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01 – REPRESENTAÇÃO DE SINAIS E SISTEMAS NO

01 – Representação de Sinais e Sistemas no Domínio do Tempo


DOMÍNIO DO TEMPO

O que vamos aprender: Conceituar Sinais e Sistemas; Estabelecer relação entre funções
matemáticas e Representar sinais no domínio do tempo; Definir e Classificar sinais; Realizar
operações com sinais; Medir o “tamanho” do sinal; Conceituar modelo de um sistema; Como obter
o modelo de uma determinada classe de sistemas elétricos; Conceituar resposta impulsiva;
Classificar sistemas; Como utilizar a operação matemática “convolução” para obter a resposta de
sistemas lineares e invariantes no tempo.

(A) INTRODUÇÃO
O Curso de Análise de Sistemas Lineares tem como objetivos gerais: Complementar base
matemática para aplicações na engenharia e introduzir conceitos e métodos de análise de sinais e
sistemas.

Conceitos:
Sinais
 É um conjunto de dados ou informações, acerca do comportamento e das características
de determinados fenômenos, que podem ser representados por funções matemáticas ou
sequências de valores de uma ou mais variáveis independentes.

Sistemas
 Entidades (dispositivos) que ao processarem um ou mais sinais, produzem novos sinais,
alcançando um objetivo ou realizando uma determinada “tarefa” ou ainda produzindo
resultados. Os sistemas podem ser utilizados tanto para modificar como para extrair
informações de um sinal.

Variáveis Independentes
 A variável independente “natural” é o tempo. Contudo, existem estudos dentro da
Engenharia de Sistemas que pode envolver outras variáveis independentes. Um exemplo de
outra variável independente é a frequência.

x(t) y(t)

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 Sinal de Alimentação Sinal externo que “energiza” o sistema tornando-o capaz de reagir a
um sinal de entrada.
 Sinal de Entrada Sinal externo que estimula o sistema a produzir um sinal de saída.
Referência  Sinais gerados voluntariamente para estimular o
sistema a produzir uma resposta desejada.
Distúrbio ou Perturbação  Sinais gerados involuntariamente,
influenciando de maneira imprevisível no desempenho do sistema,
afetando a resposta produzida pelo sistema, fazendo-o divergir do
comportamento desejado.
 Sinal de Saída Sinal de interesse que caracteriza uma reação do sistema. Trata-se de
um sinal percebido pelo meio externo.

Problemas Típicos da Engenharia de Sistemas


Modelagem: envolve a caracterização das propriedades e dinâmica dos sistemas.
Análise: envolve a teoria e métodos de avaliação de desempenho dos sistemas.
Controle: envolve o projeto e a implementação de controladores necessários quando se
identifica que o sistema não apresenta um bom desempenho.

(B) REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SINAIS


A informação (Sinal) que é demandada para o sistema ou mesmo a informação que é produzida
pelo sistema pode assumir diferentes formas e características as quais influenciarão na maneira de
representa-la. Assim, os sinais podem ser classificados:

1. Quanto a Aleatoriedade da Informação


Determinísticos
Sinais que possuem forma e amplitude perfeitamente definidas ao longo do tempo. Desse modo,
podem ser modelados ou descritos por funções no tempo.
Aleatórios
Sinais que assumem amplitudes aleatórias, em instante de tempo também aleatório. Desse
modo, só podem ser modelados por funções probabilísticas.
Em geral os sinais de referência são sinais determinísticos e os sinais de perturbação são
aleatórios.

2. Quanto a Periodicidade da informação


Periódicos
Sinais que apresentam um comportamento repetitivo em intervalos de tempo finitos e constantes.
Isto é, X(t +To) = X(t) para - < t < +∞, sendo To constante e finito.
Não Periódicos
Sinais que não satisfazem a condição de periodicidade citada anteriormente.
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3. Quanto a Disponibilidade da Informação


Contínuos no Tempo
 São sinais que possuem variável independente contínua (tempo), ou seja, podem existir em um
número infinito de instantes de tempo (tempo com precisão Infinita). Esses sinais podem ser
representados por funções no tempo.
Discretos no Tempo
São sinais que existem ou que são definidos apenas em determinados instantes de tempo,
caracterizando uma variável independente não contínua. Esses sinais podem ser representados
por sequencia de números.

4. Quanto a Precisão da Informação


Contínuos em Amplitude
São sinais que possuem amplitudes contínuas, pois sua variável dependente (amplitudes)
pode assumir um número infinito de valores (Precisão Infinita).
Discretos em Amplitude
São sinais cuja variável dependente não admite qualquer valor. Ou seja, possui um número
finito de níveis de amplitude (Precisão Finita).

