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SUMÁRIO
2 - AMBIENTE DE SOLDAGEM 04
2.1 - Lay-out 04
2.2 - Piso 04
2.3 - Pintura 04
2.4 - Iluminação 04
2.5 - Ventilação 04
2.6 - Exaustão 05
2.7 - Equipamentos de Soldagem 05
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Curso de Inspetor de Soldagem – Proteção na Soldagem
1.1 - RADIAÇÃO
Durante os processos de soldagem ao arco elétrico são gerados raios ultravioletas de alta
intensidade, raios infravermelhos e radiação dentro do espectro visível da luz. A pele exposta à
radiação ultravioleta, mesmo que por poucos minutos, sofre queimaduras semelhantes às
provocadas pelo sol, podendo provocar ulcerações e câncer de pele. Os raios infravermelhos,
agindo sobre a pele, provocam efeito de aquecimento. Se o tempo de exposição for prolongado,
provocará, também, queimaduras. Agindo sobre os olhos, os raios infravermelhos, ultravioletas
e a radiação visível ocasionarão sérios danos aos mesmos, tais como: conjuntivite, irritação das
pálpebras, cegueira temporária e catarata. No caso de exposição prolongada ou repetida, os
danos serão maiores, podendo ocorrer uma lesão permanente.
Caso existam outras pessoas presentes na área de soldagem, estas devem estar igualmente
protegidas pelo uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPI ou por meio de anteparos
que impeçam a propagação da radiação. Caso não seja possível, estas devem se afastar do
local até que a operação de soldagem esteja terminada.
1.2 - CALOR
É um elemento sempre presente nas operações de soldagem ou corte. Seu controle é fácil,
dependendo apenas de uma boa ventilação do ambiente, que será igualmente útil em relação a
outros fatores nocivos. O grande cuidado que se deve ter é em relação à projeção de centelhas
e metal fundido, que chegam a atingir distâncias consideráveis. Em contato com a pele do
soldador, provocará imediatamente uma queimadura. Portanto, as roupas devem ser
resistentes, as mangas compridas e as calças não devem conter dobras para fora, para que o
metal quente não fique preso a elas. As luvas devem ser de raspa de couro com proteção para
os punhos. Deve ser dada atenção à presença de materiais combustíveis ou líquidos
inflamáveis, que devem ser afastados ou isolados do local.
1.3 - RUÍDO
Presente em operações de goivagem, preparação ou reparo de juntas com o uso de esmeril,
deve ser controlado com o uso de protetores auriculares, pois a exposição contínua leva à
diminuição da capacidade auditiva, podendo levar à surdez definitiva. Os protetores auriculares
em forma de concha (tipo head-phone) têm a vantagem de proteger o pavilhão auricular contra
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a projeção de faíscas ou partículas metálicas. Os protetores tipo plug devem estar limpos antes
de serem inseridos no canal auditivo, evitando-se, desta forma, infecções. Seu manuseio deve
ser feito com as mãos limpas.
Muitas vezes o ruído é presença constante no ambiente de trabalho devido a outras operações.
É sempre mais vantajoso procurar eliminar o problema na origem (por exemplo, isolando o
agente causador em cabines), adotando-se uma atitude preventiva e evitando-se problemas
decorrentes da utilização inadequada ou mesmo da não utilização de equipamentos individuais
de proteção. A perda da audição é gradual, podendo não ser percebida no início, porém, sendo
um processo cumulativo, torna-se um dano irrecuperável.
Tabela 15.1 – Efeitos de partículas, fumos e óxidos metálicos, conforme a Ocupacional Safety
and Health Administration.
Elemento Valores Limites Toleráveis Efeitos
(mg/m3 /8 horas)
Alumínio Cádmio ND A,F
Cromo Cobre 0,1 H, F, I, M*
fluoretos (fluxos) 1,0 I, N, B
Ferro 0,1 A
Chumbo 2,5 O, L, I
Magnésio 10,0 C, B
Manganês 0,2 H, L
Níquel 15,0 A
Vanádio 5,0 H, K
Zinco 1,0 N, A
Monóxido de carbono 0,1 A
Óxidos nitrosos 5,0 B 5,5 H
Ozônio - A, C, F, O
0,2 A, E, F
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Um cuidado especial deve ser tomado em relação ao Cádmio, presente em aços revestidos e
nas brasagens com ligas de prata. Mesmo uma rápida exposição a este metal tóxico pode ser
letal, com início dos sintomas em uma hora, sobrevindo a morte após cinco dias (veja tabela
15.1).
