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Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.
Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo................................................................................................................................................. 6
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 6
6.2.1 Centróide...................................................................................................................... 15
2
-PÚBLICO-
6.7 Determinação das Constantes de Rigidez (Mola) e de Amortecimento de uma Fundação Direta....25
3
-PÚBLICO-
6.10 Acoplamento dos Modos de Vibrações - Análise das Freqüências Naturais Resultantes do
Acoplamento ............................................................................................................................... 31
Figuras
Figura 4 - Coeficientes de Rigidez e Amortecimento para Estacas de Ponta - Perfis constantes ... 22
4
-PÚBLICO-
Tabelas
Tabela 5 - Parâmetros de Rigidez e Amortecimento Horizontal para Estacas com Razão L/Ro 25
para Perfis de Solo Homogêneo e L/Ro 30 para Perfis de Solo Parabólico ...................................... 21
Tabela 6 - Rigidez de uma Estaca Individual para Cada Tipo de Deformação .................................... 25
Tabela 7 - Constante de Amortecimento de uma Estaca Individual para Cada Tipo de Deformação . 25
Tabela 8 - Rigidezas de Acordo com os Graus de Liberdade pela Teoria da Constante de Mola sem
Peso ......................................................................................................................................... 26
Tabela 9 - Rigidezas de Acordo com os Graus de Liberdade pela Teoria Elástica do Semi-Espaço.. 26
Tabela 12 - Freqüências Naturais de Acordo com Cada Grau de Liberdade Desacopladas de uma
Fundação ..................................................................................................................................... 29
5
-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa os parâmetros geotécnicos, dimensionais e de verificação de desempenho para
a elaboração de projeto de fundações de máquinas estacionárias (rotativas e alternativas), sujeitas à
cargas vibratórias.
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).
ISO 2631 - Mechanical Vibration and Shock - Evaluation of Human Exposure to Whole-Body
Vibration.
3 Termos e Definições
Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições indicadas em 3.1 a 3.29.
6
-PÚBLICO-
3.1
acoplamento
fenômeno físico em que se observa, em um sistema elástico, a transferência de energia entre modos
de vibração distintos. Isto altera os modos de vibração originais (também denominados
desacoplados) e suas respectivas freqüências naturais de vibração.
3.2
amortecimento
fenômeno associado à dissipação de energia e que se opõe ao movimento vibratório de um sistema
elástico.
NOTA Para o âmbito desta Norma, entende-se por amortecimento o “amortecimento geométrico”
da fundação.
3.3
amplitude
máximo desvio de posição de um ponto ou parte de um sistema vibrátil em relação à sua posição de
repouso.
3.4
análise dinâmica (para vibrações)
estudo do movimento de um sistema físico num tempo particular.
3.5
análise estática
investigação de um sistema físico em equilíbrio sob a ação de um sistema de forças estacionário.
3.6
análise modal
análise dinâmica de um sistema com múltiplos graus de liberdade, onde as respostas obtidas para
cada modo de vibração (cada qual tratado independentemente como um sistema com um único grau
de liberdade) são determinadas separadamente, e então superpostas (ou “acopladas”) para se obter
a resposta final resultante do sistema.
3.7
balanceamento
ajustamento da distribuição de massa de um corpo rotativo de maneira a controlar ou evitar
vibrações.
3.8
ciclo
gama completa de estados ou valores, através do qual passa um fenômeno ou função periódica,
antes de se repetir identicamente. O ciclo de uma partícula é associado a um deslocamento angular
de 360°, onde a partícula inicia o movimento na posição angular = 0° e completa o ciclo
com = 360°.
3.9
excitação harmônica
esforço (força ou momento) descrito através de função trigonométrica (senoidal), e que se repete a
intervalos de tempo iguais.
7
-PÚBLICO-
3.10
fator de amplificação dinâmica
razão entre a deformação produzida em um dado ponto de uma estrutura pela aplicação dinâmica de
um esforço (força ou momento) e a deformação produzida neste mesmo ponto pela aplicação estática
do esforço.
3.11
força dinâmica (carga dinâmica)
força cuja duração e amplitude é função do tempo.
3.12
freqüência (f)
inverso do período. É o número de ciclos realizados por uma partícula em movimento periódico na
unidade de tempo. Tem-se a relação:
f 1/T
NOTA As unidades mais empregadas são o Hertz (Hz) ou ciclos/segundo e a Rotação Por Minuto
(rpm) ou ciclos/minuto.
3.13
freqüência angular ()
produto da freqüência de uma grandeza senoidal pelo fator 2. A unidade de freqüência angular é o
radiano pela unidade de tempo.
3.14
freqüência natural
propriedade dinâmica de um sistema elástico pela qual ele oscila harmonicamente em relação a uma
posição fixa, quando a aplicação da ação externa é removida.