OBSERVAÇÃO
Sinal Analógico: Representa uma informação contínua no tempo e em amplitude.
Sinal Digital: Representa uma informação discreta no tempo e em amplitude.

(C) SINAIS SINGULARES

 Classe de Sinais Não Periódicos que combinados podem representar uma variedade de
outros sinais.

01) Degrau Unitário u(t)


o Degrau não ideal
(variação não instantânea Não nulo)

o Degrau Ideal
(variação instantânea )
0, t  0
u (t )  
1, t  0

02) Rampa Unitária r(t)

0, t  0
r (t )  
t, t  0

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03) Pulso Unitário – centrado na origem p(t)

 0, t  To

p(t )  1,To  t  To
 0, t  To

Sendo To = ½ a área será unitária

Representação alternativa do pulso


 t  Tm 
p(t )  N . 
 T 

04) Impulso Unitário (t)

Por definição:
 (t )  Lim p (t )
 0

(D) OPERAÇÕES “COM” E “ENTRE” SINAIS

1. Multiplicação por Constante


 0, t  0
Degrau de Amplitude A: x(t )  A.u (t )  
 A, t  0
 0, t  0
Rampa de inclinação A: x(t )  A.r (t )  
 A.t , t  0
Impulso de ponderação A : z (t )  A. (t )

2. Deslocamento Temporal

Degrau com deslocamento à direita:


Seja To positivo,
0, t  To  0 0, t  To
z (t )  u (t  To)   
1, t  To  0 1, t  To
 0, t  To
Rampa com deslocamento a direita : z (t )  r (t  To)  
t  To, t  To
Impulso deslocamento a direita : z (t )   (t  To)
Obs: se To for negativo o deslocamento será para a esquerda
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3. Reversão Temporal

0,t  0
Degrau “rotacionado”: u (t )  
1,t  0

 0,t  To
Rampa “rotacionada” (em relação a origem) : za(t )  r (t  To)  
 t  To,t  To
 0,t  To
Rampa “rotacionada” em torno de si: zb(t )  r (t  To)  
 t  To,t  To
Impulso “rotacionado” em relação a origem:  (t )   (t )
Impulso “rotacionado” em relação a origem: zc(t )   (t  To)
Impulso “rotacionado” em torno de si : zd (t )   (t  To)   (t  To)

4. Escalonamento Temporal

Sinal original x(t)

Compressão x(2t)

Expansão x(t/2)

 0, at  To  0, t  To / a
 
p(at )  1,To  at  To  1,To / a  t  To / a Se a> 1 o efeito é de “compressão”
 0, at  To  0, t  To / a
 
 0, t / a  To  0, t  aTo
 
p(t / a)  1,To  t / a  To  1,aTo  t  aTo Se a > 1 o efeito é de “expansão”
 0, t / a  To  0, at  To
 

5. Composição de Sinais: Quando “novos” sinais são construídos a partir da combinação de


sinais conhecidos.
Exemplo: (Relação entre o sinal degrau e o sinal pulso)
Soma: p(t) = u(t+To) - u(t-To) Multiplicação: p(t) = u(t+To) . u(-t+To)
Obs: Sinais constantes podem ser representados em função do degrau unitário.

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6. Decomposição de Sinais: Quando “novos” sinais são representados por uma combinação de
sinais conhecidos.

(E) PROPRIEDADES ENTRE SINAIS


 Relação entre o sinal degrau e o sinal rampa: r( t ) = t. u( t ); dr( t )/dt = u( t ), t ≥ 0
  t
0, t  0
 

p (t )dt    (t )dt  1 ;

  ( )d  
 1, t  0
 u (t ) , logo:  (t ) 
du (t )
dt

 Seja x(t) um sinal qualquer: x(t).(t-To)=x(To) .(t-To) ou  x(t ) (t  To)dt  x(To)




(F) SINAIS DE ENERGIA E SINAIS DE POTÊNCIA

 Quanto ao Tamanho do Sinal: Como um sinal que existe em um determinado intervalo de


tempo com amplitude variante pode ser medido por um número que irá indicar o tamanho ou
a força do sinal?
- Tal medida deve considerar não apenas a amplitude do sinal, mas também a sua duração,
ou seja, a área sob o sinal pode ser considerada como uma possível medida de seu
tamanho.
- Porém mesmo para um sinal grande, se ele assumir amplitudes negativas e positivas tal
medida será pequena.
Assim considerando um sinal complexo arbitrário x(t), tem-se que:
T 2

