Você está na página 1de 2

Correio do Patriota

Angola comemora o "4 de Fevereiro"


04-Fev-2009

O primeiro-ministro angolano, António Paulo Kassoma, participa nesta quarta-feira, na cidade de Ondjiva, província do
Cunene, do acto central nacional das comemorações do 48º aniversário do início da luta armada de libertação nacional.
O primeiro-ministro vai manter um encontro de cortesia com o governador local, António Didalelwa, seguido de uma
deposição da coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido no cemitério municipal do Kwanhama. O governante
vai igualmente visitar a cidade e proceder à inauguração do pavilhão gimnodesportivo. Consta ainda do programa
intervenções do governador local, mensagens da direcção dos antigos combatentes, actuação de grupos folclóricos, entrega
de estímulos e actividades culturais.O evento visa destacar o exemplo dos heróis do 4 de Fevereiro para as novas
gerações, motivando-as a participar de forma activa nos processos de criação de condições para a melhoria de vida da
população e de consolidação do Estado democrático e de direito.
Defendida maior divulgação do "4 de Fevereiro" à nova geração A directora dos Antigos Combatentes e Veteranos de
Guerra no Cunene, Maria João Chaves, defendeu hoje, em Ondjiva, a necessidade de maior divulgação dos ideias que
nortearam o surgimento do 4 de Fevereiro em 1961, bem como os seus feitos, acto que marcou o início da Luta Armada
de Libertação Nacional.Em declaração à Angop, a responsável disse ser “imperioso” que a nova geração deve ter
conhecimento profundo sobre os princípios que levou muito dos filhos desta Angola bater-se heroicamente contra a
opressão colonial, na busca da liberdade e sentir-se dono do seu destino, culminando assim com a Independência
Nacional a 11 de Novembro de 1975. "Homens hoje conhecidos como os antigos combatentes da luta clandestina e ex-
presos políticos não mediram a circunstância, entregaram-se sem contestação na luta para defesa da causa comum: a
liberdade social, económica e política, espírito este de bravura dever estar patente na memória de todos os angolanos",
referiu a interlocutora.Maria João Chaves sublinhou que actualmente o governo tem vindo a procurar dar a devida
assistência sócio-económica a estes patriotas que ainda estão vivo, de maneira a propiciar a eles melhor modo de vida e
dignidade que merecem diante da sociedade.
MPLA realça importância do 4 de Fevereiro As comemorações de mais um aniversário do início da luta armada de libertação
nacional, em período de paz efectiva e num momento em que se consolida a estabilidade do processo democrático
representam, para o MPLA, um factor de reafirmação do compromisso de materializar a construção de uma sociedade
justa, harmoniosa e solidária em Angola. De acordo com uma nota de imprensa do Secretariado do Bureau Político do
MPLA chegada à Angop, celebra-se hoje, 4 de Fevereiro de 2009, o quadragésimo oitavo aniversário do início da luta
armada de libertação nacional, o que constitui um importante marco na derradeira etapa de resistência ao regime
colonial, para a conquista da independência de Angola. Segundo o documento, o 4 de Fevereiro de 1961 aconteceu
como consequência da afirmação e crescimento da consciência nacionalista e patriótica dos angolanos, contra a recusa,
pelo regime colonial português, das propostas que lhe haviam sido apresentadas. As mesmas tinham em vista a
autodeterminação e independência de Angola e constituiu a chama que guiou a marcha da revolução popular pela
libertação do povo martirizado, até 11 de Novembro de 1975. "O exemplo dos heróis daquela gesta patriótica deve servir de
incentivo para as novas gerações de angolanos, motivando-os a participar, de forma activa e construtiva, no projecto que
visa catapultar o país a níveis de desenvolvimento que permitam elevar o bem-estar das populações e aprofundar e