NOTA Um sistema elástico possui tantas freqüências naturais quantos forem os seus graus de
liberdade. No caso de bases maciças de compressores supostamente rígidas, o número de
freqüências naturais da fundação é 6.
3.15
fundações sobre-sintonizadas (“over-tuned”)
fundações de máquinas onde a freqüência fundamental da fundação é superior à freqüência
operacional ou freqüência excitante da máquina. Neste tipo de fundação a razão de freqüência é
menor que a unidade.
3.16
fundações sub-sintonizadas (“low-tuned”)
fundações de máquinas onde a freqüência fundamental da fundação é inferior à freqüência
operacional ou freqüência excitante da máquina. Neste tipo de fundação a razão de freqüência é
maior que a unidade.
3.17
modo de vibração
movimento ordenado de um sistema elástico onde cada ponto do sistema vibra com uma mesma
freqüência, a qual é uma das freqüências naturais do sistema.
8
-PÚBLICO-
NOTA Um sistema elástico possui tantos modos principais de vibração quantas forem as
freqüências naturais que possui.
3.18
modo fundamental
também chamado de 1o modo de vibração, é o modo de vibração associado à freqüência natural mais
baixa de um sistema elástico. Esta freqüência é denominada freqüência fundamental.
3.19
movimento harmônico simples
movimento de um corpo ou parte de um sistema, descrito por meio de uma função trigonométrica
(senoidal), e que se repete a intervalos de tempo iguais.
3.20
movimento periódico
movimento que se repete identicamente a intervalos regulares de tempo.
3.21
oscilação
variação, habitualmente em função do tempo, de uma grandeza, em relação ao seu valor de
referência especificado, quando esta grandeza varia em torno de um certo valor médio.
3.22
período (T)
o menor incremento de variável independente de uma quantidade periódica, antes de se repetir
identicamente.
3.23
razão de freqüência
razão entre a freqüência da força ou esforço excitante e a freqüência natural do sistema.
3.24
resposta dinâmica (“response”)
conjunto de deslocamentos e/ou tensões dependentes do tempo que surgem em um sistema elástico
quando este é submetido à aplicação de um esforço dinâmico.
3.25
ressonância
fenômeno que ocorre quando a freqüência de excitação coincide com uma das freqüências naturais
de um sistema elástico. As amplitudes de vibração de um sistema em ressonância podem atingir
valores muito elevados, razão pela qual esta condição deve ser evitada.
3.26
severidade de vibração
nesta Norma, o termo severidade de vibração é definido como uma unidade característica
compreensível e simples para descrever o estado de vibração de uma máquina. Baseado em
considerações teóricas e experiência prática, o valor eficaz da velocidade de vibração foi escolhido
como unidade de medida para indicação de severidade de vibração.
9
-PÚBLICO-
3.27
velocidade eficaz de vibração (vef)
máximo valor da raiz quadrática média da velocidade de vibração medida em pontos significativos da
máquina, tais como um mancal, um ponto da fundação etc.
3.28
vibração
variação no tempo do valor de uma grandeza a qual descreve o movimento ou posição de um
sistema mecânico, quando o valor é alternadamente maior ou menor do que certo valor médio ou de
referência, geralmente a posição de equilíbrio.
3.29
vibrações forçadas
vibrações desenvolvidas por forças excitantes aplicadas externamente. As vibrações forçadas
ocorrem na freqüência da força excitante aplicada.
Para o projeto de fundações de máquinas devem ser obtidas as informações contidas em 4.1 a 4.3.
10
-PÚBLICO-
5.1.1 As fundações das máquinas devem ser desvinculadas das estruturas e fundações vizinhas.
Caso isto não seja possível, cuidados especiais devem ser tomados para evitar transmissão de
vibrações a essas estruturas.
5.1.2 A análise de vibrações deve ser realizada considerando o solo como corpo elástico, com as
características de módulo de elasticidade transversal (G), coeficiente de Poisson () e massa
específica do solo ().
5.1.3 Se uma análise dinâmica prevê condição de ressonância para uma freqüência dentro da faixa
de velocidade de operação da máquina, deve-se alterar a massa da fundação ou suas constantes de
mola. A freqüência natural da fundação deve ser mantida a uma distância de, pelo menos, 20 % da
faixa de velocidade de operação da máquina.
5.1.4 Os recalques sofridos pela fundação devem ser inferiores aos admitidos pelas tubulações que
se ligam à máquina.
5.2.1 A base deve ser ajustada para que o centróide da área de contato com o solo e o centro de
gravidade do conjunto fundação + máquina estejam na mesma vertical. A distância em planta entre
os 2 pontos, projetada segundo uma das dimensões (em planta) da base, deve ser, no máximo, igual
a 5 % desta dimensão.
5.2.2 A tensão no solo devida às cargas estáticas deve ser, no máximo, igual a 50 % da tensão
admissível do terreno. A soma das tensões devidas aos efeitos estático e dinâmico não deve exceder
75 % da tensão admissível do terreno.