1.5 - ELETRICIDADE
A eletricidade, hoje presente na imensa maioria dos processos de soldagem e, ainda, nos
processos de corte por fusão (corte a plasma), torna nossa vida muito mais confortável. Mesmo
o corpo humano é movido por impulsos elétricos, que podem ser medidos em um
eletroencefalograma ou um eletrocardiograma. Se, entretanto, uma fonte externa de eletricidade
for “conectada” ao nosso corpo, esta certamente irá interferir em seu funcionamento. Essa
interferência poderá ser notada desde uma leve sensação de “formigamento” até a ocorrência
de queimaduras graves ou parada cárdio-respiratória, provocando a morte. A Tabela 15.2 mostra
os efeitos do choque elétrico no nosso organismo.
Esses efeitos são conseqüência da quantidade de eletricidade que percorre o corpo humano, ou
seja, dependem da intensidade de corrente elétrica, cuja unidade é o Ampère (A), e esta é função
da tensão aplicada e da resistência elétrica oferecida.
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E da fórmula 2 deduzimos que, para uma mesma tensão, a corrente aumentará se reduzirmos
a resistência.
A maior resistência é conseguida com a utilização de materiais chamados isolantes, que estão
presentes desde a conexão do equipamento à rede até o porta eletrodo, pistola ou tocha.
Devemos, então, nos proteger do contato com a peça-obra, que estará energizada durante a
operação, e a maneira mais adequada é pela utilização de roupas isolantes, que deve estar em
boas condições e seca. Uma roupa úmida reduz acentuadamente as condições de segurança,
como indicado na tabela 15.3.
O choque da tensão primária do equipamento é muito mais perigoso, portanto, as tampas das
máquinas não devem nunca ser removidas. Qualquer reparo deverá ser feito por pessoal
especializado e a máquina deverá estar corretamente aterrada para, em caso de problema,
oferecer a necessária proteção.
2 - AMBIENTE DE SOLDAGEM
As operações de soldagem e corte, sempre que possível, devem ser realizadas em ambiente
apropriado, especialmente projetado para oferecer a máxima condição de segurança, além de
proporcionar conforto à pessoa que realiza a tarefa. Quando a operação for realizada “no campo”
deve-se procurar reproduzir as condições ideais, tanto quanto possível. Os aspectos abaixo
apresentados representam as condições mínimas para se ter um ambiente seguro e qualquer
melhoramento será sempre bem recebido.
2.1 - LAY-OUT
As passagens e rotas de fuga nos ambientes onde ocorrem as atividades de soldagem e corte,
devem ser mantidas obrigatoriamente livres e desimpedidas. Equipamentos, cabos, mangueiras
e demais anexos devem estar protegidos contra o calor intenso e salpicos. Para a proteção das
demais pessoas que trabalham próximas à área de soldagem, deve ser providenciada a
instalação de anteparos de madeira ou lona, em forma de cortina, biombo ou cabine. Qualquer
material combustível ou inflamável deve ser removido das oficinas de soldagem e corte, que
deve estar provida de um sistema de combate a incêndio. Em caso de impossibilidade de
remoção, estes devem estar protegidos das chamas, centelhas e respingos de metal fundido.
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2.2 - PISO
Deve proporcionar um bom isolamento térmico. Deve ser de concreto antiderrapante ou com
revestimento à prova de fogo.
2.3 - PINTURA
Devem ser utilizadas cores frias e de baixa refletividade, como o cinza azulado que neutraliza a
ação dos tons vermelhos resultantes das ações de soldagem e corte. Cores metálicas
obviamente não são recomendadas.
2.4 - ILUMINAÇÃO
O tipo de iluminação depende do tamanho e do lay-out da oficina e a prática tem demonstrado
a viabilidade de lâmpadas tubulares fluorescentes ou mistas. Quando houver boxes, estes
devem estar providos de iluminação individual. A luz do dia, mais recomendada, ou artificial,
devem incidir sobre a área de trabalho vinda do alto e por trás, reduzindo o ofuscamento e
produzir uma luminosidade uniforme. O índice mínimo de iluminação é de 250 lux.
