de 1873 e apenas por volta de março ou abril de 1874 teria se
estabelecido em São Bento.