5.2.3 A base deve possuir uma espessura mínima de 0,6 m a fim de se ter uma fundação “rígida” em
acordo com a teoria de projeto desenvolvida para este tipo de fundação.
5.2.4 A altura da base da fundação não deve ser menor que 1/5 da menor dimensão e 1/10 da maior
dimensão da base.
11
-PÚBLICO-
5.2.5 Deve-se adotar uma razão ‘massa da fundação / massa da maquinaria’ maior que 3 para
máquinas rotativas, e de 5 a10 para máquinas alternativas.
5.2.6 Devem ser adotadas as relações de massa apresentadas no item 5.2.5, a menos que a análise
dinâmica comprove que um valor menor que o especificado possa ser usado de forma adequada.
5.2.7 Deve-se manter um espaço ao redor da máquina de no mínimo 0,30 m para manutenção e
outras atividades.
5.2.8 Deve-se evitar dispor a base em terreno com lençol freático elevado, pois em solos saturados
ocorre a amplificação das vibrações. Deve-se atentar principalmente para o efeito de vibrações em
solos saturados arenosos.
5.2.10 A dimensão da base na direção de rotação deve ser pelo menos 1,5 vezes maior que a
distância vertical entre a linha de centro da máquina e a base.
Onde:
s é o espaçamento entre estacas (eixo a eixo);
d é o diâmetro da estaca.
5.3.2 A carga estática em cada estaca deve estar limitada a 50 % de sua carga admissível.
5.3.3 Para máquina rotativa, o bloco de coroamento deve ter uma massa de cerca de 1,5 vezes
a 2,5 vezes a massa da máquina. Para máquinas alternativas, esta relação deve ser de 2,5 vezes
a 4 vezes.
5.3.4 Devem ser adotadas as relações de massa apresentadas no item 5.3.3, a menos que a análise
dinâmica comprove que um valor menor que o especificado possa ser usado de forma adequada.
12
-PÚBLICO-
5.3.6 Deve-se garantir uma boa ancoragem entre as estacas e o bloco de coroamento. Como
requisito mínimo, deve-se adotar 60 cm de penetração para a armadura da estaca no bloco e 30 cm
de embutimento para estacas metálicas.
5.4.1 A espessura da laje de fundação não deve ser menor que 0.11 L4/3, onde L (em metros) é a
média de 2 vãos adjacentes entre colunas.
5.4.2 A carga estática nas colunas deve ser, no máximo, igual a 1/6 da sua máxima carga admissível
e a tensão média de compressão deve ser aproximadamente a mesma para todas as colunas.
5.4.4 A altura das vigas deve ser maior que 1/5 do vão livre. A flecha devida ao carregamento
estático não deve exceder 0,5 mm.
5.4.5 A rigidez à flexão das vigas deve ser, no mínimo, 2 vezes superior à das colunas.
5.4.6 Para máquinas rotativas, a massa total da estrutura deve ser, no mínimo, igual a 3 vezes a
massa suportada pela máquina. Esta relação deve ser de 5 para máquinas alternativas.
5.4.7 Devem ser adotadas as relações de massa apresentadas no item 5.4.6, a menos que a análise
dinâmica comprove que um valor menor que o especificado possa ser usado de forma adequada.
5.4.8 A massa da laje do topo não deve ser menor que a da máquina.
5.4.9 O centróide das colunas deve coincidir com o centro de gravidade (em planta) do equipamento
mais a metade superior da estrutura. A distância em planta entre os 2 pontos, projetada segundo uma
das dimensões (em planta) da laje da fundação deve ser, no máximo, igual a 5 % desta dimensão.
5.4.10 A deflexão horizontal das colunas, devida aos carregamentos dinâmicos, não deve ultrapassar
0,5 mm em qualquer caso.
5.4.11 Deve ser feita a verificação das colunas e vigas do pórtico para evitar a possibilidade de
ressonância isolada dos membros constitutivos da estrutura.
5.4.11.1 A freqüência natural fn, em rotações por minuto, de ordem mais baixa de uma coluna é dada
aproximadamente por:
44 800 . 4 fck
fn
σc . H
Onde:
fck é a resistência do concreto em psi (1 psi = 6 895 KPa);
c é a tensão média de compressão atuante na coluna, em psi;
H é a altura da coluna em polegadas (1 pol = 2,54 cm).
13
-PÚBLICO-
5.4.11.2 A freqüência natural dos vãos de vigas entre colunas pode ser estimada por intermédio da
Tabela 1.
Viga fn
9,87 E
bi-apoiada
2 ql 4
15,4 E
engastada-apoiada
2 ql 4
22,4 E
bi-engastada
2 ql 4
3,52 E
engastada-livre
2 ql 4
Onde:
q é a carga total por unidade de comprimento da viga (usualmente em t/m);
I é o comprimento do vão (em m);
E é o módulo de elasticidade do material (em t/m2);
é o momento de inércia à flexão da viga (usualmente em m4).