consolidar o Estado democrático de direito", lê-se na nota. De acordo com o documento, "neste momento particular da
história do país, em que se realizaram as segundas eleições legislativas e se preparam outros eventos democráticos de
transcendente importância, cada cidadão deve absorver os exemplos de bravura, sabedoria e heroísmo de todos quantos
se bateram pela libertação da pátria, com vista a imbuir os construtores desta nova nação, da firmeza necessária à
edificação dum país forte, próspero, democrático e plural". Como disse o Presidente da República, José Eduardo dos
Santos, "as conquistas que já obtivemos na reconstrução física e material do nosso país são expressivas e serão ainda
maiores nos anos que se seguem, se formos capazes de reconstruir também as mentalidades". A nota apela, por outro
lado, à participação com civismo e entusiasmo em todas as acções que visem o reforço da unidade nacional e da democracia
e dar o melhor de cada um para a reconstrução e desenvolvimento do país.
FNLA homenageia heróis do 4 de Fevereiro Por ocasião do 48º aniversário do início da luta armada de libertação nacional,
a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) homenageou hoje, quarta-feira, os heróis do 4 de Fevereiro, pela sua
audácia e envolvimento patriótico nas lutas pela liberdade e autodeterminação dos angolanos. A FNLA felicita em especial
o Cónego Manuel das Neves pelo seu alto sentido de comando, de um punhado de homens destemidos, que assaltaram
a cadeia de São Paulo, com vista a resgatar os reclusos políticos angolanos. O 4 de Fevereiro é um dia de profunda
coesão e reflexão, interpelando todos os angolanos em função do significado histórico, não se esquecendo de louvar e
homenagear os heróis tombados, refere o documento. Na madrugada de 4 de Fevereiro de 1961, um grupo de mulheres
e homens, munidos de paus, catanas e outras armas brancas, atacaram a casa de reclusão e a Cadeia de São Paulo
para libertarem presos políticos, ameaçados de morte.
Governadora de Luanda homenageia sobreviventes do 4 de Fevereiro A governadora de Luanda, Francisca do Espírito
Santo, depositou hoje, quarta-feira, uma coroa de flores nos túmulos dos combatentes do 4 de Fevereiro, sepultados
no cemitério do Alto das Cruzes, município da Ingombota.A também ministra Sem Pasta depositou coroas de flores no
túmulo de Paiva Domingos da Silva, Imperial Santana, líderes do grupo de angolanos envolvidos no início da luta
armada e do cónego Manuel das Neves. No acto a governadora foi acompanhada por membros do governo,
sobreviventes do quatro de Fevereiro e representantes da sociedade civil que renderam homenagem aos antigos
combatentes, depositando igualmente flores.Em declarações à imprensa no final da homenagem, a governadora de
Luanda recordou a importância da data, referindo que actualmente as pessoas vivem em paz, a reconstruir o país e a
promover o desenvolvimento devido à realização do 4 de Fevereiro. "Por isso, aqueles que tiveram a ousadia e a coragem
de realizar o acto de 4 de Fevereiro têm que continuar a merecer de nós o nosso respeito e a nossa homenagem pois
são angolanos que nos orgulham", disse a governante.A governadora de Luanda enalteceu os feitos dos heróis de
http://www.correiodopatriota.com Criado em: 3 de Outubro de 2010 às 12:37
Correio do Patriota

Fevereiro, afirmando que os angolanos ousaram enfrentar o poderio colonial português, porque os angolanos estavam
cansados de ser escravos, por isso jovens com armas artesanais, com ousadia e coragem, enfrentaram um poder militar
forte. Na opinião de Francisca do Espírito Santo os jovens que no dia quatro de Fevereiro de 1961 tiveram coragem para
dar início à luta armada devem continuar a merecer o respeito, o orgulho e a homenagem de todos. Fontes: África21 e
Angola Press, 4 de Fevereiro de 2009

http://www.correiodopatriota.com Criado em: 3 de Outubro de 2010 às 12:37

Você também pode gostar