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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, NATURAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA-


CCHNST
COORDENAÇÃO DE CURSO DE ENFERMAGEM

JOSUEL CARLOS OLIVEIRA

PREVENÇÃO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES COM


HIPERTENSÃO ARTERIAL ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE EM
UMA CIDADE DA BAIXADA MARANHENSE

Pinheiro-MA
2019
JOSUEL CARLOS OLIVEIRA

PREVENÇÃO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES COM


HIPERTENSÃO ARTERIAL ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE EM
UMA CIDADE DA BAIXADA MARANHENSE

Projeto apresentado a disciplina de


bioestatística/epidemiologia em saúde do Curso de
Enfermagem da Universidade Federal do
Maranhão/CCHNST-PHO.

Orientadora: prof.ª Dr. Lívia Mariane Castelo


Branco Reis Coutinho de Oliveira

Pinheiro-MA
2019

INTRODUÇÃO
Globalmente, mais de 1 bilhão de pessoas têm hipertensão. À medida que as
populações envelhecem e adotam estilos de vida mais sedentários, a prevalência
mundial de hipertensão continuará a subir para 1,5 bilhão em 2025. A PA elevada é o
principal contribuinte global para mortes prematuras, representando quase 10
milhões de mortes em 2015, 4,9 milhões devido ao coração isquêmico. Doença e 3,5
milhões devido a acidente vascular cerebral. A hipertensão também é um fator de
risco importante para insuficiência cardíaca, FA, DRC, DAP e declínio cognitivo
(MANCIA, GIUSEPPE et al. 2013).
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das mais importantes causas de
morbimortalidade universal 1,2, e identificada como um dos mais prevalentes fatores
de risco para o desenvolvimento de doença arterial coronariana, acidente vascular
cerebral, doença vascular periférica, insuficiência renal e insuficiência cardíaca
congestiva 3,4. A elevada prevalência desta condição clínica e as devastadoras
sequelas atribuídas ao não adequado controle da pressão arterial estão bem
documentadas e incluem, além das doenças cardiovasculares e renais, a ocorrência
de morte prematura (ANDRADE, JADELSON P. et al. 2002).
A relevância da hipertensão arterial (HA) como importante fator de risco
cardiovascular (FRCV), sua alta prevalência mundial e o aumento da probabilidade
de desfechos circulatórios fatais ou não-fatais quando a ela estão associados outros
fatores de risco tornam muito importante o conhecimento de sua ocorrência nacional
e regional, assim como a correlação com outros possíveis fatores potencialmente
desencadeantes de eventos cardiocirculatórios (JARDIM, P. C. B. V. et al. 2007).
A hipertensão é geralmente assintomática (daí o termo "assassino
silencioso"). Devido à sua alta prevalência, devem ser estabelecidos programas de
triagem para garantir que a pressão arterial seja medida em todos os adultos, pelo
menos a cada 5 anos e com maior frequência em pessoas com pressão alta
normal. Quando há suspeita de hipertensão por causa de uma pressão arterial
elevada na triagem, o diagnóstico de hipertensão deve ser confirmado por medições
repetidas da pressão arterial no consultório, durante várias visitas ou por medida
externa do consultório usando a MAPA de 24 horas ou pela MAPP (MANCIA,
GIUSEPPE ET AL. 2013).
É fato ainda que, os hábitos de vida têm uma relação direta com o nível de
instrução, onde aqueles com mais anos de estudos tendem a modificar seus hábito
de forma menos resistente do que aqueles com menores anos de estudo,
SIMOSONO, Maysa Lemos (2015 apud SANTOS, 2013).
Dentro dessa perspectiva, é fundamental que haja ações de conscientização
relacionadas à importância da prevenção e, quando necessário for, de fidelização ao
tratamento como mecanismo de minimizar o impacto da doença sobre a saúde,
buscando assim reduzir os fatores associados que podem aumentar o risco
(SIMOSONO, Maysa Lemos 2015).

REFERÊNCIAS

MANCIA, Giuseppe et al. 2013 Practice guidelines for the management of arterial
hypertension of the European Society of Hypertension (ESH) and the European
Society of Cardiology (ESC): ESH/ESC Task Force for the Management of Arterial
Hypertension. Journal of hypertension, v. 31, n. 10, p. 1925-1938, 2013.

SIMOSONO, Maysa Lemos. A prevenção de doenças cardiovasculares: projeto de


intervenção na atenção primária. 2015.

ANDRADE, Jadelson P. et al. Aspectos epidemiológicos da aderência ao tratamento


da hipertensão arterial sistêmica. Arq Bras Cardiol, v. 79, n. 4, p. 375-83, 2002.

JARDIM, P. C. B. V. et al. Hipertensão arterial e alguns fatores de risco em uma


capital brasileira. Arq Bras Cardiol, v. 88, n. 4, p. 452-7, 2007.

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