6 Critérios de Cálculo
G = 12 000 N0,8
Onde:
G é obtido em KPa;
N é o número de golpes SPT (obtido de sondagem).
14
-PÚBLICO-
Obtido por intermédio do ensaio “cross-hole”, através da fórmula (1). Na falta do referido ensaio,
deve-se adotar a fórmula (2):
E 2 . Vs2 (1 ) (1)
E 2 . G (1 ) (2)
Onde:
Vs é a velocidade transversal de propagação do som no solo, obtida no ensaio.
6.2.1 Centróide
A ixi Aiyi
xc i ; yc i
Ai Ai
i i
Onde:
xi, yi são as coordenadas do centro de cada área.
NOTA Uma vez localizado o centróide da área da base, a origem do sistema de coordenadas
retangulares (x, y, z) deve ser localizada neste ponto, de maneira que todos os cálculos
posteriores são feitos em relação a este sistema de eixos.
n n
Xi yi
i i
Xc ; Yc
n n
Onde:
xi, yi são as coordenadas de cada estacas;
n é o número de estacas.
15
-PÚBLICO-
As coordenadas (xcg, ycg, zcg) do centro de gravidade da máquina e da fundação são dadas por:
mi x i mi y i mi z i
x cg i ; y cg i ; z cg i
mi mi mi
i i i
Onde:
xi, yi, zi são as coordenadas do centro de gravidade de cada elemento de massa mi.
6.2.3.1 Para fundações superficiais retangulares tendo como dimensões L e B (ver Figura 1), os
momentos de inércia Jx, Jy e Jz são dados por:
LB 3 BL3
Jx ; Jy ; Jz Jx Jy
12 12
Onde:
Jx, Jy, Jz é o momento de inércia da área da base em relação aos eixos ortogonais X, Y e Z,
passando pelo seu centróide.
B
X
6.2.3.2 Para fundações sobre estacas, o momento de inércia do estaqueamento em relação ao seu
centróide, segundo orientação da Figura 2, é dado por:
n n
Jx A pi y i2 ; Jy A pi x i2 ; Jz Jx Jy
i i
Onde:
I representa cada estaca, n é o número total de estacas e Api é a área da seção reta da
estaca de ordem i.
16
-PÚBLICO-
Os momentos de massa Ix, Iy e Iz do conjunto (fundação + máquina) em relação a estes eixos são
dados por:
Ix m i ( y i2 z i2 )
i
Iy m i ( x i2 z i2 )
i
Iz m i ( y i2 x i2 )
i
Onde:
xi, yi, zi são as coordenadas do centro de gravidade de cada elemento de massa mi em
relação ao sistema de eixos coordenados X, Y e Z (com origem no centróide da
área de contato com o solo).
NOTA 1 O momento de massa I’ de uma massa m em relação a um eixo x’ que dista h de seu centro
de gravidade vale: I’ = I + m.h2, onde I é o momento de massa de m em relação a um eixo x
paralelo a x’ e passando pelo centro de gravidade de m.
NOTA 2 A unidade corrente para momentos de massa é o t.m2 (tonelada metro quadrado).
NOTA 3 A Tabela 3 indica os momentos de massa de formas geométricas conhecidas.
Y
1
G Iy Iz mL2
Barra Esbelta L 12
Z
X
Ix
1
12
m a2 b2
Y
a 1
Placa Retangular Fina b Iy ma 2
G 12
X
1
Z' I z' mb 2
12
Y Ix
1
12
m a2 b2
a
Paralelepípedo L/2 Iy
1
12
m a 2 L2
z' b X
z L
Iz
1
12
m b 2 L2
17
-PÚBLICO-
Y
1
Ix mr 2
r 2
Disco Fino
x 1
Iy Iz mr 2
z 4
Y 1
Ix ma 2
2
L
z' a
Cilindro z x Iy Iz
1
12
m 3a 2 L2
I z' I z mL2 / 4
Y 3
Iz ma 2
h 10
Cone Circular
z
a
3 1 2
x Iy Iz m a h2
5 4
2
Esfera a Ix Iy Iz ma 2
5
x
z
A Teoria Elástica do Semi-Espaço é concebida para bases circulares. No caso de fundação direta
retangular, devem ser calculados os raios equivalentes de acordo com o modo de vibração a
considerar, conforme fórmula abaixo:
ab ab 3 ba 3 ab(a 2 b 2 )
r x r y rz ; rx 4 ; ry 4 ; rz 4
3 3 6
18
-PÚBLICO-
b
x
6.3.1 Para efeito desta Norma, são adotadas duas teorias de análise distintas para o projeto de uma
fundação:
1,13 . E 1
Cu 2
.
1 A
Onde:
A é a área de contato da fundação com o solo, não se tomando valor superior a 10 m2.
Na falta de ensaios deve ser adotado como valor de C: a metade do valor de Cu.