 Energia Total do Sinal - Medida do tamanho de um sinal: E  Lim


T   x(t )
T
dt

Obs: A energia do sinal deve ser finita para que seja uma medida significativa do tamanho
do sinal. Uma condição necessária para que isso aconteça é que a amplitude do sinal  0
quando t .
 Potência Total do Sinal ou Energia média do Sinal: Medida mais significativa do tamanho ou
força de um sinal quando a Energia total for Infinita.
T 2
1
P  Lim
T  2T
 x (t )
T
dt

 Os sinais podem ser classificados de acordo com os valores de Energia e de Potência


1. Sinal de Energia: Sinal que possui 0 < E <  e P=0
2. Sinal de potência: Sinal que possui E =  e 0 < P < .

Obs: Potencia de sinais periódicos: fazendo T=nTo/2, sendo To finito.


nTo / 2 2 To / 2 2 To / 2 2
1 1 1
P  Lim
n   nTo  x(t ) dt  Lim
 nTo / 2
n   nTo
.n  x(t ) dt 
To / 2
 / x2 (t ) dt
To To

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(G) MODELAGEM DE SISTEMAS


Independente da natureza do sistema existe sempre uma relação de Causa e Efeito entre o Sinal
de Saída e o Sinal de Entrada e essa relação pode ser estabelecida de diversas maneiras:
Matematicamente, Numericamente, Simbolicamente e etc. Estabelecer essa relação significa
modelar ou identificar o Sistema.

Modelo Matemático  É o conjunto de equações que descreve o comportamento dinâmico de um


sistema que está submetido a um sinal de entrada. Ou seja, é a
representação matemática das leis físicas que regem o
comportamento do sistema e do princípio de funcionamento dos
dispositivos que compõem o sistema.

Simplicidade X Precisão
Na Modelagem de Sistemas sempre é preciso estabelecer um compromisso entre a Simplicidade
do Modelo e a Precisão dos Resultados que serão obtidos a partir do modelo considerado.
 Precisão: Todos os efeitos e interações dinâmicas envolvidas no sistema devem ser
considerados no Modelo → Ferramentas para Análise e/ou Projeto mais complexas.
 Simplicidade: Algumas interações dinâmicas são desprezadas e/ou as condições de
operação são restringidas → Ferramentas para Análise e/ou Projeto mais Simples.
Etapas de modelagem
O procedimento de modelagem de um sistema qualquer, envolve:
1. Definir as Variáveis de Interesse
2. Identificar as Leis Físicas que regem o fenômeno a ser modelado
3. Princípio de Funcionamento dos “elementos ou dispositivos” que fazem parte do sistema

(H) TIPOS DE SISTEMAS

De acordo com o modelo adotado para o sistema


(Interações dinâmicas e condições de operação
consideradas), este pode assumir tipo e propriedades
diferentes.

1. Quanto ao modo de operação


Sistema Contínuo Sistema onde os sinais processados são todos de natureza contínua. A
variável independente da equação que descreve o comportamento do sistema é uma variável
contínua.
Sistema DiscretoSistema que opera apenas em instantes de tempo particulares, produzindo
respostas que consistem em um conjunto de amostras (seqüências). O comportamento desses
sistemas é descrito por equações cuja variável independente é discreta.

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2. Quanto a variação de suas características ao longo do tempo


Sistema Invariante no Tempo  Sistema cuja relação entrada/saída não se altera com o tempo.
Em outras palavras, é o sistema composto por elementos que não alteram suas características de
operação em função do tempo.
Sistema Variante no Tempo  Sistema cuja relação entrada/saída se altera com o tempo. Ou
seja, trata-se de um sistema composto por elementos que alteram suas características de operação
em função do tempo.
Se Y(t) = f [ X(t) ] então
Y(t-t0) = f [ X(t-to) ]  Invariante no tempo
Y(t-t0)  f [ X(t-to) ]  Variante no tempo

3. Quanto a Memória
Sistema Instantâneo
Sistema considerado sem memória, pois seu comportamento no instante atual depende apenas
das amplitudes dos sinais processados no instante atual. O Comportamento de sistemas
instantâneos é descrito por equações algébricas.
Sistema Dinâmico Sistema que possui memória, ou seja, a saída não depende somente de
valores dos sinais atuais processados. O Comportamento de sistemas dinâmicos é descrito por
equações diferenciais e/ou integrais ou recursivas.

4. Quanto ao Número de Entradas e Saídas


Sistema MonovariávelSistema que possui apenas um sinal de entrada e um sinal de saída.

Sistema Multivariável Sistema que possui mais de um


sinal de entrada e/ou mais de um sinal de saída.

5. Quanto ao Estado de Operação


Sistema Relaxado Sistema cuja resposta depende unicamente da energia externa fornecida
pelo sinal de entrada, apresentando condição inicial nula (nenhuma energia inicial armazenada).
Sistema Não Relaxado Sistema cuja resposta depende da energia externa fornecida pelo sinal
de entrada, bem como da condição inicial (energia inicial armazenada).