2.5 - VENTILAÇÃO
A ventilação natural é aceitável para operações em áreas não confinadas. Em oficinas de
soldagem, para que ela ocorra de maneira efetiva, alguns pré-requisitos são necessários:
• A ventilação transversal deve ser livre, sem bloqueios por paredes, divisórias ou outras
barreiras;
• A altura do teto deve ser superior a 6 metros, necessária à criação de uma corrente de ar
por convecção;
• A área de soldagem deve conter no mínimo 285 m3 de ar, para cada soldador.
Se a ventilação natural for insuficiente, deverá ser adotado um sistema mecânico capaz de
renovar, no mínimo, 57 m3 de ar, por minuto. Sua instalação deve ser planejada de modo a
impedir a concentração de fumos em “zonas mortas” e o fluxo dos gases e fumos à face do
soldador, conforme tabela 15.4.
2.6 - EXAUSTÃO
Um sistema de ventilação pode controlar de forma global os níveis de poluição na área, não
significando, com isso, que esteja sendo eficiente no local onde esta poluição é gerada. Daí a
necessidade da exaustão local, empregada próxima à fonte geradora para retirada dos
elementos contaminantes antes mesmo que estes atinjam a zona de respiração do soldador. A
tabela 15.5 mostra os valores para uma exaustão adequada.
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A exaustão é um dos sistemas mais empregados, pois alia vantagens econômicas à eficiência
no controle dos fumos, descarregando-os para fora da oficina ou, no caso de pequena produção
de gases, aspirando-os através de filtros e devolvendo o ar filtrado para o interior da oficina.
Na soldagem oxi-acetilênica e em todos os tipos de cortes a gás, todo o sistema deve estar
projetado para atender às condições operacionais de segurança pessoal conforme os requisitos
da norma regulamentadora NR-18.
As barras de cobre para proteção lateral na soldagem eletrogás devem ter espessura suficiente
e refrigeração adequada para evitar sua fusão durante a soldagem.
NOTA: Para este módulo será usado o termo "soldador" para designar tanto os soldadores
quanto os operadores de soldagem e os operadores de corte.
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Figura 15.2 - Máscara de Soldador com Fixação por Carneira e Visor Fixo.
Figura 15.3 - Máscara de Soldador com Fixação por Carneira e Visor Articulado.
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3.1.4 - Ventilação
Os óculos devem ter condição de assegurar uma ventilação perfeita, a fim de se evitar o
embaçamento das lentes, mas de modo a não permitir a passagem lateral de raios de luz ou
projeções contra os olhos.
(a) Identificação
As lentes filtrantes são marcadas pelo fabricante, a fim de que possam, por meio de leitura, ser
facilmente identificadas. Em adição, quando elas são tratadas para ter resistência ao impacto,
são marcadas com a letra "H", para designar tal resistência.
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Observar que o nº da lente filtrante - a numeração é padronizada - é tanto maior quanto maior
for a proteção conferida pelo mesmo.
O uso de proteção em excesso, ou seja, o uso da lente filtrante com número acima do
necessário, embora confira excelente proteção aos olhos, dificulta a execução da soldagem ou
corte, pois a visualização do local a soldar fica dificultada.
3.1.7 - Manutenção
As máscaras de solda, óculos de proteção, assim como todos os EPI necessários para um
trabalho seguro são de uso pessoal e intransferível para outras pessoas, a menos que sejam
submetidos a rigorosos critérios de limpeza, manutenção e desinfecção.
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3.2.1 - Luvas
Todos os soldadores devem usar luvas em bom estado nas duas mãos. As luvas protegem as
mãos contra queimaduras, principalmente aquelas resultantes de radiações emitidas pelo arco,
e também evitam choques elétricos, em contatos eventuais com uma peça nua sob tensão (por
exemplo: no momento de troca de eletrodos).
Para trabalhos leves, podem ser usadas luvas de raspa de couro, luvas de vaqueta ou luvas de
couro de porco. Para trabalhos pesados, devem ser usadas luvas de couro ou outro material
apropriado, resistentes ao fogo.
Devido aos salpicos e faíscas provenientes da soldagem e corte, que podem ser arremessados
causando lesões aos soldadores, é recomendável que os punhos, golas e todas as aberturas do
vestuário sejam bem abotoadas e todos os bolsos eliminados. As roupas devem ser escuras
para reduzir a reflexão das radiações para o rosto sob a máscara;
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3.2.5 - Botina
Todos os soldadores, operadores de solda e corte devem proteger seus pés, através do uso de
botinas de segurança com biqueira de aço, solado injetado e sem cadarços (fixação por elásticos
laterais) como um EPI de uso obrigatório.