Na falta de ensaios deve ser adotada a Tabela 4, onde se obtém C a partir de Cu.
19
-PÚBLICO-
C/Cu
1,0 1,87
1,5 2,11
2,0 2,31
3,0 2,63
5,0 3,04
10,0 3,53
NOTA é a razão entre a maior e a menor dimensão da base em
planta (adimensional).
6.5.1 Coeficiente de Rigidez Horizontal com a Estaca Engastada no Bloco de Coroamento (fx1)
20
-PÚBLICO-
Eest./G solo f1 fx1 fx1 fpx1 f2 fx2 fx2 fpx2
0,25 1 000 0,300 -0,040 0,008 0,003 0,249 -0,073 0,030 0,014
0,40 1 000 0,309 -0,042 0,009 0,004 0,258 -0,079 0,033 0,016
6.5.2 Coeficiente de Rigidez Horizontal com a Estaca Rotulada no Bloco de Coroamento (fpx1)
É adimensional e deve ser extraído dos ábacos das Figuras 4, 5, 6 e 7. Os dados de entrada nos
ábacos são análogos ao 6.5.1.
21
-PÚBLICO-
22
-PÚBLICO-
23
-PÚBLICO-
É adimensional e deve ser extraído das Figuras 4, 5, 6 e 7. Os dados de entrada nos ábacos são
análogos aos 6.5.1, à exceção do coeficiente de Poisson ().
A Tabela 6 fornece a formulação das rigidezas de uma estaca individual. Para estaca rotulada no
bloco de coroamento, deve-se substituir fx1 por fpx1, conforme definido anteriormente.
24
-PÚBLICO-
Estacas individuais
Tipo de deformação Rigidezas
E pIp
Horizontal k' x k' y ( f x1 )
ro3
Ep A p
Vertical k' z ( f z1 )
ro
E p Ip
Rotação (Flexão) k' ( f 1 )
ro
E pIp
Cruzada (Flexão + Horizontal) k' x k' y ( f x1 )
ro2
A Tabela 7 fornece a formulação das constantes de amortecimento de uma estaca individual. Para
estaca rotulada no bloco de coroamento, deve-se substituir fx2 por fpx2, conforme definido
anteriormente.
Estacas individuais
Tipo de deformação Constantes de amortecimento
E pIp
Horizontal c' x c' y (f x2 )
ro2 Vs
Ep A p
Vertical c' z (f z2 )
Vs
E p Ip
Rotação (Flexão) c' ( f 2 )
Vs
E pIp
Cruzada (Flexão + Horizontal) c' x c ' y ( f x2 )
ro Vs
Onde:
Ep é o modulo de elasticidade da estaca;
Ip é o momento de inércia à flexão da estaca;
Gs é o módulo de cisalhamento do solo;
Ap é a área da seção reta da estaca;
ro é o raio da estaca;
Vs é a velocidade de onda transversal do solo.
A Tabela 8 fornece as constantes de mola de uma fundação direta segundo os 6 graus de liberdade
possíveis.
25
-PÚBLICO-
Onde:
A é a área da base;
M é a massa do sistema (fundação + máquina);
g é a aceleração da gravidade;
L é a distância do centro de gravidade do sistema (fundação + máquina) em relação à
base (assentamento) da fundação.
NOTA A razão de massa é uma grandeza adimensional criada para auxiliar nos cálculos
intermediários da tabela.
( 7 8 ) m 0,2875 32 (1 )
Translação em Y By . Dy ky . G . ry
32 (1 ) . ry3 By 7 8
(1 ) m 0,425 4G . rz
Translação em Z Bz . Dz kz
4 . rz3 Bz 1
26
-PÚBLICO-
6.8.2 Formulação
Grupo de estacas
Tipo de
Rigidezas Constantes de amortecimento
deformação
n n n n
Horizontal k gx k gy k' x k' y c gx c gy c' x c' y
i1 i1 i1 i1
n n
Vertical k gz k' z c gz c' z
i1 i1
k' k' z y i2 k' y z c2 2k' y z c c' c'z yi2 c' y zc2 2c' y zc
n n
Rotação em k gxx c gxx
torno de X i1 i 1
k' x ( x i2 y i2 ) c' x ( x i2 y i2 )
n n
Rotação em k gzz c gzz
torno de Z i1 i1
Onde:
Zc é a altura do centro de gravidade do bloco de estacas acima de sua cota de fundo.