6. Quanto ao Processamento das Informações

 Princípio da Superposição = Propriedade da Aditividade e Propriedade da Homogeneidade.


PROPRIEDADE PROPRIEDADE
Aditividade ENTRADA SAÍDA Homogeneidade ENTRADA SAÍDA
Se V1(t) Vo1(t) Se V1(t) Vo1(t)
V2(t) Vo2(t) Então A.V1(t) A.Vo1(t)
Então V1(t)+V2(t) Vo1(t)+Vo2(t) Sendo A um valor constante e real

Sistema Linear  Sistema que satisfaz o Princípio da Superposição.


Sistema Não Linear Sistema que não satisfaz o Princípio da Superposição.
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(I) RESPOSTA IMPULSIVA


Definição: É a resposta do sistema devido a um sinal de entrada do
tipo Impulso Unitário.
 A resposta ao impulso de um sistema representado por uma equação diferencial
ordinária corresponde a solução homogênea da equação.
 Na obtenção de h(t) para t > 0, considera-se a entrada nula, logo o comportamento do
sistema caracteriza-se apenas pela sua própria dinâmica.

(J) INTEGRAL DE CONVOLUÇÃO E INTEGRAL DE SUPERPOSIÇÃO


Convolução: Uma Operação Matemática
Seja w( t ) o resultado da convolução entre x( t ) e z( t ). A notação desta operação é dada
por: w( t )=x( t )*z( t ), onde
t t
w(t )   x( ).z(t   )d   z( ).x(t   )d , para -<<t e -<t<
 

Propriedade da Convolução: Lembrando que, por definição  (t )  Lim


 0
p(t )

Área Unitária

Onde

Seja um sinal x(t) qualquer conforme o gráfico ao lado, o


qual pode ser aproximado pela soma de pulsos
retangulares p de largura , onde a aproximação será
melhor, quanto menor for , isto é se .
t

Logo x(t )  Lim


 0
 p (t   ) , -<<t, e -<t<.
  
 Em uma primeira aproximação, em que , tem-se
que:
p (t-)  x(). . (t-), onde x().  é a área do pulso que deu origem ao impulso.
t t

E x(t )  Lim
 0

 x( ). . (t   )

ou x(t )  Lim
 0

 x( ). (t   ).

 Em uma segunda aproximação, em que d, tem-se que a somatória  tenderá para uma
integral , ou seja,
t
x(t )   x( ). (t   )d

, para -<<t e -<t<, logo: x( t )=x( t )*( t )

Propriedade de SLIT: Se o sistema é Linear e Invariante no tempo (SLIT) então ele satisfaz o
princípio da superposição e a propriedade de deslocamento no tempo. Logo:

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t t
x(t ) 

 x( ). (t   ).
 
y(t ) 

 x( ).h(t   ).
 
Para obter melhor aproximação, assume-se que d. Tem-se então que a somatória  tenderá
para uma integral , ou seja:
t t

x (t )   x( ). (t   )d



y (t )   x( ).h(t   )d


y(t)=x(t)* h(t) INTEGRAL DE SUPERPOSIÇÃO

(K) ESTUDO DE CASO – CIRCUITOS ELÉTRICOS

 Variáveis de Interesse: Tensão (V) - v(t) e Corrente (A) - i(t)


Sinais Externos:

 Fonte de Tensão (ideal):


A tensão independe do circuito que está sendo alimentado.

 Fonte de Corrente (ideal):


Corrente independe do circuito que está sendo alimentado.

 Leis Físicas (Leis de Kirchoff)


 Lei das Tensões  A Somatória de todas as
quedas de tensão ao longo de uma trajetória
fechada é nula.

 Lei das Correntes  A soma de todas as


correntes que chegam a um nó é igual soma de
todas as correntes que saem do mesmo nó.

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Dispositivos Básicos (Passivos)


[1]. Resistor:
iR(t) VR(t)

vR(t) = R. iR(t)

[2]. Indutor:

di L (t )
v L (t )  L.
dt
[3]. Capacitor

dvc (t )
iC (t )  C.
dt

Dispositivos Básicos (Ativos)


Amplificador Operacional
Características: Alto ganho de malha Aberta - Alimentação DC : 15V
Alta Impedância de Entrada Baixa Impedância de Saída

Eo(t)=K[E2(t)-E1(t)]
Onde: K =>105 - 106, f < 1KHz
f K
Assim, Eo(t)/K = E2(t) - E1(t)  0
ou E1(t) = E2(t)

Aplicação: É possível transferir informação de tensão entre estágios sem que haja interferência do
estágio anterior e posterior.

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