Em áreas confinadas, tais como: tanques, flares, esferas, silos, vasos em geral, dutos, pernas
de jaqueta (plataformas de petróleo), etc., deve-se providenciar, obrigatoriamente, exaustão
local e ventilação geral para manter a concentração de gases tóxicos, fumos e poeiras abaixo
das concentrações consideradas nocivas.
O "ar mandado" deverá ser limpo, sem contaminação (inclusive de óleo do compressor de ar),
dando-se preferência a um ventilador externo que canalize o ar por mangueiras adequadas.
Sob nenhuma hipótese poderá ser utilizado oxigênio para ventilar ou purificar qualquer ambiente,
sob risco de uma explosão ambiental (utilizar ar comprimido).
Quando o corte ou solda envolver metais de base com cobertura contendo elementos como
zinco, berílio, chumbo, cádmio e seus compostos, deverá haver uma ventilação geral e exaustão
local para manter os poluentes atmosféricos em concentração abaixo dos limites de tolerância
estabelecidos.
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Trabalhos de corte e soldagem ao ar livre envolvendo chumbo, mercúrio e cádmio devem ser
feitos obrigatoriamente com sistemas de proteção (respiradores com filtro).
4 - CUIDADOS PARTICULARES AOS PROCESSOS DE SOLDAGEM
Antes de iniciar uma operação, todos os cabos e conexões devem ser examinados para
determinar se são eficazes mecânica e eletricamente para as correntes de soldagem requeridas,
e para verificar se os cabos se encontram secos e livres de óleo e graxa. Atenção especial deve
ser dada ao revestimento dos cabos, pois qualquer falha ou dano encontrado pode resultar em
uma má qualidade do isolamento e da condutividade. Inspeções periódicas devem ser realizadas
a fim de reparar ou trocar os cabos danificados, evitando-se assim a ocorrência de acidentes,
como choques elétricos.
Um bom cabo terra deve ser utilizado para se fazer o aterramento das peças metálicas sobre as
quais o soldador realiza a soldagem. Não são permitidas conexões para aterramento em
correntes, arames, guindastes, guinchos e elevadores.
Quando o soldador for interromper o trabalho por um tempo apreciável, deve desconectar o
alicate de eletrodo da fonte de energia elétrica.
O soldador nunca deve enrolar ou prender o cabo de soldagem em volta de partes do seu corpo.
O alicate do eletrodo não deve ser resfriado pela imersão em água. Devem porém ser bem
isolado, para proporcionar maior segurança ao soldador.
Quando uma máquina de solda é movida, a fonte de alimentação elétrica do equipamento deve
ser desconectada.
O processo de soldagem com eletrodo revestido, além de emitir radiações e projeções, libera
fumos e gases nocivos para a saúde. Por isso uma ventilação adequada é imprescindível para
tais operações.
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As precauções com os cabos e conexões, citadas no item 4.1, aplicam-se, também, a este
processo de soldagem.
6 até 30
8 de 30 até 75
10 de 75 até 200
12 de 200 até 400
14 acima de 400
O oxigênio nunca deve ser usado para limpar roupas ou para ventilar espaços confinados. O
acetileno é um gás altamente combustível e é preciso, portanto, que seja guardado longe do
fogo, em locais limpos e secos, com boa ventilação e protegido contra aumentos excessivos de
temperatura. Os cilindros precisam ser estocados e utilizados com válvulas de segurança, em
local livre de outros combustíveis. Cilindros de outros gases combustíveis devem ser
manuseados com estes mesmos cuidados.
Os cilindros de gases liqüefeitos são construídos com paredes duplas, existindo um vácuo entre
a parede interna e parede externa. Por isso eles devem ser manuseados com extremo cuidado
para prevenir danos na tubulação interna, que poderia provocar a perda do vácuo. Tais cilindros
devem sempre ser transportados e utilizados na posição vertical, pois podem tornar-se perigosos
se virados de cabeça para baixo; todos os cuidados devem ser tomados para se evitar tal
possibilidade. Cilindros de acetileno, em particular, devem ser usados na posição vertical. Como
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prática padrão, deve-se prender o cilindro em um suporte rígido, o qual pode ter rodas para
facilitar a locomoção e posicionamento.
NOTA: Para se obter informações mais completas sobre proteção recomenda-se consultar,
quando necessário, a norma ANSI/ASC Z49.1-1988 - Safety in Welding and Cutting.
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