27
-PÚBLICO-
Grupo de estacas
Tipo de
Amortecimentos críticos Fatores de amortecimento
deformação
Translação em c gx
torno g
c cx 2 k gx .m Dx g
de X c cx
Translação em c gy
torno g
c cy 2 k gy .m Dy g
de Y c cy
Translação em c gz
torno g
c cz 2 k gz .m Dz g
de Z c cz
Rotação em c gxx
g
c cxx 2 k gxx .Ix D x
torno de X g
c cxx
Rotação em c gyy
g
c cyy 2 k gyy .Iy D y
torno de Y g
c cyy
Rotação em c gzz
g
c czz 2 k gzz .Iz D z
torno de Z g
c czz
28
-PÚBLICO-
k z k z
Rotação em torno de Z nz nz
Iz Iz
Onde:
m é a massa (fundação + máquina);
Ix, Iy, Iz são os momentos de massa do sistema em relação aos eixos ortogonais X, Y e Z
passando pelo centróide da área da base;
mo é a massa do rotor;
e é a excentricidade da massa do rotor;
é a velocidade angular excitante.
29
-PÚBLICO-
6.9.2.2 A Tabela 14 fornece os valores das freqüências naturais amortecidas, sem consideração do
acoplamento, em função da natureza da força excitante.
f
2
30
-PÚBLICO-
6.10 Acoplamento dos Modos de Vibrações - Análise das Freqüências Naturais Resultantes do
Acoplamento
6.10.1 Para fundações comumente encontradas na prática (nem muito extensas nem muito baixas),
os modos de vibração tendem a se acoplar, de modo a resultar em freqüências naturais distintas das
calculadas independentemente para cada direção de oscilação. O acoplamento se processa da
seguinte forma:
a) na direção X, tivermos:
2
fnx fn2y 2
f
fnx fny 3
b) na direção Y, tivermos:
2
fny fn2x 2
f
fny fnx 3
Onde:
f é a freqüência excitante.
6.10.1.2 Caso contrário, os modos de translação e rotação correspondentes podem ser tratados
separadamente, e os resultados independentes combinados adequadamente.
a) translação vertical: este modo é possível desde que haja componente de força agindo
nesta direção;
b) translação horizontal: este modo é possível desde que haja componente de força agindo
nesta direção (X ou Y);
c) rotação (em torno de X ou Y): este modo é possível desde que o ponto de aplicação da
força horizontal esteja acima do centro de gravidade do sistema (fundação + máquina)
ou desde que haja um binário que produza um momento em torno do eixo horizontal
(X ou Y);
d) torção (em torno de Z): este modo é possível quando as forças horizontais formam um
binário no plano horizontal;
e) modos acoplados: translação em X + rotação em torno de Y; translação em Y + rotação
em torno de X, como visto em 6.10.1.
31
-PÚBLICO-
A Tabela 15 fornece as equações do 4o grau por meio das quais são obtidas as freqüências
angulares naturais acopladas (com ou sem a consideração do amortecimento)
a1 a2 a1 a2 a1 a2 a1 a2
nx y , nxy , nyx , nyx , dxy , dxy , dyx , dyx em função das respectivas freqüências angulares
naturais calculadas sem levar em conta o acoplamento.
(I x mL2 ) (I y mL2 )
NOTA x e y
Ix Iy
Onde:
x e y é a razão entre os momentos de massa do sistema (fundação + máquina) tomados no
centro de gravidade combinado e os respectivos momentos de massa tomados em relação
ao centróide da área da base, em relação aos eixos X e Y;
L é a distância da base ao centro de gravidade do sistema (fundação + máquina).
Ver Figura 8.
Fz m1 . r . 2 . sen( . t )
r 2 2
Fx (m1 m2 )r . 2 cos( . t ) m2 cos (2 . t )
l
Onde:
Fx é a força inercial desbalanceada que surge ao longo da direção X, isto é, ao longo da
direção do pistão;
Fz é a força inercial desbalanceada que surge na direção Z, isto é, na direção
perpendicular ao movimento do pistão;
r é o raio da manivela;
l é o comprimento da biela;
32
-PÚBLICO-
mM mB
m1
2
Onde:
mM é a massa da manivela e mB a massa da biela.
mB
m 2 mP
2
Onde:
mP é a massa do pistão.
W 1 B
M P
r l 2
X
A força inercial P desenvolvida ao longo do eixo do pistão de uma máquina com um ou mais cilindros
é dada por:
r
P 2,84 . 10 5 W . r . f (cos cos 2 )
l
Onde:
P é a força desbalanceada (ou inercial), em libras-força (lbf) (1 libra-força = 4,4482
N = 0,45359 kgf);
W é o peso da parte alternativa de um cilindro, em lbf;
r é o raio da manivela, em polegadas;
f é a freqüência do cilindro, em rpm;
l é o comprimento da biela, em polegadas;
é a inclinação entre a manivela e o eixo do pistão.
r
Pmáx 2,84 . 10 5 W . r . f 1
l
Onde:
máxima força primária (P1) = 2,84 x 10-5 W . r . f;
máxima força secundária (P2) = P1 . r/l;
usando como unidades o metro e o Newton ao invés da polegada e da libra-força:
r
Para = 0, Pmáx 1,11 10 3 W . r . f 1
l
33
-PÚBLICO-
6.12.1.2.2 Com relação ao peso da parte alternativa do cilindro (W), pode-se adotar:
W = 10 000 d3, com W em newtons e d o diâmetro do pistão, em metros. [Prática Recomendada]
6.12.1.2.3 A Figura 9 fornece os esforços primários e secundários (forças e momentos) que surgem
em máquinas alternativas de um ou mais cilindros de acordo com diferentes arranjos de manivelas. A
Figura 9 vale apenas para equipamentos com cilindros idênticos.
