Daeron Salazar desde pequeno navegava com seus pais pelos mares em busca de sua

fonte de renda, a pescaria.

Um dia piratas saquearam e destruíram boa parte de sua embarcação, deixando assim
Daeron, seu pai (Valaris) e sua mãe (Helena) a deriva.

Ao cair da noite, uma forte tempestade agitou os mares, sem recursos para fugir ou se
esconder da tempestade, a embarcação não resistiu a fúria dos mares e naufragou.

A ultima lembrança que Daeron tem antes de acordar em um sofá é de seu pai o
mandando entrar em uma caixa vazia de madeira e lacrando a tampa e a imagem de
uma linda mulher com longos cabelos trançados em um tom de roxo claro,
sussurrando em seu ouvido "Está tudo bem criança, eu cuidarei de você."

Ao acordar de susto em um sofá, avista uma figura humanoide de costas e com a visão
ainda embaçada, pergunta "Pai?".

Um Humano de seus 35 anos, vira-se e se apresenta como Veigar (Tutor). Veigar lhe
conta a história: resgatei você as margens do rio Nerull em Deheon, desacordado em
meio a destroços de uma embarcação, sinceramente não sei como sobreviveu.

Veigar convida Daeron a ficar (viver, morar) com ele e Daeron aceita, pois não tem
para onde ir, no momento.

Após se recuperar e visitar Valkaria pela primeira vez, Daeron avista a estátua da
Deusa e logo a reconhece de sua lembrança e liga seu milagre de salvação a "Deusa da
sorte" (domínio da sorte).

Ao passar do tempo, Daeron se acostuma a ficar com Veigar, mas nunca esquece de
seus pais, pois seus corpos nunca foram encontrados junto aos destroços.

Durante todos os anos juntos (10 anos), Veigar veio a ensinar Daeron os princípios da
magia arcana, mas não era isso que Daeron queria, ele queria servir a Deusa que lhe
salvou, e com a base do ensinamento arcano ele dedicou-se a aprender sobre a arte
divina, sobre os ensinamentos de Valkaria, com isso entrando para uma igreja da
Deusa e tornando-se um Clérigo (Cruzado).

Mal sabia Daeron o que o destino lhe reservava, certo dia um ser estranho, uma
mescla de raças aparentemente, aparece na porta de Veigar em busca de
ensinamentos místicos, Kairon se proclamava.

Não demonstrei interesse nesse ser, até porque não tinha motivos, até o dia em que
percebi algo muito familiar em Kairon, o colar que meu pai usava, tenho certeza de
que era o colar de meu pai.
Fiquei em um misto de nervoso e alegre por ter uma pista de meus pais. Questionei,
indaguei muito Kairon sobre o colar, o mesmo me disse que comprara de um mascate
ambulante em sua viagem para Valkaria, mas que não sabia a procedência.

Isso traz muitas esperanças a Daeron de encontrar seus pais e da motivos fortes para
finalmente sair de Valkaria em busca de algo.