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2. Currículo escolar
Carrilho Ribeiro (1 993: 23) afirma a propósito: "Mac Donald (1965), Popham e Baker
(1970), Johnson (1977), Posner e Rudnitsky (1982), mantêm o dualismo entre o currículo
e o ensino, a descontinuidade entre "fins e meios" educativos. Para eles a determinação
de fins e objectivos educativos de ensino pertence ao domínio curricular, ao passo que a
selecção de estratégias e meios para alcançá-los representa uma decisão pedagógico
didáctica referente ao processo efectivo de ensino.
Deste ponto de vista, os fins são exteriores e anteriores aos meios, sendo o currículo um
plano ou intenção para a acção pedagógico didáctica, separado desta mas comandando-a.
O ensino em situação constitui o meio de realizar tal ponto e de preencher a intenção
curricular".
Formosinho (Machado e Gonçalves, 1991: 43) define o currículo apoiando-se numa
tendência psicopedagógica em duas direcções:
"Currículo é o elenco das disciplinas a leccionar - o que pode incluir apenas o nome da
disciplina, mas também pode abranger o programa e os métodos a utilizar." Aqui valoriza-
se a componente académica.”
"Currículo é o conjunto das actividades educativas programadas pela escola, ocorram elas
nas aulas ou fora delas - incluindo assim as conferências, actividades teatrais e as
desportivas, viagens de estudo, actividades de grupos criadas pela escola, o jornal escolar.
Esta definição abarca os componentes académicos, culturais, desportivos, etc.”
3. Educação Ambiental
Esses cinco objetivos devem estar sempre interligados entre si, pois, um completa o outro.
Além disso, a Educação Ambiental deve estar sempre em sintonia com as diferentes
realidades sociais, econômicas, políticas, culturais e ecológicas de cada região, bem como
de acordo com suas finalidades.
Os problemas ambientais por que passa o planeta aponta para uma mudança urgente de
comportamentos e atitudes de todos os cidadãos. Entende-se que a Educação Ambiental,
a partir da escola, pode provocar mudança de mentalidades no que tange à relação do ser
humano com o meio ambiente.
A escola é a instituição que abriga o ser humano durante muitos anos de sua vida. É o
lugar onde o educando passa a maior parte de seu tempo. Talvez, bem mais do que junto
de sua família – é o lugar onde se deve exercitar tudo aquilo que em algum momento
denominar-se-á vida.
O tempo escolar pode-se chamar de um período de ensaio para um futuro bem-viver.
Contudo, essa prática será mais bem apropriada e enriquecedora pela interação de
educadores e educandos, onde o objetivo maior é a informação e formação de indivíduos
para viverem em sociedade. Essa seria a grande missão da escola.
Nesse cenário destaca-se uma figura peculiar, o aluno, que é o objeto de trabalho e o
produto da escola simultaneamente e a figura dos pais que devem estar intrinsecamente
ligadas ao aluno e a escola.
o ensino através da pesquisa geográfica, ou seja, de uma leitura elaborada pelos próprios
educandos. Leitura esta voltada à construção de valores necessários à promoção da
cidadania e mais especificamente à gestão do espaço geográfico e do meio ambiente de
forma participativa. (SANSOLO, 2000)
Isso ocorre porque a educação se dá basicamente através das relações interpessoais que
se desenvolvem no âmbito dos espaços sociais nos quais os indivíduos vivenciam
diariamente. Por meio desses diálogos diários entre seres humanos que as informações
são transmitidas e assimiladas, mas, sobretudo a partir da observação do comportamento
daqueles que os rodeiam.
Desta forma, uma criança que observa o pai ou a mãe agindo de forma ambientalmente
inadequada, certamente irá repetir tal conduta com absoluta naturalidade. Por outro lado,
atitudes e comportamentos, ambientalmente, coerentes como o não desperdício de água
tratada, o uso consciente da energia elétrica, a disposição do lixo em local apropriado,
serão naturalmente absorvidas e repetidas com freqüência.
Na mesma linha de raciocínio, a criança que aprende na escola a importância da prática
da separação de lixo para posterior reciclagem, decerto transmitirá aos demais membros
da sua família ao chegar em casa, cobrando deles uma postura pró ativa neste sentido.
Neste entendimento, fica fácil perceber que uma das formas mais eficazes de promoção
e estímulo da educação ambiental, pode e deve acontecer nas esferas mais íntimas do
relacionamento humano, no convívio primário e primeiro entre os membros que
compõem uma família.
Referencias Bibiograficas
- http://www.ub.edu/geocrit/coloquio2012/actas/06-R-Falcao.pdf
- https://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacao-ambiental
- https://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/angola_relator.pdf
- http://www.domalberto.edu.br/wp-content/uploads/2017/10/ESCOLA-E-
EDUCA%C3%87%C3%83O-AMBIENTAL-REVISADO.pdf
-
http://editorarealize.com.br/revistas/cintedi/trabalhos/TRABALHO_EV110_MD1_SA1
_ID2382_27072018132459.pdf
-
https://www.academia.edu/35558548/O_PAPEL_DO_ENSINO_DE_GEOGRAFIA_N
A_EDUCA%C3%87%C3%83O_SOCIOAMBIENTAL_NO_MUNIC%C3%8DPIO_D
E_PAU_BRASIL-BAHIA
- http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/direitopub/article/viewFile/7562/6647