34
-PÚBLICO-
F mo . e . 2
Onde:
é a velocidade angular de operação (rad/s);
m é a massa do rotor;
e é a excentricidade efetiva: distância do centro de gravidade do rotor ao eixo de rotação.
Fx mo . e . 2 cos . t e Fz mo . e . 2 sen . t
F 2 . mo . e . 2
NOTA As componentes horizontal e vertical desta resultante são dadas respectivamente por:
Fx 2 . mo . e . 2 cos . t e Fz 2 . mo . e . 2 sen . t
M mo . e . 2 . l ,
Onde:
l é a distância entre os centros de gravidade dos rotores, como indicado na Figura 10 c).
NOTA As componentes do momento M nas direções horizontal, e vertical são dadas por:
M x mo . e . 2l . cos . t e M z mo . e . 2l . sen . t
d) quando as massas têm uma orientação semelhante à da Figura 10 d), surgem uma força
e um momento desbalanceados. Para o projeto, deve-se assumir a pior combinação de
cargas possível atuando sobre a fundação. A força desbalanceada será dada por:
F 2 . mo . e . 2 e M mo . e . 2l
35
-PÚBLICO-
Z W mo
a) Y e
mo
W mo
e
b) e
W mo
e
c) e mo
mo
W mo e
e
d)
Esta informação deve ser fornecida pelo fabricante do equipamento. Na ausência desta informação,
recomenda-se tomar para peso do rotor cerca de 18 % do peso da máquina. [Prática
Recomendada]
36
-PÚBLICO-
6.12.2.2.2 O API (“American Petroleum Institute”) sugere a seguinte fórmula para compressores
rotativos:
12000
e 1,0
f
Onde:
0,5 na época da instalação ou 1,0 após alguns anos de operação;
f é a freqüência da máquina (rpm);
e é a excentricidade, em mil (1 mil = 0,001 polegada).
6.12.2.2.5 Para motores de grande indução, o NEMA indica o descrito na Tabela 19.
6.12.2.2.6 Para motores de indução do tipo “enrolamento em gaiola”, podem ser aplicados os valores
da Tabela 20.
37
-PÚBLICO-
f
F 0,5 . g . m r
3 000
Onde:
F é a máxima força desbalanceada (usualmente em KN);
g é a aceleração da gravidade ( 10,0 m/s2);
mr é a massa do rotor (usualmente em t);
f é a freqüência da máquina (em rpm).
NOTA A DIN 4024 estabelece também um “coeficiente de fadiga” para minimizar as tensões na
fundação igual a 3, e toma um fator de amplificação igual a:
2
2 1
Onde:
é a razão entre a freqüência natural da fundação e a freqüência da máquina. Com isso,
chega-se a uma força estática equivalente:
2 f
Fest 1,5 . 2
. g . mr
1 3 000
Fz
Az
m (nz 2 )
2
Onde:
Fz é a amplitude da força excitante segundo o eixo Z;
é a freqüência angular operacional da máquina.
Mz
A z
Iz (nz 2 )
2
Onde:
Mz é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo Z:
c) cálculo de Ax (translação segundo X):
Ax
C A.L
2
C Jy mgL (Iy mL2 ) 2 . Fx (C A.L ) My
2
x ( )
38
-PÚBLICO-
Onde:
A é a área da base;
L como é definido anteriormente;
Fx é a amplitude da força excitante segundo o eixo X;
My é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo Y:
2 2
x(2) é dado por: x ( 2 ) m(I y mL2 )(nx
a1 2 a2 2
y )( nxy ) .
Ay
C A.L
2
C Jx mgL (Ix m.L2 ) 2 . Fy (C A.L ) Mx
2
y ( )
Onde:
Fy é a amplitude da força excitante segundo o eixo Y;
Mx é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo X;
2 2
y(2) é dado por: y ( 2 ) m(I x m.L2 )(ny
a1 2 a2 2
x )(nyx ) .
(C A.L ) Fy (C A m 2 ) M x
A x
y ( 2 )
(C A.L ) Fx (C A m 2 ) M y
A y
x ( 2 )
Fz
Az (1)
1
2 2
2 2
k z 1 2 D z .
nz nz
Onde:
Mz
A z (2)
1
2
2
2 2
k z 1 2Dz .
nz nz
Onde:
Mz é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo Z.
39
-PÚBLICO-
My
2
nx
2
2D x nx
22
Ax 2
. 2
(3)
Iy mL x ( )
Onde:
L como é definido anteriormente;
My é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo Y.
