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Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Matemática - ICEX


Análise II - 2019
Lista 2 - Aplicações diferenciáveis
1. Mostre que derivada da aplicação f : R2 → R2 , dada por f (x, y) = (ex + ey , ex − ey ) é uma transformação
linear invertı́vel f 0 (x, y) : R2 → R2 para todos os pontos z = (x, y) ∈ R2 . Diga se f , considerada como uma
função complexa, é holomorfa.
p
2. Seja f : R2 → R definida por f (x, y) = |xy|. Prove que f não é diferenciável em (0, 0).
3. Seja f : Rn → R uma função tal que |f (x)| ≤ |x|2 , para todo x ∈ Rn . Prove que f é diferenciável em 0.
4. Seja f : U → R, definida no aberto U ⊂ Rm , suponha que f atinge seu valor máximo (ou mı́nimo) num ponto
a ∈ U então qualquer derivada parcial de f (caso exista) em a é nula.
5. Seja U ⊂ Rm aberto e conexo. Se f : U → R tem, em todos os pontos de U , derivadas parciais nulas então
f é constante.
6. Seja f : U → R continua no aberto lı́mitado U ⊂ Rm , admitindo que f tem todas suas derivadas parciais em
∂f
todos os pontos de U . Se, para todo a ∈ ∂U tem-se lim f (x) = 0, então existe c ∈ U tal que ∂xi
(c) = 0 para
x→a
todo i = 1, . . . , m. (Teorema de Rolle).
7. Seja A ⊂ R2 um retângulo aberto, de lados paralelos aos eixos. Se f : A → R admite derivadas parciais em
todos os pontos de A então, dados (a, b) e (a + h, b + k) em A, existe θ ∈ (0, 1) tal que
∂f ∂f
f (a + h, b + k) − f (a, b) = (a + θh, b + k) · h + (a, b + θk) · k.
∂x ∂y

8. Seja f : Rm → R uma função continua, admitindo a existência de todas suas derivadas direcionais em
∂f
qualquer ponto de Rm . Se ∂u (u) > 0 para todo u ∈ S m−1 , então existe um ponto a ∈ Rm tal que ∂f
∂v (a) = 0
para todo v ∈ Rm .
9. Seja f : Rm → R tal que f (tx) = |t|f (x) para x ∈ Rm e t ∈ R arbitrário. Se f é diferenciável na origem,
então f (x) = 0 para todo x.
10. Seja f : Rm → R diferenciável, tal que f (x/2) = f (x)/2 para todo x ∈ Rm . Prove que f é uma transformação
linear.
11. Considere Rm com a normal euclı́diana. Se f : Rm − {0} → R é definida por f (x) = |x|a , com a ∈ R, então
df (x).v = a|x|a−2 < x, v > para todo v ∈ Rm .
12. Seja U ⊂ Rm aberto. Se a função diferenciável f : U → R cumpre a condição de Lipschitz |f (x) − f (y)| ≤
c|x − y| então |df (x).v| ≤ c|v| para todo x ∈ U e v ∈ Rm .
13. Dada f : S m → Rn , defina a extensão radial de f como a aplicação F : Rm+1 → Rn tal que F (0) = 0 e
x
F (x) = |x|.f ( ) se x 6= 0.
|x|
Mostre que F é diferenciável em 0 ∈ Rm+1 se e somente se, f é a restrição de uma aplicação linear.
14. Seja U ⊂ Rm aberto e f, g : U → Rn diferenciáveis no ponto a ∈ U , com f (a) = g(a). Então f 0 (a) = g 0 (a) se
e somente se
f (a + v) − g(a + v)
lim = 0.
v→0 |v|
2 2
15. Defina f : R2 → R por f (x, y) = xy xx2 −y
+y 2 para (x, y) 6= 0 e f (0, 0) = 0. Prove que D2 f (x, 0) = x para todo
x e D1 f (0, y) = −y para todo y. Prove que D1,2 f (0, 0) 6= D2,1 f (0, 0).
16. Dado U ⊂ Rm aberto, seja f : U → Rn diferenciável no ponto a ∈ U . Prove que se lim vk = v ∈ Rm e
lim tk = 0 ∈ R então
f (a + tk vk ) − f (a)
lim = f 0 (a) · v.
k→∞ tk
17. Sejam U ⊂ Rm aberto, [a, b] ⊂ U , f : U → Rn contı́nua em [a, b] e diferenciável em (a, b). Para cada y ∈ Rn
existe cy ∈ (a, b) tal que
hf (b) − f (a), yi = hf 0 (cy ) · (b − a), yi.

Professor Arturo Fernández - Livro E. Lima e M. Spivak.

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