1
(n2y nx
22
4 2
2
) 4D x D y nx ny nx 2
n2y
y y y
x 2
(4)
D D 2
2
4 x n (n2y 2 ) y ny (nx 2
)
y y
Fx
I' 2 k L2k
y y x
2 2
2
4 Dy k yIy L D x k xm
22
Ax . (5)
mI' y x (2 )
Onde:
Fx é a amplitude de força excitante segundo o eixo X;
I'y Iy mL2
x(2) como é definido anteriormente.
1
2 2
Mx (ny ) (2D y ny )2 2
Ay . (6)
Ix mL2 y ( 2 )
Onde:
Mx é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo X;
1
22
(n2x ny
2
) 4D y D x ny nx 2
ny n2x
4 2
x x x
y 2
(7)
D
2
4 y ny (n2x 2 ) D x nx (ny
2
2 )
x
x
40
-PÚBLICO-
Fy x
I' 2 k L2k
x y 2 2
2
22
4 Dx k xIx L D y k ym
Ay .
mI' x y (2 )
Onde:
Fy é a amplitude de força excitante segundo o eixo y;
I' x Ix mL2
y(2) como é definido anteriormente.
Mx ny
2 2 2D
2
y ny
22
A x .
Ix m.L2 2
y ( )
Onde:
Mx é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo X;
y(2) como é definido anteriormente.
— devido a uma força (Fy):
1
2
FyL ny (ny 4D y 2 ) 2
A x .
Ix mL2 y ( 2 )
Onde:
Fy é a amplitude da força excitante segundo o eixo Y;
y(2) como é definido anteriormente.
My nx
2 2
2
2D x nx
22
A y 2
. 2
Iy mL x ( )
Onde:
My é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo Y;
x(2) como é definido anteriormente.
1
2 2 2
FxL nx (nx 4D x )
A y .
Iy mL2 x ( 2 )
Onde:
Fx é a amplitude da força excitante segundo o eixo X;
x(2) como é definido anteriormente.
41
-PÚBLICO-
NOTA O cômputo de Mx, My e Mz deve ser feito em relação ao centro de gravidade do sistema
(fundação + máquina).
6.13.2.1 Definido o movimento oscilatório no centro de gravidade do sistema por meio de suas
amplitudes (Ax, Ay, Az, Ax, Ay, Az), a amplitude de oscilação de qualquer ponto P da máquina ou da
fundação distando h do centro de gravidade ficam determinadas através das equações:
6.13.2.2 A Figura 11 esclarece o exposto através do exemplo de uma base com oscilação
translacional em X e rotacional em torno de Y.
Aθy
6.14.1 Determinadas as amplitudes de oscilação (Apx, Apy, Apz) de um dado ponto P, a obtenção de
suas componentes de velocidades máximas (vpx, vpy, vpz) se faz através das equações (velocidades
em m/s):
vpx = . Apx
vpy = . Apy
vpz = . Apz
42
-PÚBLICO-
Onde:
é a velocidade angular excitante, em rad/s.
6.14.2 As componentes da velocidade eficaz (vefx, vefy, vefz) do ponto são calculadas através das
equações abaixo e devem satisfazer os limites estabelecidos no item 6.15.
.A px v px
v efx ,
2 2
.A py v py
v efy ,
2 2
.A pz v pz
v efz
2 2
Devem ser observadas as prescrições e limitações especificadas na ISO 2631, além dos itens 6.15.1
e 6.15.2.
6.15.1 As classificações das máquinas vibráteis e as faixas de severidade de vibração devem seguir
as descrições dos subitens abaixo e a tabela 21, respectivamente.
43
-PÚBLICO-
Faixa de velocidade
(valor eficaz da velocidade de vibração)
Faixa de classificação
mm/s
Acima de Até
0,11 0,071 0,112
0,18 0,112 0,18
0,28 0,18 0,28
0,45 0,28 0,45
0,71 0,45 0,71
1,12 0,71 1,12
1,8 1,12 1,8
2,8 1,8 2,8
4,5 2,8 4,5
7,1 4,5 7,1
11,2 7,1 11,2
18 11,2 18
28 18 28
45 28 45
71 45 71
Onde:
A é bom;
B é satisfatório;
C é pouco satisfatório;
D é ruim ou não satisfatório.
44
-PÚBLICO-
Anexo A - Simbologia
45
-PÚBLICO-
46
-PÚBLICO-
47
-PÚBLICO-
NOTA Usualmente, o termo freqüência (f) é utilizado quando do emprego de unidades como hertz
ou o rpm. A freqüência angular se determina correntemente em termos de
radianos/segundo. Neste caso, com f em Hz e em rad/s, tem-se a relação:
f .
2
48
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
6. Alteração de conteúdo
6.1 Renumerado
6.3 Alterado
7 Excluído
IR 1/2
-PÚBLICO-
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
IR 2/2